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O pré-candidato ao governo de Pernambuco, Miguel Coelho (UB) declarou que vai repetir em Pernambuco o que fez em Petrolina: dar um banho de asfalto nas estradas. O ex-prefeito garantiu que, se eleito, irá recuperar as principais rodovias da Zona da Mata Sul para retomar o desenvolvimento econômico. O compromisso foi firmado durante agenda em Escada, um dos municípios visitados pelo ex-prefeito de Petrolina, nesta quarta-feira (20), além de Água Preta e Quipapá. 

Acompanhado da pré-candidata a vice-governadora pela chapa do União Brasil, Alessandra Vieira, do deputado estadual Antônio Coelho (UB), e de lideranças locais das três cidades, Miguel Coelho lembrou inúmeras promessas feitas e não cumpridas pela gestão do PSB nos últimos oito anos. 

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Ele detalhou também ações de sua administração na cidade sertaneja, aprovada por 90% da população, que viu mais de 1200 ruas serem pavimentadas, 2 viadutos construídos e várias avenidas duplicadas em cinco anos de governo. 

Para reforçar a defesa da necessidade de  obras viárias, Miguel lembrou uma pesquisa recente da Confederação Nacional de Transportes (CNT). No ranking das piores rodovias do Brasil, duas estão na Mata Sul do estado: PE-177 (Quipapá/Garanhuns) e PE-096 (Palmares/Barreiros/Litoral Sul). As PE-45 (Escada/Vitória de Santo Antão) e PE-60 (Grande Recife/Litoral Sul) são outras duas em péssimo estado de conservação.

"Vamos dar um banho de asfalto nas rodovias e estradas de todo o estado de Pernambuco, que foram classificadas como as piores do Brasil", declarou. "Nosso plano de governo contempla R$ 400 milhões por ano em manutenção das rodovias e vamos resolver o problema das estradas na Zona da Mata", completou.

Miguel também falou que irá duplicar rodovias estratégicas. Citou algumas como a BR-232, a PE-60 e a PE-90. “Tudo isso é muito importante. Serão dois programas que estão nos nossos compromissos do plano governo, a recuperação das estradas e a duplicação de outras rodovias. Com isso, o estado voltará a ter uma malha viária decente e a economia será impulsionada”, disse o pré-candidato.

Mais de oito mil pessoas precisaram deixar suas casas em decorrência das chuvas na Mata Sul e Agreste pernambucanos. O alto volume de água pluvial, registrado desde o dia 1º de julho, provocou o fechamento de estradas nas regiões e deixou o Rio Canhoto dentro da cota de inundação. De acordo com o balanço da Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado, o número de cidades atingidas subiu para 36 nesta terça-feira (5).

Agora, são 1.413 pessoas desabrigadas e 8.318 desalojadas (nessa segunda-feira, 4 de julho, eram 1.085 e 5.988, respectivamente), número que pode variar ainda ao longo do dia, devido ao atendimento das ocorrências.

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As cidades que registraram danos e prejuízos foram: Águas Belas, Água Preta, Altinho, Angelim, Barreiros, Belém de Maria, Bom Conselho, Brejão, Caetés, Calçado, Capoeiras, Canhotinho, Catende, Correntes, Cortês, Escada, Gameleira, Garanhuns, Iati, Itaíba, Jaqueira, Jucati, Jurema, Jupi, Lagoa do Ouro, Maraial, Palmares, Palmeirina, Panelas, Paranatama, Quipapá, Rio Formoso, Saloá, São Benedito do Sul, Tamandaré, Terezinha.

Dentre essas, até o momento, 25 já encaminharam os Decretos Municipais de Situação de Emergência à Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado. A Prefeitura de Jaqueira confirmou, nesta terça-feira (5), o óbito do funcionário público Alex Fernando da Silva, de 20 anos, que estava desaparecido desde o sábado (2). Após receber uma descarga elétrica ao tentar atravessar uma área alagada pelas chuvas, a vítima foi arrastada pela água.

A Central de Operações da Defesa Civil (Codecipe) orienta que a população não ultrapasse as áreas inundadas ou alagadas e siga todas as recomendações da Defesa Civil Municipal, mantendo-se em alerta, sobretudo nas áreas ribeirinhas e de risco. A Central tem atendimento 24h através dos telefones 3181-2490 e 199.

Previsão do tempo

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), as regiões da Mata Sul e Agreste de Pernambuco ainda devem ter chuva fraca e tempo nublado nesta terça-feira (5).

Grande Recife: temperatura máxima de 29°C e mínima de 21°C - tempo parcialmente nublado com chuva rápida de forma isolada no período da noite e com intensidade fraca

Mata Norte: temperatura máxima de 29°C e mínima de 19°C - tempo parcialmente nublado com chuva rápida de forma isolada no período da noite e com intensidade fraca

Mata Sul: temperatura máxima de 28°C e mínima de 19°C - tempo parcialmente nublado a nublado com pancadas de chuva de forma isolada nos períodos da tarde e da noite, sob intensidade fraca a moderada

Agreste: temperatura máxima de 26°C e mínima de 17°C - tempo parcialmente nublado a nublado com chuva rápida de forma isolada ao longo do dia, sob intensidade fraca a moderada

Sertão: temperatura máxima de 32°C e mínima de 17°C - tempo parcialmente nublado a nublado, sem previsão de chuva

Sertão do São Francisco: temperatura máxima de 33°C e mínima de 21°C - tempo parcialmente nublado a nublado, sem previsão de chuva

Fernando de Noronha: temperatura máxima de 30°C e mínima de 25°C - tempo parcialmente nublado, sem previsão de chuva

As buscas pelo servidor do município de Jaqueira, na Mata Sul de Pernambuco, serão retomadas pelo Corpo de Bombeiros nesta segunda-feira (4). Ele desapareceu no sábado (2), após receber uma descarga elétrica e ser levado pela água quando tentava atravessar uma área alagada pelas chuvas.

De acordo com a Prefeitura, o desaparecido é Alex Fernando da Silva, de 20 anos. Ele teria levado o choque em um poste em uma área alagada com o aumento do nível do Rio Pirangi causado pelas fortes chuvas.

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O município decretou estado de emergência no dia do desaparecimento e abriu dois abrigos improvisados para a população na Escola Vovó Dorinha e no Ginásio Municipal. As aulas da redes municipal de ensino serão em formato remoto a partir desta segunda, ainda sem previsão para o retorno presencial.

A Defesa Civil de Jaqueira atende 24h, pelo telefone (81) 99383.5266.

O governador Paulo Câmara (PSB) anunciou, nesse domingo (3), que vai estender o Auxílio Pernambuco aos municípios da Mata Sul e Agreste atingidos pelas últimas chuvas. Ao todo, 24 cidades do interior tiveram alagamentos e danos materiais provocados pelas precipitações do fim de semana.

Nesse domingo, Paulo esteve em São Benedito do Sul, cidade mais atingida no Estado, e acompanhou o trabalho do prefeito Júnior Amorim e da sua equipe. De acordo com a Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado, entre os dias 1º e 2 de julho, além de São Benedito do Sul os municípios mais atingidos foram Água Preta, Águas Belas, Angelim, Barreiros, Belém de Maria, Bom Conselho, Brejão, Canhotinho, Correntes, Cortês, Escada, Garanhuns, Itaíba, Jaqueira, Jupi, Lagoa do Ouro, Maraial, Palmares, Palmerina, Quipapá, Rio Formoso, Saloá e Tamandaré.

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Informações repassadas à Central de Operações da Codecipe dão conta de que mais de 5 mil pessoas estão desalojadas e mais de mil ficaram desabrigadas nas cidades de Água Preta, Belém de Maria, Bom Conselho, Canhotinho, Correntes, Escada, Garanhuns, Itaíba, Jaqueira, Lagoa do Ouro, Maraial, Palmares, Quipapá, Rio Formoso, Saloá e São Benedito do Sul.

Equipes da Defesa Civil do Estado estiveram, no sábado (2), em sete municípios das áreas com maiores danos para monitorar e repassar orientações às defesas civis municipais. O Grupamento Tático Aéreo realizou resgates na Mata Sul e Agreste, inclusive de uma mãe com um bebê recém-nascido em Canhotinho.

*Com a assessoria de imprensa

 

A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) renovou o alerta de chuvas com reforço ao aviso anterior. A Região Metropolitana do Recife e Mata Sul estão em alerta vermelho, com risco muito alto de chuvas, já a Mata Norte e Agreste seguem com risco moderado, em estado amarelo. 

De acordo com o órgão, “o nível de risco está maior devido aos altos acumulados ocorridos e a previsão é ter continuidade das chuvas”. Além disso, o sistema deve se deslocar gradualmente na quinta-feira (23), para o Litoral Sul e o Agreste. 

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A Apac informou que a necessidade de subir o aviso meteorológico foi devido aos acumulados já estarem passando dos 100mm em algumas regiões. “A tendência é que o sistema continue atuando durante a noite e madrugada, mas vá se deslocando na quinta-feira para a Mata Sul e todo o Agreste. A previsão para o fim de semana é que o sistema acabe e voltemos ao padrão normal de chuvas fracas no período da noite, sem nenhum sistema significativo para o fim de semana”. 

A população do Recife deve entrar em contato com a Defesa Civil através do telefone 0800.081.3400.

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No início da tarde desta terça-feira (21), a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) emitiu um alerta com a previsão de pancadas de chuvas, de intensidade moderada a forte, a partir da madrugada desta quarta-feira (22), se estendendo ao longo do dia.

O aviso serve para as regiões da Mata Sul, Região Metropolitana do Recife e Mata Norte. A Apac detalha que um sistema meteorológico denominado Onda de Leste é quem deve ocasionar as chuvas.

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"Há previsão desta Onda de Leste entrar no continente causando chuvas também no Agreste a partir da tarde e noite da quarta-feira (22)", detalha o órgão.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) renovou o alerta de chuvas nesta terça-feira (31). De acordo com a previsão, existe a possibilidade de pancadas de chuva de intensidade moderada na noite de hoje e na madrugada de quarta-feira (1º) na Mata Sul, Região Metropolitana do Recife e Mata Norte.

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O alerta emitido é amarelo, o que indica risco moderado de chuva. Até a publicação desta matéria, o número de mortos em decorrência das fortes chuvas em Pernambuco é de 106 pessoas.

 

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Chegaram ao Recife nesta segunda-feira (4), vindas de diferentes partes da Zona da Mata Sul do estado, cerca de 76 famílias camponesas, para um protesto que pediu a regularização de terras e suporte jurídico e de segurança pública para intervir em conflitos agrários na região. O grupo se concentrou em frente ao Palácio do Campo das Princesas, onde funciona a sede do Governo, e dividiu espaço com um outro ato público, que tratava também da morte de uma criança, a menina Heloysa Gabrielly.

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A morte do menino Jonatas de Oliveira dos Santos, de apenas nove anos, foi o centro de discussão do protesto, que chamou a atenção para novas preocupações das famílias de agricultores diante do surgimento da violência armada na comunidade. A criança era moradora do Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, e foi morta a tiros após homens encapuzados invadirem a casa da família pela porta da cozinha.

Jonatas era filho de Geovane da Silva Santos, presidente da Associação local de camponeses, e sobrevivente do atentado. Geovane foi baleado no ombro.

“A gente vive numa área que é de cana e vivemos de trabalhar pra ter o pão. É disso que a gente vive, trabalho na roça. Sempre teve ameaças, mas era diferente, não com arma, não do jeito que foi. A gente vive com medo de não ter onde morar. Até agora não tivemos respostas [para o assassinato]. Eles alegam que tem a ver com o tráfico de drogas na região”, desabafou ao LeiaJá o pai de Jonatas, que não concorda com as alegações sobre a presença do tráfico na localidade e diz nunca ter passado por problemas do tipo.

“Aqui é todo mundo trabalhador, a gente não tem opção em cidade, não. Quem é mais velho vai acabar morrendo, sem falar que já tem gente com problema psicológico porque tem medo de ser despejado. São quase 200 crianças lá. Sem teto e sem comida? Fica difícil”, continuou Geovane.

No ofício endereçado ao Governo de Pernambuco, as famílias cobram ação imediata. O primeiro item da lista pede que o Governo se manifeste como credor das pessoas jurídicas (Massa Falida da Usina Santo André) e favorável ao desapropriamento dos imóveis rurais postos em leilão.

“O Governo precisa tomar providências com o assassinato de Jonatas, mas também precisa resolver os outros conflitos, para evitar que o mesmo que aconteceu com Jonatas, aconteça com outros agricultores, em outras comunidades. Muitas estão em conflito, ameaçadas de despejo por causa de reintegração de posse, outras porque a Fazenda Nacional está leiloando esses engenhos, que pertenciam a antigas usinas, que faliram e fecharam. Nosso medo é que o novo comprador queira expulsar os moradores. A violência não parou com o assassinato do menino Jonatas, em Roncadorzinho. Ela se espalhou e está continuando nas outras comunidades”, declarou Giovane José Leão, agente pastoral da Comissão Pastoral da Terra Nordeste 2 e assessor das famílias.

Os camponeses também cobram a implementação de uma política de regularização fundiária das áreas desapropriadas pela Secretaria de Recursos Hídricos para construção da barragem Eduardo Campos, em Palmares, além da participação em leilões de imóveis por meio da aquisição por interesse social.

“A violência não para porque os leilões estão surgindo, aparece gente por lá ameaçando que as famílias serão despejadas e que já compraram a terra. A única fonte de renda que essas pessoas têm é essa terra. É a única fonte de vida. São pessoas que moram lá há 30, 40, 50 anos, gente que nasceu e viveu lá. Eles não têm condições financeiras e nem conseguem viver na cidade, principalmente os idosos, porque se estabilizaram no campo”, finalizou o agente.

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As regiões Agreste e a Mata Sul são as que menos vacinaram crianças contra a Covid-19 em Pernambuco. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) anunciou que vai promover o Dia C no sábado (26) para acelerar a cobertura infantil.

Com o público de 1.182.444 na faixa etária, o percentual de vacinação dos menores é de 25,45%, com 300.979 vacinados com a primeira dose, informou a SES.

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Nesta quinta-feira (17), a superintendente de Imunizações Ana Catarina de Melo disse que o primeiro mês da campanha ocorreu em ritmo lento. 

O destaque negativo ficou para as regiões atendidas pela 4ª Gerência Regional de Saúde (Geres), com sede em Caruaru, e pela 3ª Geres, em Palmares, com índice de apenas 18,9%.

As melhores taxas de cobertura foram verificadas na 7ª Geres, com sede em Salgueiro, que atingiu 46% do público, e na 11ª Geres, com sede em Serra Talhada, com mais de 35%.

As cidades com maior adesão à campanha infantil foram Carnaubeira da Penha, Araripina, Triunfo e Solidão, com mais de 60% dos vacinados com a primeira dose.

"Reforço que a vacinação das crianças é um ponto chave para diminuir a circulação viral. Além disso, apesar de menos frequente, as crianças também podem desenvolver complicações e morrer da Covid. Há muita desinformação, mas vacinas não são experimentais. Elas foram largamente testadas e aprovadas por todas as agências e são extremamente seguras”, ressaltou a superintendente.

Vacinação

Pernambuco já aplicou 16.638.217 doses de vacinas contra a Covid- 19 desde o início da campanha de imunização, no dia 18 de janeiro do ano passado.

Com relação às primeiras doses, foram 7.749.312 aplicações (cobertura de 87,32%). Do total, 6.684.825 pernambucanos (75,32%) já completaram seus esquemas vacinais, sendo 6.511.724 pessoas que foram vacinadas com imunizantes aplicados em duas doses e outros 173.101 pernambucanos que receberam a vacina em dose única.

Após o assassinato de uma criança de nove anos em um conflito fundiário no Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, Mata Sul de Pernambuco, na última quinta-feira (10), a Arquidiocese de Olinda e Recife encaminhou, neste sábado (12), uma carta ao governador Paulo Câmara (PSB). A carta, além de solicitar o empenho “pessoal na rigorosa apuração do atentado” do governador, presta solidariedade à família da criança. 

A Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Olinda e Recife afirmou estar “impactada, como toda a sociedade, pela brutalidade do crime” que levou à morte de Jonatas Oliveira.

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“Espera seu empenho pessoal na rigorosa apuração do atentado, ocorrido no Engenho Roncadorzinho, município de Barreiros, Mata Sul de Pernambuco. Uma ação contra seu pai, Geovane da Silva Santos, uma das principais lideranças da comunidade e presidente da Associação dos/as agricultores/as familiares do local, que sobreviveu ao atentado, o que aponta para um provável conflito agrário”. 

“Esse crime bárbaro, perpetrado por sete homens encapuzados e fortemente armados, que não hesitaram em atirar no menino indefeso, escondido sob a cama com sua mãe, não pode ficar impune. V. Exa. não pode permitir que Pernambuco se transforme num estado dominado por milícias”, pediu, ao governador Paulo Câmara. 

No documento, a Arquidiocese informou que estará junto com a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (Fetape), Comissão Pastoral da Terra (CPT), a Diocese de Palmares e todos os movimentos sociais “na luta contra a impunidade que leva à barbárie”.

“Nosso compromisso com uma sociedade mais digna, mais fraterna, solidária e justa, passa pela punição desses criminosos que deliberadamente assassinaram uma criança. Dessa forma, apelamos ao senhor governador que disponibilize todos os meios ao alcance do Estado para solução e punição dos responsáveis desse bárbaro assassinato”, finalizou.

Conflito 

Uma criança de apenas nove anos foi assassinada na noite da última quinta-feira (10), no Engenho Roncadorzinho, em Barreiros, Mata Sul de Pernambuco. Jonatas Oliveira era filho de Geovane da Silva Santos, uma das principais lideranças na comunidade composta por agricultores familiares que vivem em situação de conflito fundiário com empresas que exploram a área. 

Moradores da comunidade relataram que por volta das 21h40 da quinta, sete homens encapuzados invadiram a casa da família derrubando a porta da cozinha. Primeiro, atingiram o ombro esquerdo de Geovane, que começou a gritar pedindo socorro dos vizinhos. Em seguida, os homens encontraram a criança escondida embaixo da cama dos pais, ao lado da mãe, e atiraram nele. 

Os moradores defendem que a brutal morte de Jonatas é uma tragédia anunciada e que no ano passado a casa da família já havia sido alvo de várias tentativas de roubo, sempre de madrugada. 
A reportagem do LeiaJá entrou em contato com o Governo de Pernambuco e aguarda resposta. 

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de possibilidade de chuva forte para as próximas 24 horas. A previsão vale para a Região Metropolitana do Recife (RMR) e Mata Sul de Pernambuco.

Segundo a Apac, as chuvas devem ocorrer devido a instabilidades associadas ao vórtice ciclônico em altos níveis e confluência de ventos em baixos níveis. São esperadas pancadas de chuva moderadas e ocasionalmente fortes.

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A cidade de Tamandaré, na Mata Sul de Pernambuco, está temporariamente sem água após um grupo de cinco homens invadir a unidade operacional da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), rendendo funcionários do local. O fato aconteceu na noite da terça-feira (28).

Cabos elétricos e outros componentes que impossibilitaram o funcionamento do sistema foram levados da Estação de Tratamento de Água Amaraji, situada em Rio Formoso, pelos suspeitos. A Compesa afirma que está providenciando o Boletim de Ocorrência para que o fato seja apurado e os envolvidos possam ser identificados e punidos.

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"Equipes já estão em campo fazendo o levantamento dos danos causados aos equipamentos para a sua reposição. A Compesa está empenhada adotando todas as providências com a máxima agilidade, possibilitando assim, a retomada do fornecimento de água de Tamandaré o mais breve possível", diz a Compesa.

Na manhã desta segunda-feira (2), centenas de agricultores bloqueiam o trecho da PE-126 na entrada de Jaqueira, Mata Sul de Pernambuco, em um ato contra a ameaça de despejo da região. Segundo os manifestantes, eles têm direito sobre as terras, mas sofrem retaliações e suas lavouras são destruídas para pressionar pela saída do local.

A organização do protesto estima que mais de 1.200 famílias vivem há gerações nos engenhos da antiga Usina Frei Caneca, mas ainda precisam lutar pelo direito às terras e pedem uma intervenção das autoridades para reafirmar a posse.

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Sem indicar quem reivindica o controle do território, as comunidades de agricultores alegam que sofrem com ameaças, violência e estão tendo os cultivos destruídos. Eles também pedem que as usinas falidas tenham as dívidas cobradas pela Justiça.

A manifestação conta com apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras familiares de Pernambuco (FETAPE), da Diocese de Palmares, da Arquidiocese de Olinda e Recife, do Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Sintraf) e outras entidades locais.

Aparentemte, o sábado (19) também chuvoso. A Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) emitiu um alerta que indica a continuidade de chuvas no Recife e na Região Metropolitana, além da Zona da Mata Sul do estado.

Devido aos índices acumulados, os moradores das áreas de risco devem ficar atentos. A Defesa Civil do Recife mantém um plantão permanente, podendo ser acionada pelo telefone 0800.081.3400. A ligação é gratuita e o atendimento 24h. A orientação é que, em caso de necessidade, moradores de locais de risco procurem abrigos seguros e acionem o órgão.

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Cerca de 250 famílias que haviam montado um acampamento do Movimento Sem Terra (MST) em um engenho em Amaraji, Mata Sul de Pernambuco, foram despejadas na manhã desta terça-feira (25). Ao todo, nove pessoas foram levadas para a delegacia, entre elas um garoto de 12 anos.

O Acampamento Bondade, como foi batizado, estava montado desde o último mês de março no Engenho Bonfim, onde fica localizada a Usina União. Segundo o MST, os acampados são, em sua maioria, ex-trabalhadores da própria usina. "Despejar não resolve o problema, cria outro problema. A terra continua improdutiva e 250 famílias continuam sem terra", diz Jaime Amorim, coordenador nacional do MST.

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Os policiais começaram a chegar por volta das 7h. As famílias tentaram resistir fazendo uma vala e colocando fogo em pneus. O Batalhão de Choque usou bombas de gás lacrimogêneo, conseguindo dispersar os agricultores. "O início foi muito tenso, pois um major chegou apontando um fuzil para os trabalhadores no momento inicial da conversa", diz o advogado do MST Tomás Agra.

Durante a reintegração de posse, nove pessoas foram detidas. Até às 13h30, apenas duas haviam sido liberadas. Entre os sete que seguem na delegacia, há um garoto de 12 anos, segundo Agra. As informações preliminares recebidas pelo advogado são de que o menino estaria tocando fogo na área. "O que acho difícil, porque já teria sido na evacuação. E ele deveria estar correndo, não tocando fogo", avalia.  

As famílias estavam vivendo do roçado, com a plantação de macaxeira, milho, coco, banana, entre outros alimentos. Após o despejo, elas montaram um acampamento provisório em uma área próxima. "A gente vai fazer como sempre faz. Vamos esperar até umas 48 horas e a gente volta a ocupar o mesmo engenho, a mesma usina", afirma o coordenador Jaime Amorim.

A deputada estadual Kátia Cunha, que integra as Juntas (Psol), acompanhou a reintegração como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ela critica a forma como ocorreu a reintegração. "O despejo aconteceu de forma violenta, queimando e destruindo as casas e pertences das moradoras e moradores, que foram atacados com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (BEPI), do Batalhão de Choque e da Cavalaria da Polícia Militar", diz nota das Juntas.

As codeputadas tentaram aprovar um Projeto de Lei Ordinária que pede a suspensão do cumprimento de mandados de reintegração de posse, despejos e remoções enquanto Pernambuco estiver em situação de calamidade pública devido à pandemia da Covid-19.

Os agricultores relataram nos últimos dias que estavam sendo intimidados. Segundo o MST, pessoas armadas estariam rondando o local. O LeiaJá aguarda posicionamento da Polícia Militar sobre a operação de reintegração de posse nesta manhã.

Um idoso de 69 anos foi preso por crime sexual contra uma menina de seis anos no município de Cortês, Mata Sul de Pernambuco. A prisão em flagrante ocorreu na última segunda-feira (10).

De acordo com a Polícia Civil, o idoso será apresentado em audiência de custódia nesta terça-feira (11).

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Testemunhas informaram que o homem foi flagrado se masturbando enquanto olhava para a criança e que essa não seria a primeira vez que ele praticava o ato.  

As chuvas intensas devem continuar na noite desta quinta-feira (15), na Região Metropolitana do Recife, Mata Sul, Agreste e Sertão do Pajeú. Segundo a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), a tendência é que na sexta-feira (16), a intensidade da chuva diminua em todas as regiões do Estado de Pernambuco.

"De toda forma, emitimos um aviso de Estado de Observação devido a continuidade do evento chuvoso resultante da atuação do Sistema conhecido como Zona de Convergência Intertropical", afirma a Apac. Os maiores acumulados de chuva nas últimas 24h foram concentrados nas regiões Agreste e Mata Sul.

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A Defesa Civil do Recife mantém um plantão permanente, podendo ser acionada pelo telefone 0800.081.3400. A ligação é gratuita e o atendimento 24h. A orientação é que, em caso de necessidade, moradores de locais de risco procurem abrigos seguros e acionem o órgão.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) divulgou, no fim da tarde de hoje, previsão de chuva com intensidade de moderada à forte nesta quinta-feira (25). O aviso é válido para a Região Metropolitana do Recife (RMR) e Matas Norte e Sul.

A Apac alertou que a população deve seguir as recomendações da Defesa Civil. A Prefeitura do Recife, por exemplo, por meio do Instagram, reforçou o alerta da previsão e reiterou o número de telefone de sua Defesa Civil: 0800-081-3400.

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“Continuaremos acompanhado a evolução e estenderemos o aviso caso necessário”, informou a Agência. Acompanhe as previsões de chuva por meio do site da Apac.

Cinco pessoas morreram em um acidente com uma van na BR-101, em Joaquim Nabuco, Mata Sul de Pernambuco, na manhã desta sexta-feira (22). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista da van perdeu o controle e saiu da pista.

Três mulheres morreram no local do acidente. Segundo a PRF, entre as vítimas fatais há uma menina com idade entre três e quatro anos e um homem de idade não confirmada.

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Ainda de acordo com a PRF, seis pessoas ficaram feridas. Uma passageira relatou que havia 11 passageiros na van, além do motorista e do cobrador. Esses dois últimos saíram do local antes da chegada da viatura.

  Os feridos, entre eles uma adolescente de 15 anos, foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pela Polícia Militar. Pelo menos duas vítimas foram encaminhadas ao Hospital Regional de Palmares. A van teria saído do Recife com destino a Palmares.

Em plena véspera de Natal, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) denunciou que agricultores foram ameaçados de morte mais uma vez, no Engenho Batatais, em Maraial, Mata Sul de Pernambuco. O vídeo publicado nesta quarta-feira (24) mostra uma confusão entre posseiros e seguranças armados. Eles seriam contratados por um empresário, que diz ter comprado as terras.

Nas imagens, um agricultor é ameaçado por três homens armados, que disparam para cima e um deles chega a apontar o revólver em sua direção. Entre os gritos, uma mulher identificada apenas como Vanessa, media a discussão e faz com que o trio vá embora. "A situação no local é grave. O empresário ainda mandou o recado de que, caso haja resistências das famílias em impedir o seu avanço na área, a ordem é para matar", expõe a publicação.

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O empresário citado por eles é Walmer Almeida da Silva, que afirma ter comprado o Engenho durante a pandemia. Ele é suspeito de usar o filho, o universitário Walmer Almeida Cavalcante, como 'testa de ferro' na empresa IC Consultoria e Empreendimentos Imobiliários para expulsar cerca de 50 famílias da região. Eles alegam que são cadastrados, pagam o devido imposto e moram nas terras há mais de sete décadas.

Segundo a denúncia, cercas e porteiras foram erguidas e a entrada do Engenho passou a ser controlada pelos funcionários armados, que intimidam os populares e os pressionam a sair do local de 960 hectares. O Engenho Batatais foi negociado por apenas cerca de R$ 500 mil e cada hectare saiu pelo preço aproximado de R$ 540. Contudo, o valor de mercado por hectare gira em torno de R$ 9 mil,  sugere o Relatório de Análise do Mercado de Terras do Estado de Pernambuco, do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Walmer da Silva chegou a ser preso pela Polícia Federal de Alagoas em 2013, sob a acusação de formação de quadrilha, sonegação, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A investigação indica que, pelo menos, R$ 300 milhões foram movimentados por mais de 20 empresas laranja, em cinco anos.

Confira

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