Tópicos | leitos

A rede pública de saúde de Pernambuco atingiu 98% de ocupação dos leitos de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19 neste sábado (20). O Governo de Pernambuco conta com 1.387 vagas de UTI para Covid-19.

Na rede privada, a ocupação de leitos de UTI para Covid-19 está em 91%. Ao todo, são 392 vagas para casos graves nas unidades privadas. 

##RECOMENDA##

Com relação a leitos de enfermaria, a rede pública tem ocupação de 82%, enquanto a rede privada registra 71% dos leitos ocupados.

Neste sábado, o Estado de Pernambuco abriu 32 novos leitos de terapia intensiva para assistência de pacientes suspeitos e confirmados para Covid-19. Com a ampliação, o Estado passou a marca de 2,5 mil leitos exclusivos para estes pacientes. As novas vagas ofertadas à população foram abertas nos hospitais Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) (8 vagas), Otávio de Freitas (4), Cesac unidade Prado (10), no Recife, e no Hospital do Vale, em Limoeiro, com 10 leitos. 

Nesta manhã, a Prefeitura do Recife anunciou a abertura de mais 23 leitos para tratamento de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os leitos de observação e sala vermelha estão localizados nas policlínicas Barros Lima e Amaury Coutinho, na Campina do Barreto, e no Hospital Pediátrico Helena Moura, na Tamarineira.

Pernambuco registra 11.638 mortes pela Covid-19. Também já foram confirmados 329.633 casos no estado. Até o momento, Pernambuco já aplicou 679.348 doses da vacina contra a doença. Com relação à segunda dose, 180.576 pessoas foram imunizadas.

O Ministério da Saúde autorizou mais 2,7 mil leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto em 22 estados para atendimento exclusivo aos pacientes graves com covid-19, em caráter excepcional e temporário. Para isso, duas portarias foram publicadas, ontem (19), em edição extra do Diário Oficial da União.

Portaria nº 499/21 autoriza 1.280 leitos de UTI adulto para o reforço da estrutura hospitalar em mais de 50 municípios nos estados da Bahia, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo. O valor do repasse mensal será de mais de R$ 61,4 milhões.

##RECOMENDA##

Já a Portaria nº 501/21 autoriza a instalação de 1.499 leitos de UTI adulto em mais de 70 municípios nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal. Os recursos de custeio para essas unidades será de R$ 71,9 milhões mensais.

A autorização é a nova modalidade de apoio financeiro dada pelo Ministério da Saúde, que substituiu a habilitação de leitos. O governo federal arca com parte das despesas, mas agora o pagamento não é mais antecipado e sim mensal.

“A medida fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS) e leva atendimento para a população em todo o país. Apesar de estados e municípios terem autonomia para criar e habilitar os leitos necessários, o Ministério da Saúde, em decorrência do atual cenário de emergência, disponibiliza recursos financeiros e auxílio técnico para o enfrentamento da doença. O objetivo é cuidar da saúde de todos e salvar vidas”, informou o ministério, em comunicado.

O pedido de autorização para o custeio dos leitos covid-19 é feito pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, que garantem a estrutura necessária para o funcionamento dessas unidades. De acordo com o Ministério da Saúde, entre os aspectos observados nas solicitações de autorização estão a curva epidemiológica do coronavírus na região, a estrutura para manutenção e funcionamento da unidade intensiva e corpo clínico para atuação em UTI.

Nessa semana, o governo já havia autorizado 1.639 leitos de UTI adulto e oito leitos de UTI pediátrica para tratamento de pacientes com covid-19. Serão atendidas 64 cidades dos estados de Goiás e São Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro destacou as medidas em publicação nas redes sociais.

"Os 1499 leitos vão reforçar a estrutura hospitalar de 70 municípios de 17 estados. E os outros 1280 leitos vão atender 50 municípios de cinco estados.


Detalhes nas redes sociais do @minsaude :

Confira os estados:https://t.co/TMj1z9cRnN https://t.co/2L8pXq1z61

— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 20, 2021".

 

O Ministério da Saúde autorizou o pagamento de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), para atendimento exclusivo dos pacientes covid-19, em municípios nos Estados da Bahia, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo. A portaria com a autorização está publicada em edição extra do Diário Oficial da União que circula nesta sexta-feira, 19, e cumpre decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em ações que tratam sobre habilitação e autorização de leitos de UTI.

Muitos Estados recorreram ao STF com ações contra o governo federal para a retomada do custeio de leitos de UTI destinados aos pacientes do novo coronavírus. Os Estados argumentam nas ações que o Ministério da Saúde teria reduzido o subsídio repassado para o funcionamento dos leitos em relação ao ano passado.

##RECOMENDA##

A Portaria estabelece recurso a ser disponibilizado aos Estados e municípios, em parcelas mensais num total de R$ 61,440 milhões. Segundo o anexo publicado junto com o ato da Saúde, o valor a ser disponibilizado mensalmente para a Bahia é de R$ 16,992 milhões, para 354 novos leitos. Para o Maranhão, R$ 13,392 milhões, para 279 novos leitos; para o Piauí, R$ 8,592 milhões, para 179 leitos; R$ 21,984 milhões para o Rio Grande do Sul, para 458 leitos; e para São Paulo, R$ 480 mil, para dez leitos.

O Ministério da Saúde autorizou a habilitação de 1.608 leitos de UTI para atendimento de pacientes de Covid-19 no Estado de São Paulo. A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU) e acata determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que mandou ainda em fevereiro o governo federal a reabrir leitos no Estado.

Há dias, o governo do Estado de São Paulo vinha cobrando o ministério pela reativação do leitos. A decisão do Supremo foi dada em uma liminar concedida pela ministra da Corte Rosa Weber em ação ajuizada pelos Estados de São Paulo, Maranhão e Bahia para que o governo federal retomasse o custeio de leitos de UTI para Covid-19 nos Estados.

##RECOMENDA##

Do total autorizado hoje pela pasta da Saúde, 1.600 leitos são para adultos e oito para crianças. As unidades serão reabertas em estabelecimentos hospitalares estaduais e municipais de São Paulo. Para bancar a medida, o ministério vai liberar, em parcelas mensais, o montante de R$ 77,184 milhões.

Assim como em todo o Brasil, vários municípios paulistas vêm sofrendo com a falta de leitos de internação, com decorrente colapso na assistência de saúde, o que tem provocado mortes de pacientes por falta de atendimento.

Mais cedo, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse em entrevista à GloboNews que a Prefeitura registrou o primeiro caso de óbito por covid de paciente que morreu sem conseguir atendimento em hospital da rede pública. "A gente, infelizmente, vê colapsando o sistema de Saúde", disse o prefeito.

Pernambuco abriu nessa terça-feira (16) dez novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátricas, em funcionamento no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). Com a nova adição, o centro médico passa a contar com 30 vagas de terapia intensiva, sendo 20 neonatais e dez pediátricas. Os pacientes serão encaminhados a essas vagas a partir da Central de Regulação de Leitos do Estado.

A “nova onda” da doença tem impulsionado os registros de ocorrências respiratórias entre bebês e crianças nas emergências pediátricas da rede pública do estado, segundo o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo.

##RECOMENDA##

Ao todo, o estado soma  agora 1.256 unidades de terapia intensiva destinadas ao tratamento da Covid-19. Apesar das adições, as taxas de ocupação dos leitos de enfermaria e UTI de Pernambuco chegaram a, respectivamente, 84% e 96%. A alta de casos da Covid-19 também pressiona a rede privada, que chegou à lotação de 89% das vagas de Terapia Intensiva e 65% dos leitos de enfermaria.

Além das unidades pediátricas, também foram abertos mais quatro leitos de UTI adulto no Hospital do Tricentenário, em Olinda, e mais 12 vagas no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, no Recife. 

Na tentativa de atender à alta demanda de pacientes com Covid-19, a prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, abriu 20 novos leitos de UTI, sendo 14 deles direcionados para o Hospital Mendo Sampaio, que passa a contar com 24 vagas, e outros 6 encaminhados para o Hospital Infantil, agora com um total de 11 leitos de Terapia Intensiva. Os novos leitos foram remanejados de áreas que estão temporariamente fechadas em unidades de saúde, em razão da suspensão de serviços médicos eletivos.

“Estamos falando de vidas. Essas vidas podem ser salvas se tivermos a responsabilidade de cumprir todas as normas de segurança corretamente. Iremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para vencermos esse vírus, mas precisamos do compromisso de toda população para seguir os protocolos básicos de segurança sanitária como uso correto de máscaras, álcool em gel e distanciamento social”, comenta o prefeito do município, Keko do Armazém (PL).

##RECOMENDA##

Por meio de sua assessoria, a prefeitura informou que a instalação dos leitos é de baixo custo, pois todo o equipamento necessário para colocá-los em funcionamento já existem na rede municipal. “A ampliação dos leitos é uma medida preventiva, que visa preparar os hospitais para o atendimento de uma demanda crescente de pacientes com covid que têm indicação de internamento. O prefeito está focado no trabalho de salvar vidas”, pontua a secretária de Saúde do Cabo de Santo Agostinho, Ana Maria Albuquerque.

Pelo menos três dos novos leitos terão capacidade de atendimento semi-intensivo, além de estarem aptos para o tratamento de casos de média complexidade. A prefeitura da cidade está chamando os aprovados do último concurso público da Secretaria da Saúde, com o objetivo de ampliar a capacidade de atendimento das equipes multidisciplinares atuantes na pandemia do novo coronavírus. Estão sendo convocados 24 técnicos de enfermagem, sete médicos, seis enfermeiros e seis fisioterapeutas respiratórios.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Governo de Pernambuco nesta terça (16), as taxas de ocupação dos leitos de enfermaria e UTI do estado chegaram a, respectivamente, 84% e 96%. A alta de casos da Covid-19 também pressiona a rede privada, que chegou à lotação de 89% das vagas de Terapia Intensiva e 65% dos leitos de enfermaria.

O estado já soma 320.931 casos confirmados da doença (sendo 33.804 graves e 287.127 leves), que já matou 11.471 pernambucanos. Dos 60 novos óbitos causados pelo novo coronavírus confirmados nesta terça, ocorridos entre os dias 27/12/2020 e 15/03/2021. Essas pessoas eram residentes dos municípios de Afogados da Ingazeira (1), Altinho (1), Araripina (1), Bodocó (1), Camaragibe (2), Carpina (1), Caruaru (2), Catende (1), Custódia (1), Iati (1), Iguaracy (2), Jaboatão dos Guararapes (2), Limoeiro (1), Nazaré da Mata (2), Olinda (6), Parnamirim (1), Paudalho (1), Petrolândia (1), Petrolina (6), Recife (22), Ribeirão (1), Santa Cruz do Capibaribe (1), São José do Egito (1) e Trindade (1).

##RECOMENDA##

Vacina

Pernambuco deve receber, às 20h45 desta terça-feira (16/03), no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, mais 198.600 vacinas contra a Covid-19, produzidas pela parceria entre o laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan. Segundo o governo do Estado, as novas doses permitirão avanço na vacinação dos idosos entre 75 e 79 anos, além dos trabalhadores de saúde. Com a remessa, o estado chegará a 1.052.960 unidades recebidas.

As vacinas serão recebidas pelo Programa Estadual de Imunização, que fará a verificação do material e divisão igualitária entre os municípios pernambucanos, de acordo com a base de cálculo populacional dos grupos prioritários do próprio Ministério da Saúde.

A gestão estadual espera que o novo lote eleve para  59% o quantitativo de idosos entre 75 e 79 anos vacinados e para 86% a porcentagem dos profissionais de saúde imunizados.

Corrida contra o tempo

Na tentativa de evitar o colapso do sistema de saúde, o governo do Estado colocará, nesta terça, um total de dez novos leitos de UTI pediátricos, no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), no Recife. Assim, a instituição passará a contar com 30 vagas de terapia intensiva, sendo 20 neonatais e as 10 pediátricas.

Além disso, mais quatro leitos de UTI adulto foram entregues ao Hospital do Tricentenário, em Olinda. Até o final do dia, a gestão estadual promete mais 12 vagas no Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, no Recife.

“Nossos esforços são permanentes e diários para que possamos fortalecer ainda mais a rede de assistência aos pacientes suspeitos e confirmados para a Covid-19. Estamos monitorando as vagas tanto para os adultos quanto para as crianças, além de avaliar as necessidades de cada região. Repito que estamos ampliando os leitos na rede própria, conveniando na privada e filantrópica, mas apenas isso não será suficiente. Precisamos contar com o apoio e compreensão de todos os pernambucanos para que sigam usando a máscara corretamente, adotando as medidas de higiene e mantendo o distanciamento e isolamento social. Temos que ser agentes de proteção para evitar mais sobrecarga no serviço de saúde e mais dores pela perda de entes queridos”, apela o secretário estadual de Saúde, André Longo.

Ao menos 30 solicitações por leitos foram feitas por hospitais privados para a rede pública de saúde na capital paulista nos últimos quatro dias. Até o momento, 15 hospitais fizeram os pedidos. A informação foi confirmada pelo secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido ao Estadão. As solicitações ocorrem em um momento em que o aumento dos casos de covid-19 pressiona hospitais públicos e privados do Estado.

Em entrevista à rádio CBN, Aparecido informou que os pedidos foram feitos diante do quadro de lotação dos hospitais.

##RECOMENDA##

"Nós, nos últimos quatro dias, tivemos a solicitação de 30 leitos de enfermaria e de UTI para poder atender a um conjunto de hospitais privados e de convênio, que já estão com seus equipamentos completamente esgotados e lotados para que a gente pudesse atender esses pacientes."

Ele destacou que a situação é inédita na capital. "É algo inédito, sem dúvida nenhuma, o que está acontecendo. A pandemia criou esse tipo de necessidade, infelizmente. Não se está dando conta da pressão que estamos tendo tanto no sistema privado quanto no público. Mesmo em grandes hospitais, com grandes estruturas e quantidade de leitos, estão 100% ocupados."

Aparecido falou que a forma de ressarcimento será avaliada depois, inclusive juridicamente, porque a gestão municipal tem alugado leitos da rede privada desde o ano passado para pacientes do SUS.

Os hospitais Aviccena, Albert Sabin, Nove de Julho, Edmundo Vasconcelos, Leforte, Vida's e Nossa Senhora de Lourdes solicitaram uma vaga. Igesp, São Camilo e Maternidade São Miguel pediram dois leitos. Nipo Brasileiro, IAVC, Santa Paula e Santa Virgínia, três. E o Hospital São Cristóvão, cinco.

Médico e presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), Francisco Balestrin diz que os hospitais devem ter feito as solicitações após pedidos dos pacientes.

"Provavelmente, são os pacientes que vão nos hospitais e buscam uma alternativa pública. Tem hospital que faz essa ponte."

Segundo ele, no caso da rede privada, não há um sistema de integração formal para a gestão dos leitos entre os diferentes hospitais da rede particular, mas que as unidades se comunicam para encontrar alternativas. Dessa forma, a consulta deve ser feita junto ao hospital ou à operadora do plano de saúde.

"Há alguns sistemas por meio dos quais eles se comunicam e buscam resolver a situação. Nos ligados a operadoras de planos de saúde, a rede faz ou busca fazer essa integração. Nos hospitais que pertencem a redes estruturadas, ela buscam fazer integração entre elas."

O pior cenário, de acordo com Balestrin, é o paciente chegar ao hospital, deparar-se com a falta de vagas e precisar buscar uma alternativa.

"O que tem de fazer é o que todo mundo já sabe. Tirar essa pressão de cima dos sistemas público e privado de saúde. Enquanto a vacina não chega, precisa diminuir a demanda e isso se faz diminuindo o número de pessoas contaminadas com afastamento social, uso de máscara e higiene das mãos."

Em nota, o Grupo São Cristóvão Saúde afirmou "que os leitos solicitados foram destinados a pacientes que não são beneficiários do São Cristóvão Saúde, mas que devido a emergências, receberam os primeiros socorros no pronto-socorro da Instituição e após estabilização de seus quadros de saúde, optaram pela transferência para o SUS".

Confira a nota na íntegra:

O Grupo São Cristóvão Saúde esclarece que até a presente data os leitos solicitados via sistema CROSS - Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde para o Sistema Único de Saúde (SUS) não foram destinados a seus beneficiários. É importante ressaltar que os leitos solicitados foram destinados a pacientes que não são beneficiários do São Cristóvão Saúde, mas que devido a emergências, receberam os primeiros socorros no pronto-socorro da Instituição e após estabilização de seus quadros de saúde, optaram pela transferência para o SUS.

Desde o início da pandemia de COVID-19, o Grupo São Cristóvão realizou diversas medidas para garantir o atendimento necessário a seus beneficiários, sempre prezando pelo respeito a esses públicos e a comunidade a qual pertence, com total transparência nas informações. Por isso, compartilha diariamente boletins com números de pacientes atendidos em seu Pronto Socorro (Covid) e outras informações relacionadas ao combate à doença em suas redes sociais. Todo um plano de ação foi desenhado considerando diversas variáveis, desde a criação de um canal de atendimento exclusivo sobre informações e orientações de saúde, campanhas, envio de e-mail marketing e SMS de caráter educativo, até a adequação da infraestrutura, com novos equipamentos hospitalares importantes, como respiradores e monitores cardíacos e desenvolvimento de protocolos terapêuticos para a COVID-19.

Outro ponto importante de ser ressaltado, é que desde o início da pandemia o Grupo também forneceu gratuitamente máscaras de proteção para os colaboradores se protegerem no trajeto até sua casa, investiu em cabines de desinfecção e criou um espaço destinado ao acolhimento com psicólogos especializados para apoiar a equipe neste momento. Até o presente momento, os beneficiários do plano de saúde São Cristóvão Saúde tiveram suas internações garantidas sejam elas na rede própria ou credenciada.

 

Mais de cem pacientes com Covid-19 morreram em Santa Catarina enquanto aguardavam resposta a pedidos de transferência no sistema de regulação de leitos do Estado. Em Xanxerê, na região oeste, foram ao menos 26 mortes de pessoas que aguardavam na fila por leito de UTI. Informações colhidas com gestores hospitalares apontam que só em fevereiro mais de 40 pessoas morreram à espera de leitos, número que em março chegou a 66.

Os dados estão computados no sistema de dados anonimizados do Estado. Desde o dia 1º de fevereiro, quando a lotação dos hospitais chegou perto do limite máximo de atendimento, foram registradas 2.133 mortes, sendo que 915 ocorreram em leitos de UTIs, 1.082 de pacientes internados em leitos normais e 136 de pessoas que sequer estavam em unidade hospitalar.

##RECOMENDA##

Até o dia 12 de março, segundo documento enviado ao Ministério Público, foram 624 solicitações de busca por UTI para pacientes internados em leitos de emergências ou em clínicas. Como consequência, pessoas estão morrendo antes de serem transferidas para a terapia intensiva.

Todas as regiões de Santa Catarina estão no nível máximo de alerta para a doença. Os hospitais já estão há mais de quatro semanas com mais pacientes do que a capacidade máxima de atendimento. Nos últimos 14 dias, o Estado registrou uma média de 85 mortes por dia (1.203 óbitos no período).

Das 8.499 mortes registradas no Estado desde março de 2020, 3.743 ocorreram em leitos normais, sem assistência da terapia intensiva. Mais de 37% dos óbitos foram registrados em 2021.

'Lockdown'

Nesta segunda-feira (15) o juiz Jefferson Zanini, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Florianópolis determinou, em decisão liminar, que o governador catarinense Carlos Moisés (PSL) restabeleça o Centro de Operações de Emergência em Saúde, o COES, e coloque para análise os pedidos dos órgãos sanitários e de controle que pedem "lockdown" para acabar com a fila de leitos de UTIs.

A decisão de Zanini ocorreu em ação civil apresentada na semana passada pelo Ministério Público e Defensoria Pública de Santa Catarina por omissão do Estado na gestão da pandemia. O magistrado destacou que o mesmo apontamento consta em decisão recente do Tribunal de Contas do Estado e em pareceres que alertaram o governo sobre o risco de colapso na saúde.

Criado em março de 2020 como órgão multissetorial e instância deliberativa para tomada de decisões sobre a pandemia de Covid-19 em Santa Catarina, o Coes foi "abandonado" pelo governo que passou a tomar decisões, segundo o magistrado, "sem ponderar evidências científicas".

"Verifica-se que essa estarrecedora situação de saúde decorre diretamente da ineficiência do Estado de Santa Catarina nas ações e medidas para o enfrentamento da pandemia, sobretudo pela retomada de atividades sociais e econômicas sem critérios técnico-científicos", escreveu Zanini.

O juiz também aponta que na tomada de decisões do governo "prevaleceu exclusivamente o interesse econômico, sequer sendo empregada a técnica da ponderação ou sopesamento de outros princípios e valores constitucionais inerentes à dignidade da pessoa humana", diz em outro trecho da decisão.

Além de determinar a recomposição o COES, Zanini frisa que a definição de novas medidas deverá partir do governo, através de novo decreto, considerando os pareceres do "órgão técnico-científico". Ele estabeleceu prazo de 24 horas para ser levado ao órgão "o pedido de decretação de lockdown" objeto da ação civil e também recomendado pelo Tribunal de Contas.

Se não cumprirem a decisão, o governador Carlos Moisés e o secretário de Saúde, André Motta, estarão sujeitos a multa diária de R$ 50 mil. O juiz ainda adverte que "a omissão tem potencialidade de configurar a prática de crime de responsabilidade e de ato de improbidade administrativa".

A Procuradoria-Geral do Estado informou que ainda não foi notificada da decisão, mas adiantou que o governo vai recorrer.

De acordo com a especialista Simone Batista, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o sistema de saúde do Estado de São Paulo pode entrar em colapso em até 25 dias. O cálculo foi feito levando em consideração a média do mês de março de pessoas que precisaram ser internadas e da abertura de novos leitos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), seja nos hospitais da rede pública ou privada. Caso o ritmo do número de internações seja o mesmo dos últimos dias, o colapso pode acontecer já no início de abril.

A previsão de um colapso se mostrou presente diante dos números apresentados nos primeiros dias de março. Foi registrado em regiões do interior do estado e na região metropolitana pelo menos 38 mortes de pacientes com Covid-19 que aguardavam a liberação de leitos intensivos. Estima-se que a Grande São Paulo tenha cerca de 4,7 mil pessoas internadas nas UTI’s, sendo que o número total de leitos é de 5,6 mil.

##RECOMENDA##

A média na taxa de ocupação em leitos de hospitais no Estado de São Paulo é de 83,6%, a maior desde o início da pandemia. Até então o último recorde tinha sido em 19 de maio do ano passado, quando foi registrado que 78,6%. O número de internados em UTI apresentou números recordes: são aproximadamente 21 mil pessoas. E a média diária de mortes por infecção do novo coronavírus no estado também é recorde pelo terceiro dia consecutivo, com 313 óbitos.

Já no país todo, um último levantamento na última quarta-feira (10) registrou 2.349 mortes em um período de 24 horas. Por conta dos números em ascendência, o Governo do Estado de São Paulo decretou na última quinta-feira (11) novas medidas de segurança para uma fase emergencial em todo o Estado, incluindo toque de recolher das 20h até às 5h.

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 48 horas para que o governo federal esclareça se está cumprindo a ordem de custeio dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com covid-19 em São Paulo dada por ela no final de fevereiro. A decisão foi tomada depois que o governo paulista comunicou ao Tribunal que o Ministério da Saúde ainda não habilitou todas as vagas solicitadas pelo Estado. Segundo a Procuradoria de São Paulo, apenas 678 leitos foram autorizados desde que a União foi formalmente obrigada a cobrir os gastos.

No documento, enviado na última quarta-feira, 10, a gestão João Doria (PSDB) afirma estar agindo para evitar colapso da rede pública de Saúde, mas denuncia o que classifica como "situação de inércia federal".

##RECOMENDA##

"O Estado de São Paulo, na linha do que já foi exposto na peça vestibular e na reiteração da liminar, está enfrentando risco real de colapso em seu sistema de saúde tendo em vista estar arcando com todo o encargo financeiro relativo aos leitos que contavam com financiamento federal e que ainda não voltaram a ter esse custeio, em evidente descompasso com o que foi determinado por Vossa Excelência para cumprimento imediato", diz o ofício.

Na avaliação da ministra, as informações prestadas pelo governo de São Paulo sugerem "descumprimento" da liminar expedida por ela. "As informações produzidas pelo Estado de São Paulo parecem sugerir que o Ministério da Saúde estaria descumprindo a ordem judicial proferida em sede de tutela de urgência na presente ação civil ordinária. Necessário solicitar prévias informações ao Advogado-Geral da União, para que esclareça, no prazo de até 48h, sobre as alegações formuladas pelo Estado de São Paulo, que apontam para uma possível ocorrência de desrespeito à tutela de urgência por mim concedida na presente ação civil ordinária", diz um trecho do despacho.

No documento, a ministra alerta que o descumprimento da ordem judicial pode configurar crime de prevaricação, ato de improbidade administrativa e crime de responsabilidade do ministro Eduardo Pazuello.

Rosa Weber é relatora de um bloco de ações ajuizadas pelos governos estaduais cobrando a ajuda financeira da União. Além do governo paulista, a ministra deu decisões favoráveis aos Estados da Bahia, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Sul, determinando a volta do financiamento dos leitos de UTI pelo Ministério da Saúde. A pasta nega que tenha havido suspensão de pagamentos.

A Prefeitura de Petrolina e o Governo de Pernambuco fizeram uma parceria para a abertura de 10 novos leitos de UTI para tratamento de pacientes com covid-19 em estágio avançado. O anúncio das vagas foi realizado pelo prefeito Miguel Coelho, nesta terça (9). Com as unidades contratadas, Petrolina passa a ter 54 vagas na UTI da covid-19.

Os leitos serão abertos, nesta quarta (10), após negociação direta do prefeito Miguel Coelho com a direção do Hospital Promatre de Juazeiro. A Prefeitura entrará com a infraestrutura de equipamentos como monitores e respiradores. Já o Governo do Estado custeará as demais despesas.

##RECOMENDA##

Segundo o prefeito Miguel Coelho, nas próximas semanas, ainda devem ser abertas mais 10 vagas de UTI pelo Governo de Pernambuco na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A Prefeitura de Petrolina ainda trabalha com a possibilidade de abrir mais leitos no hospital municipal de campanha, no Centro Monte Carmelo. "Todos os municípios e governos estão fazendo um esforço enorme para abrir novas UTI. Faltam profissionais para fechar as equipes, e por conta do colapso em vários estados, existe uma busca intensa por equipamentos. Por isso, tem sido tão difícil ampliar a rede. É importante lembrar ainda que o número de internações é crescente, então, em pouco tempo, essas vagas devem ser preenchidas. Para evitar o colapso, é preciso união de todos os entes da Federação, dos segmentos econômicos e da população. Nosso povo é forte e tenho confiança que vamos superar esse momento com todos unidos", afirmou o prefeito.

Petrolina, de acordo com o último boletim epidemiológico, estava com 95% de ocupação dos leitos de UTI. Nesta segunda (08), a cidade sertaneja teve pela primeira vez cinco mortes por covid-19 confirmadas num único dia. Apesar de atravessar o momento mais difícil da pandemia, Petrolina ainda é o município com menor mortalidade por coronavírus entre as grandes cidades do Nordeste.

[@#video#@]

*Da Ascom Petrolina 

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), anunciou nesta segunda-feira (8) a abertura de 14 novos leitos de UTI para o tratamento de pacientes da Covid-19 a fim de fazer frente ao crescimento de casos graves da doença na capital federal. No fim de semana, Ibaneis já havia anunciado novos leitos de enfermaria, chegando ao total de 88, para receber pacientes com alta das unidades de tratamento intensivo.

"Com o avanço da Covid-19, abrimos ontem mais 14 leitos de UTI para pacientes da doença. São 4 no Hospital de Campanha da Polícia Militar e 10 no Hospital de Campanha de Ceilândia. Vamos continuar este trabalho, mas é importante que cada um se preserve, evitando aglomerações", escreveu Ibaneis no Twitter.

##RECOMENDA##

De acordo com dados da Secretaria de Saúde local, a taxa de ocupação dos leitos de UTI adulta no Distrito Federal está em 95,63%. Ao todo, o DF conta com 248 leitos de UTI adulta para internação. Até agora, já são 49.704 casos e 1.157 mortes decorrentes da doença no Distrito Federal.

Segundo afirmou Ibaneis pelo Twitter neste sábado (6), "o DF tem hoje uma das maiores taxas de contágio do Brasil. Isso mostra que o vírus está circulando muito entre nós, o que praticamente nos obriga a evitar aglomerações, além do uso da máscara e do álcool gel". "Cada um precisa fazer sua parte para deter esse avanço", advertiu.

Com parte do Sertão de Pernambuco em alerta pela falta de leitos de UTI, nesse domingo (7), o prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel (PSL), anunciou que não há mais como internar novos pacientes da Covid-19 na rede de saúde local. Com três pacientes enviados para hospitais em cidades vizinhas, o gestor afirmou que o limite de ocupação se repete em outros municípios da região.

"Nós não temos mais nenhuma capacidade de absorver pacientes para a internação. Se Deus o livre, um parente seu, uma mãe, um pai, um avô e até você mesmo precisar de um leito de UTI ou um leito de enfermaria, nós não temos mais leitos, não temos mais capacidade para absolver a demanda dos casos de Covid em nossa cidade", confirmou Raimundo em seu perfil oficial nas redes sociais.

##RECOMENDA##

O Hospital Maternidade Santa Maria não possui sequer espaço físico para ampliar a oferta de leitos, informou Raimundo, que avaliou o reflexo da situação para os profissionais da linha de frente. "Nossos profissionais de saúde estão esgotados, já não aguentam, já não têm mais força e disposição de enfrentar a rotina dura de mortes", destacou.

Sem oferta de internação, pacientes continuam sendo confirmados com a infecção. A conta que não fecha obrigou a gestão a transferir três para Serra Talhada. O último boletim informa que 4.095 casos já foram confirmados e 63 mortes foram registradas em Araripina.

O prefeito ainda relatou que, tanto as unidades de saúde de Serra Talhada, quanto os hospitais de referência da região atingiram a capacidade máxima. Ainda no domingo (7), o prefeito Miguel Coelho (MDB), havia apontado que Petrolina também atingiu seu limite de leitos.

[@#video#@]

[@#podcast#@]

Nesse domingo (7), a rede de saúde de Petrolina atingiu sua capacidade máxima e não há mais leitos de UTI para os pacientes da Covid-19. Próximo de completar um ano da primeira notificação, desde 23 de março de 2020, o município do Sertão de Pernambuco totaliza 17.115 casos e 211 óbitos pela pandemia.

O prefeito Miguel Coelho (MDB) lamentou a condição delicada e disse que vai em busca de novos leitos ao longo da semana. "Hoje encerramos todos os leitos que temos disponíveis, e o pior, começamos a fazer fila de espera. Todos vocês sabem qual as cenas dos próximos capítulos", anunciou em suas redes sociais.

##RECOMENDA##

Sem a disponibilidade de vacina para toda a população, ele pede amor e compaixão para controlar os índices locais da pandemia e evitar que as medidas restritivas mais severas sejam adotadas. "Não queremos prejudicar nem atrapalhar a vida de ninguém, queremos sim, salvar e evitar que o que hoje está acontecendo se prolongue por outros dias", concluiu ao pedir pela ajuda dos petrolinenses.

[@#video#@]

Diante do agravamento da pandemia de Covid-19 no Distrito Federal, o governador Ibaneis Rocha (MDB) anunciou que serão abertos neste sábado (6) mais 38 leitos de enfermaria para Covid-19 no Hospital Regional da Asa Norte e mais dez no Hospital de Ceilândia. "Ontem de noite, abrimos 10 desses leitos no Hospital da Região Leste, antigo Hospital do Paranoá", disse em rede social. "Ao todo, ontem à noite e durante o dia de hoje, serão 88 leitos de enfermaria que vão ajudar na recuperação de pacientes com alta das UTIs", afirmou.

Segundo Ibaneis, o governo também abriu ontem mais 14 leitos de UTI para pacientes da doença. "Vamos continuar este trabalho, mas é importante que cada um se preserve, evitando aglomerações", disse.

##RECOMENDA##

Apesar disso e da situação na capital do País, com índice de ocupação das UTIs em 90%, Ibaneis afrouxou na sexta-feira mais uma vez as medidas de combate à doença que ele havia determinado no fim de fevereiro. Em novo decreto, publicado na tarde de ontem, o governador liberou a reabertura de academias de esporte de todas as modalidades a partir da segunda-feira (8). O governo também vai permitir aulas presenciais em todas as creches, escolas, universidades e faculdades da rede privada.

Neste sábado, ao falar sobre a abertura de leitos para pacientes com covid, Ibaneis citou que o DF tem atualmente uma das maiores taxas de contágio do Brasil. "Isso mostra que o vírus está circulando muito entre nós, o que praticamente nos obriga a evitar aglomerações, além do uso da máscara e do álcool gel. Cada um precisa fazer sua parte para deter esse avanço", disse.

Segundo dados da Secretaria de Saúde (SES-DF), o Distrito Federal confirmou mais 15 mortes e 1,5 mil novos casos de Covid-19 nesta sexta-feira. O total de vítimas chegou a 4.933. Já os infectados somam 303.685.

O Governo de Pernambuco alertou a população pelo agravamento da condição epidemiológica no estado. Nesta sexta-feira (5), a Administração revelou o aumento dos casos graves da Covid-19 e o disparo de pedidos por leitos. Ao todo, o estado totaliza 11.09 mortes em razão da infecção.

Entre os dias 21 e 27 de fevereiro, os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em 14%. Com o avanço do vírus no estado, pela primeira vez no ano, a Central de Regulação de Leitos recebeu mais de 1.000 solicitações por vagas em uma semana. Os dados atualizados apontam a taxa de ocupação de 94% nas UTIs e 79% em enfermarias.

##RECOMENDA##

Segundo a gestão, 1.074 pacientes com quadro respiratório grave precisaram de internamento. 619 em UTIs e 455 em leitos de enfermaria. A taxa equivale a um acréscimo de 17% nos pedidos por UTI em relação à semana anterior, que registrou 916 solicitações.

O crescimento entre as duas semanas foi de 24,7% e de 8,3% nos pedidos por vagas em enfermaria. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), até essa quinta (4), Pernambuco já confirmou 304.732 contaminações da doença, sendo 32.722 graves e 272.010 leves.

"O Governo de Pernambuco reconhece como grave a atual situação da pandemia em todo o país e afirma que é fundamental a colaboração da população no respeito às ações restritivas. Isso, aliado ao avanço da vacinação, será capaz de minimizar a aceleração da doença", publicou o Governo em sua página oficial do Instagram.

O prefeito de Gravatá, Padre Joselito anunciou a abertura de 10 leitos de UTI, no Hospital Dr. Paulo da Veiga Pessoa, para atender pacientes de Covid-19. A iniciativa conta com apoio do Governo e Pernambuco. A cidade é a segunda do Estado a contar com esse tipo de parceria para abrir leitos de terapia intensiva para atuar no enfrentamento ao novo coronavírus.

O anúncio foi feito durante visita técnica à unidade de saúde e contou com a presença do deputado Waldemar Borges (PSB). Para o parlamentar, a medida é uma resposta do governo ao enfrentamento da crise sanitária. “No momento que a pandemia se agrava, Gravatá dá essa resposta, instalando em seu hospital leitos de UTI”, disse o deputado.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A cidade de São Paulo tinha 150 pacientes na fila por leitos de enfermaria e em unidades de terapia intensiva (UTIs) de hospitais públicos - estaduais e municipais, na noite de quarta-feira (3). Pela manhã, a lista de espera chegou a ter 450 nomes - normalmente são 250 pedidos pela manhã. O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, diz que vai monitorar a tendência nos próximos dias. A alta de infecções também levou à abertura de mais leitos esta semana.

Conforme a pasta, os números de espera por vaga são dinâmicos e a Central de Regulação de Urgências atua 24 horas por dia para organizar os pedidos de transferência. O sistema de saúde paulistano recebe muitos pacientes vindos de fora da capital. Aparecido estima que 22% dos pacientes não eram residentes em São Paulo. A alta de casos no interior também pressiona os hospitais do Estado.

##RECOMENDA##

A Prefeitura diz que abriu na segunda 124 leitos - 100 de UTI e 24 de enfermaria, exclusivos para a Covid-19. No Hospital da Brasilândia, na zona norte, 34 leitos de enfermaria foram transformados em UTI. Antes da pandemia, segundo a pasta, a cidade tinha 507 UTIs. No auge da crise sanitária, eram 1.340.

Interior

A Secretaria da Saúde do Estado afirma apoiar eventuais deslocamentos de pacientes entre hospitais ou cidades, quando preciso. Nos últimos sete dias, segundo a pasta, a média foi de 738 regulações do tipo. Cidades como Araraquara, onde houve um lockdown de seis dias, enviam pacientes para outros municípios.

Campinas requisitou o Hospital Metropolitano da cidade e seus equipamentos. A decisão foi publicada no Diário Oficial e anteontem agentes municipais impediram a entrada de funcionários. A diretoria da unidade repudiou a ação e pediu na Justiça a reintegração de posse. Em 2020, a unidade teve convênio com a prefeitura para pacientes com covid e, no momento, estava fechada após o fim do acordo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) suspendeu, no período de 8 a 19 de março, a realização de cirurgias eletivas em todas as unidades hospitalares de Pernambuco. Com a medida, o Governo de Pernambuco busca destinar mais leitos para o tratamento de pacientes com Covid-19. A determinação foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (3).

As cirurgias eletivas são as que podem ser adiadas ou reprogramadas sem prejuízo à saúde do paciente. A mesma medida havia sido tomada em 18 de março de 2020, com o retorno em junho de 2020. Em 25 de fevereiro deste ano, Pernambuco anunciou a suspensão das cirurgias eletivas em unidades públicas e privadas de 63 cidades no interior.

##RECOMENDA##

A portaria destaca que seguem mantidos nos hospitais os atendimentos clínicos e cirúrgicos, procedimentos e exames nos serviços de urgência e emergência, consultas e procedimentos ambulatoriais, Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT) e cirurgias eletivas inadiáveis, como as oncológicas, cardiovasculares, transplantes de órgãos e tecidos, entre outras.

Férias suspensas

Na mesma portaria, a SES determina a suspensão de férias dos profissionais de saúde da rede previstas para março e meses consecutivos por tempo indeterminado. A exceção vale para profissionais que necessitarem de férias após o término da licença maternidade. De acordo com a secretaria, fica garantido o valor referente ao terço das férias programadas. "O gozo das férias suspensas fica previsto para momento oportuno, após o término da situação de emergência devido à doença COVID, em comum acordo com a chefia imediata", diz o texto. Também fica mantida a suspensão da licença prêmio, bem como a concessão de licença para trato de interesse particular para os servidores na rede de saúde da SES.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando