Tópicos | MOURÃO

O vice-presidente Hamilton Mourão demitiu, ainda nessa quinta-feira (28), o chefe de sua assessoria parlamentar, Ricardo Roesch Morato Filho. A exoneração do auxiliar está publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) dessa quinta-feira. O funcionário está de férias e, segundo o Estadão apurou, não retornará às funções no Palácio do Planalto.

A demissão foi decidida após o site O Antagonista mostrar mensagens trocadas entre o servidor e o chefe de gabinete de um deputado. A conversa teria relação com articulações no Congresso para um futuro impeachment do presidente Jair Bolsonaro.

##RECOMENDA##

A troca de mensagens "chocou" a equipe de Mourão. Aos colegas, Ricardo Filho disse ser vítima de uma "armação". Na conversa publicada pelo site, um contato com o nome de Ricardo Roesch envia mensagens a um interlocutor identificado como chefe de gabinete de um parlamentar.

O servidor da Vice-Presidência convida o destinatário a "tomar um café mais reservadamente" e sugere: "eu tenho conversado com os assessores de deputados mais próximos é bom sempre estarmos preparados". O chefe de gabinete pergunta por qual motivo a preparação seria necessária. Primeiro, a pessoa identificada como Ricardo Filho alega que não seria "nada demais, articulação normal mesmo". Em seguida, introduz um assunto e sugere a perda de força do general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência. "Sabe que Mourão dividiu a ala militar", escreveu. "Antes Heleno dominava agora estão divididos - Capitão está errando muito na pandemia - Gal. Mourão é mais preparado e político você sabe disso".

Antes de confirmar a demissão do servidor, o gabinete de Mourão emitiu uma nota por meio da qual repudiava a "inverdade de toda a narrativa" e dizia que ninguém de sua equipe teve, tem ou terá comportamento como aquele revelado pelo site O Antagonista. A nota apresentou, ainda, uma declaração atribuída ao vice, que é militar da reserva: "Na profissão que exerci por 46 anos a lealdade é uma virtude que não se negocia".

Ao jornal O Globo, Mourão contou que o funcionário negou ter disparado as mensagens e alegou que seu celular foi hackeado. O vice, porém, não acreditou na versão. "Agiu sem meu consentimento e contra minhas determinações. Será exonerado", disse o vice-presidente nesta quinta.

Na terça-feira (26), em entrevista à CNN Brasil, Mourão reclamou da falta de diálogo com o presidente Jair Bolsonaro. "Não há conversas seguidas entre nós. As conversas são bem esporádicas", disse o vice. "Faz falta até para eu entender em determinados momentos o que eu preciso fazer".

Em entrevista ao Estadão no último dia 15, Mourão rechaçou a tese de impeachment. "Deixa o cara governar, pô!", afirmou ele. "Não vejo hoje que haja condição de prosperar qualquer pedido de impeachment contra o presidente Bolsonaro".

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse ser favorável a uma extensão do auxílio emergencial atrelada a um corte de despesas do Orçamento. Ele afirmou que o Brasil enfrenta uma crise fiscal séria e que o déficit esperado para este ano é da ordem de R$ 245 bilhões.

"Para que se estenda esse auxílio emergencial, determinados gastos terão que ser cortados", disse, em entrevista à Rádio Bandeirantes. "Sou a favor da extensão do auxílio emergencial, desde que não seja algo que vá criar uma dívida ainda mais impagável para o Brasil."

##RECOMENDA##

Com o estado de calamidade pública e do orçamento de guerra, o governo conseguiu no ano passado aprovar o pagamento do auxílio emergencial no Congresso. O benefício foi a principal medida adotada pela União no enfrentamento da pandemia. Ele foi pago a 67,8 milhões de pessoas e custou R$ 322 bilhões.

O governo inicialmente queria pagar R$ 200, mas a Câmara elevou o valor a R$ 500. Depois de um acordo, o governo aceitou elevar o benefício a R$ 600. Nos últimos meses do ano, o auxílio emergencial foi prorrogado e reduzido a R$ 300.

Com o aumento do número de casos e mortes em razão da segunda onda da Covid-19, as discussões sobre a retomada do benefício voltaram, mas envolvem corte de gastos, valores mais baixos e um público-alvo menor.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, saiu em defesa do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na manhã desta segunda-feira (25). A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura de um inquérito contra o ministro no Supremo Tribunal Federal (STF) e Pazuello, por sua vez, viajou a Manaus, que enfrenta um colapso no sistema de saúde, sem data para voltar.

"Uma vez que existe muito 'disse me disse' a respeito disso, acho que a melhor linha de ação é que se chegue à conclusão do que aconteceu", disse Mourão a jornalistas nesta segunda-feira, quando perguntado sobre a situação do ministro da Saúde. "Eu tenho acompanhado o trabalho do ministro Pazuello, sei que ele tem feito um trabalho meticuloso e de forma honesta e competente. Então, que se investigue e se chegue à conclusão do que aconteceu na realidade."

##RECOMENDA##

O vice-presidente minimizou a falta de insumos e imunizantes prontos para vacinar a população brasileira. Na entrevista, ele citou dados de outros países, afirmando que o impasse não ocorre apenas no Brasil. "Esse problema não é só aqui no Brasil. O mundo inteiro acompanha o placar das vacinas", disse Mourão.

Segundo ele, o Brasil poderá estar na quinta ou na sexta colocação mundial em número de vacinados "brevemente", apesar de a imunização não significar um alcance satisfatório em relação à quantidade de pessoas no País. "A solução para o Brasil é mantermos os contratos (de vacinas) e acionarmos os contratos que foram feitos."

Mourão também apontou "ruídos" em torno da vacinação contra a Covid-19 e o colapso na saúde em Manaus, além da sucessão no Congresso Nacional, como razões para a queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com pesquisa do Datafolha publicada pelo jornal Folha de S.Paulo na última sexta-feira (22), a avaliação positiva do governo (ótimo e bom) caiu de 37% em dezembro para 31% em janeiro, enquanto que a avaliação negativa (ruim e péssimo) passou de 32% para 40%. "O governo está fazendo o possível e o impossível para ter um fluxo contínuo (de vacinação) e também aquela questão de Manaus. No momento em que isso for esclarecido, acho que diminuirá esse ruído", afirmou, citando em seguida a eleição para as presidências da Câmara e do Senado. "Então, semana que vem eu acho que baixam um pouco as tensões", finalizou.

O vice-presidente Hamilton Mourão minimizou os atrasos e as falhas nas negociações internacionais feitas pelo governo brasileiro para a aquisição de imunizantes contra a Covid-19 e disse que a corrida pela vacina "está causando problemas no mundo inteiro". Após um período de incertezas sobre o envio de lote de vacinas vindas da Índia, previsto para chegar na tarde desta sexta-feira (22), o governo ainda enfrenta o desafio de importar insumos da China para dar continuidade à produção de vacinas no País.

"Essa corrida da vacina, é uma corrida que está, vamos dizer assim, causando problema no mundo inteiro porque a quantidade de gente é enorme a ser vacinada e a quantidade de insumos produzidos não é dentro das necessidades", afirmou Mourão na chegada à sede da Vice-Presidência.

##RECOMENDA##

Mourão citou o caso dos Estados Unidos para reforçar que "todos os países enfrentam problemas" quanto ao processo de vacinação. "Eu vi que agora o presidente americano prometeu que em 100 dias ele vai vacinar 100 milhões de pessoas. Isso é um milhão de pessoas por dia, uma coisa difícil para um país que não tem um sistema de saúde capilarizado como é o nosso aqui no Brasil. Então, todos os países estão enfrentando problemas dessa natureza", disse.

Comparado a outros países, o Brasil chegou atrasado na campanha de vacinação, que teve início no último domingo (17), após a aprovação do uso emergencial de duas vacinas. Para hoje, é esperada a chegada de 2 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca transportadas da Índia. A carga deveria ter chegado ao Brasil na semana passada, mas o governo indiano adiou a entrega após iniciar a vacinação da sua própria população.

O Brasil ainda negocia a importação de insumos da China para seguir produzindo imunizantes pelo Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nesta semana, o Instituto Butantan informou que praticamente esgotou a quantidade de insumos para fabricar a vacina Coronavac, desenvolvida em parceria com a chinesa Sinovac. O atraso na chegada de insumos vindos da China também fez a Fiocruz adiar de fevereiro para março a previsão de entrega das primeiras doses da vacina Oxford/AstraZeneca que serão produzidas no Brasil.

Fura-filas

Nesta sexta-feira, Mourão também destacou que é preciso respeitar a ordem de prioridade de vacinação estabelecida pelo Ministério da Saúde. Para ele, os chamados "fura-filas" demonstram "falta de solidariedade e de caráter". Segundo o vice-presidente, se as etapas de vacinação forem seguidas corretamente, o Brasil pode chegar até o fim do ano a 150 milhões de brasileiros vacinados.

"É necessário também que as pessoas se conscientizem, que cada um tem que comparecer de acordo com o seu grupo para ser vacinado e não atropelar o processo. Isso aí denota uma falta de solidariedade, uma falta de, vamos dizer assim, até de caráter da pessoa que faz isso", disse.

Essa primeira etapa de vacinação é voltada para profissionais de saúde, idosos e deficientes residentes em institutos de longa permanência, e indígenas aldeados. O Ministério Público, em ao menos oito Estados (Pernambuco, Sergipe, Amazonas, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia), além do Distrito Federal, acompanha denúncias de pessoas fora desses grupos sendo imunizadas, que podem culminar com ações penais e processos de improbidade administrativa.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta quarta-feira, 20, que a relação do Brasil com os Estados Unidos vai prosseguir independente da mudança no comando do Executivo norte-americano. Segundo ele, os EUA são importante parceiro comercial e o "modelo democrático americano é um farol para o mundo ocidental".

"A relação Brasil e Estados Unidos é uma relação que vem desde o período da nossa independência, é uma relação de Estado para Estado e dessa maneira ela vai continuar", disse na chegada à vice-presidente nesta quarta-feira ao comentar a posse do novo presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden.

##RECOMENDA##

"É um parceiro comercial importante, um parceiro tecnológico importante, e sempre colocando que o modelo democrático americano é um farol para o mundo ocidental. Dessa forma, ela (relação) vai prosseguir", acrescentou Mourão.

A eleição de Biden expôs divergências entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e seu vice. Enquanto o chefe do Executivo insistia na tese de fraude das eleições norte-americanas, na mesma linha de Donald Trump, o vice-presidente adiantou que o governo reconheceria a vitória de Biden "no momento certo".

A fala não agradou Bolsonaro, que expôs o distanciamento com Mourão ao dizer que não havia falado com ele sobre as eleições americanas.

Mourão também antecipou o reconhecimento do novo presidente americano ao dizer, em 4 de dezembro, que a vitória de Biden já tinha sido aceita "tacitamente" pelo governo. Da parte de Bolsonaro, a nota oficial de reconhecimento veio dias depois, em 15 de dezembro, 38 dias depois de Biden vencer as eleições para a Casa Branca.

O vice-presidente Hamilton Mourão avaliou, nesta terça-feira (19), que a democracia é comprometida quando as Forças Armadas são indisciplinadas ou ligadas a projetos ideológicos. Segundo o vice-presidente, esse, contudo, não é o caso do Brasil, em que as Forças Armadas são comprometidas com as suas missões.

Na fala de hoje, Mourão também minimizou os problemas logísticos enfrentados pela pasta liderada pelo general Eduardo Pazuello na entrega das doses da Coronavac aos Estados e destacou que o importante agora é que o País entre "no modo on da vacina".

##RECOMENDA##

Na segunda-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro disse a apoiadores que "quem decide se o povo vai viver em uma democracia ou ditadura são as suas Forças Armadas". O chefe do Executivo também comentou que "não tem ditadura onde as Forças Armadas não a apoiam". Conforme o Estadão/Broadcast mostrou, as declarações do presidente de tom ideológico ocorrem em meio às pressões pela atuação do governo no combate à pandemia da Covid-19. A declaração do presidente vai contra a Constituição e foi criticada por parlamentares e pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin.

"O presidente (Jair Bolsonaro) já tocou nesse assunto várias vezes. É óbvio, se tiver Forças Armadas indisciplinadas ou comprometidas com projetos ideológicos, a democracia fica comprometida", disse Mourão em conversa com jornalistas na chegada à sede da Vice-Presidência nesta manhã. "Não é o caso aqui do Brasil obviamente, mas nós temos nosso vizinho a Venezuela, que vive uma situação dessas aí", acrescentou.

Questionado se a atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reflete na imagem das Forças Armadas, Mourão citou que os militares sempre são vistos como representantes das Forças Armadas. "Apesar do ministro ser um oficial general da ativa, mas independente do cara estar na ativa ou na reserva, qualquer militar sempre é visto como representante das Forças", disse.

Em relação às críticas por atrasos na distribuição da vacina nesta segunda, Mourão avaliou que a entrega "não deu errado". Ele lembrou que o prazo anterior anunciado por Pazuello, após aprovação do uso emergencial da vacina, era de "dois a três dias" para a chegada do imunizante nos Estados. A data inicial para a vacinação nacional era prevista para quarta-feira (20), mas o calendário foi antecipado em reunião ontem entre o ministro e governadores.

"O que aconteceu é que ficou aquela expectativa que da noite para o dia ia chegar no Acre e no Rio Grande do Sul ao mesmo tempo. É complicado. Vamos lembrar o que ele tinha falado anteriormente, tanto que a linha de ação é que a vacinação só começasse amanhã", ponderou.

Mourão respondeu ainda sobre a pressão de governadores para antecipar a entrega da vacina. Para Mourão, houve "ansiedade" e "certa "exploração política". "Acho que é aquela história, muita ansiedade, também é óbvio que há uma exploração política disso aí. Mas é aquela história, nessas horas muitas vezes o controle foge", disse.

O vice-presidente refutou, contudo, que Pazuello tenha perdido o controle, mas acrescentou que "a gente perde o controle quando há um excesso de pressão". Na visão de Mourão, o fundamental é que a vacina esteja chegando e que o País em breve entrará no "modo on", de produção dos imunizantes em escala para vacinar cerca de 70% da população até o fim do ano. "Fundamental é que a gente consiga entrar no modo on da vacina", disse.

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, nesta sexta-feira (15), que o governo tem feito "além do que pode dentro dos meios que dispõe" para auxiliar no combate à segunda onda da Covid-19 em Manaus. A capital do Estado do Amazonas sofre com a sobrecarga da rede de saúde e a falta de oferta de oxigênio para atendimento de pacientes.

"O governo está fazendo além do que pode dentro dos meios que a gente dispõe", disse em conversa com jornalistas nesta manhã na chegada à vice-presidência. Mourão destacou que na Amazônia "as coisas não são simples" e citou os desafios de logística da região. "Manaus é a cidade mais populosa da Amazônia Ocidental e você só chega lá de barco ou de avião. Então, qualquer manobra logística para aumentar a quantidade de suprimento lá requer meios", afirmou.

##RECOMENDA##

O vice-presidente criticou a falta de recursos da Força Aérea Brasileira (FAB), que segundo ele teve que se desfazer de aeronaves do tipo Boeing por "problemas de orçamento". Como Estadão/Broadcast mostrou, a FAB também está enfrentando falta de recursos para manutenção de sua frota. "Chega nessa hora a gente vê que não pode deixar com que a nossa última reserva, que são as Forças Armadas, sem terem as suas capacidades", ressaltou o vice.

Mourão negou, contudo, que tenha ocorrido um despreparo do governo em termos de logística quanto à oferta de oxigênio. "Você não tem como prever o que ia acontecer com essa cepa que está ocorrendo lá em Manaus totalmente diferente do que tinha acontecido no primeiro semestre (a pandemia)", disse.

Para ele, o governo estadual e municipal "deveriam ter tomado as medidas necessárias no momento certo" quanto à conscientização das pessoas sobre a pandemia. "Não é questão de ter um lockdown, é você comunicar à população que ela tem que manter determinadas regras no intuito de não se contaminar em uma velocidade tal que o sistema de saúde não consiga absorver", observou.

O vice-presidente sugeriu ainda que o brasileiro não é propenso a seguir medidas de restrição. "Nosso povo, ele não tem essa, vamos dizer assim... Essa imposição de disciplina em cima do brasileiro não funciona muito. A gente tem que saber lidar com essas características e buscar informar a população no sentido de que ela se proteja", opinou.

Vacina indiana

Mourão afirmou que é preciso "confiar na palavra do ministro da Saúde", Eduardo Pazuello, sobre a garantia de chegada dos 2 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford vindas da Índia. "Por enquanto é o que ministro da Saúde está dizendo, então vamos confiar na palavra dele", disse.

Em missão coordenada pelo Ministério da Saúde, um avião deve sair do Brasil, na noite desta sexta-feira (15), rumo à Índia, para buscar as doses da vacina, produzidas pelo laboratório indiano Serum. O governo conta com essas doses para iniciar a vacinação no dia 20 de janeiro, após possível autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O avião estava previsto para decolar de Recife ontem, mas o voo foi adiado por "problemas logísticos internacionais", segundo Pazuello. Ainda não há previsão sobre a chegada das doses ao Brasil. Em nota, o Ministério da Saúde disse que a data de retorno "está sendo avaliada de acordo com o andamento dos trâmites da operação de logística feita pelo governo federal em parceria com a Azul". O pouso será no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Índia, Anurag Srivastava, disse nesta quinta-feira (14), que é "muito cedo" para falar sobre exportação de vacinas para outros países.

O vice-presidente Hamilton Mourão apontou uma possível falha de comunicação no plano do Banco do Brasil (BB) para fechar agências e demitir funcionários. A situação levou o presidente Jair Bolsonaro a decidir demitir o atual presidente do banco, André Brandão, conforme o Estadão/Broadcast revelou.

"Eu acho que houve uma comunicação talvez deficiente do banco nisso aí, né? Porque normalmente as pessoas que queriam sair eram pessoas que já tinham completado o seu tempo para aposentar", disse Mourão no Palácio do Planalto. "Talvez pouquíssimas pessoas tivessem um rebaixamento de cargo e não pudessem se aposentar."

##RECOMENDA##

Na segunda-feira (11), a instituição informou ao mercado um plano de reorganização para ganhos de eficiência operacional que prevê, entre outras medidas, o fechamento de 112 agências da instituição, além de programas de desligamento, com expectativa de adesão de 5 mil funcionários. O banco estima que a implementação plena das medidas deve ocorrer durante o primeiro semestre deste ano.

A proposta do Banco do Brasil abriu uma crise no governo e deve levar à demissão do presidente do banco, André Brandão, menos de quatro meses após sua posse. O presidente Jair Bolsonaro decidiu demiti-lo pelo desgaste provocado com o anúncio, mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, ainda tentava demovê-lo da ideia.

Perguntado sobre a crise, Mourão afirmou que o assunto não foi discutido com ele e que isso é tratado pelo presidente da República e por Guedes. Conforme o Estadão/Broadcast publicou, analistas classificaram a decisão como ingerência política do chefe do Planalto na estatal - na contramão do discurso que o elegeu em 2018.

Em reação a declarações do presidente da França, Emmanuel Macron, sobre o desmatamento na Amazônia e a produção de soja no Brasil, o vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quarta-feira (13) que o mandatário francês desconhece a produção de oleaginosa brasileira. Presidente do Conselho Nacional da Amazônia, Mourão destacou que a produção agrícola da região amazônica é "ínfima" e que Macron apenas "externou interesses protecionistas dos agricultores franceses".

Nesta terça-feira, em suas redes oficiais, o presidente francês afirmou que "continuar a depender da soja brasileira seria ser conveniente com o desmatamento da Amazônia". No vídeo publicado em sua conta oficial do Twitter, Macron fala em "não depender mais" da soja brasileira e produzir o grão na Europa. "Nós somos coerentes com nossas ambições ecológicas, estamos lutando para produzir soja na Europa", afirmou.

##RECOMENDA##

Questionado sobre as declarações nesta manhã, Mourão afirmou, em francês, que Macron não estava bem. "Monsieur Macron? Monsieur Macron ne pas bien. Monsieur Macron desconhece a produção de soja no Brasil. Nossa produção de soja é feita no cerrado ou no sul do País. A produção agrícola na Amazônia é ínfima", declarou Mourão para jornalistas na chegada à vice-presidência.

O vice-presidente destacou que o Brasil tem menos de 8% da sua área dedicada à agricultura, enquanto a França tem mais de 60%. Apesar disso, ele avaliou que o País europeu não tem condições de competir com o Brasil na produção de soja. "Nesse aspecto, na questão da produção agrícola damos de 10 a 0 neles, franceses", disse.

"Nada mais, nada menos Macron externou interesses protecionistas dos agricultores franceses, faz parte do jogo político", opinou. Na avaliação de Mourão, a fala do presidente francês não deverá influenciar outros líderes mundiais. "Acho que foi discurso interno."

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia consultados pelo Estadão/Broadcast, quase 20% das exportações para a União Europeia, bloco do qual os franceses fazem parte, são de soja e farelo da oleaginosa produzidos pelo Brasil.

No ano passado, o Brasil exportou US$ 27,1 milhões do grão para a França, além de US$ 544 milhões de farelo de soja, de um total de US$ 1,983 bilhão em embarques para o país europeu. A quantidade recebida pela França pode ser ainda maior considerando dados agregados da produção recebida por portos da Espanha e Países Baixos e depois escoada para demais países europeus.

Procurados pela reportagem ontem, os ministérios da Economia e da Agricultura disseram que não comentariam as declarações de Macron. Questionada hoje, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) orientou a procurar novamente o Ministério da Agricultura, que até a publicação deste texto ainda não havia respondido ao pedido de manifestação.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, avaliou nesta terça-feira, 12, que os argumentos da Ford para deixar de produzir carros no País foram "meio fracos". A empresa comunicou na segunda-feira, 11, o fechamento de três fábricas no País. O vice-presidente reforçou que a empresa poderia ter esperado mais até que o mercado brasileiro se recuperasse.

Em conversa com jornalistas na manhã desta terça, ele reconheceu as dificuldades enfrentadas pela Ford e pelo setor automobilístico, mas avaliou que o mercado brasileiro teria condições de se recuperar. Na segunda-feira, o vice-presidente já havia comentado o assunto e avaliado que o anúncio da empresa não era uma "notícia boa".

##RECOMENDA##

No período da manhã, Mourão repetiu que a Ford ganhou "bastante dinheiro" no Brasil e destacou que ela recebeu incentivos ao longo dos 100 anos de atuação no País.

"A gente entende que no mundo inteiro a empresa está passando por problemas. A indústria automobilística está passando por problemas. Está havendo uma mudança", disse na chegada à Vice-Presidência.

Argentina

Mourão também comentou a decisão da empresa de manter a fabricação da Ranger na Argentina. Na sua visão, o País vizinho tem problemas, apesar de ser uma economia dolarizada. "Acho que nosso mercado tem plenas condições de assimilar, vamos dizer assim, a partir do momento que se retomar a economia de uma forma normal. Vai fabricar na Argentina? Eu acho que os argumentos que ela colocou são meio fracos", declarou.

Reforma tributária

O vice-presidente citou ainda que a reforma tributária teria impacto na retomada econômica do País. "A reforma tributária é um aspecto disso, tem essa questão do Custo Brasil. Mas ela (Ford) está fabricando em um País que tem problemas, que é a Argentina. Apesar de ser uma economia dolarizada, e de acordo com quem entende mais do assunto, isso favorece a atividade de uma empresa dessa natureza", ponderou.

'Anos de perdas significativas'

No comunicado divulgado na segunda-feira, a Ford destacou "anos de perdas significativas no Brasil", intensificadas pela pandemia da covid-19, como um dos motivos para o fim da produção no Brasil.

A empresa fechará suas fábricas em Camaçari (BA), onde produz os modelos EcoSport e Ka, em Taubaté (SP), que produz motores, e em Horizonte (CE), onde são montados os jipes da marca Troller.

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira (12) que a pauta econômica prioritária no Congresso Nacional deve ser um processo conduzido pelo Executivo. Mourão foi questionado sobre declarações do deputado Arthur Lira (PP-AL), que disputa a presidência da Câmara e tem o apoio do Planalto. Em coletiva ontem, Lira disse que a prioridade neste ano deveria ser a PEC Emergencial e a reforma administrativa, antes da tributária.

"Isso aí é uma declaração ainda do deputado Arthur Lira, acho que esse processo tem que ser conduzido a partir do Executivo", disse Mourão a jornalistas na chegada à vice-presidência. Ele afirmou que o ministro Paulo Guedes, da Economia, junto ao presidente Jair Bolsonaro são os quem traçam as prioridades e buscam o entendimento com o Congresso.

##RECOMENDA##

O vice-presidente também comentou o anúncio de apoio do PT ao candidato Rodrigo Pacheco (DEM-MG), no Senado. Para ele, é "meio disfuncional" o apoio da sigla ao candidato que tem o aval do Planalto, enquanto na Câmara a legenda apoia o rival de Lira, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP). "Na minha visão, o PT na Câmara apoia um candidato e no Senado apoia outro, é um troço meio disfuncional, só isso que eu vejo", declarou o vice.

Em seu primeiro dia de trabalho do ano, o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira, 11, que os esforços de imunização contra a covid-19 são uma questão "coletiva" e não individual. Recuperado da doença, Mourão reforçou que tomará o imunizante de acordo com o grupo prioritário em que se encaixa e "sem furar fila".

"Eu acho que a vacina, ela é para o País como um todo, é uma questão coletiva, não é individual. O indivíduo aqui está subordinado ao coletivo nesse caso", disse em conversa com jornalistas nesta manhã. A fala vai na direção oposta de declarações do presidente Jair Bolsonaro, que tem minimizado os esforços internacionais de imunização e colocado em dúvida a eficácia das vacinas.

##RECOMENDA##

Na semana passada, o chefe do Executivo afirmou que "menos da metade" da população brasileira tomaria a vacina, segundo pesquisas dele próprio feitas em suas aparições públicas "na praia, na rua". O presidente também já negou que tomará a vacina com o argumento de que já teve a doença. Ao contrário de Bolsonaro, Mourão manteve a posição favorável ao imunizante mesmo agora depois de testado positivo para a covid-19 no fim do ano.

"(Tomarei a vacina) dentro da minha vez. Eu sou grupo 2, de acordo com o planejamento (do governo). Não vou furar a fila, a não ser que seja propagandística", declarou. O plano nacional prevê uma primeira etapa de vacinação de grupos prioritários, que somam 49,6 milhões de pessoas, como profissionais de saúde e idosos. Pela idade, Mourão, que tem 67 anos, se encaixa na fase dois do plano.

Insumos

Mourão comentou ainda sobre os estoques de seringas e agulhas, alvo de polêmica na semana passada. "Os Estados têm material para iniciar a imunização e o governo federal pode fazer a requisição de seringa e agulha e complementar aquilo que for necessário", disse o vice.

Na última sexta-feira, dia 8, após uma tentativa fracassada de compra, a Saúde informou à indústria nacional que a requisição administrativa dos estoques dos itens não atinge produtos que já estavam negociados com Estados, municípios e o Distrito Federal. O recuo da pasta ocorreu após o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), impedir que a requisição travasse as agulhas e seringas compradas pelo governo de São Paulo.

Nesta segunda-feira, o vice-presidente também elogiou a atuação de profissionais de saúde no combate ao novo coronavírus. Ele lamentou as mortes pela doença, que já ultrapassam 203 mil, mas destacou que o País conta com mais de 7,5 milhões de brasileiros recuperados. "O que é a realidade é que a nossa medicina está salvando mais de 97% das pessoas que são contaminadas. Infelizmente tem esse número elevado (de mortes)", finalizou.

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira, 11, que o governo precisa "trabalhar forte" neste ano para avançar com as pautas no Congresso, além de manter uma "boa conexão" com os parlamentares eleitos para as mesas do Congresso em fevereiro. Na Câmara, o vice-presidente destacou que os principais candidatos, Baleia Rossi (MDB-SP) e Arthur Lira (PP-AL), votaram alinhados com o governo na maioria dos casos.

"Eu acho que, em qualquer hipótese (de eleição), o governo tem que ter uma boa conexão, ligação com Câmara e com o Senado no sentido da gente conseguir aprovar aí aquilo que é necessário para o País poder avançar", afirmou para jornalista nesta manhã. Ele citou que o governo ainda precisa avançar na agenda de reformas e de propostas de emenda à constituição (PEC) que estão paradas, como a Emergencial.

##RECOMENDA##

"Nós temos não só aquelas PECs que estão ali desde o começo do ano passado, mas a questão das reformas. Então, nós precisamos trabalhar forte este ano", ressaltou. Na Câmara, Mourão comentou que a disputa será "apertada" e sugeriu aguardar o desfecho.

O Planalto apoia a eleição do líder do Centrão, Arthur Lira, que rivaliza com Baleia Rossi, candidato do grupo do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ). "Na minha visão, os dois que estão candidatos ali, se você for analisar, mais de 90% dos casos votaram com o governo, os dois", disse.

Mourão retornou hoje ao expediente normal de trabalho após um período de isolamento depois de testar positivo para a covid-19 no dia 27 de dezembro. Além da aprovação de pautas do governo que estão pendentes no Congresso, Mourão também afirmou que espera um trabalho "mais efetivo" do Conselho Nacional da Amazônia, presidido por ele.

A atuação do colegiado esteve em evidência ao longo de boa parte do ano passado, após os registros recordes de desmatamento e queimadas na região amazônica, em especial no final de 2020. "Espero que a gente consiga ser mais efetivo no nosso trabalho", declarou Mourão.

Isolado desde o seu diagnosticado positivo para a covid-19, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, recebeu nesta sexta-feira, 8, alta médica e retornará ao expediente normal a partir da semana que vem. A informação foi divulgada em nota pela assessoria da Vice-Presidência.

"O Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, diagnosticado com Covid-19, recebeu alta médica nesta data, retornando às atividades normais na próxima segunda-feira, 11", informou a nota.

##RECOMENDA##

Mourão estava em isolamento no Palácio do Jaburu desde o dia 27 de dezembro quando testou positivo para o vírus.

Na terça-feira, 5, a assessoria já havia relatado que o vice-presidente estava bem, com "resultados normais" em seus exames e seguindo com um programa de exercícios respiratórios, orientados por uma fisioterapeuta.

O tratamento de Mourão incluiu ainda os medicamentos hidroxicloroquina, Annita, azitromicina e remédios para dor e febre, de acordo com informações da assessoria.

O diagnóstico positivo do vice-presidente para o vírus no fim do ano se somou à lista de demais autoridades do primeiro escalão do governo que também foram infectadas.

Além do presidente Jair Bolsonaro, que contraiu a doença em julho, 14 ministros também tiveram a covid-19.

Diagnosticado com covid-19 no dia 27, o vice-presidente Hamilton Mourão segue em isolamento no Palácio do Jaburu e passa bem, segundo a assessoria dele em nota divulgada nesta terça-feira (5). Por recomendação médica, Mourão passou por exames e apresentou resultados normais.

Ele deve retornar "em breve" ao expediente normal. "(Mourão) segue com programa de exercícios respiratórios, orientados por uma fisioterapeuta, conforme está previsto nesta fase de recuperação. O vice-presidente da República permanece em isolamento na residência oficial do Jaburu e, em breve, retornará às atividades normais", relatou o comunicado.

##RECOMENDA##

Desde o diagnóstico positivo para o novo coronavírus, o vice-presidente está isolado no Jaburu. Em maio, Mourão também ficou em quarentena após ter tido contato com um funcionário infectado pela covid. Na época, o teste deu negativo para a doença e, então, o vice retomou os trabalhos presenciais no Palácio do Planalto. O diagnóstico no dia 27 ocorreu após sintomas de dor e febre de 38 graus. Em boletins anteriores, a Vice-Presidência informou que o tratamento de Mourão incluiu os medicamentos hidroxicloroquina, Annita, azitromicina e remédios para dor e febre.

O estado geral de saúde do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, é bom, informou a assessoria da Vice-Presidência em nota na manhã desta segunda-feira, 28. Mourão está com covid-19, diagnóstico que foi confirmado neste domingo, 27.

Ele cumpre isolamento na residência oficial do Palácio do Jaburu.

##RECOMENDA##

Segundo a assessoria, antes de ter sido diagnosticado com covid-19, Mourão apresentou mialgia (dor no corpo), cefaléia (dor de cabeça) e febre, que não passou de 38 graus, o que o levou a fazer o exame.

"De acordo com a recomendação médica, faz uso de Hidroxicloroquina, Annita, Azitromicina e sintomácos (remédio para dor e febre)", diz a nota.

Esta é a segunda vez que Hamilton Mourão parte para um isolamento. Em maio, após ter contato com um servidor infectado pelo novo coronavírus, ele ficou recolhido até realizar o teste, que deu negativo para a doença.

O vice-presidente Hamilton Mourão está infectado com a Covid-19. O resultado positivo do teste foi confirmado neste domingo (27) segundo informação da assessoria de comunicação da Vice-Presidência. O comunicado diz que Mourão "permanecerá em isolamento na residência oficial do Jaburu".

A nota oficial divulgada pela equipe do vice não faz menção sobre o quadro de saúde atual de Mourão nem cita datas de eventuais surgimentos de sintomas antes do diagnóstico. Nos últimos dias, a agenda do vice não trazia compromissos oficiais.

##RECOMENDA##

Diferentemente da postura adotada pelo presidente Jair Bolsonaro, Mourão costuma comparecer a eventos públicos utilizando máscara de proteção facial, como recomendam as autoridades sanitárias.

Até agora, 14 ministros do governo Bolsonaro contraíram o novo coronavírus. Em julho, o presidente informou que contraiu a Covid-19. Na época, o resultado positivo do chefe do Executivo ganhou repercussão internacional e obrigou a cúpula do governo a também fazer novos testes. De acordo com o Ministério da Saúde, há 7,48 milhões de infecções confirmadas no País até hoje.

Esta é a segunda vez que Hamilton Mourão parte para um isolamento. Em maio, após ter contato com um servidor infectado pelo novo coronavírus, ele ficou recolhido até realizar o teste que deu negativo para a doença.

O vice-presidente Hamilton Mourão disse a jornalistas nesta terça-feira, 22, que espera o início da vacinação contra a covid-19 em fevereiro. "Temos que aguardar as compras das vacinas que devem ser feitas. São dois aspectos, primeiro comprar e distribuir em todo o território nacional e a partir daí começar (a imunização)", disse.

Ele citou o prazo de cinco dias para distribuir o imunizante em todo o País, depois de comprada e estocada a vacina. "Acredito que talvez em fevereiro, se Deus quiser, a gente consegue estar vacinando."

##RECOMENDA##

O vice-presidente também comentou sobre restrições a voos vindos do Reino Unido, que registra casos de uma nova cepa mais contagiosa do vírus. "Para chegar aqui no Brasil tem que estar testado. É a única restrição", destacou Mourão. Como o Estadão mostrou, até o momento o Brasil, ao contrário de países europeus, não planeja restringir ou suspender voos vindos do Reino Unidos.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, criticou nesta segunda-feira (21), o sistema educacional brasileiro desde o período da redemocratização até os dias recentes. Segundo Mourão, há quatro décadas, a juventude brasileira "tem sido vítima de uma visão deformada" que busca apagar a riqueza da história do Brasil.

"Os grandes autores simplesmente desapareceram, substituídos que foram por intérpretes ideológicos dos 520 anos em que esta Nação foi esculpida", afirmou o vice-presidente durante o lançamento da coleção 'Os Pensadores do Brasil' de 200 livros, promovido pelo Instituto General Villas Bôas.

##RECOMENDA##

Entre os títulos, estão Geopolítica e Poder, do general e ex-chefe da Casa Civil durante a Ditadura Militar, Golbery do Couto Silva e A Amazônia e a Cobiça Internacional, do ex-governador do Amazonas, Artur César Ferreira Reis.

Para o vice-presidente, "as ideias constroem e as ideologias destroem".

O vice-presidente Hamilton Mourão aproveitou seu programa de rádio para reforçar a promessa do governo federal de vacinar a população contra a Covid-19. No "Por Dentro da Amazônia", vinculado, nesta segunda-feira (21), em uma rede nacional de rádios, Mourão afirmou que a imunização estará disponível nos próximos meses.

"Essa é uma batalha que está sendo enfrentada sem descanso, mas com a certeza de que muito em breve teremos uma vacina distribuída em todo o território nacional, ao longo inclusive dos cantos mais afastados da nossa Amazônia para que possamos definitivamente voltar a uma vida normal e abraçar nossos entes queridos", disse Mourão, lamentando as mortes pela Covid-19 no Brasil.

##RECOMENDA##

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória abrindo um crédito extraordinário de R$ 20 bilhões ao Ministério da Saúde. De acordo com o governo, o dinheiro será usado para a compra de doses das vacinas registradas na Anvisa. Bolsonaro destacou que a vacina será opcional, e não obrigatória. O Supremo Tribunal Federal (STF), porém, deu poder para Estados e municípios decidirem sobre a obrigatoriedade da imunização.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando