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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vai mais do que dobrar o tamanho de sua Força de Reação em resposta às ações da Rússia na Ucrânia e ao desafio representado pelo extremismo islâmico, informou nesta quinta-feira o secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenberg.

Falando a jornalistas, antes da abertura da reunião de ministros da Defesa dos países integrantes da organização, Stoltenberg disse que a expectativa é que haja um acordo para elevar a força de 13 mil para 30 mil homens.

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Segundo ele, o secretário de Defesa norte-americano Chuck Hagel e outros participantes também devem aprovar detalhes para o estabelecimento de uma nova força conjunta ultrarrápida de cerca de 5 mil soldados. Além disso, os ministros devem dar o sinal verde nesta quinta-feira a uma proposta para a criação de centros de ligação de comando e controle da OTAN nas três repúblicas do Báltico (Lituânia, Letônia e Estônia) e na Polônia, Romênia e Bulgária, todos integrantes da Otan que afirmam sentirem-se especialmente vulneráveis a medidas agressivas de Moscou.

"Nossas decisões deixam claro que a Otan está determinada a defender todos os aliados contra qualquer ameaça, vinda de qualquer direção", declarou Stoltenberg. Perguntado se a mais recentes decisão da aliança liderada pelos Estados Unidos pode fomentar uma intensificação de um conflito com o Kremlin, parecido com a Guerra Fria, a principal autoridade civil da Otan disse que as medidas são puramente defensivas e estão sendo adotadas apenas por causa das ações russas.

"Na Ucrânia, a violência está piorando e a crise se aprofundando", disse Stoltenberg. "A Rússia continua a desrespeitar as regras internacionais e a apoiar os separatistas com armas avançadas, treinamento e forças".

A Rússia nega veementemente as acusações de envolvimento no conflito ucraniano. O Kremlin reconhece que voluntários russos estão lutando no leste ucraniano, mas afirma que Moscou não enviou tropas ou armas para ajudar os rebeldes.

A Rússia expressou preocupação com o aumento das forças militares da Otan no leste europeu, enquanto defende uma forte presença militar em sua fronteira com a Ucrânia.

No sábado, Stoltenberg deve realizar sua primeira reunião com secretário-geral da Otan com o ministro de Relações russo, Sergey Lavrov. O encontro acontece em Munique.

Perguntado pela Associated Press o que dirá a Lavrov, Stoltenberg disse que "o mais importante para a Otan, obviamente, é destacar que a Rússia é responsável por violar a lei internacional, por violar a soberania, a integridade territorial da Ucrânia, ao anexar a Crimeia, desestabilizando o leste da Ucrânia".

"Estamos pedindo à Rússia que pare de dar apoio aos separatistas, respeite o acordo de Minsk e use toda sua influência sobre os rebeldes para fazê-los respeitar o cessar-fogo", afirmou Stoltenberg. Fonte: Associated Press.

O confronto entre tropas ucranianas e rebeldes pró-Rússia está mais intenso do que nunca em certos locais, afirmou nesta quinta-feira (22) um oficial do topo do comando da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

"A violência mudou de caráter e tem se intensificado na Ucrânia", afirmou o general Philip Breedlove em uma coletiva de imprensa na sede da Otan. Ele afirmou que o confronto voltou aos níveis anteriores ao cessar-fogo de 05 de setembro, negociado em Minsk. "E em alguns casos, está pior."

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Breedlove, que é o comandante da aliança na Europa, afirmou que não podia confirmar a acusação ucraniana de que 9 mil soldados russos entraram no país. Entretanto, ele confirmou que a Otan detectou a presença de dispositivos militares russos na região. "No passado, a presença desses tipos de equipamento, como sistemas de defesa aérea e guerra eletrônica, prenunciou a chegada de tropas russas", disse. Fonte: Associated Press.

A força de resposta rápida da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) já está operacional, afirmou nesta quarta-feira (14) o secretário da entidade, Jens Stoltenberg. O batalhão, entretanto, está organizado de forma interina até o estabelecimento da força oficial. Atualmente, ele é composto, em sua maioria, por soldados emprestados da Alemanha, Holanda e Noruega.

Segundo Stoltenberg, ela é formada de milhares de militares e pode ser empregada em questão de dias, se necessário. "Uma solução interina está funcionando, e vamos focar agora em torná-la permanente agora", afirmou o secretário.

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A Otan informa que ainda é cedo para saber quando ela estará completamente operacional, ou como vai ser financiada. A força de resposta rápida foi aprovada em setembro por líderes da Otan, em meio a temores sobre as ações russas na Ucrânia. Fonte: Associated Press.

Os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) vão marcar formalmente o final da guerra no Afeganistão neste domingo, com uma cerimônia em sua sede militar em Cabul, embora a insurgência combatida nesses 13 anos continue tão violenta e mortal quanto na época da invasão do país em 2011, que derrubou o regime do Taleban após os ataques de 11 de Setembro.

A cerimônia simbólica vai marcar o fim da Força Internacional de Assistência para Segurança (Isaf, na sigla em inglês), liderada pelos Estados Unidos, que passará a ter papel de apoio para as Forças Armadas afegãs, com 13.500 homens - a maioria norte-americanos - a partir de 1º de janeiro.

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O presidente Ashraf Ghani, que assumiu o cargo em setembro, assinou acordos de segurança bilaterais com Washington e a Otan, permitindo a presença militar dos estrangeiros.

A medida resultou num aumento da violência, já que o Taleban usou o acordo como desculpa para intensificar suas operações, cujo objetivo é desestabilizar o governo.

A Isaf foi estabelecida depois da invasão liderada pelos Estados Unidos como um guarda-chuva para os cerca de 50 países da coalizão que forneceram tropas e assumiram a responsabilidade pela segurança no Afeganistão.

A missão é encerrada com um total de 2.224 soldados norte-americanos mortos, o maior saldo dentre os cerca de 3.500 militares estrangeiros que perderam a vida no país, segundo dados compilados pela Associated Press.

Em 2010, número de militares estrangeiros em solo afegão chegou ao máximo, com 140 mil tropas , após ordem emitida pelo presidente Barack Obama com o objetivo de expulsar insurgentes de regiões de importância estratégica, principalmente das províncias de Helmand e Kandahar, onde o Taleban estabeleceu sua capital entre 1996 e 2001.

Os afegãos têm sentimentos confusos sobre a saída das tropas estrangeiras. Muitos acreditam que com a deterioração das condições de segurança, a presença desses militares é necessária para apoiar os esforços afegãos para levar a paz ao país, após mais de três décadas de guerra contínua.

O ano de 2014 foi violento para as forças de segurança afegãs - Exército, paramilitares e polícia - com cerca de 5 mil mortes registradas até agora. A maioria dessas mortes, cerca de 3.200, foi de policiais, segundo Karl Ake, atual diretor da EUPOL, a missão policial da União Europeia no Afeganistão, cujos recursos financiam em treinam a força policial de 157 mil homens.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que as forças afegãs estão prontas para assumir sozinhas o combate à insurgência, apesar das reclamações de oficiais a respeito da falta de meios necessários, como apoio aéreo, médico e de inteligência. Fonte: Associated Press.

Os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) fecharam seu comando de combate no Afeganistão nesta segunda-feira (8), mais de 13 anos após a invasão do país, na esteira dos ataque de 11 de Setembro, com o objetivo de combater a Al-Qaeda e Osama bin Laden. Derrubando rapidamente o governo do Taleban, que havia abrigado os militantes, a coalizão liderada pelos Estados Unidos logo se viu gastando bilhões de dólares na reconstrução de um país devastado por quase 30 anos de guerra, enquanto a insurgência crescia, na medida em que a invasão e ocupação do Iraque rapidamente atraía a atenção norte-americana.

O Comando Conjunto das Forças Internacional de Assistência para Segurança da Otan, que estava encarregada das operações de combate, baixou sua bandeira nesta segunda-feira e formalmente encerrou suas ações, no mesmo dia em que militantes do Taleban lançaram outro sangrento ataque no país. Como o presidente norte-americano Barack Obama permitiu que suas tropas combatam militantes da Al-Qaeda e do Taleban no país no ano que vem, os combates não devem terminar em breve.

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Mas com o aumento da participação de tropas locais, houve um crescimento do número de vítimas entre os militares. Neste ano, morreram 4.634 militares afegãos em ação, ante 4.350 em 2013, alta de 6.5%. Para efeito de comparação, cerca de 3,5 mil militares estrangeiros, dentre eles pelo menos 2.210 soldados norte-americanos, foram mortos desde o início da guerra, em 2001.

Até 10.800 militares norte-americanos permanecerão nos primeiros três meses de 2015, mil a mais do que o previsto anteriormente, informou um funcionário da Otan que falou em condição de anonimato. Como resultado, haverá pouca ou nenhuma queda bruta no número de militares dos Estados Unidos entre agora de 31 de dezembro, quando se encerra formalmente a missão de combate internacional.

Até o final de 2015, porém, autoridades norte-americanas dizem que o total de tropas dos Estados Unidos no Afeganistão terá se reduzido para 5.500 e a quase zero no final de 2016.

O porta-voz do Taleban, Zabihullah Mujahid, disse à Associated Press que seu grupo vai continuar a lutar "até que todas as tropas estrangeiras tenham saído do Afeganistão". "Os norte-americanos querem estender sua missão no Afeganistão. O motivo é manter a guerra enquanto for possível", disse Mujahid. "E, enquanto eles permanecerem, o Taleban vai continuar sua luta contra as forças estrangeiras e do governo." Fonte: Associated Press.

Os países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aprovaram nesta terça-feira (2) a criação de uma força militar de reação rápida para lidar com a Rússia e outras ameaças. Segundo o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, a primeira equipe será interina e deve ser substituída no prazo de um ano.

Um oficial sênior da Otan afirmou, sob condição de anonimato, que a primeira brigada deve ser composta por algo entre três mil e quatro mil homens oferecidos por Alemanha, Noruega e Holanda, e que a unidade deve se tornar operacional no início de 2015.

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Os ministros de Relações Exteriores dos 28 países membros da aliança também aprovaram ações de reforço da segurança das nações que ficam próximos à Rússia. As medidas incluem patrulhas aéreas sobre o Mar Báltico e o rodízio de unidades militares da Otan em países como Polônia e as repúblicas do Báltico.

Os ministros, que se reúnem em Bruxelas para uma cúpula da organização, também devem aprovar a criação de uma missão de aconselhamento para o Afeganistão, onde as missões de combate lideradas pela Otan terminam em 1º de janeiro de 2015.

Eles também condenaram o que afirmaram ser "ações de desestabilização contínuas e deliberadas" sobre a Ucrânia, e anunciaram também que darão assistência não letal para os militares daquele país. Para ajudar a financiar a reforma e modernização das forças armadas ucranianas, eles anunciaram a criação de fundos para financiar logística, defesa cibernética, reabilitação de soldados feridos e outros usos.

"Estamos protegendo nossos aliados e ajudando nossos parceiros", afirmou Stoltenberg aos repórteres. "A escolha da Ucrânia de se juntar à família europeia é clara e precisa ser respeitada", disse. Fonte: Associated Press.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) relatou nesta quarta-feira (29) incursões "incomuns" em voos militares russos sobre os mares Negro, Báltico e do Norte e sobre o Oceano Atlântico durante os últimos dois dias.

O porta-voz da aliança militar, Jay Janzen, afirmou que quatro bombardeiros estratégicos Tupolev Tu-95, além de outras aeronaves russas, realizaram manobras de grande escala no espaço aéreo internacional. Nenhum incidentes foi relatado, mas Janzen disse que o tamanho das manobras eram incomuns e que a Otan ainda estava monitorando alguns aviões russos nesta quarta-feira.

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As tensões entre a aliança e a Rússia aumentaram desde que o país anexou a península da Crimeia, em março. De acordo com funcionários da Otan, pilotos da aliança realizaram mais de 100 interceptações de aeronaves russas neste ano, cerca de três vezes mais do que em 2013. Fonte: Associated Press.

O novo secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, lançou um tom mais conciliatório nesta quarta-feira (1°) em relação à Rússia, afirmando que há uma chance agora de melhorar as relações enter Moscou e o Ocidente.

"Nós vemos uma oportunidade no cessar-fogo, que agora foi estabelecido no leste da Ucrânia, mas também vemos violações desse cessar-fogo e isso fragiliza a situação", declarou Stoltenberg.

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Em seu primeiro dia no gabinete, ex-primeiro-ministro da Noruega elogiou a campanha militar conduzida pelos EUA, França, Reino Unido e outras nações aliadas e não aliadas da Otan contra o grupo extremista Estado Islâmico, que ele diz ter cometido "atrocidades horríveis" no Iraque e na Síria.

Ele afirmou que não vê "contradição" entre o desejo de fortalecimento da Otan e um melhor relacionamento com a Rússia, mas também exigiu que Moscou se submeta a leis internacionais e que haja uma "mudança mais nítida" nas ações da Rússia em relação à Ucrânia.

Stoltenberg foi escolhido por unanimidade para suceder Anders Fogh Rasmussen pelo Conselho da Otan em março. Analistas preveem que seu estilo de construção de consenso pode significar uma retórica mais suave do que a de seu antecessor. Esse fator é visto como positivo por membros da Otan como a Alemanha. Fonte: Associated Press.

O principal general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Philip Breedlove, disse neste sábado que o cessar-fogo entre a Ucrânia e os rebeldes pró-Rússia no leste do país "é apenas no papel". Segundo ele, o fluxo livre de armas e combatentes pela fronteira com a Rússia torna quase impossível determinar o números de soldados russos atuando no país.

Em uma coletiva de imprensa após se encontrar com os líderes militares da Otan, Breedlove afirmou estar esperançoso em relação ao acordo para o estabelecimento de uma zona neutra, feito neste sábado. A medida é uma tentativa de fortalecer o cessar-fogo iniciado em 5 de setembro, que tem sido frequentemente quebrado. O general põe a culpa por essas violações principalmente na Rússia. "A situação na Ucrânia agora não é boa. Basicamente, nós temos um cessar-fogo só no papel", comentou.

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Segundo o representante da Otan, o nível de violência no leste da Ucrânia, incluindo o número de salvas de artilharia disparadas, é tão alto quanto antes do cessar-fogo. Ele diz que soldados russos ainda atuam dentro da Ucrânia, mas é impossível determinar quantos eles são. "A fronteira tem sido mantida aberta pelas forças russas e os simpatizantes. O fluxo de soldados torna quase impossível imaginar os números".

Nem a Rússia nem a Ucrânia são membros da Otan, mas ambas têm fronteiras com países que fazem parte do pacto militar. Fonte: Associated Press.

O tempo é curto para que os líderes afegãos resolvam o impasse em suas eleições presidenciais e assinem um acordo de segurança para que as tropas aliadas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) continuem no país após o final do ano, alertou o secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, nesta quinta-feira.

Em discurso na abertura da cúpula da Otan, Rasmussen disse que as nações aliadas estão prontas para se comprometerem a assessorar e financiar o Afeganistão, mas decisões definitivas não podem ser tomadas até que o impasse político termine.

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A eleição de 6 de abril para definir um sucessor do presidente Hamid Karzai resultou em um empate entre o ex-ministro de Relações Exteriores Abdullah Abdullah e o ex-ministro de Finanças Ashraf Ghani Ahmadzai.

Ambos os candidatos retiraram seus observadores da auditoria dos votos. A determinação final dos resultados é esperada para a próxima semana. Até que um presidente seja eleito, os EUA e outros países não têm o acordo de segurança finalizado para que as tropas continuem no Afeganistão após 2014.

Sem a assinatura do acordo, Rasmussen disse que "não pode haver missão". "Ainda que nossos comandantes militares tenham mostrado grande flexibilidade nos seus planos, o tempo é curto. Quanto antes a estrutura legal esteja acertada, melhor".

Como as eleições presidenciais não estão finalizadas, o ministro de Defesa do Afeganistão, general Bismullah Khan Mohammadi, representou o país na cúpula. Mohammadi garantiu ao secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, durante reunião nesta quinta-feira que ambos os candidatos à Presidência continuam a apoiar o acordo de segurança.

O presidente prestes a deixar o cargo, Hamid Karzai, e os outros dois candidatos não comparecerem às reuniões da Otan. Os dois presidenciáveis enviaram uma mensagem à organização, disse Rasmussen, indicando que "farão tudo possível para chegar a um acordo político". Fonte: Associated Press.

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou um "inabalável" e permanente compromisso dos Estados Unidos com a segurança dos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Obama também assegurou, em visita à Estônia, que os EUA vão enviar mais unidades da Força Aérea e aviões para os Bálcãs e classificou a base aérea estoniana Amari como local ideal para alocar essas forças. Ao lado do presidente da Estônia, Toomas Hendrik Ilves, Obama listou os recursos militares americanos em ação na região e disse que os EUA têm o dever, como membro da Otan, de fazer a defesa coletiva da aliança.

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"É inquebrável, inabalável e eterno e a Estônia não vai ficar sozinha", afirmou Obama in Tallin, capital da Estônia.

As palavras firmes de Obama vêm no momento em que as nações da Otan se preparam para se comprometerem com uma reação mais rápida e expressiva das forças da região, em resposta à invasão russa na Ucrânia. Os movimentos de Moscou têm deixado os Estados-membros da Otan no Leste com medo de serem o próximo alvo do presidente russo Vladimir Putin.

Pouco antes de Obama chegar à Europa, a Ucrânia informou que havia chegado a um acordo de cessar-fogo com a Rússia, um ato inesperado que aumentou as expectativas com o encontro de Obama com os líderes da região.

Obama disse que é muito cedo para dizer o que o cessar-fogo significa. Ele lembrou que tentativas anteriores fracassaram e questionou se os separatistas pró-Rússia iriam obedecer a qualquer cessar-fogo.

O presidente dos EUA embarca mais tarde para o País de Gales, onde participará de uma cúpula de dois dias da Otan, a partir de quinta-feira. Os aliados da organização planejam chegar a um acordo sobre uma progressiva resposta à Rússia, incluindo uma rápida reação militar, que envolverá posicionar algumas tropas e equipamento nos Bálcãs e em outros lugares do Leste Europeu. Fonte: Associated Press.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seus aliados do Ocidente devem aprovar nesta semana o envio de pelo menos 4 mil tropas e equipamentos militares para o leste europeu, para reforçar os compromissos da Organização do Tratado do Atlântico (Otan) de oferecer segurança aos estados membros que estão próximos da fronteira com a Rússia, em função das tensões no território ucraniano.

Os conflitos entre Rússia e Ucrânia ocorrem em um momento em que os membros da Otan estão cortando gastos militares e reavaliando o papel da organização depois de vários anos de paz na Europa. Apesar da Ucrânia não fazer parte da Otan, alguns países do leste e do centro do continente temem ser os próximos alvos das tropas russas, o que obriga o bloco a dar demonstrações de segurança. O presidente russo, Vladimir Putin, nega que esteja enviando ajuda para os separatistas pró-Rússia em combate na Ucrânia.

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Na quinta-feira, Obama também fará uma demonstração de solidariedade com os países do leste europeu, em sua visita à Estônia para reunião com líderes da região báltica. A suposta intromissão da Rússia nos conflitos na Ucrânia já gerou algumas sanções econômicas dos Estados Unidos e da Europa para com os russos, que responderam suspendendo a importação de alimentos destes países por um ano. Fonte: Associated Press.

A Rússia tem "bem mais" de 1.000 soldados operando na Ucrânia, segundo um graduado oficial militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). "As forças russas estão ativamente engajadas nos combates no interior da Ucrânia", disse o oficial, em condição de anonimato. "Existem claras evidências de contato entre forças ucranianas e russas."

Citando um "aumento real nas atividades russas", ele disse que "existe a face separatista nas operações, existe muito poder russo por trás disso".

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Segundo a fonte, a Rússia se move sem território ucraniano, assim como intensifica sua presença na fronteira, que agora chega a 20 mil soldados. Para ele isso é uma resposta aos sucesso anterior das forças ucranianas. "Está claro que a Rússia não está disposta a aceitar a derrota dos separatistas", disse o oficial. "É muito mais provável que faça qualquer coisa que precisar para evitar essa derrota."

Reagindo às afirmações de que as forças russas na Ucrânia são formadas por voluntários, ele afirmou que "Pode-se ter um bando de pessoas segurando armas ou uma força de combate eficaz. O que temos é a força de combate."

Dentre outras provas, o oficial citou fotografias da sofisticada artilharia russa autopropelida na Ucrânia. A operação de tais equipamentos exige grande habilidade e treinamento, disse ele.

As ações russas criaram efetivamente uma segunda frente para os ucranianos, afirmou o oficial, acrescentando que as recentes movimentações refletem uma mudança na estratégia russa, algo que forçado pelo sucesso militar da Ucrânia.

Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) informou que um soldado a serviço do coalizão foi morto em um ataque no leste do Afeganistão.

A coalizão militar internacional disse que o ataque ocorreu na manhã desta terça-feira, mas não deu mais detalhes da operação. De acordo com a política da Otan, apenas o país ao qual pertencia o soldado que morreu pode informar o nome e a idade da vítima.

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Com essa morte, chega a 51 o número de combatentes da Otan que se tornam vítimas fatais da violência no Afeganistão este ano. Desse total, 38 eram norte-americanos. As tropas de combate estrangeiras devem se retirar do país até o final deste ano. Fonte: Associated Press.

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, informou nesta quinta-feira que a organização suspendeu sua cooperação com a Rússia, estabelecida para fortalecer a defesa coletiva de integrantes da entidade, e vai expandir seu nível de cooperação com a Ucrânia, segundo informações da agência de notícias russa Itar-Tass.

Rasmussen afirmou também que, se a Rússia continuar a desestabilizar a situação na Ucrânia, mais sanções poderão ser impostas. "Eu não tenho dúvidas de que a comunidade internacional responderá com sanções mais duras se a Rússia continuar a intervir", afirmou o secretário-geral a jornalistas em Kiev, capital da Ucrânia, onde chegou nesta quinta-feira.

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Ele também pediu que a Rússia "se empenhe num diálogo sincero para uma solução pacífica" da crise ucraniana.

Um homem vestido com uniforme do Exército afegão abriu fogo nesta terça-feira contra tropas estrangeiras numa base militar, matando pelo menos um soldado norte-americano e ferindo outros 15, dentre eles um general de brigada alemão e "mais de dez" militares dos Estados Unidos, afirmaram autoridades.

Não havia muitos detalhes sobre o ataque em Camp Qargha, base que fica a oeste da capital, Cabul. O general Mohammmad Zahir Azimi, porta-voz do Ministério da Defesa, disse que "um terrorista usando uniforme militar" abriu fogo contra tropas afegãs e internacionais. Azimi disse que o atirador foi morto e que três militares afegãos ficaram feridos.

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Um oficial norte-americano disse que um soldado dos Estados Unidos foi morto e que "cerca de doze" dos feridos são da mesma nacionalidade, mas não divulgou mais detalhes. Ele falou em condição de anonimato porque não tem autorização para divulgar detalhes sobre o ataque.

O Exército alemão disse que um soldado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) foi morto e que 15 militares da aliança ficaram feridos no ataque lançado "provavelmente por alguém de dentro". Dentre os feridos estão um general de brigada alemão que, segundo o Exército da Alemanha, recebia atendimento médico e não "está em risco de vida".

Em comunicado, a Otan diz estar em "processo de avaliação da situação".

Qargha é conhecida como "Sandhurst na areia". Sandhurst é uma academia militar e centro de treinamento de oficiais do Exército do Reino Unido. O local ganhou o apelido porque foram os britânicos que supervisionaram a construção da base afegã e o programa de treinamento. Em comunicado, o Ministério da Defesa do Reino Unido disse que estava investigando o incidente e que "seria inapropriado falar mais neste momento".

O ataque acontece no momento em que os chamados "ataques internos", incidentes nos quais forças de segurança afegãs se voltam contra parceiros da Otan, caíram muito no ano passado. Em 2013, foram 16 mortes em 10 ataques. Em 2012, tais ações mataram 53 soldados da coalizão em 38 ataques.

Algumas vezes o Taleban declara ter ordenado esse tipo de ataque como prova de sua infiltração nas forças de segurança. Outros são atribuídos a disputas pessoais ou a ressentimento de afegãos irritados com a contínua presença internacional em seu país, mais de doze anos após a queda do regime do Taleban. Fonte: Associated Press.

Cinco membros das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) lideradas pelos Estados Unidos no Afeganistão morreram na queda de um helicóptero no sul do país neste sábado (26), informaram autoridades.

Segundo comunicado, a Força de Assistência de Segurança Internacional (Isaf, na sigla em inglês) ainda está investigando as causas do incidente. Não foram informadas as identidades das vítimas, nem a província onde o acidente ocorreu.

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Em dezembro do ano passado, outro helicóptero da Otan caiu no Afeganistão deixando seis mortos, após ser atingido por um ataque cometido por militantes do Taleban. Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, anunciou novos exercícios militares no sul e oeste da Rússia, perto da fronteira com a Ucrânia, como reação à agitação na região leste ucraniana.

Segundo agências de notícias russas, Shoigu afirmou que o país lançou novas manobras militares envolvendo tropas terrestres no sul e no oeste e que a Força Aérea patrulhará a fronteira. Ele citou as tensões na Ucrânia e os exercícios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Polônia como os motivos para a iniciativa.

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Mais cedo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, havia ameaçado a Ucrânia, afirmando que haveria consequências pelas mortes de rebeldes pró-Rússia durante ação militar ucraniana em Slovyansk. "Se o governo de Kiev está usando o Exército contra o seu próprio povo, isso é claramente um crime grave", assinalou. Fonte: Associated Press.

Integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) despacharam aviões para acompanhar dois bombardeiros da Rússia nesta quarta-feira depois de as aeronaves russas terem se aproximado de uma base da aliança atlântica no Mar do Norte. A informação foi divulgada pelo Ministério da Defesa da Holanda. A Rússia não se pronunciou sobre o incidente.

Os aviões russos foram identificados pelos holandeses como dois TU-95 Bears e aproximaram da base aérea de Volkel. Holanda, Reino Unido e Dinamarca enviaram então caças para acompanhar o voo das aeronaves russas até elas se afastarem.

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Segundo o Ministério da Defesa da Holanda, incidentes como o de hoje não são tão raros assim e ocorreram pelo menos em mais duas ocasiões desde setembro do ano passado. Fonte: Associated Press.

Cinco navios detectores de minas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) partiram nesta terça-feira em uma missão no mar Báltico, iniciativa que integra os esforços da aliança para fortalecer sua presença no leste da Europa e tranquilizar países-membros contra a pressão da Rússia na região.

Os navios - um caça-minas e outro de apoio da Noruega e três caça-minas da Holanda, Bélgica e Estônia - deixaram o porto alemão de Kiel para um exercício que continuará sob o comando norueguês até o fim de maio. A Alemanha então assumirá o comando da missão. Os navios irão visitar vários portos do Mar Báltico e participar em operações previamente agendadas.

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O comodoro Arian Minderhoud, vice-chefe de pessoal para as operações do Comando Marítimo Aliado, afirmou que o exercício "é parte de todo o pacote de ações (...) para mostrar a determinação da Otan, para mostrar a preparação da Otan".

A Otan disse na semana passada que fortaleceria a sua presença militar ao longo do Leste Europeu.

Durante uma visita na terça-feira à capital da República Checa, Praga, o ministro das Relações Exteriores do Canadá, John Baird, ressaltou o apoio de seu país aos membros da aliança no Leste Europeu. "Nós vamos ficar com vocês diante de uma possível agressão", disse John Baird depois de conhecer o seu homólogo checo. Na semana passada, o Canadá anunciou que contribuirá com seis jatos CF-18 para uma missão de policiamento aéreo da Otan na Polônia. "Nós faremos outros anúncios de projetos específicos nos próximos dias", disse Baird. Fonte: Associated Press.

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