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A Administração de Fernando de Noronha não notificou novos casos da Covid-19 desde a última segunda-feira (3). Mais três moradores da ilha se recuperaram da infecção, informa o boletim dessa sexta (7).

Ao todo, 661 pessoas já foram infectadas em Noronha, sendo 579 por transmissão local e 82 casos importados. Desse total, 650 pacientes estão recuperados do vírus e três morreram.

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Atualmente o arquipélago acomoda oito pacientes em isolamento domiciliar.

Mais dois casos e oito curas clínicas foram confirmados nessa segunda-feira (3), em Fernando de Noronha. Atualmente, o arquipélago acompanha 11 pacientes que se recuperam da Covid-19 em isolamento domiciliar.

A Administração estima que, desde o início da pandemia, Noronha notificou 661 casos, sendo 579 transmissões locais e 82 consideradas importadas. No período, apenas três óbitos foram registrados e 647 pessoas conseguiram se recuperar da infecção.

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Mais duas pessoas testaram positivo para a Covid-19 em Fernando de Noronha, que atingiu 653 notificações de pessoas com a doença nessa quarta-feira (28). Com três óbitos confirmados, atualmente a ilha acomoda 12 pacientes e acompanha mais um internado no Recife.

O acúmulo de casos é dividido entre 571 contaminações locais e 82 consideradas importadas. Desse total, 637 pessoas conseguiram se recuperar do vírus.

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Todos os pacientes estão em isolamento domiciliar, exceto um caso mais grave que foi transferido para um hospital de referência na capital pernambucana.

Fernando de Noronha está sem registrar novos casos de Covid-19 há três dias. O boletim emitido na noite dessa segunda-feira (26) destaca que mais dez contaminados conseguiram se recuperar da infecção.

Com três mortes notificadas em razão da pandemia, atualmente, a ilha acomoda 14 pacientes em isolamento domiciliar e precisou transferir outro para um hospital de referência no Recife.

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Ao todo, o arquipélago acumula 650 casos da Covid-19, sendo 568 de transmissão local e 82 considerados importados. Desses, 632 pessoas conseguiram alcançar a cura clínica.

O Projeto de Lei 1881/20 estabelece procedimento virtual para informação dos familiares de pessoas internadas com Covid-19. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.

Os hospitais deverão cadastrar pelo menos um familiar (ou pessoa próxima) e relatar diariamente, por meio de aplicativo de mensagem, e-mail ou telefone, o estado de saúde e a evolução do quadro clínico do paciente.

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“Essa medida é indispensável para a segurança e a saúde de todos, com observância ao direito à informação atualizada aos familiares dos pacientes em isolamento”, disse o autor, deputado Ricardo Silva (PSB-SP).

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Com mais um morador confirmado com a Covid-19 nessa sexta-feira (16), Fernando de Noronha acumula 555 casos de contágio local e 82 importados. Com a pandemia controlada, a ilha registrou apenas dois óbitos.

Atualmente Noronha acomoda 28 pacientes em isolamento domiciliar, aponta a Administração, que calcula ter notificado 637 pessoas com a doença.

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Nessa sexta (16), três pacientes alcançaram a cura clínica e ampliaram o índice de recuperações para 607 casos.

Uma análise internacional de estudos divulgados pela revista científica Nature aponta que o tratamento com hidroxicloroquina aumenta a mortalidade de pacientes com Covid-19. Além disso, o medicamento é associado como causador da hospitalização por mais tempo e maior risco de progressão para a ventilação mecânica invasiva.

O remédio faz parte do "kit covid", que é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro como "tratamento precoce" da doença - algo que não tem comprovação científica. Os estudos apontam que o uso da Cloroquina, que também integra esse kit, não traz benefício no seu uso no tratamento do novo coronavírus. 

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Cerca de 10.319 pacientes, em 28 ensaios clínicos, foram analisados. Centenas de milhares de pacientes receberam hidroxicloroquina e cloroquina fora dos ensaios clínicos, sem evidências de seus efeitos benéficos. O interesse público é sem precedentes, com evidências fracas que apoiam os méritos da hidroxicloroquina sendo amplamente discutidas em mídias e redes sociais, apesar dos resultados desfavoráveis”, diz a pesquisa.

Fernando de Noronha confirmou mais três casos da Covid-19 nas últimas 24h e soma 21 pacientes em quarentena. Segundo o boletim emitido nessa quinta-feira (8), o arquipélago mantém a taxa de dois óbitos.

Desde o início da pandemia, 615 casos já foram notificados na ilha, sendo 533 considerados de transmissão local e 82 importados. Ao todo, 592 pacientes conseguiram se recuperar da infecção.

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Mesmo com o sútil avanço do vírus, Noronha ainda recebe turistas desde que apresentam resultado negativo do exame RT-PCR realizado com 48h de antecedência.

 

O balconista de uma farmácia foi preso em flagrante pela Polícia Federal ao tentar vender um remédio de intubação exclusivo para hospitais. O homem, de 32 anos, negociava a medicação que compõem o 'kit intubação' por R$ 3,5 mil, em Boa Vista, capital de Roraima.

Ele foi autuado com uma caixa de besilato de atracúrio, com 25 ampolas, nessa segunda-feira (29) e disse que o alto valor é resultado da escassez do remédio na rede pública. A crise de insumos se estende por outros estados e pressiona o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que sugeriu economizar oxigênio nos hospitais.

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Sem procedência comprovada, a caixa garante dois dias de tratamento a um paciente intubado. O balconista foi autuado pela venda de medicamento com procedência ignorada e pode pegar até 15 anos de prisão.

Apesar de registrar mais dois casos de Covid-19 nessa sexta-feira (19), Fernando de Noronha diminuiu o número de pacientes da infecção em quarentena. Atualmente, 15 pessoas cumprem isolamento na ilha e outra segue internada em um hospital de referência no Recife, informa a Administração.

Com as novas notificações, o arquipélago já confirmou 588 casos, sendo 506 considerados de transmissão local e 82 importados. O índice de óbito se mantém em duas vítimas.

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Também foram anunciadas mais cinco curas clínicas. Ao todo, Noronha calculaque 570 pacientes já se recuperaram do vírus.

 

Uma ação conjunta entre a Polícia Civil, o Ministério Público e a Vigilância Sanitária de São Paulo prendeu três responsáveis por uma clínica de reabilitação para dependentes químicos em Vila Santa Cruz, na Região Metropolitana da capital. Com milhares de comprimidos fora de validade estocados, pacientes relatam que eram agredidos com um taco de baseball que os funcionários chamavam de "dipirona".

No momento da visita dos investigadores, nessa terça-feira (9), os pacientes estavam trancados em um quarto com cadeado. Ao todo, 2.289 comprimidos controlados sem prescrição e fora da validade foram encontrados dentro da clínica, informou a Polícia Civil na quarta (10).

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Aos policiais, os internos detalharam uma rotina de agressões físicas e psicológicas por parte de alguns funcionários. Eles apontaram que eram agredidos com pedaços de madeira, com destaque para um taco de baseball caseiro que os agressores chamavam de 'dipirona'.

Divulgação/PCSP

A arma foi localizada em uma área de mato da clínica junto com três pedaços de madeiras que aparentam ser da cabeceira de um beliche. O coordenador e dois auxiliares foram presos em flagrante e responderão por tortura, cárcere privado, tráfico de drogas e associação criminosa.

Na noite dessa quarta-feira (10), mais seis pessoas foram diagnosticadas com a Covid-19 em Fernando de Noronha. Com a atualização do boletim epidemiológico, o arquipélago totaliza 575 casos desde o início da pandemia e segue com duas mortes em razão do vírus.

O total de contaminações é dividido em 493 casos locais e 82 considerados importados. De acordo com a gestão, 47 pacientes cumprem quarentena na ilha e outro está internado em um hospital de referência do Recife.

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O boletim ainda confirmou mais 17 curas clínicas nas últimas 24h. Com o acréscimo, Noronha já registrou 525 recuperados da infecção.

Fernando de Noronha confirmou mais quatro casos de Covid-19 e alcançou 569 notificações nessa segunda-feira (8). Com dois óbitos, a ilha acomoda 58 pacientes em recuperação.

Do índice de infectados, 487 são de contaminação local e 82 considerados importados. O boletim epidemiológico também aponta mais cinco curas clínicas e o total de 508 recuperados. Um paciente segue internado em um hospital de referência do Recife.

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Com parte do Sertão de Pernambuco em alerta pela falta de leitos de UTI, nesse domingo (7), o prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel (PSL), anunciou que não há mais como internar novos pacientes da Covid-19 na rede de saúde local. Com três pacientes enviados para hospitais em cidades vizinhas, o gestor afirmou que o limite de ocupação se repete em outros municípios da região.

"Nós não temos mais nenhuma capacidade de absorver pacientes para a internação. Se Deus o livre, um parente seu, uma mãe, um pai, um avô e até você mesmo precisar de um leito de UTI ou um leito de enfermaria, nós não temos mais leitos, não temos mais capacidade para absolver a demanda dos casos de Covid em nossa cidade", confirmou Raimundo em seu perfil oficial nas redes sociais.

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O Hospital Maternidade Santa Maria não possui sequer espaço físico para ampliar a oferta de leitos, informou Raimundo, que avaliou o reflexo da situação para os profissionais da linha de frente. "Nossos profissionais de saúde estão esgotados, já não aguentam, já não têm mais força e disposição de enfrentar a rotina dura de mortes", destacou.

Sem oferta de internação, pacientes continuam sendo confirmados com a infecção. A conta que não fecha obrigou a gestão a transferir três para Serra Talhada. O último boletim informa que 4.095 casos já foram confirmados e 63 mortes foram registradas em Araripina.

O prefeito ainda relatou que, tanto as unidades de saúde de Serra Talhada, quanto os hospitais de referência da região atingiram a capacidade máxima. Ainda no domingo (7), o prefeito Miguel Coelho (MDB), havia apontado que Petrolina também atingiu seu limite de leitos.

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Nesse domingo (7), a rede de saúde de Petrolina atingiu sua capacidade máxima e não há mais leitos de UTI para os pacientes da Covid-19. Próximo de completar um ano da primeira notificação, desde 23 de março de 2020, o município do Sertão de Pernambuco totaliza 17.115 casos e 211 óbitos pela pandemia.

O prefeito Miguel Coelho (MDB) lamentou a condição delicada e disse que vai em busca de novos leitos ao longo da semana. "Hoje encerramos todos os leitos que temos disponíveis, e o pior, começamos a fazer fila de espera. Todos vocês sabem qual as cenas dos próximos capítulos", anunciou em suas redes sociais.

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Sem a disponibilidade de vacina para toda a população, ele pede amor e compaixão para controlar os índices locais da pandemia e evitar que as medidas restritivas mais severas sejam adotadas. "Não queremos prejudicar nem atrapalhar a vida de ninguém, queremos sim, salvar e evitar que o que hoje está acontecendo se prolongue por outros dias", concluiu ao pedir pela ajuda dos petrolinenses.

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Santa Catarina vai transferir pacientes com covid-19 para hospitais da região metropolitana de Vitória, no Espírito Santo. Com o sistema de saúde totalmente colapsado - até essa segunda-feira (1º) pelo menos 228 pessoas aguardavam vaga de tratamento intensivo, o Estado também começa a registrar mortes por falta de leitos. Desde o dia 21 de fevereiro, quando Santa Catarina atingiu capacidade máxima de internação, foram registradas 16 mortes na fila por uma vaga de UTI.

As transferências vão priorizar pacientes que estão aguardando internações na região oeste, onde a situação é a mais crítica. "Nossa prioridade neste momento é salvar vidas. Em outros momentos, acolhemos pacientes de diferentes regiões do País e, agora, contamos com a solidariedade dos capixabas", afirmou Motta Ribeiro. O transporte dos pacientes será feito de Chapecó nesta terça-feira, 2. No Espírito Santo, a taxa de ocupação de leitos é de 75%.

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Com maior número de internados desde o início da pandemia, esta é a primeira vez que Santa Catarina vai transferir pacientes para outros Estados. Em dezembro, a região chegou a receber doentes de Manaus.

Resistência ao lockdown

Agora, no pior momento da pandemia e com uma taxa de transmissão muito mais acelerada, órgãos de controle e especialistas pedem adoção de medidas mais rígidas de isolamento social. Contudo, o governador Carlos Moisés (PSL) tem relutado em acatar lockdown por 14 dias como pedem os chefes e integrantes do Ministério Público, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Tribunal de Contas, e das defensorias Pública do Estado e da União.

Em reunião com os representantes dos órgãos na segunda-feira, o governador disse que vai aguardar resultados do modelo de isolamento que considera eficiente, com lockdown nos fins de semana e restrição de horários das atividades nos dias de semana.

O número de pessoas com vírus ativo disparou nas últimas duas semanas. Em 15 de fevereiro, eram 10 mil. Nesta terça, 2, foram registrados 41 mil infectados com potencial de transmissão. Já são 7.438 mortos pelo novo coronavírus no Estado.

Risco de desabastecimento de insumos

O risco de desabastecimento de insumos para intubação e oxigênio também é considerado iminente, principalmente dos medicamentos do chamado kit intubação. "Os hospitais estão tendo dificuldades para adquirir insumos de maneira geral, principalmente do kit intubação, que já começa a faltar em algumas unidades", afirmou Adriano Ribeiro, diretor-executivo da Associação dos Hospitais de Santa Catarina (Ahesc).

Segundo apurou a reportagem, gestores das regiões oeste e norte do Estado estão solicitando apoio para não ficarem sem insumos para intubar pacientes.

Ribeiro também comentou as mortes daqueles que sequer chegaram ao leito de UTI como pedia a avaliação médica. "Essa é uma realidade que só vai piorar; em Xanxerê, nós temos 30 pacientes internados na emergência, não tem mais lugar, as pessoas vão morrer na ambulância esperando vaga", emendou Ribeiro.

O diretor alerta para a gravidade no sistema de saúde catarinense, que, segundo ele, aguarda a habilitação de 978 leitos por parte do governo federal nos hospitais filantrópicos. Esses leitos já estão ocupados, mas não estão recebendo os recursos necessários para sua manutenção.

"Isso por si só demonstra a situação em que nos encontramos: não há condições físicas nem de recursos humanos de abrirmos mais leitos. É preciso uma ação urgente de testagem em massa e isolamento sanitário das regiões críticas", avalia. "Não tem como abrir UTI sem acesso a oxigênio, sem equipe capacitada, não é abrindo leitos dessa forma que vamos salvar vidas".

Variante de Manaus circula em SC

Na última semana, a Secretaria de Saúde de Santa Catarina confirmou o que especialistas já tinham constatado na prática: a nova onda de infecção que atinge Santa Catarina é mais rápida e violenta e está sendo impulsionada pela variante detectada em Manaus (AM), chamada de P1. De dez casos testados pela Fiocruz, oito confirmaram a circulação da variante no estado.

Gestor de uma unidade hospitalar na capital ouvido pelo Estadão diz que foi um erro Santa Catarina ter recebido pacientes de Manaus sem protocolos adequados e sem isolamento rígido desses pacientes. "Nós trouxemos pacientes leves, que em poucos dias receberam alta, mas eles entraram nas unidades de saúde e, muito provavelmente, contribuíram para essa maior disseminação", avalia o médico que pediu para não ser identificado.

Para acelerar o processo de monitoramento da pandemia na Escócia, o Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido passou a transportar amostras e kits de testes da Covid-19 em drones. Com capacidade de carregar 3 quilos, os dispositivos tiveram a área de atuação expandida para cobrir até 64 km.

Os drones Swoop Aero serão guiados em uma central, localizada em Oban, e voarão automaticamente nas rotas já estabelecidas. O contato será mantido por meio de conexão 4G da Vodafone e via satélite, para garantir que a comunicação não seja perdida.

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Após a fase de testes em 2020, os voos de Mull, Clachan-Seil e Lochgilphead para Lorn e o Hospital das Ilhas em Oban foram autorizados, e a empresa Skyports recebeu permissão da Autoridade de Aviação Civil para voos. A proposta é que a NHS possa escolher entre o agendamento de pedidos e o esquema on-demand, por meio de um sistema online.  

O presidente-executivo da Skyports, Duncan Walker, almeja voos médicos permanentes e acredita que a inovação o aproxime do objetivo. "Esta iniciativa é uma progressão natural de nossos testes recentes com o NHS na Escócia à medida que ampliamos nossas operações, apoiando uma rede mais ampla de hospitais e consultórios médicos à medida que continuam respondendo à pandemia Covid-19", disse à BBC.

A princípio, os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) vão atender as regiões entre Lorn e Islands Hospital em Oban, Mid-Argyll Community Hospital em Lochgilphead, Easdale Medical Practice em Clachan Seil e o Mull and Iona Community Hospital em Craignure.

O chefe de planejamento estratégico da Argyll and Bute Health and Social Care Partnership, Stephen Whiston, destacou a importância de qualificar o serviço de saúde em "comunidades mais remotas e insulares", e acrescentou, "este projeto de três meses trabalhando com Skyports fornecerá evidências críticas sobre os benefícios reais que esta tecnologia pode trazer para o NHS, não apenas em Argyll e Bute, mas em toda a Escócia".

Em uma clínica de Munique, Franzi faz um trabalho impecável ao limpar o chão. Mas. em plena pandemia de coronavírus, este robô falante encontrou outra função: arrancar um sorriso dos pacientes e dos profissionais de saúde.

"Pode se afastar, por favor? Tenho que limpar", afirma a máquina, com uma voz aguda em alemão, a todos que aparecem em seu caminho programado com antecedência.

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E, para os que não atendem o pedido, Franzi insiste com voz mais determinada: "Você tem que sair, quero limpar". E se isto não for suficiente, o robô derrama algumas lágrimas digitais de seus olhos representados por dois LEDs que mudam de cor.

"Com a pandemia, as visitas estão proibidas. Franzi distrai os pacientes", afirma Constance Rettler, da empresa Dr. Rettler, responsável pela limpeza da clínica Neuperlach e que forneceu o robô.

Três vezes por dia, Franzi percorre a entrada do hospital para fazer a limpeza. Os pacientes, encantados, fazem diversas fotos. Outros "conversam" com o aparelho de menos de um metro de altura.

"Ah, aqui está meu amigo", afirma uma idosa ao observar o robô. "Recentemente, uma de nossas pacientes descia três vezes ao dia para falar com ele", recorda Tanja Zacherl, diretora de limpeza da clínica.

Criada em uma empresa de Singapura, Franzi era chamada Ella e falava inglês antes de chegara Munique no início do ano. Mas seu alemão é perfeito quando conta aos interlocutores que "não deseja crescer" e que a limpeza é sua paixão.

Quando solicitada, pode cantar um rap, ou alguns clássicos alemães. Aos que temem que Franzi roube o emprego de várias pessoas, Rettler afirma que este não é o objetivo.

O robô será destinado a "apoiar" os colegas humanos, sobretudo em um período de pandemia do coronavírus. "Com a pandemia, temos que fazer muitos trabalhos de desinfecção nos hospitais", conta. "Nossos funcionários podem se concentrar nas partes elevadas, enquanto Franzi se encarrega do chão".

De fato, o robô tem limites: não consegue contornar os cantos e, se encontra um obstáculo, fica quieto e começa a chorar. Apenas um humano pode ajudá-lo.

Após um período de testes de várias semanas, o hospital adotou Franzi. A empresa Rettler decidiu mantê-lo, apesar dos custos de 40.000 euros.

Só nas últimas 24h, Fernando de Noronha registrou 11 novos casos da Covid-19. Com duas mortes confirmadas pelo vírus, a Administração calcula que 54 pessoas permaneçam em quarentena na ilha.

O boletim dessa segunda-feira (15) aponta o total de 506 notificações da doença desde o início da pandemia. Dessas, 424 são consideradas locais e 82 casos importados.

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A gestão também destaca que houve mais 22 curas clínicas e Noronha atingiu a marca de 448 pacientes recuperados. Além dos casos em recuperação na ilha, dois pacientes estão internados em hospitais no Recife.

Mais 10 casos de Covid-19 foram confirmados em Fernando de Noronha. De acordo com a Administração, a ilha comporta 64 pacientes e transferiu três para hospitais de referência no Recife.

O boletim emitido na noite dessa sexta-feira (12) aponta dois óbitos e o total de 495 notificações do vírus. O registro foi dividido entre 413 casos considerados locais e 82 importados.

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A gestão ainda acrescenta que 426 pacientes alcançaram a cura clínica.

 

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