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O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, esteve reunido com o secretário da Previdência, Rogério Marinho, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, e o líder da Maioria, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) nesta quinta-feira, 4. Ao sair da reunião, Joice disse que eles estão trabalhando para manter o texto apresentado pelo relator e aprovado. Ela também falou que vão atuar para derrubar o destaque 40, que foi apresentado pelo PSD para abrandar regras de aposentadoria para policiais federais e policiais rodoviários federais. Esse destaque pede simetria nas regras dessas categorias com as das Forças Armadas. "Estamos construindo para que fique como o relator colocou", disse.

A parlamentar afirmou que o DEM deve retirar o destaque favorável a esses policiais e que o pedido de retirada deve ser feito pelo Capitão Augusto, que representa a categoria. "Vamos resolver a segurança pública no plenário", acrescentou.

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Onyx também disse que esse destaque será derrubado na comissão e o assunto ainda seguirá sendo debatido pelo governo. "Vamos abrir as conversas novamente na segunda-feira", disse. "Tendo destaques aprovados ou não, podemos tentar medida aglutinativa no plenário."

O presidente da República, Jair Bolsonaro, convidou nesta segunda-feira, 1º, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para assistir com ele à semifinal da Copa América entre Brasil e Argentina, no Mineirão, em Belo Horizonte (MG), nesta terça-feira, 2. O ministro ainda não confirmou se vai. Onyx vem sendo alvo de "fritura" no governo desde que perdeu o comando da articulação política e a supervisão da Subchefia para Assuntos Jurídicos.

Neste domingo, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que Onyx enfrenta uma queda acentuada e contínua no número de reuniões com parlamentares, ministros e até mesmo com o próprio presidente. Em abril, por exemplo, o ministro chegou a participar de ao menos 19 reuniões com Bolsonaro. Em junho, o número despencou para três.

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Esta será a quarta ida de Bolsonaro a estádio como presidente. No dia 6 de junho, ele assistiu à vitória da seleção brasileira de futebol contra o Catar, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Seis dias depois, no mesmo estádio, acompanhou, ao lado do ministro da Segurança Pública, Sérgio Moro, o jogo entre CSA e Flamengo. No dia 14 de junho, Bolsonaro foi ao estádio do Morumbi para assistir à partida de abertura da Copa América entre Brasil e Bolívia.

Ainda como presidente eleito, Bolsonaro foi convidado pelo Palmeiras para entregar aos jogadores o troféu de Campeão Brasileiro em dezembro. Torcedor da equipe, ele foi convidado pela diretoria alviverde para ir ao Allianz Parque, em São Paulo, e acompanhar a partida contra o Vitória no camarote da presidência do clube.

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi ao Senado conversar com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sobre o novo decreto de armas assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

Após aprovar um projeto que anula os efeitos dos decretos de armas editados em maio, o Senado se articula para votar nesta terça-feira, 25, uma proposta que autoriza a aquisição para moradores da área rural.

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O plenário do Senado vai votar, nesta terça-feira, 18, o projeto que tenta anular os efeitos do decreto de armas do presidente Jair Bolsonaro. Parlamentares afirmam que a votação será apertada. Mesmo com um clima observado na semana passada para derrubar o ato presidencial, senadores afirmam que o cenário pode mudar após pressão de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais.

O líder da Rede no Senado, Randolfe Rodrigues (AP), autor do projeto contra o decreto, diz que há 42 votos para derrubar o que Bolsonaro assinou, mas pontuou que o placar deverá ficar "muito equilibrado". Ele comentou que o presidente da República está "trabalhando muito" para o País ter 20 milhões de armas em vez de combater o desemprego.

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O líder do PSL, Major Olimpio (SP), por sua vez, declarou que a população "se mobilizou" e que o placar do Senado será de 38 votos para manter o decreto. O projeto precisa de maioria simples - que leva em conta o número de parlamentares presentes na sessão - para ser aprovado.

Após Joaquim Levy ter pedido demissão do cargo de presidente do BNDES, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, usou discurso em evento do setor de etanol em São Paulo para criticar recursos emprestados pelo governo brasileiro, durante as gestões petistas, por meio do banco de desenvolvimento, a países da África e da América Latina governados por partidos de esquerda.

"Há US$ 17,4 bilhões de recursos de impostos gerados pelos senhores e pelas senhoras que foram distribuídos a republiquetas africanas a latino-americanas, com uma única razão: fomentar projeto de poder latino-americano e continental, para fazer pátria grande dominada pelo pensamento socialista e comunista", disse, sem citar o banco nem Levy. "Até agora, há dívida de US$ 2,4 bilhões que não voltaram e eu duvido que voltem", acrescentou.

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Onyx disse que a ex-presidente Dilma Rousseff, no seu governo, quase destruiu o setor de etanol e, segundo ele, o Brasil do presidente Jair Bolsonaro respeita contratos e direito de propriedade. "Estamos libertando empresários brasileiros, aqueles que produzem, vamos resgatar o País", disse o ministro.

Dirigindo-se ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, presente no evento, disse que a Amazônia é, sim, o pulmão da humanidade, mas ressaltou que a floresta é "brasileira, não internacional". Salles é cobrado por Alemanha e Noruega, países que sustentam o fundo Amazônia.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, segue convocado a comparecer à sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara nesta quarta-feira, 12, às 14h. Hoje, o presidente do colegiado, Felipe Francischini (PSL-PR), tentou colocar em votação um ofício do ministro que pedia o cancelamento da convocação.

No entanto, a oposição obstruiu para manter a convocação e, com pouca resistência da base governista, a sessão foi encerrada sem que o pedido de Onyx fosse à votação. Há ainda a possibilidade de que o pedido de cancelamento seja votado amanhã cedo, mas deputados acreditam que a probabilidade de que isso aconteça é baixa.

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O ministro informou ao colegiado que não poderia comparecer na data estipulada porque "já tem um compromisso previamente agendado com o presidente da República", Jair Bolsonaro, segundo informação de sua assessoria. No ofício encaminhado a Francischini, o ministro pediu para que a audiência fosse remarcada para outra data na semana que vem. A mudança, no entanto, precisaria ser aprovada pelos membros da comissão.

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse hoje (23) que o Brasil deve concluir a entrada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em até três anos. Ele participou da live (transmissão ao vivo) semanal com o presidente Jair Bolsonaro, pelo Facebook.

Mais cedo, os Estados Unidos formalizaram o apoio à entrada do Brasil na OCDE, durante reunião do órgão em Paris, na França.

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"O reforço dos EUA no apoiamento do ingresso do Brasil nos ajuda e a gente estima aí que num prazo de dois a três anos a gente possa estar nesse seleto grupo de países, mais uma vez abrindo sua economia, trazendo empregos de qualidade e melhorando a vida dos brasileiros", disse Lorenzoni.  "Desde a década de 1990 que o Brasil tabalha para ingressar nesse seleto grupo de países".

Segundo o ministro, a internalização das práticas de boa governança da OCDE será positiva para o Brasil, dentre os que disputam uma vaga no órgão, que está mais próximo desses padrões. "O país, ao internalizar as práticas da OCDE, não apenas melhora sua governança interna, melhora a condição da chegada do investimento internacional e faz parte desse processo importante da internacionalização da economia brasileira. O Brasil, de todos os países não membros, é o mais aderente".

Promessa de Trump

Ao comentar o assunto, o presidente Jair Bolsonaro atribuiu a decisão do governo dos EUA a um pedido que ele mesmo fez ao presidente norte-americano Donald Trump, durante a visita a Washington, em março.  

"Em nossa viagem aos EUA, há um mês e meio, eu pedi ao presidente Trump que nos aceitasse nesse grupo [OCDE]. E ele aceitou e logo depois divulgou e começou a trabalhar nesse sentido. Vale a pena dizer também que eu pedi ao presidente Trump que o Brasil fosse incluído na condição de grande aliado extra-OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e, há duas semanas, ele também enviou essa mensagem ao Congresso americano para nos incluir nessa categoria", disse.

 

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, não quis comentar a frase do presidente Jair Bolsonaro sobre as manifestações contra o contingenciamento na Educação ocorridas nesta quarta-feira, 15, em todo País e que mobilizou milhares de pessoas, chamados de "idiotas úteis" pelo presidente. Segundo Onyx, as manifestações "foram importantes, mas não foram grandes".

"Primeiro precisamos ter a tranquilidade de saber que numa democracia as manifestações são normais. O PT e a CUT que aparelharam as universidades brasileiras fizeram isso nos últimos 30 anos. As distorções que as universidades brasileiras têm hoje, em muitos casos são fruto disso", disse o ministro sem explicar quais seriam as distorções.

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Ele ressaltou que manifestações grandes foram as que ocorreram em 13 de março de 2016, que reuniram 2,5 milhões de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, pedindo o impeachment da então presidente Dilma Rousseff. "Nós esperávamos que fosse assim. Não achei grande, achei importante", avaliou.

Ele reafirmou a intenção do governo de investir na educação básica, lembrando que o Brasil ainda tem 30% de analfabetos, o mesmo patamar do Canadá há 50 anos. "Vamos continuar trabalhando com seriedade para modificar a educação no Brasil. O Brasil é o único País que aumenta o grau de escolaridade, os anos de escolaridade, e não tem impacto econômico, devido à pouca qualidade", afirmou, ressaltando que é preciso tirar "a ideologia de dentro das universidades".

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que é um dever do governo contingenciar. "Em um País onde nós estamos, e todos sabem disso, fiscalmente desequilibrados, é um dever em primeiro lugar, de parte do presidente e de sua equipe, proteger o orçamento, porque é com ele que a família Brasil vive", disse.

O ministro foi questionado sobre o que de fato aconteceu na reunião de líderes da Câmara com o presidente Jair Bolsonaro ontem. Deputados que haviam se reunido com o presidente Jair Bolsonaro na tarde de terça-feira, 14, disseram após o encontro que o governo iria rever o bloqueio de recursos no orçamento da Educação.

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Líderes de quatro legendas, entre eles do partido do próprio presidente, disseram que Bolsonaro telefonou para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e determinou que novos cortes deixem de ser feitos. A informação foi dada pelos líderes do PSL, Delegado Waldir (GO), do Novo, Marcel Van Hattem (RS), do Podemos, José Nelto (GO), e do Cidadania, Daniel Coelho (PE), mas o governo negou a informação depois. "Ninguém do governo falou, quando falou manteve clareza sobre o que é contingenciamento", respondeu Onyx sobre o ocorrido.

"Alguém, ou porque tinha interesse político ou porque queria mais um pouquinho de luz, entendeu algo que era completamente desconectado daquilo que estava sendo dito, que lhe servia politicamente e que sustenta essa posição. O governo, de maneira uniforme, se manifestou ontem reafirmando que contingenciamento é o governo ser prudente", disse.

"Estamos diante de uma reestruturação importante que é a Nova Previdência, que vai ser votada até meados do mês de junho, dentro do primeiro semestre. Com isso, o governo se reorganiza do ponto de vista fiscal", afirmou o ministro. "Estamos dando condições para que o Brasil possa lentamente se recuperar. Foram 30 anos moendo o dinheiro dos brasileiros", afirmou. "Hoje o governo brasileiro tem fim em si mesmo", disse. "Temos 30 anos do cachimbo usado do lado errado".

 O professor Marcus Vinicius Carvalho Rodrigues foi demitido hoje (26) do cargo de presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A portaria assinada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União.

Rodrigues assumiu o cargo no último dia 22 de janeiro, em substituição a Maria Inês Fini, que ocupava a presidência do Inep desde 2016.

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Doutor em Engenharia da Produção e mestre em Administração de Empresas, Rodrigues foi professores da Fundação Getúlio Vargas.

O Inep é vinculado ao Ministério da Educação e responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e pelo Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja).

O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, ficaram reunidos por mais de duas horas com os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Secretaria de Governo, Alberto Santos Cruz, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

O encontro terminou sem declarações à imprensa e a agenda de Bolsonaro e Onyx é intensa nesta segunda-feira para tratar da reforma da Previdência com ministros e lideranças no Congresso, uma tentativa de rearranjar a casa após uma série de atritos entre o governo e parlamentares ter se intensificado no final de semana.

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Bolsonaro tem outras duas reuniões agendadas com Guedes ainda nesta segunda, uma delas com a participação de Onyx. Além disso, o ministro da Casa Civil terá uma conversa com todos os líderes do governo no Congresso no final da tarde, às 17 horas.

Segundo a agenda de Onyx, está prevista a presença do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), da líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), e do líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO).

No domingo, Vitor Hugo esteve reunido com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, uma das residências oficiais da Presidência. Após o encontro, informou a bancada do PSL, pelo Whatsapp, que o presidente "está certo e também convicto de suas atitudes" e criticou a "velha política".

No fim do dia, depois do teor das mensagens ser divulgado pela imprensa, Vitor Hugo voltou a publicar no grupo da bancada. Desta vez em tom mais apaziguador, com referência à importância do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a aprovação da reforma.

"O apoio do Maia é importante para a aprovação da Nova Previdência e também do pacote de lei anticrime", afirmou o líder.

Não bastasse a confusão entre o presidente Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia, que trocaram farpas nos últimos dias, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, se indispôs no final de semana com a bancada do PPS, que é favorável à proposta de reforma do governo. Ela acabou tendo que se desculpar com o líder do partido na Câmara, Daniel Coelho (PE), por ironizar a mudança de nome da sigla, para Cidadania. Coelho reagiu com críticas ao governo e se recusou a apagar as publicações feitas em redes sociais, nas quais disse que o governo "erra muito".

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou neste sábado (16) que o governo cumprirá a promessa de enviar ao Congresso a proposta de aposentadoria dos militares no dia 20 de março. "Projeto da aposentadoria dos militares está sendo trabalhado e vamos cumprir o prazo do dia 20", disse o ministro.

Parlamentares cobram o envio do texto para que ele possa ser analisado em conjunto com a proposta de reforma da Previdência, que já deverá começar a ser discutida nos próximos dias na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

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Onyx participou de um churrasco oferecido pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ao presidente Jair Bolsonaro e aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Além de Onyx, outros 14 ministros, dois deputados e dois senadores e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, participaram do almoço.

Segundo Onyx, o encontro foi uma demonstração de que há um diálogo entre os três Poderes da República. Para ele, o governo não pode mais ter conflitos.

"O Brasil precisa sair do conflito, as autoridades máximas precisam saber sentar à mesa para conversar. É importante que poderes possam dialogar porque há um imenso desafio a ser vencido. É uma obrigação que os Poderes possam dialogar. Governo Bolsonaro busca o diálogo e o entendimento e esse encontro mostra isso", disse.

Onyx, no entanto, não especificou a que tipos de conflito se referia e não mencionou nenhum caso concreto. Nesta semana, muitos parlamentares criticaram a decisão do Supremo Tribunal Federal que decidiu que cabe à Justiça Eleitoral julgar o crime de caixa 2. Isso foi visto como um ataque à Lava Jato.

O ministro também destacou que o Brasil precisa unir seus melhores talentos "em busca do reequilíbrio fiscal para que o País volte a crescer". O ministro contou que o almoço teve um tom amistoso e nenhuma questão pontual foi tratada diretamente. Ele lembrou que Bolsonaro viajará para os Estados Unidos nesta domingo, 17, onde se reunirá bilateralmente com o presidente americano Donald Trump. "O presidente vai aos Estados Unidos podendo dizer que Brasil busca entendimento entre todos os poderes", disse.

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse, em entrevista ao jornal Valor Econômico, ter certeza que, 15 dias após o carnaval estará com a relação harmoniosa, ajustada, sem nenhum problema para avançar na tramitação da reforma previdenciária. Segundo ele, a aprovação de uma modificação constitucional precisa de três coisas: paciência, tempo e diálogo.

A expectativa de Onyx é conseguir aprovar na Câmara até o recesso. Se isso acontecer, acredita que no Senado será mais rápido. O ministro disse que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), fará uma subcomissão de acompanhamento, e que "aquilo" que for aprovado na Câmara será acompanhado pelos senadores.

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O governo vem conversando com lideranças e recebendo deputados na Casa Civil, pela reforma da Previdência. "Já na próxima semana, as três lideranças estarão definidas, vão estar operacionais, trabalhando, recebendo, fazendo a interlocução", afirmou Onyx. Conforme ele, a equipe do governo terá um conjunto formado por ex-deputados e ex-senadores para fazer esse diálogo com bancadas.

Para o ministro, a chegada do projeto anticrime no Congresso ao mesmo tempo que a reforma da Previdência não deve atrapalhar a evolução dessa última. "Cada um tem seu ritmo. Cada um é de uma área. Estamos falando de mundos diferentes", disse. De acordo com Onyx, a pauta anticrime - são três projetos - passará por várias comissões. "O ministro da Sergio Moro Justiça tem consciência que vai ter resultado disso no fim do ano, início do ano que vem."

Ainda sobre o projeto anticrime, afirmou que no mês que vem o governo implantará unidades de integridade e combate à corrupção.

Segundo Onyx, a ideia é fazer uma experiência piloto nos ministérios da Saúde e da Agricultura. "Vamos ser a partir de março, o primeiro país, abaixo do México até a Patagônia, que vai ter núcleos de integridade e de combate à corrupção dentro de pastas ministeriais", afirmou.

Ele acrescentou tratar-se de um trabalho de longo prazo, que ajudará o governo cumprir o que prometera. "A partir daí, com o banco de talentos a articulação com Câmara e Senado só tende a crescer", completou.

Um diálogo entre o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), e o presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) mostra que Onyx teria sido encarregado de procurar o ex-ministro Gustavo Bebianno, demitido na segunda-feira (18), para apaziguar as relações entre o governo e o ex-coordenador da campanha presidencial do PSL. A conversa teria sido ouvida através de um telefonema do chefe da Casa Civil a um repórter do jornal O Globo, segundo a publicação, de forma aparentemente acidental.

Na conversa, Bolsonaro demonstra preocupação com o pagamento por processos judiciais em que Bebianno representa o presidente como advogado. "Se ele (Bebianno) me cobrar individualmente o mínimo, eu to f... Tem que vender uma casa minha para poder pagar", diz o presidente.

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Onyx contou ao presidente que conversaria com Bebianno sobre as ações. Além disso, disse a Bolsonaro que havia ficado sabendo, através de um intermediário, que o ex-ministro havia negado a possibilidade de novos ataques ao governo. Bebianno teria prometido que não diria "mais nenhuma palavra" sobre seus desentendimentos com o Planalto e a família do presidente, segundo Onyx.

O diálogo entre Bolsonaro e Onyx ocorre um dia após a divulgação de áudios que contestam acusações do presidente e de seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro, de que Bebianno teria mentido. Bebianno também criticou Carlos em uma entrevista à rádio Jovem Pan nesta terça-feira (19).

Articulador político do Palácio do Planalto, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, vestiu o figurino "paz e amor" e disse nesta segunda-feira (4) que não vai brigar com o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Após participar de cerimônia na Câmara para entregar a mensagem do presidente Jair Bolsonaro ao Congresso, na reabertura dos trabalhos do Legislativo, Onyx afirmou que Renan o chamou para o confronto porque queria transformar o Senado em uma "cidadela de resistência do PT".

Mesmo com a disputa acirrada, que no sábado terminou com a derrota de Renan para Davi Alcolumbre (DEM-AP), novo presidente do Senado, o Palácio do Planalto precisa do apoio do MDB no Congresso e não quer que o episódio prejudique o relacionamento com o partido. Com 13 senadores, a sigla tem a maior bancada na Casa.

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"O MDB é importante para o Brasil há muitas décadas e é evidente que vamos buscar o diálogo", disse Onyx. No Planalto, a palavra de ordem é "não queimar pontes" com o MDB. O governo vai investir no racha da bancada - já que uma parte não endossou a candidatura de Renan - para conquistar adesões a propostas consideradas prioritárias, como a reforma da Previdência.

Na prática, a eleição de Alcolumbre, após uma sessão marcada por bate-boca e até denúncia de fraude, representou a vitória do governo de Jair Bolsonaro e, principalmente, de Onyx, que foi avalista do senador do DEM.

"Davi Alcolumbre é o Jair do Senado. Era improvável e acabou vencedor", comparou o ministro. "Havia um projeto que dominava o Congresso há 24 anos (...) de transformar o Senado em uma cidadela de resistência do PT, aliada ao Golias que o Davi derrubou. Era uma cidadela para impedir que a voz das ruas chegasse ao Congresso", emendou ele.

Nos bastidores do Congresso, não há dúvidas de que Renan será agora o líder da oposição ao Planalto. Apesar desse receio, porém, interlocutores de Bolsonaro avaliam que o fato de o senador ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho, pode acabar diminuindo sua revolta, já que os Estados sempre precisam de recursos da União.

Questionado pela reportagem sobre uma das últimas frases do senador após a queda de braço com Alcolumbre - "Você pode até tirar o velho Renan de cena, mas nunca matá-lo" -, Onyx preferiu não esticar a disputa. "Ele tentou me chamar para a briga, mas demos a resposta na urna. Eu estou na paz", disse o ministro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta terça-feira, 29, que o governo federal vai aguardar a investigação das causas do desastre ocorrido com o rompimento de uma barragem da mineradora Vale, em Brumadinho (MG), para decidir sobre uma eventual intervenção na diretoria da empresa. "Não há condição de haver nenhum grau de intervenção agora. Isso não seria uma boa sinalização para o mercado", afirmou Onyx em uma entrevista coletiva realizada após a reunião semanal do conselho ministerial do governo.

O encontro tratou nesta terça-feira exclusivamente sobre o ocorrido em Minas Gerais.

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O governo federal possui a chamada golden share, que dá poder especial para o Estado, além de ser representado por outros acionistas. Por isso, ele poderia convocar a reunião do conselho de administração da empresa e pressionar pela saída da atual diretoria. O governo brasileiro possui 12 ações do tipo na Vale.

Questionado sobre se o governo pretende fazer tal convocação ou se apoia a cúpula da empresa, o ministro afirmou apenas que "não cabe ao governo ficar atuando diretamente no comando das empresas que não são de sua responsabilidade direta".

"Se as investigações mostrarem que há dolo, que há falha, o governo vai exercer o seu direito (de convocar o conselho de administração. ... Mas o governo tem de ter humildade para saber que não pode tudo e prudência para saber que está em jogo um setor muito relevante para o País. Tem de haver equilíbrio", afirmou Onyx.

Na segunda-feira, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou que o gabinete de crise do governo estava estudando tal possibilidade.

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, declarou nesta sexta-feira (11) que o decreto que flexibilizará a posse de armas deve sair no começo da próxima semana, na segunda ou na terça-feira.

"Ainda está nos ajustes finais", declarou após a cerimônia de troca de comando do Exército. Na posse, a arma só pode ser mantida em casa ou dentro de estabelecimento comercial.

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Na quinta-feira (10), após reunião com Jair Bolsonaro (PSL), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que o decreto poderia sair nesta sexta-feira. Conforme noticiou o jornal "O Estado de S. Paulo", membros do governo que participaram da elaboração da minuta entendem que a legislação atual deixaria espaço para "subjetividades" na hora de avaliar uma solicitação de posse. A ideia é fixar critérios mais objetivos.

O novo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse nesta terça-feira, 1º, que o governo está preparando um "revogaço" para os próximos dias, mudando portarias, instruções normativas e resoluções que "infernizam" a vida do cidadão.

"Os primeiros atos serão no sentido de desfazer a burocracia. Isso pode ser feito por decreto, sem votação no Congresso", afirmou Onyx.

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Reportagem publicada nesta terça pelo jornal O Estado de S. Paulo revelou que o presidente Jair Bolsonaro usará o expediente do decreto, logo nos primeiros dias de governo, para fazer mudanças na legislação sem passar pelo crivo do Legislativo. As medidas atingem praticamente todas as áreas - do Meio Ambiente à Indústria e Comércio, passando por Segurança, Agricultura, Transportes e Habitação - e vão além do pente-fino anunciado na semana passada para promover uma revisão de atos praticados pela equipe de Michel Temer.

"A gente brinca internamente que a gente está preparando um revogaço, que é para tirar da frente da vida das pessoas tudo o que atrapalha", comentou Onyx. "É um processo forte e dentro de alguns dias vamos divulgar várias medidas." No sábado, por exemplo, Bolsonaro postou mensagem no Twitter anunciando que pretende garantir, por decreto, a posse de arma de fogo para cidadãos sem antecedentes criminais, além de tornar o registro do equipamento definitivo. Até agora não há detalhes sobre outras iniciativas, mas a reportagem apurou que questões polêmicas envolvendo o Código Florestal também estão na mira do Planalto.

Onyx informou que Bolsonaro lhe pediu para marcar uma reunião ministerial no próximo dia 3, quinta-feira, às 9 horas. Para o ministro, as novas ações da equipe terão o objetivo de "simplificar a legislação existente e favorecer a atividade econômica, do pequeno ao grande empreendedor".

Questionado se, daqui para a frente, Bolsonaro privilegiará as relações com os Estados Unidos, Onyx disse que o País vai "recuperar o tempo perdido" e se "ombrear" com as nações mais desenvolvidas do mundo, "tendo sempre a democracia como base".

O chefe da Casa Civil foi no mesmo diapasão de Bolsonaro, que, em discurso no Parlatório do Palácio do Planalto, assegurou a retirada do "viés ideológico" das relações internacionais. "De maneira coerente, vamos trabalhar nessa linha", argumentou Onyx.

O ministro da Transição e futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou, ao programa Canal Livre, da Band, que o mais importante para ele é se "resolver com Deus" sobre o caso do recebimento de caixa dois da JBS. A entrevista com Onyx foi exibida no início da madrugada desta segunda-feira, 10. Na sexta-feira, 7, em entrevista coletiva com jornalistas em São Paulo, o ministro disse que "resolver" o caso com a autoridade divina "é importante" para ele.

Segundo delatores da JBS, o futuro chefe da Casa Civil teria recebido R$ 100 mil em 2012 e R$ 200 mil em 2014 para campanhas eleitorais, e ele próprio já admitiu ter usufruído dos recursos. O caso é investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que obteve a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar o caso na semana passada.

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Onyx voltou a insistir que errou ao não declarar os valores doados pela JBS, mas disse que o caso não pode ser configurado como corrupção. Durante a entrevista, Onyx mostrou uma tatuagem no braço com um frase bíblica, que teria feito para tentar se aliviar do erro. "Quando isso (a prática de caixa 2) aconteceu, eu sofri muito. Dentro do que eu acredito, eu entendi que eu tinha que fazer isso. Depois que eu fiz, e depois que eu pude me sentir em paz, eu fiz uma coisa há dois anos. Aqui (mostrando o braço) está o João 8:32: 'A verdade vos libertará'. Isso é para me lembrar do dia que eu errei. Isso é para mim, não é para sair por aí mostrando." O mesmo versículo é citado frequentemente pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, desde a campanha eleitoral.

O ministro disse ainda que foi levado a praticar caixa 2 por se tratar de uma "regra" em Brasília. E repetiu que a abertura da investigação pela PGR lhe dará a oportunidade de prestar esclarecimentos.

Onyx também afirmou que é um "combatente contra a corrupção" e citou o fato de ter sido relator do projeto das Dez Medidas Contra a Corrupção na Câmara, que acabou fracassando. "Não temo nada. Bolsonaro sabe quem eu sou", disse.

Em outro momento da entrevista, o ministro elogiou seu futuro colega de Esplanada dos Ministério, o ex-juiz Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública. "Ele chega cedo e sai tarde (do gabinete de transição). A equipe dele está fazendo um trabalho... As informações que temos recebido são excepcionais", disse Onyx. "(Com o trabalho de Moro) Vamos fechar a torneira da corrução, se Deus quiser."

O futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, disse que discutiu a formação de seu ministério, em reuniões na manhã desta quinta-feira, 8, com o ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

"Diversas reuniões, diversos assuntos complexos. Vou ficar devendo mais detalhes", disse Moro, abordado pela imprensa após almoçar num bistrô situado na área comum do CCBB.

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A refeição de Moro consistiu em picadinho de carne, arroz branco e polenta cremosa com molho de tomate, e consumiu também um refrigerante e um café. O ainda juiz federal da 13ª Vara Federal de Curitiba, oficialmente de férias, retornou à área onde estão os gabinetes de transição e seguiria para reunião nesta tarde no Ministério da Justiça, com o atual titular da pasta, Torquato Jardim.

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