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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta noite, 9, amigos, parentes e lideranças políticas do PT e partidos de oposição na missa de sétimo dia da ex-primeira-dama Marisa Letícia, realizada na Igreja Matriz, em Bernardo do Campo (SP). A cerimônia foi conduzida pelo padre Pedro Carlos Cipolini, bispo da arquidiocese de Santo André.

Entre os presentes estiveram o senador Lindberh Farias (PT-RJ), o ex-ministro Aldo Rebelo (PCdoB), o escritor Fernando de Moraes, o técnico de futebol Wanderley Luxemburgo, o vereador Eduardo Suplicy (PT-SP) e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Cerca de 500 pessoas lotaram a igreja para cumprimentar familiares da ex-primeira-dama.

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Marisa faleceu no último dia 3, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, decorrente de um acidente vascular cerebral. Na ocasião, Lula afirmou que a mulher morreu "triste".

Lula fez uma breve fala no fim da missa e chorou ao dizer que Marisa deixou duas coisas que podem marcar a vida de "quem quer ser bom nesse Pais": "muita dignidade e solidariedade". O ex-presidente declarou que não pretendia discursar, mas, acrescentou, "como nordestino político, não resisto ao microfone". Lula lembrou que a Igreja da Matriz foi uma "extensão do sindicato (dos metalúrgicos)" durante a ditadura.

Demitida do Hospital Sírio-Libanês sob a acusação de vazar informações sigilosas sobre o estado de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia, a médica Gabriela Munhoz, de 31 anos, diz estar recebendo ameaças de morte após o episódio e nega ter divulgado qualquer dado da paciente.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o pai de Gabriela, o também médico Mario Munhoz, de 58 anos, afirmou que, desde que o caso foi divulgado, no último dia 2, a filha já recebeu mais de 300 e-mails com xingamentos e ameaças. "São mensagens a chamando de assassina, de vagabunda, dizendo que vão matá-la e que ela vai ser perseguida para o resto da vida", conta ele.

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Segundo Munhoz, a filha não está em condições de dar entrevista pois está fazendo acompanhamento psicológico e está muito abalada com a repercussão do caso.

No início da noite dessa terça-feira (7), a médica divulgou uma nota na qual afirma jamais ter divulgado ou compartilhado imagens de exames médicos de Marisa Letícia, nem informações sigilosas sobre seu diagnóstico. "Não tive contato visual ou pessoal com ela nem com seu prontuário médico", diz ela, no texto. O pai de Gabriela afirma que, se a filha tivesse acessado qualquer dado do prontuário da paciente, haveria registro do acesso em seu login do hospital, o que não aconteceu.

Segundo a versão da família, Gabriela estava de plantão no pronto-socorro do hospital paulistano no dia 24 de janeiro, dia da internação da ex-primeira-dama, quando um ex-colega de faculdade da médica compartilhou no grupo de mensagens da turma uma imagem da tomografia feita por Marisa em um hospital de São Bernardo do Campo, no ABC, vazada anteriormente por outro médico.

"Um dos colegas, então, perguntou para a Gabriela se ela estava no Sírio e a opinião dela sobre o exame. Ela confirmou que estava lá e classificou o padrão da tomografia como "fisher 4" (escala que mede nível de sangramento cerebral). Mas ela falou isso exclusivamente pelo que estava vendo na imagem compartilhada e não porque teve acesso a dados da paciente. Qualquer médico que visse a tomografia teria condições de fazer essa avaliação. Ela não divulgou nenhum diagnóstico, nenhum quadro clínico, ela simplesmente estava lendo um exame", diz ele, que afirma ter todos os "prints" das conversas de WhatsApp comprovando a versão da médica. As reproduções das conversas foram registradas em cartório por meio de ata notarial, diz Mario Munhoz.

Na nota divulgada na terça, Gabriela afirma que não fez "piadas ou ironias com o estado de saúde da ex-primeira dama", não desejou seu mal, nem deixou que qualquer ideologia político-partidária interferisse na sua conduta médica. "Infelizmente, acabei sendo usada em uma discussão política que jamais foi minha intenção. Lamento muitíssimo o falecimento de Dona Marisa e qualquer aborrecimento que esse assunto tenha gerado à sua família em um momento tão delicado e de tanto sofrimento. Em nenhum momento, imaginei ou tive a intenção de produzir ou acentuar ainda mais a dor dos familiares e amigos", declarou.

O pai de Gabriela disse que a família pretende, futuramente, entrar em contato com representantes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para esclarecer o caso e provar que não houve qualquer conduta indevida por parte da médica.

Gabriela trabalhava havia dois anos e meio no Sírio e, além de dar plantões no pronto-socorro, fazia parte do corpo clínico da instituição na área de reumatologia. Munhoz afirma que a filha foi demitida por justa causa sem ter a oportunidade de apresentar sua versão dos fatos.

Por causa da repercussão do caso, a profissional foi demitida ainda de outro hospital privado onde atuava. Procurado para comentar as declarações da médica e do pai, a assessoria do Sírio-Libanês informou que o hospital não irá se pronunciar.

No enterro de Marisa Letícia, a sua galega que Deus levou aos 66 anos, o ex-presidente Lula deveria ter seguido o sábio conselho de Leonardo da Vinci, que disse que as mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio. O silêncio é a mais perfeita expressão de reverência a alguém que morre. Tem um provérbio árabe que dá exata tradução do culto ao silêncio num funeral de alguém amado que embalou a última viagem: “A palavra é prata, o silêncio é ouro”.

Quando as palavras não são tão dignas quanto o silêncio, é melhor calar e esperar. Mas Lula não calou nem esperou a hora certa de expressar o sentimento de dor que corrói seu coração. Ali mesmo, prostrado ao caixão da amada, disse em público, como se tivesse num comício, que ela morreu triste com a maldade que fizeram com ela, referindo-se à operação Lava Jato. Em respeito ao sofrimento da família, os aliados também deveriam silenciar.

Mas preferiram jogar mais lenha na fogueira. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que também meteu a mão na grana da Petrobrás, instigou: "Não é exagero dizer que mataram dona Marisa". Ex-ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho foi na mesma linha: "Essa morte prematura está muito ligada a esse clima de ódio que existe no País”. Chorando, Lula completou: “Que os fascistas que fizeram isso com ela tenham coragem de pedir desculpas”.

Respeito à dor de Lula, mas não tem nenhum facínora por trás disso. Lula não está sendo investigado e nem foi denunciado por um só fascista, como diz. O que pesa contra ele é uma operação conjunta do Ministério Público, da Polícia Federal e da Justiça brasileira. Quanto à Marisa, esta, como Lula, é acusada de ocultar um tríplex no Guarujá, que teria sido reformado pela construtora OAS, e também de ter sido beneficiada pela compra de um apartamento em São Bernardo do Campo, pela Odebrecht, mas que não estão, oficialmente, em nome deles.

Ela ainda é citada em investigações relacionadas a um sítio em Atibaia, para o qual teria comprado dois pedalinhos, de R$ 5,6 mil reais no total. Ao acusar seus oponentes, diante do caixão de quem tanto amou, Lula transformou os funerais da sua galega num palanque, o que é lamentável. Disse bobagens, quando deveria ter silenciado. Entre os deslizes, afirmou que não era ele que teria que provar ser inocente. “Eles é que vão ter que parar com as mentiras”, afirmou.

Mas onde está a mentira? Nos cinco processos que virou réu, não tem uma só acusação de adversário político a Lula, mas um claridão aberto aos olhos do MP que levaram a Polícia Federal a desvendar o maior escândalo da história do País, o mais retumbante assalto aos cofres públicos que a República assistiu. E com ingredientes tão fortes que podem levar Lula à cadeia, destino de medalhões empresariais que ninguém imaginava.

Confúcio dizia que o silêncio é um amigo que nunca trai. Se Lula soubesse quantas e quantas vezes as palavras são mal interpretadas, teria se despedido de sua amada no silêncio. Como a abelha trabalha na escuridão, o pensamento trabalha no silêncio e a virtude no segredo. Deixo, por fim, a lição de Khalil Gibran, filósofo, ensaísta e espiritualista libanês: “Aprendi o silêncio com os faladores, a tolerância com os intolerantes, a bondade com os maldosos; e, por estranho que pareça, sou grato a esses professores”.

CRÍTICAS – Auxiliares do presidente Temer ficaram contrariados com críticas ao PMDB feitas pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Nas palavras de um interlocutor próximo de Temer, Maia não poderia ter esse comportamento com o cargo que ocupa. O Palácio do Planalto agora trabalha para tentar esfriar os ânimos na bancada do PMDB. Causou um desconforto especial o fato de Maia ter praticamente "demitido" o líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE). "Isso agora dificulta a substituição. Fica difícil o Temer tirar Moura do cargo imediatamente", lamentou esse auxiliar do presidente.

Tropa recusa acordo – O presidente da Associação de Cabos e Soldados da PM de Pernambuco, Albérisson Carlos, classificou de ridícula e absurda a proposta de reajuste da tropa encaminhada pelo Governo para discussão na Assembleia Legislativa, já a partir da próxima segunda-feira. Ele criticou a falta de isonomia com a Polícia Civil, a incorporação das gratificações e a previsão de não receber o reajuste na totalidade caso o militar venha a cometer alguma indisciplina, como se esquecer de fazer a barba ou amarrar o coturno. Represente dos militares na Alepe, o deputado Joel da Harpa adiantou que a categoria não aceitará a proposta por ter ficado muito aquém do desejado.

Labuta no cárcere – Dos 29.900 presos, somando-se os regimes fechado e semiaberto, três mil exercem algum tipo de atividade laboral nas unidades carcerárias de Pernambuco. Ou seja, desse total, 10% trabalham. Os dados foram repassados pela Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) e, segundo o promotor de Justiça da Vara de Execuções Penais de Pernambuco, Marcellus Ugiette, indicam uma falta de prioridade do Estado em incentivar e promover um item "fundamental" para a inserção social desse detento. “É uma falta de prioridade num item tão fundamental para a isenção social”, lamentou Ugiette.

Dinheiro do Pontal – O deputado Odacy Amorim, da bancada do PT na Assembleia Legislativa, pediu ao senador Fernando Bezerra Coelho, durante encontro em que discutiu débitos de agricultores rurais do São Francisco, que fizesse uma frente no Governo Temer para liberar R$ 200 Milhões, custo das obras de conclusão do Projeto Irrigado Pontal. Amorim não deseja que o projeto seja viabilizado mediante uma Parceria Público Privada (PPP). Para barrar a PPP do Pontal, Amorim promoveu duas audiências Públicas na Alepe em Petrolina, contando com o apoio dos nativos da região.

Mudança no maior São João – A prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), já disse que não repetirá o velho modelo adotado pelos seus antecessores para promoção da festa de São João, o maior evento do calendário anual do município. Na intenção de baratear o custo dos 30 dias de forró, a tucana está buscando experiências bem-sucedidas em outras praças, como Campina Grande e Arcoverde. Pelo estudo já em seu poder, afirma que a festa é muito cara, o Estado banca pouco o seu custo e a iniciativa privada investe aquém do desejado.

CURTAS

PROFESSORES – A Universidade de Pernambuco convocou mais 38 professores do último Concurso Público, realizado em 2016, das áreas de humanas, saúde e exatas que irão atuar nos campi da UPE em Garanhuns, Petrolina, Arcoverde, Serra Talhada, Salgueiro, Mata Norte, Mata Sul, Politécnica, Fcap e Camaragibe. Os cargos são para professores auxiliar, assistente e adjunto. O reitor da UPE, Prof. Pedro Falcão, diz que os novos professores têm a missão de formar recursos humanos e gerar conhecimentos.

ENTRAVES – a eliminação de entraves comerciais entre os dois países terá prioridade durante a visita oficial ao Brasil do presidente da Argentina, Mauricio Macri. Ele se encontrará com o presidente Michel Temer, amanhã, no Palácio do Planalto. Entre os pontos considerados "entraves" estão o tempo para emissão de licenças não automáticas de exportação de produtos brasileiros para a Argentina e as barreiras fitossanitárias impostas para a prevenção de contaminações biológicas e químicas.  

 

Perguntar não ofende: A reforma da Previdência já entra em pauta esta semana pelo Congresso? 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez neste sábado (4) um discurso emocionado, chorando em vários momentos, no fim do velório da ex-primeira-dama e sua esposa, Marisa Letícia, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo. Ao se referir à investigação contra eles no âmbito da operação Lava Jato, da Polícia Federal, Lula se disse inocente e afirmou que ambos foram vítimas de injustiça. "Marisa morreu triste com a maldade que fizeram com ela. Quero que os facínoras que fizeram isso com ela tenham um dia a humildade de pedir desculpas."

Ainda sobre a investigação, Lula afirmou que não tem medo de ser preso. "Se alguém tem medo de ser preso, este que está aqui, enterrando sua mulher hoje, não tem. Não tenho que provar que sou inocente. Eles que precisam dizer que as mentiras que estão contando são verdadeiras", afirmou.

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Lula começou agradecendo aos presentes, muitos deles antigos companheiros. "Neste sindicato pensamos em criar a CUT e o PT. Sou resultado da consciência política dos trabalhadores brasileiros."

Relembrou diversos momentos de seu casamento de mais de quatro décadas com Marisa Leticia, como quando se conheceram na sede do Sindicato, onde hoje acontece o velório. "Marisa foi mãe, foi pai, foi tia, foi tudo; eu e ela nunca brigamos."

Segundo ele, nos tempos em que foi presidente da República (2003-2010), "Marisa nunca pediu um vestido, um anel". "Desde 1975 minha conta bancária é da Marisa. Nunca admiti que ela mendigasse nada para o marido". Lula também relembrou os nascimentos de seus filhos e se emocionou.

Antes da fala de Lula, lideranças religiosas se revezaram ao microfone. Em sua fala, o bispo emérito de Blumenau (SC) d.Angélico Sândalo Bernardino, criticou as reformas trabalhista e previdenciária do governo de Michel Temer (PMDB). Ele chamou de "ameaça" a reforma trabalhista e fez um "alerta": "Atentem para que essas reformas sejam contra os pobres e os assalariados."

Terminada a cerimônia, Lula e os familiares foram para o Cemitério das Colinas, também em São Bernardo do Campo, onde o corpo de Marisa será cremado. Durante todo o dia, a fila para o velório deu a volta no quarteirão do Sindicato.

A deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) afirmou que a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia pode estimular a união das esquerdas. "Estou percebendo que gente do passado pode se juntar de novo para pensar em um projeto de conquistas e direitos para o País", disse a jornalistas no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde o corpo de Marisa é velado.

Para Erundina, a ex-primeira-dama foi uma "companheira e teve uma relação igualitária com (o ex-presidente) Lula".

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Mais cedo, a ex-presidente Dilma Rousseff passou rapidamente pelo velório. Ela deu um abraço em Lula e foi embora logo na sequência, sem falar com a imprensa.

Ao lado do caixão da esposa Marisa Letícia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe, na manhã deste sábado (4), manifestações de carinho e as condolências de políticos, militantes do PT e populares. O corpo da ex-primeira-dama está sendo velado na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, desde às 9h [horário de Brasília]

No primeiro momento, as despedidas a dona Marisa se restringiram aos familiares. Há cerca de uma hora o velório foi aberto ao público e Lula tem recebido o abraço dos populares. A fila para entrar no local foi formada desde a madrugada. Além deles, governadores, senadores e deputados federais também participam da cerimônia fúnebre. Os governadores Fernando Pimentel (PT), de Minas Gerais, e Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio de Janiero, chegaram há pouco na sede do sindicato, sem falar com a imprensa.

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O velório segue até as 15h. Em seguida, o corpo será cremado em uma cerimônia reservada aos familiares. A morte oficial da esposa de Lula foi confirmada pelo Sírio Libanês após exames padrões nessa sexta-feira (3). Um dia antes, o hospital divulgou a ausência de fluxo no cérebro da ex-primeira-dama e a sua família autorizou a doação dos órgãos.

 

O corpo da ex-primeira-dama Marisa Letícia está sendo velado, neste sábado (4), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Ela deixou o Hospital Sírio Libanês, onde estava internada por volta das 7h30 [horário de Brasília] e chegou ao local às 9h. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou minutos antes.  

De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato, até às 10h o velório será fechado para a família. Depois o público poderá se despedir da ex-primeira-dama. O velório segue até as 15h. Em seguida, o corpo será cremado em uma cerimônia reservada aos familiares. 

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A morte oficial da esposa de Lula foi confirmada pelo Sírio Libanês após exames padrões nessa sexta-feira (3). Um dia antes, o hospital divulgou a ausência de fluxo no cérebro da ex-primeira-dama e a sua família autorizou a doação dos órgãos.

O deputado federal Vicentinho (PT-SP) disse há pouco, em rápida entrevista a jornalistas, que "sinceridade era a característica" da ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta ontem aos 66 anos em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC). "Quando tinha de dar umas duras, ela dava", afirmou em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, onde o corpo de Marisa será velado. A previsão é de que o velório ocorra das 9h às 15h.

Após a confirmação da morte da ex-primeira dama Marisa Letícia, o PT divulgou nota de pesar em que chama a esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “a primeira estrela do PT”, partido que ajudou a criar.

“Para sempre, Marisa Letícia viverá em nossos corações como a primeira estrela do PT. Foi ela quem costurou, com os retalhos que tinha em casa, nossa primeira bandeira”, diz a nota assinada pelo presidente do partido, Rui Falcão.

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O PDT homenageou a esposa de Lula em uma nota assinada pelo presidente do partido, Carlos Lupi. “O nome de dona Marisa está gravado na recente história política do Brasil. Sua fibra e sua garra, seu amor ao país e sua mão estendida a cada brasileiro, é a maior prova de que, mesmo atacada pela intolerância e pelo preconceito de uma elite mesquinha e machista, desempenhou com honradez o papel que o povo escolheu para ela: a primeira-dama da nação”, disse Lupi em nome do partido.

Também em nota, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, destacou o papel de Marisa Letícia na trajetória do PT e do ex-presidente Lula. “É com grande pesar que recebo a notícia da morte da ex-primeira dama Marisa Letícia. Militante política, ela desempenhou um papel fundamental na criação do Partido dos Trabalhadores. Dona Marisa, companheira de Lula por mais de 40 anos, foi uma apoiadora incondicional durante os oito anos de governo do ex-presidente. Meus mais sinceros sentimentos à família, em especial ao Lula.”

A prefeitura de São Paulo e o governo do estado também prestaram condolências à família Lula pela morte da ex-primeira-dama. “Ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, filhos, parentes e amigos, [o prefeito João Doria] transmite os sentimentos de solidariedade e pesar em momento tão triste e difícil”, diz a nota da prefeitura paulistana. Já o governador Geraldo Alckmin transmitiu “profunda solidariedade e tristeza” pela morte de Marisa e expressou “sentimentos e orações ao ex-presidente Lula, aos seus filhos, familiares e amigos”.

Luto oficial

O presidente Michel Temer decretou luto oficial de três dias pela morte de Marisa Letícia e manifestou solidariedade a Lula e aos filhos e amigos da ex-primeira-dama.

 

*Colaborou Douglas Corrêa, do Rio de Janeiro

O presidente Michel Temer lamentou nesta sexta-feira (3) a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva e decretou luto oficial de três dias.

Em nota, Temer prestou solidariedade à família Lula em seu nome e no da primeira-dama, Marcela Temer.

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“Lamento profundamente o falecimento da senhora Marisa Letícia Lula da Silva hoje, em São Paulo. Neste momento de profunda dor e pesar na família do ex-presidente Lula, eu e Marcela transmitimos a ele, a seus filhos e aos demais familiares e amigos, as mais sinceras condolências”, disse o presidente.

O decreto que determina luto oficial em todo o país será publicado ainda hoje em edição extra do Diário Oficial da União.

Ontem (2), após confirmação da ausência de fluxo cerebral de Marisa Letícia, Temer fez uma visita de condolências ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Hospital Sírio-Libanês ao lado de ministros e outros políticos.

A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, de 66 anos, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, morreu nesta sexta-feira (3), no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internada desde terça-feira, 24, vítima de complicações de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Boletim médico informou que Marisa morreu às 18h57.

Ela deixa quatro filhos, um de seu primeiro casamento e três do casamento com Lula. Com ascendência italiana por parte do pai e da mãe, Marisa nasceu em 7 de abril de 1950 em São Bernardo do Campo (SP). De origem humilde, sua família morava em uma casa de pau-a-pique e chão batido. Começou a trabalhar aos nove anos como babá, aos 13 tornou-se embaladora de bombons da fábrica Dulcora. Aos 21, casou-se com o motorista Marcos, que foi morto durante um assalto quando ela estava grávida de quatro meses do primeiro filho, Marcos Cláudio.

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Em 1973, conheceu Lula, na época também viúvo, quando foi até o Sindicato dos Metalúrgicos buscar um carimbo para retirar sua pensão. No ano seguinte eles se casaram. Tiveram três filhos ¬- Luis Cláudio, Fábio Luis e Sandro Luis - e ficaram juntos desde então.

Conhecida pelo "sangue quente", dona Marisa era quem cuidava das finanças da casa e "quem mandava" no lar, segundo relatos do próprio ex-presidente. Avessa aos holofotes, ajudou na formação do PT. Responsável pelas fichas de inscrição da sigla na época, muitas vezes ela saia às ruas para cadastrar novos filiados, buscando convencê-los da importância de montar um partido dos trabalhadores.

Das campanhas eleitorais de Lula à Presidência, ela teve participação ativa, viajando ao lado do marido e até subindo nos palanques. Na jornada de 2002, quando o marido elegeu-se pela primeira vez presidente do Brasil, ela ajudou Lula a melhorar sua imagem junto ao eleitorado feminino. Com a vitória do petista, tornou-se a primeira ex-babá a virar primeira-dama do País.

O presidente Michel Temer (PMDB) prestou homenagens a ex-primeira-dama Marisa Letícia, nesta sexta-feira (3), durante uma cerimônia no Palácio do Planalto para dar posse aos novos ministros de Estado. Antes de discursar, o peemedebista pediu um minuto de silêncio em memória da esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Quero fazer um pensamento positivo para a ex-primeira dama Marisa Letícia, que está numa situação muito delicada, então peço um minuto de silêncio", declarou Temer. No ato, Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência da República), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Luislinda Valois (Direitos Humanos) assinaram o termo de posse como ministros do governo.

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Por volta das 22h40 [horário de Brasília] dessa quinta, o presidente foi até o Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, para prestar condolências a Lula. Ao chegar no local, o presidente foi hostilizado por manifestantes. Ele foi acompanhado do presidente do Senado, Eunício Oliveira, os senadores Renan Calheiros, Edson Lobão e Cássio Cunha Lima, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco; e o ex-presidente do Senado, José Sarney.

A esposa do líder-mor petista morreu nessa quinta (2). No último dia 24 ela sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), precisou fazer procedimentos cirúrgicos para estancar o sangramento no cérebro, ficou em coma induzido, mas um exame nessa quinta constatou a falta de fluxo no cérebro dela. Segundo o médico da família, o AVC foi causado pelo rompimento de um aneurisma que fora identificado dez anos atrás. 

O suposto vazamento dos resultados de exames feitos pela ex-primeira-dama Marisa Letícia, falecida nessa quinta-feira (2), tem repercutido nas redes sociais. Internautas estão compartilhando uma imagem da médica Gabriela Araújo Munhoz exibindo um cartaz com ironias sobre a deficiência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A médica foi desligada do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, nesta sexta (3). 

"Lula achamos seu dedo! Tá no *#!% do povo brasileiro!", diz o cartaz. A foto vem sendo compartilhada no Facebook. Não há informações de quando ou onde é a imagem. Na mesma plataforma, internautas criaram uma página com o nome da reumatologista para divulgar os dados dela e do neurocirurgião Richam Faissal. "O Brasil do golpe não tem limite para a canalhice. O crime dos médicos que vazaram exames de Marisa Letícia não pode ficar impune", alega uma das publicações.  

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Segundo informações publicadas pelo jornal O Globo, Gabriela, formada pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, divulgou no grupo do WhatsApp de ex-colegas da faculdade detalhes sobre o diagnóstico da ex-primeira-dama. A partir daí, a informação se espalhou por outros grupos em alguns dos quais médicos fizeram ofensas à mulher de Lula.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu uma sindicância para apurar se houve violação ao Código de Ética por parte da profissional ou participação de médicos em supostas ofensas contra Marisa Letícia.

A ex-primeira-dama Marisa Letícia deve passar nesta sexta-feira (3) por um protocolo de avaliação de morte cerebral. De acordo com a nota, divulgada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os procedimentos, pelas regras estabelecidas, podem se estender ao longo de todo o dia de hoje. A esposa do líder-mor petista morreu nessa quinta (2). 

O primeiro exame deve acontecer às 12h, e o segundo pelo menos seis horas após o primeiro, às 18h, para comprovar a perda definitiva e irreversível das funções cerebrais. Os procedimentos de doação de órgãos só podem ocorrer após a conclusão do protocolo. O corpo de Dona Marina, como é conhecida, será velado em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e depois cremado. 

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No último dia 24 ela sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), precisou fazer procedimentos cirúrgicos para estancar o sangramento no cérebro, ficou em coma induzido, mas um exame nessa quinta constatou a falta de fluxo no cérebro dela. Segundo o médico da família, o AVC foi causado pelo rompimento de um aneurisma que fora identificado dez anos atrás. 

O Hospital Sírio-Libanês desligou de seus quadros a médica Gabriela Munhoz, suspeita de divulgar em redes sociais resultados de exames da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu uma sindicância para apurar se houve violação ao Código de Ética por parte da profissional ou participação de médicos em supostas ofensas contra a mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo o jornal O Globo, Gabriela, de 31 anos, formada pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, divulgou no grupo do WhatsApp de ex-colegas da faculdade detalhes sobre o diagnóstico da ex-primeira-dama. A partir daí, a informação se espalhou por outros grupos em alguns dos quais médicos fizeram ofensas à mulher de Lula.

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"O Sírio-Libanês tem uma política rígida relacionada à privacidade de todos os seus pacientes e repudia a quebra do sigilo de pacientes por qualquer profissional de saúde. Por não permitir esse tipo de atitude entre seus colaboradores, a instituição tomou as medidas disciplinares cabíveis em relação à médica, assim que teve conhecimento da troca de mensagens", disse o hospital, em nota.

Outro caso

Este é o segundo vazamento de resultados de exames de Marisa Letícia em redes sociais. Na semana passada, o hospital Assunção, em São Bernardo do Campo, onde a ex-primeira-dama recebeu o primeiro atendimento depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), afastou preventivamente todos os profissionais que participaram do procedimento e abriu sindicância para apurar a divulgação de vídeo e foto da tomografia à qual ela foi submetida.

O Cremesp também instaurou um procedimento para averiguar o caso. O Código de Ética Médica proíbe a divulgação de informações sem consentimento do paciente ou de seus familiares. A quebra do sigilo médico é considerada infração grave. Segundo o Cremesp, o resultado das sindicâncias deve ser conhecido em até seis meses.

"O exercício da medicina deve respeitar e preservar todos os aspectos do doente: físico, emocional e moral, transcendendo tabus, crenças e preconceitos, em nome da fidelidade ao compromisso de tratar e cuidar de todos, sem qualquer distinção. Sob o juramento hipocrático e os princípios fundamentais da medicina, todo médico deverá 'guardar absoluto respeito pelo ser humano e atuar sempre em seu benefício. Jamais utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser humano ou para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade'", diz a entidade.

Amigos da família de Marisa Letícia lamentaram os vazamentos. A reportagem não conseguiu localizar a médica Gabriela Munhoz nesta quinta-feira, 2. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O novo presidente do Congresso Nacional, Eunício Oliveira (PMDB-CE), pediu um minuto de silêncio em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, ao declarar abertos os trabalhos do Congresso no ano legislativo de 2017.

"Vamos fazer um minuto de silêncio por Marisa Letícia, que foi primeira-dama do Brasil durante oito anos", pediu o senador. Marisa Letícia foi vítima de um acidente vascular cerebral (AVC) na semana passada. Com o agravamento do quadro de saúde da ex-primeira-dama, que não possuía mais atividade cerebral, o ex-presidente Lula anunciou na manhã desta quinta-feira, 2, que a família autorizou a doação de órgãos de Marisa.

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Fernando Henrique Cardoso visitou na tarde desta quinta-feira, 2, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no hospital Sírio-Libanês, onde a ex-primeira-dama Marisa Letícia, de 66 anos, encontra-se internada sem atividade cerebral, em São Paulo. FHC chegou no meio da tarde acompanhado do ex-ministro da Justiça José Gregório.

Quando a ex-mulher de FHC morreu, em junho de 2008, o ex-presidente Lula compareceu ao velório da antropóloga Ruth Cardoso.

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Políticos e ex-ministros acompanham o ex-presidente Lula e sua família no Sírio-Libanês. Estavam no hospital os ex-ministros Guido Mantega, Fernando Haddad, Miguel Jorge e Alexandre Padilha.

Durante a manhã, chegaram os senadores petistas Lindbergh Farias, Gleisi Hofmann e Humberto Costa. Mais cedo, a ex-presidente Dilma Roussef divulgou nota de pesar.

Desde que Marisa foi internada, Lula recebeu apoio não apenas de seus aliados. Adversários no campo político também prestaram solidariedade nos últimos dias. O presidente Michel Temer ligou para Lula no primeiro dia de internação de Marisa.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB-SP), e o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves (MG), também entraram em contato com Lula.

Marisa Letícia está sem aparelhos desde que os médicos detectaram na manhã desta quinta a ausência de atividade cerebral da mulher de Lula.

O governador Paulo Câmara (PSB) decretou, nesta quinta-feira (2), luto oficial de três dias pela morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia. A esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve morte cerebral após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), no último dia 24.

“Nessa hora de dor para a família do ex-presidente Lula, quero, no meu nome e no de Ana Luíza, expressar os nossos sentimentos e a nossa solidariedade pelo desaparecimento de dona Marisa, que foi, ao longo da vida, uma companheira presente, incansável e colaborativa do ex-presidente. As pernambucanas e os pernambucanos são solidários nesse momento tão difícil”, disse o governador em nota.

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O falecimento da esposa de Lula foi confirmada por volta das 10h15, quando o ex-presidente divulgou que teria autorizado a doação dos órgãos de Marisa Letícia. O corpo dela vai ser velado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. 

A morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia, nesta quinta-feira (2), causou comoção entre os políticos de partidos aliados ou não ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dona Marisa, como era chamada, teve morte cerebral após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no último dia 24.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) disse que a esposa de Lula “era uma mulher de força incrível e de uma discrição invejável” e “teve um papel fundamental na construção de um país mais justo e mais solidário”. Além disso, ele também destacou que “sem dúvida nenhuma” Marisa foi “vítima, também, de uma caçada política implacável, de uma perseguição midiática sem precedentes, que lhe provocou uma profunda tristeza e precipitou problemas de saúde em decorrência de um estado emocional extremamente abalado”.

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O também petista José Guimarães (CE) elogiou a postura singela e acolhedora da ex-primeira-dama. “Era uma figura que deixa um legado, não só como primeira-dama, mas como uma mulher guerreira, lutadora, que veio lá de baixo, dos movimentos sociais. Dona Marisa estará presente sempre nas nossas lutas, nas nossas vidas e na história da esquerda brasileira”, disse. “Uma mulher que dividiu com o Lula tantas responsabilidades. Uma mulher de origem humilde e ainda hoje era, mas que deixa uma colaboração enorme para a história deste país”, ressaltou.

Para a deputada federal Jandira Fegali (PCdoB) “diante das tempestades, injustiças e dos ataques da mídia, dona Marisa lutou com altivez. Uma mulher corajosa, presente e autêntica. Nunca esmoreceu, assim como nosso povo. Era o ombro afetuoso e a sabedoria das horas difíceis para seu companheiro de sonhos e realizações. Agora se vai, de repente. Que sua família receba nosso abraço afetuoso e sincero, do tamanho de nosso país e da grandeza de nossa gente”.

A deputada Luiza Erundina (PSol-SP) desejou que "Deus conforte o coração do ex-presidente Lula e da família nesse difícil momento de perda e de dor".

Eleito presidente do Senado nessa quarta (1°), Eunício Oliveira (PMDB-CE) desejou a Lula e sua família um “profundo pesar”. “A partida da ex-primeira-dama Dona Marisa abre profundo vazio para a família e para o companheiro de quase toda a vida, o ex-presidente Lula. Dona Marisa nos deixa sua dignidade e sua simplicidade como legado. Foi uma mulher forte, atuou na militância política com doçura e firmeza, mas foi sobretudo mãe e esposa extremamente dedicada aos seus entes queridos”, disse. 

Repúdio ao ódio político

Lembrando as declarações de “ódio político” e “alegria pela dor de Lula” vistas nas redes sociais nos últimos dias, o deputado Jean Wyllys (PSOL) pontuou que estava “muito triste não só pelo falecimento dessa grande mulher, mas também pelas manifestações de ódio, rancor e falta de empatia (e eu diria até de humanidade, mas, infelizmente, a humanidade é desumana, como cantava Renato Russo) que vi nos últimos dias”. 

“Gente que, motivada por um ódio político cego que beira a psicopatia, manifestava sua alegria pela dor de Lula, pelo grave estado de saúde de sua companheira. Esse tipo de gente merece meu desprezo. Fico triste, também, pela forma sensacionalista e odiosa com que a família do ex-presidente foi tratada nos últimos tempos por parte da mídia, que usou de forma vergonhosa factoides como o caso do "pedalinho". Os últimos tempos da vida de Dona Marisa foram difíceis também por isso”, criticou.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) divulgou uma nota, nesta quinta-feira (2), lamentando a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia. Para a petista, hoje é “um dia triste” para todos que conheciam a esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Dona Marisa, como era chamada, teve morte cerebral após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no último dia 24.

Dirigindo-se ao padrinho político, Dilma disse imaginar a dor dele no momento e destacou a importância que Marisa exerceu na vida de Lula. “Dona Marisa foi o esteio de sua família, a base para que Lula pudesse se dedicar de corpo e alma à luta pela construção de um outro Brasil, mais justo, mais solidário e menos desigual, desde as primeiras reuniões sindicais na Vila Euclides, passando pela fundação do PT e da CUT, até a chegada à Presidência da República”, ponderou.

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Sob a ótica da ex-presidente, Marisa Letícia foi uma “mulher de fibra, batalhadora, que conquistou espaço e teve importante papel político”. “Imagino que a dor de Lula agora é insuportável. Mas tenho certeza de que ele saberá superar este momento difícil, recebendo de todos nós, seus companheiros e admiradores, e do povo brasileiro, muitas preces e orações, repletas de carinho e solidariedade”, salientou.

Citando indiretamente as acusações da Lava Jato, Dilma disse que Lula e a esposa foram “vítimas de perseguições e experimentaram na pele grandes injustiças” nos últimos meses. A ex-primeira-dama era ré de uma ação penal da Operação Lava Jato, juntamente com Lula. Ela e o ex-presidente são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratos firmados entre a Petrobras e a Odebrecht.

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