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O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, disse que a aliança e a União Europeia (UE) precisam aumentar a cooperação por causa da incerteza sobre o que a Rússia pode fazer na sequência.

Rasmussen foi a Luxemburgo na terça-feira para informar ministros da Defesa da UE sobre o que a Otan está fazendo para combater o que os países ocidentais chamam de campanha russa de pressão e intimidação contra a Ucrânia. O secretário-geral disse que a Otan planeja uma resposta tripla: "planos de defesa reforçados, exercícios avançados e preparação adequada de forças militares" para tranquilizar membros da Otan próximos da Rússia.

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Perguntado se a Otan cederia bases militares a seus Estados-membros do Leste Europeu, Rasmussen disse que era muito cedo para entrar em detalhes. "Mas ninguém dúvida da nossa determinação de assegurar proteção de defesa eficaz a todos os aliados. Fonte: Associated Press.

O ministério das Relações Exteriores russo disse nesta quarta-feira (2) que a suspensão por parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) da cooperação civil e militar com a Rússia por causa da anexação da Crimeia foi um retrocesso à Guerra Fria, que será tão prejudicial para a aliança ocidental como para a Rússia.

Na terça-feira, os chanceleres das nações que compõem a Otan disseram ter suspendido "toda a cooperação prática civil e militar" com a Rússia, o que pode afetar operações na Síria e antipirataria. As autoridades disseram que a cooperação no Afeganistão irá continuar.

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"Não é difícil de imaginar quem irá ganhar com a reversão de colaboração conjunta entre Rússia e Otan para combater as ameaças e os desafios modernos contra a segurança mundial e europeia, nomeadamente a luta contra o terrorismo, a pirataria e os desastres naturais e provocados pelo homem", disse o porta-voz do ministério, Alexander Lukashevich. "Certamente não será a Rússia ou os países-membros da Otan."

Os ministros da Otan também ordenaram ao braço militar da aliança a criação de um plano de resposta à crise ucraniana que pode incluir o envio de forças para áreas mais perto da Rússia a fim de proteger membros da Otan, se necessário.

Alexander Grushko, enviado da Rússia à Otan, disse à agência de notícias Interfax que esses movimentos levarão a relação entre a Rússia e a aliança a um impasse. "Alegações de que Moscou tem projetos agressivos que representam uma ameaça para os países da Otan são absolutamente infundados e absurdos", destacou, segundo a agência. "As medidas adicionais anunciadas [pela Otan] e que buscam a chamada proteção dos membros do Leste Europeu são absolutamente infundadas."

Também nesta quarta-feira o presidente da Rússia, Vladimir Putin, assinou uma lei anulando um acordo de aluguel feito com a Ucrânia para o uso da sede na Crimeia da Frota Russa no Mar Negro. O acordo, assinado em 1997, fez com que a Rússia desse um desconto de US$ 100 por mil metros cúbicos de gás natural vendido à Ucrânia em troca do uso da base em Sebastopol. O contrato de aluguel, que iria expirar em 2017, havia sido estendido até 2042 em um acordo assinado em 2010 por Victor Yanukovich, presidente deposto da Ucrânia.

Na terça-feira, a estatal de gás OAO Gazprom disse que estava encerrando o desconto concedido à Ucrânia por gás natural devido ao não-pagamento e que irá aumentar os preços em 44% no segundo trimestre. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os ministros das Relações Exteriores dos países-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ordenaram o fim da cooperação civil e militar com a Rússia e irão pedir às forças de segurança de seus governos que elaborem rapidamente um plano para proteger os membros da aliança que se sentem ameaçados pelo governo de Vladimir Putin.

As informações foram divulgadas por um funcionário da Otan, que participou da reunião e conversou com jornalistas sob a condição de anonimato.

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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e outros ministros estão reunidos na sede da Otan a portas fechadas, onde aprovaram por unanimidade uma série de outras medidas, incluindo o possível envio de tropas militares para os países que fazem fronteira com a Rússia, como a Polônia e os Estados bálticos.

Segundo o funcionário, foi aprovado também um possível aumento dos níveis de prontidão das forças militares da Otan e a possível revisão do plano de resposta a crises da entidade.

As ações anunciadas hoje pela aliança de 28 membros, pedra fundamental da segurança dos Estados Unidos e da Europa ocidental, são uma reação a mais grave crise em anos da entidade: a anexação unilateral da península ucraniana da Crimeia pela Rússia. Fonte: Associated Press.

São Paulo, 01/04/2014 - O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steimeier, disse nesta terça-feira que a Ucrânia possivelmente não se tornará membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Os comentários ocorrem antes do encontro dos chanceleres de países membros da Otan para discutir a situação ucraniana e o fim das cooperações com Moscou.

Steimer disse que os ministro da França e Polônia também concordam com essa visão e incentivam que os países membros da organização trabalhem com a ideia de uma cooperação mais próxima com Kiev. "Eu não vejo qualquer caminho viável que conduza para uma adesão dos ucranianos à Otan", afirmou o ministro alemão.

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Mesmo descartando essa inclusão, Steimer continua pressionando para que as negociações entre os governos da Rússia e Ucrânia sejam retomadas. "O que será importante nos próximos dias é tentarmos reunir os dois países na mesma mesa, na tentativa de discutir esse conflitos", salientou.

Em nota divulgada hoje, o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que o primeiro dia de reunião entre os ministros deve se concentrar em discutir como a organização vai apoiar a Ucrânia no âmbito político. "Vamos chegar a um acordo para apoiar a nossa parceira Ucrânia, com medidas políticas e práticas no longo prazo", disse Rasmussen.

O secretário também ressaltou a posição dos países sobre as últimas ações da Rússia, o que classificou como inaceitáveis. "Tomaremos as decisões sobre a nossa cooperação com a Rússia, que teve um comportamento inaceitável nos últimos episódios. Através de suas ações, Moscou tem prejudicado os princípios da nossa parceria e violado os compromissos internacionais. Não podemos manter as mesmas relações econômicas e políticas com eles", explicou.

O encontro entre chanceleres acontece até amanhã em Bruxelas, na Bélgica. Hoje à tarde estão previstos novos posicionamentos de Rasmussen, do Secretário de Estados dos EUA, John Kerry, e do ministro interino de Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Deshchytsia.

A ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, rejeitou a ideia de adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), de acordo com o jornal alemão Rheinische Post, citando uma entrevista com a ministra. "Essa questão não surgirá no futuro previsível", disse.

A ministra afirmou que um país associado à Otan possui direitos e obrigações. Por exemplo, um país membro deve ter um sistema legal funcional, boa liderança governamental, ausência de corrupção e garantias de direitos às minorias, afirmou ao jornal, ressaltando que a Ucrânia apenas deu o passo inicial para esses objetivos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Os sites da Organização do Tratado do Atântico Norte (Otan) foram alvos de hackers, mas não sofreram consequências operacionais, informou a porta-voz da Aliança, Oana Lungescu. Os endereços eletrônicos foram alvos de um "importante ataque por negação de serviço (DDoS)", segundo a porta-voz.

Este tipo de ataque consiste em multiplicar os pedidos de acesso a um site até saturar o endereço. "Declaramos que hoje (sábado) às 18h lançamos um ataque contra a Otan", anunciou o grupo autodenominado CyberBerkout, em um comunicado divulgado na internet. "Não admitiremos a presença da Otan no território de nossa pátria", completa o grupo, que não revelou mais detalhes.

Os técnicos da Otan trabalhavam para evitar qualquer problema. De acordo com a porta-voz, o ataque não provocou nenhum impacto operacional. Ela não disse quem estaria por trás da ação cibernética. Nos últimos meses, no entanto, foram registrados vários ataques similares contra a Ucrânia.

Milicianos armados abriram fogo contra um comboio de suprimento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no noroeste do Paquistão, provocando a morte de dois motoristas, informaram autoridades locais. Um terceiro condutor ficou ferido.

O ataque ocorreu em Jamrud, a cerca de 40 quilômetros de Peshawar. Os caminhões atravessavam a região para entregar suprimentos aos soldados da Otan no vizinho Afeganistão. O prefeito Mohammed Asif observou que o ataque ocorreu em área tribal onde há intensa atividade de milícias islâmicas.

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O episódio ocorre menos de uma semana depois de o partido que governa a região ter encerrado um bloqueio de três meses à passagem de caminhões de suprimento da Otan por causa dos persistentes ataques aéreos realizados pelos Estados Unidos com aviões não tripulados na região. Fonte: Associated Press.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e a Rússia concordaram em discutir os últimos acontecimentos na Ucrânia durante uma reunião especial na quarta-feira.

A aliança militar anunciou que um conselho extraordinário Otan-Rússia vai se reunir por sugestão do secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen. A Rússia concordou com o encontro nesta terça-feira.

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Rasmussen disse que a intervenção militar da Rússia na Ucrânia é uma violação à Carta da Organização das Nações Unidas (ONU) e ameaça a paz e a segurança na Europa. O presidente russo Vladimir Putin disse que Moscou se reserva o direito de usar suas Forças Armadas para proteger russos em território ucraniano, mas expressou esperança de que não será preciso agir.

A Rússia invadiu a península da Crimeia no sábado, colocando suas tropas ao redor de bases militares da região e em postos de fronteira. Fonte: Associated Press.

O chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse que a Rússia deve retirar seus soldados da Ucrânia e acalmar a situação na Crimeia, e chamou os observadores internacionais para serem enviados para a região, depois de uma reunião do Conselho do Atlântico Norte neste domingo(02).

A Rússia deve "retirar suas forças de volta para as suas bases, e se abster de qualquer interferência em outros lugares na Ucrânia", disse Anders Fogh Rasmussen a jornalistas. "Encorajamos ambas as partes a procurar imediatamente uma solução pacífica através do diálogo bilateral".

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Ele acrescentou que uma ação militar contra a Ucrânia por parte das forças da Federação Russa seria uma "violação das leis internacionais" e disse que a Rússia deveria reduzir as tensões.

Ele acrescentou que "nesta fase", ninguém pediu para ativar o artigo 4 do tratado da Otan, segundo o qual um aliado pode solicitar consultas quando acredita que sua integridade territorial ou segurança está ameaçada, e existe a possibilidade de uma reunião entre a Otan e a reunião.

"Aliados da Otan continuam a apoiar a soberania, a independência e a integridade territorial da Ucrânia, e o direito do povo ucraniano para determinar o seu próprio futuro , sem interferência externa", disse. Fonte: Dow Jones Newswires.

O diretor da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), general Keith Alexander, negou nesta terça-feira (29) que o serviço norte-americano de espionagem tenha coletado dezenas de milhões de registros telefônicos de países europeus e atribuiu a ação a um programa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) executado com o objetivo de proteger os países que integram a aliança e suas operações militares.

Em depoimento à comissão de espionagem da Câmara dos Representantes dos EUA, Alexander enfatizou que a NSA não coletou os dados sozinha, refutando as alegações que na semana passada exaltaram os ânimos na Europa. Segundo ele, os EUA receberam as informações de seus parceiros na Otan. Alexander também negou que o programa tenha sido direcionado à espionagem de cidadãos europeus, mas não entrou em detalhes.

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Os EUA têm sido duramente criticados pelo alcance de seus programas de espionagem. Nas últimas semanas, causaram furor revelações de que a NSA espionou as comunicações diretas de líderes políticos de países aliados, como aconteceu recentemente com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, o atual chefe de Estado mexicano, Enrique Peña Nieto, e seu antecessor, Felipe Calderón. Fonte: Associated Press.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou que um homem, vestindo um uniforme das forças nacionais de segurança afegãs, matou um de seus membros no leste do Afeganistão. A aliança disse, em comunicado, que o incidente ocorreu neste domingo (13), mas não deu detalhes ou a nacionalidade do soldado, afirmando que uma investigação está em curso. A maioria das forças estrangeiras que estão no leste é dos Estados Unidos.

Pelo menos 15 soldados estrangeiros morreram este ano nos chamados ataques internos ante 62 em todo o ano passado. Um total de 133 soldados da coalizão foram mortos este ano, entre eles 104 americanos.

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Um homem armado, possivelmente um guarda de segurança privada, atirou e matou um soldado da coalizão militar liderada pelos Estados Unidos no sul do Afeganistão, informou neste sábado a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) por meio de comunicado, sem revelar se o atirador era estrangeiro ou afegão. "A cena do incidente está segura e o suspeito foi morto", disse a Otan, acrescentando que "as autoridades afegãs estão investigando o caso e mais informações serão divulgadas quando apropriado".

Os perímetros de muitas instalações da Otan, embaixadas e outras organizações internacionais são vigiados por guardas afegãos contratados por uma agência do governo que fornece tais serviços. A segurança interna de vários desses lugares é feita por funcionários contratados por corporações multinacionais.

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Houve um aumento no número de "ataques internos" por afegãos uniformizados contra soldados estrangeiros e civis no ano passado. Em alguns casos, militantes vestiram uniformes do exército ou da polícia para atacar as tropas estrangeiras, mas parte dos atentados foi obra de membros da forças de segurança do Afeganistão.

A Otan informou, ainda, que um outro solado morreu de ferimentos não decorrentes do confronto no sul do país. As duas mortes elevam para 128 o total de membros da coalizão mortos até agora em 2013, sendo 98 deles de origem norte-americana.

Fonte: Associated Press.

Militantes atacaram nesta segunda-feira uma base norte-americana no Afeganistão, perto da fronteira com o Paquistão, lançando bombas, ateando fogo a veículos e fechando uma via usada por caminhões de suprimentos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), informaram funcionários. Pelo menos três pessoas, aparentemente todos insurgentes, foram mortos.

O Taleban assumiu a responsabilidade pelo ataque na região de Torkham, o maior de uma série no país após os Estados Unidos terem reduzido sua presença militar, que deve ser totalmente retirada até o final do ano que vem. Militantes costumam atacar as linhas de suprimento da Otan no Afeganistão e no Paquistão.

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Em breve comunicado, a Otan confirmou um "mal sucedido ataque coordenado pelas forças inimigas" mas disse que nenhum de seus homens foi morto. A aliança militar não divulga informações sobre tropas feridas.

Nenhum integrante das forças de segurança ou civis afegãos foi morto ou ferido, segundo Esa Khan Zwak, administrador-chefe do distrito de Mohmandara, onde está localizada a base militar.

Ahmad Zia Abdulzai, porta-voz do governador da província de Nangarhar, declarou que vários militantes, usando coletes com explosivos e carregando armas, realizaram o ataque. Segundo ele, forças afegãs e norte-americanas trocaram disparos com os insurgentes. Helicópteros da Otan também participaram do confrontos, disse o porta-voz.

O ataque ocorreu por volta das 6h30 (horário local) e durou três horas e meia, informou Masoum Khan Hashimi, vice-chefe de polícia da província de Nangarhar.

Um fotógrafo da Associated Press que estava no local viu três corpos de supostos atacantes, aparentemente mortos a tiros por helicópteros da Otan. Os supostos insurgentes não conseguiram entrar na principal área da base, mas tentaram se esconder sob a ponte de um pequeno canal, perto de onde foram atingidos.

A estrada entre a cidade de Jalalabad e Torkham, uma importante rota para os caminhões de suprimentos da Otan, foi fechada.

Em comunicado enviado por e-mail, o porta-voz do Taleban Zabiullah Mujahid disse que o grupo insurgente esteve por trás do ataque da manhã desta segunda-feira. Segundo ele, os homens do grupo destruíram vários tanques. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, declarou pela primeira vez em público que a aliança não tem planos para uma intervenção militar na Síria.

Nos últimos dias, Rasmussen declarou que "é preciso ser muito cínico" para acreditar que o ataque não tenha sido perpetrado pelo governo e que o uso de armas químicas é "inaceitável" e não pode passar sem resposta.

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Hoje, no entanto, ele disse a jornalistas em Copenhague que a Otan não tem planos de intervir na Síria, o que exigiria a aprovação de todos os seus 28 membros. Fonte: Associated Press.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) diz que dois de seus membros e um trabalhador civil da coalizão internacional no Afeganistão foram mortos em dois ataques separados no leste do país. A coalizão informa que insurgentes mataram um dos membros do serviço e o civil, neste sábado, 1, enquanto uma bomba matou o outro membro do serviço. A Otan não deu detalhes sobre o ataque, nem as nacionalidades dos mortos.

As mortes elevaram para 65 o número de soldados mortos no Afeganistão neste ano. As mortes de funcionários da Otan caíram nos últimos meses à medida que as forças internacionais recuaram para permitir que os soldados e policiais afegãos assumam à segurança do país. As informações são da Associated Press.

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Os insurgentes do Taleban, no Afeganistão, anunciaram neste sábado o início de sua "ofensiva de primavera" anual contra o governo apoiado pelos Estados Unidos, prometendo uma série de ataques em todo o país à medida que as tropas estrangeiras se retiram. Os extremistas islâmicos disseram que vários atentados suicidas, "ataques internos" por soldados afegãos e "táticas militares especiais" teriam como alvo bases aéreas internacionais e edifícios diplomáticos, para provocar o máximo de baixas.

Eles advertiram os afegãos trabalhando para regime que eles chamam de "fantoche", comandado pelo presidente Hamid Karzai, a se distanciarem do governo para evitar ser apanhado na violência prometida, e pediu aos jovens para não se juntarem à polícia ou ao exército.

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A "temporada de combate" deste ano é visto como crucial para o futuro do Afeganistão à medida que as forças de segurança, muito criticadas, precisam se colocar contra os rebeldes que lutam contra o governo de Cabul desde 2001 em meio à saída das tropas da Otan do país.

As operações de combate da Otan devem terminar no próximo ano, mas os comandantes da coalizão dizem que o exército e a polícia local fizeram progressos suficientes para garantir a segurança e manter o Taleban sob controle.

A temporada de combate do Afeganistão tradicionalmente começa em abril ou maio, quando a neve se afasta das montanhas. Nos últimos anos, o Taleban marcou a ocasião com uma declaração pública de sua intenção de derrubar Karzai. A última declaração dos insurgentes comemorou o início da retirada da Otan, dizendo que "o inimigo, com todo o seu poderio militar, foi dominado e, finalmente, forçado a fugir de suas bases militares." A ofensiva deste ano, segundo a declaração, começaria no domingo "em uníssono em todo o país (...) contra os invasores e seus apoiadores degenerados".

Na semana passada, um estudo realizado pela ONG afegã Safety Office (Gabinete de Segurança) relatou que os ataques dos talebans e de outros insurgentes aumentaram 47% entre janeiro e março, em comparação com o mesmo período do ano passado.

A Organizações das Nações Unidas (ONU), em relatório, também reportou um aumento de quase 30% nas mortes de civis no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período do ano passado, com 475 civis mortos e 872 feridos.

Mas a Otan insiste que a guerra está sendo ganha, com o general norte-americano, Joseph Dunford, chefe da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), dizendo que houve um avanço "indiscutível" para o objetivo de uma nação estável.

Dawlat Waziri, porta-voz do ministério da Defesa, disse à AFP que as forças afegãs está prontas para lidar sozinhas com os rebeldes. "O Taleban não é capaz de lutar frente a frente, então eles se apoiam fortemente em ataques à bomba e em ações suicidas, causando sofrimento à população civil", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, pediu nesta terça-feira que os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) elevam a ajuda para a oposição síria como uma forma de pressionar o regime do presidente Bashar Assad a aceitar uma transição política.

Em sua primeira reunião na Otan como diplomata norte-americano, Kerry disse que o governo Obama está "analisando cada opção que possa encerrar a violência e conduzir a uma transição política". De acordo com Kerry, é preciso formular os planos agora para assegurar que não haja vácuo de poder quando o novo governo assumir.

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Ele declarou que o aumento da ajuda à Coalizão Nacional Síria e a seu comando militar, o Conselho Militar Supremo, é extremamente importante. "Eu quero pedir a todos os seus governos que elevem o auxílio material e político à coalizão e ao o conselho militar, que compartilha nossa visão sobre o futuro da Síria, e assegurar que toda a assistência seja dirigida para eles", declarou Kerry aos ministros de Relações Exteriores dos membros da Otan.

No domingo, Kerry anunciou que os Estados Unidos dobrariam sua assistência não letal à oposição síria, que poderia incluir materiais de defesa militar pela primeira vez.

Muitos dos 28 países-membros da Otan também pertencem à União Europeia (UE), que na segunda-feira levantou o embargo ao petróleo sírio para fornecer mais apoio econômico aos rebeldes e agora estuda aliviar o embargo de armas ao país para permitir a transferência de armas para os que lutam contra o regime de Assad.

Os Estados Unidos não estão fornecendo armas e munições para os rebeldes, mas não se opõem que outros o façam, contanto que os destinatários sejam totalmente controlados e os suprimentos sejam canalizados por meio do conselho militar.

Armas químicas

Um general israelense disse nesta terça-feira que seu país acredita que o regime de Assad usou armas químicas no conflito. Reino Unido e França fizeram a mesma afirmação, embora autoridades norte-americanas tenham declarado que as evidências recebidas até agora sejam inconclusivas.

O presidente Barack Obama declarou que o uso de tais armas representaria uma "mudança no jogo" e destacou que poderia levar a uma intervenção, embora não tenha deixado claro o que isso significaria. As informações são da Associated Press.

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Preferindo se dedicar à esposa, o general americano John Allen não aceitou o comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan. Abdicando, dessa forma, de um dos mais prestigiados cargos das Forças Armadas dos Estados Unidos e criando uma lacuna que deve ser preenchida por um substituto indicado pela Casa Branca e Pentágono. Atualmente, o cargo é ocupado pelo também oficial americano James Stavridis.

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O motivo da aposentadoria precoce do oficial de 60 anos é a saúde da sua mulher, que sofre de uma doença autoimune. "Nesse momento, quero que ela esteja bem. É a hora de me ocupar com a minha família", explicou o general, afirmando que sua renúncia não tem nada com a investigação da qual foi alvo, e que tratava sobre os supostos e-mails de tom "impróprio" que foram enviados à socialite Jill Kelly, personagem principal do escândalo que derrubou a queda do diretor da CIA, David Petraeus.

As forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e os soldados do Afeganistão mataram, pelo menos, 25 insurgentes e três de seus comandantes em operações separadas no país, disseram oficiais da coalizão nesta quarta-feira.

Em uma operação de segurança realizada na terça-feira em Mehterlam, capital da província de Laghman, no leste do país, o Exército do Afeganistão matou 15 rebeldes, segundo o ministério do Interior. O governo informou que o comandante dos insurgentes, identificado como Qari Almas, também foi morto na ofensiva.

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Ao mesmo tempo, uma operação conjunta entre os soldados afegãos e a Força de Assistência Internacional, liderada pelos EUA, matou 10 rebeldes na terça-feira no sul e no leste do país, afirmou a OTAN.

A coalizão afirmou que, com esta ação conjunta, cinco insurgentes foram mortos no distrito de Andar, na província de Ghazni, no leste do Afeganistão. Segundo as autoridades, três morreram em outra ação na província de Logar e outros dois, na região de Helmand.

As ofensivas em Andar e em Helmand foram realizadas pelo que a OTAN chamou de "ataques precisos", geralmente uma referência a um ataque aéreo.

Na terça-feira, um oficial afegão disse que um ataque aéreo da OTAN matou um comandante do Taleban, na província de Helmand. Ismail Khoutak, o diretor do Centro de Operações Conjuntas na região, identificou o insurgente como Khan Mohammed, também conhecido como Shamssullah. Ele disse que Mohammed coordenava os rebeldes no distrito de Mus-a-Qala.

A OTAN confirmou em um comunicado que o comandante do Taleban foi morto na operação. As informações são da Associated Press.

O governo da Turquia concordou em encerrar seu veto em relação a uma cooperação não militar entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e Israel, segundo informou um diplomata neste domingo. O veto havia sido imposto em 2010, após Israel atacar uma embarcação que seguia para a Faixa de Gaza com ajuda humanitária, deixando nove turcos mortos.

Segundo o diplomata turco, que não quis se identificar, a decisão de renovar os laços da Otan com Israel ocorreu durante uma reunião realizada em 4 de dezembro, em Bruxelas. A proposta partiu do secretário-geral do grupo, Fogh Rasmussen. Em troca, vários aliados de Israel na Otan concordaram em encerrar vetos para a cooperação com aliados da Turquia, especialmente países árabes.

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A Turquia vai concordar com o envolvimento israelense em certas atividades da Otan, mas manterá seu veto sobre manobras militares conjuntas. Além disso, os turcos se reservam o direito de barrar a realização de atividades com Israel em seu próprio território.

Mais cedo este mês a Otan concordou em utilizar os mísseis anti artilharia aérea Patriot na fronteira da Turquia com a Síria. As informações são da Dow Jones.

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