Tópicos | Londres 2012

Só o favoritismo não foi suficiente para garantir o ouro ao brasileiro Odair Santos nesta segunda-feira (3). O corredor acabou superado pelo queniano Samwel Kimani na disputa dos 1.500 metros da categoria T11 dos Jogos Paralímpicos de Londres. Além do primeiro lugar, o africano ainda quebrou o recorde da prova, que pertencia ao brasileiro.

Odair marcou 4m03s66, enquanto Kimani conseguiu o tempo de 3min58s37. O bronze ficou com Jason Joseph Dunkerley, do Canadá, seguido de Cristian Valenzuela, do Chile. A prata foi a única medalha brasileira nesta segunda-feira (3).

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A equipe feminina de vôlei sentado perdeu, na tarde desta segunda-feira (3), para as americanas. A derrota, por 3x0, tirou das brasileiras a chance de disputar as semifinais.

As americanas dominaram o jogo e fecharam com parciais de 25/13, 25/20 e 25/19. Assim como as adversárias, o Brasil vinha de uma derrota para a China e uma vitória sobre a Eslovênia.

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A disputa desta segunda-feira começou com as americanas abrindo larga vantagem e vencendo o primeiro set por 25 a 13. Na segunda etapa, as brasileiras reagiram, mas não conseguiram segurar o placar e perderam novamente, por 25 a 20. No terceiro set a vantagem foi mantida e as americanas fecharam com 25 a 19.

As brasileiras ainda disputarão as decisões do quinto ao oitavo lugar. A seleção dos EUA avança às semifinais, junto com a China, Ucrânia e Holanda.

Os cavaleiros brasileiros não tiveram boa participação nas Paralimpíadas de Londres nas provas do hipismo estilo livre, nesta segunda-feira (3), no Greenwich Park. Nas disputas da classe 1B, Marcos Alves, o Joca, e David Salazar terminaram nas 10ª e 11ª posições, respectivamente.

As participações não surpreenderam e os brasileiros mantiveram suas apresentações clássicas, somando 67.800 e 66.300 pontos. O ouro ficou com o austríaco Pepo Puch, que somou 79.150 pontos, seguido pela finlandesa Katja Karjalainen, com 74.250 pontos, e o bronze foi do britânico Lee Pearson, com 74.200 pontos.

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A brasileira Elisa Melaranci fez uma volta simples e sem muitos erros, mas somou apenas 67.100 pontos e terminou na 11ª posição da Classe 2. A medalha de ouro ficou com a britânica Natasha Baker, que fez 82.800 pontos. Seguida pelas alemãs: Britta Napel, que fez 77.400 pontos e ficou com a prata, e Angelika Trabert  que garantiu o bronze, após marcar 76.150 pontos.

O Brasil venceu os Estados Unidos nesta segunda-feira (3) por 8 a 0 e garantiu a vaga na semifinal do futebol de 7, nos Jogos Paralímpicos de Londres. A facilidade de jogo e habilidade dos jogadores confirmam o favoritismo da seleção que ainda não tem adversário definido para próxima fase.

Os brasileiros dominaram a partida, com destaque para Ronaldo, Zeca, Fabinho e Mateus, que marcaram dois gols cada. O zagueiro Ronaldo fez o primeiro aos cinco minutos e marcou novamente aos 19, com um chute forte de fora da área. Na sequência, Zeca aumentou a vantagem. No segundo tempo, a equipe continuou dominando o jogo. Fabinho e Mateus marcaram dois gols cada e Zeca fez mais um de calcanhar.

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“Estamos com um bom time. Eu tento passar a minha experiência e eles, apesar de novos, estão focados. Vamos fazer de tudo para sair daqui com essa medalha. O nosso quarto lugar em Pequim está atravessado na garganta”, disse o experiente Zeca, que disputa sua terceira Paralimpíada.

Na terceira e última partida das eliminatórias, os brasileiros enfrentaram a também classificada Ucrânia. O jogo definirá o primeiro lugar do grupo B. “A Ucrânia tem muita disciplina tática, eles jogam frio. Nós temos que ter paciência para ganhar deles”, disse o zagueiro Ronaldo.

A dupla Elaine Cunha e Bruno Landgraf ainda não conseguiu fazer uma boa regata nas Paralimpíadas de Londres. Ao final da sexta etapa, realizada na manha desta segunda-feira(3), os brasileiros ficaram no último lugar na classificação geral.

Disputando na classe SKUD18 ( para duas pessoas), a dupla soma 65 pontos perdidos, 55 a mais que os líderes Daniel Fitzgibbon e Liels Tesch, da Austrália. Com os resultados, os brasileiros estão arriscados a voltar para o Brasil sem medalha olímpica.

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Nas duas primeiras Elaine e Bruno ficaram na 11ª colocação. O melhor resultado foi um 10° lugar na terceira e quinta etapa. Serão ao todo 11 regatas e o pior resultado será descartado. Vence quem somar menos pontos perdidos. As disputas continuam nesta quarta-feira(4), a partir de 10h.

Terezinha Guilhermina nos 200m rasos na classe T11, Yohansson Nascimento nos 200 m T46 e Alan Fonteles nos 200 m T44 garantiram três ouros para o Brasil neste domingo (2) e colocaram o Brasil na sétima posição do quadro de medalhas. Outras duas brasileiras conquistaram uma prata e um bronze nos 200m T11.

A tarde começou com pódio triplo brasileiro nos 200 m T11 do atletismo, nas Paralimpíadas de Londres.  A favorita Terezinha Guilhermina conquistou o ouro com o tempo de 24s82. Vitória garantiu o bicampeonato paralímpico à brasileira e novo recorde da competição. O pódio foi completado por Jerusa Santos com a prata e Jhulia Karol com o bronze.

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Na prova dos  200 m T46, o brasileiro Yohansson Nascimento conquistou a segunda medalha de ouro do Brasil. Com o tempo de 22s05, o paratleta venceu a prova e quebrou o recorde mundial. A prata ficou com o cubano Raciel Isidoria e o bronze, com o australiano Simon Patmore. Yohansson ainda competirá nos 100 m, 400 m rasos e no revezamento 4x100 m em Londres.

A terceira medalha, e talvez a mais comemorada, foi a de Alan Fonteles nos 200 m T44. O brasileiro venceu seu ídolo Oscar Pistorius, que é bicampeão paralímpico, Atenas 2004 e Pequim 2008.

Alan largou um pouco atrás, e entrou na reta final em quarto lugar. Depois uma reação incrível, ultrapassou o também sul-africano Arnu Fourier, o americano Blake Leeper, e Pistorius, que abriu uma grande vantagem sobre os outros. Com a marca de 21s45, Fonteles chegou 0s07 à frente de bicampeão, que ficou apenas com a prata, e Leeper completou o pódio com o tempo de 22s46.

A seleção feminina de vôlei sentado bateu a Eslovênia por 3 sets a 2 na tarde deste domingo (2). A vitória brasileira é a primeira da modalidade na história dos Jogos Paralímpicos.

O confronto começou muito tranquilo para as brasileiras, que venceram o primeiro set por 25 a 17. No segundo set, o duelo foi mais equilibrado, mas o Brasil conseguiu fechar com 30 a 28. A partir do terceiro set, a equipe europeia ganhou força e dominou o jogo, vencendo os sets seguintes sem dificuldades por 25/19 e 25/21.

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No tie-break, a equipe brasileira parace ter voltado ao jogo e começou abrindo grande vantagem e fechando em 15 a 7. Garantindo, assim, a primeira vitória na Paralimpíada. O destaque brasileiro ficou com a paratleta Janaína Cunha, que fez 26 pontos de ataque, três de bloqueio e três aces.

O Brasil compete novamente nesta segunda-feira (3), às 15h, dessa vez contra os Estados Unidos, pela última rodada do grupo B. O jogo será decisivo para a classificação das brasileiras para as semifinais, já que as americanas também somam uma vitória e uma derrota.

Atuais campeões paralímpicos da bocha na categoria BC4, os brasileiros Dirceu Pinto e Eliseu dos Santos confirmaram o favoritismo ao vencer, neste domingo (2), as duas partidas preliminares em Londres. Já classificados para as quartas de finais, os brasileiros enfrentam os thecos nesta segunda-feira (3).

A primeira partida foi contra Portugal e os brasileiros venceram fácil por 10 a 0. Já na segunda, contra Hong Kong, os brasileiros tiveram um pouco mais de trabalho para fechar a partida em 7 a 4. “Contra Hong Kong, foi um jogo mais disputado e trabalhoso para nós. E acho, sinceramente, que vai ser assim de agora em diante”, analisou Dirceu.

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Já na categoria dupla mista BC1-2, estreando em Paralímpiadas, José Carlos Chagas, Maciel Souza, Luisa Lisboa e Natali Faria venceram a primeira partida, por 11 a 2, contra a Irlanda. Mas perderam, por 10 a 3,  para os coreanos, que são os atuais campeões paralímpicos, mundiais e da copa do mundo de bocha. Apesar da derrota, os brasileiros também estão classificados para as quartas de finais.

“Os coreanos eram nossos maiores rivais. Eles são fortes, mas jogamos bem e reagimos em alguns momentos. Sentimos um pouco da pressão de jogar contra os atuais campeões, mas ainda temos um longo caminho pela frente”, disse Maciel.

O halterofilista brasileiro Alexsander Whitaker ficou em sétimo lugar na estreia do Brasil na modalidade nas Paralimpíadas de Londres. O paratleta levantou 165kg em sua segunda tentativa e não conseguiu lugar no pódio, que teve como vencedor o chinês Lei Liu.

Bicampeão mundial e quarto lugar nas Paralimpíadas de Atenas 2004, Whitaker ainda tentou levantar 175kg em sua última passagem, mas não conseguiu completar o movimento. “Foi muito abaixo da minha expectativa. Eu treinei para o pódio, mas não consegui encaixar o movimento. Eu queria buscar os 200kg para garantir o pódio. Vou continuar treinando, focando em 2016”, disse o halterofilista.

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A medalha de ouro ficou com o chinês Lei Liu, de 24 anos, que quebrou o recorde paralímpico ao levantar 218kg em sua primeira passagem. Mas teve validada sua última tentativa de recorde mundial, com 226kg. A prata ficou com o iraniano Roohallah Rostami , que levantou 208kg, seguido pelo compatriota Shaaban Ibrahim, com 202kg.

No feminino, o Brasil estreia nesta segunda-feira (3), com Josilene Ferreira na categoria até 75kg.

Em um jogo bastante equilibrado, a seleção feminina de goalball pedeu para Grã-Bretanha, por 3 a 1, neste domingo (2). A derrota para as donas da casa não tira as possibilidades de classificação do Brasil, que tem uma vitória e duas derrotas no grupo C.

“Esperávamos uma vitória tranquila e ainda estamos tentando entender porque ela não veio. Talvez as meninas tenham sentido a pressão da torcida, que lotou a arena. A classificação é possível, mas temos que buscar uma melhor colocação”, disse o coordenador técnico, Artur José.

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Das cinco equipes do grupo, as quatro melhores avançam para as quartas de final. As próximas adversárias das brasileiras serão as finlandesas, nesta segunda-feira (3), às 11h.

Sem medalhas nos Jogos Paralímpicos de Londres, a equipe de remo do Brasil já fala dos Jogos Paralimpícos que serão realizados no Rio de Janeiro em 2016. Os paratletas nacionais acreditam que estarão mais preparados para próxima edição dos Jogos.

Na final do Double Skiff Misto, Josiane Lima e seu parceiro Isaac Ribeiro terminaram na 8ª colocação. “Infelizmente não consegui repetir o resultado de Pequim, mas estou satisfeita pelo fato do Isaac ter embarcado comigo nesse sonho, com toda energia. O projeto para o Rio de Janeiro não é apenas conquistar uma medalha, é brigar pelo ouro”, disse Josiane, que foi medalhista de bronze dos Jogos de 2008.

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Cláudia Santos ficou em quarto lugar geral, a 32 centésimos do bronze, na categoria Single Skiff. “No Rio de Janeiro as coisas serão diferentes. Evoluí bastante de Pequim para cá e tenho consciência de que fiz o meu melhor. Estou mais forte e vou buscar a medalha em casa”, falou Cláudia, muito emocionada.

Já  na categoria quatro com misto, Luciano Pires terminou em terceiro lugar na Final B, com o tempo de 3min36s, e nono na classificação geral. “A palavra que resume nossa participação em Londres é evolução”, disse Luciano Pires.

Luciano Oliveira, no Single Skiff, terminou na sexta colocação geral. “Este é o começo do caminho até 2016. Foi minha primeira participação em Paralimpíadas e saio daqui sabendo onde devo melhorar. O trabalho recomeça assim que eu chegar a São Paulo. Vou focar na parte de força e resistência”, afirmou o paulista.

Em Londres, apenas o Brasil e a Ucrânia tiveram representantes nas quatro classes e disputa para os Jogos Paralimpícos.

No segundo dia de regatas, os brasileiros Bruno Neves e Elaine Cunha terminaram em 11º lugar na classificação geral do Skud 18.  A dupla da Austrália, formada por Daniel Fitzgibbon e Liesl Tesch, lidera a classe, seguida por Grã-Bretanha e Estados Unidos. As disputas foram realizadas em Weymouth.

Esta é a estreia do Brasil na classe Skud 18 em Paralimpíadas. Para a coordenadora técnica Nina Castro, existem lições importantes a serem aprendidas até 2016. “A participação do Brasil na vela paralímpica é recente. Estamos vendo tudo o que acontece em Londres e o que podemos melhorar para o Rio. Vamos ficar atrás de bons desempenhos até a última regata. Na primeira, eles chegaram a ficar em sexto, ainda temos sete regatas pela frente e espero terminar com uma boa colocação”, disse Nina.

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Os paratletas participarão de mais duas regatas nesta segunda-feira (3). Serão 11 no total, até a próxima quinta-feira (6), com a participação de 80 atletas de 23 países competindo também nas classes Sonar e 2.4mR.

A seleção feminina de basquete em cadeira de rodas perdeu para o Canadá, por 65 a 51, neste domingo (2) nas Paralimpídas de Londres. Sem nenhuma vitória, a equipe acumula sua terceira derrota nos Jogos.

Com o resultado, o Brasil ocupa a última posição do grupo A da modalidade, com três pontos. Já as adversárias canadenses, que somam duas vitórias e uma derrota no torneio, estão com cinco pontos. As brasileiras de destaque no jogo foram Lia, que fez 26 pontos, Débora, 13, e Lucicleia,16.

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A seleção feminina tentará sua primeira vitória, e uma possível classificação, nesta segunda-feira (3), quando jogam a última partida da fase contra a Holanda.

O Brasil encerrou o terceiro dia dos Jogos Paralímpicos de Londres com mais três medalhas, totalizando nove até o momento. Os nadadores Daniel Dias e André Brasil conquistaram o ouro e estabeleceram novos recordes nos 200 metros livre da classe S5 e 100m borboleta da classe S10. Além deles, o experiente Antônio Tenório, judoca com deficiência visual tetra campeão paralímpico, ganhou o bronze nesta edição.

André Brasil e Daniel Dias começam a fazer suas coleções de medalhas nos jogos de Londres. Com as de hoje, André já soma três medalhas e Dias, duas. Nas Paralimpíadas de Pequim, há quatro anos, o primeiro subiu cinco vezes ao pódio, sendo quatro delas no lugar mais alto, e o segundo foi o recordista de medalhas daquela edição, com nove, sendo quatro de ouro e quatro de prata.

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Com as conquistas de hoje, o Brasil se aproxima da meta de ficar entre as sete primeiras nações no quadro de medalhas. Com quatro ouros, o país está na oitava posição, também com duas pratas e três bronzes.

Nas Paraolimpíadas, os atletas são separados, em cada modalidade, em cinco tipos de categorias de deficiência: paralisados cerebrais, deficientes visuais, atletas em cadeira de rodas, amputados e les autres (pessoas com esclerose múltipla ou nanismo). Além disso, são classificados de acordo com suas capacidades físicas e competitivas, colocando deficiências semelhantes em um mesmo grupo, buscando o nivelamento mais justo.

Jenifer Martins não conseguiu subir ao pódio neste sábado (1º), nos Jogos Paralímpicos de Londres. A corredora pernambucana terminou no oitavo lugar na final dos 100m rasos, na categoria T38. O ouro ficou com a russa Margarita Goncharova. 

Na verdade, não foi uma tarde muito feliz para os brasileiros na pista do estádio Olímpico de Londres. Edson Pinheiro e André Andrade também não conseguiram medalhas nos 100m rasos, categorias T38 e T13, respectivamente.

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O judoca Antônio Tenório conquistou, neste sábado (1°), a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Londres. O brasileiro levou a melhor contra o iraniano Hamed Alizadeh por ippon (acúmulo de punições), na categoria até 100 kg. Aos 41 anos, Tenório conquistou sua quinta medalha paralímpica. Ele é tetracampeão paralímpico.

Já Roberto Silva, que também teve que disputar a repescagem, não teve a mesma sorte e perdeu para Dartanyon Crocketr por dos wazari, deixando os Jogos Paralímpicos sem medalhas.

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Os brasileiros do futebol de sete venceram a primeira partida dos Jogos Paralímpicos de Londres, neste sábado (1º). A seleção masculina derrotou a Grã-Bretanha por 3 a 0. O placar foi construído ainda no primeiro tempo.

O primeiro gol brasileiro foi marcado aos 10 minutos pelo defensor Ronaldo. O atacante Wanderson aumentou o placar e a vitória foi fechada, aos 24 minutos, com o jogador Yurig. No segundo tempo a seleção administrou o jogo.

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A próxima partida dos brasileiros será na segunda-feira (3), às 5h, contra os americanos, que perderam para os ucranianos por 9 a 0 na primeira partida, pela outra rodada da chave. Os dois primeiros colocados do grupo se classificam para as semifinais.

Vela, tênis para cadeirantes e hipismo estrearam na manhã deste sábado nas Paralimpíadas de Londres. Elaine Cunha e Bruno Landgraf atuaram juntos na vela e terminaram na última posição após as duas primeiras regatas da classe SKUD18 para duas pessoas.

O torneio da modalidade ainda terá mais 9 regatas e o pior resultado será excluído. Quem somar o menor número de pontos perdidos fica com a medalha de ouro. A última corrida acontece na próxima quinta-feira. Antes disso serão disputadas duas regatas por dia. Os líderes até o momento são os barcos da Grã-Bretanha (Alexandra Rickham e Niki Birrell) e da Austrália (Daniel Fitzgibbon e Liesl Tesch), com uma vitória e um segundo lugar para cada.

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No tênis para cadeirantes, dois brasileiros começaram bem, Mauricio Pomme venceu o polonês Batycki por 2 sets a 0 e Daniel Alves passou pelo equatoriano Eliecer Barrios por 2 sets a 1. Porém, Carlos Santos e Rafael Medeiros perderam seus jogos e foram eliminados da competição.

Natalia Mayana, única representante feminina do tênis para cadeirantes também perdeu seu jogo e foi eliminada. No hipismo, Elisa Melaranci terminou na 14ª posição no torneio individual Misto Grade II.

Cláudia Santos e Luciano Oliveira estrearam neste sábado no remo e já estão garantidos nas finais da modalidade. Os brasileiros terminaram na segunda posição em suas repescagens no Single Skiff da classe AS feminino e masculino, respectivamente.

Com o resultado, os dois disputarão medalhas neste domingo. Cláudia entra na raia às 6h50m, e Luciano Oliveira às 7h10m (horários de Brasília).

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“O Luciano remou neste sábado como eu nunca vi e, para nós, é uma grande vitória ele chegar à final A. É um atleta que merece, pois sempre trabalha duro. A Cláudia precisa mostrar mais na disputa pela medalha, até porque na repescagem ela estava muito confiante na classificação e remou sossegada”, contou o coordenador técnico do remo, Rodrigo da Silva.

Nas outras categorias o Brasil ainda terá representantes, no Double Skiff misto da classe TA, Isaac Ribeiro e Josiane Lima. Jairo Klug, Luciano Pires, Norma Balzacchi, Regiane Nunes e o timoneiro Maurício de Abreu competem no 4 Com Misto da classe LTA.

Uma derrota com gosto de vitória marcou a estreia do vôlei sentado feminino do Brasil na Paralimpíada de Londres. Neste sábado, a equipe perdeu para a China por 3 sets a 1 (26/24, 25/15, 20/25 e 25/16). A princípio pode parecer um resultado ruim, mas considerando que a China nunca perdeu nas duas edições do vôlei sentado feminino paralímpico e em Pequim/2008 foram campeãs sem perder um set sequer foi um grande progresso. Em Londres, além do Brasil os Estados Unidos conseguiram ganhar um set das chinesas.

"A gente nunca ganhou nada enfrentando a China. Vencer um set deixou as meninas superconfiantes e vamos precisar disso amanhã. Quem acompanha o nosso trabalho sabe da importância disso", disse o técnico Alexandre Medeiros. "A gente tirou aquela inhaca de primeiro jogo e vamos confiantes contra a Eslovênia (neste domingo)", disse a levantadora Adria Silva, fã da levantadora da seleção brasileira Dani Lins. O Brasil nunca ganhou da Eslovênia em partidas oficiais, mas derrotou as adversárias em um amistoso disputado pouco antes dos Jogos, já em Londres.

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Medeiros explica que o vôlei sentado feminino do Brasil está em processo de evolução e enfrenta um problema crônico de falta de atletas. "A gente recruta o pessoal de saber da história ou mesmo parando as mulheres na rua mesmo", contou. O sonho do treinador é que, com a divulgação do trabalho na Paralimpíada, apareçam novas jogadoras dispostas a reforçar o Brasil. "Tem muita gente que teve de encerrar a carreira por problemas físicos que poderia estar jogando conosco", disse o treinador.

Um dos casos é o da atacante Janaína Petit, que chegou a integrar as categorias de base da seleção brasileira mas teve o futuro comprometido porque foi atropelada por um ônibus quando saía de um treino no clube Pinheiros . Ela perdeu força muscular na panturrilha e no quadríceps o que a impediu de continuar jogando. Medeiros conta que precisou insistir por meses até que a jogadora concordasse em participar de treinos e voltar às quadras pois a presença de pessoas que conhecem a rotina de um atleta também são de grande utilidade. O técnico pede que interessadas busquem informações no site do Comitê Paralímpico Brasileiro (www.cpb.org.br) e na Associação Brasileira de Vôlei Paralímpico (http://www.abvp.com.br/) .

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