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Após o anúncio oficial da diretoria do Náutico da demissão, o técnico Lisca também se pronunciou confirmando a saída do clube. Em seu perfil no Facebook, o ex-treinador do Timbu agradeceu o apoio da torcida e lamentou não ter atingido os objetivos planejados. 

“Hoje, após o jogo, fui chamado pelo diretor de futebol Paulo (Henrique) Guerra no local do jantar e fui comunicado que estava demitido. Queria agradecer a toda comunidade alvirrubra e em especial aos torcedores pelo carinho que recebi, foram ótimos momentos. Infelizmente as coisas não acontecem como desejamos, mas a dedicação, empenho e respeito ao clube nunca faltaram. Saio com o sentimento de dever cumprido. Obrigado, Náutico”, postou o técnico.

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Curiosamente, Lisca completou seis meses de clube nesta segunda-feira (7), no dia da demissão. Nesta segunda passagem foram 35 jogos, 15 vitórias, oito empates e 12 derrotas. Um aproveitamento de 50%. No total, somando a primeira passagem, foram 60 partidas com 25 triunfos, 15 empates e 20 derrotas. Desde a saída de Gallo, que ficou no Timbu de abril de 2012 a janeiro de 2013, um treinador não ficava tanto tempo no clube.

Confira abaixo a postagem de Lisca:

Poucas horas após a derrota para o Ceará e assumindo a responsabilidade pelo momento ruim do Náutico, o técnico Lisca foi demitido do clube. A diretoria anunciou a decisão através do site oficial do Timbu. Os dirigentes alvirrubros se reunirão na noite desta terça-feira (8), nos Aflitos, para discutir o nome do novo comandante da equipe. Enquanto isso, Levi Gomes assume o time interinamente.

Antes mesmo de Lisca cair, a diretoria do Náutico sondou três técnicos: Alexandre Gallo, Marquinhos Santos e Claudinei Oliveira. No entanto, todos pediram salários acima do que o Timbu pode pagar e o empate contra o Bahia, na Arena Fonte Nova, por 1 a 1, deu uma sobrevida ao treinador.

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Esta foi a segunda passagem de Lisca pelo Náutico. Na atual temporada, o treinador ficou à frente do time por 35 jogos com 15 vitórias, oito empates e 12 derrotas. Um aproveitamento de 50,47%. De acordo com a diretoria, a saída do técnico visa buscar melhores resultados em busca do acesso à Série A.

A derrota para o Ceará por 1 a 0, nesta segunda-feira (7), no Castelão, pode deixar o Náutico até na 9º colocação da Série B. Em má fase e acumulando resultados ruins, o técnico Lisca assumiu a responsabilidade por mais este insucesso e ainda reconheceu estar tentando alternativas para tirar o Timbu desta situação.

“Estamos tentando de tudo e não está dando resultado. A responsabilidade é do treinador. A diretoria e os jogadores estão fazendo tudo certo, o técnico é que não está achando a solução. A responsabilidade é minha porque não estou encontrando a equipe”, assumiu o comandante alvirrubro.

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Na análise da partida, Lisca lamentou as chances desperdiçadas no primeiro tempo e considerou justa a vitória do Vozão. “Acho que nós fizemos um primeiro tempo bom até os 30 minutos, mas nos faltou força ofensiva, que já é corriqueiro. O Ceará foi melhorando e terminou o primeiro tempo parelho. Com a perda do Fabiano (Eller), ficamos vulneráveis. O Marcelo Cabo foi colocando atacantes e numa bola área, na presença de um fazedor de gols, o Rafael Costa marcou. Pelo segundo tempo, o Ceará mereceu a vitória”, resumiu o treinador.

Lisca ainda voltou a lamentar a falta de força ofensiva do Náutico e reclamou da falta de atitude do time no segundo tempo. Contudo, colocou-se novamente como escudo do elenco e assumiu a culpa por esses problemas da equipe alvirrubra.

“Falta efetividade no ataque, mas a responsabilidade nisso é do treinador. Aceitamos a pressão, tentamos. Faltou um pouco de atitude nossa e a responsabilidade é minha. Não estou encontrando a solução”, finalizou.

Pouco mais da metade da Série B foi percorrida. Os blocos das equipes que vão disputar o acesso e as que vão lutar contra o rebaixamento já estão bem divididas. O Náutico se inclui no grupo de cima e mira as quatro primeiras vagas da competição. O Timbu, atualmente, tem 36 pontos e mais 15 jogos pela frente na competição. Desses confrontos, o técnico Lisca sabe quantas vitórias terá de conquistar para atingir o objetivo.

“Mais nove vitórias, somaremos mais 27 pontos. Acredito que com 63 pontos, devido ao equilíbrio, conseguiremos subir. Ou oito vitórias e três empates para estar na briga. É um cálculo bem viável”, analisou o comandante alvirrubro.

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O Náutico terá mais sete jogos em casa e oito fora. Com o aproveitamento de apenas 18% longe da Arena Pernambuco, os alvirrubros terão de buscar pontos como visitante. Como mandante, o Timbu tem o bom aproveitamento de 88%. Mas não pode vacilar na busca do número mágico de Lisca que são os 63 pontos.

Historicamente, em média, com 65 pontos uma equipe se garante na Série A. Esse número pode variar para cima ou para baixo.  É nisto que se apega o técnico do Náutico. Apenas em 2012, desde o início dos pontos corridos na Série B, que uma equipe não subiu com esta pontuação. Foi o São Caetano que terminou com 71 pontos.

Vencer fora de casa tem sido o grande problema do Náutico nesta Série B. A equipe do técnico Lisca derrotou apenas o Boa Esporte como visitante. E, nas próximas duas rodadas, enfrentará o Ceará e o América-MG, longe da Arena Pernambuco. Dois desafios para o treinador alvirrubro achar o equilíbrio da equipe entre se defender bem, mas não deixar de atacar durante os 90 minutos.

O Náutico teve dois exemplos nos últimos jogos. Diante do Luverdense, o Timbu não foi tão precavido e sofreu uma goleada de 5 a 1. Por outro lado, contra o Criciúma, o comandante alvirrubro escalou o time com três zagueiros. Não adiantou porque apesar de ter sofrido apenas um gol, não teve força ofensiva para buscar o empate.

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“Saímos contra o Luverdense e levamos uma goleada. Diante do Bahia usamos a mesma estratégia do jogo de Criciúma, e todo mundo elogiou. Contra o Criciúma controlamos bem, mas faltou contundência ofensiva. Vamos achar o equilíbrio. Não adianta se expor, mas temos de ter produção ofensiva”, reconheceu o técnico Lisca.

Já visando o confronto ante o Ceará, na próxima segunda-feira (7), no Castelão, o treinador ainda não sabe quais jogadores poderá contar. O time não treinará para o jogo e apenas descansará para não haver um desgaste maior. Ainda assim, Lisca espera um desempenho melhor de seus comandados.

“Temos bastante coisa para corrigir, ver jogadores que estão em condições. Observar o Ceará também, que teve um grande resultado. Fora de casa tem sido nosso problema. Se tivéssemos dois ou três pontos a mais, estaríamos numa boa situação. Vamos manter a calma e buscar essa tão sonhada vitória fora”, finalizou.

Num tom sereno, o técnico Lisca mostrou pouca chateação com o empate por 1 a 1 contra o Sampaio Corrêa, nesta sexta-feira (4), na Arena Pernambuco. O comandante alvirrubro valorizou o potencial do adversário e parabenizou seus atletas pelo esforço nos 90 minutos da partida, apesar de a vitória não ter sido conquistada.

“Acho que produzimos bem. Começamos desatentos, sofremos duas situações e o gol. Foi um jogo atípico pela atmosfera, estádio bem vazio, mas soubemos reagir e fizemos um belo gol. O Sampaio Corrêa é um time bem qualificado. Aos poucos, fomos entrando na partida, cirando possibilidades. Então, acho que tem de parabenizar os jogadores pelo esforço porque eles estão numa maratona”, analisou Lisca.

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Na segunda etapa, o treinador do Timbu tentou com mudar o panorama da partida com três substituições. Contudo, o efeito não foi o desejado. Embora tenha pressionado, o Náutico não conseguiu marcar o gol da virada.

“Tentamos com Daniel, Begson e Renato. Fizemos tudo o que podíamos e a vitória escapou. Ainda nos falta um pouco de maturidade para saber vivenciar alguns momentos na competição”, finalizou.

Sem tempo para treinar para a partida contra o Sampaio Correa, o técnico Lisca evitou confirmar a equipe que entrará em campo nesta sexta-feira (4), às 19h, na Arena Pernambuco. O time Alvirrubro poderá contar com os retornos de Lucas Farías, Fabiano Eller e Patrick Vieira, porém também pode ter desfalques importantes como o do zagueiro Ronaldo Alves e do meia Willian Magrão.  Com o desgaste da viagem de volta de Criciúma para o Recife, outros atletas também podem ser vetados pelo departamento médico.

“Esse jogo é um pouco atípico pelo nada de período que tivemos entre um jogo e outro. Ainda mais com essa viagem longa que tivemos na última rodada. Vai ser muito mais na teoria e na conversa. Não posso antecipar um time porque posso mudar em cima da hora. Há uma tendência do Lucas e do Eller voltarem, devemos alterar quatro ou cinco jogadores, colocar aqueles que estejam de ‘tanque cheio’”, comentou o treinador.

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O técnico sabe que não terá vida fácil contra o seu ex-time, e aponta o Sampaio com um dos fortes candidatos ao acesso a primeira divisão. “É um time que está muito bem, tem um grande treinador. É uma equipe que tem pontos positivos e negativos, sai muito, gosta de agredir bastante. Estão motivados e são um dos grandes candidatos a vaga”, apontou o comandante alvirrubro.

E apesar do Náutico estar sempre encostado no G4 e ainda não ter entrado de vez, Lisca revela que não se sente frustrado quanto a isso e afirma que o mais importante é não sair de perto do grupo da frente. “A gente fica atento à situação porque queremos estar ali, mas como sempre falamos nossa intenção é de ficar no bolo ali. Não desgarrar muito desse grupo. Claro que poderíamos estar melhor mas nem sempre as coisas acontecem como queremos”, concluiu.

Tendo amargado mais uma derrota fora de casa, Lisca se mostrou bastante insatisfeito com o desempenho alvirrubro diante do Criciúma. O técnico criticou principalmente a atuação ofensiva da equipe, que pouco produziu. Mesmo apontando a pressão exercida pelo time em alguns momentos, o comandante reconhece que ela foi nula diante das poucas chances claras de gol que foram criadas.

“Pressionamos, mas não tivemos contundência. Tivemos muito pouca finalização. O Luiz só fez uma defesa no final do jogo. Em um erro nosso, no pênalti, o Criciúma acabou convertendo. Eles também só tinham tido uma chance no primeiro tempo com o Lucca numa falha nossa. No segundo tempo adiantamos mais o time, mas não conseguimos ter a força necessária para empatar”, avaliou o técnico.

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Com Willian Magrão tendo se lesionado no primeiro tempo e tendo que ser substituído, o técnico Lisca descartou a possibilidade do time ter sofrido a ausência do atleta. “O que nos  atrapalhou foi a falta de força ofensiva. Mais uma vez não tivemos força, não nos impomos a defesa adversária e aí fica difícil por mais volume e organização que se tenha”, criticou o treinador.

O comandante do Timbu não gostou muito de futebol das duas equipes. Com duas atuações abaixo da média, ele aponta o lance em que foi marcado o pênalti como ‘bisonho’. “O jogo foi bem fraco. A única maneira de sair um gol nessa partida seria assim, num pênalti bisonho, um lance fortuito que saiu o gol”, frisa.

Sem muito tempo para treinar, o técnico diz que vem buscando corrigir o problema do setor de ataque da equipe. “Estamos procurando uma solução. Vamos analisando internamente e buscar soluções”, concluiu.

Até a 27º rodada, o Náutico terá no máximo três dias de preparação entre um jogo e outro da Série B. Por isso, o técnico Lisca planejou um rodízio no elenco e na última semana completa de trabalhos testou alternativas para as próximas partidas. Nesta terça-feira (1º), diante do Criciúma, por exemplo, o treinador não contará com Fabiano Eller, suspenso, e o lateral direito Lucas Farias, poupado por questões físicas. 

“Trabalhamos com três equipes nos últimos dias, deixando todos preparados. Serão jogos sábado, terça, sexta, segunda e sábado. Com certeza vamos revezar jogadores. Será impossível jogar com a mesma equipe. Quem administrar melhor as trocas e tiver um grupo forte, sairá bem. Mesmo quem está nesta terceira equipe, tem de estar preparado porque vamos precisar de todos”, alertou o comandante alvirrubro.

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O time para a partida contra o Criciúma não está confirmado. Contudo, a tendência é de que Guilherme entre na vaga de Lucas Farías e Ronaldo Alves retorne à equipe no lugar de Fabiano Eller. Estas são as únicas alterações certas no Náutico para o jogo desta terça-feira (1º), às 19h, no Heriberto Hulse.

Confira a lista de relacionados do Náutico para o jogo:

Goleiros: Júlio César e Rodolpho

Zagueiros: Elivelton, Rafael Pereira e Ronaldo Alves

Laterais: Gastón Filgueira, Guilherme e Gil Mineiro

Volantes: Fillipe Soutto, João Ananias, Marino e William Magrão

Meias: Bruno Alves, Rogerinho e Hiltinho

Atacantes: Bergson, Daniel Morais, Douglas e Renato

Apesar da vitória conquistada na Arena Pernambuco sobre o Boa Esporte, o técnico Lisca reconheceu que o time poderia ter rendido mais em campo contra os mineiros. O técnico citou as diversas chances de gol desperdiçadas durante a partida e passes errados como exemplos. O comandante alvirrubro afirmou a vontade de corrigir os erros para os próximos jogos, porém esse desejo esbarra na grande sequência de jogos que o Timbu terá daqui para frente, o que foi alvo de críticas dele.

Lisca aponta que o baixo aproveitamento nas finalizações acabou complicando o Timbu na partida, com as poucas chances de perigo criadas o técnico acredita que a equipe começou a ceder espaço principalmente na primeira etapa para o Boa, ponto corrigido no segundo tempo mas que mesmo assim não facilitou a vida do time em campo. “Tivemos um volume bem grande de finalizações, foram 22 ou 23, mas poucas no gol, foram só quatro ou cinco. Perdemos algumas situações e o jogo começou a ficar complicado a nível de marcação. Nós pecamos porque não conseguimos pressionar muito eles no campo adversário, fomos passivos. No segundo tempo alteramos, fomos para uma linha de três com Gastón, Fabiano e Rafael e empurramos os outro sete jogadores para o campo adversário com Lucas, Douglas, Magrão e Marino pressionando a saída dos volantes, o Daniel e o Rogério por dentro. Mas o jogo foi complicado e não fomos muito efetivos”, analisou o treinador.

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O comandante alvirrubro, no entanto se coloca como culpado também por conta desse baixo aproveitamento nas finalizações e afirma que isso precisa ser corrigido. “Podemos render mais sim, mas pelo menos criamos, chegamos e concluímos. Eu faço a mea-culpa, estou trabalhando o padrão, a sincronização, os movimentos e está faltando um pouco de atenção à finalização”, apontou. Lisca acrescenta ainda que a sequência de jogos complicará os ajustes no setor, mas que eles serão realizados “Agora vai ser difícil fazer ajustes, porque vamos ter jogos terça, sexta, segunda, mas quando tivermos uma brechinha vamos dar essa atenção”, acrescentou.

O treinador, no entanto, valorizou o resultado de mais uma vitória conquistada em casa, lembrando que a tendência é que o campeonato fique mais difícil com o passar dos jogos. “A competição está muito parelha, muito difícil. Não vai ter mais a facilidade dos mandantes, apesar de hoje termos feito a nona vitoria em 11 jogos. Temos que manter nosso padrão aqui dentro de casa de agredir, mas também de defender especialmente”, finalizou.

Com a base mantida e sem maiores alterações, o Náutico está praticamente confirmado para a partida contra o Boa Esporte, sábado (29), na Arena Pernambuco. O técnico Lisca tem apenas uma dúvida para o confronto: Daniel Morais ou Hiltinho. A outra novidade na equipe titular será o retorno de Fabiano Eller, que atuará com Rafael Pereira na defesa alvirrubra.

“A equipe está pré-confirmada. A minha dúvida é se Daniel Morais começa jogando ou não. Ele precisa se entrosar mais, ver se tem condições de atuar o jogo inteiro. Se não jogar Daniel, vai Hiltinho e Douglas atuará centralizado. Uma pequena chance para Bérgson também. Porém, seria imprudente no momento”, explicou o treinador do Timbu.

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A escalação do Náutico será formada com: Júlio César; Lucas Farias, Rafael Pereira, Fabiano Eller e Gastón; João Ananias, Wiliiam Magrão, Marino, Rogerinho e Douglas; Daniel Morais (Hiltinho). “Minha dúvida não é questão tática, é física e adaptação. Vamos com calma e ver o que é melhor para nós”, justificou Lisca sobre a dúvida no time.

Apesar desta dúvida, a tendência é de que Daniel Morais comece a partida como titular. De acordo com o próprio treinador, as características do centroavante favorecem a escolha. Além disso, Douglas atuaria na função em que está mais habituado a jogar.

“Daniel pode ajudar Douglas, porque é um jogador de referência, gostar de fazer o pivô e nos dá uma situação de profundidade maior, presença de área. Treinamos ontem e ele vinha desentrosado na movimentação, mas a primeira oportunidade eu tava lá para colocar pra dentro”, pontuou.

Sempre atento ao adversário, o técnico Lisca utiliza os treinamentos antes do jogo para montar a estratégia do seu time e as formas de neutralizar o oponente. Nesta semana, o treinador alvirrubro observou os pontos fortes do Boa Esporte e já sabe o que o Náutico terá de se preocupar na partida do próximo sábado (29), na Arena Pernambuco.

“A mobilidade dos jogadores. Tem Chapinha num bom momento, Clebson que passou no Salgueiro, Tadeu jogou no Náutico e é um cara finalizador, fez mais um gol no jogo passado. O goleiro Andrey, que acompanho há muito tempo. A rotatividade é grande, tem Moacir e Pirão nas laterais, jogadores experientes. É um time perigoso”, alertou o treinador alvirrubro.

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O Boa Esporte está na 17º colocação, na zona de rebaixamento, com apenas 23 pontos. Entretanto, facilidade em campo é a última coisa que Lisca espera ter na próxima rodada diante do time mineiro. “É uma equipe guerreira, com um técnico guerreiro, o Nedo Xavier. Mas temos nossas aspirações e nosso objetivos”, pontuou.

Abatido e com poucas palavras, o técnico Lisca não conseguiu explicar a goleada de 5 a 1 que o Náutico sofreu para o Luverdense. No pouco dito na entrevista coletiva, o comandante alvirrubro pediu desculpas à torcida e assumiu a responsabilidade pelo resultado vexatório.

“Difícil falar depois de uma derrota acachapante. Peço desculpas ao torcedor do Náutico. Hoje foi um jogo muito abaixo de tudo, o Luverdense fez gol como quis. É lamentar muito e deixar para tomar decisões no Recife, conversar com calma. Hoje está bem duro e só posso pedir desculpas”, afirmou o treinador do Náutico.

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Para tentar evitar uma caça às bruxas, Lisca se responsabilizou pela derrota. Até o goleiro Júlio César, que falhou no primeiro gol do Luverdense, ganhou a proteção de seu comandante após a partida.

“Não vamos responsabilizar ninguém, era só um gol e estávamos vivos no jogo. A responsabilidade é minha. Armei um time que não correspondeu e a culpa é minha. Temos de analisar bem, conversar e tomar as providências”, concluiu.

Contratado pelo Náutico no último final de semana, o atacante Daniel Morais pode estrear contra o Luverdense, sábado (22), pela Série B. O jogador teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF, está regularizado e viajou com o elenco para Lucas do Rio Verde. Contudo, o técnico Lisca já garantiu de que o centroavante não será titular.

“Ele não vai sair jogando. Ficará como opção. Se precisar, e espero que não, vai entrar, mas aí será uma situação que estaremos precisando de gols. Quero que entre em uma situação com tranquilidade. Ele está com ritmo de jogo, disposto a ajudar e vamos levá-lo”, confirmou o treinador alvirrubro.

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O Timbu seguiu viagem com o time praticamente definido, porém, não revelado por Lisca. Fabiano Eller segue de fora e Stéfano Yuri também foi vetado para o confronto. Em contrapartida, o lateral esquerdo Gastón Filgueira volta à equipe.

“A escalação está definida, mas não posso falar. Até porque o Júnior Rocha (técnico do Luverdense) acompanha muito do que acontece aqui. Temos na cabeça um time, mas ainda tem um treinamento lá para ter essa definição. Mas não muda muito a base”, concluiu.

Contratados para serem as referências do Náutico na Copa do Nordeste e no Campeonato Pernambucano, o atacante Stéfano Yuri, o volante Fillipe Soutto e o meia-atacante Patrick Vieira sucumbiram junto ao fraco desempenho do time nas competições. Com o início da Série B e a chegada de reforços, os três foram esquecidos no elenco alvirrubro e tiveram de buscar novamente um espaço.

Apenas no decorrer da competição, e aos poucos, todos foram tendo oportunidades de aparecer novamente. Fillipe Soutto substituiu Gastón Filgueira na lateral esquerda, Stéfano Yuri foi titular contra o Flamengo, pela Copa do Brasil, e no clássico contra o Santa Cruz, e Patrick Vieira, na falta de opções para o ataque, atuou como centroavante nas últimas rodadas. Com isso, Lisca ganhou novas alternativas no próprio plantel.

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“Yuri já tinha entrado em dois jogos, mais por questão tática. Patrick Vieira fez boas partidas. Não foi tão bem contra o CRB, mas demos sequência, já foi melhor diante do Bahia e estamos trabalhando a performance dele, a recuperação. Assim como o Yuri. Fizemos isso com Fillipe Soutto e Bruno Alves também. É bom porque temos um leque de opções. Fico feliz por eles estarem agarrando com unhas e dentes a nova oportunidade”, elogiou o comandante alvirrubro.

Lisca ainda ressaltou o profissionalismo dos atletas durante este período. Mesmo com poucas chances, mantiveram o foco no Náutico trabalhando com afinco em busca de um lugar no time.

“O primeiro semestre não foi legal, mas o Náutico teve paciência e não fez terra arrasada. Tinha de recuperar esses atletas para serem boas opções. Chegaram oito ou nove jogadores, eles baixaram a cabeça e foram trabalhar. Aceitaram de maneira profissional e melhoraram as performances”, finalizou.

Com uma bela campanha no primeiro turno da Série B, o Náutico agora já foca no returno e quer melhorar o rendimento da equipe para que possa voltar ao G4. O próximo duelo é contra o Luverdense, no sábado (22), em Lucas do Rio Verde, e o técnico Lisca aponta a necessidade de melhorar o aproveitamento fora de casa, já que o clube possui apenas uma vitória longe do Recife.

Além de melhorar a campanha longe de casa, o técnico afirma que é necessário manter o aproveitamento dentro da Arena Pernambuco. O Timbu atualmente possui a melhor campanha como mandante da Série B. “O Náutico foi o melhor pernambucano nesse primeiro turno e a base da nossa campanha foi dentro de casa. O que faltou foi um bom aproveitamento fora. Aqui não podemos reclamar de um aproveitamento de 86% dentro de casa”, avaliou Lisca.

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Para continuar bem na competição e voltar ao G4 o técnico solicitou a chegada de reforços para o time. E o pedido foi atendido pela diretoria com a chegada do meia Guilherme Biteco e do atacante Daniel Morais. “O Daniel é um finalizador que estava fazendo uma grande Série C pelo Tupi. Ele se disponibilizou assim q fizemos o contato e comprou o projeto do Náutico. O Biteco é um jogador que já estávamos a bastante tempo de olho. Conheço ele de longa data, até pessoalmente. É um jogador que pode me dar uma boa dinâmica no meio. É uma posição de terceiro homem pelo lado esquerdo não tinha e já vinha falando a um bom tempo com a diretoria. E dentro do que a gente vem conversando tem também o Bérgson e o Dakson que considero como reforços porque ainda não jogaram”, apontou, lembrando também dos atletas que chegaram há algum tempo, mas ainda não puderam entrar em campo.

O elenco é considerado de grande importância para esse segundo turno da Série B, já que o time terá uma grande sequência de jogos a partir da terceira rodada. “Essas próximas rodadas serão importantíssimas. De agora para a décima já serão 29 rodadas completas e vão faltar apenas nove. Nós queremos chegar com possibilidade de brigar. Nessas duas primeiras não, mas da terceira para frente vai embolar tudo com jogos terça, sexta e até segunda, queremos até lá estar na briga pelo acesso”, concluiu.

O técnico Lisca testou a formação com três zagueiros na Série B pela primeira vez contra o Vitória e executou, de fato, diante do Bahia, na Arena Fonte Nova. O esquema tático deu certo e o Náutico trouxe um ponto de Salvador. Por este motivo, o treinador alvirrubro resolveu manter a linha defensiva no jogo seguinte, na vitória sobre o Bragantino por 3 a 1, no último sábado (15). Mas durou apenas 25 minutos a estratégia. Apenas com as substituições o Timbu voltou ao caminho dos triunfos.

Para ser mais ofensivo e ter opções no último terço do campo, Lisca soltou os laterais – Gil Mineiro e Lucas Farias -, e o Timbu iniciou no 3-4-3. Marino e Hiltinho abertos pelas pontas com Patrick Vieira centralizado. Custou um pouco para encaixar, ainda assim, os alvirrubros tiveram um gol anulado. Marino entrou livre na área e tocou para Patrick Vieira, impedido, empurrar para o fundo das redes. Por outro lado, a defesa se complicou em lances infantis, principalmente em cima de Flávio. E antes de sofrer um gol, o técnico cortou o mal pela raiz sacando o zagueiro da base para a entrada de Rogerinho.

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Formação inicial do Náutico, que durou apenas 25 minutos até Flávio ser substituído por Rogerinho

Recomposta a formação que o Náutico está acostumado a jogar: o 4-2-3-1 com a bola e se defendendo no 4-4-2. Se para alguns torcedores Lisca errou na escalação, é inevitável reconhecer os méritos do técnico nas substituições. Rogerinho, centralizado na linha de três, fez Marino e Hiltinho serem mais participativos pelas extremidades do campo. Em todo o jogo, Rogerinho acertou 20 passes e contribuiu para o aproveitamento de 91% do Náutico no fundamento. O camisa 18, ainda na etapa inicial, sofreu o pênalti convertido por Patrick Vieira, que abriu o placar. 

Rogerinho centralizado na linha de três deu outra dinâmica ao setor de criação alvirrubro

Apesar de o time alvirrubro ter melhorado, o segundo tempo ficou perigoso. O Bragantino com mais posse de bola e o Náutico sem a presença efetiva no ataque. Aos 20 minutos, Lisca tirou Hiltinho para a entrada de Stéfano Yuri. Sangue novo no setor ofensivo, que trouxe a tranquilidade no placar. O atacante roubou a bola no campo de ataque e iniciou a jogada do segundo gol, concluída por Rogerinho – em sua única finalização - após cruzamento de Lucas Farias. 

No final da partida, o próprio Stéfano Yuri aproveitou a primeira oportunidade que teve e garantiu a vitória do Timbu. Só não deu números finais ao jogo porque o Bragantino ainda diminuiu o placar com Alan Mineiro. Mas não tirou o brilho da importante vitória do Náutico, que segue firme na briga pelo acesso passado 19 rodadas, com opções táticas e ganhando peças com a chegada de reforços.

O técnico Lisca já demonstrou uma postura diferente na última sexta-feira (14), na véspera do jogo. Neste sábado (15), após a vitória do Náutico por 3 a 1 sobre o Bragantino, o comandante alvirrubro se negou a dar entrevista. 

"O treinador não está disposto a atender a imprensa, por isso ele não vem hoje à coletiva", informou o assessor do time Junior Boo. Os escolhidos para responder as questões sobre o jogo foram os jogadores Rogerinho - autor de um dos gols - e Patrick Vieira - que marcou outro.

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Por contrato, tanto os jogadores de futebol como o treinador, a cláusula de direito de imagem reservada ao clube dá o direito de imposição do Náutico. Já que as entrevistas significam não só responder questões pertinentes aos torcedores, mas também divulgar e evidenciar a imagem do clube, papel comum em qualquer assessoria de comunicação.

Também assessora do Náutico, Ana Cláudia Nogueira explicou que o clube não vai retaliar a atitude do treinador. "Ele não está fazendo nada de errado. Lisca só vai comparecer às entrevistas quando for conveniente para ele próprio. Isso não significa que ele não vai mais dar entrevista", declarou.

Lisca é espontaneamente um treinador carismático, que, normalmente, não só responde as perguntas, mas conversa com os repórteres durante as entrevistas coletivas. Nesta sexta-feira (14), o comandante alvirrubro adotou outra postura. Frio, objetivo, economizou nas palavras sem rudeza. Também não confirmou o time que enfrenta o Bragantino e rebateu sobre o que o Náutico precisa: "vencer".

O Timbu não vence há quatro jogos na Série B: foram dois empates contra Bahia e Macaé e outras duas derrotas diante de Paraná e CRB. Dois pontos somados e quatro colocações perdidas. O Alvirrubro só volta ao G4 com uma goleada histórica sobre o Bragantino, e caso o Bahia e Sampaio Corrêa percam. Isso por causa da diferença de saldo de gols do pernambucano (3) para as equipes maranhense (7) e baiana (10).

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O técnico Lisca não definiu a equipe e nem a organização tática. "Vamos analisar, vamos ver, porque temos até amanhã para decidir pelo melhor sistema", disse. O Náutico atuou no 5-4-1 no último jogo diante, do Bahia, que fez uma boa partida e por pouco não saiu com a vitória.

"Na última partida, a gente variou um pouco a formação que é algo comum, mas nada de diferente. Jogamos num sistema que não utilizamos na Série B, mas fizemos contra o Moto Club, na Copa do Nordeste, e o Salgueiro, no Pernambucano", completou o treinador.

O comandante alvirrubro ainda valorizou o Bragantino. "É um time que está crescendo desde a chegada do Wagner (Lopes) e está se aproximado desse núcleo que busca o acesso. A equipe tem bons jogadores e vem em ascensão, por isso é um jogo bem importante", declarou.

Após empate contra o Bahia fora de casa, o técnico Lisca se mostrou satisfeito com o rendimento do time, mas acredita que o resultado poderia ter sido melhor. O treinador criticou as chances claras de ampliar o placar no início do segundo tempo que foram desperdiçadas. Mas agora o comandante alvirrubro já pensa no duelo contra o Bragantino e na sequência da Série B.

O treinador que teve problemas por conta de desfalques para essa partida em Salvador, avalia que o Timbu precisará de reforços se quiser continuar forte na briga pelo G4 no segundo turno. “Precisamos reforçar nosso plantel. Não vamos aguentar um segundo turno com um grupo reduzido e com essa sequência de jogos. Já estava conversando com a diretoria sobre a contratação de cerca de quatro ou cinco jogadores”, comentou.

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Para Lisca, apresentações como a contra o Bahia, onde o time se superou, vão ficar mais difíceis de se repetir caso reforços não venham. “Não é todo dia que o treinador tira um coelho da cartola. Até agora nós estamos aguentando, mas nós vamos acabar caindo de performance porque os atletas não são de ferro”, frisou.

Diante do Bragantino o técnico faz uma apelo para que a torcida do Náutico compareça a Arena Pernambuco e apoie o time até o final. “Nós estamos vendo um time colocando 40 mil, o outro 45 mil e nós temos só 7 mil torcedores no estádio. Está na hora da torcida chegar junto, entender que esse elenco é limitado e precisa de apoio. Nos precisamos do nosso torcedor mesmo que a gente esteja jogando mal. Aqui na Bahia, os torcedores apoiaram o Bahia do início ao final”, concluiu.

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