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O volante Marino foi vetado da partida contra o Vitória, no próximo sábado (25), na Arena Pernambuco. O jogador foi diagnosticado com amigdalite e não participou dos treinos da semana com o restante do elenco. De acordo com o médico do Náutico Bruno Muniz, Marino pode ser liberado para o confronto diante do Paraná, na terça-feira.

“Marino vinha se queixando de indisposição, evoluiu com febre e piorou o quadro de amigdalite. Normalmente dura cerca de sete dias e como já tem uns três dias, vamos esperar para que domingo seja liberado para o jogo de terça-feira. Ele só volta a treinar no sábado”, explicou o médico alvirrubro.

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Com o desfalque, o técnico Lisca tem três opções para a posição: Fillipe Soutto, Gil Mineiro e Pedro Carmona. O primeiro foi testado no treinamento de quarta-feira, na Arena Pernambuco, mas despistou quanto à escolha do treinador.

“A escalação ninguém sabe. Lisca mexeu muito na equipe. No momento em que vocês (jornalistas) entraram eu estava no time, mas isso não quer dizer que vou ser titular e nem que não vou ser. É uma dúvida para mim também”, afirmou Fillipe Soutto.

O atacante Bérgson deixou uma boa impressão nos poucos minutos em que esteve em campo contra o Flamengo, pela Copa do Brasil. Mas o torcedor precisará ter paciência para vê-lo em campo novamente. O jogador sentiu uma lesão no dedão do pé no treinamento e ficará no departamento médico por duas semanas.

O técnico Lisca, que indicou o jogador, lamentou a lesão e espera que este período de recuperação seja reduzido. Pelo que foi dito pelo comandante alvirrubro, Bérgson tem tudo para ser titular do Náutico na Série B. Será apenas questão de tempo até ele ficar apto para jogar.

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“Demos azar com Bérgson. Jogou 20 minutos diante do Flamengo, iríamos colocá-lo contra o Botafogo para centralizar o Douglas, mas ele teve uma contusão no dedão do pé. A gente arriscou levando para o Rio de Janeiro, mas ele sentiu de novo. No exame feito, ficou constatada a lesão e serão duas semanas de recuperação. Esperamos que isso seja abreviado, porque trouxemos para reforçar o ataque”, disse o treinador alvirrubro.

Na partida contra o Vitória, no próximo sábado (25), na Arena Pernambuco, Douglas seguirá no ataque. Pedro Carmona, recuperado de lesão, é outra opção, mas deve ser utilizado no setor de meio-campo. 

Pela primeira vez o técnico Lisca falou sobre a possível briga com o gerente de futebol Carlos Kila, que entrou de férias na última semana. O comandante do Náutico colocou panos quentes na situação e negou qualquer confusão com o dirigente. Apesar de o próprio Kila ter comentado sobre a discussão entre os dois.

“Não houve estresse. Fui comunicado, assim como todos os funcionários, de que Kila estava saindo de férias. Não tive confusão e já vi até entrevistas em que ele falou isso. Não tenho o poder de demitir ninguém, sou subalterno ao Kila. Se alguém tivesse de sair, seria eu”, garantiu o treinador.

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Lisca ainda evitou comentar o fato de que Kila estaria chateado com ele. “Se ele falar publicamente, posso responder. Eu não tive discussão nenhuma e ele deve ter confirmado isso. Acho que não é um assunto pertinente a mim, e sim a diretoria. Hoje o Ítalo é o responsável pela função e estou focado no jogo do Vitória”, concluiu o assunto.

Ainda no final de semana, surgiu a informação de que o Botafogo estaria interessado em Lisca. O técnico confirmou a sondagem, mas afirmou que fica. Antes disso até, seu contrato foi renovado até junho de 2016. Contudo, o vínculo só será válido caso a atual gestão vença as eleições do final do ano. 

“Houve uma sondagem e não vou, mas não é por causa da multa. Aliás, agora tem uma multa de verdade. Refizemos o contrato, o salário aumentou e agora para me tirar aqui é mais complicado. Estendemos o contrato e, em caso de seguimento da diretoria, será até o meio do ano que vem com possibilidade de prorrogação. Sabemos que tem um processo eleitoral no final do ano, mas se tiver sequência na gestão já temos um acordo. Se não tiver, o contrato não tem validade”, finalizou.

O meia Pedro Carmona é mais uma opção para o técnico Lisca na partida contra o Vitória, sábado (25), pela Série B. Recuperado de uma lesão muscular na coxa, o jogador disse estar pronto para voltar ao time titular. O confronto pode valer a volta do Timbu ao G4 da competição.

“Nem deu para ficar com saudades, foi rápido. Na quinta-feira passada já estava treinando, mas estava em cima da viagem e não foi. Com um dia de treinamento também não era correto eu ir para partida contra o Botafogo. Mas, agora estou tranquilo e à disposição do Lisca. Se ele precisar, estou pronto”, garantiu o meio-campista alvirrubro.

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Como ficou apenas duas semanas sem trabalhar com o restante do elenco, Pedro Carmona acredita que não terá problemas com a condição física e nem com o ritmo de jogo. O meia espera estar em igualdade com o restante do elenco após os treinamentos da semana.

“Não vou precisar de tempo para recuperar o ritmo de jogo. Foram poucos dias parados, acho que sei ou sei. Depois já voltei a trabalhar normalmente e tudo isso no total deu 14 dias”, pontuou.

No primeiro confronto entre Náutico e Flamengo pela Copa do Brasil de 2015, o time pernambucano conseguiu um bom resultado, empatando a partida no Maracanã. O timbu não conseguiu repetir a atuação na Arena Pernambuco e acabou sendo eliminado na derrota por 2 a 0, na noite desta quarta-feira (15). Para o treinador do Náutico Lisca, muito desse resultado deve-se a melhora da qualidade técnica do time rubro-negro com as chegadas dos atacantes Emerson Sheik e Guerrero.

Os dois jogadores não estavam contratados pelo clube carioca na partida de ida, realizada antes da Copa América. Para o técnico alvirrubro, todo elenco do Flamengo foi contagiado pela chegada dos jogadores. “A gente jogou contra eles sem os dois. Além da qualidade, o Sheik e o Guerrero passam uma qualidade e uma confianaça para os companheiros absurda. Conseguimos controlar os dois no começo da partida, mas depois eles sobressaíram”.

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A dupla, que hoje faz a festa da torcida carioca, já tinha atuado junta no Corinthians. Com eles no comando do ataque, o clube paulista conquistou o mundial de clubes, em 2012, com o atacante peruano marcando o gol do título contra o Chelsea.

Se não fosse um torcedor, o Náutico poderia ser eliminado da Copa do Brasil mesmo se vencesse o Flamengo, nesta quarta-feira (15), na Arena Pernambuco. Um atento alvirrubro percebeu que Gastón Filgueira havia recebido o terceiro cartão amarelo no jogo de ida e, por consequência, estaria suspenso do confronto da volta. O técnico Lisca, sem saber da suspensão, chegou a testar o lateral esquerdo na equipe titular no primeiro treino da semana.

Apenas nesta terça-feira (14), ao ser alertado por outros torcedores, o treinador soube que não poderia contar com Gastón. O comandante alvirrubro ficou irritado com a situação e espera que o membro da comissão técnica responsável pelo assunto explique o erro que poderia ter custado a eliminação do Timbu na Copa do Brasil.

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“Fiquei sabendo pelos torcedores. Sem comentários. Tem que perguntar para quem tem a incumbência, não é minha. Então, prefiro não comentar sobre esse assunto. Espero que as pessoas responsáveis falem”, disse Lisca.

Sem Gastón Filgueira, a tendência é de que Fillipe Soutto continue improvisado na lateral esquerda. O técnico não revelou o time titular, que tem outros quatro desfalques. Os substitutos serão revelados apenas momentos antes da partida.

“Gil Mineiro, Ronaldo Alves, Hiltinho, Gastón e Pedro Carmona não podem jogar.  Estamos estudando as melhores opções. Estamos na quarta partida de uma sequência e vamos analisar a situações de alguns jogadores. Temos o dia todo de amanhã para decidir os onze”, pontuou o treinador alvirrubro.

O futebol atual - ou moderno - é recheado de conceitos em constante evolução. Um deles, ainda em processo de compreensão, é sobre função e posição dos jogadores. Não cabe mais chamar um treinador de retranqueiro por escalar três volantes ou zagueiros. Muito menos acreditar que este time será muito ofensivo com vários atacantes. As funções dos jogadores, hoje em dia, determinam a postura da equipe em campo. O que o atleta faz é fundamental e se sobrepõe ao que ele é, se zagueiro, volante, meio-campista ou atacante.

Com base neste conceito, o Blog Padrão Tático conversou com os técnicos de Náutico e Sport sobre o assunto. Os pontos de vistas e exemplos de Lisca e Eduardo Baptista mostram semelhanças sobre o conceito, e elevam o nível da discussão. A versatilidade dos jogadores, o trabalho nas categorias de base e a qualidade tática-técnica foram argumentos utilizados pelos treinadores.

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O atual exemplo de versatilidade no Sport é Diego Souza e isto tem sido mostrado nesta temporada. O camisa 87 já atuou como meia centralizado, aberto pela esquerda, falso-nove e volante. Nas últimas partidas, quando o Leão esteve atrás do placar, Eduardo Baptista recuou seu jogador mais criativo. Assim, o meio-campista vindo com a bola da defesa deu mais qualidade à transição ofensiva e teve um bom desempenho. Confira na imagem abaixo as funções cumpridas por Diego Souza no time leonino.

“Um jogador moderno, à exceção de zagueiro e goleiro, não é mais volante, lateral ou atacante, ele tem função, e eu costumo escalar o jogador mais pelas características do que pela posição. Então, cabe a mim ter uma leitura dentro do setor que ele pode atuar. É preciso saber fazer uma cobertura, independente da posição.”, explicou o comandante leonino.

Mas não é fácil introduzir essa cultura no futebol brasileiro. Não apenas os atletas têm essa dificuldade, como também os jornalistas e os torcedores. O técnico do Náutico, Lisca, acredita que há uma mudança gradativa de pensamento e o caminho é sem volta, iniciado nas categorias de base. Desde cedo os atletas aprendem a ter funções e a desapegar da estática posição.

“Muita gente se detém na formação, nos números 4-1-4-1 ou 3-5-2. Mas o importante é a característica do jogador. Acredito muito na versatilidade. Procuramos o jogador que articula, faz gol, marca sem a bola e recompõe. Não é fácil, até pela cultura do futebol brasileiro. A gente ainda acredita muito na individualidade, fomenta o destaque individual. Aos poucos, vamos mudando essa mentalidade. Já tem uma metodologia nova de treinar futebol nas categorias de base nos clubes do Brasil e é fundamental para o desenvolvimento de sistemas e funções dos jogadores”, ressaltou Lisca.

A necessidade em o atleta entender o jogo e o que se passa em campo é cada vez mais necessário. Ter a bola no pé não é o suficiente para definir a partida. É preciso, sem a bola, ter movimentação para a recomposição e transição. Tudo isto de forma coletiva e em movimentos sincronizados à base de muito treinamento e estudo.  

Mais um atleta conhecido do técnico Lisca chegará ao Náutico no próximos dias, o zagueiro Rafael Pereira que atuou com o técnico na época do Juventude foi anunciado como novo reforço do Timbu para a temporada. O jogador que já teve passagem pelo Sport em 2013, estava atualmente no Criciúma. Ele assina com o Timbu após rescindir contrato com o clube catarinense.

Rafael tem 30 anos e 1,83m, o zagueiro acertou com o alvirrubro até o final do ano. O atleta chega apenas para a disputa da Série B, já que atuou pelo Criciúma na Copa do Brasil e por isso está impedido de jogar por outro clube na competição. No Náutico, o novo reforço encontrará conhecidos da época de Juventude, o meia Rogerinho e os atacantes Douglas e Bérgson.

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Sob o comando de Lisca, no time da Caxias do Sul, o jogador era titular absoluto da equipe que conquistou o acesso da Série D para a Série C. Na ocasião o zagueiro chegou a marcar cinco gols pela equipe gaúcha. No seu último clube, o Criciúma, onde atuava desde 2014, jogou 33 partidas.

Entre o sentimento de alegria, em certos momentos até de euforia pela vitória sobre o Santa Cruz, a coletiva do técnico Lisca também teve uma pitada de ironia para imprensa. O comandante alvirrubro já chegou na sala de entrevista questionando os jornalistas presentes. “Tem mais algum tabu?”, disparou o treinador, antes de comentar sobre o Clássico das Emoções.

“Estou bem feliz pela produção do time. Merecemos a vitória. Foi uma boa resposta do time. Taticamente fomos superior ao Santa Cruz e mesmo com um a menos vencemos. Foi uma vitória justa e vida que segue”, comentou o comandante alvirrubro.

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No final da partida Lisca foi expulso por ter, segundo ele, dado um soco no ar. Embora tenha dito que não iria falar da arbitragem, o técnico não se conteve. “Não tenho nada contra ninguém, mas depois do que aconteceu em Salgueiro, não vou dizer nada. Fui expulso porque soquei o ar. Não dá para falar muito de arbitragem. No próximo jogo contra o Santa Cruz, no Arruda, vou nem pro banco. Vou ficar na cabine mesmo porque serei expulso”, ironizou.

Em meio às criticas e ironias, ainda deu tempo de Lisca explicar as mudanças feitas no time. O Náutico entrou em campo com Fillipe Soutto na lateral esquerda, Rogerinho e Stéfano Yuri no comando de ataque. Atletas que não eram titulares até esta partida.

“Eu queria Douglas e Marino aberto nas beiradas para pressionar, por isso escalei o Stéfano Yuri. Precisava também dessa situação para que ajudasse o Rogerinho a marcar. Fillipe Soutto entrou pelo que fez no jogo contra o Mogi Mirim. Foi bem naquela partida e hoje mais uma vez, inclusive deu o passe para o gol de Gil Mineiro”, pontuou Lisca.

Principal articulador de jogadas do Santa Cruz, o meia João Paulo receberá uma atenção especial dos jogadores do Náutico no clássico. O técnico Lisca trabalhou com o jogador no Internacional e sabe da capacidade do camisa 10. Porém, descartou fazer uma marcação especial no meio-campista.

“A gente pretende ter uma atenção com João Paulo e Renatinho, também. João Paulo voltou a fazer aquele futebol que se destacou no Pernambucano. Mas, se colocarmos um jogador na marcação, ele leva para o canto e abre brecha. Não sou adepto da marcação individual”, ressaltou o comandante alvirrubro.

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O time titular do Náutico, inclusive, ainda não foi definido por Lisca. Ao menos não foi divulgado. Gastón Filgueira e Hiltinho, suspensos, são os desfalques. As opções para as duas vagas são das mais variadas. Gil Mineiro, que atuou no meio-campo, pode jogar na lateral esquerda. Mas Lisca não pretende fazer essa improvisação. Outros jogadores estão na frente.

“Ele deve jogar no meio-campo, como terceiro homem. Ele até está adaptado na lateral direita, mas na esquerda fez alguns jogos, é uma possibilidade, porém, não é a mais concreta. Temos Piauí e Fillipe Soutto, que já tem treinador. Gil Mineiro seria uma terceira opção. Acho difícil começar com ele na lateral”, explicou o treinador. 

Para a vaga de Hiltinho, Lisca tem ainda mais opções. Renato, Patrick Vieira, Rogerinho e o próprio Fillipe Soutto. 

O foco do Náutico voltou-se completamente para o clássico contra o Santa Cruz, após a derrota para o Mogi Mirim. O técnico Lisca já está acompanhando de perto a evolução do rival nas últimas rodadas. E, para o comandante alvirrubro, o treinador coral tem papel fundamental na retomada do Tricolor na Série B.

“O time sofreu uma evolução grande desde a chegada do Martelotte. Mudou taticamente e animicamente também. Quando a equipe começa a encaixar e com a ajuda do torcedor, fica ainda mais forte. Tivemos exemplos desde que estavam na Série D. Ano passado chegou a brigar pelo acesso, mas por detalhes não chegou”, ressaltou o treinador alvirrubro.

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Lisca alertou para os perigos do próximo adversário da competição. Segundo o técnico do Náutico, Marcelo Martelotte corrigiu erros que o Santa Cruz apresentava na época de Ricardinho e os alvirrubros precisam ter atenção. “O Santa Cruz está em franca ascensão e com muitos jogadores de qualidade. Marcelo Martelotte fez uma reengenharia, ajustou a marcação e o time está se transformando”, pontuou.

Pela primeira vez desde o início da Série B, o Náutico termina a rodada fora do G4 da Série B. Isto aconteceu porque o Timbu perdeu para o Mogi Mirim por 2 a 1, no estádio Romildo Ferreira. Apesar disso, o técnico Lisca minimizou pelo fato de o Alvirrubro estar na 5º colocação com 21 pontos, a mesma pontuação de Bahia e América-MG.

“Estamos no bolo, com a mesma pontuação do 4º e 3º colocado. A competição será assim até o final. O importante é estar sempre na turma de cima. Há uma oscilação natural e é preciso saber trabalhar com isso”, explicou o comandante alvirrubro.

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Na próxima rodada, o Náutico terá pela frente o Santa Cruz no Clássico das Emoções, sábado, às 16h30, na Arena Pernambuco. O Timbu precisa da vitória para voltara ao G4 e para não deixar o rival encostar na tabela. O Tricolor está na 10º colocação com 15 pontos.

O Mogi Mirim vive uma situação complicada na Série B. O Sapão está na lanterna com apenas três pontos e sem o apoio da torcida. Por conta disso, o presidente Rivaldo resolveu acumular funções e voltar a jogar para ajudar a equipe a fugir do rebaixamento. Há duas semanas treinando com o elenco, o pentacampeão mundial pela seleção brasileira pode reestrear contra o Náutico, nesta terça-feira (7).

Rivaldo está com 43 anos e não joga desde março de 2014. A condição física ainda não é a ideal, mas a comissão técnica irá avalia-lo para definir se o meio-campista tem condições de atuar pelo Mogi Mirim diante do Timbu, às 19h30, no estádio Romildo Ferreira, pela 11° rodada da Série B.

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No elenco do Náutico, o volante Marino é um dos que gostaria de enfrentar Rivaldo. “Se ele entrar vai ser bom para a gente. Nós somos volantes e gostamos de jogar. Mas ele não vai acompanhar a gente. Se jogar, melhor para a gente”, brincou o atleta alvirrubro.

O técnico Lisca, quatro meses mais novo do que Rivaldo, tem uma visão diferente de seu comandado. O treinador acredita que o presidente do Mogi Mirim pode ajudar a mudar a mentalidade do elenco. E, em campo, contribuir de alguma forma com o desempenho da equipe.

“Não sei se ele vai jogar. Mas, só a presença do Rivaldo no grupo pela representatividade, é um incentivo grande. Vai passar experiência e motivar os outros. E se tiver de jogar, tem qualidade na batida da bola. Será mais difícil competir, mas ele acha uma função com mais liberdade para participar”, concluiu Lisca.

Embora tenha pensado na possibilidade de poupar alguns titulares contra o Mogi Mirim, o técnico Lisca promete força máxima na partida desta terça-feira (7). O zagueiro Fabiano Eller, que está jogando com dores no tendão de Aquiles, foi confirmado pelo treinador. João Ananias volta de suspensão e William Magrão está fora por ter recebido o terceiro cartão amarelo.

“Conversei com Fabiano Eller e ele se colocou à disposição. O departamento médico e de fisiologia fez as análises, e resolvemos valorizar essa partida. São os mesmos três pontos como todos os outros jogos. Vamos com força total para tentar buscar a vitória, que seria muito importante”, ressaltou o treinador do Timbu.

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A única dúvida do comandante alvirrubro é no ataque. Renato e Patrick Vieira disputam uma posição na equipe. “Estou observando Patrick Vieira e Renato. Vamos aguardar até amanhã para ver quem inicia e quem fica como opção. É pela questão física, veremos quem estará numa condição melhor”, disse.

Com esta indefinição, quem se beneficiou foi o volante Gil Mineiro. Após a boa partida contra o Oeste e o gol da vitória, o jogador será titular no Náutico. Assim, o time será formado com: Júlio César; Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón; João Ananias, Marino, Gil Mineiro e Hiltinho; Patrick Vieira (Renato) e Douglas. Equipe que praticamente não teve tempo para treinar.

“Fiz um trabalho leve até pelo tempo curto de recuperação e a viagem longa. Ficou difícil de fazer algo diferente”, afirmou Lisca, após a última atividade antes da viagem para Mogi Mirim, nesta segunda-feira.

Depois de voltar a vencer e subir na tabela, o Náutico agora mira a liderança da Série B. Nesta terça-feira (7), às 19h30, o Timbu enfrenta o Mogi Mirim, no estádio Romildo Ferreira. Na terceira colocação com 21 pontos, os alvirrubros precisam vencer e torcer contra Botafogo e Paysandu para terminar a 11° rodada no primeiro lugar.

A possibilidade de alcançar o objetivo é grande. Principalmente pelo adversário. O Mogi Mirim ainda não venceu na competição e é o lanterna com apenas três pontos. Ainda assim, Lisca prega respeito. Embora ache que oponente dá possibilidade ao Náutico em ser mais corajoso na partida.

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“Não é nosso adversário direto na competição. Por isso, podemos arriscar um pouco mais. Por outro lado, eles estão precisando de pontos e é preciso ter cuidado. Em algum momento eles vencerão, espero que não seja agora. Temos de ter o máximo de atenção, equilíbrio, marcar e respeitar o adversário. É uma série de detalhes para ter sucesso lá”, pontuou Lisca.

Para este confronto, o treinador terá o retorno de João Ananias. Em compensação, William Magrão está suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Gil Mineiro ganha a vaga na equipe, enquanto Renato e Patrick Vieira disputam a última vaga na escalação. 

Mogi Mirim

Ainda sonhando com a possibilidade de ter Rivaldo pelo menos no banco, o técnico Sérgio Guedes terá de resolver outro problema na equipe antes. O zagueiro Fábio Sanches saiu de campo machucado na última partida e é dúvida. Caso não tenha condições de jogo, Alex Moraes e Paulão são as opções do treinador. O restante do time será o mesmo e contará com jogadores conhecidos do futebol pernambucano como Renato Camilo, Bruno Veiga, Geovane e Júnior Juazeiro.

O Náutico venceu o Oeste por 2 a 1 neste sábado (4) e subiu para a terceira colocação da Série B, com 22 pontos. Ainda assim, o Alvirrubro sofreu para conquistar o resultado. O técnico Lisca associou os problemas à desorganização do time no primeiro tempo e garantiu que não repetirá a escalação para iniciar um jogo.

"Na primeira parte não satisfez, mas não por culpa dos jogadores e sim porque não encaixou taticamente. E quando isso acontece as individualidades não aparecem. Depois, no segundo tempo, Gil (Mineiro) entrou bem, Rogerinho também. Diego chegou no final para dar uma segurada porque Ronaldo Alves estava sentindo o cansaço", conta o treinador.

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A mudança feita na equipe por Lisca foi por conta do desfalque do volante João Ananias. O treinador apostou em mais um meia para tentar controlar o meio-campo. Mas admitiu que foi um erro e parabenizou o técnico adversário pela surpresa.

"A gente entrou quase com duas linhas de quatro. E eu esperava que o Oeste viesse mais fechado, mas (o técnico) Roberto Cavalo veio com o 3-6-1 e preferiu marcar zona. Então, foi mérito para ele também. Tivemos algumas dificuldades porque faltou aproximação. Mas, no segundo tempo, nós mudamos e corrigimos", diz Lisca.

O Náutico volta a campo já na próxima terça-feira (7), às 19h30, contra o Mogi Mirim. E Lisca poderá contar com a volta de João Ananias. Mas, por outro lado não poderá armar o esquema tático ideal porque perdeu William Magrão (desfalque por suspensão automática). O treinador afirmou que não tentará usar a escalação inicial deste jogo contra o Oeste.
 

A semana iniciou com incertezas no Náutico. O técnico Lisca esteve perto de deixar o clube para acertar com o Ceará. Não foi, segue no Timbu e com o projeto de subir para a Série A. Após dois empates e uma derrota, a vitória torna-se fundamental para manter o planejamento à risca e continuar no G4. Neste sábado (4), às 16h30, na Arena Pernambuco, o adversário será o Oeste-SP, pela 10° rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

Focado totalmente no clube, Lisca não quis mais nem falar sobre o assunto da proposta do Ceará. O técnico, agora, tem problemas maiores para resolver. O principal deles é o substituto de Pedro Carmona. O meio-campista sentiu uma lesão dois dias antes do jogo e foi vetado. Gil Mineiro e Renato disputam a posição. Esta é a única dúvida do comandante alvirrubro. Por outro lado, Ronaldo Alves volta de lesão para jogar ao lado de Fabiano Eller na defesa.

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Embora tenha esta indefinição, a tendência, por jogar em casa, é escalar Renato para dar mais qualidade no setor ofensivo. “Precisamos agredir um pouco mais. É o que se espera do time que joga em casa. Precisamos atacar, mas manter o nosso padrão e buscar o equilíbrio de ser ofensivo e manter a solidez defensiva”, resumiu Lisca.

O Oeste ocupa apenas a 14° colocação com dez pontos, bem atrás do Náutico, que está na 4° posição com 18. No entanto, o técnico ressalta o poderio adversário. “Os jogadores estão bem cientes da dificuldade. O Oeste vem de recuperação e fez um bom jogo contra o Ceará. Variam bastante e jogaram até no 3-6-1. Cavalo é um treinador experiente e teremos o máximo de cuidado para conquistar os três pontos”, pontuou.

Oeste-SP

Precavido, mesmo após a vitória diante do Ceará, o técnico Roberto Cavalo manterá sua equipe com três zagueiros. A única mudança na escalação será a entrada do estreante Marcelinho no lugar do atacante Rafael Martins, que sofreu uma luxação no braço e desfalcará o Rubrão por 15 dias.

O técnico Lisca tem duas opções para a vaga de Pedro Carmona: Renato e Gil Mineiro. O primeiro leva a vantagem para a partida contra o Oeste, na Arena Pernambuco, por ser atacante. Enquanto o volante corre por fora, mas não é descartado pelo técnico Lisca.

“Renato é a alternativa mais forte e deve começar. Mas tem a possibilidade de Gil Mineiro. Precisamos agredir mais porque estamos em casa. Vamos subir a linha defensiva e ter compactação na frente. A tendência é de que isso ocorra”, afirmou o comandante alvirrubro.

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A expectativa é de que o Náutico seja escalado para a partida contra o Oeste com: Júlio César; Guilherme, Ronaldo Alves, Fabiano Eller e Gastón; Marino, William Magrão, Hiltinho e Renato; Patrick Vieira e Douglas. Time ofensivo e que deve enfrentar um adversário precavido, de acordo com o treinador.

“Esperamos um time competitivo, como é a marca do Cavalo (técnico do Oeste). Time bem consistente atrás e explorando as bolas paradas. Contrata-atacando rápido também. Precisamos ter paciência, calma e jogar com organização”, finalizou.

Sem poder contar com João Ananias, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o técnico fez o primeiro teste para montar a equipe para o jogo contra o Oeste-SP. O escolhido pelo comandante alvirrubro foi Gil Mineiro no primeiro treino da semana. Porém, o treinador mudou o posicionamento de alguns jogadores para a entrada do volante.

A linha de quatro jogadores no meio-campo foi formada com Hiltinho, pela esquerda, Marino e William Magrão, centralizados, e Gil Mineiro, pela direita. Isto significa dizer que, na prática, Marino fará a função de João Ananias. Enquanto Gil Mineiro terá a missão de chegar mais ao ataque e armar as jogadas ofensivas.

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“Não temos ninguém com a característica do João Ananias no elenco, mas vamos ter de substituí-lo. Temos algumas alternativas, mas nenhum com, a característica dele”, explicou Lisca, descartando, de início, a opção por Fillipe Soutto. “Ele sai mais, talvez William Magrão ou Marino se encaixem melhor”, pontuou.

Fabiano Eller

O zagueiro titular não participou da atividade no CT Wilson Campos. Fabiano Eller sentiu dores no tendão de Aquiles e foi poupado da atividade. O jogador passou por um exame no tornozelo e o departamento médico ainda não precisou se ele será desfalque no jogo contra o Oeste-SP.

O técnico Lisca foi pego de surpresa ao saber que seu contrato com o Náutico havia uma multa rescisória. Contudo, ao receber a proposta do Ceará, a diretoria alvirrubra fez uso desta cláusula para mantê-lo no clube. Apesar de o treinador ter confirmado a multa rescisória, o diretor de futebol Diógenes Braga, que conduziu a conversa com Lisca, negou.

“Não existe multa rescisória. Não chegou a ser falado sobre isso, não foi o assunto da nossa conversa. Falamos mais sobre o jogo contra o Oeste”, despistou o dirigente do Timbu. Ainda segundo Diógenes Braga, o Náutico não ofereceu aumento salarial ao treinador.

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“Não houve nenhuma negociação. Existe apenas a continuidade de um projeto. É uma situação que já havia acontecido. O Náutico está galgando o acesso à Série A e é natural que haja isso. Estamos tratando como parte do processo sem nenhum tipo de alarde”, concluiu.

Por fim, o diretor de futebol reiterou a necessidade em buscar reforços para o plantel.  “É um assunto corriqueiro, que estamos vendo para fechar. Estamos tentando contratar jogadores que se encaixem dentro da nossa programação financeira”, finalizou.

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