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O presidente norte-americano Donald Trump afirmou que a Alemanha deve "vastas somas de dinheiro" para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e que os Estados Unidos deve receber mais para fornecer defesa.

Em um tweet de sua estância na Flórida, onde ele está passando o fim de semana, Trump escreveu que teve uma "GRANDE" reunião com a chanceler alemã Angela Merkel, apesar dos relatos em sentido contrário. Mas ele reiterou sua posição de que a Alemanha precisa cumprir o acordo se quiser continuar a se beneficiar da aliança militar.

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Trump escreveu: "Apesar do que você ouviu do FAKE NEWS, eu tive um GRANDE encontro com a chanceler alemã Angela Merkel". E acrescentou: "No entanto, a Alemanha deve ... vastas somas de dinheiro à Otan e os Estados Unidos devem ter pagamento maior pela poderosa, e muito cara, defesa que fornecem para a Alemanha!"

Fonte: Associated Press

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discutiu comércio, imigração e o financiamento da Aliança do Tratado do Atlântico Norte (Otan) com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, nesta sexta-feira, no primeiro encontro dos dois líderes desde a eleição norte-americana, em novembro.

Ambos disseram que a reunião foi produtiva e reafirmaram os laços entre os países. Trump começou dizendo reconhecendo a importância da Otan, mas reiterou seu pedido para que os aliados do outro lado do Atlântico façam mais para contribuir com o orçamento da organização militar.

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O norte-americano também voltou a defender que ambos os países deveriam trabalhar em uma política comercial que beneficiasse ambos os lados. Desde a campanha presidencial, o republicano vem tecendo críticas ao governo em Berlim e também de outros países, que estariam, a seu ver, prejudicando os Estados Unidos ao se aproveitarem, por exemplo, de um euro desvalorizado para promover indevidamente suas exportações.

"Não sou isolacionista, mas defendo o comércio justo", afirmou a um jornalista que o questionou por sua postura protecionista. "Não queremos uma situação igualitária, queremos justiça", completou.

Merkel, por sua vez, reiterou seu apoio ao livre comércio e disse concordar com o republicano que as trocas entre os países precisam ser uma situação de "ganha-ganha" para todos. Nesse sentido, ela pediu a volta das negociações do acordo comercial entre os EUA e a União Europeia.

A chanceler alemã também elogiou o compromisso assumido por Trump em relação à Otan e disse que seu governo está trabalhando para atingir a meta de contribuição com os gastos militares da Otan. "A Alemanha vai continuar a trabalhar em direção à meta de 2,0% do Produto Interno Bruto (PIB) de gastos com a Defesa", prometeu.

Os dois líderes disseram que irão trabalhar conjuntamente na questão da imigração e que o tema é importante para a segurança interna. "A imigração é um privilégio, não um direito", disse Trump, reiterando seu compromisso na proteção dos cidadãos norte-americanos e na luta contra o terrorismo. Merkel, por sua vez lembrou que o enfrentamento da questão também precisa contemplar a ajuda ao desenvolvimento de países ameaçados por conflitos.

Trump, por fim, voltou a acusar o governo de Barack Obama de colocar escutas durante a campanha presidencial de 2016. "Ao menos temos algo em comum", disse, apontando para Merkel. Em 2014, foi revelado que o governo norte-americano, com o conhecimento de Obama, montou uma operação de espionagem em larga escala sobre o governo alemão, incluindo a chanceler. Na coletiva de hoje, Merkel preferiu não comentar o assunto. (Marcelo Osakabe)

Dois soldados americanos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) foram mortos nesta quinta-feira (3) no norte do Afeganistão, enquanto lutavam contra o grupo terrorista Taleban, ao lado de tropas locais.

"A perda de hoje é dolorosa e oferecemos nossas mais profundas condolências às famílias e amigos de nossos membros que perderam suas vidas hoje", disse o general John Nicholson, principal comandante dos Estados Unidos no Afeganistão, em um comunicado.

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Segundo um relatório da operação da Otan no Afeganistão, "os militares se viram presos sob o fogo cruzado durante uma missão com nossos aliados afegãos, contra uma posição do Taleban no distrito de Kunduz". Fonte: Associated Press.

Durante a cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte, em Varsóvia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou em coletiva de imprensa que o Reino Unido e a União Europeia (UE) devem garantir que a saída dos britânicos do bloco seja da maneira mais ordenada e sensível possível.

Ele afirmou que teve de assumir que a decisão do Reino Unido de sair da União Europeia - o Brexit - "vai acontecer", mas como o processo irá se desenvolver depende de ambos os lados e é importante que nenhum deles endureça suas posições a ponto de prejudicar suas economias localmente e globalmente.

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Obama declarou que os Estados Unidos continuarão a ter uma relação próxima, assim como manterão a parceria comercial, tanto com o Reino Unido quanto com a União Europeia. "Nos bons momentos e nos ruins, a Europa pode contar com os Estados Unidos - sempre", disse. Fonte: Associated Press.

Os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), concordaram, em reunião, neste sábado em Varsóvia a fornecer mais apoio militar aos países no Oriente Médio e no norte da África que são alvos do extremismo islâmico, incluindo o uso de aviões de vigilância da OTAN na luta contra o Estado Islâmico.

Os líderes também concordaram em lançar uma nova missão naval no Mar Mediterrâneo e se comprometeram a manter uma presença militar estável no Afeganistão e a subsidiar as forças de segurança afegãs até 2020.

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"Estamos avançando com o reforço mais significativo de nossa defesa coletiva desde a Guerra Fria", afirmou Barack Obama durante coletiva de imprensa.

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg disse que a organização iniciará ma missão de treinamento e capacitação para as forças armadas do Iraque, país que ele considera central na luta contra o Estado Islâmico.

A OTAN também trabalha para estabelecer uma central de inteligência na Tunísia, um grande local de recrutamento do Estado Islâmico, e também irá fornecer apoio para as operações especiais da Tunísia. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, insistiu para que ocorra um debate nacional sobre controle de armas após a morte de cinco policiais em um protesto em Dallas na noite de quinta-feira.

"Eu vou continuar falando sobre o fato de que não podemos eliminar todas as questões raciais em nosso país da noite para o dia, nós não seremos capazes de identificar antes do tempo e eliminar todo homem louco ou indivíduo com problemas que possa querer fazer mal à pessoas inocentes", disse Obama este sábado, em entrevista coletiva durante cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Varsóvia.

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Obama ainda declarou que o governo e o Departamento de Justiça foram instruídos a ajudar Dallas nas investigações das mortes. Ele disse que a polícia da cidade teve um comportamento profissional durante os protestos, mas lida com uma proliferação de armas que torna difícil o trabalho de diferenciar criminosos de pessoas que usam armas para se defenderem em tiroteios como o que ocorreu na noite de quinta-feira.

"Parte do que está criando tensão entre as comunidades e a polícia é o fato de que as autoridades tem muita dificuldade em trabalhar nesses locais, pois eles sabem que há armas por todos os lados. O problema é que apenas mencionar a questão evoca esse tipo de polarização", afirmou o presidente norte-americano.

Obama não mencionou o nome do atirador de Dallas, Micah Xavier Johnson, veterano do Exército, mas afirmou que pessoas que realizam tiroteios são "por definição, problemáticas".

O presidente norte-americano reafirmou que a quantidade de tiroteios nos Estados Unidos é única entre os países desenvolvidos. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) concordou em ampliar a ajuda a países no Norte da África e no Oriente Médio que são alvos do extremismo islâmico, inclusive com o uso de aeronaves de vigilância no combate ao grupo Estado Islâmico. O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que os líderes da aliança também concordaram em lançar uma nova missão naval no Mediterrâneo, cujas responsabilidades devem incluir contraterrorismo.

"Hoje, tomamos decisões para fortalecer nossos parceiros e para projetar estabilidade além de nossas fronteiras", disse Stoltenberg a repórteres, no segundo dia da reunião de cúpula da organização, em Varsóvia. Ele afirmou que milhões de pessoas na África e no Oriente Médio ficaram "sem casa e desamparadas" por causa de organizações radicais como o EI, e que grupos extremistas também são responsáveis por ataques terroristas na Europa e na América.

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Segundo o secretário-geral, a Otan vai iniciar uma missão de treinamento e capacitação para as forças armadas do Iraque, um país que ele classificou como central na luta contra o EI. A Otan também está trabalhando para estabelecer um centro de inteligência na Tunísia, um importante local de recrutamento para o EI, e vai começar a fornecer apoio às forças de operações especiais do país.

Stoltenberg disse também que o presidente dos EUA, Barack Obama, e líderes dos outros 27 países membros da Otan concordaram em princípio em permitir que aeronaves de vigilância da aliança ofereçam apoio direto à coalizão liderada pelos EUA que está combatendo o EI na Síria e no Iraque.

Além disso, a Otan vai ampliar a cooperação com a Jordânia e está se preparando para ajudar o novo governo da Líbia a se defender melhor de organizações extremistas, disse. Fonte: Associated Press.

Os líderes da Otan decidiram estender o auxílio financeiro que o bloco concede às forças de segurança do Afeganistão para além de 2016. De acordo com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, a expectativa é que em julho haja acordos financeiros suficientes para garantir ajuda ao exército e à polícia afegãos até 2020. O atual acordo vai até 2017.

Segundo o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Philip Hammond, seu país decidiu continuar contribuindo com 70 milhões de libras (US$ 100 milhões) anualmente até 2020. Ele espera que o exemplo britânico inspire outros países a continuarem doando.

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A Otan ainda vai definir os detalhes do prolongamento da missão, incluindo quais áreas do Afeganistão serão afetadas. Fonte: Associated Press.

A Rússia criou três divisões militares para combater a expansão planejada das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) perto de suas fronteiras, disse o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, nesta quarta-feira. Duas divisões militares serão deslocadas no Distrito Militar Oeste e mais uma ao sul do país para conter a pressão crescente da Otan perto da Rússia.

Moscou ameaçou que irá responder se a Otan reforçar a presença dos seus soldados ao longo da fronteira com a Rússia. Autoridades ocidentais disseram que a aliança vai enviar quatro batalhões - cerca de 4.000 tropas - à Polônia e aos clubes de campo bálticos ex-soviéticos.

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A Rússia vem alertando diversas vezes para o perigo da intensificação da presença militar da Otan ao longo das suas fronteiras. O Pentágono disse que o novo envio de tropas da Otan são em resposta aos exercícios militares "provocadores" da Rússia ao longo das fronteiras com os membros da sua aliança. A Rússia, por sua vez, diz que seus exercícios militares - mais de 1.000 desde dezembro - são, em parte, resultado do aumento das tropas da Otan ao longo das fronteiras. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tem um novo comandante supremo. O general do exército Curtis M. Scaparrotti irá assumir esta semana o comando da organização militar em Stuttgart, na Alemanha, após uma cerimônia no quartel-general, na Bélgica.

Scaparrotti, de 60 anos, será o 18º norte-americano a assumir o comando da aliança de 28 nações. Ele substitui o general da força aérea dos EUA, Philip M. Breedlove.

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"Hoje, nosso modo de vida está ameaçado por numerosas ameaças e desafios estratégicos", disse Scapparrotti ao assumir o comando. Ele já chefiou as forças norte-americanas na Coreia.

Entre as principais tarefas da Otan atualmente, estão o extremismo islâmico armado, a crise de imigrantes no Mediterrâneo e a ressurgência das demonstrações militares da Rússia. Fonte: Dow Jones Newswires.

O pré-candidato à Presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano Donald Trump fez uma longa defesa neste sábado (2) de suas propostas para desconstruir o tratado militar norte-americano com aliados europeus. Trump criticou a Aliança do Tratado do Atlântico Norte (Otan) durante um dos eventos em que busca atrair apoio à sua candidatura e derrotar o senador Ted Cruz, do Texas, que lidera as intenções de voto para as primárias de Wisconsin na terça-feira.

Trump disse que pediria às nações europeias compensação retroativa pelas contribuições norte-americanas para a aliança. "Muitos países não estão pagando sua parte justa. Isso significa que estamos protegendo-os, dando a eles proteção militar", afirmou o pré-candidato, diante de 650 pessoas no Centro Cívico de Racine, em Wisconsin. "Eles estão enganando os Estados Unidos. E você sabe o que fazemos? Nada. Ou eles terão que pagar pelas deficiências passadas ou terão de sair. E se isso romper a Otan, que se rompa a Otan."

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As dúvidas de Trump sobre a necessidade de envolvimento norte-americano na Otan se tornaram um dos pontos de disputa com Cruz nos últimos dias. Trump disse que a Otan não é capaz de se defender contra o terrorismo, que, segundo ele, é mais importante do que fornecer uma proteção contra a Rússia. "Eles têm que mudá-la ou chegar a algo novo", disse. "O terrorismo é o problema."

Trump também explicou a sua sugestão, abordada durante entrevista à rede de televisão CNN esta semana, de que os EUA devem encerrar acordos militares com países como Japão e Coreia do Sul e permitir que construam seus próprios arsenais nucleares. "Eu não disse nada sobre deixar o Japão se tornar uma potência nuclear", disse Trump. "Nós temos que deixá-los cuidar de si mesmos e, se isso significa que eles têm de obter algum dia armas nucleares - falando francamente, eu realmente não gosto disto -, eventualmente, eles vão querer obtê-las de qualquer maneira." Depois dos comentários à CNN, o assessor-chefe de política de Trump havia dito em uma entrevista na quarta-feira que o pré-candidato é "inflexivelmente contra a proliferação (de armas nucleares)". Fonte: Dow Jones Newswires.

A Turquia afirmou neste sábado que um avião de guerra russo violou seu espaço aéreo novamente. Há dois meses, os turcos derrubaram um jato russo que cruzou seu território, incidente o qual prejudicou seriamente o relacionamento entre os países que mantinham anteriormente uma forte parceria econômica.

Uma declaração do Ministério do Exterior turco divulgada neste sábado afirmou que a aeronave cruzou o espaço aéreo da Turquia, a partir da Síria, na sexta-feira, apesar de ter recebido uma série de avisos para abortar o trajeto pelos radares da Turquia. "Esta violação é uma indicação clara de que as ações da Rússia tem como objetivo aumentar os problemas existentes, apesar de advertências claras do nosso país e pela OTAN", afirmou a Turquia na declaração. Fonte: Associated Press.

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O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, pediu que a Rússia desempenhe um papel mais construtivo na luta internacional contra o grupo Estado Islâmico. Stoltenberg saudou a postura da Rússia no envolvimento nas conversações de paz na Síria e disse que a Otan está planejando um encontro com as autoridades de Moscou.

"No momento, estamos analisando convocar uma nova reunião e vamos colocá-la na ordem do dia", disse, em entrevista à Aliança Europeia de Jornais e Revistas. Stoltenberg descartou, por ora, o envio de tropas terrestres para a Síria. "Isso não está na agenda da coalizão e dos aliados da Otan. Agora nós queremos fortalecer as formas locais", afirmou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) convidou formalmente Montenegro para iniciar conversas para se unir ao grupo, na primeira expansão da aliança desde 2009. A votação sobre o tema, na manhã desta quarta-feira, não deve ser bem recebida pela Rússia, uma dura crítica da expansão da Otan. Moscou considera a aliança uma ameaça para a estabilidade e a segurança europeias.

A decisão deixa outros aspirantes, principalmente a Geórgia, vizinha da Rússia, desapontados. Ainda que a Geórgia tenha sido muito mais ativa em missões da Otan que Montenegro, muitos na aliança acreditam que, com a Rússia ocupando uma área do país, a admissão da Geórgia é impossível.

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Um pequeno país dos Bálcãs, Montenegro era uma opção mais simples, uma maneira de afirmar a política de "portas abertas" da Otan sem criar novas obrigações de segurança. Vizinha a Montenegro, a Croácia foi admitida no grupo em 2009. "A política de portas abertas da Otan disseminou segurança, estabilidade e os valores democráticos que a aliança defende", disse Jens Stoltenberg, secretário-geral da Otan. "Nós somos mais fortes, mais eficazes como uma aliança porque nossa porta tem permanecido aberta."

O governo de Montenegro tinha na entrada na Otan uma de suas principais pautas. Segundo os membros da aliança, o país adotou passos difíceis para reformar seus serviços de segurança. Stoltenberg disse que o progresso de Montenegro para melhorar o Estado de Direito será importante durante as conversas para a entrada do país, para que possa ser formalmente ratificado.

O ministro das Relações Exteriores e da Integração Europeia de Montenegro, Igor Luksic, disse que seu país estava contente com o convite, um passo importante para se aproximar mais do restante da Europa. "Ao abrir suas portas para Montenegro, tanto literal quanto simbolicamente, vocês mostraram por que esta aliança é tão vital e forte", afirmou Luksic. Ele disse que seu país está comprometido a lutar contra o crime organizado e a corrupção, bem como com a modernização dos militares. Também afirmou que o governo trabalhará para melhorar o apoio da população à adesão à Otan.

O governo da Rússia disse que adotaria "medidas retaliatórias" não especificadas pelo fato de Montenegro se unir à Otan. Um porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que Moscou sempre apontou que a contínua expansão da Otan para o leste pode apenas levar a medidas retaliatórias a partir do leste, do lado russo, "em função de garantir a segurança e manter a paridade dos interesses", segundo agências estatais. Peskov afirmou, porém, que era muito cedo para falar em medidas específicas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Stavanger, 12/10/2015 - O secretário geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, acusou a Rússia de prolongar a guerra na Síria ao apoiar o presidente Bashar al-Assad e convocou Moscou a se unir à coalizão que lutar contra militantes do grupo Estado Islâmico. As declarações foram dadas nesta segunda-feira (12) numa assembleia da Otan.

Stoltenberg diz que a violação do espaço aéreo da Otan e da Turquia pela Rússia é inaceitável e que a aliança está preocupada "com o avanço militar substancial (no número de tropas), com os bombardeios e com os ataques de mísseis de cruzeiro" realizados no Oriente Médio. O secretário geral nota que diversos países da região e aliados da Otan participam da missão liderada pelos Estados Unidos contra os insurgentes e pediu que Moscou "tenha um papel construtivo na luta contra o Estado Islâmico". Fonte: Associated Press.

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Os ministros de Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) iniciou nesta quinta-feira uma reunião de um dia destinada a discutir a escalada das atividades russas da Síria, mas com pouca clareza no que a organização pode fazer para reduzir as tensões. Diversos ministros condenaram a ação da Rússia na Síria.

"A Rússia não é construtiva, não é confiável e não é cooperativa", disse Jeanine Hennis Plasschaert, o ministro de Defesa da Holanda.

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Autoridades da Otan disseram repetidas vezes que, apesar de reivindicações russas que o alvo dos ataques são os militantes do Estado Islâmico, muitos de seus ataques têm atingido os rebeldes lutando contra o regime de Bashar al-Assad. Autoridades dizem que a abordagem só vai aumentar o caos no país.

"É importante para a Rússia aceitar que se eles lutarem contra aqueles que estão lutando contra o Estado Islâmico, eles irão reforçar o terrorismo e isso não pode ser do interesse da Rússia ou de nosso interesse", disse a ministra de Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen.

No entanto, não ficou claro se, além de linguagem dura, os membros da Otan tentariam dissuadir o apoio russo para o regime de Assad.

"O que estamos vendo é um forte aumento da presença militar da Rússia na Síria", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg. "Temos visto ataques aéreos, ataques de mísseis a partir de navios, incursões em espaço aéreo turco. Todos estes são motivos de preocupação", acrescentou.

O secretário de Defesa do Reino Unido, Michael Fallon, disse que era crítico para a aliança olhar para o que pode ser feito para acalmar a crise na Síria e disse que a pressão deve ser mantida na Rússia para usar sua influência para parar o regime de Assad de atacar seu próprio povo.

"A Rússia está tornando a situação muito grave na Síria e muito mais perigosa", disse Fallon.

Ontem, os navios de guerra russos dispararam mísseis no primeiro ataque combinado, aéreo e terrestre, com tropas do governo sírio, desde que Moscou iniciou a sua campanha militar no país na semana passada.

Por enquanto, a Otan está pressionando por mais contatos entre os militares e coordenação para tentar evitar qualquer conflito entre os aviões da Rússia e os da coalizão liderada pelos Estados Unidos. Na reunião, a aliança também deve abordar medidas para reforçar as fronteiras da Turquia com a Síria, segundo informações oficiais. Fonte: Associated Press

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, afirmou que o acordo preliminar fechado entre a Grécia e seus parceiros da zona do euro fortalece a segurança europeia. "Isso é bom para a Grécia, a União Europeia e a Europa, para a Otan e para todos nós", disse ele durante uma visita à Eslovênia, um membro da zona do euro que participou das negociações.

"Não é uma questão apenas de estabilidade e prosperidade. É uma questão de segurança, também", disse Stoltenberg.

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O premiê esloveno, Miro Cerar, disse que a Grécia precisa agora cumprir as condições para conseguir "um pacote generoso" de ajuda financeira, em troca de reformas rígidas. Segundo ele, é fundamental que o governo grego adote medidas para mostrar que é "digno de confiança".

A exposição da Eslovênia à dívida grega representa 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Fonte: Associated Press.

Três países do Báltico, Estônia, Letônia e Lituânia pediram que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) envie uma brigada permanente aos seus territórios, enquanto lidam com uma Rússia cada vez mais assertiva. Os chefes da Defesa dos três países apresentaram o pedido em uma carta conjunta enviada nesta semana à Otan, segundo um porta-voz militar lituano, capitão Mindaugas Neimontas.

Os países bálticos faziam parte da União Soviética, mas retomaram a independência com o colapso da Cortina de Ferro, há duas décadas. O trio tem se mostrado preocupado com a intervenção da Rússia na Ucrânia e com a crescente atividade de forças russas em exercícios militares na região do Mar Báltico. As forças da Otan, incluindo dos EUA, têm reforçado seus exercícios no Báltico e em outras nações do Leste Europeu, diante da crise ucraniana.

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O pedido das nações do Báltico é por um batalhão com entre 700 e 800 soldados em cada um dos três países. As tropas ficariam na região em esquema rotativo. O embaixador da Rússia para a União Europeia, Vladimir Chizhov, disse que o pedido era motivado "mais por política local que por uma situação genuína de segurança".

No encontro de hoje, a Otan e a União Europeia comprometeram-se a aprofundar a cooperação sobre ameaças que vão além dos conflitos tradicionais. A intenção é reforçar os esforços conjuntos, por exemplo, em técnicas que incluem propagandas e operações encobertas, como as que a Otan alega que Moscou realiza na Ucrânia.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que Otan e UE querem garantir que estão desenvolvendo estratégias complementares e eficazes diante de "ameaças híbridas contra qualquer um de nossos membros". Ele falou na conclusão da reunião de dois dias da Otan na província turca da Antália, no Mediterrâneo.

A chefe da política externa da UE, Federica Mogherini, participou do último dia do encontro, falando aos membros da aliança sobre o conflito na Ucrânia, bem como sobre ameaças terroristas e os esforços do bloco para combater o tráfico de pessoas oriundas da Líbia.

CANÇÃO PELA PAZ - No jantar da quarta-feira, organizado pela Turquia, autoridades militares da Otan e funcionários da UE cantaram juntos a canção "We Are The World". Em uma pausa nas discussões sobre a instabilidade no Oriente Médio e na Ucrânia, as autoridades aceitaram o convite de uma banda turca para cantar "a última canção pela paz", durante o evento.

Os ministros das Relações Exteriores da Grécia, Nios Kotzias, e da Turquia, Mevlut Cavusoglu, cantaram abraçados, ao som da música de 1985. Stoltenberg e Mogherini também fizeram parte do coro. Fonte: Associated Press.

A Rússia violou o acordo de cessar-fogo fechado com a Ucrânia no começo deste ano ao insistir no fornecimento de ajuda militar para os separatistas ucranianos, afirmou o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg.

"Nós temos visto há várias semanas e meses um contínuo suporte da Rússia aos separatistas com armas pesadas, artilharia, sistemas de defesa aérea avançados, treinamento e também com pessoal", disse Stoltenberg a jornalistas em Bruxelas. A Otan realizará uma reunião esta semana na Turquia.

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Um acordo destinado a reduzir as tensões no leste ucraniano foi fechado entre a Rússia e a Ucrânia em fevereiro na cidade de Minsk, capital da Bielorrússia. Líderes da Alemanha e da França ajudaram a promover o acordo.

Stoltenberg afirmou que a implementação total do acordo de Minsk ainda é o melhor caminho para uma solução pacífica para a Ucrânia. No entanto, em uma das declarações mais fortes feitas por ele até agora, o líder da Otan sugeriu que o acordo não está dando certo.

"No leste da Ucrânia vemos a perda de muitas vidas, um aumento nas violações do cessar-fogo, obstrução dos monitores e um contínuo suporte da Rússia aos separatistas", declarou Stoltenberg. "Isso é uma tendência perturbadora na direção errada", acrescentou.

"A Rússia e os separatistas têm capacidade de lançar novos ataques com muito pouco tempo de aviso", disse o secretário-geral da Otan. "Eles têm a capacidade. Quais são as intenções, não vou especular." Fonte: Dow Jones Newswires.

O cessar-fogo na Ucrânia "parece estar sendo respeitado, mas permanece frágil", declarou nesta quarta-feira Jens Stoltenberg, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Em conversa com jornalistas, Stoltenberg disse que claramente houve alguma retirada de armamentos pesados da zona de conflito no leste da Ucrânia, onde separatistas pró-Rússia combateram forças ucranianas durante a maior parte do ano passado. Houve uma redução no conflito após o acordo de cessar-fogo assinado em 12 de fevereiro.

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Porém, Stoltenberg levantou temores a respeito dos obstáculos no caminho dos monitores do cessar-fogo e questões importantes sobre para onde os armamentos estão sendo levados.

"A chave para respeitar o cessar-fogo e garantir que os armamentos pesados são realmente transferidos, segundo o acordo de Minsk, é que o monitoramento do cessar-fogo melhore", disse ele. Para o secretário-geral da Otan é "vital" que os monitores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa tenham liberdade de movimento e garantias de segurança para que realizem seu trabalho.

Perguntado se teme que os separatistas ou seus apoiadores russos transferiram parte de seus armamentos pesados para lugares onde possam ser usados num futuro confronto, Stoltenberg declarou que "a resposta curta é sim".

É por isso que é importante "obter informações completas sobre onde os armamentos estão agora, seus números e para onde foram movidos", disse ele.

Stoltenberg disse que a aliança ainda vê uma clara evidência de que a Rússia está oferecendo "forte apoio" aos separatistas, o que inclui envio de equipamentos, forças e treinamento. "A Rússia inda está no leste ucraniano", afirmou.

A Rússia vem negando consistentemente que tenha forças no leste ucraniano e que apoie diretamente os rebeldes.

O general da Força Aérea norte-americana Philip Breedlove, comandante supremo aliado na Europa, disse que a Otan não tem informações claras sobre a presença russa no leste ucraniano neste momento.

Segundo ele, a fronteira continua "muito aberta...e o movimento de avanço e retrocesso não é observado nem controlado". Ele disse que forças russas e separatistas tornaram-se muito melhores em esconder seus movimentos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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