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Reunidos para eleger o novo presidente da Câmara Federal, nesta quinta-feira (2), os deputados fizeram um minuto de silêncio em homenagem a ex-primeira-dama Marisa Letícia.  O anúncio da morte dela na Casa foi feito pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), logo após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgar uma nota agradecendo o carinho da população a informando ter autorizado a doação dos órgãos da esposa. 

“Com muito pesar anunciamos o falecimento da senhora Marisa Letícia e pedimos um minuto de silêncio em homenagem à ex-primeira dama do Brasil. A família está liberando a doação de órgãos para prestar à sociedade uma boa ação. Um símbolo de amor, de perseverança, de resistência”, disse a deputada petista durante o discurso. 

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A esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve morte cerebral após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no último dia 24. Na manhã de hoje, a filha Lurian Silva chegou a negar a falência, em publicação nas redes sociais, pedir orações e dizer que “enquanto houver um por cento de vida há esperança”. Horas depois, entretanto, o óbito foi confirmado. 

*Com informações de Dulce Mesquita

A ex-primeira-dama Marisa Letícia faleceu nesta quinta-feira (2), confirmou o ex-presidente Luia Inácio Lula da Silva em sua conta no Facebook. Marisa estava internada na UTI do Hospital Sírio-Libanês após sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico desde o dia 24 de janeiro.

Nascida em São Bernardo do Campo em 7 de abril de 1950, Marisa se casou com um taxista, aos 19 anos, com quem teve seu primeiro filho, Marcos. Seis meses após o casamento, seu marido foi assassinado.

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Em 1973, aos 23 anos, Marisa conheceu Lula no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo. Os dois se casaram em maio de 1974. Ao longo de um relacionamento de mais de 30 anos, o casal teve três filhos, Fábio, Sandro e Luis Cláudio.

Em fevereiro de 1980, Marisa participou ativamente dos eventos que marcaram a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), sendo inclusive a responsável por costurar a primeira bandeira do grupo. Quando Lula foi preso com diversos sindicalistas devido à constantes greves no Sindicato, a ex-primeira-dama liderou a Passeata das Mulheres pedindo a liberdade de todos e organizou reuniões clandestinas em sua casa.

Durante as disputas eleitorais de 1982, 1986, 1994 e 1998, nas quais Lula se candidatou, Marisa também participou ativamente das campanhas. Em 1 de janeiro de 2003, ela se tornou a primeira-dama do Brasil, após seu marido vencer às eleições e se tornar presidente da República.

Em seus oito anos como primeira-dama, ela não participou ativamente de nenhum projeto social. Na Operação Lava Jato, a ex-primeira-dama era ré junto com Lula em duas ações penais sob responsabilidade do juiz Sérgio Moro.

Além disso, também foi mencionada nas investigações relacionadas à reforma de um sítio, em Atibaia, usado pela família.

A morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia foi confirmada pelo Hospital Sírio Libanês na manhã desta quinta-feira (2). De acordo com o hospital, na manhã de hoje foi realizado Doppler transcraniano onde se identificou a ausência de fluxo cerebral. A esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve falência cerebral após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no último dia 24. Na noite dessa quarta (1°), o médico cardiologista Roberto Kalil Filho disse, em conversa informal com a imprensa, que o quadro dela era irreversível.

Em nota oficial, Lula agradeceu as manifestações de carinho e divulgou a autorização da doação dos órgãos dela. "A família Lula da Silva agradece todas as manifestações de carinho e solidariedade recebidas nesses últimos 10 dias pela recuperação da ex-primeira-dama Dona Marisa Letícia Lula da Silva. A família autorizou os procedimentos preparativos para a doação dos órgãos", diz o texto. 

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Durante a madrugada, informações extra-oficias confirmaram a morte cerebral de Marisa Letícia.  Ela passou a noite da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, acompanhada de familiares. Na manhã de hoje, a filha Lurian Silva chegou a negar a falência, em publicação nas redes sociais, e dizer que “enquanto houver um por cento de vida há esperança”. 

No início da tarde do dia 24, a ex-primeira-dama passou mal no apartamento em que mora em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e foi levada a um pronto-socorro da cidade, de onde, após exames constatarem o AVC, foi transferida para o Sírio-Libanês. Ela precisou fazer procedimentos cirúrgicos para estancar o sangramento no cérebro, foi sedada e induzida ao coma. Segundo o médico da família, o AVC foi causado pelo rompimento de um aneurisma que fora identificado dez anos atrás. 

Lula fala de “pressão” e “tensão” sobre Marisa

Após a internação da esposa, o ex-presidente Lula chegou a afirmar, durante um evento na última segunda (30) em São Paulo, que "a pressão e a tensão fazem as pessoas chegarem ao ponto que a Marisa chegou". 

"Acho que a pressão e a tensão fazem as pessoas chegarem ao ponto que a Marisa chegou. Mas isso não vai fazer eu ficar chorando pelos cantos. Vai ficar apenas batendo na minha cabeça, como mais uma razão para que a luta continue", desabafou. Na ocasião, o líder-mor petista recebeu homenagens em solidariedade a Marisa. 

A ex-primeira-dama é ré de uma ação penal da Operação Lava Jato, juntamente com Lula. Ela e o ex-presidente são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratos firmados entre a Petrobras e a Odebrecht.

Apesar de a equipe médica declarar que o quadro de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia ser grave e “irreversível”, a filha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Lurian Silva, afirmou na manhã desta quinta-feira (2) que “enquanto houver um por cento de vida há esperança”. A postura dela foi divulgada nas redes sociais após circularem notícias de que teria sido confirmada a “morte cerebral” da esposa de Lula. 

“Até às 03:00 da manhã do dia 2 de fevereiro de 2017 "NAO HÁ NENHUMA NOTÍCIA DE ÓBITO DA DONA MARISA LETICIA" (sic), então companheiros e companheiras, entendo a ansiedade de todos e todas, do carinho pela família, mas no momento, o que precisamos é de muita oração, pois enquanto houver um por cento de vida há esperança!”, pontuou. 

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Na publicação, Lurian ainda pede para que a população acompanhe a página oficial do pai, pois será lá que as informações oficiais serão divulgas. Além disso, ela pede orações pela família. “Quem topa dobrar o joelho e rezar um pai nosso?! Rezem pela Marisa, pelo meu pai, pelos meus irmãos, e que a vontade de Deus contemple a vontade de todos nós”, finaliza.

A ex-primeira-dama sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no último dia 24 e desde então segue internada no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. 

O estado de saúde da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva piorou ao longo desta quarta-feira (1º). Segundo a equipe de médicos que atendem a mulher do ex-presidente Lula, o quadro dela é "irreversível".

Marisa estava em coma induzido com monitorização neurológica, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). O tratamento ocorre na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Sírio-Libânes, em São Paulo.

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A ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Lula, foi identificada nesta segunda-feira, 30, com trombose venosa nas pernas e foi submetida a um procedimento para prevenir que ocorresse embolia (entupimento das veias) no Hospital Sírio-Libanês. As informações são do mais recente boletim médico divulgado pelo hospital nesta terça-feira, 31, e afirma que ela está com quadro estável.

Segundo a nota, a ex-primeira-dama segue na UTI, onde completa uma semana internada desde que sofreu um AVC em sua residência, em São Bernardo do Campo, no último dia 24.

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"Desde a admissão hospitalar até a presente data, a paciente permanece com controle neurointensivo, apresentando melhora progressiva dos parâmetros evolutivos neurológicos - tomografia de crânio, ultrassonografia doppler transcraniano e pressão intracraniana", segue a nota.

O hospital informa ainda que ela não tem nenhuma alteração na coagulação, função renal ou hepática e tampouco precisa de medicamentos para controlar a pressão.

"A paciente permanece estável do ponto de vista cardiovascular, com níveis normais de pressão arterial sem necessidade de utilização de medicamentos para controle pressórico, apresentando ecocardiograma seriadamente normal", diz o boletim.

A esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia, continua em coma induzido com monitorização neurológica, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico na última terça-feira (24). A ex-primeira-dama, que está internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Sírio-Libânes, em São Paulo, apresenta um quadro estável, segundo o boletim médico divulgado neste sábado (28).

Nessa sexta-feira (27), a mulher de Lula passou por uma tomografia para verificar se a infecção provocada pela hemorragia cerebral havia melhorado ou não. Marisa já tinha um aneurisma, uma veia cerebral com malformação, diagnosticada há cerca de dez anos. 

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Ontem, o ex-presidente Lula fez uma homenagem a Marisa na sua página do Facebook. “Aos 25 anos, a senhora que hoje luta pela vida, abriu a porta de sua casa a uma visitante ilustre para nunca mais fechá-la: a luta por um Brasil mais justo”, publicou. Nas mensagens escritas informando sobre a saúde da ex-primeira-dama, Lula utiliza a hashtag #ForçaDonaMarisa. 

A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva permanece sedada e seu quadro é estável, segundo novo boletim divulgado nesta sexta-feira (27) pelo Hospital Sírio-Libanês. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está acompanhando a esposa na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), afirmou sua assessoria de imprensa.

Marisa continua sob sedação e apresenta os quadros clínico, neurológico e tomográfico estáveis, diz o boletim médico. "A pressão intracraniana está sob controle com as medidas de suporte intensivo."

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A paciente está internada desde a tarde de terça-feira (24), quando sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico em casa, em São Bernardo do Campo. A equipe médica não divulgou informações sobre novos exames ou outros procedimentos. Ainda não ha previsão de alta.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) instaurou uma sindicância para apurar o vazamento de imagens dos exames da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, internada desde terça-feira por causa de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O hospital Assunção, em São Bernardo do Campo, também instaurou sindicância e afastou profissionais envolvidos no atendimento a Marisa Letícia.

Fotos e imagens em vídeo dos exames da ex-primeira-dama circulam desde o dia da internação nas redes sociais. Segundo fontes médicas, as imagens correspondem às da tomografia à qual Marisa foi submetida no hospital Assunção, em São Bernardo do Campo, onde recebeu o primeiro atendimento antes de ser transferida para o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde continua internada.

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O Sírio divulgou uma nota no início da noite de ontem na qual afirma que as imagens não saíram do hospital. "A instituição zela pela privacidade de seus pacientes e repudia a quebra de sigilo médico por qualquer profissional de saúde", diz a nota.

O hospital Assunção, também por meio de nota, afirmou que repudia o vazamento e também tomou providências. "O hospital esclarece que tão logo tomou conhecimento do evento, imediatamente instaurou sindicância interna para apuração dos fatos, tendo suspendido e afastado os envolvidos na investigação até a sua conclusão", diz a nota.

Segundo o Cremesp, um dos objetivos da sindicância é averiguar se houve participação de médicos no vazamento. "A apuração pode apontar se a divulgação de dados clínicos teve a participação de médicos ou se era do conhecimento da diretoria técnica ou clínica da instituição. De acordo com o Código de Ética Médica, é vedado ao médico 'permitir o manuseio e 'o conhecimento dos prontuários por pessoas não obrigadas ao sigilo profissional quando sob sua responsabilidade'. Também não é permitido "liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando autorizado, por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para a sua própria defesa"' esta última em situação de sindicância ou processo ético-profissional", diz o Cremesp.

Segundo médicos do Sírio, a situação de Marisa Letícia ainda é grave mas continua estável desde a madrugada de terça-feira. Depois de passar por uma cirurgia para estancar a hemorragia no cérebro causada pelo rompimento de um aneurisma diagnosticado há mais de 10 anos, a ex-primeira-dama foi submetida a um segundo procedimento que consiste na utilização de um catéter para reduzir a pressão intracraniana.

Desde então Marisa Letícia está em coma induzido. Os sedativos serão mantidos pelo menos até sábado, segundo fontes médicas.

A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, segundo boletim médico divulgado na manhã desta quinta-feira (26) pela instituição. Ela está sedada e com a pressão intracraniana controlada.

Nessa quarta (25), Marisa Leícia foi submetida a nova avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral. Em seguida, foi realizada a passagem de um cateter ventricular para monitoramento da pressão intracraniana.

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A ex-primeira-dama deu entrada na tarde de terça-feira (24) no Sírio-Libanês com uma hemorragia cerebral em razão da ruptura de um aneurisma. Segundo o hospital, ela foi imediatamente submetida a atendimento de emergência, seguido de cirurgia endovascular (embolização) e oclusão do aneurisma e deve seguir em tratamento intensivo por tempo indeterminado.

A ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, permanece em coma induzido e respirando com ajuda de aparelhos. Ela foi submetida a uma nova avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral, conforme o boletim médico nesta quarta-feira (25) divulgado pelo Hospital Sírio-libanês.

Os médicos suspenderam os sedativos para avaliar os efeitos da cirurgia e constataram que Marisa Letícia apresentava reação anormal, agitada, com uma das pupilas dilatadas, e decidiram submeter a ex-primeira-dama a nova tomografia. O exame constatou que a hemorragia é maior do que os médicos imaginavam. Ela foi então submetida a uma intervenção para drenagem do sangue acumulado por meio de um cateter. O ex-presidente acompanhou o tratamento da esposa.

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Recuperação

Especialistas dizem que a evolução do paciente no caso de uma hemorragia cerebral causada pela ruptura de um aneurisma depende de uma série de fatores que vão desde a agilidade para o socorro, passando pela localização da lesão até características individuais.

Segundo os especialistas, o tipo de AVC que a ex-primeira-dama Marisa Letícia teve também não é o mais comum.

Pela literatura, uma pessoa a cada seis no mundo vai ter um AVC, mas o tipo mais comum é a isquemia, quando há um entupimento da artéria, e não sangramento. São 80 a 85% dos casos de isquemia e 15 a 20% são sangramentos, que podem ser aneurismas e outras doenças vasculares", disse Pedro Varanda, neurologista do Hospital Quinta D’Or.

Esse tipo de AVC pode não ter sintomas, de acordo com o paciente, mas há sintomas que podem ser reconhecidos. "Um dos sintomas é uma dor de cabeça súbita, que pode ser muito forte", explicou Cícero Galli Coimbra, professor de neurologia e neurociências da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vereador de São Paulo Eduardo Suplicy (PT) afirmou nesta quarta-feira (25) que esteve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Hospital Sírio-Libanês e que o petista disse que o quadro de saúde de sua mulher, Marisa Letícia, é delicado e demanda atenção.

"A situação da Marisa é delicada e vai ser necessário um cuidado muito grande para que ela venha ter o pronto restabelecimento", disse o vereador, que também conversou com dois médicos do hospital paulistano sobre o quadro clínico da ex-primeira dama.

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Suplicy conversou durante 40 minutos com Lula, que, segundo ele, estava emocionado e com os olhos marejados. O vereador ainda disse que Marisa deve ficar em coma induzido na UTI por "diversos dias".

"Lula está preocupado e disse que precisamos torcer e, principalmente, rezar, porque, quando se tem um quadro desse no cérebro, a pessoa pode ficar muito tempo sem viver normalmente. Mas Lula está esperançoso", disse com preocupação Suplicy.

"A Marisa se constituiu nesses 44 anos em um apoio fundamental ao Lula nas situações mais diversas. Nos momentos de dificuldade quando ele era presidente e depois com os problemas que aconteceram com ele próprio e ao PT. Ela é um apoio extraordinário ao presidente Lula. Eu sou testemunha disso", completou Suplicy.

A assessoria do Instituto Lula afirmou que o presidente deixou o local e que ele e o resto da família vão se revezar como acompanhantes no hospital, uma vez que só uma pessoa pode ficar com Marisa.

Na manhã desta quarta-feira, a assessoria de imprensa do Sírio-Libanês informou que a ex-primeira dama foi submetida no início do dia a uma nova avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral. Após a análise das equipes médicas, também foi realizada a passagem de um cateter ventricular para monitoração da pressão intracraniana. Não há previsão de novo boletim médico, segundo a assessoria do hospital.

Na noite desta terça-feira (24), o cardiologista Roberto Kalil Filho, médico da família de Lula, afirmou que a ex-primeira dama tinha o aneurisma há cerca de dez anos, mas que, na época, não havia indicação cirúrgica, mas apenas de acompanhamento clínico. Kalil também disse à imprensa, que Marisa é hipertensa, e que pode ter sido essa a causa do rompimento do aneurisma.

Marisa teve um AVC hemorrágico na tarde de ontem e passou por um procedimento cirúrgico para estancar o sangramento à noite, que, segundo o hospital foi bem-sucedido.

No fim da manhã, uma pequena manifestação se formou em frente à entrada do Hospital Sírio-Libanês, na zona sul de São Paulo. Quatro pessoas carregavam cartazes em que se liam as inscrições "SUS", "E os médicos cubanos?" e "Sou + Moro".

Após o AVC sofrido pela ex-primeira-dama Marisa Letícia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi às redes sociais pedir força para a esposa e o apoio de internautas com a hashtag #ForçaDonaMarisa. "Dona Marisa Letícia foi hospitalizada nesta terça-feira. Estamos torcendo muito para que ela se recupere logo", afirmou o petista depois que sua mulher foi internada, na tarde dessa terça-feira (24).

A postagem ganhou repercussão nas redes e, ao fim do dia, o ex-presidente agradeceu o carinho e o pensamento positivo recebido. "Agora, é aguardar a recuperação com muita fé".

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Marisa Letícia foi internada no Hospital Sírio Libanês e passou por um cateterismo nessa terça. Segundo o boletim médico divulgado na manhã desta quarta-feira (25), ela segue internada e foi submetida a uma nova avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral.

Após avaliação das equipes médicas, foi realizada a passagem de um cateter ventricular para monitoração da pressão intracraniana.

Diante do quadro, a ex-primeira-dama está em coma induzido por medicamentos. As equipes médicas que a acompanham são coordenadas pelo professores e doutores Roberto Kalil Filho, Milberto Scaff, Marcos Stávale e José Guilherme Caldas.

A ex-primeira-dama Marisa Letícia, que sofreu um AVC hemorrágico nesta terça-feira (24) e foi submetida a um procedimento cirúrgico para estancar o sangramento, seguirá em tratamento intensivo por tempo indeterminado, informou o hospital Sírio-Libanês, onde ela está internada. O boletim médico do hospital, no entanto, não informa o estado de saúde de Marisa Letícia.

Segundo o boletim, a esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma hemorragia cerebral após a ruptura causada por um aneurisma. Ela, então, foi imediatamente submetida a um atendimento de emergência, seguido de cirurgia endovascular (embolização) e oclusão (fechamento) do aneurisma.

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O hospital afirmou também que as equipes médias que acompanham são coordenadas pelos médicos Roberto Kalil Filho, Milberto Scaff, Marcos Stávale e José Guilherme Caldas. Kalil é médico da família de Lula.

A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva foi internada nesta terça-feira, 24, no Hospital Sírio-Libanês, na Bela Vista, centro de São Paulo, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). O Instituto Lula confirmou a internação de Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Por volta de 15h15 Marisa estava no apartamento onde reside, em São Bernardo do Campo, quando sofreu um sangramento cerebral. Inicialmente, foi atendida em um pronto socorro de São Bernardo. Mas, dada a gravidade do quadro, acabou sendo removida para o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

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Segundo a assessoria de imprensa do hospital, ela foi internada no setor de emergência da instituição. Não há informações sobre o estado de saúde de Marisa Letícia.

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Com informações da ANSA e da AE

Por meio de nota à imprensa, os advogados que defendem o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e sua esposa, Marisa Letícia, disseram repudiar o indiciamento de seus clientes nesya sexta-feira (26) pela Polícia Federal. Segundo eles, o inquérito policial, assinado pelo delegado Marcio Adriano Anselmo, “tem caráter e conotação políticos e é, de fato, peça de ficção”.

“Lula e D. Marisa não cometeram crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica ou lavagem de capitais”, diz a nota de repúdio assinada pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira, que defendem Lula e Marisa.

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Segundo a nota, o triplex no Guarujá é de propriedade da OAS e não de Lula, “como não deixa qualquer dúvida o registro no Cartório de Registro de Imóveis do Guarujá”. Para os advogados, o delegado indiciou Lula sem ter um documento que comprove que Lula é o proprietário do imóvel. “Confirma ser o relatório uma obra de ficção o fato de o documento partir da premissa de que houve a entrega do imóvel a Lula sem nenhum elemento que possa justificar tal afirmação”.

Os advogados dizem que Lula esteve no imóvel uma única vez, acompanhado de Marisa, quando foram conhecê-lo. “O ex-presidente e os seus familiares jamais usaram o imóvel e muito menos exerceram qualquer outro atributo da propriedade”.

Segundo a nota, Marisa adquiriu, em 2005, uma cota-parte da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) que, se fosse quitada, daria direito a um imóvel no Edifício Mar Cantábrico, que é o antigo nome do imóvel Edifício Solaris, onde o delegado aponta Lula como proprietário.

“Ela fez pagamentos até 2009, quando o empreendimento foi transferido à OAS por uma decisão dos cooperados, acompanhada pelo Ministério Público do estado de São Paulo”. Com isso, segundo os advogados, Marisa poderia ter a opção de usar os valores investidos como parte de pagamento de uma unidade no Edifício Solaris, que seria finalizado pela OAS, ou receber o investimento de volta. Ela optou pela restituição dos valores investidos.

Para os advogados, o indiciamento não tem respaldo jurídico. “Lula e sua esposa não receberam qualquer bem, valor ou direito da OAS que seja proveniente de desvios da Petrobras e muito menos tinham conhecimento da suposta origem ilícita desses valores”.

 

Para fornecer maiores esclarecimentos sobre isso, os advogados de Lula convocaram uma entrevista coletiva hoje, em São Paulo, que deve ser iniciada em instantes.

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-primeira dama Marisa Letícia no inquérito da Operação Lava Jato que apura a compra de um apartamento tríplex em Guarujá, no litoral paulista. O delegado Márcio Anselmo informou que Lula deve responder pelos crimes de corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. De acordo com o delegado, Lula e sua esposa foram "beneficiários de vantagens ilícitas" na reforma do tríplex e na guarda de bens do ex-presidente em um guarda-volumes. "Em face do exposto, foi possível apurar que o casal Luiz Inácio Lula da Silva e Marisa Leticia Lula da Silva foi beneficiado de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que alcançaram R$ 2.430.193,61 referentes às obras de reforma no apartamento 164-A do Edifício Solaris, bem como no custeio de armazenagem de bens", diz trecho do relatório do indiciamento. Na mesma investigação, foram indiciados o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, o ex-diretor da empreiteira Paulo Roberto Valente Gordilho e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. Além das obras no apartamento, os delegados da Lava Jato investigaram pagamentos mensais da empreiteira OAS, no período de janeiro de 2011 e 2016, para transportadora Granero, por serviços de guarda de objetos pessoais que compunham o acervo presidencial de Lula. Segundo os investigadores, a empreiteira ocultou os valores pagos. “Em que pese o declarado no sentido de que a OAS teria apoiado Luiz Inácio Lula da Silva no custeio desse depósito de bens trazidos quando deixou a presidência, considerado acervo presidencial. Curiosamente, ao invés de realizarem o ato por intermédio do Instituto Lula, buscou-se a ocultação do real titular com contrato mediante a contratação direta pela OAS, beneficiária direta do esquema de desvios de recursos no âmbito da Petrobras investigados na Operação Lava Jato,” diz a PF. Defesa Procurado pela reportagem, o Instituto Lula informou que o ex-presidente não é proprietário do imóvel. Em postagem no Facebook, o ex-presidente disse somente que “na semana da reta final do [processo de] impeachment, a Lava Jato ressuscita na mídia as falsas acusações de que Lula seria o dono de um tríplex no Guarujá” e publicou uma lista de documentos que provariam que ele não é dono do imóvel. Os advogados de Lula disseram que devem se manifestar sobre o indiciamento no final da tarde por meio de nota. A defesa do presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse que "não existe vantagem ilícita" na manutenção do acervo presidencial. Em nota à imprensa, o advogado Fernando Augusto Fernandes, que defende Okamotto, disse que não houve crime nenhum na contribuição que foi recebida pelo Instituto Lula para a manutenção do acervo presidencial, após a saída de Luiz Inácio Lula da Silva da Presidência da República. "O acervo é privado, de interesse público e do povo brasileiro, regulado pela Lei 8394/91. Tal acervo é composto por milhares de cartas e lembranças do povo brasileiro e de autoridades estrangeiras oferecidas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A preservação de toda essa memória é uma das atribuições do Instituto Lula", diz a nota, enviada à Agência Brasil. A legislação brasileira (Lei 8.394/91 e Decreto 4.344/2002) determina que os ex-presidentes são responsáveis pela guarda e preservação do acervo acumulado no exercício do cargo. Em nota enviada à imprensa em março deste ano, a assessoria do Instituto Lula informou que "a Presidência da República providenciou triagem e entrega do acervo documental privado do ex-presidente Lula, da mesma forma como procedeu com seus antecessores, nos termos da Lei 8.394/91 e do Decreto 4.344/2002" e que "parte deste acervo está em processo de catalogação e tratamento para cumprir a legislação, em projetos coordenados pelo Instituto Lula, a exemplo do que é feito com o acervo privado de outros ex-presidentes brasileiros". A OAS informou que "não irá se manifestar" sobre o indiciamento.

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no âmbito da Operação Lava Jato, por corrupção ativa, passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. As acusações dizem respeito à aquisição e reforma do tríplex do Edifício Solaris, em Guarujá, litoral de São Paulo. 

A ex-primeira-dama Marisa Letícia; o ex-presidente da OAS, o arquiteto Paulo Gordilho; o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto e Léo Pinheiro, também foram incluídos no relatório final da investigação, divulgado nesta sexta-feira pela PF. 

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Segundo o documento, “foi possível apurar” que Lula e Marisa foram beneficiários “de vantagens ilícitas, por parte da OAS em valores que alcançaram R$ 2.430.193,61 referentes as obras de reforma no apartamento, bem como no custeio e armazenagem de bens do casal”. 

Marisa Letícia foi indiciada por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, já Léo Pinheiro por corrupção ativa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro; Paulo Gordilho por corrupção ativa e lavagem de dinheiro e Paulo Okamotto por corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de capitais.

Os advogados de Marisa Letícia Lula da Silva, Fábio Luis Lula da Silva e sua mulher Renata de Abreu Moreira ingressaram na Justiça pedindo reparação de danos morais contra a União Federal em razão da divulgação, pelo juiz federal Sérgio Moro, do conteúdo de conversas telefônicas interceptadas por decisão do mesmo magistrado.

Segundo os advogados, além da ilegalidade da própria interceptação telefônica, a legislação prevê que o material colhido deve ser mantido em sigilo, podendo a divulgação configurar a prática de crime.

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“Ao levantar o sigilo das conversas interceptadas — quando já havia perdido a competência do caso para o Supremo Tribunal Federal —, o juiz Sérgio Moro afrontou tais disposições e causou danos morais aos autores das ações, que deverão ser reparados pela União Federal, com base na responsabilidade objetiva pelos atos de seus agentes, prevista no art. 37, §6º, da Constituição Federal, sem prejuízo do eventual direito de regresso”, informaram, por meio de nota, os advogados Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, em nota.

Os advogados pedem R$100 mil para cada um dos requerentes. A ação foi protocolada na 1ª Subseção Judiciária da Justiça Federal do Estado de São Paulo, em 25 de abril.

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