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O futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou, nesta quarta-feira (28), que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá anunciar mais um ou dois ministros para compor o seu governo ainda nesta data. Ele, no entanto, não informou quais pastas teriam os titulares indicados.

Se os dois nomes forem anunciados, ficarão faltando, segundo integrantes do futuro governo, a indicação de mais dois ou três. Pessoas próximas a Bolsonaro sinalizaram que ele quer terminar a composição do seu governo ainda nesta semana.

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Questionado sobre a fala do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) de que o governo talvez não consiga aprovar a reforma da Previdência no Congresso, Onyx respondeu apenas que "questões de governo só a partir de 1º de janeiro".

Onyx participou como convidado da 48ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, chamado de Conselhão, coordenado pela Casa Civil, pasta que ele assumirá no próximo governo.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, fez nesta terça-feira, 27, uma série de consultas para definir o nome que vai chefiar o Ministério do Meio Ambiente. Em entrevista coletiva, ele disse que pretende anunciar a escolha ainda nesta quarta-feira (28). Entre os cotados está o advogado Ricardo Salles, de 43 anos. Um dos criadores do Movimento Endireita Brasil (MEB), Salles foi secretário de Meio Ambiente de São Paulo no governo de Geraldo Alckmin (PSDB) e este ano concorreu a deputado federal pelo Novo, mas não se elegeu.

Antes de Salles, a preferência para ocupar a pasta era pelo doutor em ecologia Evaristo de Miranda, diretor da Embrapa, que alegou motivos pessoais para não aceitar o convite.

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No início da tarde desta terça, Bolsonaro recebeu Salles no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde trabalha a equipe de transição. "Por enquanto é só conversa. Não tem nada concreto", disse o advogado à reportagem.

O general Augusto Heleno Ribeiro, futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), telefonou para representantes do agronegócio em São Paulo para ouvir avaliações sobre a eventual indicações de Salles. A equipe de Bolsonaro também cogitou o nome do engenheiro agrônomo Xico Graziano, oriundo do PSDB paulista, que enfrenta resistências do núcleo militar do novo governo.

Desde a fundação do MEB, Ricardo Salles provocou polêmicas com declarações sobre ditadura militar e aborto e na defesa da pena de morte.

Como secretário de Alckmin, ele teve uma gestão marcada por divergências políticas com o PSDB. A favor do advogado, aliados de Bolsonaro disseram que ele reduziu o número de cargos políticos, enxugando a secretaria. Antes de se candidatar pelo Novo nas eleições deste ano, Salles tentou sem sucesso se eleger deputado estadual em 2010 pelo PP.

Grupo de trabalho

O diretor da Embrapa Evaristo de Miranda disse a Bolsonaro e aos futuros ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Agricultura, Tereza Cristina, que poderá contribuir com o governo na inteligência e análise territorial.

Ele é o responsável pela criação de um grupo técnico na transição que faz uma radiografia da estrutura dos órgãos ambientais do governo e do setor. No próximo dia 5, Miranda entregará a Bolsonaro o resultado do trabalho feito pelo grupo "exclusivo e específico" para cuidar da área. "O grupo trabalhou muito e vai deixar tudo digitalizado", disse. "O que assusta é como o dinheiro não chega aos parques e a outras áreas do meio ambiente." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou nesta terça-feira, 27, o nome de Tarcísio Gomes de Freitas para comandar o Ministério da Infraestrutura.

O indicado é consultor legislativo da Câmara dos Deputados e já foi diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

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"Boa tarde! Comunico em primeira mão a indicação do Sr. Tarcísio Gomes de Freitas, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, Consultor Legislativo da Câmara Federal e ex-diretor do DNIT, ao Ministério da Infraestrutura".

Tarcísio é o 15º nome confirmado para o primeiro escalão do futuro governo. Bolsonaro está desde a manhã de hoje reunido com aliados no escritório da transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, para alinhar mais nomes de sua equipe ministerial.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, manifestou-se a favor de que o Congresso não aprecie um projeto de lei que, segundo ele, pode ser ruim para o combate à corrupção no País. Moro afirmou que já externou a posição ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e falou confiar na "sensibilidade" dos parlamentares.

O Projeto de Lei 9.054/2017 trata de mudanças na Lei de Execução Penal e do Código Penal para aliviar a superlotação nos presídios. Na visão de Moro, embora haja pontos positivos, há problemas que tornam necessário deixar a discussão do projeto para o próximo ano, com a assunção do novo governo e dos parlamentares eleitos.

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Ele tem preocupação especial com a progressão de pena para alguns condenados em caso de superlotação dos presídios.

"Isso pode colocar em liberdade criminosos da mais variada espécie. Eu não penso que se resolve problema de criminalidade simplesmente soltando criminosos. Me parece que a mensagem da sociedade nas eleições não foi esta. Abrir portas das cadeias não é solução", disse Moro.

O projeto dificulta o combate à corrupção, na visão de Moro, porque "é uma política de flexibilização". "Vamos dizer assim, ele liberaliza o sistema penal como um todo e de certa maneira também afeta não só a corrupção, outros crimes também", disse Moro.

O futuro ministro criticou também um trecho do projeto que prevê a necessidade de sentença judicial para a punição por faltas graves cometidas por presos dentro do sistema carcerário. "A punição dele ficaria pendente de uma sentença judicial que poderia levar anos", disse Moro.

Os comentários foram feitos em um pronunciamento à imprensa, nesta segunda-feira (26), no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, quando ele confirmou os nomes de Rosalvo Franco para a Secretaria de Operações Policiais Integradas - a ser criada na reformulação do Ministério da Justiça - e Fabiano Bordignon para o Departamento Penitenciário Nacional.

"Meu entendimento é que um projeto dessa envergadura com amplas alterações na Lei de Execução Penal - pelos impactos que tem - o ideal seria que isso não fosse objeto de deliberação agora no final da legislatura, que fosse deixada a oportunidade para que o governo e legislatura que foram eleitos tivessem tempo razoável para se debruçar sobre o projeto", disse o ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Moro fez menção indireta à Operação Lava Jato para defender a não aprovação do projeto ou, ainda, a exclusão de trechos que pudessem abrandar o combate à corrupção.

"Considerando os escândalos criminais dos últimos anos, seria importante, se for aprovado projeto, fazer a ressalva em relação à aplicação disso para a corrupção. Assim como esses indultos natalinos que têm sido publicado, em especial o aprovado no último ano, também acho que merecia exceções em relação ao crime de corrupção, considerando a atividade de corrupção que foi verificada nos últimos anos", disse Moro.

Questionado sobre o pacote de medidas que pretende apresentar, Moro disse que o projeto anticorrupção, anticrime organizado e anticrime violento ainda está em gestação. "Eu já adiantei algumas medidas possíveis, mas isso vai ser objeto de uma nova discussão", afirmou.

Depois da desistência do general Oswaldo Ferreira de assumir o novo Ministério da Infraestrutura, o presidente eleito Jair Bolsonaro quer outro general para a pasta. Um dos nomes em estudo é do general de Exército da reserva Joaquim Maia Brandão Júnior, cuja última função na ativa foi exatamente no Departamento de Engenharia e Comunicações (DEC) do Exército, onde trabalhou por mais de cinco anos, primeiro como vice-chefe e depois como chefe do DEC.

Pelo desenho que está sendo feito pelo novo governo, o Ministério da Infraestrutura poderá incorporar o Ministério das Comunicações, que a princípio, estava sendo pensada para ir para a Ciência e Tecnologia. Este, no entanto, não é o único nome em estudo. Há outras duas indicações para a pasta, uma delas, inclusive, vinda da área política, o que os militares gostariam de evitar.

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O vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, informou que o nome de Brandão está sendo estudado para assumir o cargo. "Ele tem grande experiência na área", comentou Mourão, ao lembrar que ele, durante o período de 2011 a 2015 esteve à frente do DEC. Ainda como general, Mourão foi chefe do Centro de Inteligência do Exército.

Atualmente, o general Brandão é assessor especial do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen. Brandão também é muito ligado ao comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que é da sua turma na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).

O futuro ministro Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, escolheu o delegado de Polícia Federal Rosalvo Franco Ferreira para ocupar o cargo estratégico de chefe da Secretaria de Operações Policiais Integradas. Moro vai anunciar Rosalvo às 14h desta segunda-feira (26).

Rosalvo está aposentado desde que deixou a superintendência regional da Polícia Federal no Paraná, onde ficou 4 anos e 8 meses à frente do órgão.

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Sob o comando de Rosalvo, a PF montou a força-tarefa que deflagrou a maior operação de sua história, a Lava Jato, culminando na prisão de políticos, empreiteiros, doleiros e ex-dirigentes da Petrobras.

Especialistas ouvidos pela reportagem dizem que o nome escolhido pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para chefiar o Ministério da Educação ainda é desconhecido, mas que isso não deve afetar o trabalho a ser desempenhado na pasta. A prioridade de Ricardo Vélez Rodríguez deverá ser a de assegurar aos alunos um nível mínimo de aprendizagem - hoje, só 7% dos estudantes concluem o ensino médio com conhecimento considerado adequado em Matemática, por exemplo.

Para o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Oliveira, temas como o Escola sem Partido deverão ser secundários na agenda do ministro. "Os grandes desafios são outros, os mesmos para qualquer ministro. Um problema de financiamento, gastos acima do limite, uma redução demográfica que exige políticas importantes. O problema da qualidade da educação também permanece", diz.

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De acordo com Oliveira, para evitar que haja a defesa única de uma ou outra ideologia, é preciso melhorar a qualidade da formação do professor. "É preciso melhorar o currículo, a didática, a formação do docente. Senão só se fica comendo pelas bordas. Se acontece esse problema (de pensamento único), é porque há má qualidade de formação. E eventualmente, é preciso melhorar também os métodos de avaliação."

O diretor da Fundação Lemann, Deniz Mizne, afirma que a indicação surpreendeu, já que o nome de Rodríguez não estava entre os que circularam nas últimas semanas. "Não é um nome tradicional do círculo da educação. Mas não acho que o fato de ele não ser conhecido possa gerar um problema. O MEC é uma equipe grande. É um ministério de muitos desafios e complexidades."

Para Mizne, a gestão precisa priorizar o aluno que não consegue a aprendizagem adequada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Integrantes da bancada evangélica na Câmara afirmaram na noite desta quinta-feira, 21, desconhecer o professor Ricardo Vélez Rodríguez, indicado pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, para o Ministério da Educação. Garantiram, porém, confiar na escolha do educador. Apesar de receber certo apoio da Frente Parlamentar Evangélica, Rodríguez não foi uma indicação direta do grupo.

"A frente não foi criada (por mim) para ser moeda de troca ou balcão de negócios. Foi criada para termos uma ferramenta contra frentes que prejudiquem valores da Igreja. No caso do Bolsonaro, o apoiamos pela vinculação de valores", afirmou o presidente da frente, deputado Takayama (PSC-PR).

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O deputado João Campos (PRB-GO) disse não conhecer Rodríguez, mas afirmou confiar no presidente eleito. "Ele sabe das exigências do povo cristão nessa área. É a área mais importante para o Brasil, portanto, nela ele não pode errar", disse. O deputado Marco Feliciano (PSC-RJ) também disse não conhecer o nome indicado, mas, assim como seus colegas, garantiu confiar "plenamente" na escolha de Bolsonaro.

Para o deputado Sóstenes Cavalcanti (DEM-RJ), o presidente eleito decidiu por um "ótimo nome". Os três parlamentares integram o chamado núcleo duro da bancada evangélica na Câmara.

Pela manhã, deputados do grupo não demonstravam apreço pela indicação do nome de Rodríguez para a pasta, quando foram questionados sobre as possibilidades à disposição de Bolsonaro. A sugestão do grupo pendia mais para o procurador regional da República do Distrito Federal, Guilherme Schelb. Parte da frente também chegou a se reunir com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para reclamar mais uma vez da sugestão do educador Mozart Neves, do Instituto Ayrton Senna, depois que seu nome foi veiculado como o provável indicado para a pasta, por considerarem que ele era alinhado com a esquerda.

A indicação do futuro ministro da Educação pegou os deputados da frente evangélica de surpresa porque eles teriam uma nova reunião com Onyx na semana que vem para conversar sobre a pasta.

Para a frente evangélica, o ministério da Educação é considerado como prioritário por acreditarem que o ensino no País estaria deturpado. Uma das principais bandeiras do grupo é justamente o projeto de lei da Escola sem Partido, que prevê a proibição do que seus defensores chamam de "prática de doutrinação política e ideológica" pelos professores nas escolas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou na noite desta quinta-feira, 22, pelas redes sociais que o professor colombiano Ricardo Velez Rodriguez será o futuro ministro da Educação. "Gostaria de comunicar a todos a indicação de Ricardo Velez Rodriguez, filósofo autor de mais de 30 obras, atualmente professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, para o cargo de Ministro da Educação", escreve Bolsonaro no Twitter.

O nome do professor tem apoio da bancada evangélica, que na véspera vetou o educador Mozart Neves para o cargo. À tarde, Bolsonaro se reuniu por três horas na Granja do Torto, em Brasília, com o procurador regional da República no Distrito Federal Guilherme Schelb, que também era cotado para o cargo. Ao deixar o local, Schelb também admitiu ter apoio "muito significativo" da bancada evangélica e reafirmou ser a favor do movimento Escola Sem Partido.

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O ministro extraordinário da Transição, Onyx Lorenzoni, disse nesta quinta-feira (22), que o nome do educador Mozart Neves Ramos para o Ministério da Educação não está descartado. Nesta quarta-feira (21), como informou o Blog da Renata Cafardo no Portal do Estadão, o educador foi convidado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para assumir a pasta, mas a indicação provocou reação da bancada evangélica da Câmara, que quer aprovar o projeto Escola Sem Partido.

Onyx disse que a equipe de transição procurou o Instituto Ayrton Senna para buscar um diagnóstico da educação, mas que o nome de Mozart vazou "sem que houvesse nenhuma definição por parte do governo de transição". Mozart é diretor do Instituto. "Temos profundo respeito pelo professor Mozart", disse Onyx.

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"Em nenhum momento, nenhum membro do gabinete de transição e tampouco o presidente da República deram qualquer indicativo de que havia definição", disse o ministro no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde a equipe de transição está instalada. Ele agradeceu a contribuição do Instituto e disse ainda que educação será uma "bandeira afirmativa" do governo Bolsonaro.

"Temos pedido para que tenhamos uma trégua e um tempo de paz para que possamos construir as propostas do novo governo. O Instituto, a Vivianne (Senna, presidente da entidade) e o professor Mozart sofreram ataques desnecessários, indevidos e desconectados", disse Onyx.

O procurador regional da República do Distrito Federal, Guilherme Shelb, está na Granja do Torto para uma reunião com o presidente eleito, Jair Bolsonaro. Mais cedo, Bolsonaro admitiu que ele é cotado para o comando do Ministério da Educação e antecipou o encontro.

Evangélico, Shelb é abertamente favorável ao projeto Escola Sem Partido e contra a "ideologia de gênero nas escolas". Ele também agrada a deputados da bancada evangélica, que reclamaram ontem da possível indicação do educador Mozart Neves, diretor do Instituto Ayrton Senna, visto com um nome mais moderado.

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Bolsonaro está desde ontem hospedado na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República, que foi oferecida pelo presidente Michel Temer. Embora aliados afirmem que ele deve ficar na residência até a posse presidencial, Bolsonaro disse que ainda não há definição sobre o assunto.

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (22) que o procurador regional da República do Distrito Federal, Guilherme Shelb, é cotado para o cargo de ministro da Educação. Shelb é abertamente favorável ao projeto Escola Sem Partido e contra a "ideologia de gênero nas escolas".

Questionado se o escolhido terá que ser alinhado ao projeto Escola Sem Partido, Bolsonaro disse que o nome correto é "Escola Com Partido". "O projeto diz que quando a pessoa quiser usar espaço cativo para dizer que partido A é melhor que o B, o aluno pode contrapor sem sofrer retaliação", declarou.

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O Escola Sem Partido prevê a proibição do que chama de "prática de doutrinação política e ideológica" pelos professores, além de vetar atividades e a veiculação de conteúdos que não estejam de acordo com as convicções morais e religiosas dos pais dos estudantes.

Bolsonaro também defendeu que o escolhido tem que ser contra ideologia de gênero. "Quem ensina sexo é papai e mamãe. Escola é lugar de se aprender matemática, física e química para que no futuro tenhamos um bom empregado, um bom patrão", disse.

O presidente eleito afirmou que o nome do educador Mozart Neves, diretor do Instituto Ayrton Senna, para o cargo pode ter tido a intenção de "fazer com que a bancada evangélica se voltasse contra a minha pessoa". "Nem foi cogitado o nome do senhor Mozart. Não procede isso", disse Bolsonaro. Ele ponderou que tem "todo respeito e admiração por Mozart".

Bolsonaro disse ainda que "dizem" que ele não vai ter apoio do parlamento, mas que fez toda a sua campanha praticamente sozinho e que a maioria dos parlamentares do chamado "Centrão" ou optou por apoiá-lo ou ficou neutro.

O militar da reserva falou ao sair de reunião no Comando da Marinha com os Comandantes indicados para as Forças Armadas. Mais cedo, ao chegar, chamou a informação sobre a indicação de Mozart de "fake news".

O general Augusto Heleno, futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), negou que o presidente eleito Jair Bolsonaro tenha priorizado o DEM na escolha dos ministros do seu governo. Até agora, três dos dez ministros indicados são do partido. "Isso do DEM é mera circunstância. Não é nada que o comprometa. Ele tem escolhido por bancada e não por partido", disse Heleno ao chegar na manhã desta quarta-feira, 21, ao apartamento funcional de Bolsonaro, em Brasília.

O futuro ministro do GSI afirmou que Bolsonaro pretende fazer todas as indicações para o comando das pastas até logo depois da terceira cirurgia do presidente eleito, prevista para ocorrer no dia 12 de dezembro. "É decisão dele, a gente não fica pressionando. As condicionantes agora são os nomes, a escolha é a parte mais difícil" declarou.

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O general disse, ainda, que a reunião dos ministros já anunciados, que ocorrerá nesta qurta no Centro Cultural Banco do Brasil, será primeiro encontro de coordenação da equipe. Os que estão há mais tempo no grupo, avaliou, estão mais preparados. "O ministro da saúde, por exemplo, não sabe nem onde fica a sala dele", comentou Heleno sobre Luiz Henrique Mandetta, anunciado para o cargo na terça-feira, 20.

O ex-juiz e futuro ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, Sérgio Moro, chegou na manhã desta terça-feira (20) ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde estão instalados os gabinetes de transição, para mais um dia de trabalho.

Moro foi designado hoje oficialmente para exercer a função de coordenador do Grupo Técnico de Justiça, Segurança e Combate à Corrupção do Gabinete de Transição Governamental.

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Foi também delegada a ele a atribuição de requisitar informações dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, assim como apoio técnico administrativo necessário ao desenvolvimento dos trabalhos da transição.

O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, designou o ex-juiz Sérgio Moro para exercer a função de coordenador do Grupo Técnico de Justiça, Segurança e Combate à Corrupção do Gabinete de Transição Governamental.

Lorenzoni também delegou a Moro a atribuição de requisitar informações dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, assim como apoio técnico administrativo necessário ao desenvolvimento dos trabalhos da transição.

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As decisões constam de portarias publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 20. Moro foi exonerado ontem do cargo de juiz na Justiça Federal e será o ministro da Justiça no governo de Jair Bolsonaro.

Lorenzoni ainda trocou a função de Arthur Bragança de Vasconcelos. Agora, ele irá coordenar o Grupo Técnico de Cidadania do Gabinete de Transição e não mais a área de Saúde, Previdência e Desenvolvimento Social.

Atual superintendente da Polícia Federal no Paraná, Maurício Valeixo foi convidado pelo futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, para ocupar o cargo de diretor-geral da corporação. Valeixo, descrito como "profundamente operacional", deve substituir o também delegado Rogério Galloro, mais respeitado como intelectual do que operacional.

Ex-diretor de Inteligência da PF, Valeixo foi antes diretor de uma outra área-chave para a gestão do futuro ministro da Justiça: a de Combate ao Crime Organizado. Moro só não anunciou oficialmente o nome de Valeixo - com quem mantém boa relação desde a década de 90 - porque ainda monta o quebra-cabeça do ministério e o delegado, apesar de praticamente definido para a PF, é uma peça que se encaixaria em mais de uma posição. O anúncio deve sair nesta semana.

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Em outro movimento, Moro confirmou ontem os delegados da PF Érika Marena e Rosalvo Ferreira Franco - pioneiros da Lava Jato - como os primeiros nomes na equipe de transição. Ambos ajudaram a construir e consolidar o modelo de apuração adotado na operação, com forças-tarefa para assuntos prioritários. No início do mês, Moro disse que pretende adotar esse estilo para combater o crime organizado em todo o País. Deflagrada em março de 2014, a Lava Jato é considerada a maior investigação contra a corrupção já realizada no País.

Segundo fontes ouvidas pela reportagem, Érika pode ser escolhida por Moro para comandar órgão estratégico para investigações internacionais no ministério: o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI).

Um terceiro indicado para integrar a equipe de Moro na transição é Fabiano Bordignon, chefe da PF em Foz do Iguaçu (PR), que não atuou na Lava Jato. Cotado para assumir o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), ele já foi diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, e em Foz do Iguaçu investigou a rota do crack no Brasil - a cidade se tornou um ponto de entrada da droga no País nos últimos anos.

Com a exoneração publicada no Diário Oficial da União, Moro chegou ontem a Brasília e almoçou com Érika, Rosalvo e Bordignon, além de Flávia Blanco, que pode ser chefe de gabinete, e o agente Marcos Koren, que supervisiona a sua segurança na capital federal. Aos jornalistas, Moro afirmou que está cuidando da formação do ministério e do organograma de atividades na transição. "No momento certo os anúncios públicos serão feitos."

Rosalvo afirmou que está colaborando na transição e que continuará à disposição do futuro ministro. Os outros dois delegados não falaram com a reportagem ontem. Até quinta-feira, Moro poderá se reunir com os ministros Torquato Jardim, da Justiça, e Raul Jungmann, da Segurança Pública - pastas que serão fundidas na sua gestão.

Histórico

Atual superintendente da PF em Sergipe, Érika Marena participou da origem da Lava Jato ao lado do delegado Marcio Anselmo - outro nome especulado como possível integrante da equipe de Moro. Na época, a Superintendência do órgão no Paraná era comandada por Rosalvo, que deixou o posto no fim do ano passado após quatro anos.

A possível ida de Érika para a pasta foi informada pela Coluna do Estadão na sexta-feira passada. A delegada também comandou a Operação Ouvidos Moucos, que ficou marcada pela prisão e posterior suicídio do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Luiz Carlos Cancellier.

Érika foi quem batizou a operação, da qual fez parte até o fim de 2016. A partir de então, atuou nos casos de Santa Catarina e, em dezembro de 2017, ocupou a Superintendência da PF em Sergipe.

Antes da Lava Jato, havia trabalhado no caso Banestado, nos anos 2000, no qual também atuou Moro. Foi procuradora do Banco Central e técnica da Justiça Eleitoral.

A conduta da delegada foi questionada na Operação Ouvidos Moucos, deflagrada em setembro de 2017 para combater supostos desvios de dinheiro em programas de ensino a distância da UFSC. No mês da morte de Cancellier, a família apresentou uma queixa-crime ao Ministério da Justiça contra a delegada pedindo instauração de procedimento administrativo para apurar a responsabilidade por eventuais abusos e excessos. Uma sindicância da Corregedoria da PF sobre a conduta da delegada concluiu que não houve irregularidade nos procedimentos adotados na Operação Ouvidos Moucos.

Os ministérios da Justiça e da Segurança Pública não responderam à reportagem se houve arquivamento da queixa-crime.

A delegada tem, porém, bastante prestígio na PF. Chegou a ser eleita como primeiro nome em lista tríplice da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, em maio de 2016, para apresentar ao governo Temer, como sugestão para indicação à Diretoria-Geral. Érica teve 1.065 votos. Naquele ano, o presidente Michel Temer escolheu como diretor-geral Fernando Segóvia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a manutenção do Ministério de Minas e Energia (MME) separado da Infraestrutura no governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, a equipe de transição deve definir nesta semana o nome para assumir a pasta. Os mais cotados são o ex-secretário executivo do MME Paulo Pedrosa e o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.

Enquanto Pedrosa tem o apoio do vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, e do setor privado, Pires conta com a simpatia do ministro extraordinário Onyx Lorenzoni, que vai ocupar a Casa Civil, do atual ministro da pasta, Moreira Franco, do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, além de políticos que atuam na área, como os deputados Leonardo Quintão (MDB-MG) e José Carlos Aleluia (DEM-BA).

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O Ministério de Minas e Energia tem uma das agendas econômicas mais importantes para o governo nos próximos anos, pois será a responsável pelo megaleilão de óleo excedente do pré-sal, que deve render R$ 100 bilhões, e pelas tratativas em relação ao futuro da Petrobras e da Eletrobras. Pela importância da área, os militares próximos a Bolsonaro decidiram manter o MME separado da Infraestrutura e querem escolher um nome técnico para o cargo.

Ex-secretário executivo do MME entre maio de 2016 e abril deste ano, na equipe do ex-ministro e deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM-PE), Pedrosa foi um dos entusiastas da privatização da Eletrobras e é contra políticas de subsídios. Ele conversou com o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e há cerca de dez dias se reuniu com Mourão, que deve ser o coordenador dos ministérios no governo Bolsonaro.

Os militares consideram fundamental escolher um nome técnico e que possa fazer uma gestão distante de escândalos que envolveram o setor nos últimos anos, como os ligados à Lava Jato.

Apesar do apoio do setor privado a Pedrosa, o mundo político tem resistências. Em sua gestão no MME, três usinas que pertenciam à Cemig foram privatizadas, o que lhe rendeu desafetos com a bancada mineira.

Já em relação a Pires, a resistência vem do setor militar. Chegaram ao gabinete de transição informações de que Pires teria colaborado com a Embaixada dos EUA repassando dados do setor. O nome dele apareceu em documentos do Wikileaks, site fundado por Julian Assange que divulgou uma série de despachos diplomáticos secretos do governo americano. Além disso há investigações em andamento em empresas onde o executivo integra o conselho.

Pires se aproximou muito do ministro Moreira Franco e já se reuniu com Lorenzoni. Tem sido um defensor de medidas anunciadas por Moreira nas últimas semanas, como o vale-gás, que criaria um subsídio de 50% no preço do botijão.

Procurados, Pedrosa e Pires disseram ter se reunido com integrantes da equipe de transição. Ambos negaram terem recebido convites para assumir o cargo de ministro. Sobre o fato de seu nome aparecer no Wikileaks, Pires disse que não tem conhecimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O desembargador federal Thompson Flores, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o tribunal de segunda instância da Lava Jato, assinou nesta sexta-feira, 16, a exoneração do juiz federal Sérgio Moro. O magistrado deixará a toga a partir da próxima segunda-feira, 19, para assumir o 'superministério' de Justiça e Segurança Pública do governo Jair Bolsonaro (PSL).

No documento apresentado ao tribunal, Moro relata que aceitou assumir o ministério a partir de janeiro do ano que vem e responde as críticas de sua participação na transição enquanto ainda permanecia oficialmente como juiz federal. "Houve quem reclamasse que eu, mesmo em férias, afastado da jurisdição e sem assumir cargo executivo, não poderia sequer participar do planejamento de ações do futuro governo", afirmou.

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Segundo Moro, a decisão de permanecer na magistratura até a posse seria para dar cobertura previdenciária aos seus familiares em "caso de algum infortúnio". "Embora a permanência na magistratura fosse relevante ao ora subscritor por permitir que seus dependentes continuassem a usufruir de cobertura previdenciária integral no caso de algum infortúnio, especialmente em contexto no qual há ameaças, não pretendo dar azo a controvérsias artificiais, já que o foco é organizar a transição e as futuras ações do Ministério da Justiça."

"Assim, venho, mais uma vez registrando meu pesar por deixar a magistratura, requerer a minha exoneração do honroso cargo de juiz federal da Justiça Federal da 4ª Região, com efeitos a partir de 19/11/2018, para que eu possa então assumir de imediato um cargo executivo na equipe de transição da Presidência da República e sucessivamente ao cargo de Ministro da Justiça e da Segurança Pública", declarou Moro.

"Destaco meu orgulho pessoal de ter exercido durante 22 anos o cargo de juiz federal e de ter integrado os quadros da Justiça Federal brasileira, verdadeira instituição republicana", finalizou Sérgio Fernando Moro.

O futuro chanceler brasileiro, o embaixador Ernesto Fraga Araújo, de 51 anos, acredita que a mudança climática é um dogma científico influenciado por uma cultura marxista que quer atrapalhar o ocidente e favorecer a China. "Esse dogma vem servindo para justificar o aumento do poder regulador dos Estados sobre a economia e o poder das instituições internacionais sobre os Estados nacionais e suas populações, bem como para sufocar o crescimento econômico nos países capitalistas democráticos e favorecer o crescimento da China".

A tese publicada em seu blog, o Metapolítica 17, no último dia 12 de outubro, revela a aversão à esquerda do futuro ministro das Relações Exteriores. Em ensaios e artigos, Ernesto Araújo coloca a China como um inimigo do desenvolvimento do Ocidente. Ele afirma que o "globalismo" tem entre seus projetos "transferir o poder econômico" do Ocidente para o País asiático e que esse movimento era algo que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria tentando evitar.

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O "globalismo", diz o futuro chanceler, "surgiu quando alguém entendeu que o consumismo era o melhor caminho para o comunismo" e a ideia de um mundo onde não haveria fronteiras para o comércio e o investimento avançou para um mundo no qual os países não têm mais identidade. "É a globalização econômica que passou a ser pilotada pelo marxismo cultural".

O futuro chanceler afirma que o "marxismo cultural" estaria transformando os seres humanos em uma "paçoca maleável" incapaz de assumir um papel social ou ter ideias "que não sejam os chavões politicamente corretos veiculados na mídia". Esse processo estaria enfraquecendo o Ocidente não do ponto de vista econômico ou militar, mas do ponto de vista da identidade, do "espírito". Por isso, ele afirma que o "globalismo" é "anti-humano" e "anticristão".

Em artigo publicado na revista do Instituto de Pesquisas de Relações Internacionais (Ipri), ele sustenta que Trump é um raro líder que identificou o processo de decadência do Ocidente e decidiu reagir. É nesse contexto que Trump estaria travando sua guerra contra a China.

A China, diz ele num post, está até hoje sob um sistema de dominação "disfarçado de pragmatismo e abertura econômica". Em outro post, ele menciona o maoísmo. "Haddad é o poste de Lula. Lula é o poste de Maduro, atual gestor do projeto bolivariano. Maduro é o poste de Chávez. Chávez era o poste do Socialismo do Século XXI de Laclau. Laclau e todo o marxismo disfarçado de pós-marxismo é o poste do maoísmo. O maoísmo é o poste do inferno. Bela linha de transmissão", escreveu. Ernesto Laclau era um teórico político argentino identificado como "pós-marxista" que viveu entre 1935 e 2014.

No artigo, Araújo diz que, além de uma política externa, o Brasil precisa de uma metapolítica externa, "para que possamos situar-nos e atuar naquele plano cultural-espiritual em que, muito mais do que no plano do comércio ou da estratégia político-militar, estão-se definindo os destinos do mundo."

O quanto das ideias de Araújo será transferido para a prática da política externa brasileira ainda não se sabe. A sua escolha não foi propriamente uma surpresa no Itamaraty, já que ele era cotado há várias semanas para o cargo. Mas avaliava-se que, pelo fato de ser um diplomata recém-promovido a embaixador, ele deveria perder o posto para algum colega mais experiente e ocupar alguma outra posição na equipe do presidente eleito.

A ruptura dessa lógica causou mal-estar e preocupação. Porém, os diplomatas são treinados para seguir instruções com um rigor semelhante ao dos militares. Até para proteger a instituição, o sentimento predominante é o de "dar uma força" ao jovem chanceler.

Procurado, Araújo não se manifestou. As assessorias do Itamaraty e da equipe de transição informaram que, por ora, ele não concederá entrevistas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro extraordinário da Transição, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), disse nesta quarta-feira, 14, que o nome do deputado Luiz Mandetta (DEM-GO) conta hoje com a "preferência" de Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde, mas que o martelo sobre o tema deve ser batido apenas na próxima semana.

"O deputado Mandetta tem hoje a preferência do presidente Bolsonaro. Mas, ao que sei, precisar vir o apoio da comunidade da saúde, e isso deve acontecer na próxima semana", comentou Onyx, que concedeu entrevista esta manhã à rádio Gaúcha. "Torço muito por isso, porque na área da saúde não há nenhuma dúvida sobre competência do deputado, ele é quase uma unanimidade."

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Onyx minimizou as denúncias sobre o deputado, dizendo que é muito difícil que qualquer agente que assuma um cargo de comando de secretaria ou ministério não tenha questionamento. "Basta uma denúncia - e essa denúncia foi feita por um vereador do PT - que o Ministério Público tem que levar adiante, senão é prevaricação. Mas aí vem o processo e vem a celeuma, mas essa coisa está há quase seis anos porque não tem fundamento."

Mandetta responde a um inquérito aberto quando era secretário da Saúde de Campo Grande (MS). Ele é acusado de pagar a serviços médicos não executados. O parlamentar nega irregularidades no caso.

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