Tópicos | pacientes

Ao longo dos anos o corpo feminino enfrenta diversas mudanças. Uma delas é a queda da produção de hormônios como estrogênio e a progesterona, que causam uma série de problemas, sendo necessário muitas vezes fazer a reposição.

Mas de acordo com especialista, apesar da recomendação, nem todas as mulheres podem passar por esse tipo de procedimento. Pacientes com alto risco de câncer de mama, do endométrio e de útero, além daquelas que tem histórico de trombose devem procurar outras alternativas.

##RECOMENDA##

Nesses casos, são necessários métodos como reposição de cálcio, vitamina D, hormônio local vaginal. O assunto foi discutido na última sexta-feira (28) no congresso regional de endocrinologia EndoRecife, pela especialista Amanda Athayde.

De acordo com ela, a reposição hormonal é indicada para mulheres que se aproximam da menopausa. A queda na produção da progesterona resulta no aparecimento de sintomas como perda de memória, ondas de calor, e atrasos no ciclo menstrual.

Na tentativa de resolver o problema se repõe o hormônio, “enganando” o útero, e a mulher passa a menstruar normalmente. Se a paciente deixa de menstruar, mesmo tomando progesterona, é porque o estoque de estrogênio acabou, e os sintomas voltam, e chega a hora de repor esse hormônio.

“Hoje em dia há uma parcela de médicos que utilizam o termo para receitar combinações de hormônios que misturam vários tipos de estrogênio, testosterona, progesterona em gel, e fazem a mesma fórmula para todo mundo”, afirmou Athayde sobre a utilização dos hormônios bioidênticos.

A especialista ressaltou ainda que é preciso que o médico esclareça para a paciente os benefícios da reposição hormonal, assim como seus efeitos colaterais. “Com o esclarecimento, vai ser possível que a mulher decida fazer o tratamento para evitar problemas posteriores e não só para eliminar sintomas desconfortáveis”, concluiu.

Com informações da assessoria

[@#galeria#@]

Um ato de amor e solidariedade enche os olhos de quem vai até o Paço Alfândega, localizado na área central do Recife. A história de uma mãe que teve câncer curado recentemente levou Feliciano Prazeres, produtor e organizador da 1ª Pintata Solidária, a criar o evento inédito no Recife. A ação começou às 10h da manhã e se estende até às 22h deste sábado (4).

##RECOMENDA##

Quadros e caricaturas foram e estão sendo pintados no hall do Paço Alfândega para ajudar, com 100% do dinheiro arrecadado, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP). A iniciativa é realizada por Feliciano Prazeres junto com vários chargistas e cartunistas.

“Quando minha mãe teve câncer e se curou, fiquei pensando em uma forma de poder ajudar o próximo. Filantropia é uma forma que encontrei, com boas intenções a ajuda de todos os profissionais que estão aqui hoje. Só quem passa ou tem um ente que teve essa doença sabe como é. Por isso, resolvi ajudar dessa forma, doando 100% do dinheiro arrecadado”, contou Prazeres.

Ainda segundo o organizador, desde cedo a área ficou movimentada. “Até o fim do dia, acredito que passarão muitas pessoas ainda. Não faço ideia de qual será a quantia arrecadada, mas já fico feliz com essa ação que acontece pela primeira vez aqui no Recife”, explicou.

Para a cartunista Liz França, que já participou de outros projetos, integrar o time de profissionais para ajudar o próximo é gratificante. “É muito bom poder fazer isso, já que tanta gente precisa. Não é a primeira vez que faço ações solidárias, mas essa tem um gosto especial. Quando a gente usa a arte para ajudar, é ainda melhor”, afirmou.

O professor do curso de Ciências da Computação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Carlos Melo, contribuiu com a iniciativa. "Acho muito válido contribuir com a cultura. Ainda mais colocar para vender, sem cobrarem nada para eles. Eu e minha mulher achamos belíssima essa iniciativa", relatou. Os valores vão de R$ 15 para cada caricatura e podem chegar até R$ 1,5 mil nas telas.

Entre os artistas, participam da ação até o fim do evento estão Mané Tatu, Castanha, Armando Garrido, Félix Farfan, Luciana Padilha, Iramaral, Marcelo Peregrino Samico, André Valença, entre outros. Os chargistas que também integram a ação são Samuca, Jarbas, Greg, Laerte Silvino, Liss, Rafael Anderson, Clériston e Thiago, Miguel e Ronaldo.

Um grupo pernambucano está lançado no Estado um serviço que pretende facilitar a vida de pacientes e profissionais que precisam recorrer aos planos de saúde. O Dr.naRede é um novo projeto de marcação de consultas e acompanhamento médico através da internet. No site o usuário efetua um cadastro gratuito e realiza buscas escolhendo especialidade, endereço, nome do médico ou convênio.

Já os profissionais precisam contratar o serviço e pagar uma taxa por ele. “Atualmente temos dois planos. O Platinum custa R$ 250 e atende até 200 pacientes. O pacote do Diamond custa R$ 320 e atende 400 pessoas”, explicou um dos idealizadores do projeto, Marcelo Kater. Segundo ele, o investimento máximo por paciente é de R$ 1.

##RECOMENDA##

Adquirindo o serviço, os profissionais poderão criar agendas online, checar prontuários, receituários e até acompanhar exames médicos. “Para evitar que um paciente tenha que retornar a clinica apenas para mostrar o resultado de um exame desenvolvemos uma plataforma onde ele poderá digitalizar esse documento e através da internet enviar para o perfil do médico”.

Outra novidade é que o usuário irá receber uma mensagem de texto no celular confirmando o agendamento e lembrando a consulta. O sms poderá ser respondido de forma gratuita. O site também vai disponibilizar um guia médico completo, com nomes de profissionais de diversas especialidades e convênios, espalhados em várias localidades. Inicialmente o serviço vai atender apenas clínicas e consultórios. 

“Nosso principal objetivo era criar algo completo, mas simplificado e que pudesse ser utilizado facilmente por qualquer pessoa. Esse sistema é capaz de se moldar a vários aparelhos e pode ser acessado de qualquer lugar. É algo diferente e que ainda não existia, dessa forma, no país”, concluiu. 

 

A Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) promove nesta segunda (22) e terça-feira (23), na Arcádia Paço Alfândega, a VI edição do Outlet Solidário. O objetivo do evento é angariar fundos para ajudar no tratamento dos pacientes da instituição que não possui fins lucrativos. A ação reverte para a AACD 10% de toda a venda.

Desta vez, o bazar promete reunir em uma estrutura diferenciada, lojas dos mais diversos segmentos, como vestuário, moda praia, lingerie, acessórios, calçados e decoração. Os descontos variam entre 50% e 70%. Serão mais de 40 stands montados para expor produtos de grifes.

##RECOMENDA##

Na última edição, a AACD arrecadou cerca de R$ 60 mil. São esperadas mais de três mil pessoas nos dois dias de evento. Os ingressos para o VI Outlet Solidário custam R$5 e podem ser adquiridos na bilheteria da casa de recepções.

Com informações da assessoria

Com a paralisação dos servidores do Hospital das Clínicas (HC) nesta quarta-feira (17), os pacientes foram prejudicados com a falta de atendimento. Com apenas 30% dos funcionários realizando chamados emergenciais, várias pessoas se deslocaram até a Cidade Universitária, na Zona Oeste do Recife para nada.

"Me disseram que era pra eu vir amanhã. Hoje, eu não vou receber o atendimento nos meus olhos. Fico muito triste com isso porque não é fácil. Meu filho e eu acordamos às 4h para chegar aqui e simplesmente pedirem pra voltar no outro dia", reclama a aposentada Severina da Conceição, de 72 anos.

##RECOMENDA##

Para Gilson Gonzaga dos Santos, de 48 anos, a situação é a mesma. "Esse hospital não muda. É sempre essa precariedade, falta de manutenção dos elevadores, equipamentos quebrados e, agora, não consigo marcar minha hemodiálise. Fica muito difícil desse jeito", conta.

Há dois meses querendo marcar também uma consulta, o problema da dona de casa Elza Barbosa também não tem fim. "Com atendimento normalizado já é complicado e, com a parada, fica mil vezes pior. Não sei mais o que fazer", afirma.

A mobilização dos servidores é realizada hoje (17) e será definida nesta tarde se haverá greve ou não, depois de uma assembleia da categoria. Os funcionários reivindicam menos horas na jornada de trabalho, contra privatização do HC, por meio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e melhorias nos equipamentos do hospital.

Cerca de 90 trabalhadores responsáveis pela alimentação dos pacientes do Hospital da Restauração (HR) paralisam as atividades nesta terça-feira (16) reivindicando salários atrasados. Eles são funcionários da Norflap, terceirizada contratada pelo serviço.

A empresa está ciente da paralisação, mas informou que se pronunciará sobre o caso no fim da manhã de hoje (16), depois que receber um posicionamento da diretoria. De acordo com o cozinheiro, Josafá Ferreira da Silva, não é a primeira vez que a empresa atrasa o salário. “A empresa deveria pagar no 5° dia útil e hoje é 16 e ninguém recebeu. Tem gente que não recebe as férias que deveria ser paga há seis meses”, relatou. 

##RECOMENDA##

Da mesma forma, o copeiro Reginaldo da Silva, reivindica atrasos salariais.“A empresa alega que é o Estado que não repassa a verba para a firma, mas a gente não consegue esclarecer de quem é a culpa”, concluiu o funcionário, que afirma ainda que a passagem de ônibus não está sendo paga.

Com informações de Pollyanne Brito

Um dos elevadores do Hospital das Clínicas (HC), localizado na Zona Oeste do Recife, permanece sem funcionar nesta quinta-feira (4). O problema no equipamento da portaria quatro foi identificado nessa quarta-feira (3) e desde então teve o funcionamento interrompido. Segundo usuários da unidade de saúde, que não quiseram se identificar, muitos pacientes estão utilizando as escadas para circular entre os andares do prédio. 

De acordo com a assessoria do hospital universitário, este elevador é um dos mais utilizados pelos funcionários e pacientes, já que atende aos ambulatórios. Para tentar solucionar o problema, os técnicos estão trabalhando desde ontem. 

##RECOMENDA##

Ainda conforme a assessoria, na quarta-feira três equipamentos estavam funcionando em ritmo mais lento. Eles são utilizados, principalmente, para o transporte de macas, alimentos e lixos, na tentativa de não modificar a rotina do hospital. A expectativa é que os reparos sejam concluídos ainda hoje. 

A Secretaria de Saúde do município do Cabo de Santo Agostinho, no Litoral Sul do Estado, promove a campanha de combate a Tuberculose. O dia Mundial de Luta Contra a Tuberculose, foi lembrado no último domingo (24). Desde esta terça-feira (26), os pacientes já começaram a ser atendidos.

A campanha nacional é uma ação do Ministério da Saúde e tem o objetivo de identificar os possíveis portadores da doença e promover o tratamento. Segundo Liana Alencar, coordenadora do Programa de Tuberculose do município, a população que vive na rua faz parte do grupo que mais sofre com a tuberculose.

##RECOMENDA##

“Segundo os dados do Programa Nacional de Tuberculose, em um ano, uma população de 5 mil pessoas, foram registrados três casos. Já o grupo que vive em vulnerabilidade social, de 200 pessoas, cinco casos foram registrados no mesmo período”, afirma.

Profissionais de saúde vão realizar o encaminhamento para o exame de escarro com palestras de orientação e distribuindo material educativo. O exame é gratuito e quem quiser pode comparecer na Unidade de Referência em Tuberculose, localizado no Centro Herbert de Souza, Centro do município, ou nos postos de saúde da área.

A Tuberculose -  Causada por uma bactéria e é transmitida de pessoa para pessoa. Ao espirrar ou tossir, o doente expele as bactérias nas pequenas gotas de saliva, que podem ser aspiradas por outra pessoa, contaminando-a. Sua cura é promovida desde que a doença seja diagnosticada rapidamente e tratada corretamente, conforme a prescrição do profissional de saúde.

Com informações da assessoria

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE) disponibilizou um novo setor para atender pacientes já acompanhados pela clínica, que fazem uso de drogas imunoreguladoras, imunossupressoras e hemotransfusões nas especialidades de Reumatologia, Gastroenterologia e Nefrologia. O Day Clinic que até então funcionava no 7º andar, passou a realizar os atendimentos na área de estabilização, no térreo do hospital.

Com a mudança do setor, o número de leitos passou de 4 para 8 e o espaço físico contará co novos equipamentos e mobiliários. De acordo com a diretora técnica do HC, Iaracy Melo, os procedimentos realizados no setor são delicados e exigem monitoramento permanente. “O fato de termos o setor de estabilização de pacientes muito próximos foi determinante na escolha do local", ressaltou a médica.

##RECOMENDA##

O Hospital das Clínicas é referência estadual no tratamento com infusão de biológicos para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O Day Clinic funciona das 7h às 16h e atende cerca de dez pacientes, deste tipo, por dia. A proposta da gestão da clínica é melhorar o espaço onde funciona o atendimento aos portadores de Aids, que continuará a funcionando no 8º andar. 

Pacientes e funcionários do Hospital Ulysses Pernambucano (HUP), localizado no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife, já estão em clima de Carnaval. A partir desta quarta-feira (9), diversas atrações passam pela unidade hospitalar para comemorar uma festa bastante esperada por todos, de acordo com a arte-educadora, Juliana Bianchini. "O Carnaval é um evento esperado ansiosamente pelos pacientes e funcionários da instituição por permitir a total interação social deles, espalhar a alegria e situá-los na realidade que estamos vivendo”, explicou.

Nesta quarta-feira (9), às 9h30, o grupo D’Breck se apresenta na área interna da unidade. Já nesta sexta-feira (11), a animação fica sob o comando do Maracatu Batucaê ACD, também às 9h30. Na quarta-feira (16), da semana que vem, quem garante a folia é o Bloco Lírico Flabelo Encantado e na outra semana, quarta (24), é avez do Balé Cultural de Pernambuco. Por fim, o Centro Social Cultural Os Severinos encerra as prévias na unidade.

##RECOMENDA##

Fechando o período carnavalesco, no Hospital, o Bloco da Folia 2013 sairá às ruas do bairro da Tamarineira no dia 07 de fevereiro. A concentração acontecerá às 09h na área externa da unidade. O evento é aberto para pacientes, funcionários e visitantes.

 

O projeto Música nos Hospitais, promovido pela Associação Paulista de Medicina e Sanofi, chega no dia 31 de outubro à capital pernambucana, mais precisamente ao Hospital das Clínicas, na Cidade Universitária. O encontro está marcado para as 11h, quando os músicos da Orquestra do Limiar se apresentarão para os pacientes, funcionários, visitantes e população local, contribuindo com a recuperação dos pacientes.

O repertório tem como tema principal a mulher, e inclui obras como She, música tema do filme Notting Hill, de Elvis Costello; Luiza, de Tom Jobim; e Gaúcho, de Chiquinha Gonzaga; além de compositores da música clássica, como Mozart, Tchaikovsky e Villa-Lobos. O projeto tem mais de cem apresentações já realizadas em todo o País, há quase uma década, beneficiando, sobretudo, os pacientes. 

##RECOMENDA##

Serviço:
Música nos Hospitais
Local: Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, na Portaria I
Data: Quarta-feira (31), às 11h
Endereço: Avenida Prof. Moraes Rêgo, s/n, na Cidade Universitária, Recife

[@#galeria#@]

O corpo humano é cheio de articulações que ajudam a nos movimentar. Entretanto, há pessoas que sofrem alguns problemas que prejudicam esses movimentos, seja por causa de acidentes ou doenças de nascença.

##RECOMENDA##

A área profissional que ajuda na reabilitação dos movimentos humanos é a fisioterapia. Através de três linhas de atuação, que são a prevenção, reabilitação e manutenção, o fisioterapeuta, em um trabalho multidisciplinar com outros profissionais de saúde, ajuda na melhoria da qualidade de vida dos pacientes. No contexto da prevenção, esses profissionais trabalham com o objetivo de evitar enfermidades relativas ao movimento do corpo e aos músculos, por meio de aulas laborais ou a prevenção esportiva, por exemplo. Na reabilitação, são tratados os pacientes após as lesões de uma forma imediata. No processo de manutenção, há orientações do pós-tratamento, em que o paciente pode receber tratamento domiciliar. Todavia, os fisioterapeutas não prescrevem medicações, uma vez que este procedimento deve ser feito somente pelos médicos.

De uma forma geral, o segmento de fisioterapia se divide nas áreas hospitalar, clínica, atendimentos em domicílio e Programa da Saúde Familiar (PSF). No tratamento hospitalar são feitos procedimentos imediatos e intensivos, geralmente de pessoas que sofreram algum acidente recentemente.

Segundo a coordenadora do curso de fisioterapia do Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU) no Recife, Dayanna Ximenes (foto), “a área clínica é para as pessoas que saem do alto risco e precisam de reabilitação, ou que têm sequelas dos acidentes ou problemas congênitos”. O atendimento domiciliar é para aquele paciente que não reúne condições de sair de casa e precisam de atendimento em sua residência. Já o PSF é um programa do Governo Federal realizado em postos saúde localizados em bairros e comunidades, prestando atendimentos para as pessoas dessas regiões.

Além dessas áreas, a fisioterapia possui diversas especialidades, tais como traumaortopedia, direcionada para quem sofre acidentes, a neuro, que atende que nasce ou adquire alguma doença (como o Acidente Vascular Cerebral, o "AVC") entre outras. “Também há as áreas de saúde da mulher, com tratamentos como a oncologia, cujo foco é o câncer de mama, uma vez que após a retirada do seio, o braço da paciente fica muito inchado e é preciso tratar, entre outras demandas”, complementa Dayanna.

De acordo com a coordenadora, até a respiração é sinônimo de tratamento. “Qualquer movimento do corpo humano pode ser tratado pela fisioterapia”, conta a educadora.

O curso

“A graduação é generalista e deixa o aluno apto em várias áreas. No entanto, para ele ter destaque, é preciso fazer uma especialização”, explica Dayanna, sobre a formação que tem duração de cinco anos. Segundo a coordenadora, quem tiver interesse em entrar no curso precisa “ser paciente e gostar de trabalhar com gente, além de ser criativo”. Ela também frisa que é preciso ter familiaridade com a área de saúde e até física, no contexto em que se estuda os movimentos do corpo humano.

O curso é dividido em três fases: básico, em que os alunos aprendem as disciplinas básicas da área de saúde; ciclo pré-profissional, em que os estudantes aprendem todas as técnicas, mas ainda não têm contato com pacientes; e a profissionalizante, que ocorre a partir do quinto período do curso, em que os alunos já começam a trabalhar com os pacientes.

A estudante do nono período da graduação, Amanda Montalvão, de 30 anos, conta que escolheu a fisioterapia não por acaso. “Eu sempre gostei de fisioterapia. É muito gratificante ajudar o próximo e ver a melhora dos pacientes”, comenta. Danielle Silva (foto à direita), 26, que também está no nono ano da graduação, diz que ficou surpreendida com algumas técnicas aprendidas no curso. “Jamais imaginei que, usando as mãos da forma correta e com muita boa vontade, eu poderia melhorar a qualidade de vida de tantas pessoas”, declara.

O mercado

De acordo com Dayanna Ximenes, o piso salarial dos fisioterapeutas é de R$ 1.200, por seis horas de trabalho. Para quem tem especialização e dependendo do local de trabalho, a remuneração salarial pode chegar a R$ 4 mil ou mais.

Diogo Moares, 48, é paciente portador do mal de Alzheimer e recebe o tratamento de fisioterapia para que a sua qualidade de vida melhore. “É um complemento do meu tratamento e retarda os efeitos da doença”, opina.

 

O médico Rogério Pedreiro, de 48 anos, foi preso nesta sexta-feira na clínica onde trabalha, no Alto da Boa Vista, na zona sul de São Paulo, suspeito de abusar sexualmente de duas pacientes em consulta realizada no dia 18 de junho. Pedreiro teve a prisão preventiva decretada pela Justiça anteontem. O médico nega as acusações. Na clínica, localizada na Avenida Vereador José Diniz, ninguém quis falar sobre o caso.

Segundo a delegada Lisandrea Zonzini Salvariego Colabuono, titular da 2.ª Delegacia de Defesa da Mulher, além das duas vítimas - que são mãe e filha, de 49 e 24 anos -, outras três mulheres registraram boletins de ocorrência contra o médico em anos anteriores. Lisandrea conta que as versões apresentadas pelas mulheres, que não se conhecem, são muito semelhantes.

##RECOMENDA##

No caso envolvendo mãe e filha, a delegada afirma que Pedreiro fez perguntas desnecessárias às pacientes e realizou exame anal em uma delas sem que houvesse necessidade e sem a presença de uma assistente.

"Ainda sinto muitas dores por isso", diz a paciente de 24 anos. "Ele me fez deitar em uma maca três vezes, ficar de joelhos para o exame anal e não usou luva. Em outro momento, me perguntou quais posições sexuais eu gostava de fazer e comentou que a minha vagina era grande e eu tinha de operá-la."

A delegada afirmou que está convencida de que "o médico fugiu de um atendimento convencional". Por isso, pediu a prisão do profissional.

Mãe e filha relataram que procuraram o médico para exames de rotina. Segundo elas, a sala do médico ficava nos fundos da clínica, que também oferece exames de ultrassonografia, endocrinologia e emagrecimento.

As duas afirmam que chegaram assustadas em casa depois da consulta e contaram sobre as situações constrangedoras que teriam enfrentado. O pai da mulher de 24, marido da de 49, entendeu que a família deveria procurar a polícia.

Especialidade

Pedreiro é clínico-geral, porém atende como ginecologista. De acordo com a diretora administrativa da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Vera Lúcia Mota da Fonseca, o fato não é incorreto. "Qualquer médico que tenha número no conselho de medicina pode atuar, mas isso não quer dizer que ele seja um especialista", alerta a diretora.

Segundo Vera Lúcia, o toque retal está previsto nos livros de medicina quando se trata de exame ginecológico. "Agora, não se pode atender sem usar luvas e sem uma assistente presente", completa. O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp -SP) abriu sindicância para apurar o caso.

A reportagem tentou falar com o advogado Rogério Nogueira de Abreu, que representa o médico. Foram deixados três recados no celular, mas não houve resposta. Em entrevista a uma emissora de televisão, ele negou as acusações de mãe e filha e garantiu que não houve ato "ilícito" de sua parte. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, entregou nesse sábado (14) dois novos serviços de saúde para a população de Garanhuns, no Agreste do Estado. O gestor inaugurou a UTI pública e a única Emergência Odontológica 24h da região, que passam a funcionar dentro Hospital Regional Dom Moura (HRDM), localizado na própria cidade. Os serviços também atenderão demandas de usuários de outros municípios do Agreste.

De acordo com informações da Secretaria de Imprensa Governo de Pernambuco, o HRDM ganhou 11 novos leitos de UTI Adulto, na intenção de transformar a unidade em hospital escola. O governador, segundo informações da secretaria, frisou a ideia de aliar as universidades aos serviços hospitalares. “O que queremos é atrelar essas novas universidades aos nossos hospitais”, falando sobre a chegada da Universidade de Pernambuco (UPE) em Garanhuns, que passou a oferecer o curso de medicina fora do Recife.

##RECOMENDA##

O investimento nas UTIs pernambucanas já somou R$ 3,5 milhões, e, atualmente, a rede estadual possui 900 unidades, o que representa um aumento de 300%, em comparação ao ano de 2007. “Pernambuco é o primeiro estado do Brasil que tem o número de UTI que a OMS (Organização Mundial de Saúde) preconiza de acordo com os índices populacionais. Ou seja, temos menos de nove milhões de habitantes e 900 leitos de UTI”, afirmou Campos, segundo a secretaria.  

A Emergência Odontológica pode atender 1,5 mil pacientes mensalmente. Dores de dente, problemas periodontais (gengiva), alterações na mucosa da cavidade oral, dores nas articulações bucais e problemas decorrentes de acidentes e violência (traumas leves) são os problemas que podem ser tratados na urgência odontológica. Já os casos sem urgência, considerados de rotina, devem ser sanados em postos de saúde ou com o auxílio das equipes de Saúde da Família. De acordo com a secretaria, os casos graves, como traumas, podem ser encaminhados às grandes emergências. Atualmente, já o existe o serviço implantado nas UPAs do Curado, Olinda, Paulista e Engenho Velho, e nos hospitais regionais de Limoeiro, Palmares, Serra Talhada e Salgueiro.

Saúde e educação são campos de atuação que precisam estar juntos. Nesse contexto, existe uma profissão que aborda muito bem as características dessas duas áreas e ainda tem uma possibilidade de atuação que se expande para outros setores da sociedade. É o caso da Terapia Ocupacional, que também trabalha com os aspectos sociais e o trabalho.

O profissional da área atua para que as pessoas realizem forma independente e autônoma as atividades, que são importantes para o dia a dia delas. O público alvo são indivíduos com deficiência ou em situação de vulnerabilidade social. “Nós temos o objetivo de favorecer a participação das pessoas em suas atividades do cotidiano. Trabalhamos com indivíuos que têm limitações no desempenho de suas ações”, explica a coordenadora do curso de terapia ocupacional da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ana Karina Pessoa (foto à esquerda). 

De acordo com a coordenadora, o profissional da área também atua nos ambientes de trabalho e até nas atividades de lazer das pessoas. “Vamos nas empresas analisar a realização das ações e organizar/adaptar o local para que os integrantes consigam desempenhá-las com conforto ou com o mínimo de riscos”, descreve a coordenadora. 

##RECOMENDA##

Idosos, crianças, adolescentes e adultos são figuras presentes entre aqueles que utilizam os serviços prestados por um terapeuta ocupacional, inclusive pessoas em fase final de vida. Pelo fato de a profissão atender vários casos, esses tratamentos são feitos em parceria com trabalhadores de outras áreas, como a medicina, fisioterapia, psicologia, entre outras.

Formando o profissional

A graduação tem duração de quatro anos, com direcionamento para as áreas de saúde, social e do trabalho. Ciências biológicas é uma das áreas que aparecem com uma forte frequência no curso, além de conhecimentos básicos em ciências sociais. Segundo Ana Karina, a evasão no curso da UFPE é mínima e possui 18 vagas disponíveis em cada período do ano.

A jovem Luise Tszesnioski (foto à esquerda) está no nono período da graduação na UFPE. A universitária não tinha ideia sobre o que fazia um terapeuta ocupacional, e só tomou a decisão de fazer o curso após conversar com uma amiga. “Através dessa amiga eu conheci o que é a terapia ocupacional. Eu fui fazer o curso pensando em ajudar pessoas com deficiência física. Na graduação passei a entender que a agente tem que compreender o que limita os indivíduos a fazer algo”, conta a aluna.

De acordo com Luise, a graduação aborda todas as áreas do ciclo básico de saúde, como genética, bioquímica e embriologia. Porém, ela destaca a parte prática como mais interessante. “O contato com as pessoas é muito bom. Nós identificamos as limitações que vemos nos livros na prática”, explica.

Reabilitando pessoas

O profissionalismo não pode andar sem a dedicação e o carinho para com os pacientes. O terapeuta ocupacional, na grande maioria das vezes, se depara com pessoas limitadas, seja por deficiência física, intelectual, sensorial, ou por vulnerabilidade social. A terapeuta Sarah Gomes (foto abaixo) trabalha com idosos, na perspectiva da Reabilitação Cognitiva, através de atendimentos domiciliares e em consultório. “Nosso trabalho é manter o indivíduo o mais ativo e independente possível, principalmente nas atividades de auto-cuidado, prover, restaurar e melhorar o status ocupacional, além de prevenir futuras perdas funcionais e orientar os familiares e cuidadores”. relata Sarah.

[@#video#@]

Outra experiência da profissional foi em um Centro de Desinstitucionalização, em 2010, com pessoas que passaram por longo período de internamento psiquiátrico, e segundo ela, os usuários não conseguiam realizar atividades básicas como alimentação, banho e vestir. Sarah relata que junto à equipe multidisciplinar, através de atendimentos individuais e em grupo, foi possível estimular os usuários a desempenharem essas atividades com maior autonomia e independência, além de favorecer a socialização.

Para promover a independência do usuário nas atividades básicas, o terapeuta ocupacional pode realizar adaptações de utensílios como talheres, escovas de cabelo e aparelhos de barbear; prescrever e/ou confeccionar órteses e próteses, além de intervir no ambiente.
Um outro campo de atuação da Terapia Ocupacional é com pessoas em estado terminal seja em hospitais, clínicas geriátricas ou no próprio domicílio. O terapeuta ocupacional, através de Cuidados Paliativos, dará um suporte emocional, social e espiritual ao doente e à família.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando