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Após avaliação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Matadouro Municipal de Caruaru foi interditado por várias irregularidades. Nesta quarta-feira (2), o MPT realiza uma audiência com representantes do município, para discutir a reabertura do local em condições adequadas para a segurança dos trabalhadores. 

Equipamentos enferrujados, serras elétricas sem proteção, ruído exagerado e instalações elétricas precárias foram alguns dos motivos que levaram à interdição parcial do estabelecimento. “Durante as inspeções, pudemos constatar diversas irregularidades relativas ao meio ambiente do trabalho, bem como o descumprimento de diversas normas regulamentares”, afirmou a procuradora do trabalho Roberta Komuro, responsável pelo caso. 

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O objetivo da audiência é firmar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para solucionar os problemas apontados. Segundo o MPT, a fiscalização verificou que os trabalhadores não utilizavam proteção individual, tais como protetor auricular, máscaras, luvas, óculos de proteção e cinto de segurança. Até os ajustes necessários, o local não recebe nenhum animal para abate. 

Com informações do MPT

Criado há seis meses pelo Ministério Público do Trabalho, o Fórum de Prevenção que tratava dos assuntos ligados aos funcionários demitidos no Porto de Suape parou de funcionar, por conta da não captação de dados oferecidos pelas empresas do polo. A informação foi divulgada na tarde desta terça-feira (3), durante mais uma reunião na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), localizado no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife.                                                       

De acordo com a procuradora do MPT, Débora Tito, o Estado vive um momento turbulento. "As empresas de Suape não estão pagando os funcionários. E pior: umas nem a alimentação estão bancando. Como os trabalhadores vão viver desse jeito? É por isso que as greves no município de Ipojuca não acabam”, comentou Tito.

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Ainda de acordo com a procuradora, com a extinção do Fórum, o papel do Ministério será fiscalizar as empresas de perto e, se possível, puni-las. “Iremos analisar quais empresas estão nos passando os dados referentes aos funcionários demitidos. Se as mesmas não nos fornecerem as informações, poderão pagar multas”, disse a representante. 

O auditor fiscal do SRTE, Carlos Arfor, também participou da reunião e deu sua opinião sobre o assunto. “Infelizmente, a partir de agora teremos que usar uma política de repressão, para que os trabalhadores tenham acesso aos próprios direitos. Eu trabalho no foco das manifestações e vejo a realidade dos funcionários que trabalham o mês todo e não são devidamente recompensados”, comentou Asfor.  

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco doou cerca de R$ 117 mil reais em materiais de informática para o Movimento Pró-Criança. A entidade, que possui unidades no Recife Antigo, Piedade e nos Coelhos, recebeu a doação há uma semana. A instituição foi beneficiada com computadores, monitores, impressoras e estabilizadores, que foram substituídos, no MPT, por modelos mais mordenos. 

“Esse processo foi especifico para materiais de informática. A maioria dos itens está em funcionamento, sendo descartados porque se tornaram ultrapassados para as atividades do órgão”, explicou a responsável pelo Núcleo de Almoxarifado e Patrimônio, Luzia Bezerra.

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Os materiais serão utilizados na realização de cursos de recuperação de computadores. "Os equipamentos serão usados na formação profissional de jovens através dos cursos de recondicionamento, que ensinam aos adolescentes como fazer a manutenção dos computadores, deixando-os em plena condição de uso. Após, os aparelhos servirão a própria comunidade para os cursos de informática”, contou o assessor da Presidência do Movimento Pró-Criança, Antônio Vicente. 

Movimento Pró-Criança - A instituição atende, em média, 1300 crianças e adolescentes. Fundado em 27 de julho de 1993 é uma entidade ligada à Arquidiocese de Olinda e Recife. O público atendido está situada na faixa etária de 7 até 24 anos.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco inicia, nesta sexta-feira (23), o processo seletivo para cadastro de reserva de estagiários. Para participar, os candidatos devem se cadastrar no site da Procuradoria Regional do Trabalho da 6ª Região e realizar a inscrição até o dia 6 de junho. As oportunidades são para os cursos de administração, direito, informática, secretariado e jornalismo. As vagas são para as cidades de Recife, Caruaru e Petrolina.

Os estudantes devem ter cursado, no mínimo, 40% da carga horária ou créditos dos cursos. É necessário também estar vinculados à instituição de ensino conveniada ao MPT. A bolsa é de R$ 800 com direito a auxílio transporte no valor de R$ 7 por dia de estágio. A carga horária é 20 horas semanais e os exames estão previstos para serem aplicados até 8 de julho.  

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As inscrições para o concurso precisam ser validadas no período de 3 a 11 de junho, no horário das 8h às 15h. No Recife, o local de comparecimento é o prédio do MPT situado na Rua da Angustura, Aflitos. Em Caruaru, o procedimento pode ser feito na Rua Rádio Clube de Pernambuco, Maurício de Nassau. Já em Petrolina, será na Avenida Gilberto Freire, Vila Mocó. Mais informações podem ser obtidas no edital da seleção.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) de Pernambuco divulgou, nesta terça-feira (29), que o Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (Lafepe) foi multado em R$ 10 mil por descontos indevidos nos salários dos funcionários, além da falta de higiene nas farmácias. O MPT estabeleceu um prazo de trinta dias para que órgão se adeque as normas exigidas. 

Diversas irregularidades foram recebidas no Ministério através de denúncias. Um dos fatores que mais chamou a atenção foi as péssimas condições de trabalho pelas quais os funcionários se submetiam.“Averiguou-se que o ambiente de trabalho era impróprio para o armazenamento de remédios, prateleiras empoeiradas, ausência de equipamentos básicos de proteção e falta de local adequado na farmácia para que os profissionais possam prestar informações aos consumidores sobre os medicamentos”, relatou o procurador do Trabalho Rogério Sitônio Wanderley. 

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Além disso, não existem equipamentos de climatização nas farmácias do laboratório. Outro ponto detectado pelo Ministério, foi o precário sistema de iluminação e a falta de água canalizada nas pias, lavatórios e equipamentos sanitários.

Por conta das irregularidades encontradas no local, o MPT multou o Lafepe por danos morais coletivos. A verba que o laboratório deve disponibilizar será revertido para o Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) ou para uma instituição sem fins lucrativos a ser indicada pelo MPT.

Com informações da assessoria

JOÃO PESSOA (PB) - O concurso público da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) pode ser suspenso pela justiça da Paraíba. O Ministério Público do Trabalho no Estado encontrou erros no edital e ajuizou ação civil pública, com pedido de liminar, para obrigar a CBTU a corrigir as irregularidades.

De acordo com o procurador-chefe do Trabalho na Paraíba, Cláudio Gadelha, existe um elevado grau de subjetivismo para o exame psicotécnico e ainda ausência de tratamento isonômico. Gadelha explicou que os candidatos de fora de Pernambuco não concorrerão em igualdade com os pernambucanos, já que farão a primeira fase no seu Estado, mas terão que se deslocar para Recife, caso aprovados para a segunda fase.

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“Há uma oneração demasiada dos candidatos que não habitam no local de realização dos exames, havendo um tratamento privilegiado àqueles que moram em Recife”, expecificou Claudio Gadelha. Já para o exame psicotécnico, o procurador-chefe afirmou que não são apontados os critérios objetivos a serem utilizados. As chamadas “técnicas psicológicas” não informam como será feito ou o que será motivo de eliminação.

“Quais seriam os problemas psicológicos que possam vir a comprometer o exercício das atividades? A avaliação, portanto, não se reveste de caráter objetivo”, declarou Gadelha. O MPT requer, além das modificações no edital, que a companhia pague R$ 200 mil por danos moral coletivo.

JOÃO PESSOA (PB) - O Ministério Público do Trabalho na Paraíba lança, nesta terça-feira (8), o projeto Trabalho de Todos. O objetivo é realizar um diagnóstico das relações de trabalho, oferecendo serviços públicos e privados aos trabalhadores e empreendedores.

Serão realizadas audiências públicas em 13 municípios, envolvendo todas as mesorregiões do estado. A cidade de Sousa, localizada a 430 km de distância de João Pessoa, receberá a primeira audiência, no próximo dia 29, com a praça de serviços funcionando entre os dias 28 e 30.

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Os trabalhadores e empresários poderão fazer consultorias ao Ministério do Trabalho e Emprego, Fundacentro, Tribunal Regional do Trabalho, Tribunal de Justiça, OAB, Defensoria Pública, Ministério Público Federal, INSS, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Caixa Econômica, Sebrae, Fiep, Senai, Sesi, Universidade Federal da Paraíba, Universidade Federal de Campina Grande, Universidade Estadual da Paraíba, Federação do Comércio, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, prefeituras, imprensa paraibana e sindicatos e federações de trabalhadores.

A solenidade de lançamento acontecerá nesta terça, às 19h, na Estação Ciência, na capital. Todos os órgãos e entidades envolvidas irão assinar o termo de cooperação durante o evento.

Nesta segunda-feira (7), o Ministério Público de Pernambuco (MPT) informou o lançamento de uma campanha interinstitucional contra a exploração de mão de obra infantil. No próximo dia 15, representantes de várias entidades se reúnem para lançar o projeto que tem como objetivo estimular o não consumo de bens e serviços oferecidos por crianças e adolescentes.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), vivem no Brasil 27.162.660 crianças e adolescentes, sendo que 3.436.309 estão em situação de trabalho. Em Pernambuco, os números apontam para 1.362.149, com 134.063 em vulnerabilidade. “Trabalho infantil não é legal. Não compre!” é o lema da campanha (que será lançada no auditório do Tribunal de Contas do Estado, às 9h).

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Estão envolvidos na ação o MPT, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT6), o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e o Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil). Para as instituições, a população precisa entender que comprar materiais vendidos por crianças, com o intuito de “ajudá-las”, é uma forma de alimentar um ciclo de pobreza e falta de oportunidades.

Por se ano de Copa do Mundo e de eleições, a campanha pretende ganhar força no sentido das políticas públicas e, junto ao governo, reverter esta cultura permissiva que não considera o trabalho infantil como algo absurdo. Entre outras medidas da campanha, está o incentivo ao uso do Disque 100 para denunciar casos da prática em todo o estado. 

Nesta sexta-feira (21), mais uma reunião foi realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para definir o futuro dos trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima no Complexo de Suape. Aproximadamente 42 mil profissionais serão dispensados após a conclusão das obras. Na reunião desta sexta, representantes de diversos municípios, como Recife, Ribeirão e Sirinhaém, estiveram presentes na sede do MPT para debater a implantação de políticas públicas voltadas à recolocação dos profissionais no mercado de trabalho.

O encontro foi uma continuação da última reunião, realizada no mês de janeiro deste ano, quando foram entregues notificações recomendatórias a empresas e municípios envolvidos na questão. Nesta sexta, procuradora Débora Tito, responsável pelos processos, cobrou das lideranças municipais a elaboração de planos locais para a recolocação da mão de obra dispensada, até 2015, além da coleta de dados dos postos de trabalhos nos respectivos municípios disponíveis a receber os trabalhadores desmobilizados. 

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As cidades terão um prazo de 45 dias para apresentação dos projetos. A procuradora se baseou em planejamento apresentado pela prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, uma das cidades que já têm planos para os futuros desempregados. Porém, na próxima reunião, agendada para o dia 31 de março, os representantes já devem apresentar algum progresso.

No encontro do final do mês, todos os municípios e empresas relacionadas à problemática estão convocados a participar. Os empregadores entregarão relatórios de todos os trabalhadores empregados ou recém-demitidos (desempregados), em que devem constar os dados pessoais, escolaridade, cargo que ocupa ou ocupava e faixa salarial de cada um. 

Com informações da assessoria

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco exigiu a assinatura de mais um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) pela empresa de telemarketing Provider. Assédio moral, irregularidade nas jornadas de trabalho e problemas nos pagamentos dos profissionais motivaram o encaminhamento de mais um TAC, após a empresa descumprir o compromisso firmado em dezembro de 2013, em frente às dificuldades financeiras atestadas pelo grupo. 

Entre as obrigações da empresa estão o pagamento de férias, vale-transporte e ticket-alimentação. Respeito às pausas e aos intervalos dos funcionários, além do fim das práticas de discriminação e assédio moral também fazem parte das exigências. O documento fixa multa de R$ 10 mil por trabalhador atingido ou por cláusula desrespeitada; caso seja impossível determinar a quantidade de profissionais atingidos, o investimento da multa sobre para R$ 50 mil. 

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Sob a mesma multa, o TAC impede a Provider de prorrogar as jornadas de trabalho acima do limite previsto em lei, com exceção a ocasiões especiais. Uma ouvidoria interna será criada para garantir o sigilo e a identidades dos denunciantes de casos de desrespeito profissional ou pessoal. Também ficou acertada a obrigação de recolher mensalmente a contribuição ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Por descumprimento dessas cláusulas, foi afixada multa de R$ 50 mil.

Histórico – Em dezembro de 2013, após diversas denúncias e fiscalizações constatarem irregularidades na remuneração dos funcionários, o Grupo Provider assinou TAC com o MPT se comprometendo a realizar o pagamento integral salários dos trabalhadores, que afirmavam não receber os valores desde outubro daquele ano. 

Em fevereiro de 2014, diante dos constantes protestos de trabalhadores, o Ministério decidiu ajuizar ação cautelar de indisponibilidade de bens, que serviria como medida preparatória para futura ação de execução do título extrajudicial firmado em 2013. A ação foi suspensa após a Provider aceitar assinar o TAC, em audiência realizada no dia 27 de fevereiro. 

Com informações da assessoria

Após orientação em notificação recomendatória do Ministério Público do Trabalho (MPT), o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada em Pernambuco (Sintepav-PE) criou a Central de Homologação de Demissões do Cabo de Santo Agostinho. A medida visa agilizar os processos trabalhistas dos milhares de profissionais que serão desligados das empresas do Complexo de Suape, prestadoras de serviço da Petrobrás. 

Cerca de 1.750 atendimentos mensais serão possibilitados pela nova unidade, de acordo com o Sintepav.  A Central é uma ação preventiva para evitar um aumento na taxa de desemprego no Estado, pois o espaço também promete viabilizar a recolocação dos trabalhadores no mercado. A estimativa do MPT é a desmobilização de aproximadamente 42 mil profissionais de empresas contratadas ou terceirizadas, até 2015, após o fim das obras. 

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A previsão do Ministério é de que apenas cinco mil destes trabalhadores sejam reaproveitados em outros postos de trabalho; a maioria dos demitidos é de origem pernambucana. Além dos processos demissionais, a entidade vai disponibilizar orientação e atendimento jurídico para os trabalhadores que enfrentarem qualquer problema de qualquer ordem trabalhista. Uma equipe formada por três advogados estará a disposição dos trabalhadores, sem custo algum aos requerentes. 

A Central – Os atendimentos da Central de Homologação serão realizados das 7h às 16h, por uma equipe com cinco homologadores, com expectativa de um tempo médio de 20 minutos no acolhimento de cada trabalhador. O espaço é localizado na Rua Júlio Alves de Souza, n° 150, no centro do município do Cabo.

O Sintepav destaca que, para efetivar o processo demissional, os trabalhadores devem estar munidos da carteira profissional, cabendo às empresas contratantes a responsabilidade de enviar as informações e documentos necessários à homologação.

Foi realizada, nesta terça-feira (28), a terceira reunião para discutir como será feita a demissão dos cerca de 42 mil trabalhadores do Complexo de Suape. O encontro aconteceu na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), no bairro do Espinheiro, e contou com representantes das empresas de Suape e de alguns municípios da Região Metropolitana do Recife, juntamente, com a Procuradoria do Ministério Público do Trabalho (MPT).

De acordo com a procuradora Débora Tito, o foco do terceiro encontro do Fórum Remos (Recolocação de Mão de Obra de Suape) foi articular com as empresas e os municípios um jeito para que os trabalhadores dispensados sejam realocados futuramente. Na concepção da procuradora, o evento apresentou um lado positivo, mas outras questões a se lamentar. 

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“Fiquei um pouco surpresa. As empresas cumpriram seu dever, trouxeram as documentações, não se mascararam. Diferente das entidades públicas (municipal e estadual). Para estas instâncias precisaremos intensificar ações de cobrança”, explicou Débora Tito. A promessa da criação de políticas públicas – que protejam a população envolvida na desmobilização em massa com o término das obras – é uma das queixas do MPT quanto às gestões do Município e do Estado. 

Na notificação recomendatória encaminhada pelo Ministério Público ao Estado de Pernambuco, o órgão judicial recomenda também a ampliação de agências de trabalho nos municípios da região de Suape e a apresentação de um projeto de desmobilização, junto à Petrobrás, com alternativas viáveis de manutenção de empregabilidade dos trabalhadores afetados. É estimado que 28% da mão de obra dispensada sejam de profissionais pernambucanos. 

Cada município decidiu uma data para realização de uma audiência pública para debate com os trabalhadores. O encontro definiu, por fim, a data da nova reunião com as entidades: dia 27 de março, às 14h, na própria Superintendência. Para o representante da Conest Engenharia, Danier de Souza Carvalho, o encontro foi totalmente pacífico. “Já esperávamos que esta demissão em massa fosse acontecer. Todas as admissões que fizemos foram através de contrato. Afinal, toda obra que começa, um dia tem que terminar”, disse.

Com informações de Yasmim Dicastro

Representantes dos sindicatos de trabalhadores, autoridades estatais e empresários atuantes nas obras da Refinaria Abreu e Lima foram convocados para a primeira reunião de debate sobre o destino dos mais de 40 mil trabalhadores que serão demitidos de Suape. Ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco, o encontro acontece nesta quarta-feira (11), a partir das 16h, na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-PE), no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. A maioria dos profissionais desligados é local, moradores dos municípios vizinhos ao Complexo. 

A reunião inicia o Fórum para Recolocação de Mão-de-Obra de Suape e Questões Afins (REMOS), organizado para tratar dos problemas relacionados às dispensas, que já são efetuadas por algumas empresas. O MPT já recebeu diversas denúncias sobre irregularidades quanto aos processos demissionais. Nesta primeira reunião, por determinação do MPT, as empresas devem apresentar o histograma da desmobilização (com as funções dos empregados e a previsão de desligamentos), além de uma gama de documentos sobre a situação dos funcionários.

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Somados aos profissionais presentes na audiência pública realizada no dia 6 de novembro, foram convocados representantes das prefeituras de Recife, Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho, Escada, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Rio Formoso, Sirinhaém e Ribeirão.  Profissionais do Tribunal Regional do Trabalho (TRT 6ª Região) estarão presentes à reunião, bem como membros da Secretaria de Defesa Social (SDS) e de Desenvolvimento Econômico (SDEC), entre outras. 

Termo

Em reunião no dia 20 de novembro, foi assinado o Termo de Cooperação Térmica, a partir do qual as empresas se comprometem a respeitar o prazo máximo de 21 dias para definição da situação de profissionais em fase de pré-seleção. De acordo com o MPT,  o acordo prevê que o prazo deve  ser contabilizado a partir do dia da emissão da ficha de solicitação de emprego ou de outro documento que comprove o início do processo seletivo.  

Com informações da assessoria

Encerram, nesta terça (29), as inscrições para o concurso do Ministério Público do Trabalho (MPT) que irá selecionar um estagiário em administração com formação de cadastro reserva. Interessados em participar da seleção devem preencher o formulário disponível no site do MPT.

Para validar a inscrição é preciso se dirigir à Procuradoria do Trabalho da 6ª Região, localizada na Rua da Angustura, 192, no bairro dos Aflitos, Zona Norte do Recife. O candidato deve apresentar cópias e originais do RG, CPF, ficha de inscrição impressa, declaração de matrícula, histórico acadêmico, laudo médico (para portadores de deficiência).

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Podem participar estudantes de Administração de instituições conveniadas ao MPE. É preciso ter cursado 40% da cara horária estabelecida para o curso.

O processo seletivo é constituído de prova objetiva de Língua Portuguesa e conhecimentos específicos em administração. O teste será aplicado no dia 10 de novembro, às 9h, no Auditório da Procuradoria da República em Pernambuco, localizado na Avenida Agamenon Magalhães, 1800, no bairro do Espinheiro. O conteúdo da prova está disponível para consulta no anexo II do edital. 

A bolsa de estágio oferecida pelo MPQ é de R$ 800, além de auxílio transporte no valor de R$ 7 por dia. A carga horária é de 20 horas semanais (4h/dia) nos turnos da manhã ou tarde. Mais informações podem ser obtidas no edital de abertura

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco lançou, nessa quarta (17), concurso que visa preencher o cargo de estagiário em administração e formação de cadastro reserva. As inscrições seguem até o dia 29 de outubro pelo site.

No período de 21 a 30 de outubro, os candidatos devem comparecer à Procuradoria do Trabalho da 6ª Região, localizada na Rua da Angustura, 192, no bairro dos Aflitos, para validar a inscrição. Os inscritos devem levar cópias e originais da carteira de identidade e do CPF, histórico acadêmico, laudo médico (para os portadores de deficiência) e ficha de inscrição. Para participar, é preciso ter concluído mais que 40% do curso de Administração em uma universidade conveniada ao MPT, conforme lista divulgada no edital. 

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A seleção será feita por meio de provas objetivas de Língua Portuguesa e Conhecimentos Específicos. Os testes serão realizados no dia 10 de novembro, às 9h no Auditório da Procuradoria da República em Pernambuco, localizado na Avenida Agamenon Magalhães, 1800, no bairro do Espinheiro, em Recife.  O resultado final será divulgado no dia 22 de novembro. 

O prazo do estágio é de um ano, podendo ser prorrogado por igual período. A bolsa oferecida é de R$ 800, além de R$ 7 por dia de auxílio-transporte. Informações sobre conteúdo das provas e instituições conveniadas podem ser conferidas no edital, bem como a ficha de inscrição. 

O Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT) decidiu nesta quarta-feira (9) que irá abrir um inquérito civil, para investigar se a morte de Emerson Nunes da Silva, de 34 anos, que sofreu um acidente fatal enquanto trabalhava. Este é o segundo caso em uma semana, coincidentemente, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. 

Os dois operários trabalhavam para uma empresa terceirizada e, de acordo com o perito do Instituto de Criminalística (IC) responsável pelo caso, não utilizavam os equipamentos de segurança necessários Ainda foi comunicado à imprensa que a firma funcionava informalmente e não possuía nome fantasia nem Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

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Funcionários que atuam na empresa terceirizada disseram que o empreendimento é familiar e que o trabalho é feito por amigos e pessoas da família.

Números 

De acordo com dados estatísticos de acidentes de trabalho divulgados pelo Ministério da Previdência Social em 2011, Pernambuco foi o estado do Nordeste que registrou maior aumento no número de acidentes de trabalho. Em 2009, foram 18.629 acidentes, número que subiu para 19.936 em 2010. No Recife, foram registrados 6.551 acidentes de trabalho em 2009, sendo 19 deles com morte. Em 2010, o número passou para 6.882, com 26 casos fatais.

*Com informações da assessoria

Em quatro dias de operação, o Ministério Público do Trabalho (MPT) encontrou 37 crianças trabalhando no município de Santa Cruz do Capibaribe, Agreste de Pernambuco. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE), divulgados em 2010, existem 4.300 crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos em situação de trabalho na região.

Uma equipe de auditores fiscais e procuradores do trabalho em Pernambuco inspecionou feiras livres, feiras de ambulantes e o aterro sanitário da cidade. Flagrando 37 crianças em regime de trabalho. 

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Diante dos números alarmantes o MPT e o município de Santa Cruz do Capibaribe, firmaram acordo que estabelece obrigações a serem cumpridas pela prefeitura no combate ao trabalho infantil. Entre eles, estão a previsão orçamentária específica na legislação municipal para combater à erradicação do trabalho infantil e a realização de diagnóstico de todas as crianças em situação de trabalho, resgatando-as para inserir em programas voltados ao tema.

*Com informações da assessoria 

Após 20 anos de atuação como Procurador do Ministério Público do Trabalho, o acionista majoritário do Grupo Ser Educacional, mantenedor da UNINASSAU e das Faculdades Maurício de Nassau e Joaquim Nabuco, Janguiê Diniz pediu, no dia de ontem, 21/08,em Brasília,  exoneração do cargo.O LeiaJá teve acesso ao professor, que comentou a decisão e explicou os motivos que o levaram a deixar a carreira.





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Janguiê nunca escondeu sua paixão pelo Direito – tem graduação, mestrado, doutorado e várias pós-graduações na área. O professor iniciou sua carreira pública como juiz do trabalho togado no TRT da 6ª Região, mas, em 1993, depois de ser aprovado em concurso público nacional, tomou posse no cargo de Procurador.

No decorrer da carreira, foi promovido por merecimento pelo Procurador Geral da República  ao cargo de  Procurador Regional do Trabalho e ocupou de 1999 até 2003 a chefia da Procuradoria Regional do Trabalho em Pernambuco.  Em 2003, 10 anos depois que assumiu a função, Janguiê e seu irmão, Jânyo Janguiê, fundaram a Faculdade Maurício de Nassau, mas ele nunca pode gerenciar devido ao cargo que ocupava.

Em duas décadas de prestação de serviços ao MPT, de acordo com certidão expedida pelo próprio órgão e que o Portal teve acesso, Janguiê nunca teve nenhuma falta.





Confiram abaixo a entrevista com o professor.

LeiaJá – Por que o senhor decidiu pedir exoneração do cargo de procurador?

Janguiê Diniz – Esta foi uma das decisões mais difíceis da minha vida.  Estou abrindo mão de um sonho que conquistei com muito estudo e dedicação via concurso público, para me dedicar exclusivamente à educação.  Desde que a Faculdade Maurício de Nassau foi criada em 2003, em virtude do cargo de Procurador que exercia, nunca pude gerenciar a faculdade. Embora protegido pela Constituição (arts. 128 parágrafo 5º, II, “c”) e pela Lei Complementar 75/93 (art. 237, III), sempre fui acionista majoritário.  A presidência do Grupo Ser  sempre foi exercida com muita competência pelo  meu irmão Janyo Janguiê Bezerra Diniz.

LJ – Esta é uma decisão definitiva?

JD – Sim. O pedido de exoneração de qualquer cargo público é irrevogável.  Sou grato ao Ministério Público por todos esses anos em que pude atuar como procurador e por todo o aprendizado adquirido. Muito me orgulha ter escrito parte da minha história como membro desta importante e respeitada instituição. Entretanto, quero agora concentrar todos os meus esforços à atividade educacional e ser gestor das empresas em que sou acionista, até porque considero a educação de cunho eminentemente social e uma das mais importantes atividades de um país.

LJ – Existe algum projeto em particular que o tenha feito tomar esta decisão?

JD - São vários projetos. Desde a fundação do Bureau Jurídico Curso para Concursos, eu já sabia que a educação era imprescindível para o desenvolvimento socioeconômico do País. Com a criação do Grupo Ser Educacional,  cujo objetivo consiste em oferecer educação de qualidade e qualificar os estudantes brasileiros, nós temos participado deste processo.    Após 10 anos, o Grupo tem 23 unidades nas regiões Norte e Nordeste, 90 mil alunos em 17 cidades de todos os estados do Nordeste e dois do Norte. Tem mais de 5.500 colaboradores, entre professores e colaboradores, e está há anos entre os cinco maiores pagadores de Imposto Sobre Serviço (ISS) em Recife.

LJ – Então, o senhor vai assumir a presidência do Grupo Ser Educacional?

JD – Sim.  A vida é feita de escolhas.  É preciso ter coragem para fazer escolhas, e algumas vezes as escolhas implicam em renúncias.  A convite do conselho de administração do Grupo Ser Educacional,  em breve  assumirei a função de Presidente do Conselho de administração do grupo   e também a de reitor do Centro Universitário Maurício de Nassau - UNINASSAU.

LJ – E o que o senhor pretende implementar no Grupo com sua gestão?

JD – Ir em busca de mais investimentos para implementar novos projetos, continuar expandindo e interiorizando para atingir um público que ainda não tem acesso ao ensino superior.

LJ – É possível adiantar algum dos projetos que tem em mente?

JD – Novos cursos serão criados,novas unidades e como as de Boa Viagem, Petrolina e Feira de Santana.  Ingressar no segmento de ensino à distância (EAD), oferecer cursos técnicos através do PRONATEC,  além de ampliar os projetos sociais realizados através do Instituto Ser Educacional e do Instituto Janguiê Diniz e continuar realizando  pesquisas de opinião pública de interesse da sociedade através do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau.

LJ – O senhor  acredita que a educação é capaz de mudar o Brasil?

JD – Sempre. A única forma de mobilidade social é através da educação.  Tudo que consegui e construí até hoje foi através dos estudos, renunciando a noites de sono, mas sempre acreditando que podia aprender mais e mais para conquistar um futuro melhor.  O investimento em educação no Brasil precisa ser ampliado e melhor gerenciado.  Temos que criar um sistema rígido de controle dos investimentos para evitar desvios das verbas.  As escolas de ensino básico e médio precisam ser em tempo integral, bem equipadas, com esportes, merendas, professores motivados, bem qualificados e bem remunerados. Mas, temos que lembrar que resolver os problemas da educação demanda tempo, países como a Coréia do Sul, os EUA e o Japão, hoje são potências porque enfrentaram o problema e investiram pesado em educação, elevando a qualidade de vida das pessoas.

LJ – O senhor pretende também entrar na política?

JD – Muito se fala sobre isto. Eu inclusive já recebi propostas de vários partidos para me candidatar a deputado federal  e até a senador. Entretanto, recusei a todas.  O meu projeto de futuro é  me dedicar a atividade educacional.  Quero fazer com que o Grupo Ser Educacional  seja um dos maiores do Brasil para  formar e qualificar o povo brasileiro. Buscarei ser um dos atores responsáveis por colaborar com a educação do País, e ajudar o Brasil a ser uma grande nação.  Para mim está muito claro. Não é  apenas participando de atividade política partidária que podemos colaborar na construção de  um país melhor.

Por observar irregularidades, o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco ingressou uma ação civil pública contra a Comissão Intersindical de Conciliação Prévia Trabalhista e também contra os sindicatos de trabalhadores a ela vinculados. A denúncia foi realizada por três ex-empregados da empresa Conseil Logística e Representações LTDA.

O MPT apurou a utilização de comissão intersindical de conciliação por diversas empresas, do mesmo ou de outros setores econômicos, para o pagamento de verbas rescisórias devidas a ex-funcionários. De acordo com as investigações e depoimentos de testemunhas, as empresas realizavam os procedimentos de quitação dos contratos de forma que os funcionários não tinham outra escolha senão aceitar o que lhes era sugerido perante comissão.

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Em muitos dos depoimentos, foram relatadas audiências, organizadas por empresas ligadas à comissão, em que os funcionários dispensados tinham advogados sugeridos pelos ex-empregadores e nem sequer sabiam a função de direito dos participantes e coordenadores da sessão.

O procurador do Trabalho que está a frente do caso, Leonardo Osório de Mendonça, afirma que a troca do pagamento das verbas rescisórias pelo acordo realizado perante a comissão de conciliação prévia seria evidentemente nefasta para o trabalhador. “Ao ser dispensado, ou ele aceitaria o que o empregador lhe oferecesse no momento da conciliação perante a comissão, ou, nada receberia de verbas rescisórias, devendo ingressar na Justiça do Trabalho para o recebimento até mesmo do salário do último mês, que não se esqueça faz para das verbas resilitórias [ou rescisórias]. Preferiria logicamente receber o pouco oferecido, renunciando a várias verbas alimentares, a ficarem meses, ou anos sem receber o saldo do FGTS ou seguro-desemprego”. 

O MPT requereu justiça do Trabalho o comprometimento da comissão em comunicar ao órgão ministerial todas as queixas apresentadas que envolvam o pagamento de parcelas rescisórias aos trabalhadores e a não vincular o pagamento de custas processuais à possível conciliação realizada na comissão. Em caso de descumprimento destas obrigações, o órgão estipulou pagamento de multa de dois mil reais.

Na ação, também foi pedido que a ré se abstivesse de realizar qualquer tipo de conciliação que envolva pagamento de parcelas rescisórias a trabalhadores, bem como não realizar qualquer tipo de homologação ou acordo em queixa apresentada por trabalhador não vinculado ao setor econômico. A multa por descumprimento destas obrigações é de cinco mil reais.

O MPT pediu ainda pagamento de R$ 500 mil por dano moral coletivo pela Comissão Intersindical de Conciliação Prévia Trabalhista. Os sindicatos também devem ser condenados solidariamente à primeira ré ao pagamento de R$ 250 mil, também a título de dano moral coletivo. Todos os valores arrecadados devem ser convertidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Com informações de assessoria

O Corpo de Bombeiros receberá nesta quarta-feira (24), cinco novas viaturas, doadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco. A cerimônia de entrega será realizada às 12h, na sede dos Bombeiros. 

Os carros são resultado de um pagamento de dano moral coletivo, movida pelo MPT contra a empresa Granjita, responsabilizada pela morte de três trabalhadores. A empresa do ramo de rações foi denunciada em 2007, por acidente de trabalho, envolvendo três empregados. As mortes se deram por afogamento, quando realizavam a limpeza de um tanque. 

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Inicialmente, o dano moral, no valor de R$ 200 mil, seria revertido para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). No entanto, por meio de acordo homologado pela justiça, ficou acertado que seriam adquiridos os veículos para a corporação. Como em outros acordos, a intenção do MPT, revertendo os valores em bens, é poder ajudar instituições públicas/privadas a prestar um melhor serviço a sociedade.

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