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RIO DE JANEIRO - A Marinha concluiu na tarde de segunda-feira (11) as buscas pelas vítimas dos naufrágios de dois barcos pesqueiros na Baía de Sepetiba, próximo ao Porto de Itaguaí. Depois de quatro dias de buscas, o último corpo foi encontrado nas proximidades da Reserva Ecológica Sahy, distante cerca de 23 km do local dos acidentes. 

Nove pessoas sobreviveram e 12 morreram nos naufrágios das embarcações Lucas Mar e Milemar, que ocorreram na madrugada de sexta-feira (8). O resgate foi realizado com bombeiros do Grupamento Marítimo de Sepetiba, dos quartéis de Angra dos Reis e do grupo de Busca e Salvamento da Barra da Tijuca, militares da Marinha e Capitania dos Portos, além de familiares que ajudaram nas buscas. 

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Até o momento foram identificados os corpos de Eliezer de Lima Barreto, Nilson Moura, Wanderley Batista dos Santos, Júlio Cesar Braz de Mesquita, Augusto Nery de Faria, Milton Pereira da Silva e Neilton de Souza.

Segundo o capitão de mar e guerra da Capitania dos Portos do Rio, a Marinha abriu um inquérito para apurar as causas do acidente. "O fator meteorológico pode ter contribuído. Há outros fatores também, materiais, operacionais, que também deverão ser considerados na investigação. Nós vamos identificar todas as causas e as responsabilidades", explicou.   

A Capitania dos Portos confirmou que o alerta sobre as condições do mar foi repassado muito antes dos acidentes, por meio do aviso aos navegantes e reforçado por e-mail encaminhado pela Delegacia de Itacuruçá, vinculada à Marinha.

"Não existe impedimento do barco ir para água, da mesma maneira que um carro não é impedido de sair do seu prédio quando o tempo está ruim. Cabe a cada comandante de embarcação avaliar. A Marinha divulga o seu alerta de mau tempo justamente para se evitar que se exponha a vida humana a um perigo no mar que já é previsível", esclareceu o capitão.

RIO DE JANEIRO - Pelo menos seis pescadores morreram nos dois naufrágios de barcos pesqueiros que ocorreram na madrugada desta sexta-feira (8), na Baía de Sepetiba, região oeste do Rio. Segundo a Capitania dos Portos do Rio, os acidentes deixaram 21 vítimas, todos pescadores, sendo que dez foram resgatados com vidas e seis ainda estão desaparecidos. 

Até às 15h não havia informação sobre o estado de saúde dos sobreviventes, que foram levados para unidades de saúde em Santa Cruz, na Zona Oeste. Dois corpos foram localizados nesta tarde, por volta das 14h e 16h. 

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Os trabalhos de resgate estão sendo realizados com bombeiros do Grupamento Marítimo de Sepetiba, dos quartéis de Angra dos Reis e do grupo de Busca e Salvamento da Barra da Tijuca, além de militares da Marinha e Capitania dos Portos.

Alguns pescadores e um mergulhador profissional, Jeferson Barbosa, parente de uma das vítimas está ajudando nas buscas. Ele é primo de Lucas da Silva Barbosa, 22 anos, comandante do barco Lucas Mar, que ainda está desaparecido. O responsável pela outra embarcação, Milemar, não sobreviveu. O capitão de mar e guerra da Capitania dos Portos do Rio, Sérgio Salgueirinho, explicou que o mau tempo dificulta a operação.

"É o que mais interfere, porque a gente não consegue trazer meios maiores para cá e também a condição de busca por aeronaves fica prejudicada. Mas, independente disso, nosso esforço é o máximo, com todas as embarcações possíveis da Marinha e também dos bombeiros empregadas aqui, para que a gente aumente as nossas chances de busca. Quanto antes a gente encontrar os desaparecidos, maior chance deles estarem vivos". 

Segundo o capitão, os sobreviventes apresentavam sinais de desorientação e hipotermia. A Marinha abriu um inquérito para apurar as causas do acidente. "O fator meteorológico pode ter contribuído. Há outros fatores também, materiais, operacionais, que também deverão ser considerados na investigação. Nós vamos identificar todas as causas e as responsabilidades. Agora o que mais interessa é buscar os desaparecidos", afirma.   

Apenas o barco Milemar havia sido encontrado até o início da tarde, a cerca de sete metros de profundidade. As equipes de resgate acreditam que os desparecidos estejam presos na embarcação ou que teriam sido levados pela correnteza. 

Familiares do comandante Lucas Barbosa, desaparecido, esperam por notícias. Foto: Mellyna Reis/LeiaJáImagensFamílias aguardam notícias

A base das equipes de resgate está montada na Ilha da Madeira, localizada no Porto de Itaguaí. Muitas famílias da região vivem da pesca, entre elas, a de Lucas Barbosa, um dos comadantes. "Ele foi criado no mar. Desde novinho ele já trabalhava, já ia pescar. É uma pessoa muito dedicada", desabafou a tia da vítima, Eliana Barbosa, que foi acordada com a notícia do acidente. 

Foi o tio, marido de Eliana, quem vendeu o barco ao jovem, há cerca de quatro anos. A mãe e o pai do pescador, que é filho único e tem uma filha de cinco meses, estão em choque e não tiveram condições de ir ao local. 

"Ele saiu às 18h com o grupo e essa tempestade pegou ele aí na frente. O pessoal [sobrevivente] disse que foi um tornado. Primeiro veio um estrondo muito forte, depois veio uma onda muito gigantesca, que virou o barco de proa à popa", contou.  

A Capitania dos Portos confirmou que o alerta sobre as condições do mar foi dado há mais de 24h, por meio do aviso aos navegantes e reforçado por e-mail encaminhado pela Delegacia de Itacuruçá, vinculada à Marinha.

"Não existe impedimento do barco ir para água, da mesma maneira que um carro não é impedido de sair do seu prédio quando o tempo está ruim. Cabe a cada comandante de embarcação avaliar. A Marinha divulga o seu alerta de mau tempo justamente para se evitar que se exponha a vida humana a um perigo no mar que já é previsível", esclareceu o capitão Sérgio Salgueirinho.

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A poucos metros da gigantesca coluna de automóveis que começa a se formar no fim da tarde da Avenida Martins de Barros, no Bairro de Santo Antônio, o zelador Silvanio Nunes prefere escutar o silêncio. “Me incomoda não. Perto da água não tem barulho”, explica, antes de lançar mais uma vez sua rede da Ponte Giratória para as águas do Rio Capibaribe. Foi ali mesmo, observando os mais velhos, que o zelador de 33 anos aprendeu os segredos da pesca. Para Silvanio, que frequenta a Ponte Giratória pelo menos duas vezes por semana, a atividade no Centro do Recife representa, além de um meio de sobrevivência, uma opção de lazer acessível.

 “A gente joga tarrafa, sempre conhece pessoas novas, faz amizades. Não só tem violência no mundo, tem gente boa. Muito turista para aqui, dou meu material e bato foto com eles”, conta Silvanio. Numa bicicleta, o pescador sai de Afogados com um balde contendo apenas uma rede e uma faca. “Eu gosto de estar aqui, é uma terapia, sabe? É melhor do que estar em casa. Moro na Favela Tabaiares, uma comunidade muito perigosa. Prefiro estar com os peixes”, completa.

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Para Silvanio, a pesca é uma opção de lazer no Centro do Recife. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Silvanio garante que, apesar de poucos, os peixes que retira do Capibaribe são de boa qualidade. “Depois que pesco, levo eles pro Marco Zero e trato com uma faca. Antes de comer, ‘atolo’ vinagre e sal. O rio é sujo, mas os bichos são limpos. Se eu pescar um camarão aqui, como na hora”, defende. De férias, o zelador aproveita a pesca para admirar as paisagens do Centro da cidade. “Eu não sou só de jogar a tarrafa, sou muito observador. Gosto de ver o Parque de Brennand ali e amo a natureza. Pra mim é um prazer falar dessa beleza que é o Capibaribe”, afirma.

Pescadores se concentram na Ponte Giratória, no Bairro de Santo Antonio. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Do outro lado da ponte, mais hábil com a tarrafa, o aposentado João Honorato acaba de capturar um peixe de bom porte. Pescador da região há 30 anos, sai e retorna para o bairro de Afogados de ônibus. “Chego no começo do dia e, dependendo da pescaria, só vou embora lá para as quatro manhã, quando não amanheço por aqui. Bandido sempre tem, mas eles não mexem com quem tá pescando não. Mais fácil eu ser assaltado na volta para casa”, comenta. Há quem diga que é história de pescador, mas Seu João assegura que já encontrou mais de um camurim com mais de dez quilos. “Um aqui na Ponte Giratória e outro na Ponte Princesa Isabel. Como não gosto de peixe, dou ou vendo, mas hoje em dia só encontro dos pequenos”, lamenta.

Seu João lamenta por não encontrar mais peixes de grande porte nas águas do Capibaribe. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Poluição  

De acordo com um ranking divulgado em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Capibaribe é o 7º mais poluído do país. Cinco anos depois, o quadro parece não ter apresentado melhora: a opinião de que houve uma vertiginosa queda na quantidade e diversidade de peixes nas últimas décadas é unânime entre os pescadores. O pescador Maurício Souza prefere apostar na pesca de caranguejos para garantir seu sustento. “O melhor horário é das 9 horas da manhã às 3 da tarde. Cada unidade custa R$ 80 centavos no mercado de São José”, explica. 

Seu Maurício vive da pesca de carangueiros na Ponte Giratória. (LeiaJá Imagens)

Com a isca de tripa de galinha no “jereré”, uma espécie de rede própria para a coleta de siris, Maurício atribui aos dejetos despejados no rio a diminuição da presença dos crustáceos no Centro da Cidade. “Eles morrem ou vão para outros cantos atrás de comida. É feito pessoa. Se muda”, conclui. 

A alguns metros dos “jererés” amarrado por Maurício na Ponte Giratória, o desempregado Magno Lima tenta a sorte na Ponte Maurício de Nassau. “Eu venho porque me divirto, acho bonito. E nessa crise não tem emprego. Às vezes pego uns peixes, mas tem dia que tá fraco. A gente vê até alguns boiando mortos”, relata. Incansável, Magno lança a rede inúmeras vezes, por horas, retirando mais lixo do que animais do rio. “Já encontrei sofá, bicicleta, todo tipo de coisa. Sempre deixo no cantinho para os garis levarem. O pescador daqui está sempre limpando a maré”, conta. 

Magno se queixa dos ferimentos causados pelo lixo preso na rede. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Os detritos lançados no Capibaribe, além de atrapalhar a pesca, não raro, acabam ferindo quem precisa do rio para viver. “Já cortei minha mão várias vezes com latinhas de alumínio e vidro. Uma vez, fui tirar o lixo da minha rede e ela se partiu. Uma tarrafa dessas custa de R$ 30 a R$ 40 reais. É um prejuízo de um dia todo de trabalho”, reclama Magno. Pescador urbano desde os 12 anos de idade, o rapaz assistiu ainda garoto à tragédia que vitimou milhares de peixes por contaminação na década passada e faz um apelo: “isso não é coisa que aconteça, tanta gente querendo comer um peixinho e os bichos tudo mortos. Queria dar o conselho à comunidade de não jogar lixo na maré, porque isso está prejudicando a gente. No futuro, pode não ter mais como pescar por aqui”. 

Ao menos sete pescadores sobreviveram depois que uma baleia jubarte surpreendeu o grupo e realizou um de seus famosos saltos bem debaixo do barco, que foi arremassado no mar da Austrália.

Os pescadores estavam retornando no último domingo (6) de uma expedição de pesca nas ilhas Whitsundays, no nordeste do país, quando a baleia de mais de 40 toneladas atingiu a embarcação de oito metros e meio. As imagens do ataque foram publicadas na internet e viralizaram.

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O impacto da colisão deixou o capitão Oliver Galea, 44 anos, com um corte profundo na testa, além de dois homens desmaiados. Um dos pescadores foi levado em estado grave ao hospital local e permanece internado com lesões faciais. Outros três tiveram lesões leves e foram liberados. 

Na manhã do último sábado (15), um tubarão da espécie lombo-preto foi encontrado na praia de Itapuã, em Salvador (BA). O animal estava nadando fora da costa, quando foi encontrado por pescadores da região e capturado. Com mais de 2 metros de comprimento, o tubarão foi fatiado para ser vendido no local.

Segundo as informações de um morador do bairro, que estava próximo do local, o animal foi pescado. Pescadores rebateram o relato, alegando que sabem que é proibido pescar tubarões. De acordo com um pescador, que não quis se identificar, o tubarão foi encontrado morto na água e foi levado para a areia. 

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Durante o tempo que ficou estirado na praia, a imagem do animal capturado chamou bastante atenção de quem passava pelo local.

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Uma ação conjunta entre a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) resultou na prisão de quatro homens. Os suspeitos foram detidos pela prática irregular da pesca predatória da lagosta em seu período de defeso, em Tamandaré, Litoral Sul de Pernambuco.

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As equipes realizavam fiscalização de rotina, na última quarta-feira (16), quando avistaram um navio de madeira com quatro pescadores, identificados como Jonatha Cavalcanti do Carmo, de 34 anos, Julio Cesar de Lima, 25, Alexandre Buarque Vanderley, 42 e Francisco de Assis Ribeiro Victos, 55.

No barco foi localizado um comportamento de isopor cheio de lagosta(totalizando 80 quilos). Segundo a Polícia, os agentes ordenaram que os crustáceos fossem jogados no mar, mas os pescadores não atenderam.

Os ocupantes da embarcação foram detidos; os policiais também apreenderam o barco e todo o material (como redes e compressores utilizados na pesca predatória). Os pescadores foram autuados e liberados após pagarem uma fiança de R$ 300. O dono da embarcação também foi multado em R$ 22.300

Período de Defeso: Nesse período – que vai de 1 dezembro de 2015 até 31 de maio de 2016 - é proibida a pesca de lagosta no estado de Pernambuco, pois é quando ocorrer período de reprodução dos crustáceos dessa espécie. Durante esses cinco meses, todo pescador cadastrado tem direito a um seguro defeso para suprir suas necessidades.

O Ministério da Agricultura cancelou nesta segunda-feira, 22, 342 licenças de pescadores profissionais. A decisão foi tomada seguindo um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) do ano passado e que identificou fraudes no pagamento do seguro-desemprego do Pescador Artesanal. Ainda no fim de 2015, o Ministério da Pesca foi extinto e o que sobrou da pasta foi absorvido pela Agricultura. A Polícia Federal, ainda em outubro do ano passado, prendeu o ex-secretário de monitoramento do extinto Ministério da Pesca, Clemerson José Pinheiro, suspeito de integrar o esquema de fraudes, que concedia benefícios a pessoas que não atuavam como pescadores mas estavam registrados como tal.

Com as investigações, o governo havia suspendido o pagamento do seguro e, desde então, faz o recadastramento dos pescadores. No ano passado, um decreto legislativo determinava que os pagamentos voltassem a ser feitos. No entanto, em janeiro deste ano, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, suspendeu o decreto. Com a decisão, continua a vigorar a portaria interministerial que interrompeu por 120 dias o pagamento do benefício.

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Pescadores acusam a Samarco de não pagar os valores previstos no termo de ajustamento de conduta (TAC) fechado com o Ministério Público depois do rompimento da barragem da empresa em Bento Rodrigues, Mariana, em 5 de novembro. Pelo acerto, os pescadores receberiam um salário mínimo, mais 20% por dependente e uma cesta básica por mês. O TAC foi fechado em 10 de dezembro.

Com o rompimento da barragem, rejeitos de minério de ferro atingiram o Rio Doce, destruindo flora e fauna, inviabilizando a pesca. Segundo Lélis Barreiros, presidente da Associação dos Pescadores de Conselheiro Pena (Aspec), município do Leste de Minas, dos 110 associados da entidade, 39 não receberam nada até hoje.

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A superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura em Minas Gerais, Vanessa Gaudereto, afirmou que pescadores dos municípios de Periquito e Rio Casca também estão sem receber os recursos. "Estamos fazendo um monitoramento sobre quem não recebeu os recursos", afirmou Gaudereto. Segundo Barreiros, os associados estão vivendo "da ajuda dos vizinhos".

Os representantes do ministério e da associação dos pescadores de Conselheiro Pena participam desta segunda-feira, 25, de reunião da Comissão Extraordinária das Barragens criada pela Assembleia Legislativa para investigar as causas do rompimento da barragem da Samarco e os impactos sociais e ambientais da tragédia. A mineradora ainda não se posicionou sobre as declarações do presidente da Aspec.

A Samarco foi convidada para a reunião mas não enviou representante. A justificativa foi que o funcionário que iria à Assembleia estava participando das negociações sobre as ações do plano de emergência que está sendo discutido entre a União, governos de Minas e Espírito Santo, os dois estados cortados pelo Rio Doce, a empresa e suas controladoras, Vale e BHP Billiton. Segundo o relator Rogério Correia (PT) ainda não há previsão para conclusão do relatório final da comissão extraordinária.

Um grupo de pescadores que estavam à deriva em um bote nas proximidades da ilha de Fernando de Noronha foi resgatado na noite dessa quinta-feira (24), . 

Os náufragos haviam saído do Rio Grande do Norte no último sábado (19) para pescar, no entanto, o barco começou a afundar. Antes que a embarcação ficasse completamente imersa, os pescadores acionaram o bote inflável, que permaneceram utilizando até o momento do resgate. 

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A Capitania dos Portos do Ceará afirmou ter avistado a embarcação naufragada e acionou um outro barco pesqueiro que realizou o resgate dos náufragos, há 15 quilômetros da Praia do Caponga, litoral cearense. 

Os oito integrantes foram encaminhados para hospitais do Estado. Todos os pescadores apresentam estado de saúde estável, no entanto, apresentaram infecções na pele. Os pescadores afirmaram que se alimentaram de comidas e água que possuíam de reserva no barco. 

As investigações para detectar as causas do naufrágio estão sendo realizadas pela Capitania dos Portos do Ceará.

Um grupo de aproximadamente 50 pescadores bloqueou o acesso à balsa no rio Xingu, no Pará, em protesto contra a hidrelétrica de Belo Monte. O protesto teve início por volta das 5h da manhã desta terça-feira (13).

Ribeirinhos e produtores rurais da Vila de Belo Monte do Pontal, que fica próxima à barragem da usina, também chegaram a fechar a BR-230 (Transamazônica), que dá acesso ao porto da balsas que cruzam o Xingu. A concessionária Norte Energia, dona da usina, informou que a manifestação não provocou interferência no andamento das obras.

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O movimento alega que a pesca tem sido impactada pelas obras da hidrelétrica e que, "até o momento não estão definidas ações de mitigação para a classe". Os pescadores pedem o cancelamento dos relatórios de monitoramento e acompanhamento pesqueiro da Volta Grande do Rio Xingu, sob a alegação de que não revelam a realidade vivida pela população.

Eles também pedem indenização dos pescadores dos municípios de Altamira, Vitória do Xingu, Senador Jose Porfírio, Porto de Moz, Gurupá e Anapu, indenização dos garimpeiros da Volta Grande do Rio Xingu e pagamentos de verbas alimentares, entre outros itens.

Por meio de nota, a concessionária Norte Energia negou irregularidades e afirmou que "as obras da usina não provocaram redução de estoques pesqueiros que indiquem a necessidade de indenizações". Belo Monte aguarda a emissão de licença de operação pelo Ibama para iniciar o enchimento de seu reservatório.

"A Norte Energia lamenta a decisão de alguns pescadores de impedir o direito constitucional de ir vir de pessoas e embarcações no rio Xingu. A empresa esclarece ainda que a manifestação não provocou interferência no andamento das obras em nenhum dos canteiros e que as exigências de indenizações feitas pela categoria estão sendo tratadas no âmbito judicial, pois as colônias de pesca tomaram a iniciativa de judicializar a questão", diz a nota.

Os pescadores e marisqueiras do Paulista participam de uma audiência na Câmara Municipal de Vereadores da cidade nesta terça (11), às 9h, junto a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e a Promotoria de Meio Ambiente do Paulista. Na ocasião serão discutidos os esgotamentos sanitários que são despejados no mar sem nenhum tratamento e que vêm prejudicando a pesca artesanal da cidade.

Com a degradação ambiental, espécies como Tainha, Boca-Mole, Barbudo, Saúna, entre outras, entraram em extinção na área litorânea do Paulista. Além disso, os mariscos também desapareceram da praia do Janga até Maria Farinha, sendo atualmente encontrados somente em Mangue Seco.

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A situação é grave, segundo o presidente da Colônia dos Pescadores do Paulista, Luiz Mangote. "Por conta da falta de várias espécies e dos mariscos, muitos pescadores estão passando por dificuldades e para promover o sustendo de suas famílias estão catando latas e as marisqueiras, fazendo faxinas”, ressaltou ele. Através da audiência, Mangote espera que a situação seja resolvida o mais breve possível.

Na próxima segunda-feira (20), pescadores de Paulista, município da Região Metropolitana do Recife, farão protesto contra esgotamentos sanitários que são, segundo eles, irresponsavelmente despejados ao mar, sem tratamento algum. Eles acusam a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) pelos supostos crimes ambientais. 

De acordo com a categoria, a degradação teve como resultado a extinção de inúmeras espécies de peixes (tainhas, saúnas, barbudos) na costa litorânea de Paulista, além de mariscos que não são mais encontrados da praia do Janga até Maria Farinha. O protesto está marcado para as 8h, em frente à Colônia de Pescadores de Paulista. 

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O ato foi definido há três dias, na terça-feira (14), quando pescadores e marisqueiros se reuniram e discutiram o problema. Segundo Luiz Mangote, presidente da Colônia, o “objetivo é amenizar o sofrimento dos pescadores devido à degradação ambiental ocasionado pela Compesa”. 

Com informações da assessoria

Depois de passar alguns dias em São Paulo, e sem agendas públicas em Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB) encaminhará à Assembleia Legislativa, nesta sexta-feira (5), um projeto de Lei para instituir a Política Estadual das Pesca Artesanal. A assinatura da matéria será feita às 11h, no  salão das Bandeiras, no Palácio do Campo das Princesas.

A iniciativa do Governo de Pernambuco busca a valorização dos pescadores artesanais e o fomento da sustentabilidade socioeconômica e ambiental. Dentro da política está prevista a criação do programa para Pesca Artesanal e do Plano de Assistência Técnica e Extensão da Pesca Artesanal. 

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Na mesma cerimônia, o Estado lançará um edital que vai destinar R$ 2 milhões para as Unidades de Conservação que se encontram nas áreas com populações que vivem da pesca artesanal. O objetivo é integrar as comunidades de pescadores às ações de monitoramento e proteção.  

 

Depois de mais de 24 horas de protestos, o comando de greve anunciou o fim do bloqueio no canal do Porto de Itajaí na tarde desta terça-feira, 06. Segundo o secretário de Turismo da cidade, Agnaldo dos Santos, os ministérios do Meio Ambiente e Pesca se comprometeram a criar um grupo de estudos para reavaliar a portaria que impede a pesca de 90 espécies consideradas em extinção. Os sindicatos das indústrias e dos trabalhadores participarão das discussões.

O protesto começou na manhã de segunda-feira, 05. Quase 200 barcos pesqueiros bloquearam o canal de acesso ao porto. Um navio transatlântico com 1,8 mil passageiros e 800 tripulantes foi impedido de zarpar em direção ao Uruguai. Todos que estavam a bordo foram impedidos de deixar a embarcação e tiveram que passar a noite nas cabines.

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O porto será totalmente liberado até o final da tarde. Outros dois cargueiros também aguardam para deixarem Itajaí, além de dois navios que esperavam para atracar.

Pescadores e marisqueiras estão se reunindo em frente ao Palácio do Campo das Princesas, no Centro do Recife. Eles irão sair em caminhada para protestar contra irregularidades no programa Chapéu de Palha Pesca Artesanal.

De acordo com a categoria, o projeto que deveria ajudar está causando transtornos para os membros da Colônia de Pescadores G2, no município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O perfil dos trabalhadores não se encaixa com os cursos ofertados.

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Ainda conforme os pescadores, os profissionais não têm direito de escolher as aulas que querem assistir e, para forçá-los a participar das aulas, o auxílio do programa, no valor de R$ 256, foi cortado. “Só recebe quem vai”, explica o presidente da colônia, Luiz Medeiros Leal Filho, mais conhecido como Mangote.

Pescadores fiéis homenageiam São Pedro desde o sábado (28), véspera do dia das comemorações dedicadas ao santo. No início da manhã, por volta das 6h deste domingo (29), houve uma queima de fogos e, às 8h, Frei Nuno da Basília da Penha realizou uma missa para São Pedro, São Paulo e os seguidores dos dois santos.

A procissão por terra teve início às 14h, em frente a Capela local, e seguiu pelas ruas da Colônia de Pescadores Z-1, no bairro Pina, Zona Sul do Recife. Cerca de 30 barcos decorados com bandeirinhas juninas também seguiram pelas águas da Bacia do Pina até a Boca da Barra.

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A procissão é uma tradição da colônia de pescadores do bairro e existe desde 1920. Durante o trajeto, os fiéis entoavam versos para Deus e para o padroeiro. Em terra, mulheres e crianças eram maioria. Moradores e pescadores acompanhavam o evento, agradecendo e pedindo proteção, registrando tudo com suas máquinas fotográficas e celulares.

“Faço pedidos para o Senhor. Peço para que ele mande chuvas para todo lugar que precise”, afirmou Maria Terezinha, madrinha de São Pedro e uma das organizadoras do evento. Ela conta ainda que não participa da procissão marítima, uma vez que não sabe nadar. Terezinha também diz que já perdeu as contas de quando começou a participar. “Tem mais de 20 anos”. Durante o cortejo, o Portal LeiaJá conversou também com Gilvan Ferreira, 48 anos, ex-pescador e um dos diretores da colônia Z-1. Atualmente, ele trabalha com compra e venda de peixes. “Minha família é de pescadores e comecei no ofício porque precisava”, conta Gilvan, que completa: “cresci aqui e, assim, sempre participei do cortejo. São Pedro é o nosso padroeiro. É a ajuda que temos quando estamos no mar”.

Na chegada da procissão na Vila Moacir Gomes, a devota Lúcia Maria dos Santos carregava uma imagem de São Pedro e foi com o padroeiro até a beira do barco que saiu com o andor. Lúcia relata que sempre participa da procissão, mas este ano foi especial. “Estou agradecendo por duas graças que recebi: conquistei o direito de posse de um apartamento que já havia quitado e a saída do meu marido da UTI. Ele teve um AVC (acidente vascular cerebral) e já está em casa se recuperando”, comemora.

Mesmo não sendo devota, Jeane Maria dos Santos veio de Palmares, Zona da Mata Sul de Pernambuco, para acompanhar a procissão com o neto Mateus, de seis anos. “Achei linda a procissão, muito bonita mesmo”. Isadora Maria, mesmo em plena juventude, já participa e colabora com a realização do evento desde 2013. “Acho diferente e bonita, além de ser importante para chamar o povo para a nossa igreja (Imaculada Coração de Maria), que fica no bairro da Brasília Teimosa”. Sobre o cortejo no mar, ela conta que gosta "de seguir no barco porque é um momento de oração para São Pedro”.

Capitania dos Portos

A Capitania dos Portos retardou a saída dos barcos devido a superlotação, mas logo a organização do evento resolveu os problemas. Os fiéis que queriam acompanhar a procissão em mar foram redistribuidos dentre as embarcações participantes.

Depois da etapa sagrada, a festa profana seguiu com a chegada dos barcos, apresentações de quadrilha e shows de coco. Atração confirmada para a noite, Santana, O cantador promete muito forró pé de serra para os fiéis de São Pedro.

Acontece neste domingo (29) a Procissão Terrestre-Fluvial de São Pedro, iniciativa dos pescadores de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife. Homenageando o padroeiro do bairro, o evento começa às 6h com uma queima de fogos. Em seguida, a Colônia de Pescadores Z1, a maior do Recife, segue para a Capela da comunidade, onde uma missa está marcada para as 8h.

O cortejo terrestre começa às 14h e segue em direção ao porto de Brasília Teimosa; os barcos seguem o percurso com decorações e oferendas. O retorno está previsto para as 17h.

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Dando continuidade às homenagens ao santo, do lado profano da festa, às 19h, acontecem apresentações de coco e ciranda com Sereias Teimosas, Ciranda Dengosa, Mestra Ana Lúcia e Raízes do Coco, além dos shows do cantor Israel Filho e de Michelle Monteiro e Banda. Encerrando o ciclo junino, Santanna, o Cantador, promete um show com muito forró, às 23h.

Uma jangada com três pescadores virou, na tarde desta quarta-feira (7), no momento em que chegava na Costa do Porto de Suape. O acidente deixou um morto e um desaparecido. Outro homem, identificado como Romero Serafim, foi encontrado com vida.

"Recebemos o chamado por volta das 15h30 e solicitamos a ajuda de um helicóptero da SDS. Durante às buscas, conseguimos localizar a jangada com um dos pescadores.  Ele estava de colete e conseguiu segurar na jangada", explicou o coronel Valdy Oliveira, da corporação.

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Em seguida, um corpo foi localizado próximo ao local do acidente. A vítima, identificada como Gilvan era um dos pescadores desaparecidos. Ele foi encontrado sem colete e perfurações, o que indica que a morte pode ter sido causada por afogamento. O corpo dele foi encaminhado ao IML. Já o terceiro pescador não foi encontrado até o fim das buscas de hoje. Elas serão retomadas amanhã pela manhã.  

De acordo com o Corpo de Bombeiros, os pescadores saíram de Escada, na Zona da Mata, e foram surpreendidos pela correnteza que virou a embarcação.

 

 

 

 

 

 

Nesta segunda-feira (9), das 8h às 12h, pescadores da Colônia Z-4, em Olinda, no Grande Recife, recebem ação voltada para a saúde masculina. O evento terá palestra sobre os cuidados preventivos com o câncer de pênis, doenças cardiovasculares e outras doenças que causam risco a vida humana. Os temas sedentarismo, tabagismo, alcoolismo e hábitos alimentares também serão debatidos.

A Ação faz parte da programação do dia Azul, voltada aos homens. A programação tem supervisão de profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde (fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga, assistente social, farmacêutico), Coordenação da Saúde do Homem e equipe do Núcleo de Educação Popular em Saúde de Olinda. 

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Com informações da assessoria

Duas colônias de pescadoras, da cidade de Barra do Garças (MT), se uniram e conseguiram uma conquista em prol da qualificação. Graças ao pedido dos pescadores, o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) abriu 30 vagas para o único curso técnico em aquicultura. O sistema encerra inscrições nesta segunda-feira (12).

O objetivo da capacitação é preparar profissionais para trabalhar com o cultivo de peixes, camarões, rãs, ostras e algas. Ela também prepara profissionais para atuar com o manejo dos ambientes de produção, controle da qualidade da água e do solo, entre outras atividades.

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o curso de aquicultura em tempo integral, com mil horas e um ano e meio de duração, será realizado no campus da Barra do Garças do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT). A parte teórica será ministrada no turno da noite e, pela manhã, os alunos farão visitas técnicas e participarão de atividades de campo.

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