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A 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis condenou o empresário Luciano Hang e a sua empresa, as lojas Havan, por terem coagidos os funcionários a votarem no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nas eleições de 2018. A sentença, que obriga o pagamento de indenização de R$ 85 milhões, é passível de recurso.

A ação, movida pelo Ministério Público do Trabalho, afirma que o empresário realizou reuniões com os funcionários de suas lojas para questionar os votos deles a respeito do pleito. Segundo o documento, Hang indicou que "dependendo do resultado, poderia demitir 15 mil pessoas". Na época, a disputa presidencial no segundo turno era entre Jair Bolsonaro e o atual ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT).

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“Ao dizer que poderia despedir os 15 mil empregados, este [Hang] termina a fala afirmando: “conto com cada um de vocês”, o que indica a intenção de ordenar o comportamento de votar em um candidato, o de sua predileção”, escreveu na sentença o juiz Carlos Alberto Pereira de Castro.

Além da indenização de 85 milhões de reais, a decisão indica o pagamento de 1 milhão de reais por dano moral coletivo e mil reais por dano moral individual, para cada trabalhador das lojas Havan com vínculo até o dia 1 de outubro de 2018.

No mesmo ano, a Justiça do Trabalho proibiu que Hang realizasse pesquisas de intenção de voto entre os funcionários. A decisão também obrigou que a empresa afixasse uma cópia integral da decisão no mural de avisos das lojas da rede, para que, assim, os trabalhadores soubessem da decisão.

 

 

 

 

 

 

O empresário Luciano Hang, que é dono das Lojas Havan e fiel apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi atacado por seus companheiros bolsonaristas nas redes sociais depois de compartilhar um vídeo do ex-ministro Sérgio Moro (Podemos) e elogiá-lo no Twitter.

No vídeo em questão, Moro ataca o ex-presidente Lula, que afirmou em entrevista que a Lava Jato prejudicou a Petrobras e o país. A operação foi comandada por Sérgio Moro quando era juiz federal.

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O agora ex-juiz retrucou e apontou que Lula foi quem roubou a Petrobras durante todo tempo em que o PT comandou o país. 

O empresário bolsonarista Luciano Hang parece ter gostado das declarações de Moro. "A lava-jato mostrou a corrupção instalada nas empresas públicas durante o governo do PT. Parabéns Moro por se posicionar contra as mentiras faladas pelo Lula, durante uma entrevista, nesta quarta-feira", compartilhou Hang.

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No entanto, os apoiadores de Bolsonaro não gostaram nada desse apoio de Hang e não pensaram duas vezes ou mediram as palavras na hora de atacar. Sergio Moro é tido pelos apoiadores do presidente como um traidor. 

Confira

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) admitiu nesta quarta-feira (15) que trocou a direção do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) depois de saber que o órgão paralisou uma obra da Havan no Rio Grande do Sul por conta de um achado arqueológico.

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Bolsonaro fez a declaração em discurso a empresários no evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiespe). 

“Há pouco tempo tomei conhecimento de uma obra de uma pessoa conhecida, o Luciano Hang, que estava fazendo mais uma obra e apareceu um 'pedaço de azulejo' durante as escavações. Chegou o Iphan e interditou a obra", disse o presidente.

“Liguei pro ministro da pasta (responsável pelo Iphan), e perguntei 'que trem é esse?' Porque eu não sou tão inteligente como meus ministros. 'O que é Iphan, com PH?' Explicaram para mim, tomei conhecimento, 'ripei' todo mundo do Iphan. Botei outro cara lá, o Iphan não dá mais dor de cabeça pra gente ”, completou o presidente.

No dia 22 de abril do ano passado, durante uma reunião ministerial, Jair Bolsonaro havia sugerido que a interferência no Iphan foi motivada por interesses do empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, que é seu apoiador.

Entenda

O caso citado hoje pelo presidente aconteceu em 2019. Na época, o Iphan havia explicado que a obra da Havan foi suspensa pela própria empresa, que seguia um termo já assinado por ela, onde se comprometia a contratar profissional de arqueologia para monitorar os trabalhos e paralisá-los em caso de achados de bens arqueológicos.

"Por meio deste documento, a empresa assumiu a responsabilidade de auto licenciar-se junto ao Iphan, o que significa suspender imediatamente as atividades caso fossem identificados sítios arqueológicos; comunicar a ocorrência de achados à superintendência estadual do Iphan; e responsabilizar-se pelos custos de gestão que possam advir da necessidade de resgate de material arqueológico", explicou o órgão por meio de nota.

A ventania provocada por um ciclone que atinge o Rio Grande do Sul derrubou a estátua da Loja Havan em Capão da Canoa-RS. Fotos e vídeos do símbolo das Lojas Havan no chão circulam nas redes sociais.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 7h desta segunda-feira (24). Segundo a corporação, ninguém ficou ferido.

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A formação de um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul tem resultado em ventos fortes na região. No domingo, foram registrados ventos de até 70 km/h. Alguns locais estão sem energia elétrica.

Regina Modesti Hang, 82 anos, morreu na última quarta-feira (4), em São Paulo, após complicações clínicas por conta da Covid-19. Ela estava internada desde o final de dezembro, num hospital particular. A idosa é mãe de Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. 

A senhora Hang foi internada com 95% dos pulmões afetados e, no hospital, precisou ser entubada e com o agravamento do seu respiratório foi submetida a uma traqueostomia. Segundo a Folha de São Paulo, Regina não resistiu a uma infecção generalizada e morreu.

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Luciano Hang, sua esposa e os três filhos também se contaminaram com o vírus. Hang e sua companheira precisaram ficar internados após apresentarem os sintomas. 

O dono das lojas Havan é seguidor de Bolsonaro e, assim como o presidente, defende o uso da Hidroxicloroquina, Azitromicina e da Ivermectina como "tratamento precoce" da Covid-19 - tratamento sem amparo da ciência.

Um dos principais apoiadores de Jair Bolsonaro, Luciano Hang suspendeu o contrato de trabalho de 11 mil funcionários do grupo Havan. Sendo assim, a empresa irá pagar apenas 30% do salário desses funcionários afastados, enquanto o governo irá completar com os 70% do valor com o seguro-desemprego.

Essa ação do grupo está amparada pela Medida Provisória (MP) 936/2020 que permite a suspensão do contrato de trabalho por até 60 dias. A MP tem como base de cálculo o valor mensal do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se, por algum acaso, fosse demitido sem justa causa.

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De acordo com o Congresso em Foco, em nota, a Havan disse: "estamos fazendo tudo que é possível para manter os empregos. É primordial que as empresas trabalhem nesse sentido. Somente assim conseguiremos atravessar esse período de dificuldade, mantendo os empregos e a renda dos colaboradores".

Luciano Hang também aproveitou para se posicionar sobre a acusação de que teria demitido duas mil pessoas. "É mentira. Isso é obra de sites de esquerda que estão articulados para desestabilizar o Brasil", pontua. Com a MP 936/2020, a empresa garante aos seus funcionários quatro meses de estabilidade, sendo dois de suspensão e mais dois após o vencimento do benefício.

 

Rachel Sheherazade, âncora do Jornal do SBT, fez um desabafo no seu perfil oficial do Twitter, neste sábado (22). Sheherazade afirmou que o empresário Luciano Hang, dono das Lojas Havan, havia solicitado sua demissão da emissora. Na postagem, a jornalista soltou o verbo contra Hang.

"Já está registrado! Empresário chantageia a emissora onde trabalho e ainda vem à público pedir cabeça de jornalista. Já vi esse filme antes. Mas, agora, vai ter processo Luciano Hang. Espere a notificação dos meus advogados", escreveu. Após a publicação, o empresário rebateu.

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Compartilhando a mensagem de Rachel Sheherazade, Luciano Hang declarou que apenas sugeriu o desligamento dela do SBT. "Rachel, não pedi a sua cabeça, estou apenas sugerindo, o que é bem diferente. Cada um faz o que quiser na sua empresa, mas caso aconteça alguma coisa você pode trabalhar na TV Estatal Cubana Cubavisión. Lugar ótimo para quem pensa como você. Abraço do veio da Havan", disparou.

Essa não é a primeira que Luciano Hang se envolve em polêmica. Em 2018, ele fez um vídeo afirmando que demitiria todos os funcionários caso Jair Bolsonaro (PSL) não fosse eleito à presidência da República.

Confira a troca de farpas entre Rachel Sheherazade e Luciano Hang:

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Após ter o nome de sua empresa citada na matéria da Folha de São Paulo como uma das supostas compradoras de pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no WhatsApp, Luciano Hang, dono das lojas 'Havan', teria divulgado, nesta sexta-feira (19), segundo a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), o número de contato do repórter Ricardo Galhardo, do Estadão. O jornalista afirma que ligou para o empresário a fim de esclarecer algumas dúvidas do possível envolvimento da empresa na denúncia feita pela Folha.

Segundo a Abraji, em sua conta no Twitter, Luciano teria divulgado o número do jornalista na sequência de uma postagem em vídeo. "Acabei de receber a ligação do Ricardo, do Estadão, perguntando se nós estávamos disparando mensagens de textos sobre alguma coisa para os nossos clientes (sic)". No vídeo, o empresário argumenta, no entanto, que estava acontecendo na verdade em sua loja a 'Net Promoter Score', uma metodologia de pesquisa de satisfação criada em 2003.

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"Olha só pessoal onde esses jornais estão querendo chegar. Estão querendo ligar isso à política. O Estadão e Ricardo, eu tenho numero dele e gravado", aponta o empresário Luciano Hang.

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De acordo com a Abraji, em seguida, o dono da Havan, que tem mais de 61 mil seguidores, terias divulgado um print com o número do Ricardo Galhardo. Segundo a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, por conta disso o repórter começou a receber mensagens agressivas no WhatsApp.

Ricardo disse à Abraji que havia ligado para o empresário para obter declarações sobre a suspeita de que ele contratou envios de mensagens em massa a favor do candidato Jair Bolsonaro. "Quando perguntei sobre o assunto, ele me xingou, disse que iria 'me f***er' e que iria colocar meu telefone nas redes sociais". O LeiaJá tentou contato com a assessoria de imprensa da Havan, porém, até o fechamento desta matéria, nossas ligações não foram atendidas.

Tempo depois, o próprio Twitter teria removido a postagem por violar regras de uso da plataforma. Em seu site oficial, a Abraji destacou: "Ações como esta comprometem a liberdade necessária aos jornalistas para fazer perguntas - especialmente as incômodas. Sem essa liberdade, a democracia definha", ponderou a Associação.

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