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O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, ironizou o Palmeiras sobre um possível confronto contra o rival nas quartas de final da Copa Libertadores. Os clubes caíram do mesmo lado da chave nos mata-matas. "Se o Palmeiras passar, vai ser um grande duelo em São Paulo. Vamos ver se não vai ter chororô", disse o mandatário corintiano à FOX Sports, logo após o sorteio realizado pela Conmebol nesta segunda-feira (4), na sede da entidade, no Paraguai, que definiu os duelos das oitavas de final da competição.

A declaração de Andrés Sanchez mostra que os ânimos entre os clubes ainda estão aflorados por causa da decisão do Campeonato Paulista, em que o time alviverde reclamou efusivamente de suposta interferência externa em pênalti anulado no segundo jogo da final.

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Já o presidente palmeirense, Maurício Galiotte, adotou discurso ameno. "Nós temos que jogar. O Palmeiras tem que se preocupar em estar bem preparado e a gente sabia que poderíamos pegar qualquer adversário, todos difíceis. Agora a concentração tem que estar em fazer bons jogos".

Nas oitavas de final, o Corinthians pega o Colo-Colo, do Chile, e o Palmeiras encara o Cerro Porteño, do Paraguai. Caso ocorra o enfrentamento nas quartas, serão as sétima e oitava partidas entre os clubes pela Libertadores.

Nos seis jogos realizados na história, são três vitórias para cada lado. O desequilíbrio a favor do Palmeiras ocorre pelas eliminações do adversário em jogos decisivos. Em 1999, as duas equipes caíram no mesmo grupo. Na primeira fase, uma vitória para cada lado. E se encontraram novamente nas quartas de final. Mais uma vez, um triunfo para cada um, mas o Palmeiras despachou o rival alvinegro nos pênaltis.

Mais dois confrontos em 2000, desta vez na semifinal, com o time alviverde em busca do bicampeonato da competição e o Corinthians campeão do Mundial de Clubes da Fifa. Com uma vitória para cada lado, a disputa foi decidida também nas penalidades e o Palmeiras levou a melhor novamente.

O presidente do Vasco, Alexandre Campello, tratou de encerrar a polêmica em que sete jogadores do clube se meteram ao postar uma foto provocativa nas redes sociais. O mandatário disse que todos foram multados e quatro dos atletas deixaram a lista de relacionados para o duelo desta terça-feira (22), às 21h30, contra a Universidad de Chile, em Santiago, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores.

Na noite de segunda-feira, Rafael Galhardo, Paulão, Gabriel Félix, Erazo, Evander, Fabrício e Wellington postaram uma foto juntos e escreveram na legenda: "Time escalado: uuuuuuuuuuuuuuu", em alusão às críticas que vêm sofrendo por parte dos torcedores vascaínos.

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Por conta da provocação, Evander, Wellington, Gabriel Félix e Paulão foram vetados da partida. "A postagem ofende o nome do Vasco e sua torcida. Mas os jogadores entenderam que foi inadequada. Eles se arrependeram, pediram desculpas e apagaram o post. Mas não passo a mão na cabeça nem do meus filhos e agora não poderia ser diferente", disse Campello em entrevista ao Sportv.

O presidente também afirmou que teve conversa em particular com os mais jovens, o Evander e o Gabriel. "Eles são garotos da base e, por serem da base, deviam um respeito ainda maior ao clube. Todos eles entenderam, e para nós está encerrado. Fica ruim porque a partida de hoje (terça-feira) é importante para buscar vaga na Sul-Americana. O foco agora é a partida", disse.

A foto revoltou também os torcedores nas redes sociais que logo compartilharam a publicação e passaram a criticar ainda mais os sete jogadores. Por conta da repercussão, os sete atletas apagaram as imagens e trancaram o respectivos perfis. "A punição foi dada. Caso encerrado", finalizou Campello.

Com um time misto, o Grêmio visita o Monagas nesta terça-feira (15), às 21h30 (de Brasília), no estádio Monumental, em Maturín, na Venezuela, na tentativa de garantir vaga antecipada para a próxima fase da Copa Libertadores. O time tricolor lidera o Grupo A com oito pontos e confirma um lugar nas oitavas de final com uma vitória.

O Monagas é o lanterna da chave com apenas três pontos. O segundo colocado é o Cerro Porteño, com sete, e o Defensor aparece em terceiro, com quatro. Esses dois últimos times também se enfrentam nesta terça, mas às 19h15. Se os uruguaios perderem, o Grêmio estará matematicamente classificado.

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Para a partida, o técnico Renato Gaúcho mandará a campo apenas cinco de seus titulares. Ele não contará com o volante Arthur e o atacante Everton, que sofreram lesões musculares, e desfalcarão o Grêmio por até três semanas. O volante Ramiro, que ficou de fora do clássico contra o Internacional por estar suspenso, volta à equipe e completa o setor com Alisson, Cícero e Jailson.

Renato Gaúcho também poupou outros jogadores da viagem como Léo Moura, Maicon, Jael e o atacante Luan - tem ainda o centroavante André, que não foi inscrito na fase de grupos. Com isso, o comando do ataque da equipe na partida será o jovem Thonny Anderson, de 20 anos. O lateral-direito Madson, o lateral-esquerdo Cortez e o zagueiro Kanemann treinaram separadamente do restante do elenco na véspera, mas devem entrar em campo como titulares.

No jogo de ida, pela segunda rodada da Libertadores, o Grêmio não tomou conhecimento do Monagas e goleou por 4 a 0, em Porto Alegre. O time venezuelano não pode nem pensar em novo tropeço, pois pode custar a eliminação da fase de grupos. A equipe anfitriã vem embalada depois de vencer o Defensor por 1 a 0 na rodada anterior.

Com uma das piores atuações da temporada, o Corinthians perdeu em casa para o Independiente por 2 a 1, nesta quarta-feira (2), e a situação que parecia tranquila na Copa Libertadores pode se complicar. O pior é que o resultado ficou até barato para a equipe do técnico Fábio Carille. Os argentinos ainda tiveram um gol anulado irregularmente e ficaram cerca de 15 minutos com um jogador a mais em campo.

Com o resultado, o Corinthians se mantém na liderança do Grupo 7 com sete pontos, mas vê Independiente e Deportivo Lara logo abaixo, com seis, e Millonarios, com quatro. Na próxima rodada, o time brasileiro visita o Deportivo Lara, na Venezuela, enquanto que Millonarios e Independiente se enfrentam na Colômbia.

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Na noite que era de festa, com estreia de novo uniforme e um evento para celebrar uma estátua em homenagem ao ex-jogador Sócrates, na Arena Corinthians, o que se viu foi um Corinthians irreconhecível. Foi um dos piores 45 minutos iniciais do time desde que Fábio Carille assumiu o comando. Em 10 minutos de jogo, já perdia por um gol e ainda Balbuena quase fez um contra ao tentar cortar cruzamento para a área. Antes, Benítez abriu o placar após Cássio rebater um chute.

Parecia um time de adulto contra um de meninos. O Corinthians era facilmente dominado em sua casa e viu a situação piorar quando o atacante paraguaio Romero foi desviar uma cobrança de escanteio e fez gol contra. Estava dando tudo errado.

Mesmo sem fazer muito por merecer, a equipe paulista conseguiu amenizar o prejuízo com Jadson e contou ainda com uma ajuda da arbitragem, que viu falta de Figal em Rodriguinho e anulou um gol dos argentinos que saiu logo em seguida. No jogo da Argentina, o Independiente também foi prejudicado, com um gol anulado na derrota por 1 a 0, em casa.

O segundo tempo na Arena foi bem diferente. O Corinthians voltou com tudo para o ataque. Marquinhos Gabriel entrou no lugar de Matheus Vital, em busca de maior velocidade. Depois, Pedrinho entrou na vaga de Sidcley e foi o melhor em campo. A derrota deixava a situação da equipe alvinegra um pouco perigosa na Libertadores e o empate já seria um resultado bem mais favorável.

Apesar da pressão, o time brasileiro não conseguia levar perigo ao gol de Campaña. Faltava calma e, em alguns momentos, fôlego. A maratona de jogos parece ter feito alguns atletas sentirem o ritmo de jogo. Rodriguinho foi um deles.

Já o Independiente fazia de tudo para passar o tempo e garantir o resultado, até certo ponto, surpreendente. E para coroar a noite em que deu tudo errado, Emerson Sheik, que por tantas vezes foi citado por Fábio Carille e pelos torcedores como exemplo de experiência para a Libertadores, mostrou imaturidade.

Aos 35 minutos da etapa final, o atacante, que entrou no lugar de Jadson, acertou Miño sem bola e levou o cartão vermelho direto. Ele havia acabado de entrar como a última esperança do treinador em tentar evitar a derrota. Mesmo com um a menos, o Corinthians foi com tudo para o ataque, mas não adiantou. Os argentinos devolveram a derrota em casa.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS 1 x 2 INDEPENDIENTE

CORINTHIANS - Cássio; Mantuan, Balbuena, Henrique e Sidcley (Pedrinho); Gabriel, Maycon, Jadson (Emerson Sheik) e Rodriguinho; Romero e Mateus Vital (Marquinhos Gabriel). Técnico: Fábio Carille.

INDEPENDIENTE - Campaña; Franco, Figal e Amorebieta; Bustos, Rodríguez (Gaibor), Domingo e Miño; Meza, Benítez (Gastón Silva) e Silvio Romero (Gigliotti). Técnico: Ariel Holan.

GOLS - Benítez, a 1, Romero (contra), aos 25, e Jadson, aos 31 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Miño, Amorebieta, Meza, Silvio Romero e Figal (Independiente).

CARTÃO VERMELHO - Emerson Sheik (Corinthians).

ÁRBITRO - Victor Carrillo (Fifa/Peru).

RENDA - R$ 2.415.956,35.

PÚBLICO - 34.287 pagantes.

LOCAL - Arena Corinthians, em São Paulo (SP).

Os destinos de Vasco e Cruzeiro na Copa Libertadores podem ser definidos nesta quarta-feira (2), quando eles se enfrentam às 21h45 no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, pela quinta e penúltima rodada da fase de grupos da competição sul-americana.

Os dois integram o Grupo F do torneio e uma vitória para um dos lados deve ser decisiva para as pretensões de ambos. Mandante da partida, o Vasco está em situação bem mais delicada do que a do rival mineiro. Tem apenas dois pontos, frutos dos empates com o próprio Cruzeiro e o Racing e é o lanterna da chave. Para se classificar, precisa vencer as duas últimas partidas e torcer pelo clube argentino.

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Com a goleada por 7 a 0 sobre a Universidad de Chile na última rodada, além de lavar a alma, o Cruzeiro pulou para a vice-liderança com cinco pontos, a três do líder Racing, e está em situação muito mais confortável que a equipe carioca. Uma vitória no Rio de Janeiro colocaria o time do técnico Mano Menezes muito perto das oitavas de final.

O Cruzeiro defende uma marca expressiva contra o Vasco em São Januário. Jogando na casa do rival, o time mineiro não perde há 12 anos. A última derrota, por 1 a 0, foi em julho de 2006, pelo Campeonato Brasileiro daquele ano. Na Libertadores são três jogos, com uma vitória para cada lado e um empate sem gols, este que aconteceu no começo deste mês, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

O Vasco tem um desfalque certo e uma dúvida para o duelo que pode decidir a sua vida no torneio continental. Leandro Desábato foi expulso na última partida contra o Racing e provavelmente dará lugar a Bruno Silva. Já Wagner foi preservado do último treinamento em razão de uma forte gripe e virou dúvida.

A tendência, segundo o técnico Zé Ricardo, é que o meia jogue. "Wagner teve uma gripe muito forte, estamos contando cm ele. Recuperação é para não desgastá-lo. Foi assim em outro episódio, no jogo contra a Universidad de Chile. Não quisemos expô-lo hoje (segunda-feira)", disse o treinador.

Fora dos gramados há quase um ano em virtude de uma grave lesão nos ligamentos do joelho, o atacante Kelvin será relacionado para o confronto. Outro que não joga há muito tempo é o zagueiro Breno. Fora desde novembro, ele ainda não se recuperou completamente da lesão no menisco e permanece sem poder atuar.

No lado cruzeirense também há incertezas e elas dizem respeito às presenças de Edilson e Thiago Neves em campo. O primeiro se recupera de um trauma no tornozelo e participou de apenas uma parte da última atividade do time antes do duelo. Tem boas chances de ficar fora, o que abriria um lugar para Lucas Romero na direita.

Já Thiago Neves, que reclamou de dores na coxa na partida contra o Universidad de Chile, esteve presente durante todo o treinamento nesta terça-feira e não deve ser problema para Mano Menezes. Pelo bom desempenho na goleada no Mineirão, Sassá seguirá no time titular.

Conhecido da torcida vascaína, o zagueiro Dedé diz que não sabe como será recepcionado pela torcida do ex-clube, mas garante que estará pronto para o que acontecer. "Em São Januário é difícil jogar, eles batalham muito pela bola. O que acontecer lá, vou saber lidar", garantiu.

O Santos garantiu matematicamente a classificação às oitavas de final da Copa Libertadores, nesta terça-feira, antes mesmo de entrar em campo. Minutos antes de começar a partida contra o Nacional, no estádio Grand Parque Central, em Montevidéu, pela quinta e penúltima rodada do Grupo F, o duelo entre Real Garcilaso e Estudiantes, no Peru, terminou em um empate sem gols, o que beneficiou o time brasileiro. Por sorte isso aconteceu porque no Uruguai o resultado não foi nada bom e a derrota veio por 1 a 0.

Com nove pontos, o Santos não pode mais ser ultrapassado por Estudiantes, em terceiro, e Real Garcilaso, em quarto, que têm cinco cada. O Nacional-URU subiu para oito e está perto da segunda vaga do grupo. Na sexta e última rodada, marcada para o próximo dia 24, às 19h15, o time uruguaio fará um confronto direto contra os argentinos fora de casa. O clube da Vila Belmiro lutará para garantir a primeira colocação contra os peruanos, no estádio do Pacaembu, em São Paulo.

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Relaxado por causa da vaga garantida com antecipação, o Santos preferiu não se expor muito. Deixou que o Nacional-URU ficasse mais com a posse de bola e buscava explorar os contra-ataques com a velocidade de seu trio de ataque formado por Copete, Gabriel e Rodrygo. A estratégia não teve muito sucesso, mas o time brasileiro não passou por qualquer susto até os 30 minutos de jogo.

Na parte final do primeiro tempo, o Nacional-URU conseguiu articular suas jogadas ofensivas e desperdiçou uma chance incrível aos 35 minutos. Santiago Romero iniciou a jogada no meio de campo e tocou para De Pena, que bateu de longe. O goleiro Vanderlei espalmou no chão para o lado direito e o mesmo Romero pegou o rebote. Mesmo com o gol livre, ele acerta a trave esquerda e a bola saiu pela linha de fundo.

Após o intervalo, o time uruguaio não teve outra opção a não ser atacar. A pressão aumentou com a ajuda da torcida e as oportunidades de gol apareceram. Aos cinco minutos, Fucile chutou forte e a bola passou raspando a trave. Aos 12, não teve jeito. Após cruzamento rasteiro da esquerda, a bola cruzou toda a área do Santos. Leandro Barcia apareceu nas costas do lateral-esquerdo Dodô e só empurrou para as redes.

O gol fez o Nacional-URU jogar de maneira mais defensiva e com faltas mais duras. Os cartões amarelos começaram a aparecer e sobrou para o jovem atacante Rodrygo, que levou um forte pisão de Fucile e teve de deixar a partida mais cedo. Sem força ofensiva, o Santos não chegou mais ao gol defendido por Conde e a derrota foi inevitável.

FICHA TÉCNICA

NACIONAL-URU 1 x 0 SANTOS

NACIONAL-URU - Conde; Fucile, Corujo, Polenta e Espino; Santiago Romero, Oliva, Zunino (Sebastián Rodríguez), Viudez (Leandro Barcia) e De Pena (Bueno); Bergessio. Técnico: Alexander Medina.

SANTOS - Vanderlei; Daniel Guedes, Luiz Felipe, David Braz e Dodô; Alison, Léo Cittadini e Jean Mota (Vecchio); Copete (Arthur Gomes), Gabriel e Rodrygo (Vitor Bueno). Técnico: Jair Ventura.

GOL - Leandro Barcia, aos 12 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Leandro Barcia, Santiago Romero e De Pena (Nacional-URU); Daniel Guedes, Alison e Léo Cittadini (Santos).

ÁRBITRO - Wilmar Roldán (Fifa/Colômbia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Gran Parque Central, em Montevidéu (Uruguai).

Com futebol envolvente, o Grêmio se impôs desde o início da partida, goleou o Cerro Porteño por 5 a 0, nesta terça-feira, na Arena Grêmio, em Porto Alegre, e assumiu a liderança do Grupo A da Copa Libertadores. Após quatro rodadas da primeira fase, o time tricolor gaúcho foi a oito pontos, um a mais do que a equipe paraguaia, vice-líder da chave.

A atuação do Grêmio, com indiscutível domínio sobre o adversário, coloca o time do técnico Renato Gaúcho, atual campeão, como forte candidato ao tetracampeonato da principal competição sul-americana.

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Passes rápidos trocados no meio de campo por Arthur, Everton, Ramiro e Luan envolveram o Cerro Porteño, que tentou usar a catimba para evitar as investidas gremistas. No ataque, Jael mais uma vez fez ótima partida.

A defesa sólida, com o argentino Kannemann e Pedro Geromel, ajudou o goleiro Marcelo Grohe a bater um recorde pessoal. Aos 10 minutos do segundo tempo, ele ultrapassou 803 minutos sem sofrer gol. Já são nove partidas sem ser vazado - ficou o mês de abril inteiro invicto.

A goleada começou a ser desenhada aos 27 minutos do primeiro tempo. Após tabela construída pelos meio-campistas, Jael saiu da área, recebeu de costas, girou e achou Everton. Em velocidade, colocou na frente e bateu forte para abrir o placar.

Três minutos depois, o time tricolor aumentou com o baixinho Ramiro, de 1,68 metro, de cabeça, após cruzamento preciso do lateral-esquerdo Cortez. Mas nem todos os 44 mil torcedores que estiveram na Arena Grêmio assistiram aos dois primeiros gols. Muitos chegaram atrasados por conta de obras no entorno do estádio.

Para compensar, viram uma apresentação de gala, que resultou em mais três gols e belos lances, em uma sinfonia orquestrada sob a batuta de Pedro Geromel, Arthur, Everton e Luan. Tudo diante do olhar atento de Tite, técnico da seleção brasileira que acompanhou a partida do camarote e anuncia no próximo dia 14 a lista de convocados para a Copa do Mundo da Rússia.

No início do segundo tempo, aos 3 minutos, Luan bateu escanteio curto, Pedro Geromel desviou e a bola atravessou a pequena área até encontrar Jael, que, de carrinho, mandou para as redes. Aos gritos de "olé" da torcida, o Grêmio ampliou aos 27. Luan avançou pelo meio e, em um lindo passe, deixou Everton cara a cara com o goleiro Antony Silva para fazer o quarto gol. Cícero, de cabeça, aos 37, fechou a goleada.

O próximo compromisso do Grêmio na Libertadores é contra o Monagas, na Venezuela, no próximo dia 15. Antes, pelo Campeonato Brasileiro, os gaúchos enfrentam o Santos, neste domingo, e encaram o clássico Gre-Nal contra o Internacional, no próximo dia 12. No meio disso, joga contra o Goiás, na próxima quarta-feira, pela rodada de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. Tudo na Arena Grêmio.

FICHA TÉCNICA

GRÊMIO 5 x 0 CERRO PORTEÑO

GRÊMIO - Marcelo Grohe; Léo Moura, Pedro Geromel, Kannemann e Cortez; Maicon (Cícero), Arthur, Everton e Ramiro (Alisson); Luan e Jael (Thonny Anderson). Técnico: Renato Gaúcho.

CERRO PORTEÑO - Antony Silva; Raúl Cáceres, Marcos Cáceres, Escobar e Arzamendia; Palau (Acosta), Rodrigo Rojas, Candia, Jorge Rojas (Aguilar) e Novick (Valdez); Churín. Técnico: Luis Zubeldía.

GOLS - Everton, aos 27, e Ramiro, aos 30 minutos do primeiro tempo; Jael, aos 3, Everton, aos 27, e Cícero, aos 37 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Palau e Marcos Cáceres (Cerro Porteño).

ÁRBITRO - Patricio Loustau (Fifa/Argentina).

RENDA - R$ 2.336.311,00.

PÚBLICO - 42.076 pagantes (44.673 no total).

LOCAL - Arena Grêmio, em Porto Alegre (RS).

O River Plate fez sua parte e alcançou nesta quinta-feira a liderança do Grupo D da Libertadores. O time argentino recebeu o Emelec em Buenos Aires, venceu por 2 a 1 e ultrapassou o Flamengo, que não passou de um empate sem gols com o Independiente Santa Fe no dia anterior.

Com os resultados deste meio de semana, o River subiu para oito pontos, enquanto o Flamengo ficou com seis, seguido pelo Santa Fe com quatro e o Emelec com um. Um empate diante do Santa Fe na quinta que vem, na Colômbia, já classifica o River às oitavas de final. Se isso acontecer, bastará ao Flamengo vencer o Emelec no dia 16, no Maracanã, para também ficar com a vaga.

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Após um primeiro tempo bastante complicado, o River arrancou na etapa final, embalado por Lucas Pratto. Aos 20 minutos, o atacante ex-Atlético-MG e São Paulo recebeu bom passe na entrada da área e girou batendo rápido para marcar.

O mesmo Pratto foi fundamental para o segundo gol. Aos 27, ele roubou a bola na intermediária e deu bom passe para Gonzalo Martínez, que finalizou com muito estilo, por cobertura. Nos acréscimos, Eduar Preciado diminuiu para o Emelec, mas já era tarde para uma reação.

No Grupo H, o mesmo do Palmeiras, o Junior Barranquilla venceu o Alianza Lima por 1 a 0, com gol de Luis Ruiz no segundo tempo, e assumiu a vice-liderança da chave. O time colombiano tem seis pontos, quatro atrás do já classificado Palmeiras, seguido por Boca Juniors, com cinco, e Alianza Lima, com um.

Na quarta-feira que vem, o Junior Barranquilla receberá o Boca em casa e eliminará o time argentino em caso de vitória. No dia seguinte, o Palmeiras visita o Alianza Lima para tentar confirmar a primeira colocação da chave.

Já pelo Grupo C, o Peñarol recebeu o Libertad, venceu por 2 a 0 e embolou a chave. Apesar da derrota, o Libertad segue na ponta, com nove pontos, seguido por Peñarol e Atlético Tucumán, ambos com seis, e The Strongest, lanterna com três. Todos os times mantêm chances de classificação.

O meia Lucas Lima afirmou nesta quarta-feira (26), depois da vitória do Palmeiras por 2 a 0 sobre o Boca Juniors, pela Copa Libertadores, que o resultado serve como uma espécie de acerto de contas. O autor do segundo gol do resultado positivo em La Bombonera disse que o placar é fruto da dedicação do time em superar as críticas e se fortalecer para o restante da temporada.

"Resultado muito importante, acho que nosso time vem sempre merecendo. Às vezes, as coisas não acontecem como a gente imagina e somos bombardeados de críticas", disse em entrevista à TV Globo. O jogador marcou o segundo gol com a camisa do Palmeiras e amenizou, assim, críticas dos torcedores depois de atuações ruins em partidas anteriores, quando até mesmo foi substituído no segundo tempo.

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O momento do Palmeiras era conturbado antes da vitória em Buenos Aires, onde o elenco foi recebido com protestos e cobranças, principalmente direcionadas ao capitão Dudu. "O grupo se fechou, isso nos fortalece ainda mais. Fico feliz pelo desempenho da equipe e pelo gol", comentou Lucas Lima. Além dele, Keno, de cabeça, também marcou na vitória palmeirense.

A equipe retorna para São Paulo e no domingo já tem novo compromisso. A equipe receberá a Chapecoense, no Allianz Parque, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

O Vasco fará nesta quinta-feira (26) o seu mais importante duelo desta temporada, às 21h30, contra o Racing, em São Januário, pela quarta rodada do Grupo E da Copa Libertadores da América. Lanterna da chave, o time carioca pode até ser eliminado da competição continental em caso de novo tropeço.

Após três jogos disputados, o Vasco somou um empate e duas derrotas. Com um ponto, corre o risco de dar adeus com uma combinação de resultados. Se perder novamente e a Universidad de Chile vencer o Cruzeiro, duelo que acontece também nesta quinta-feira, mas às 19h15, no estádio do Mineirão.

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Se esses resultados acontecerem, o Racing garante a classificação para a próxima fase ao somar dez pontos, a Universidad de Chile vai a oito e o Cruzeiro permaneceria com dois pontos, ainda com chances remotas de avançar nas duas rodadas restantes deste estágio de grupos.

O Vasco assumiu a lanterna do Grupo E após ser goleado pelo Racing por 4 a 0 na rodada passada da competição, na Argentina. Agora chegou o momento de o time carioca tentar dar o troco para se manter vivo na luta por uma vaga nas oitavas de final.

O técnico Zé Ricardo deve mandar a campo um time com uma formação mais ofensiva do que a utilizada no primeiro duelo contra os argentinos. Na ocasião, ele escalou uma equipe com três volantes e foi bastante criticado pelos torcedores vascaínos.

Desta vez, o treinador deve armar o time com um atacante a mais. Sem confirmar a escalação, a principal novidade deve ser a presença do atacante Thiago Galhardo, que se recuperou de lesão e já esteve em campo no domingo, no empate por 1 a 1 com a Chapecoense, em Chapecó, pelo Campeonato Brasileiro. Galhardo formará dupla com Andrés Ríos, que entrará na vaga de Riascos. Na zaga, Erazo deve dar lugar a Werley.

Confirmado entre os titulares do Vasco para este confronto de quinta-feira, o meia Wagner exibiu confiança em um triunfo do time em um duelo no qual completará 50 jogos com a camisa do clube.

"Estou muito feliz e realizado por estar atingindo essa marca. Em todos os clubes que passei no Brasil, consegui ir bem e atingir marcas boas, conquistar títulos. Me sinto muito honrado por completar 50 jogos com essa camisa. Agora a minha meta vai ser chegar aos 100. Está tudo conspirando para ser uma noite maravilhosa. Espero fazer uma boa partida e ajudar o Vasco a conquistar três pontos para se manter vivo na Libertadores", afirmou o jogador nesta quarta-feira.

O Racing realizou na terça-feira um treinamento em São Januário para reconhecimento do gramado e entrará em campo reforçado. O técnico Eduardo Coudet contará com o retorno do meia Diego González, que cumpriu suspensão na rodada anterior. Quem também volta ao time após se recuperar de lesão é o volante Neri Cardozo.

Eleito o melhor jogador da vitória do Santos sobre o Estudiantes por 2 a 0, nesta terça-feira (24), no estádio da Vila Belmiro, em Santos, pela Copa Libertadores, o atacante Rodrygo passou por uma situação inusitada em campo. Ele chamou a atenção por passar mal depois que recebeu um chute no estômago e vomitou. Os médicos da equipe santista até pediram a sua saída, mas ele quis permanecer.

"É um campeonato muito difícil, mas tudo está na cabeça, é manter a concentração. Acabei vomitando ali fora, mas só joguei para fora e voltei tranquilo. Já estou pronto para tomar outra, tranquilo (risos)", disse Rodrygo, em entrevista após o jogo à FOX Sports.

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No segundo tempo, Rodrygo quase fez um golaço. Ele recebeu um cruzamento de Daniel Guedes na segunda trave, dominou a bola, driblou e chutou rente ao travessão. Depois foi substituído e ovacionado pela torcida. "Claro que não quero ser substituído, a gente sempre quer jogar mais. Mas o professor Jair (Ventura) fez certo, eu já não estava rendendo tanto como deveria. Atacante vive de gol", afirmou.

Para o duelo da próxima terça-feira, no Uruguai, contra o Nacional, o Santos terá um desfalque. O zagueiro Lucas Veríssimo levou um cartão amarelo no final do jogo desta terça ao reclamar com a arbitragem. Foi o terceiro dele na Libertadores.

O Santos ficou muito perto de garantir a classificação às oitavas de final da Copa Libertadores. Nesta terça-feira (24), mostrou um jogo eficiente, derrotou o Estudiantes por 2 a 0, no estádio da Vila Belmiro, em Santos, pela quarta rodada do Grupo F, e abriu distância na liderança. Tem nove pontos, contra quatro dos próprios argentinos e do Real Garcilaso, do Peru.

Na próxima terça-feira (1º), às 21h30 (de Brasília), pela quinta rodada, o Santos estará em Montevidéu para enfrentar o Nacional e um empate no Uruguai será suficiente para assegurar um lugar na próxima fase da competição continental. Antes, nesta quarta, os uruguaios, que somaram dois pontos, receberão o Real Garcilaso, no estádio Parque Central, para deixar a lanterna do grupo.

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A noite foi de redenção para o colombiano Copete e para o atacante Gabriel, o Gabigol, que marcou um gol e acabou com um jejum que durava dois meses (oito partidas). O outro gol santista foi marcado pelo zagueiro Lucas Veríssimo.

Copete não atuava pelo Santos desde o dia 11 de março, na derrota para o São Bento, pelo Campeonato Paulista. Com Eduardo Sasha fora por causa de pancada no tornozelo esquerdo e Arthur Gomes debilitado por conta de um entorse no joelho direito, o colombiano teve chance de ser titular e foi bem. Foi dele a assistência para Gabriel no primeiro gol.

Em campo, o Santos controlou o jogo desde o primeiro minuto e não levou sustos para derrotar o Estudiantes. Como fez na Argentina há pouco menos de duas semanas. As primeiras oportunidades vieram com Rodrygo, pelo lado esquerdo do ataque. Logo aos dois minutos, Copete acertou o travessão. Após outras chances perdidas, Gabriel abriu o placar, aos 43, tocando na saída do goleiro Andujar em rápido contra-ataque.

Na segunda etapa, o cenário da partida não mudou. E logo aos quatro minutos o Santos ampliou. Jean Mota cobrou falta pela esquerda na cabeça de Lucas Veríssimo, que estava sem marcação na grande área. O zagueiro marcou pela terceira vez na carreira com a camisa do Santos.

Com a boa vantagem, o time santista passou a atuar um pouco mais fechado e explorou os contragolpes. O goleiro Vanderlei fez boas defesas e o Santos teve uma oportunidade para marcar o terceiro. Aos 27 minutos, Rodrygo quase fez um golaço ao receber cruzamento de Daniel Guedes, driblar para a direita e chutar raspando o travessão.

OUTROS JOGOS - Também nesta terça-feira, pelo Grupo G, que tem o Corinthians na liderança com sete pontos, o Deportivo Lara derrotou o Millonarios, da Colômbia, por 2 a 1, na Venezuela, e assumiu o segundo lugar, com seis. Os colombiano ficaram em terceiro, com quatro, e o Independiente, adversário corintiano no dia 2 de maio, em São Paulo, é o lanterna com três.

Pelo Grupo B, o Atlético Nacional recebeu na Colômbia o Bolívar e goleou por 4 a 1. Assim, o time de Medellín disparou na liderança com nove pontos, agora com quatro de vantagem para os próprios bolivianos. O Delfín, do Equador, é o terceiro, com quatro, na frente do Colo-Colo, lanterna com apenas um.

FICHA TÉCNICA

SANTOS 2 x 0 ESTUDIANTES

SANTOS - Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô; Alison, Léo Cittadini (Renato) e Jean Mota; Rodrygo (Vitor Bueno), Copete (Arthur Gomes) e Gabriel. Técnico: Jair Ventura.

ESTUDIANTES - Andujar; Facundo Sánchez, Schunke, Desábato e Campi; Braña, Lucas Rodriguez (Manga Escobar), Iván Gomez (Gastón Giménez) e Dubarbier (Lattanzio); Melano e Otero. Técnico: Lucas Bernardi.

GOLS - Gabriel, aos 43 minutos do primeiro tempo; Lucas Veríssimo, aos 4 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Alison (Santos); Braña, Dubarbier e Campi (Estudiantes).

CARTÃO VERMELHO - Manga Escobar (Estudiantes).

ÁRBITRO - Eber Aquino (Fifa/Paraguai).

RENDA - R$ 409.460,00.

PÚBLICO - 10.969 pagantes.

LOCAL - Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP).

Em uma noite para ser esquecida - apesar do goleiro uruguaio Martín Silva ter defendido duas cobranças de pênaltis do atacante Lisandro López -, o Vasco foi goleado pelo Racing por 4 a 0, nesta quinta-feira, no estádio El Cilindro, em Avellaneda, na região metropolitana de Buenos Aires, na Argentina, e se complicou no Grupo E da Copa Libertadores.

Em três partidas até agora, o Vasco somou apenas um ponto no empate por 0 a 0 com o Cruzeiro, em Belo Horizonte. Na estreia, no Rio de Janeiro, perdeu para o Universidad de Chile por 1 a 0 e, assim, se distancia da zona de classificação às oitavas de final. Já o Racing chega aos sete pontos e encaminha a sua vaga na próxima fase.

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Pela Libertadores, o Vasco volta a enfrentar o Racing, desta vez no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, pela quarta-feira, na próxima quinta-feira, às 21h30. Antes, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, o time cruzmaltino jogará neste domingo, às 16 horas, contra a Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó (SC).

Em campo, o Racing começou melhor e explorou o lado esquerdo da defesa do Vasco. Foi por lá, onde estavam Evander e Henrique, que os argentinos se deram bem. Aos 10 minutos, o meia cometeu pênalti em Saraiva, mas Martín Silva salvou ao defender a cobrança de Lisandro López. Mais animado, o time brasileiro se arriscou mais e teve uma grande chance desperdiçada por Wagner, aos 28, em uma furada de frente para o gol.

Pouco depois, aos 32 minutos, a defesa do Vasco não teve como se salvar. Após boa jogada pelo meio, a bola chegou na direita para Centurión. O ex-atacante do São Paulo dominou e acertou um belo chute cruzado no ângulo direito alto de Martín Silva para abrir o placar.

Desconcertado, o Vasco se perdeu em campo e o Racing aproveitou para fazer o segundo aos 38 minutos com o craque do time, o atacante Lautaro Martínez, em outra jogada pelo lado esquerdo da defesa vascaína. E poderia ter feito o terceiro, aos 45, em outro pênalti cometido na mesma posição - de Erazo em Martínez. Lisandro López foi de novo para a bola, mas parou mais uma vez em Martin Silva.

No intervalo, o técnico Zé Ricardo tentou arrumar as coisas no setor defensivo, mas nada deu certo na segunda etapa. Em bela jogada individual, aos seis minutos, o volante Matias Zaracho driblou dois defensores e Martín Silva para marcar o terceiro gol do Racing.

Totalmente perdido, o Vasco viu o Racing chegar em sua área com enorme facilidade. Desta vez pelo lado direito, foi a vez de Wagner, em Saraiva, cometer mais um pênalti. Nova cobrança de Lisandro López, mas agora o atacante argentino acertou o canto direito baixo e decretou a goleada argentina por 4 a 0.

FICHA TÉCNICA

RACING 4 x 0 VASCO

RACING - Juan Musso; Saravia, Sigali (Barbieri), Alejandro Donatti e Alexis Soto; Domínguez, Solari, Matías Zaracho e Centurión (Meli); Lisandro López e Lautaro Martínez (Mansilla). Técnico: Eduardo Coudet.

VASCO - Martín Silva; Yago Pikachu, Erazo, Paulão e Henrique; Desábato, Bruno Silva (Caio Monteiro), Wellington e Evander (Rildo); Wagner e Andrés Ríos. Técnico: Zé Ricardo.

GOLS - Centurión, aos 32, e Lautaro Martínez, aos 38 minutos do primeiro tempo; Matías Zaracho, aos 6, e Lisandro López (pênalti), aos 15 minutos do segundo tempo.

CARTÃO AMARELO - Sigali (Racing); Wellington, Fabrício (do banco de reservas) e Wagner (Vasco).

ÁRBITRO - Ulises Mereles (Fifa/Paraguai).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio El Cilindro, em Avellaneda (Argentina).

Após empatar com o Independiente Santa Fe na quarta-feira (18), o Flamengo viu o River Plate encostar no Grupo D da Copa Libertadores. O time argentino alcançou o brasileiro na chave ao derrotar o Emelec por 1 a 0, na noite desta quinta, em Guayaquil. O único gol da partida disputada em solo equatoriano foi marcado por Javier Pinola, aos 44 minutos de jogo.

Com o resultado, Flamengo e River somam agora cinco pontos, com campanha quase idêntica. O time brasileiro segue na liderança por ter marcado mais gols. O Santa Fe aparece em terceiro lugar, com três pontos. E o Emelec é o quarto e último colocado do grupo, com apenas um ponto.

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Em outro jogo da Libertadores disputado nesta quinta, o Junior Barranquilla derrotou o Alianza Lima por 2 a 0, fora de casa, pelo Grupo H, do Palmeiras. O triunfo não trouxe ameaças ao clube paulista. Com sete pontos, o Palmeiras é o líder isolado da chave.

O Junior Barranquilla faturou a primeira vitória no grupo. Tem agora três pontos e ocupa o terceiro lugar. Está atrás do Boca Juniors, que tem cinco. O Alianza Lima tem apenas um e segue em quarto lugar.

Jogando em Lima, o time colombiano venceu com gols de Yimmi Chara, aos 10 minutos de jogo, e Jonatan Alvez, aos 38 minutos da etapa final.

Em situação difícil na Copa Libertadores, o Cruzeiro entra em campo nesta quinta-feira (19), às 21h30 (de Brasília), ainda em busca da sua primeira vitória. Após dois tropeços no Grupo E, o time encara a Universidad de Chile, no estádio Nacional, em Santiago, sabendo que um novo resultado ruim poderá complicar de vez a sua situação no torneio continental.

Derrotado por 4 a 2 pelo Racing, na Argentina, e só tendo empatado por 0 a 0 com o Vasco, em Belo Horizonte, o Cruzeiro é o lanterna da sua chave com apenas um ponto, empatado com o time carioca, mas em desvantagem nos critérios de desempate. Já o oponente, com quatro pontos, ocupa a segunda posição, estando em situação bem mais confortável.

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Diante desse cenário, o Cruzeiro adotou o discurso de que triunfar é praticamente uma obrigação. "Vamos para fazer nosso melhor, sabendo da importância do jogo. Vamos em busca do resultado positivo. Temos encarados jogos importantes desde o começo, decisivos. Agora será mais um", declarou o volante Henrique, capitão cruzeirense.

Para deixar o Cruzeiro ainda mais pressionado, o time perdeu em casa para o Grêmio por 1 a 0, no último sábado, na sua estreia no Campeonato Brasileiro. Ainda assim, a promessa é de que o tropeço não terá influência no desempenho da equipe no Chile, tanto que o técnico Mano Menezes não fará alterações na formação titular.

Para isso, porém, também pesam os desfalques, pois o atacante Raniel e o zagueiro Murilo seguem lesionados. Em compensação, Lucas Romero está recuperado de lesão e ficará como opção no banco de reservas, tanto como opção para a dupla de volantes titular - Henrique e Ariel Cabral - como para o lateral-direito Edilson.

Em Santiago, o Cruzeiro também aposta no seu bom retrospecto no Chile para triunfar. Foi lá que o clube conquistou o título da Libertadores de 1976, em jogo extra contra o River Plate, e também se classificou para a decisão do torneio de 1997, passando pelo Colo Colo - posteriormente, faturaria o bicampeonato.

"Jogar em Santiago é sempre difícil, tive a oportunidade de jogar lá várias vezes. Eles têm qualidade, uma posse de bola muito boa e vamos estudar um pouco mais o adversário. Mas temos de ter postura, determinar o ritmo da partida. Não podemos deixar o time deles se impor, mesmo que estejamos fora de casa", disse o goleiro Fábio.

A situação da Universidad de Chile na tabela de classificação é melhor, mas o seu momento não é bom. Afinal, no último domingo, perdeu clássico por 3 a 1 para o Colo Colo e ficou mais distante da Universidad Católica na briga pelo título nacional - está três pontos atrás do líder. O time também teve dois jogadores expulsos e ainda viu Jean Beausejour e Mauricio Pinilla quase brigarem entre eles durante o duelo.

Além disso, após estrear na Libertadores com vitória sobre o Vasco no Rio de Janeiro, a Universidad de Chile decepcionou em casa ao ceder empate para o Racing, perdendo a chance de disparar na liderança da chave. Assim, um tropeço pode transformar um cenário que é favorável na Libertadores em imprevisível e até em uma crise. E o zagueiro brasileiro Rafael Vaz, ex-Flamengo e Vasco, deverá seguir como titular.

O Corinthians joga sem centroavante, mas a inteligência de Jadson fez com que ele, com apenas 1,68 metro de altura, saltasse para desviar de cabeça e garantir a vitória por 1 a 0 sobre o Independiente, na noite desta quarta-feira, na Argentina. O resultado deixa o clube brasileiro em situação bem confortável na Copa Libertadores e com a classificação encaminhada para a fase de mata-mata. O clube argentino chegou a marcar o gol de empate, mas o árbitro, erroneamente, anulou a jogada.

O jogo nem parecia Libertadores. Corinthians e Independiente fizeram um jogo bom tecnicamente, com chances de gols, poucas faltas, sem confusão e em um estádio moderno, longe de ser aqueles cubículos corriqueiros do torneio continental. As equipes entraram em campo claramente para jogar futebol.

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Nada de faltas desnecessárias e troca de empurrões como acontecem em confrontos de brasileiros contra argentinos. Tanto que a primeira falta aconteceu só aos 16 minutos de jogo, cometida por Henrique.

O gol da vitória saiu no segundo tempo, após Mateus Vital cruzar na cabeça de Jadson, que desviou e contou com a ajuda do goleiro Campaña colocar para dentro. O meia não estava fazendo um bom jogo, mas foi decisivo e mostrou sua importância para a equipe. Ele tinha sido poupado da partida contra o Fluminense, na estreia do Brasileirão, justamente para chegar bem ao jogo na Argentina.

Logo depois, Romero, do Independiente, marcou gol legal e o árbitro deu impedimento, para aumentar ainda mais as polêmicas de arbitragem envolvendo o clube paulista, que ainda lembra do clássico com o Palmeiras, na decisão do Paulistão.

Deixando de lado as polêmicas, o fato é que o Corinthians chegou aos sete pontos e reassumiu a liderança do grupo. Millonarios, que venceu por 4 a 0 o Deportivo Lara na terça-feira, é o segundo colocado, com quatro.

A equipe alvinegra volta a campo pela Libertadores no jogo de volta contra os argentinos, dia 2 de maio, na Arena Corinthians. O time de Fábio Carille ainda tem como ponto a se destacar o fato de ser o único time da competição continental que ainda não levou gols na fase de grupos. Bem como prega a cartilha do técnico Fábio Carille, adepto do sistema defensivo forte e de um time sempre frio em campo.

 

FICHA TÉCNICA:

INDEPENDIENTE 0 x 1 CORINTHIANS

INDEPENDIENTE - Campaña; Bustos, Amorebieta, Figal e Gastón Silva; Domingo, Gaibor, Gonzalo Verón (Fernández), Benítez (Gigliotti), Menéndez (Meza); Romero; Técnico: Ariel Holan.

CORINTHIANS - Cássio; Fagner, Balbuena, Henrique e Sidcley; Ralf, Maycon, Jadson (Marquinhos Gabriel) e Rodriguinho; Romero (Júnior Dutra) e Clayson (Mateus Vital). Técnico: Fábio Carille.

GOL - Jadson, aos 35 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Verón e Henrique.

ÁRBITRO - Daniel Fedorczuk (URU).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Libertadores da América, em Avellaneda (Argentina).

Mais um jogo sem torcida, mais um empate para o Flamengo. Este foi o saldo do time carioca nestas primeiras rodadas do Grupo D da Copa Libertadores. Na noite desta quarta-feira, num Maracanã vazio e silencioso, o Flamengo até saiu na frente do Independiente Santa Fe, mas cedeu o empate por 1 a 1. Henrique Dourado marcou o gol do time brasileiro.

Foi o típico empate com gosto de derrota porque a equipe carioca esteve melhor ao longo de toda a partida e desperdiçou uma série de chances no segundo tempo. A pressão foi intensa nos dois extremos do jogo, nos primeiros minutos e nos instantes finais do duelo, mas o adversário colombiano se defendeu bem nos momentos mais decisivos.

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No começo, Henrique Dourado soube aproveitar vacilo do goleiro para abrir o placar. Mas o empate, com Morelo, veio ainda na etapa inicial. No segundo tempo, o Independiente Santa Fe pouco jogou no ataque e, à espera do time brasileiro, contou com a eficiência da zaga e de Zapata no gol.

Com o segundo tropeço nesta Libertadores, o Flamengo chegou aos cinco pontos. Segue na primeira posição do Grupo D, mas agora já está sob a ameaça do River Plate e do próprio Santa Fe, que tem agora três. O time argentino vai enfrentar o Emelec, nesta quinta, fora de casa.

O duelo desta quarta foi o segundo e último jogo do Flamengo sem a presença da torcida nesta Libertadores. O time brasileiro cumpriu suspensão por conta da confusão causada por seus torcedores na final da Copa Sul-Americana, no Maracanã, em dezembro do ano passado. O primeiro jogo da equipe com torcida na competição será contra o Emelec, no dia 16 de maio.

O JOGO - Mesmo sem o empurrão da torcida, o Flamengo foi para cima no começo do jogo e não tomou conhecimento do adversário colombiano. Logo aos 3 minutos, Paquetá tabelou com Diego, que quase abriu o placar. Na sequência, aos 7, o time carioca não desperdiçou. Após cobrança de escanteio na área, Henrique Dourado aproveitou vacilo do goleiro Zapata e se antecipou para escorar de cabeça para as redes.

Com amplo domínio, o Flamengo poderia deixar o gramado no intervalo com vantagem maior no marcador. Mas uma falha na defesa, algo recorrente nos últimos jogos, custou o empate. Foi aos 30 minutos, quando Plata disparou por entre os marcadores com facilidade e cruzou da direita. Morelo, sem marcação na pequena área, completou para as redes.

De volta para o segundo tempo, o Flamengo não conseguia imprimir o mesmo ritmo forte do início da partida. O técnico Maurício Barbieri, então, promoveu duas mudanças de uma só vez. Sacou Henrique Dourado e Éverton Ribeiro para as entradas de Lincoln e Willian Arão, respectivamente.

O objetivo do interino era dar novamente velocidade ao meio-campo rubro-negro. De quebra, tirou da partida dois dos jogadores menos produtivos da equipe na etapa. As mudanças deram certo e o Flamengo ganhou em agilidade no setor ofensivo. Não por acaso a bola começou a alcançar Vinicius Junior. Ele teve chance de anotar o segundo dos anfitriões, aos 12, aos 14 e aos 20.

E, quando a principal esperança de gols do time começava a levar perigo ao gol colombiano, Maurício Barbieri resolveu fazer outra alteração na equipe. Sacou o próprio Vinicius Junior e colocou Geuvânio na partida.

Sem Vinicius, o Flamengo seguiu levando perigo à defesa colombiana. Foram quatro grandes chances de gol em apenas um minuto. Aos 35, Réver e Lincoln desperdiçaram grande oportunidade na área, após falha do goleiro. Na sequência, em levantamento na área, Soto precisou salvar duas vezes em cima da linha para evitar o gol brasileiro.

A série de chances perdidas culminou em finalização perigosa de Diego, aos 42. O meia caprichou no chute pela esquerda, dentro da área, mas parou no goleiro Zapata.

O Flamengo volta a campo pela Libertadores já na próxima quarta-feira para enfrentar novamente o Independiente Santa Fe. Desta vez, o duelo será disputado em Bogotá.

 

FICHA TÉCNICA:

FLAMENGO 1 x 1 INDEPENDIENTE SANTA FE

FLAMENGO - Diego Alves; Rodinei, Réver, Juan e Renê; Cuéllar, Lucas Paquetá, Éverton Ribeiro (Willian Arão), Diego e Vinicius Junior (Geuvânio); Henrique Dourado (Lincoln). Técnico Maurício Barbieri (interino).

INDEPENDIENTE SANTA FE - Róbinson Zapata; Carlos Arboleda (Giraldo), Javier López, William Tesillo e Gil Uribe; Yeison Gordillo, Baldomero Perlaza, Armando Vargas (Soto); Anderson Plata (Henao), Wilson Morelo e John Pajoy. Técnico: Agustín Julio (interino).

GOLS - Henrique Dourado, aos 7, e Morelo, aos 30 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - Javier López, Cuéllar, Soto.

ÁRBITRO - Andrés Cunha (Fifa/Uruguai).

RENDA E PÚBLICO - Jogo com os portões fechados.

LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

No último sábado (14), além de fazer a sua estreia pelo Grêmio, o atacante André marcou o gol da vitória do time gaúcho sobre o Cruzeiro, pela Série A do Campeonato Brasileiro. Em uma entrevista ao canal de TV Esporte Interativo, o jogador falou sobre sua saída do Sport, soltou o verbo e fez duras à direção do rubro-negro pernambucano. 

"Poucas pessoas sabem, mas logo no início da negociação, eu tive uma conversa com o presidente e com todos os diretores do Sport, onde eu falei abertamente que eu via que o clube precisava melhorar em vários sentidos. No final do ano, eu já tinha falado isso que não dava para ficar tampando o sol com a peneira. Eu queria ver o Sport brigando por coisas grandes, e quando eu me apresentei em janeiro, vi que ia ser do mesmo jeito que foi no ano passado. Iam ficar tampando o sol com a peneira, escondendo as coisas, e eu falei para o presidente que eu não queria fazer parte disso. Só que quando você fala isso, é difícil as pessoas aceitarem e te julgam, te criticam, te chamam de mercenário, falam que você virou as costas para o clubes", disse.

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Segundo André, a questão financeira foi um fator, mas não o principal para que ele tomasse essa decisão. "O meu salário era um salário alto para o Sport. Eu já estava há três meses sem receber lá e estava começando a incomodar também. Mas não foi a questão financeira que eu saí de lá. Foi uma questão de carreira, eu tenho 27 anos e acho que estou no meu auge de maturidade e fisicamente. Vi no Grêmio uma possibilidade de crescer, de ganhar títulos. Tenho um sonho de ganhar um Campeonato Brasileiro, tenho um sonho de ganhar uma Libertadores e vi o time do Grêmio muito unido, um time campeão, e tudo isso pesou. A questão de não ver uma coisa futura grande no Sport. Hoje você pode analisar e ver os resultados e está acontecendo isso", explicou.

Mesmo tendo vivenciado situações complicadas, André afirmou que tem um grande apreço pelo o Sport e fez questão de destacar a dificuldade que teve em escolher deixar o clube. "Eu tenho muito carinho pelo clube, muito mesmo. Não foi fácil, mexe muito comigo o carinho que os funcionários tinham comigo e me deixa super emocionado porque eu tinha pessoas ali que são meus amigos de verdade, não jogadores, mas roupeiros, massagistas, fisioterapeutas. Não foi fácil tomar essa decisão, mas chega uma hora na carreira que a gente tem que tomar essa decisão e saber diferenciar. E eu tive que tomar essa decisão tão difícil", completou.

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O Flamengo anunciou nesta segunda-feira que já foram trocados 25 mil ingressos para o treino aberto marcado para esta terça, no Maracanã. A atividade liberada para a torcida é uma forma de compensar o jogo sem público no mesmo local, nesta quarta, contra o Independiente Santa Fe, pela Copa Libertadores.

Para tanto, o clube carioca decidiu permitir a entrada dos torcedores a partir da troca de um ingresso por um 1kg de alimento não perecível. A exigência é para todos, incluindo crianças e idosos. Até o início da tarde desta segunda, o Flamengo contabilizava 25 mil bilhetes trocados.

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"São 25 mil trocas para o treino de amanhã no Maracanã. Vem, troca, ainda dá tempo! Precisamos de todo o apoio! #VamosFlamengo", anunciou o clube, nas redes sociais. A atividade está marcada para começar às 15 horas, mas os portões do Maracanã serão abertos às 13hs.

No jogo desta quarta, o Flamengo vai cumprir o segundo e último jogo da punição aplicada pela Conmebol no fim do ano passado, em referência à confusão na final da Copa Sul-Americana.

Para o Palmeiras ainda é difícil esquecer o Corinthians. Três dias depois de perder o Campeonato Paulista, o time até tentou no Allianz Parque, na noite desta quarta-feira, mostrar contra o Boca Juniors, pela Copa Libertadores, uma recuperação. Faltou, no entanto, menos abatimento e mais concentração para conseguir sair do empate em 1 a 1, pela fase de grupos.

Curiosamente, o clube novamente foi vítima de alguém ligado ao Corinthians. O argentino Tévez marcou nos acréscimos o empate, pouco depois de Keno ter feito o 1 a 0. Os gols tardios foram os únicos lances de uma partida fraca.

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O resultado mantém o Palmeiras como líder do Grupo H, com sete pontos. O risco agora é o de perder o posto daqui duas semanas, quando enfrenta o Boca Juniors, que tem cinco, na Argentina, e em caso de derrota, será ultrapassado na pontuação. Antes, porém, estreia no Campeonato Brasileiro na próxima segunda-feira, fora de casa.

A partida valia para o Palmeiras se recuperar da decepção pela derrota na final do Campeonato Paulista. O elenco teve dois dias de treino fechado para enfrentar o Boca Juniors e pareceu ainda sofrer com o duro resultado de domingo.

A indignação com a derrota na final do Campeonato Paulista fez a torcida protestar contra a Federação Paulista de Futebol (FPF) antes do jogo. E em campo, o time pareceu desligado do clima de Libertadores.

O Boca Juniors soube se posicionar, trocar passes e controlar a partida. O primeiro tempo terminou com um daqueles empate sem gols com poucos lances dignos de melhores momentos. A única finalização perigosa foi do Palmeiras, no último lance, em chute cruzado de Lucas Lima. De resto, uma partida apática, com muitos erros de passes e lançamentos tortos.

Somente no segundo tempo o jogo melhorou, graças à postura do Palmeiras. O time arriscou mais a gol, forçou o ritmo, mas quando a fase está ruim, é difícil salvar. Quando a torcida mais comemorava, a defesa falhou e o Boca conseguiu arrancar o empate.

 

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 1 X 1 BOCA JUNIORS

PALMEIRAS - Jailson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Thiago Martins e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique (Guerra) e Lucas Lima (Moisés); Dudu, Keno e Borja (Willian). Técnico: Roger Machado.

BOCA JUNIORS - Rossi; Jara, Goltz (Vergini), Magallán e Fabra; Reynoso (Buffarini), Barrios e Pérez; Cardona (Tévez), Pavón e Ábila. Técnico: Guillermo Schelotto.

GOLS - Keno, aos 44, e Tévez, aos 46 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Andrés Cunha (Fifa/Uruguai).

CARTÕES AMARELOS - Felipe Melo, Magallán e Keno.

PÚBLICO - 37.192 torcedores.

RENDA - R$ 4.426.402,50.

LOCAL - Allianz Parque, em São Paulo (SP).

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