Tópicos | Libertadores

O momento de tensão gerado pela derrota na final do Campeonato Paulista transformou o jogo desta quarta-feira (11) do Palmeiras, pela Copa Libertadores, de confronto direto pela liderança do Grupo H em chance de remédio contra a crise. Por isso, o time recebe o Boca Juniors, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, a partir das 21h45, pela terceira rodada, mais preocupado em recuperar o ambiente do que focado na ponta.

O jogo contra o time argentino, adversário de mais tradição da chave, tem o peso similar ao de uma de decisão para o Palmeiras, que vê a partida com um olhar radical, sem meio-termo. Um tropeço implica em deixar o clima ainda mais carregado, além de perda da liderança do grupo para o Boca Juniors. Já a vitória ameniza o sofrimento.

##RECOMENDA##

O ambiente palmeirense ficou ruim desde o encerramento da final do Paulistão contra o Corinthians. A diretoria ficou revoltada com a arbitragem pelo pênalti de Ralf em Dudu ter sido marcado e posteriormente cancelado. O Palmeiras acusa a interferência externa para avisar o árbitro sobre o lance. Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza nega.

Desde o incidente, o Palmeiras adotou o silêncio. Nenhum jogador ou o treinador Roger Machado deu entrevistas, por ordem do próprio clube. Os últimos treinamentos foram fechados e sem informações sobre a escalação para a partida contra o Boca Juniors.

A maior atuação foi nos bastidores. O presidente do clube, Mauricio Galiotte, atacou a Federação Paulista de Futebol (FPF) e, em nota oficial, comunicou estar rompido com a entidade até que ela acate mudanças, como o árbitro de vídeo e a divulgação dos áudios das conversas da equipe de arbitragem.

A diretoria também proibiu representantes do clube de irem à festa de premiação do Estadual na última segunda-feira. No domingo, o elenco se recusou a subir ao pódio para receber as medalhas pelo vice.

Assim, o Palmeiras deu ao jogo desta quarta ares de decisão.

O contexto conturbado não permitiu ao Palmeiras desfrutar da posição cômoda que vive na competição. As vitórias nas duas primeiras rodadas, com cinco gols marcados e nenhum sofrido, deram ao time a melhor arrancada desta competição (junto com o Libertad, do Paraguai) e o início alviverde mais positivo em Libertadores desde 2001. Tudo isso, porém, deixou de ter importância.

A partida contra o Boca Juniors vale mais para o time se recuperar da decepção vivida contra o Corinthians do que pelo impacto dentro do próprio torneio continental. Em termos de calendário, o confronto contra os argentinos antecede sequências importantes de jogos.

O Palmeiras estreia no Campeonato Brasileiro logo depois, na segunda-feira, contra o Botafogo, no Rio de Janeiro, e terá nas próximas rodadas da Libertadores jogos como visitante contra o próprio Boca Juniors e o Alianza Lima, no Peru.

A torcida mostrou estar confiante no time, mesmo depois da decepção com o vice no Paulistão. Até esta terça-feira, o clube vendeu 33 mil ingressos para a partida contra o Boca Juniors. Desta cota, 3 mil bilhetes foram comprados depois de domingo.

Roger Machado conta com o retorno do volante Felipe Melo para a partida. Suspenso para a final do Paulistão por ter sido expulso no compromisso anterior, o jogador retorna e deve entrar na formação titular na vaga de Moisés.

Cruzeiro e Vasco fazem o primeiro confronto brasileiro desta Copa Libertadores nesta quarta-feira (4), às 21h45, no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, pela segunda rodada do Grupo E. Depois de derrotas na estreia do torneio, as duas equipes vão a campo pensando apenas na vitória, o que deve dar um tempero especial para o confronto.

Ambos decepcionaram na estreia. O Cruzeiro foi à Argentina e, apesar de ter vivido bons momentos na partida, abusou das falhas defensivas e foi derrotado pelo Racing por 4 a 2. Já o Vasco fez ainda pior. Mesmo atuando em casa, diante de sua torcida em São Januário, foi surpreendido e caiu por 1 a 0 para a Universidad de Chile. Por isso, até o empate seria considerado um mal resultado por ambos.

##RECOMENDA##

Não bastasse o peso de um confronto tão importante pela Libertadores, os times têm que lidar com atenções divididas com as decisões dos Estaduais. Neste domingo, o Cruzeiro definirá o título mineiro diante do rival Atlético, enquanto que o Vasco encara o Botafogo em busca da conquista do Campeonato Carioca.

As semelhanças entre os adversários, porém, acaba aí. As diferenças começam pela montagem de ambos os elencos. Enquanto o Cruzeiro tem um dos planteis mais caros do País - com nomes como Fábio, Thiago Neves, Arrascaeta e Fred -, o Vasco aposta em atletas mais modestos como Yago Pikachu, Andrés Ríos e Riascos.

Ao longo de boa parte deste início de temporada, o estrelado elenco cruzeirense fez diferença e o time foi passando facilmente por seus adversários no Estadual. Mas bastou a derrota na primeira partida da decisão para o Atlético por 3 a 1, no estádio Independência, em Belo Horizonte, para iniciar a pressão sobre a equipe. No treino desta terça-feira, integrantes de uma torcida organizada do clube chegaram a ir à Toca da Raposa II para cobrar os atletas.

Situação inversa à do Vasco. O time viveu entre trancos e barrancos este ano, não venceu nenhum dos turnos do Campeonato Carioca, mas graças ao regulamento da competição garantiu-se nas semifinais. E após vitórias por 3 a 2 arrancadas no último segundo contra Fluminense, na semi, e Botafogo, na primeira partida da decisão, a equipe chega embalada para o confronto desta quarta-feira e foi recebida com festa em Belo Horizonte.

A escalação cruzmaltina para o jogo é um mistério. Giovanni Augusto sofreu uma lesão muscular na coxa, foi vetado e deve ser substituído por Paulinho, que se recuperou também de um problema muscular, tem retornado aos poucos e está à disposição. O lateral-esquerdo Henrique pode ser outra novidade.

Do lado cruzeirense, o técnico Mano Menezes também fez mistério e fechou o último treino à imprensa. Substituto do lesionado Fred, Raniel não esta 100% e pode ser substituído por Sassá. No meio de campo, Arrascaeta é opção e pode ganhar a titularidade, enquanto que o lateral-direito Edílson se recuperou de lesão, mas deve ficar no banco de reservas.

O Santos desceu para o intervalo com a vantagem de 1 a 0 no placar contra o Nacional, mas com um jogador a menos. Gabriel havia sido expulso. O time alvinegro voltou preparado para ser pressionado pelo adversário.

Mas o jovem atacante Rodrygo, de 17 anos, tratou de jogar um balde de água fria no adversário. Logo aos dois minutos, ele ganhou na corrida de dois marcadores e tocou por entre as pernas do goleiro Conte para marcar um belo gol.

##RECOMENDA##

"Foi um gol muito importante porque deu tranquilidade para a equipe. O momento estava complicado, a gente estava com um a menos. Fui feliz em passar pelos marcadores e consegui fazer o gol", comentou o jogador.

Apesar da pouca idade, Rodrygo disse que não se sentiu pressionado em seu primeiro jogo como titular na Libertadores. Na estreia da equipe no torneio, na derrota por 2 a 0 para o Real Garcilaso, fora de casa, o jogador começou no banco de reservas.

"Fiquei tranquilo. Já tinha jogado no Pacaembu lotado, com 40 mil pessoas, contra o Corinthians (pelo Campeonato Paulista). Estava preparado e concentrado para esse jogo e tudo deu certo", completou jovem atacante.

Outro destaque da partida foi Eduardo Sasha. Ele marcou o primeiro e o terceiro gol do time alvinegro nos 3 a 1 sobre o Nacional no estádio do Pacaembu. "Fico feliz por ter ajudado o time nessa vitória tão importante. Ainda mais por jogar com um a menos, que não é fácil. Toda a equipe está de parabéns", afirmou.

Com a vitória, o Santos agora ocupa a segunda colocação do Grupo 6 da Libertadores, com três pontos, um a menos do que o Estudiantes, da Argentina. O Real Garcilaso, do Peru, é o quarto colocado, com três, e o Nacional está na lanterna, com um.

O time alvinegro volta a campo pela competição continental em 5 de abril, quando visitará o Estudiantes. Antes, a equipe enfrentará o Botafogo, no domingo, às 19 horas, em Ribeirão Preto, no jogo de ida das quartas de final do Campeonato Paulista.

O Santos contou com a colaboração do goleiro adversário para vencer o Nacional, do Uruguai, por 3 a 1 nesta quinta-feira (15), no estádio do Pacaembu, pela segunda rodada do Grupo 6 da Libertadores.

Conte falhou nos dois gols. Primeiro deixou escapar das suas mãos um cabeceio fraco de Eduardo Sasha logo aos 19 minutos de partida. Depois, deve ter se assustado ao ver Rodrygo, de 17 anos, deixar dois marcadores para trás em arrancada pelo lado esquerdo. Saiu mau do gol e a bola passou por entre as pernas. Um golaço do jovem atacante do Santos.

##RECOMENDA##

O Nacional ainda esboçou reação no fim e diminuiu a vantagem com um gol de Oliva. Mas após a saída de bola, Alison lançou para Eduardo Sasha, que tocou na saída de Conte, garantindo a vitória.

A péssima atuação do goleiro do Nacional também salvou a pele do centroavante Gabriel. Mais uma vez o jogador não conseguiu administrar o nervosismo e foi expulso de campo nos minutos finais da primeira etapa. Ele levou amarelo logo aos 10 por reclamação e depois o vermelho por chegar atrasado na tentativa de roubar a bola do zagueiro.

O resultado fez com que o time alvinegro encerrasse uma sequência de quatro jogos sem vitória. O Santos vinha de três derrotas e um empate. A última vitória da equipe havia acontecido em 25 de fevereiro, quando derrotou o Novorizontino por 2 a 1 pela nona rodada do Campeonato Paulista.

Após duas rodadas da Libertadores, o Santos ocupa a segunda colocação da chave, com três pontos, um a menos do que o Estudiantes, da Argentina. O Real Garcilaso, do Peru, é o quarto colocado, com três, e o Nacional está na lanterna, com um.

O Santos volta a campo pela Libertadores em 5 de abril, quando visitará o Estudiantes. Antes, a equipe enfrentará o Botafogo, no domingo, às 19 horas, em Ribeirão Preto, no jogo de ida das quartas de final do Campeonato Paulista.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 3 x 1 NACIONAL

SANTOS - Vanderlei; Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Jean Mota; Alison, Léo Cittadini (Guilherme Nunes) e Vecchio (Dodô); Eduardo Sasha, Rodrygo (Arthur Gomes) e Gabriel. Técnico: Jair Ventura.

NACIONAL - Conde; Peruzzi, Corujo (Gonzalo Bueno), Arismendi e Polenta; Romero (Viúdez), Oliva, Zuninho e Espino; Bergessio (Gonzalo Bueno) e De Pena (Rodríguez). Técnico: Alexander Medina.

GOL - Eduardo Sasha, aos 19 minutos do primeiro tempo, Rodrygo, aos 2, Oliva, aos 35, e Eduardo Sasha, aos 37 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Ulises Mereles (PAR)

CARTÕES AMARELOS - Vanderlei, Léo Cittadini, Rodrygo e Gabriel (Santos); Romero, Oliva, Corujo, Polenta e Peruzzi (Nacional).

CARTÃO VERMELHO - Gabriel (Santos)

PÚBLICO - 18.077 pagantes (20.982 total).

RENDA - R$ 791.540,00.

LOCAL: Estádio do Pacaembu, em São Paulo.

O gol que abriu o caminho para a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Deportivo Lara teve um gosto especial para Emerson Sheik, que voltou a balançar as redes na Copa Libertadores, competição que fez com que ele se tornasse um dos ídolos da torcida. Justamente essa idolatria, sua experiência e o currículo vitorioso fizeram com que o técnico Fábio Carille não pensasse duas vezes quando viu a oportunidade de tê-lo na equipe.

O treinador é sempre muito comedido quando analisa um jogador. Porém, quando se refere a Sheik, foge um pouco de sua habitual estilo e é só elogios ao jogador, que também é seu amigo.

##RECOMENDA##

"A gente precisava encorpar nosso time, ter mais respeito. Colocar um Sheik, campeão da Libertadores e do mundo, dá um peso maior. Quando começou a falar do nome dele, a gente já acelerou as negociações. Ano passado faltou isso nos momentos em que não conseguimos os resultados. O Jô trouxe um pouco isso, dentro e fora de campo, mas foi só. Faltou essa experiência", disse o treinador, lembrando alguns momentos adversos da equipe em 2017.

Nesta quarta-feira, Emerson mostrou um pouco o que significa tal liderança e importância para a equipe. Mesmo não fazendo uma boa atuação, o atacante de 39 anos fez a diferença e, com um bonito cabeceio, abriu o placar para o Corinthians. Após seu gol, o ritmo da partida mudou totalmente e ficou mais fácil para o clube brasileiro.

Ele voltou ao Corinthians com contrato válido apenas até o meio do ano. Existia uma desconfiança geral sobre seu futuro e talvez até o próprio jogador não tivesse tanta certeza de como estaria tecnicamente. Entretanto, Sheik garante que mudou para conseguir voltar com capacidade para ajudar a equipe, não se apegando apenas pelo que fez no passado.

"Tive uma conversa com o Duílio (Monteiro Alves, diretor de futebol do Corinthians) e ele me disse que teria sim uma chance de eu voltar, mas que eu precisava mudar alguns hábitos. As diversões, vocês sabem. Hoje eu tenho maiores cuidados, alimentação e sei como é importante me recuperar bem, dormir bem", contou o "novo" Emerson.

Sheik é o jogador que Carille acredita que vai chamar a responsabilidade para si nos momentos de adversidades e passar tranquilidade para os mais novos, como faz um experiente e vitorioso jogador. Diante do Deportivo Lara, pelo menos, ele agiu como espera o treinador.

O Santos entra em campo nesta quinta-feira (15), às 19h15, no Pacaembu, para apenas o seu segundo compromisso no Grupo 6 da Copa Libertadores, mas já estará pressionado. Afinal, derrotado no Peru pelo Real Garcilaso nas sua estreia na competição, sabe que não poderá perder pontos diante do uruguaio Nacional, sob risco de se complicar na briga por uma vaga nas oitavas de final.

Depois daquele revés no Peru, por 2 a 0, o Santos não venceu mais. Empatou o clássico com o Corinthians e perdeu para Novorizontino e São Bento, todos em compromissos pelo Campeonato Paulista, ainda que nesses últimos dois jogos o técnico Jair Ventura tenha poupado a maior parte dos titulares, em decisão que confirma a preocupação para o duelo com o Nacional.

##RECOMENDA##

A partida com o time uruguaio, aliás, será mais um do time no Pacaembu, com o cumprimento da promessa do presidente José Carlos Peres de que o Santos atuaria mais vezes na capital paulista sob a sua gestão - neste ano, o time já enfrentou Ituano e Corinthians no local.

Com 14.340 ingressos vendidos até o fim da tarde desta quarta-feira (14), a expectativa é de atrair um bom público ao estádio nesta quinta, como ocorreu no clássico contra o Corinthians, mas o time tropeçou nos dois jogos que disputou no local - empatou ambos por 1 a 1.

A boa notícia para Jair Ventura é que ele o departamento médico do Santos está vazio, embora siga sem poder contar com o atacante Bruno Henrique, que vai viajar aos Estados Unidos em busca do aval para voltar a defender o time após se recuperar de lesões no olho. Além disso, os jogadores estão descansados após serem poupados na semana passada.

E é exatamente do setor ofensivo que vem a principal esperança santista para o duelo com o Nacional, o atacante Gabriel Barbosa, o Gabigol. Após atuar longe das condições ideais diante do Real Garcilaso, ficou de fora dos compromissos seguintes. Agora 100%, ele espera ampliar o bom início que vem tendo nesse retorno ao Santos, com quatro gol marcados em cinco jogos.

No ataque, ele terá a companhia do jovem Rodrygo, de apenas 17 anos, que conquistou a sua vaga no time e vai participar do seu primeiro jogo como titular na Libertadores, após entrar nos minutos finais do compromisso em Cuzco. "Foi muito bom ter esse descanso de jogos para apenas treinar. Fazia um tempo que a gente não conseguia fazer um treino mais tático, posicionando bem a equipe, já que nós viajamos muito nas últimas semanas", disse Rodrygo.

Já nas laterais, Jair optou pela permanência de Daniel Guedes e Jean Mota, embora Victor Ferraz esteja recuperado de luxação no ombro direito, sofrida no fim de janeiro, e o recém-contratado Dodô tenha atuado nos dois últimos jogos do time.

"Trabalhamos a semana inteira para tentar surpreender. É um time veloz, que faz muitos cruzamentos e temos que tomar cuidado com isso. É um time que joga no 4-4-2, linha baixa e explora o contra-ataque. Vamos nos atentar a isso", disse Jean Mota.

O Nacional, que só empatou no Uruguai com o Estudiantes na sua estreia na fase de grupos e buscara pontuar em São Paulo, no encontro entre dois tricampeões da Libertadores, não poderá contar com o lateral-direito Fucile, que defendeu o Santos em 2012 e está suspenso.

Em compensação, o técnico Alexander Medina espera ter à disposição o também lateral-direito Gino Peruzzi e o meio-campista Diego Arismendi, ambos em fase final de recuperação de lesões. Mas como Peruzzi está sem o ritmo de jogo ideal, Santiago Romero é o favorito para começar jogando na lateral no Pacaembu.

O Nacional já enfrentou um time brasileiro nesta Libertadores, a Chapecoense, a quem eliminou na fase preliminar, com vitórias por 1 a 0, e agora espera bater mais um time do País. Depois, ainda passou pelo Banfield. E ocupa a vice-liderança do Torneio Apertura do Uruguai, a um ponto do rival Peñarol.

O Santos anunciou no início da noite desta segunda-feira (26) uma lista de 30 jogadores escolhidos pelo técnico Jair Ventura que foram inscritos na fase de grupos da Copa Libertadores, na qual a equipe fará a sua estreia na quinta, contra o Real Garcilaso, às 19h15 (de Brasília), em Cuzco, no Peru.

A listagem não traz nenhuma novidade expressiva, mas chama a atenção o fato de que 14 dos 30 atletas são formados nas categorias de base santista. Entre eles está o atacante Diogo Vitor, que foi promovido recentemente ao time profissional.

##RECOMENDA##

Um nome que surpreendeu por estar na lista foi o do meia Diego Pituca, de 25 anos, que sequer foi inscrito para a disputa deste Paulistão. O atleta chegou ao time da Vila Belmiro no ano passado, após passagens por cinco equipes do interior paulista.

O atacante Bruno Henrique, que segue em recuperação de grave lesão no olho direito, não foi inscrito para a fase de grupos da Libertadores. Mas, mesmo que não estivesse lesionado, a sua ausência já era esperada, pois ele está suspenso das cinco primeiras rodadas da competição continental após ter sido punido por causa de uma cusparada em um adversário no jogo que marcou a eliminação o time santista da edição passada do torneio, contra o Barcelona de Guayaquil, na Vila Belmiro.

O elenco do Santos viaja nesta terça-feira à tarde rumo ao Peru, depois de treinar pela manhã no CT Rei Pelé. O confronto com o Real Garcilaso será válido pelo Grupo 6 da Libertadores, que será aberto na quarta-feira com a partida entre Nacional, do Uruguai, e Estudiantes, da Argentina, em Montevidéu.

Segundo o regulamento da Conmebol, os times podem promover até cinco mudanças nesta lista de 30 jogadores para as oitavas de final, além de outras duas para as quartas e para as semifinais, caso o time avance para estas fases.

Confira a lista de inscritos e a numeração do Santos para a Libertadores:

1 - Vanderlei

2 - Luiz Felipe

3 - Jean Mota

4 - Victor Ferraz

5 - Alison

6 - Gustavo Henrique

7 - Vitor Bueno

8 - Renato

9 - Rodrygo

10 - Gabriel

11 - Bruno Henrique

12 - Vladimir

13 - Rodrigão

14 - David Braz

15 - Copete

16 - Dodô

17 - Daniel Guedes

18 - Guilherme Nunes

19 - Léo Cittadini

20 - Vecchio

21 - Diego Pituca

22 - Caju

23 - Arthur Gomes

24 - João Paulo

25 - Diogo Vitor

26 - Robson Bambu

27 - Eduardo Sasha

28 - Lucas Veríssimo

29 - Yuri Alberto

30 - Matheus Jesus

O Flamengo anunciou nesta segunda-feira a lista de jogadores inscritos para a Libertadores deste ano. Como era esperado, a comissão técnica rubro-negra decidiu incluir o atacante Paolo Guerrero apesar da suspensão por doping. Por outro lado, o goleiro Julio Cesar está fora da competição.

São 30 nomes inscritos pelo clube no torneio, com destaque para Guerrero. O peruano está cumprindo seis meses de suspensão por doping e entrou com recurso para tentar reduzir ainda mais a pena, que inicialmente era de um ano.

##RECOMENDA##

Se não tiver êxito nesta tentativa, Guerrero poderá voltar ao futebol no início de maio, o que o permitiria participar dos últimos dois jogos do Flamengo na fase de grupos: diante do Emelec, em casa, dia 16 de maio, e contra o River Plate, em Buenos Aires, sete dias mais tarde.

Sobre Julio Cesar, a exclusão da lista mostra que o retorno do goleiro ao clube é mesmo simbólico, apenas para que ele encerre a carreira com a camisa do Flamengo. Afinal, ele assinou contrato por três meses e deve se despedir do futebol após o Campeonato Carioca.

Outro que ficou fora da lista foi o meia Ederson. Recém-recuperado de um câncer, diagnosticado no ano passado, o jogador voltou nos últimos dias aos treinos com o restante do elenco e ainda dá os primeiros passos para o retorno ao futebol.

Nesta segunda-feira, o elenco rubro-negro treinou no Ninho do Urubu e, imediatamente depois, iniciou o processo de concentração para a estreia na Libertadores. Na quarta-feira, o Flamengo recebe o River Plate no Engenhão, às 21h45, com portões fechados.

A Conmebol anunciou nesta sexta-feira que a Libertadores passará a ter final disputada em jogo único a partir de 2019. A mudança já havia sido definida há dois anos, mas ainda não tinha data para ser implementada. Agora, a entidade definiu que acontecerá já na edição do ano que vem.

A definição aconteceu em uma reunião do conselho da entidade, em Punta del Este, no Uruguai. Apesar da controvérsia por traz da medida, a Conmebol explicou que ela foi votada por unanimidade entre os presidentes de todas as federações nacionais do continente.

##RECOMENDA##

O local da primeira edição desta final única ainda não foi definido, mas a entidade também já confirmou que a partida será disputada em um sábado à noite. A Conmebol explicou que decidiu mudar o formato da decisão após realizar uma série de estudos sobre "a justiça do esporte, a emoção do espetáculo, a qualidade da disputa, a opinião dos torcedores, a infraestrutura do futebol no continente", entre outros.

"A partir de 2019, a Libertadores será decidida em uma apaixonante final única", declarou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. "Mais do que uma partida, será um grande evento esportivo, cultural e turístico que trará benefícios para o futebol sul-americano, seus clubes e torcedores. Será oferecido um espetáculo de classe mundial e uma melhor experiência em casa e no estádio."

Esta, porém, não foi a única mudança definida pela Conmebol nesta sexta-feira. A entidade também anunciou uma premiação maior para os finalistas da Libertadores no ano que vem. Se em 2018 o campeão receberá US$ 6 milhões e o vice US$ 3 milhões, em 2019 cada um ganhará US$ 2 milhões a mais, além de 25% da renda da venda de ingressos da final.

"Esta decisão obedece o objetivo estratégico de potencializar o desenvolvimento esportivo do futebol sul-americano com maiores recursos, mais investimento e melhores padrões de nível. Além de gerar mais renda para desenvolvimento esportivo, a final única será uma grande oportunidade para que a América do Sul dê um grande salto em estrutura esportiva, organização de eventos, controle de segurança, comodidade e atenção nos estádios, além de projeção regional e mundial de nossos torneios, clubes e jogadores", comentou Domínguez.

O Vasco permitiu ao Jorge Wilstermann reverter a ampla vantagem conquistada no jogo de ida. Em uma atuação para ser esquecida em Sucre, na Bolívia, o time carioca viu o atacante brasileiro Serginho acabar com o jogo e dar assistência para os quatro gols da equipe boliviana nos 4 a 0 do tempo do regulamentar.

Com o mesmo placar do primeiro jogo repetido, a decisão foi para os pênaltis. Foi então que o goleiro Martín Silva brilhou. Depois de ter sido vazado quatro vezes durante os 90 minutos, ele fechou o gol nas penalidades, defendeu três cobranças e garantiu a vitória por 3 a 2 do time carioca.

##RECOMENDA##

O Vasco agora entrará no Grupo 5 da Libertadores, ao lado de Cruzeiro, Racing-ARG e Universidad de Chile. A primeira partida será dia 13 de março, contra a equipe chilena, no estádio de São Januário.

A expectativa é que o time carioca esqueça a péssima atuação desta quarta-feira. E não dá para colocar a culpa somente na altitude. A comissão técnica do Vasco disse ter feito uma preparação especial para os jogadores não sentirem tanto o efeito dos 2.810 metros de Sucre. Mas nem bem o time deu as primeiras inspiradas do ar rarefeito e o placar já estava 2 a 0.

Aos cinco minutos, Zenteno aproveitou cobrança de escanteio de Serginho e mandou para as redes. A geradora de imagens da partida ainda repetia o primeiro gol e, em campo, o time do Jorge Wilstermann comemorava o segundo. Serginho lançou para Pedriel, que também desviou de cabeça.

O Vasco não conseguia passar da intermediária e sofreu o terceiro, aos 16. Mais uma vez, Serginho cruzou da esquerda novamente e agora Chávez apareceu para marcar. Faltava um para levar a partida ir para os pênaltis. Foi quando o time carioca acordou e passou a tocar um pouco mais a bola. Não que tenha passado a jogar bem. Mas ao menos conteve o embalo do adversário.

Na etapa final, o Vasco manteve a partida equilibrada. Mas, mais uma vez, viu o pesadelo do segundo tempo se repetir. Bola nos pés de Serginho, levantamento na área e gol de cabeça do adversário. Zenteno, novamente, desviou para as redes uma cobrança de falta do brasileiro e marcou o quarto.

O Vasco foi ao ataque e reclamou de pênalti em lance difícil. Rildo foi derrubado quase que na linha da grande área. O árbitro marcou falta. Na sequência, o time carioca ainda ficou com um a menos. Thiago Galhardo jogou a bola em Serginho e levou o vermelho. Mesmo em desvantagem, o Vasco se segurou, não levou o quinto e levou a decisão para os pênaltis.

Na disputa das penalidades, Martín Silva brilhou, pegou três cobranças e deu a vitória por 3 a 2 para o time carioca. Ele pegou as cobranças de Lucas Gaúcho, Merleán e do zagueiro brasileiro Alex Silva. Pelo time carioca, Ríos, Yago Pikachu e Wellington marcaram. Desábato acertou a trave e Rildo bateu para defesa de Gímenez.

GRUPO DO SANTOS DEFINIDO - O Nacional venceu o Banfield por 1 a 0, em casa, e garantiu vaga para o Grupo 5, que tem o Santos, o Estuddiantes e o Real Garcilaso. A estreia da equipe uruguaia será contra o Estudiantes, na próxima quarta-feira, em casa. O Santos só joga no dia primeiro de março, contra o Real Garcilaso, fora.

FICHA TÉCNICA:

JORGE WILSTERMANN 4 (2) x (3) 0 VASCO

JORGE WILSTERMANN - Arnaldo Giménez; Meleán, Alex Silva, Zenteno e Aponte; Saucedo (Jorge Ortiz), Cristhian Machado, Pedriel (Lucas Gaúcho), Cristian Chávez (Melgar), Serginho e Gilbert Álvarez. Técnico: Álvaro Peña.

VASCO - Martín Silva; Yago Pikachu, Paulão, Ricardo e Henrique; Desábato, Wellington, Wagner (Rildo), Evander (Thiago Galhardo) e Paulinho (Riascos); Andrés Ríos. Técnico: Zé Ricardo.

GOLS - Zenteno, aos 5, Pedriel, aos 6, Cristian Chávez, aos 16 minutos do primeiro tempo; Zenteno, aos 25 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Wilmar Roldán (COL).

CARTÕES AMARELOS - Alex Silva, Lucas Gaúcho e Serginho (Jorge Wilstermann); Martín Silva, Henrique e Ricardo (Vasco).

CARTÃO VERMELHO - Thiago Galhardo.

RENDA e PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Olímpico Patriá, em Sucre, na Bolívia.

O Vasco deu um largo passo rumo à fase de grupos da Copa Libertadores ao golear por 4 a 0 o Jorge Wilstermann, nesta quarta-feira, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, no jogo de ida pela decisão de uma vaga para integrar o Grupo 5. Agora o time carioca pode perder até por 3 a 0 no duelo da volta marcado para a próxima quarta-feira, na cidade de Sucre, na altitude de 2.800 metros. O estádio do clube boliviano, localizado em Cochabamba, está em reformas.

A vitória foi merecida, acima de tudo pelo posicionamento do time dentro de campo, pela raça dos jogadores e também pelo apoio da torcida que ao final não perdeu a chance de gritar: "Uh! Vai pra cima. É o Trem Bala da Colina". A briga é para integrar o forte Grupo 5 que tem grandes forças: Cruzeiro, Racing, da Argentina, e Universidad de Chile.

##RECOMENDA##

A pressão inicial foi importante. As chances logo apareceram com Evander e Paulinho, mas foi o zagueiro Paulão que abriu o placar aos 17 minutos. Após cruzamento do lado direito, a bola foi cabeceada por Paulinho e rebatida pelo goleiro. Na sobra, Paulão praticamente dividiu no pé de ferro com um zagueiro e acertou o ângulo do goleiro Giménez, que já tinha feito duas grandes defesas.

O time boliviano não mostrou forças para reagir, enquanto que o Vasco criava boas chances e transformava Giménez no melhor em campo. Com domínio em campo, o time carioca ampliou aos 40 minutos. Após um chute dividido, a bola subiu muito e Paulinho saiu de trás, fugindo do impedimento. O garoto de apenas 17 anos foi corajoso e se antecipou ao goleiro, que lhe acertou um soco na cabeça. Mesmo assim, o vascaíno cabeceou a bola para as redes: 2 a 0.

No segundo tempo, o Vasco tentou manter o seu ritmo, na expectativa de que o time boliviano viesse ao ataque. Mas na verdade seu objetivo era claro: perder de pouco para tentar a classificação na altitude. Para segurar os vascaínos, os jogadores adversários abusaram da violência. Sete deles foram amarelados.

O técnico Zé Ricardo foi inteligente, usando as suas trocas para dar novo fôlego ao time com as entradas de Riascos, Thiago Galhardo e Rildo. Eles participaram dos outros dois gols. O terceiro saiu somente aos 40 minutos, quando Riascos apareceu na grande área pelo lado direito e rolou para o chute cruzado de Yago Pikachu, que entrou no canto direito do goleiro.

O quarto gol aconteceu já nos acréscimos, aos 48 minutos. Thiago Galhardo recebeu a bola do lado direito, levantou a cabeça e cruzou do outro lado para a testada de Rildo. Na comemoração, ele tirou a camisa e recebeu o cartão amarelo. Era mesmo o momento de comemorar. Muita festa em São Januário.

FICHA TÉCNICA

VASCO 4 x 0 JORGE WILSTERMANN

VASCO - Martín Silva; Yago Pikachu, Paulão, Ricardo e Henrique; Desábato, Wellington e Evander (Thiago Galhardo); Wagner (Rildo), Andrés Ríos (Riascos) e Paulinho. Técnico: Zé Ricardo.

JORGE WILSTERMANN - Giménez; Alex Silva (Díaz), Montero (Chávez) e Aponte; Saucedo, Machado, Bergese (Álvarez) e Meleán; Serginho e Lucas Gaúcho. Técnico: Álvaro Peña.

GOLS - Paulão, aos 17, e Paulinho, aos 40 minutos do primeiro tempo; Yago Pikachu, aos 42, e Rildo, aos 48 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Desábato e Rildo (Vasco); Serginho, Lucas Gaúcho, Aponte, Zenteno, Montero, Diaz e Alex Silva (Jorge Wilstermann).

ÁRBITRO - Fernando Rapallini (Fifa/Argentina).

RENDA - R$ 557.590,00.

PÚBLICO - 10.919 pagantes (11.994 no total).

LOCAL - Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro (RJ).

Durante a partida de ida da segunda fase da Copa Libertadores, entre Chapecoense x Nacional-URU, alguns torcedores visitantes imitaram aviões para provocar os catarinenses quanto à tragédia sofrida em novembro de 2016 que vitimou 71 pessoas. Ciente do caso, o Tribunal Disciplinar da Conmebol anunciou, na noite desta segunda-feira (12), a punição ao clube uruguaio por conta do episódio. O Nacional recebeu uma sanção, uma multa e uma advertência expressa pela infração aos regulamentos da entidade e do torneio.

Primeiro, o Nacional fica proibido de vender ingressos pelos próximos três jogos que fizer como visitante em torneios organizados pela Conmebol. Além disso, o clube deve pagar uma multa no valor de 80 mil dólares americanos (R$ 263,2 mil). Por último, adverte que novos episódios serão considerados como agravantes. Ainda cabe recurso na Câmara de Apelações no prazo de sete dias após à notificação.

##RECOMENDA##

A entidade avisou que o valor será descontado da cota de patrocínio ou de televisão que o clube uruguaio tem a receber do torneio continental. Vale lembrar que a Chapecoense pediu a exclusão do Nacional do torneio.

LeiaJá também

---> Nacional vence outra vez e elimina a Chape da Libertadores 

---> Nacional pede desculpas após torcedores imitarem um avião

A goleada por 4 a 0 no jogo de ida, no Chile, praticamente selou a classificação do Vasco à terceira fase preliminar da Copa Libertadores - a última antes da fase de grupos -, mas o discurso é de que a competição "não permite vacilos". Por isso, o time promete concentração e praticamente força máxima para o segundo jogo contra o Universidad Concepción, nesta quarta-feira, às 21h45, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro.

Na semana passada, o time do técnico Zé Ricardo não encontrou nenhuma resistência para golear a equipe chilena e por isso o Vasco trouxe para o Rio de Janeiro a vantagem de poder perder por até 3 a 0. "Acabou dando tudo certo. Eles (jogadores) não tiveram nenhum tipo de problema com o adversário. As poucas coisas que tiveram foram rapidamente resolvidas pelos companheiros e por eles", considerou o treinador.

##RECOMENDA##

Apesar disso, Zé Ricardo reforçou com os jogadores a necessidade de entrarem em campo concentrados. "O que eu tenho falado para eles é que estamos jogando uma competição que não permite vacilos", ponderou. "Se queremos chegar longe na competição temos de enfrentar todos os adversários de forma muito séria e concentrada. Temos de tomar os nossos cuidados e mostrar força".

Zé Ricardo não revelou a escalação, mas deu a entender que a equipe será a mesma que venceu a partida de ida. "Já tenho o time definido. Treinamos algumas poucas variações, mas não vai ter muita surpresa para o jogo de amanhã (quarta-feira). O jogo não botou nenhuma pulga na orelha porque entendemos que aqueles atletas têm condições de jogar na equipe titular. Todos os atletas têm a mesma oportunidade para mostrar".

O bom desempenho na partida da semana passada animou a torcida. Até esta terça-feira, mais de 12 mil ingressos já haviam sido vendidos para a partida em São Januário.

Se confirmar a vaga à próxima fase, o Vasco terá pela frente o vencedor do confronto entre os bolivianos Jorge Wilstermann e Oriente Petrolero, que fazem o duelo local nesta quinta-feira. Na ida, o Jorge Wilstermann ganhou, de virada, por 2 a 1.

Depois de ser derrotado por 1 a 0 para o Nacional-URU em um jogo duro na Arena Condá, em Chapecó (SC), a Chapecoense vai precisar se superar para avançar à terceira fase eliminatória da Copa Libertadores. Nesta quarta-feira (7), às 21h45 (de Brasília), o time catarinense vai reencontrar os uruguaios para definir o futuro no torneio, em jogo válido pela rodada de volta da segunda fase, no estádio Parque Central, em Montevidéu.

Diante deste cenário, a equipe alviverde precisa de uma vitória por dois ou mais gols de diferença para conseguir a classificação direta. Enquanto isso, um triunfo simples ou qualquer empate garante a vaga para o Nacional-URU. Uma novo 1 a 0, desta vez para o lado brasileiro, é o único resultado que leva a decisão para os pênaltis.

##RECOMENDA##

A derrota em casa no primeiro jogo fez com que a comissão técnica da Chapecoense tomasse algumas precauções para a partida decisiva. No domingo passado, o treinador Gilson Kleina poupou uma série de titulares na derrota por 1 a 0 para o Hercílio Luz, em partida na qual o time perdeu a invencibilidade no Campeonato Catarinense.

Apesar do cuidado, Gilson Kleina vai ter desfalques. O lateral-direito Eduardo e o atacante Perroti estão suspensos por terem sido expulsos no primeiro jogo e ficam de fora, assim como o volante Canteros, lesionado. Em compensação, vai voltar a contar com o volante Moisés Ribeiro e com o atacante Arthur Caíke.

Do lado uruguaio, a baixa fica por conta do lateral-esquerdo Espino, expulso em Chapecó. O número de expulsões mostra como o clima da partida foi tenso, inclusive nas arquibancadas, com os gestos de torcedores uruguaios imitando um avião em referência ao acidente aéreo sofrido por profissionais do time brasileiro em 2016.

O episódio revoltou a diretoria catarinense, que chegou a pedir que a Conmebol excluísse o Nacional-URU da Libertadores. Desde então, os rivais vêm tentando amenizar a repercussão. Inclusive, um dos torcedores pediu desculpas publicamente pelo gesto.

Torcedor do Nacional-URU que imitou um avião em jogo contra a Chapecoense, na semana passada, em Chapecó (SC), pela Copa Libertadores, Nicolás Correa pediu desculpas pelo gesto em entrevista à rádio uruguaia Sport 890. O homem também disse o que o levou a tomar a atitude e comentou estar sendo ameaçado de morte após o vídeo viralizar nas redes sociais.

"Quero pedir desculpas ao povo do Brasil, à Chapecoense e ao Nacional, que é minha vida e para quem fiz um mal. Estamos totalmente arrependidos, tanto eu quanto o outro rapaz no vídeo. Tenho um sentimento de arrependimento porque prejudicamos o clube e estamos esperando uma punição", afirmou Nicolás Correa.

##RECOMENDA##

O gesto pode causar sérios problemas ao Nacional-URU, que será julgado pela Conmebol. A Chapecoense pediu a exclusão da equipe uruguaia da competição. Por sua vez, Nicolás Correa foi banido do estádio do time e excluído do quadro de sócios.

Durante a entrevista, Nicolás Correa disse que o clima na Arena Condá estava mais pesado do que quando os dois times se enfrentaram na Libertadores de 2017. Com insultos dos dois lados, o jovem decidiu provocar o time catarinense lembrando do acidente aéreo que vitimou 71 pessoas em 2016, quando o avião que levava a equipe da Chapecoense, comissão técnica, dirigentes e jornalistas para a final da Copa Sul-Americana caiu na Colômbia.

O jovem disse ainda que os seus familiares temem por sua segurança. "Acredito que houve uma condenação social porque se você sai a roubar, matar ou estuprar, não te condenam como a mim. Recebi muitas ameaças", finalizou Nicolás Correa.

O jogo de volta entre Nacional-URU e Chapecoense pela segunda fase eliminatória da Libertadores será disputado nesta quarta-feira, em Montevidéu, às 21h45 (de Brasília). Na ida, a equipe uruguaia venceu por 1 a 0.

A Chapecoense entrou com ação junto à Conmebol pedindo a exclusão do Nacional, do Uruguai, da Libertadores. O clube brasileiro anunciou a decisão dois dias depois de torcedores do adversário serem flagrados imitando um avião na Arena Condá, zombando da tragédia aérea sofrida pelo clube brasileiro em novembro de 2016.

"A Associação Chapecoense de Futebol pede, no mérito, que o Club Nacional de Football seja excluído da Conmebol Libertadores, com base nos artigos 8 e 14, do regulamento (geral de competições da Conmebol)", explicou a diretoria em nota oficial.

##RECOMENDA##

O pedido foi montado com base nos artigos do regulamento disciplinar da Conmebol que falam sobre a responsabilidade dos clubes "pelo comportamento de seus jogadores, oficiais, membros, público assistente e torcida".

Horas antes da oficialização da ação por parte da Chapecoense, a Conmebol anunciou a abertura de um processo disciplinar contra o Nacional. Segundo a própria entidade, entre as punições previstas em caso de condenação estão multa de no mínimo US$ 3 mil, perda de mando de campo ou até exclusão da competição.

Após a derrota da Chapecoense por 1 a 0 diante do Nacional, na última quarta-feira, na Arena Condá, imagens da televisão mostraram que alguns uruguaios abriram os braços e imitaram avião nas arquibancadas. Como era de se esperar, o episódio gerou repercussão bastante negativa ao clube.

O próprio Nacional divulgou nota se desculpando com a Chapecoense na quinta. "É muito difícil encontrar as palavras adequadas. Apelamos à vossa indulgência para compreender nossa inquietação e aceitar nossas desculpas", disse. Já nesta sexta, explicou que um dos torcedores foi expulso do quadro de sócio-torcedor e está impedido de acompanhar in loco os eventos esportivos do clube.

Inicialmente, a Conmebol informou que o Nacional tem até a próxima quinta-feira para apresentar a sua defesa neste processo. A Chapecoense, porém, tenta antecipar o julgamento para antes do confronto de volta entre as equipes, marcado para quarta que vem, em Montevidéu. Se isso não for possível, tentará o adiamento da partida.

Depois que torcedores do Nacional-URU imitaram um avião - em alusão ao acidente sofrido pela Chapecoense, em novembro de 2016 -, na última quarta-feira (31), em uma partida contra a própria Chape, na Libertadores, a Conmebol determinou um prazo para que a equipe uruguaia se defendesse dos atos. De acordo com o site do Globo Esporte, o prazo para a defesa do Nacional é na próxima quinta-feira (8).

O clube uruguaio terá que elaborar uma argumentação pela atitude destes torcedores que fizeram a imitação. A investigação foi baseada no artigo 14 do Regulamento Disciplinar da entidade que rege o futebol sul-americano, que fala de discriminação e comportamentos similares, em concordância com o artigo 8, que cita a responsabilidade do clube "pelo comportamento de seus jogadores, oficiais, membros, público assistente e torcida". 

##RECOMENDA##

Desta forma, o Nacional pode ser punido com uma multa de pelo menos três mil dólares, perda de mando de campo ou pode até ser expulso da Libertadores ou de competições futuras. Na última quinta-feira (1), a equipe uruguaia chegou a se desculpar com a Chapecoense pelas as atitudes dos seus torcedores. 

A diretoria do Nacional, do Uruguai, pediu desculpas à Chapecoense em nota oficial publicada nesta quinta-feira. O clube tomou a atitude depois de alguns torcedores da equipe comemorarem a vitória sobre os catarinenses pela Copa Libertadores por 1 a 0, na última quarta, com gestos imitando um avião, em referência ao acidente trágico com a delegação em novembro de 2016.

As imagens da televisão mostraram que alguns uruguaios abriram os braços e imitaram avião ao final da partida, realizada na Arena Condá, em Chapecó (SC). O comportamento irritou os jogadores e a diretoria da Chapecoense. "É muito difícil encontrar as palavras adequadas. Apelamos à vossa indulgência para compreender nossa inquietação e aceitar nossas desculpas", disse trecho da nota do time uruguaio.

##RECOMENDA##

O Nacional afirmou que iniciou uma investigação interna para identificar e punir os responsáveis pelos gestos. "Queremos comunicar nosso mais íntimo e profundo sentimento de vergonha. Solicitamos encarecidamente que sejam aceitas as nossas profundas manifestações de desculpas pelo horroroso e repudiável gesto", escreveu a diretoria.

No comunicado, o Nacional relembrou que no confronto contra a Chapecoense, na Copa Libertadores do ano passado, promoveu ações de apoio como faixas, balões nas cores verde e branca e a utilização do escudo do clube catarinense na camisa do time. Os uruguaios reiteraram ser solidários à tragédia e, por isso, condenaram a conduta de parte dos torcedores.

A Chapecoense começou a fase preliminar da Libertadores da pior forma possível. Na noite desta quarta-feira, na Arena Condá, em Chapecó (SC), o time catarinense acabou derrotado pelo Nacional, do Uruguai, por 1 a 0, e se complicou na briga por uma vaga na fase de grupos do torneio continental.

Com o resultado, o time brasileiro precisa de uma vitória por um gol de diferença, desde que o placar seja superior a 1 a 0, na próxima quarta-feira, às 21h45, no Estádio Centenário, em Montevidéu. Se avançar, a Chapecoense encara na próxima fase preliminar Banfield, da Argentina, ou Independiente del Valle, do Equador.

##RECOMENDA##

Líder do Campeonato Catarinense, a Chapecoense entrou com a mesma formação do Estadual e uma linha com três volantes no meio-campo. Mesmo assim, logo no primeiro minuto, Fernández encontrou espaço para aparecer de surpresa e assustar em cabeçada.

A infiltração de um dos meio-campistas era uma das armas de Gilson Kleina para surpreender o rival. Nadson tentou indicar o caminho em boa jogada individual, mas acabou parando em Conde.

Apesar do mandante ter mais controle de bola, teve dificuldades para criar e acabou vendo o adversário levar perigo quando chegava ao ataque. Zunino e De Pena acabaram errando o alvo por pouco. O primeiro, em chute da entrada da área, e o segundo, em finalização de carrinho.

Ainda antes do intervalo, Márcio Araújo tentou tirar a Chapecoense de trás e arriscou de fora da área, mas errou o alvo de Conde.

O segundo tempo não mudou de cara. Bem fechado, o time uruguaio seguiu forçando o jogo pelo lado esquerdo, segurando as chegadas de Apodi. Com dificuldades para criar, os catarinenses apostaram nas ligações com Guilherme e tiveram pouco sucesso.

Numa falha grotesca da defesa da Chapecoense, o Nacional abriu o placar aos 28 minutos. Bergessio escapou pela esquerda e cruzou rasteiro. A bola passou pelo goleiro Jandrei, os zagueiros Fabrício Bruno e Douglas e sobrou limpa para Romero rolar para o fundo das redes.

No lance seguinte do gol, os uruguaios ficaram com um a menos após Espino tomar o segundo amarelo e ser expulso. A Chapecoense foi para o abafa e teve uma chance clara, com Apodi, para deixar tudo igual. Bruno Silva arriscou, Conde deu rebote dentro da área, mas o lateral finalizou mal e mandou para a linha de fundo.

Na base do abafa, a Chapecoense seguiu chegando. Bruno Silva recebeu de Apodi e finalizou forte, da entrada da área. Depois de leve desvio de Conde, a bola tocou a trave. No rebote, Perotti, que havia acabado de entrar, exagerou na força em dividida e acabou expulso, deixando os dois times com dez.

O time catarinense seguiu confundindo a vontade com raça e perdeu mais um jogador antes do final da partida, o lateral Eduardo, que deixou a mão no rosto do adversário. Com nove em campo, a Chapecoense não teve forças para reagir. Agora, precisa correr atrás do prejuízo.

FICHA TÉCNICA

CHAPECOENSE 0 X 1 NACIONAL-URU

CHAPECOENSE - Jandrei; Apodi, Douglas, Fabrício Bruno e Bruno Pacheco; Amaral, Márcio Araújo, Lucas Mineiro (Bruno Silva) e Nadson (Perotti); Guilherme (Eduardo) e Wellington Paulista. Técnico: Gilson Kleina.

NACIONAL-URU - Conde; Fucile, Corujo, Arismendi e Espino; Romero, Oliva, De Pena e Zunino (Barcia); Viudez (Bergessio) e Fernández (González). Técnico: Alexander Medina.

GOL - Romero, aos 28 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Patricio Loustau (Fifa/Argentina).

CARTÕES AMARELOS - Guilherme, Amaral e Fabrício Bruno (Chapecoense); Fernandéz e Fucile (Nacional-URU).

CARTÕES VERMELHOS - Eduardo e Parotti (Chapecoense); Espino (Nacional-URU).

RENDA - R$ 309.580,00.

PÚBLICO - 11.367 torcedores.

LOCAL - Arena Condá, em Chapecó (SC).

Em busca de uma vaga no estágio de grupos, o Vasco foi ao Chile e praticamente garantiu vaga na próxima fase preliminar da Libertadores. Nesta quarta-feira, o time carioca arrancou no início e contou com a atuação desastrosa do goleiro Cristian Muñoz para golear a Universidad de Concepción por 4 a 0. O garoto Evander, de 19 anos, marcou duas vezes. Yago Pikachu e Rildo completaram o placar.

O triunfo deixa o Vasco em situação bastante confortável para a volta. Na quarta-feira da semana que vem, o time carioca receberá o mesmo Universidad Concepción podendo até perder por três gols de diferença para avançar à próxima fase, na qual enfrentaria Jorge Wilstermann ou Oriente Petrolero, ambos da Bolívia.

##RECOMENDA##

Apesar do resultado positivo, o Vasco esteve longe de ser brilhante nesta quarta. Evander aproveitou belo passe de Paulinho logo no início e erro crasso do goleiro adversário minutos depois para abrir 2 a 0. A partir daí, no entanto, o time carioca recuou demais e permitiu que o Universidad de Concepción criasse inúmeras oportunidades. Só não marcou por causa da deficiência técnica de seus homens de frente. Para piorar, Muñoz ainda entregaria o terceiro gol para Pikachu e Rildo faria o quarto em contra-ataque.

Não ajudaram os donos da casa, também, os erros logo no início da partida. Aos dois minutos, quando os times ainda se estudavam, Rios recebeu cobrança de lateral e tocou para Wellington, que encontrou Paulinho. O atacante deu lindo toque de calcanhar e Evander aproveitou o espaço para chegar batendo no canto esquerdo do goleiro.

Talvez nem o mais otimista torcedor vascaíno imaginasse um início tão vantajoso, porque já aos 15, saiu o segundo. Em bola mal recuada pela defesa, Muñoz saiu na intermediária para afastar o perigo, mas acertou no braço de Andrés Rios, que apertou a marcação. O juiz ignorou o toque e a sobra ficou com Evander, que ainda teve tempo para dominar e finalizar de longe para o gol vazio.

O Vasco, então, recuou, apostando nos contra-ataques, mas foram poucos. O Universidad Concepción tomou o campo de ataque e cansou de perder oportunidades. As duas primeiras foram em lances quase idênticos: Santiago Silva recebeu sozinho na área e cabeceou para fora.

Quando Silva finalmente marcou, o árbitro assinalou impedimento duvidoso. Pouco depois, errou ao não marcar posição irregular de Martínez, que cabeceou rente à trave de Martín Silva. O único contra-ataque vascaíno sairia aos 45 minutos. Paulinho recebeu na intermediária, invadiu a área e bateu cruzado, exigindo boa defesa de Muñoz. Evander, na sobra, perdeu quase na pequena área.

Se terminou o primeiro tempo controlando o jogo, o Vasco exagerou no relaxamento na etapa final, cedeu campo ao adversário e levou alguns sustos. Aos oito, Martín Silva espalmou falta de Manríquez, e Huentelaf, sozinho, jogou o rebote por cima. Logo depois, Huentelaf cruzou da direita e Santiago Silva furou.

Diante da fragilidade da marcação de Pikachu e Henrique, o Universidad de Concepción abusou das jogadas pelas laterais, mas seus atacantes mostraram total incapacidade de finalizar. O melhor exemplo disso aconteceu aos 24, quando Drogett cabeceou sozinho, quase na pequena área, e jogou longe.

Se os atacantes decepcionavam, a noite de Muñoz era ainda pior. Aos 33, ele tentou interceptar cruzamento rasteiro de Rildo, em uma jogada tranquila, mas inexplicavelmente entregou nos pés de Pikachu, que empurrou para a rede. Três minutos depois, o Vasco deu o golpe final em contra-ataque. Rildo saiu de frente para o goleiro e o deslocou para selar o placar.

FICHA TÉCNICA:

UNIVERSIDAD DE CONCEPCIÓN 0 X 4 VASCO

UNIVERSIDAD DE CONCEPCIÓN - Cristián Muñoz; Berríos, Hans Martínez (Portillo), Mencia e De La Fuente; Alejandro Camargo (Meneses), Manríquez, Pedro Morales e Droguett; Huentelaf (Pineda) e Santiago Silva. Técnico: Francisco Bozán.

VASCO - Martín Silva; Yago Pikachu, Ricardo Graça, Erazo e Henrique; Wellington, Leandro Desábato, Evander (Thiago Galhardo) e Wagner (Rildo); Paulinho e Andrés Rios (Riascos). Técnico: Zé Ricardo.

GOLS - Evander, aos dois e aos 15 minutos do primeiro tempo. Yago Pikachu, aos 33, e Rildo, aos 36 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Leodan González (Fifa/Uruguai).

CARTÕES AMARELOS - Droguett, Portillo (Universidad de Concepción); Wellington, Leandro Desábato, Ricardo Graça (Vasco).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 12.455 torcedores.

LOCAL - Estádio Municipal, em Concepción (Chile).

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando