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A seleção para novos funcionários públicos da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) deverá demorar alguns meses antes de se tornar concreta. O concurso, que segundo o presidente da Casa, deputado Guilherme Uchoa (PDT) será anunciado o edital ainda neste mês de agosto, depende do envio da Lei Orçamentária Anual (LOA) que pode ser encaminhada pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Estado até 05 de outubro.

Segundo o presidente da Comissão de Finanças da Alepe, deputado Clodoaldo Magalhães (PTB), é necessária apreciação da LOA enviada pelo Estado, para posterior definição dos valores orçamentais de 2014. “Depois que a Seplag mandar a LOA é que a gente vai abrir prazos para os orçamentos dos parlamentares e demais ações para o próximo ano”, adiantou o petebista.

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Apesar de presidir a Comissão de Finanças, o deputado afirmou ao LeiaJá não ter autonomia para definir detalhes sobre o concurso público. “Nós realizaremos o impacto financeiro quanto tivermos as informações, mas passaremos para a Mesa Diretora. Ela definirá os valores a partir dos orçamentos previstos em margens financeiras, para construção de números de vagas, por exemplo,”, explicou.

Segundo a assessoria de imprensa da Seplag o órgão está assegurado por lei para enviar a LOA até 05 de outubro. Depois de direcionada a Alepe, a Lei orçamentária Anual poderá ser apreciada pelos parlamentares no período de dois meses, quando retornará para o governo em 05 de dezembro.

 

 

 

O deputado Danilo Forte (PMDB-CE) apresentou, nesta quinta-feira (22), o relatório final do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2014 na Comissão Mista de Orçamento (CMO). O relator acatou 2.050 das 4.085 emendas apresentadas pelos parlamentares.

Os deputados e senadores poderão apresentar os destaques ao relatório final até terça-feira (27), quando o relator se reunirá com representantes dos partidos para discutir o texto na comissão. A LDO precisa ser aprovada na CMO para seguir para o plenário.

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Mesmo que a matéria seja aprovada, por enquanto ela ainda não poderá ser votada pelo plenário do Congresso Nacional. Isso porque a pauta está trancada por dois vetos presidenciais que não foram analisados na última terça-feira (20). Os líderes da Câmara e do Senado decidiram deixar para setembro a votação dos vetos ao projeto que extinguiu a multa extra do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e à Medida Provisória 610/13, que trata de renegociação de dívidas rurais. Essa votação deve ocorrer no dia 17 de setembro.

Já o relator acredita que tantos os vetos quanto a LDO possam ser votados na próxima quarta-feira (28), em sessão extraordinária. Ele defende essa ideia para que a LDO seja votada antes que o governo encaminhe ao Parlamento o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA), o que deve ocorrer até o dia 31 de agosto.

O Ministério do Planejamento já adiantou que, caso a LDO não seja votada, a proposta orçamentária para 2014 terá como base as diretrizes orçamentárias propostas pelo Executivo ao Congresso Nacional. Se isso acontecer, o deputado Danilo Forte afirmou que o orçamento será alterado para seguir a LDO aprovada pelo Congresso. “Não vamos aceitar nenhum atropelamento em relação ao que foi decidido na LDO”, frisou.

O projeto da LDO deveria ter sido aprovado até o dia 17 de julho, mas por falta de acordo os parlamentares adiaram a votação.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o instrumento por meio do qual o governo estabelece as principais diretrizes e metas da Administração Pública para o prazo de um exercício.

O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2014 deve ser votado na Comissão Mista de Orçamento até quinta-feira (22). Pelo menos é o que espera o relator da proposta, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE).

Segundo ele, 4.085 emendas para o relatório final foram apresentadas e 80% delas foram acolhidas no texto. As emendas rejeitadas foram consideradas como incompatíveis com a LDO e sem relação com o planejamento do Plano Plurianual 2012-2015.

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Após a aprovação na CMO, a matéria terá que ser aprovada ainda no plenário do Congresso Nacional, em sessão conjunta da Câmara e do Senado. A ideia inicial é aprovar o PL antes que o governo envie ao Congresso a proposta orçamentária para 2014, o que deve ocorrer até o dia 31 de agosto. Mas isso dependerá da análise dos vetos presidenciais, que ocorrerá nesta terça-feira (20). Se alguma matéria (vetos) ficar pendente, a pauta continuará trancada e a LDO terá que esperar o fim da deliberação sobre os vetos.

A emenda da deputada Luciana Santos (PCdoB), que inclui nas metas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2014 ações de contenção de encostas, foi aprovada pela Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU), nessa quarta-feira (14). 

A LDO define as grandes linhas do Orçamento e regulamenta a sua preparação, indicando quais são as despesas prioritárias e como estas devem ser organizadas. O anexo de Metas e Prioridades, por sua vez, apresenta em detalhes quais serão essas prioridades. 

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“Fui prefeita por oito anos e posso dar o testemunho de experiências vitoriosas com o plano de redução de riscos e capacidade de fazer diagnóstico. O programa Viva Morro, em Pernambuco, que tem conceito integrado e envolve governos municipais, estaduais e federais, é um exemplo de que muitas tragédias podem ser evitadas”, ilustrou a deputada Luciana.

A Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição 565/06, que trata sobre o orçamento impositivo. A matéria recebeu 378 votos a favor e 48 contra. Também foram registradas 13 abstenções. A PEC precisa ainda ser votada em segundo turno, o que deve ocorrer na próxima semana.

O texto votado foi o mesmo aprovado pela comissão especial na semana passada, que visa garantir a execução obrigatória das emendas parlamentares individuais no Orçamento da União enquadradas em programação prioritária definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A PEC mantém o limite de 1% da receita corrente líquida destinada para as emendas.

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De acordo com o texto da comissão, caso seja necessário haver contingenciamento devido ao não cumprimento da meta de superávit primário, as emendas parlamentares serão cortadas em percentual igual ou inferior ao que incidir sobre as despesas chamadas discricionárias (aquelas que o governo pode optar por não executar).

Entre os deputados pernambucanos, apenas João Paulo (PT) e Sílvio Costa (PTB) votaram contra a proposta. A favor votaram Anderson Ferreira (PR), Augusto Coutinho (DEM), Bruno Araújo (PSDB), Cadoca (PSC), Eduardo da Fonte (PP), Fernando Coelho (PSB), Jorge Corte Real (PTB), José Augusto Maia (PTB), José Chaves (PTB), Luciana Santos (PCdoB), Mendonça Filho (DEM), Paulo Rubem (PDT), Pedro Eugênio (PT), Raul Henry (PMDB), Ségio Guerra (PSDB), Severino Ninho (PSB), Vilalba (PRB) e Wolney Queiroz (PDT).

Os deputados também aprovaram um estaque do PMDB, por 360 votos a 18 e 6 abstenções, retirou do texto a parte que vinculava a execução das emendas à sua presença no anexo de metas e programações prioritárias constantes da LDO. A ideia foi evitar um possível veto ao anexo que inviabilize a execução das emendas.

Após a aprovação em segundo turno, a matéria seguirá para o Senado, onde também passará por duas votações. Se os senadores fizerem alguma mudança, a matéria retornará à Câmara para mais dois turnos. Após isso, a PEC será promulgada pelo Congresso e integrada à Constituição.

A votação do orçamento impositivo era uma reivindicação constante dos parlamentares e foi uma promessa de campanha do então candidato à presidência da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que se empenhou pessoalmente em todas as negociações. “Esta matéria não é vitória do governo, não é derrota do governo, não é vitória de quem quer que seja. É uma vitória do Parlamento”, disse ele, que sempre defendeu a independência das decisões do Parlamento. Já o governo é contra a matéria.

O governo dos EUA teve déficit orçamentário de US$ 97,594 bilhões em julho, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Departamento do Tesouro. Economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam déficit de US$ 96 bilhões. Em julho do ano passado, o déficit havia sido de US$ 69,604 bilhões.

Nos dez primeiros meses do ano fiscal 2013 (iniciado em outubro do ano passado), o déficit é de US$ 607,418 bilhões, uma queda de 38% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior. As receitas do governo acumulam alta de 14%, para US$ 2,287 trilhões, um nível recorde. As despesas federais caíram 23%, para US$ 2,894 trilhões, em função do cortes automáticos de gastos que entraram em vigor em março deste ano. Os gastos com Defesa e benefícios para desempregados recuaram bastante, enquanto os gastos com a Previdência Social aumentaram. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Os parlamentares, as bancadas dos estados e as comissões permanentes têm até quinta-feira (12) para apresentar emendas para o relatório final do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014. Depois de dois meses de adiamento, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou o parecer preliminar do deputado Danilo Forte (PMDB-CE) na semana passada.

Nesta semana, as comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e de Seguridade Social e Família da Câmara irão se reunir para discutir as propostas a serem feitas. Cada comissão e bancada pode apresentar até cinco emendas. Já cada parlamentar pode elaborar duas. Para o relatório preliminar, Forte acatou 10 das 55 emendas.

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O relator já havia dito que estava adiantando o relatório final. Isso porque a intenção dele é aprovar a LDO até o dia 21, antes que o governo envie ao Congresso a proposta orçamentária de 2014, o que deve ocorrer no dia 31 deste mês. Após a aprovação na CMO, a LDO ainda passará por votação no plenário do Congresso Nacional (sessão conjunta do Senado e da Câmara).

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o instrumento por meio do qual o governo estabelece as principais diretrizes e metas da Administração Pública para o prazo de um exercício.

Em ênfase nas atuais conversas parlamentares, tanto estaduais quanto nacionais, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem gerado algumas polêmicas entre os políticos, que divergem na aprovação de itens. Mas afinal de contas o que é a LDO? Para que serve? Em que beneficia os brasileiros? A LDO é o instrumento usado pelo governo para estabelecer as principais diretrizes e metas da administração pública, principalmente, como base para a elaboração do orçamento. 

O Portal LeiaJá conversou com o  professor de direito constitucional e mestre em política, Álvaro Azevedo, que destrinchou o assunto. De acordo com o estudioso, a LDO faz parte do sistema de finanças públicas, que abrange a criação de três leis, e é o elo entre o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPA) – criado para prevê a arrecadação e os gastos do Executivo durante os quatro anos de gestão – e a Lei Orçamentária Anual (LOA) – que detalha quanto e como serão gastas as verbas no período de um ano. 

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Segundo Azevedo, a LDO assegura o equilíbrio fiscal das contas públicas “estabelecendo metas e prioridades, além de orientar na elaboração do orçamento e de fazer alterações na legislação tributária”, explicou.  

Para o cientista, das três leis que regem o sistema de finanças nos municípios, estados e no país a mais importante delas é a LOA, por ser a única que é executada. “O Orçamento Anual, das três leis, é a mais importante porque é a única que vai ser de fato posta em prática, às outras duas são apenas referências”, opinou Álvaro. 

Além das exigências constitucionais, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) ampliou as atribuições da LDO concedendo-a o papel de apresentar os resultados fiscais de médio prazo para a administração pública.

Elaboração – O projeto de Lei da LDO é construído pelo chefe do Poder Executivo, com o auxílio da Secretaria de Planejamento e Gestão, e encaminhado para o Legislativo, que aprecia a matéria, faz as emendas necessárias e deve aprovar até o fim do primeiro semestre, para no segundo ser sancionado pelo Executivo. O que no país não tem acontecido com frequência. Na Câmara Federal a Lei ainda está tramitando na Comissão Especial criada para analisá-la e já teve o relatório preliminar aprovado pelos parlamentares. Já na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) a discussão nem foi iniciada, de acordo com o presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PDT), os parlamentares tem até o início de setembro para apreciar a LDO.

Confira o vídeo que detalha a LDO:


A Comissão Mista de Orçamento (CMO) adiou para esta quarta-feira (7) a votação do  parecer preliminar do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). De acordo com o presidente da comissão, senador Lobão Filho (PMDB-MA), há um acordo para a votação após a decisão da Câmara sobre a PEC do orçamento impositivo.

Desde o início de junho, os parlamentares tentam votar o projeto preliminar, sem sucesso por falta de acordo sobre questões que também envolvem a análise dos vetos presidenciais. A LDO deveria ter sido votada até 17 de julho, antes do recesso parlamentar, mas não houve acordo entre os partidos.

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O relator, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), já leu o relatório na CMO, mas na ocasião não houve quórum para a votação. Apenas após a aprovação do relatório preliminar é que será aberto o prazo para a apresentação de emendas ao texto final. Segundo o deputado, o objetivo é garantir a aprovação antes que o governo envie ao Congresso a proposta orçamentária de 2014, o que deve ocorrer no dia 31 deste mês. Por isso, ele quer diminuir esse prazo para emendas.

Normalmente, após a aprovação do relatório preliminar, os parlamentares têm dez dias para apresentar as propostas de mudanças no texto. A redução do prazo visa acelerar o processo. “Estávamos pensando em dar 10 dias [para as emendas], agora vamos diminuir para três dias”, disse o relator. No entanto, esse pouco tempo pode ser questionado pelos partidos e pelas bancadas estaduais.

Após a aprovação na CMO, a LDO ainda passará por votação no plenário do Congresso Nacional (sessão conjunta do Senado e da Câmara).

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o instrumento por meio do qual o governo estabelece as principais diretrizes e metas da Administração Pública para o prazo de um exercício.

Apesar da posição contrária do governo, a Câmara deve votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do orçamento impositivo ainda nesta semana. O líder do PT, José Guimarães (CE), ainda tentou adiar a votação para a próxima semana para ter mais tempo para discussões e acordos, mas o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN), manteve a apreciação para esta quarta-feira (7).

Mais cedo, Alves já havia dito que a votação ocorreria essa semana e que, inclusive, gostaria que a comissão especial que analisa a PEC votasse a proposta na tarde desta terça-feira (6) para a matéria seguir para o plenário. "Eu acho que esse toma lá dá cá dessas emendas depõe muito contra o governo. Um governo democrático não pode ter esse perfil em relação a essa questão. E o Parlamento não pode se submeter a esse toma lá dá cá. Eu espero que isso se resolva o mais rapidamente possível", disse.

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Diante disso, Guimarães pretende propor alternativas em cima do texto que já foi apresentado na comissão especial. Segundo ele, seguindo as regras do relatório atual, cada parlamentar teria quase R$ 12 milhões para emendas. Ele vai propor o teto de R$ 5 milhões, com o restante vinculado a programas de Educação, Saúde e ao Programa de Aceleração do Crescimento.

O líder do PSB, Beto Albuquerque (RS), também quer mais tempo para discussão.  “O presidente quer votar, achamos que quando a coisa se torna impositiva acaba a barganha, a chantagem, a pressão ou qualquer outra coisa que possamos entender. É uma boa saída. Mas porque só para emendas parlamentares tem que ser impositivo? Essa é a grande questão que merece uma discussão a mais antes de ser votada a matéria”, considerou.

De fato, a aprovação do orçamento impositivo é uma reivindicação antiga dos parlamentares. O que eles querem é que o orçamento aprovado pelo Congresso seja executado como previsto. O que acontece atualmente é que o governo federal o executa da maneira que achar mais conveniente e, por isso, muitas emendas dos parlamentares inseridas na proposta não são executadas ou são liberadas conforme decisão do Executivo.

Nesta terça-feira (6), a Comissão Mista de Orçamento (CMO) retorna às atividades para tentar votar o parecer preliminar do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A matéria deveria ter sido votada até 17 de julho, antes do recesso parlamentar, mas não houve acordo entre os partidos.

O relator, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), já leu o relatório na CMO, mas na ocasião não houve quórum para a votação. Apenas após a aprovação do relatório preliminar é que será aberto o prazo para a apresentação de emendas ao texto final. Segundo o deputado, o objetivo é garantir a aprovação antes que o governo envie ao Congresso a proposta orçamentária de 2014, o que deve ocorrer no dia 31 deste mês. Por isso, ele quer diminuir esse prazo para emendas.

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Normalmente, após a aprovação do relatório preliminar, os parlamentares têm dez dias para apresentar as propostas de mudanças no texto. A redução do prazo visa acelerar o processo. “Estávamos pensando em dar 10 dias [para as emendas], agora vamos diminuir para três dias”, disse o relator. No entanto, esse pouco tempo pode ser questionado pelos partidos e pelas bancadas estaduais.

Após a aprovação na CMO, a LDO ainda passará por votação no plenário do Congresso Nacional (sessão conjunta do Senado e da Câmara). Desde o início de junho, os parlamentares tentam votar o projeto preliminar, sem sucesso por falta de acordo sobre outras questões, como o orçamento impositivo e os vetos presidenciais.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o instrumento por meio do qual o governo estabelece as principais diretrizes e metas da Administração Pública para o prazo de um exercício.

Com o retorno do recesso, os parlamentares votarão aos acordos para tentar votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). A matéria ainda está sob a análise da Comissão Mista de Orçamento (CMO), que precisa votar o relatório preliminar.

A proposta está na pauta da próxima terça-feira (6). Apenas após a aprovação do relatório preliminar é que será aberto o prazo para a apresentação de emendas ao texto final. O relator, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE), pretende reduzir esse tempo. Segundo ele, o objetivo é garantir a aprovação antes que o governo envie ao Congresso a proposta orçamentária de 2014, o que deve ocorrer no dia 31 deste mês.

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Normalmente, após a aprovação da LDO, os parlamentares têm dez dias para apresentar as propostas. A redução do prazo visa acelerar o processo. “Estávamos pensando em dar 10 dias [para as emendas], agora vamos diminuir para 3 dias”, disse o relator. No entanto, esse pouco tempo pode ser questionado pelos partidos e pelas bancadas estaduais.

Após a aprovação da CMO, a LDO ainda passará por votação no plenário do Congresso Nacional (sessão conjunta do Senado e da Câmara). Desde o início de junho, os parlamentares tentam votar o projeto preliminar, sem sucesso por falta de acordo sobre outras questões, como o orçamento impositivo e os vetos presidenciais.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o instrumento por meio do qual o governo estabelece as principais diretrizes e metas da Administração Pública para o prazo de um exercício.

O governo publicou nesta terça-feira decreto que altera a programação orçamentária e financeira de 2013, trazendo o corte de R$ 10 bilhões no Orçamento, anunciado semana passada pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior. Com o novo bloqueio nas despesas, o governo espera cumprir a meta de poupar este ano um total de R$ 110,9 bilhões, ou 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), para o pagamento dos juros da dívida pública - o chamado superávit primário. O documento também permite que, por meio de portaria interministerial, seja ampliado em até R$ 14,4 bilhões os limites de pagamentos dos ministérios. O Decreto 8.062 e anexos foram publicados no Diário Oficial da União desta terça-feira.

Tratado como "peça de ficção" por alguns parlamentares, o orçamento do governo federal poderá honrar ainda mais o apelido em 2014. Impasses no Congresso sobre a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o trancamento da pauta por vetos presidenciais deverão fazer com que o governo envie até o dia 31 de agosto sua proposta para o próximo ano sem que os parâmetros tenham sido definidos previamente. Desde a Constituição de 1988, fato semelhante só aconteceu em 2006, quando a LDO de 2007 foi aprovada junto com o Orçamento.

O impasse na votação tem como pano de fundo o debate sobre a execução obrigatória de emendas parlamentares, o chamado orçamento impositivo. Proposta de campanha de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) à presidência da Câmara, a emenda constitucional ainda aguarda votação numa comissão especial, mas mesmo assim a tese já consta do parecer preliminar do relator da LDO de 2014, Danilo Forte (PMDB-CE).

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O governo é contrário a essa proposta porque teria reduzida a sua margem de manobra em relação às despesas. Por isso, atua para barrar o orçamento impositivo na comissão e no debate da LDO. Na Casa, porém, a grande maioria apoia a ideia. O sentimento é que a mudança retiraria do Planalto um instrumento de barganha em votações e daria mais independência aos congressistas.

A disputa será retomada na próxima semana com a volta dos parlamentares de um recesso branco que eles mesmos se deram nos últimos 15 dias. A comissão que discute a emenda do orçamento impositivo terá reunião na terça-feira, dia 6, e deverá aprovar a mudança, derrotando o governo. Somente após isso a LDO deverá ser debatida na comissão que trata do projeto. No caso desta proposta, será ainda preciso abrir prazos para emendas, o que torna pouco provável sua votação já na próxima semana.

Para ampliar o imbróglio, um acordo firmado antes do recesso prevê que o Congresso passará a considerar trancada a pauta 30 dias após a publicação de vetos presidenciais. Com isso, a partir de 10 de agosto a LDO só poderia ser apreciada depois que os parlamentares analisarem as decisões de Dilma Rousseff sobre os mais variados temas. Somente quatro destes vetos que trancam a pauta em agosto podem custar ao menos R$ 6,2 bilhões aos cofres federais.

Estão na pauta de vetos a serem apreciados temas como a desoneração de itens da cesta básica, no qual o governo barrou a inclusão de sete produtos, o ato médico, projeto de regulamentação das atividades na área de saúde, que teve 10 dispositivos vetados, e o fim da cobrança adicional de 10% do FGTS em demissões imotivadas, proposta que tem forte lobby empresarial.

A sensibilidade dos temas a serem debatidos nos vetos faz com que na Casa o sentimento seja de que a LDO não conseguirá vencer as barreiras necessárias a tempo de interferir na elaboração do Orçamento pelo Executivo. Com isso, o Congresso terá de fazer as tramitações em paralelo entre LDO e Orçamento para que não haja discrepâncias entre as propostas. Em 2006, única vez em que isso ocorreu, as duas propostas acabaram sendo aprovadas no mesmo dia, em dezembro daquele ano.

O economista-chefe da corretora Tullett Prebon, Fernando Montero, fez as contas e concluiu: o corte adicional de R$ 10 bilhões nas despesas de 2013 anunciado pelo governo na segunda-feira, 22, é inexequível. Para que as projeções do governo se concretizem, será necessário que a arrecadação, as receitas previdenciárias e os gastos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) deem uma guinada na segunda metade do ano.

Além disso, mais da metade da redução de despesas é, na realidade, adiamento de gastos. Isso se aplica aos R$ 4,4 bilhões a menos que o Tesouro entregará ao INSS para cobrir perda de receitas por causa da desoneração da folha salarial e aos R$ 2,5 bilhões de corte em subsídios e subvenções.

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Até mesmo uma mudança que vai na direção recomendada por especialistas, a transformação dos gastos para manter as tarifas de eletricidade baixa em despesa primária, "carece de substância". Embora a medida reverta um dos muitos itens da contabilidade criativa e aumente a transparência das contas públicas, o governo não anunciou quanto haverá de despesa adicional. A rigor, o corte de R$ 10 bilhões poderá ser anulado em parte por esse novo gasto, que ainda não se sabe de quanto será.

Para que as receitas cheguem este ano a R$ 1 trilhão como previsto pelo governo, será necessário que cresçam, no segundo semestre, 18,2% acima do observado em 2012. Será uma forte aceleração, considerando-se que na primeira metade do ano a taxa foi de 8,1%. O governo conta, porém, com as receitas de concessão de infraestrutura, como o leilão do pré-sal.

Na Previdência, o economista observa que foi feito um jogo de empurra-empurra cujo resultado foi uma melhoria do saldo em R$ 1,4 bilhão. Foi anunciado que o Tesouro pagará R$ 4,4 bilhões a menos para o INSS porque, segundo explicou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, "há uma defasagem" na necessidade desses repasses. Ou seja, serão feitos posteriormente.

Sem sentido

Mas, se a despesa do Tesouro ficará R$ 4,4 bilhões menor, o mesmo deveria acontecer com a receita da Previdência, observa Montero. No entanto, o governo só cortou a previsão de arrecadação previdenciária em R$ 3 bilhões. Isso, afirma, faria sentido se a arrecadação previdenciária estivesse bem, mas o quadro é o oposto.

Para o governo estar certo em suas projeções, é preciso que as receitas previdenciárias tenham um crescimento de 15% sobre 2012 no período de junho a dezembro, o que seria uma aceleração em relação ao que se viu de janeiro a maio, quando as receitas aumentaram 11%.

Por outro lado, as despesas do INSS teriam de crescer a um ritmo de 7,8% no restante do ano, quando na verdade vêm com uma aceleração de 14,3% de janeiro a maio. Portanto, seria necessária uma freada forte. "Isso não tem lastro na realidade."

Outra despesa empurrada para 2014 são os R$ 2,5 bilhões de subsídios e subvenções. O governo vem represando esses pagamentos desde 2011, para melhorar o saldo fiscal.

Se não fossem essas postergações, porém, haveria o risco de as despesas crescerem, em vez de caírem. Isso porque o governo acomodou R$ 4,4 bilhões em novos gastos, para atender aos apelos das ruas.

É também de R$ 4,4 bilhões a economia que o governo promete fazer em gastos de custeio como passagens, diárias e aluguéis.

"Esses são itens para economizar R$ 1 bilhão, R$ 2 bilhões ao longo de um ano", disse Montero. Ele afirmou não fazer ideia de como o governo fará uma contenção tão forte, em tão pouco tempo, em cima de um grupo de despesas que é relativamente pequeno. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O relator do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), deputado Danilo Forte (PMDB-CE), pretende reduzir o prazo para apresentação de emendas ao texto final. Segundo ele, o objetivo é garantir a aprovação antes que o governo envie ao Congresso a proposta orçamentária de 2014, o que deve ocorrer no dia 31 de agosto.

A matéria ainda tramita na  Comissão Mista de Orçamento (CMO). Desde o início de junho, os parlamentares tentam votar o projeto preliminar, sem sucesso por falta de acordo sobre outras questões, como o orçamento impositivo e os vetos presidenciais. Constitucionalmente, o Congresso só poderia encerrar o primeiro semestre parlamentar após a aprovação da LDO. Mas, sem sessões na Câmara e no Senado e o consequente esvaziamento do Parlamento nesta última quinzena de julho, não há quórum para a votação e a matéria ficou para o dia 6 de agosto.

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Normalmente, após a aprovação da LDO, os parlamentares têm dez dias para apresentar as propostas. A redução do prazo visa acelerar o processo. “Estávamos pensando em dar 10 dias [para as emendas], agora vamos diminuir para 3 dias”, disse o relator. No entanto, esse pouco tempo pode ser questionado pelos partidos e pelas bancadas estaduais.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o instrumento por meio do qual o governo estabelece as principais diretrizes e metas da Administração Pública para o prazo de um exercício.

Parte do corte de R$ 10 bilhões no orçamento, anunciado nesta segunda-feira, 22, pelo governo, é mero adiamento de gastos, suspeitam analistas. Isso se aplica aos R$ 2,5 bilhões de redução em despesas com subsídios e subvenções e aos R$ 4,4 bilhões que o governo pretende gastar a menos com pagamentos do Tesouro Nacional ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), para cobrir as perdas decorrentes da desoneração da folha salarial de diversos setores da economia.

Os gastos com subsídios e subvenções vêm, pelo menos desde 2011, sendo utilizados como uma forma de calibrar as despesas e o saldo fiscal. Essa despesa surge, por exemplo, quando o governo autoriza o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a conceder empréstimos a juros abaixo dos de mercado. Ou quando faz um programa como o Minha Casa Minha Vida, que financia habitações populares a juros baixos e com uma parcela bancada pelo governo. Toda a "bondade" é bancada pelo Tesouro, mas ele tem atrasado o repasse desses valores aos órgãos responsáveis pelos programas.

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O maior corte anunciado hoje, de R$ 4,4 bilhões de pagamentos do Tesouro ao BNDES, também é adiamento. "O programa não foi revisto, portanto não teria por que a despesa cair", observou o economista Felipe Salto, da consultoria Tendências. "Parece que é postergação."

O quadro é ainda mais grave, na avaliação do economista-chefe da corretora Tullett Prebon, Fernando Montero. Ele acha que se trata de um adiamento de despesas para o ano que vem. Porém, se a despesa do Tesouro fica R$ 4,4 bilhões menor, a receita do INSS deveria ter caído na mesma magnitude. Não é o que se vê. O governo cortou a previsão de arrecadação previdenciária em R$ 3 bilhões.

"No empurra-empurra, o conjunto ficou R$ 1,4 bilhão melhor", comentou. Isso faria sentido se a arrecadação previdenciária estivesse bem, ao ponto de uma redução de R$ 4,4 bilhões no repasse do Tesouro ter um impacto de R$ 3 bilhões nas receitas previdenciárias. "Mas não é o que está acontecendo", afirmou.

De janeiro a maio deste ano, os gastos da previdência avançaram 14,3%, enquanto as receitas cresceram a um ritmo menor: 11%. No período, o saldo ficou R$ 6 bilhões pior do que em igual período de 2012. Para as contas fecharem como o previsto pelo governo, seria necessário que houvesse uma reviravolta nos dois itens: as receitas precisariam crescer 15% e as despesas, desacelerar para 7,8%. "Isso não tem nenhum lastro na realidade."

O corte de R$ 4,4 bilhões em despesa discricionárias tampouco convenceu. "Não faço ideia de como farão isso", comentou. Viagens, diárias, aluguéis e itens desse tipo comportam reduções menores, em prazos maiores. "São gastos para cortar R$ 1 bilhão, R$ 2 bilhões em um ano", disse.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira, 22, após o anúncio do corte de R$ 10 bilhões no Orçamento de 2013, que o governo "está olhando também para a qualidade" da redução. "Se tivéssemos cortado investimentos, não seria um corte de qualidade", disse.

O ministro destacou que se os entes da federação não necessitarem desse valor para atingir a meta de superávit, o governo não irá gastá-lo e sim usá-lo para o superávit primário. Na sua opinião, o pacto pela responsabilidade fiscal implica em esforço de todos os níveis de governo. A União, ao criar uma reserva de R$ 10 bilhões, deve contribuir para o esforço fiscal de Estados e municípios.

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Questionado sobre a divergência de opiniões dentro do governo quanto ao valor do corte, durante a definição, Mantega disse que "não é fácil fazer cortes de Orçamento, ainda mais no meio do ano". Em seguida, citou que o Orçamento só foi aprovado em abril e disse que isso comprometeu uma série de questões.

Ele reforçou que os investimentos são a prioridade do governo. "Não só público, como privado, pois isso que vai dinamizar economia", disse, acrescentando que custeio de atividades fim do governo não pode ser cortado. "Quem paga o pato são atividades meio, como Fazenda e Planejamento. Sofremos mais cortes", comentou.

PIB

Questionado se a redução da previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), de 3,5% para 3%, conforme o relatório divulgado nesta segunda-feira, 22, não estava ainda muito acima das projeções do mercado, Mantega disse que estamos em uma era de incerteza, onde os PIBs estão sendo revisados a todo momento. "Não podemos mudar de PIB como trocamos de roupa. Tem que dar um tempo para que se realize a previsão", afirmou. Ele disse que às vezes o mercado fica de mau humor, mas que pode mudar de rumo "se isso se acalmar". E acrescentou que o governo fará novas avaliações para os próximos relatórios para avaliar se 3% é sustentável ou se será necessária nova revisão. "Não fazemos previsão de PIB pra efeito econômico. Fazemos previsão de PIB pra efeito orçamentário. Então podemos ficar atrasados em relação àquilo que o mercado está olhando", concluiu.

Dividendos

Mantega afirmou que a nova previsão de dividendos das estatais este ano, que caiu de R$ 24 bilhões para R$ 22 bilhões, de acordo com o relatório de receitas e despesas do terceiro bimestre, é mais realista. No entanto, não detalhou se as empresas que irão lucrar menos que o previsto ou se a União que irá se apropriar de um valor menor. "Pode ser as duas coisas", disse.

O ministro afirmou também que a política fiscal atual é neutra. "Temos que continuar na trajetória que já estávamos e deixar a política fiscal neutra", afirmou.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse que todo o ajuste no orçamento está orientado para redução do custeio administrativo, como gastos com papel, e aluguel de carros, de outros custeios de áreas que são "finalísticas" e que rebatem no serviço direto à população. Ela disse que toda a discussão foi de como fazer o ajuste no custeio preservando integralmente o PAC, Minha Casa e Minha vida e as principais áreas sociais.

A ministra explicou que, do corte de R$ 5,6 bilhões em despesas obrigatórias, parte prevê o adiamento da nomeação de novos servidores públicos em algumas áreas, sempre respeitando os prazos previstos nos editais dos concursos. "Não temos nada importante vencendo. Então não é uma preocupação", disse. Mas o maior corte, de R$ 4,4 bilhões, ocorreu no ressarcimento do Tesouro ao INSS pela desoneração da folha das empresas. Segundo ela, como o repasse é feito a cada quatro meses, o impacto de parte disso não se dará em 2013.

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Miriam informou que serão publicadas nos próximos dias várias portarias estabelecendo limites de gastos para cada um dos itens que será cortado dentro das despesas discricionárias. O governo vai cortar também R$ 4,4 bilhões em custeio administrativo como diárias e passagens, material de consumo, locação de imóveis e energia elétrica. O ministério do Planejamento definirá limites por órgão para cada um dos itens.

"Isso será feito de maneira permanente. Não só em 2013, mas nos outros anos. Haverá uma cota máxima de gastos destes itens", afirmou Miriam. "Com isso, acreditamos que podemos aumentar e melhorar a qualidade do gasto público, voltando a execução orçamentária para as áreas finalísticas e para garantir os investimentos de que o País precisa", acrescentou.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o objetivo do corte de R$ 10 bilhões no Orçamento, anunciado nesta segunda-feira, 22, é melhorar os gastos públicos, além de tornar mais transparentes as medidas para atingir o superávit desejado. Mantega disse, ainda, que o governo continua trabalhando com cenário internacional adverso.

"Estamos em trajetória descendente na economia mundial e essa trajetória continua em 2013", disse Mantega. O ministro colocou que, de modo geral, todas as economias do mundo estão em desaceleração. Depois de citar dificuldades da economia internacional, Mantega afirmou que a economia brasileira está crescendo mais do que no ano passado. "Estamos até indo bem, tendo em vista o cenário adverso", afirmou.

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Mantega avaliou que o governo tem obtidos resultados fiscais abrangentes em função de uma política fiscal sólida. "Estamos trabalhando com uma projeção de déficit nominal de 2,4% em 2013. Não há uma queda mais rápida porque ainda estamos em um período de crise da economia brasileira e mundial. Estaríamos fazendo resultados melhores se não fosse a crise", completou.

Ele destacou ainda que o fato de a dívida do setor público estar em declínio mostra situação sólida do País na área fiscal. "O Brasil é considerado um dos países mais transparentes do ponto de vista da política fiscal", acrescentou.

Estados e municípios

O ministro disse também que o corte adicional no Orçamento de 2013 será uma reserva para cobrir uma eventual frustração de superávit primário dos Estados e municípios. Segundo ele, o superávit do Governo Central já estava garantido com o corte de R$ 28 bilhões anunciado em maio. "Vamos reduzir gastos para criar reserva adicional de primário para compensar eventual frustração de Estados e municípios.

Mantega explicou ainda que o governo desistiu de antecipar os recebíveis de Itaipu para o custeio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que garante o desconto nas contas de luz e paga o custo de uso das usinas térmicas. "Estamos mudando o procedimento. Vamos aportar recursos como despesa primária tradicional, vai ser aporte direto do Tesouro Nacional", afirmou. "Sempre temos que procurar melhorar transparência e solidez das contas públicas. Todo ano temos que fazer um esforço e por isso vamos melhorar esses procedimentos contábeis."

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