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Mais de 100 mil pessoas estão sendo afetadas pelo desabamento de duas pontes ocorrido em um período de dez dias na rodovia federal BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO). Os acidentes levaram o governo do Amazonas a declarar situação de emergência em três municípios na segunda-feira (10). São eles: Careiro da Várzea, Careiro Castanho e Manaquiri, todos na região metropolitana da capital.

"Temos uma série de situações que estão acontecendo e dificultando a vida das pessoas, como o escoamento da produção rural, o desabastecimento de alimentos, remédios e combustíveis. Há um risco de que alguns dos municípios possam ficar sem energia elétrica", disse o governador Wilson Lima (União) durante entrevista coletiva realizada na manhã desta segunda-feira, 10.

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A região amazônica vive o período de estiagem até este mês, o que faz com que o transporte por terra se torne a principal opção de mobilidade. Porém, com o desabamento da primeira ponte (KM 25) em 28 de setembro e da segunda (KM 12), no sábado, 8, a situação é considerada problemática por moradores.

A produtora rural Valsineri da costa Peixoto mora no quilômetro 11 da rodovia estadual AM-254 (Manaus - Autazes), ligada à BR-319. Há quatro anos, trabalha com uma granja de sete mil galinhas de postura (produção de ovos). Agora, com o encarecimento dos custos para comprar ração, ela teme não conseguir alimentar todos os animais e já planeja sacrificar cerca de duas mil galinhas.

"Semana passada, quando ainda tinha caído só uma das pontes, tivemos de fretar um barco. A gente teve que se virar e pagamos em torno de R$ 3 mil para a embarcação trazer as 100 sacas de ração, cada uma com 50 quilos, e deixar ali na beira da ponte do quilômetro 12, essa agora que também desabou. Agora, tá sem condições. Já estamos pensando em sacrificar as galinhas mais velhas", diz a produtora.

Ela conta que o mesmo percurso com os insumos custava em torno de R$ 100 a R$ 200 antes da queda das pontes. "A Secretaria de Produção Rural do município de Autazes mandava um caminhão para vender lá em Manaus o que os produtores daqui forneciam, aí na volta cediam o caminhão para quem quisesse trazer alguma coisa. Era como a gente fazia para pegar as rações", acrescentou.

Valsineri ressalta a preocupação sentida por ela e o marido, já que a renda da família - composta por mais duas crianças - é totalmente dependente da venda das galinhas. "A gente fornece aqui para Autazes mesmo, mas estamos muito preocupados, Deus nos livre de não conseguir alimentar essas galinhas. Se elas morrerem, vamos fazer o quê?", questiona.

Abastecimento

A comerciante Osiane Martins vive no distrito Purupuru, no município de Careiro Castanho, e relata a preocupação com a explosão no preço de alimentos e outros itens de necessidade básica. A maioria das compras para abastecer o estoque da mercearia era feita em Manaus, a partir da BR-319.

"Os preços no interior já são maiores normalmente por conta justamente do transporte, mas a gente teve que aumentar ainda mais porque está sem condições. Compramos de uma distribuidora aqui do município que colocou o preço lá em cima esses dias", afirma a moradora.

Segundo ela, o café em pó, antes R$ 8, agora é vendido a R$ 9. Açúcar, R$ 3,75 antes da queda da ponte, saltou para R$ 4,75 em pouco mais de uma semana. Outros itens tiveram aumentos ainda mais expressivos, como o gás de cozinha, que já era vendido a R$ 120 e agora é encontrado por até R$ 170 no município.

Presidente da Associação de Amigos e Defensores da BR-319, André Marsílio alerta para o risco de o desabastecimento começar a afetar também Manaus e até mesmo Roraima (ligado ao Amazonas pela BR-174), já que ambos os territórios agora estão isolados do restante do país, por terra, após a queda das pontes.

"O risco ocorre porque a maioria dos produtos perecíveis no Amazonas são de fora. Eles vêm pela BR-319 e pela BR-364. O fornecimento vem muito de Rondônia. Agora com os caminhões impossibilitados de realizar esse trajeto até Manaus, o perigo de faltar comida só aumenta", pontua.

Ação

Moradores do Careiro Castanho e de Autazes criaram um grupo no WhatsApp para marcar um protesto ainda para esta semana. O objetivo dos mais de 200 integrantes é exigir a manutenção da rodovia e a disponibilização de uma balsa que permita à população e aos comerciantes transportarem cargas de uma margem à outra nos rios Curuçá e Autaz Mirim - onde as pontes desabaram.

Atualmente a travessia no Rio Curuçá é feita por duas lanchas da Defesa Civil do Estado. Porém, segundo moradores, quase dois quilômetros antes e depois da ponte estão interditados para carros, obrigando a população a realizar o trajeto a pé. No Rio Autaz Mirim, a travessia também está sendo feita por duas pequenas embarcações cedidas pelo governo estadual.

Em nota divulgada no domingo, 9, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) informou que emitiu autorização emergencial para permitir a atuação de balsas no local em que desabou a ponte sobre o Rio Curuçá. Agora, a licença se estende também para travessia no trecho do desabamento no Rio Autaz Mirim.

"A mesma empresa autorizada emergencialmente também já se prontificou a mobilizar balsas para, dentro de cinco dias, iniciar as operações no trecho interditado sobre o Rio Autaz Mirim, e com isso retomar a ligação da rodovia", diz o órgão federal. O serviço deve seguir até que as condições de tráfego da BR-319 sejam estabelecidas.

Em nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), responsável pela manutenção das rodovias, afirma que técnicos do órgão trabalham para investigar as causas dos desabamentos e no projeto de construção de novas pontes. "O Dnit também monitora a situação das demais estruturas existentes na rodovia".

Em campanha pela reeleição no segundo turno, o governador do Amazonas, Wilson Lima, tem ressaltado em pronunciamentos que a competência da manutenção da BR-319 é do governo federal. No último dia 6 de outubro, ele foi até Brasília (DF) para reafirmar apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). Nas redes sociais, postou fotos com o chefe do Executivo, mas não mencionou qualquer conversa sobre o problema nas pontes.

Durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, o governador confirmou que se reuniria ainda nesta segunda-feira, em Brasília (DF), com o Ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio. A Secretaria de Comunicação do Amazonas (Secom) afirmou que o encontro tem o objetivo de "apresentar as ações de apoio executadas pelo governo do Estado e reforçar o apoio às ações do Dnit, na reconstrução das estruturas".

No mesmo dia do primeiro desabamento, a gestão estadual criou o Comitê de Resposta Rápida da BR-319, que reúne secretarias de segurança pública, saúde, social, educação e produção rural do estado, e a Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM). No acidente do Rio Curuçá, foram confirmadas quatro vítimas e dezenas de feridos. Um homem ainda está desaparecido. Já no caso da ponte sobre o Rio Autaz Mirim, não há registro de vítimas.

A Prefeitura realizou inspeções visuais em 126 pontes e viadutos paulistano em um ano, de acordo com balanço das vistorias divulgado ontem. As inspeções foram realizadas após um viaduto na Marginal do Pinheiros ter cedido no ano passado, o que levou a administração do prefeito Bruno Covas (PSDB) a analisar o estado das estruturas em diferentes pontos.

A manutenção exigida em parte desses locais custou, até o momento, R$ 37,9 milhões. "No dia 15 de novembro do ano passado, a cidade de São Paulo tomou conta de um dos problemas que se arrastavam há muitos anos e não eram resolvidos: uma falta de cultura de manutenção das obras na cidade", disse o prefeito em um vídeo exibido ontem. Covas terminou a segunda sessão de quimioterapia que está fazendo para combater um câncer metastático no sistema digestivo.

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A administração municipal informou que estão em andamento obras emergenciais na Ponte do Jaguaré, no Viaduto Miguel Mofarrej, no Viaduto Alcântara Machado e no pontilhão do Córrego Três Pontes, que serão concluídas, respectivamente, em dezembro, janeiro, março e abril. A emergência da Ponte Cidade Jardim encontra-se em fase de elaboração do projeto executivo, acrescentou a Prefeitura, e foram concluídas as intervenções emergenciais nas Pontes da Casa Verde, da Freguesia do Ó, Dutra, do Limão, Pontilhão Itaim, além do viaduto da Marginal de Pinheiros.

"A cultura de manutenção será implementada. Se nos anos anteriores tivéssemos seguido as normas, nós já teríamos esse hábito. A norma preconiza inspeções visuais anuais e inspeções especiais a cada cinco anos", explicou o secretário de Infraestrutura, Vitor Aly. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC), Marcos Pontes, disse, em entrevista à rádio Eldorado, que o governo está "praticamente" pronto para começar o leilão de 5G no ano que vem.

Segundo o ministro, ainda há uma discussão sobre o formato do leilão, se terá o custo maior ou menor, mas com obrigações, porque é preciso melhorar a infraestrutura do País. Pontes também disse que é preciso conversar com os prefeitos, porque é preciso instalar antenas nas cidades.

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Sobre o orçamento do ministério, que também passou por contingenciamento este ano, Pontes destacou que a redução nos recursos têm sido frequente há anos e que é preciso resolver a situação. Mas sobre a questão específica dos cortes neste ano, o ministro não quis comentar e disse que foi algo horizontal entre todos os ministérios.

Segundo Pontes, ele preservou as unidades de pesquisa e as bolsas do CNPq, mas destacou que, para que as bolsas sejam mantidas até o fim do ano, é preciso de liberação de parte dos recursos. Já para 2020, o ministro disse que já pediu para que o orçamento do CNPq venha completo. "O presidente Bolsonaro é nosso aliado nessa questão do orçamento."

Durante a entrevista, o ministro ainda disse que até o fim do ano deve ter alguma flexibilização na obrigatoriedade de veiculação do programa de rádio A Voz do Brasil por todas as emissoras.

Hoje, durante a comemoração da chegada do Ano Novo Chinês no bairro da Liberdade, em São Paulo, o prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), falou sobre o sigilo imposto pela prefeitura às empresas contratadas para a inspeção de oito pontes e viadutos da cidade.

O termo de confidencialidade, que proibe as empresas de fornecer documentos como laudos, projetos e contratos à imprensa, prevê consequências jurídicas. "Isso é para termos total controle e saber que aquilo que vai ser divulgado é exatamente o que diz respeito ao que foi pesquisado. Pedimos esse termo para que possamos ter tranquilidade de poder divulgar tudo aquilo que as pessoas precisam saber, mas que corresponda com a realidade", diz Covas.

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O termo foi imposto após engenheiros da prefeitura confirmarem que há "risco iminente de colapso" em seis pontes e viadutos da capital. Segundo reportagem publicada pela Folha de S. Paulo, o documento emitido pela Secretaria de Infraestrutura e Obras (Siurb) versa da situação de pontes e viadutos, como Cidade Jardim, Eusébio Matoso e Cidade Universitária. O documento serviu de base para a contratação emergencial e sem licitação das empresas que farão a vistoria nas vias.

O prefeito Covas reforçou que a população não precisa entrar em pânico. "Divulgaram atas que estavam mal redigidas criando confusão na população. É um problema sério [a situação das pontes e viadutos], grave e não podemos correr o risco de ter documentos parciais e laudos incompletos sendo divulgados e criando pânico quando não precisa criar pânico. Se há um risco iminente, nós vamos dizer."

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O Brasil é um país marcado por disparidade social. Alguns têm muito, outros quase nada. Em pleno Réveillon do Recife, mais precisamente em Boa Viagem, zona sul da capital, a personificação de dois mundos: daqueles que ostentam e agradecem por tudo aquilo que conquistou em 2018, outros que só agradecem pela vida – mesmo que pobre -.

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Enquanto na beira mar há festa, pirotecnia, fogos de artifícios e uma massa vestida de branco pulando as setes ondinhas e fazendo todos vários tipos de ritos, embaixo das pontes que levam os carros até a praia estão centenas de pessoas que, sequer, têm um teto para chamar de seu.

Na ponte da Avenida Agamenon Magalhães, área central do Recife, Fernando Vitor de Melo passará o seu 46º Réveillon sem ter direito ao que comer. Pai de uma pequena menina de 5 anos, casado com uma, também, moradora de rua, ele não esmorece e acredita que a sua vitória vai chegar.

“Eu espero que este ano novo traga tudo de bom para a gente, principalmente para a minha filha. Eu não posso ficar triste, porque assim eu não ganho nada”, revela Fernando.

O morador de rua, que depende da boa vontade das pessoas para conseguir sustentar sua família, ainda divide o espaço onde mora com outras pessoas que passam pela mesma necessidade que ele. Como é o caso de Dona Josefa Gomes Santos, 80 anos. Ela, que ainda trabalha como catadora de recicláveis e sobrevive de uma pensão que o marido deixou, encontra na rua e na boa vontade do próximo o seu sustento pleno e o da sua filha, que tem condições especiais.

Nesse caso, dona Josefa tem casa, mas vive embaixo das pontes para conseguir angariar alimentos que são distribuídos nas noites recifenses para levar para sua residência, um pequeno barraco dentro da favela do Xié, Zona Leste da capital.

Na outra ponta, em Boa Viagem, milhares de pessoas esperando a contagem regressiva para a virada do ano. Com mesa posta na beira mar com bastante fartura, a família Lira Cavalcante se despede de 2018.

Essa família, diferente da de Fernando, tem casa e comida. Por isso e pela saúde, agradecem o ano que se foi. “Pelo Grupo de WhatsApp reunimos a família, montamos uma comissão que ficou responsável pelas comidas e agora estamos aqui nessa confraternização”, aponta Nelma Lira.

No mesmo espaço, nossa equipe de reportagem encontrou a família Cruz. São 20 pessoas reunidas para agradecer e pedir. “Sempre importante reunir a família e os amigos para confraternizar. Ano passado ficamos em Porto de Galinhas, o ano retrasado (2016) no Rio de Janeiro e este ano resolvemos passar a virada aqui em Boa Viagem. Mesmo sendo moradores daqui, nunca tínhamos nos reunido para a virada em Recife. Só temos a agradecer”, diz Agnaldo Arantes Cruz.

Mostramos um pouco a realidade em que vivem as pessoas. Umas têm muito o que agradecer, outras nem tanto, mas mesmo assim parecem não perder a fé e a esperança de que um dia o direito à moradia, uma mesa farta e a barriga cheia sejam algo para todos, e não uma exceção.

Com os seus altos e baixos, 2018 se vai e abre espaço para um novo ano em que as pessoas esperam que possa ser melhor do que os outros. Seja de branco ou de preto, embaixo da ponte ou na orla, todas as pessoas agradecem por um único bem comum: a vida.

Levantamento de pessoas em situação de rua

Em último levantamento realizado para saber quantas pessoas estão em situação de rua, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostra que o Brasil tem pouco mais de 100 mil pessoas vivendo nas ruas, sendo os grandes municípios responsáveis pela maior parte dessa população.

No entanto, o que chama a atenção é que esses dados são de 2015, de lá para cá - principalmente com a acentuada crise financeira que o país veio e ainda está enfrentando -, deve ter aumentado esse número, já que milhares de pessoas ficaram desempregadas.

A Prefeitura do Recife anunciou nesta sexta-feira (7) o início do programa de recuperação das pontes da capital. De acordo com Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), na próxima semana será iniciada a licitação para as obras nas Pontes do Derby, na região central da cidade, e Motocolombó, no bairro de Afogados, na Zona Oeste. Nesta primeira etapa serão investidos R$ 20,7 milhões.

De acordo com o secretário de Infraestrutura e Habitação e presidente da Emlurb, Roberto Gusmão, o processo de vistorias é constante e a Emlurb tem se dedicado a um trabalho minucioso para identificar os problemas nas 27 pontes existentes na cidade. "Nós acompanhamos de perto e por isso já estávamos com essa licitação encaminhada, pronta para ser lançada", afirmou.

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A Emlurb informou que até março do próximo ano uma nova licitação será lançada, desta vez para os serviços de recuperação da ponte da Torre. Até o final de 2019, o órgão espera concluir os processos para recuperação estrutural de outras pontes.

No último domingo (25), cerca de 6 mil corredores oficiais entre adultos e crianças participaram, correndo e caminhando, da 15ª Corrida das Pontes do Recife 10KM. A largada foi dada às 7h e os corredores passaram por sete pontes do bairro do Recife. A saída e a chegada na Praça do Forte do Brum. A prova abre o calendário oficial de eventos esportivos do Estado.

Na edição deste ano, cerca de 50 atletas profissionais integram o pelotão de elite da prova. A disputa trouxe dois nomes internacionais fortes, considerados favoritos e que venceram a prova principal masculina e feminina nos 10Km, os quenianos Elijah Chebonei, 25 anos, da equipe Luasa, repetindo o feito de 2016; e Caroline Jepkemei Kimosop, 30 anos, também da Luasa, que lidera desde 2016. A dupla venceu com tempo líquido de 29:53 e 36:01, respectivamente. 

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O pernambucano Ubiratan dos Santos ficou em segundo lugar com o tempo de 30:04. Em segundo lugar na elite feminina, quem venceu foi Adriana Teodósio Consales, de 27 anos, em 36:36. Também foram premiados os primeiros lugares no Desafio Jornalistas categorias 5,6 e 10KM, masculino e feminino; e também os vencedores da Corrida Especial, com prêmios ao primeiro lugar Cadeirante, Deficiente Visual, Membro Inferior, Deficiente Intelectual e Deficiente Auditivo.  

A ‘Corrida das Pontinhas’, prova totalmente voltada para as crianças e para os adolescentes, contou com a presença de 500 atletas mirins, sendo a maior parte deles estudantes da rede municipal de ensino, crianças atendidas pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e crianças do Projeto Círculos Populares da Prefeitura do Recife. Os participantes denominados por ‘Talentos da Maturidade’, que são os competidores com mais de 60 anos, também tiveram seu lugar na prova. 

O percurso passa por sete pontes da capital pernambucana: Ponte do Limoeiro, Ponte Princesa Isabel, Ponte Buarque de Macedo, Ponte Maurício de Nassau, Ponte Duarte Coelho, Ponte Boa Vista e Ponte Giratória.

Confira algumas das fotos do evento:

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A poucos metros da gigantesca coluna de automóveis que começa a se formar no fim da tarde da Avenida Martins de Barros, no Bairro de Santo Antônio, o zelador Silvanio Nunes prefere escutar o silêncio. “Me incomoda não. Perto da água não tem barulho”, explica, antes de lançar mais uma vez sua rede da Ponte Giratória para as águas do Rio Capibaribe. Foi ali mesmo, observando os mais velhos, que o zelador de 33 anos aprendeu os segredos da pesca. Para Silvanio, que frequenta a Ponte Giratória pelo menos duas vezes por semana, a atividade no Centro do Recife representa, além de um meio de sobrevivência, uma opção de lazer acessível.

 “A gente joga tarrafa, sempre conhece pessoas novas, faz amizades. Não só tem violência no mundo, tem gente boa. Muito turista para aqui, dou meu material e bato foto com eles”, conta Silvanio. Numa bicicleta, o pescador sai de Afogados com um balde contendo apenas uma rede e uma faca. “Eu gosto de estar aqui, é uma terapia, sabe? É melhor do que estar em casa. Moro na Favela Tabaiares, uma comunidade muito perigosa. Prefiro estar com os peixes”, completa.

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Para Silvanio, a pesca é uma opção de lazer no Centro do Recife. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Silvanio garante que, apesar de poucos, os peixes que retira do Capibaribe são de boa qualidade. “Depois que pesco, levo eles pro Marco Zero e trato com uma faca. Antes de comer, ‘atolo’ vinagre e sal. O rio é sujo, mas os bichos são limpos. Se eu pescar um camarão aqui, como na hora”, defende. De férias, o zelador aproveita a pesca para admirar as paisagens do Centro da cidade. “Eu não sou só de jogar a tarrafa, sou muito observador. Gosto de ver o Parque de Brennand ali e amo a natureza. Pra mim é um prazer falar dessa beleza que é o Capibaribe”, afirma.

Pescadores se concentram na Ponte Giratória, no Bairro de Santo Antonio. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Do outro lado da ponte, mais hábil com a tarrafa, o aposentado João Honorato acaba de capturar um peixe de bom porte. Pescador da região há 30 anos, sai e retorna para o bairro de Afogados de ônibus. “Chego no começo do dia e, dependendo da pescaria, só vou embora lá para as quatro manhã, quando não amanheço por aqui. Bandido sempre tem, mas eles não mexem com quem tá pescando não. Mais fácil eu ser assaltado na volta para casa”, comenta. Há quem diga que é história de pescador, mas Seu João assegura que já encontrou mais de um camurim com mais de dez quilos. “Um aqui na Ponte Giratória e outro na Ponte Princesa Isabel. Como não gosto de peixe, dou ou vendo, mas hoje em dia só encontro dos pequenos”, lamenta.

Seu João lamenta por não encontrar mais peixes de grande porte nas águas do Capibaribe. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Poluição  

De acordo com um ranking divulgado em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Capibaribe é o 7º mais poluído do país. Cinco anos depois, o quadro parece não ter apresentado melhora: a opinião de que houve uma vertiginosa queda na quantidade e diversidade de peixes nas últimas décadas é unânime entre os pescadores. O pescador Maurício Souza prefere apostar na pesca de caranguejos para garantir seu sustento. “O melhor horário é das 9 horas da manhã às 3 da tarde. Cada unidade custa R$ 80 centavos no mercado de São José”, explica. 

Seu Maurício vive da pesca de carangueiros na Ponte Giratória. (LeiaJá Imagens)

Com a isca de tripa de galinha no “jereré”, uma espécie de rede própria para a coleta de siris, Maurício atribui aos dejetos despejados no rio a diminuição da presença dos crustáceos no Centro da Cidade. “Eles morrem ou vão para outros cantos atrás de comida. É feito pessoa. Se muda”, conclui. 

A alguns metros dos “jererés” amarrado por Maurício na Ponte Giratória, o desempregado Magno Lima tenta a sorte na Ponte Maurício de Nassau. “Eu venho porque me divirto, acho bonito. E nessa crise não tem emprego. Às vezes pego uns peixes, mas tem dia que tá fraco. A gente vê até alguns boiando mortos”, relata. Incansável, Magno lança a rede inúmeras vezes, por horas, retirando mais lixo do que animais do rio. “Já encontrei sofá, bicicleta, todo tipo de coisa. Sempre deixo no cantinho para os garis levarem. O pescador daqui está sempre limpando a maré”, conta. 

Magno se queixa dos ferimentos causados pelo lixo preso na rede. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Os detritos lançados no Capibaribe, além de atrapalhar a pesca, não raro, acabam ferindo quem precisa do rio para viver. “Já cortei minha mão várias vezes com latinhas de alumínio e vidro. Uma vez, fui tirar o lixo da minha rede e ela se partiu. Uma tarrafa dessas custa de R$ 30 a R$ 40 reais. É um prejuízo de um dia todo de trabalho”, reclama Magno. Pescador urbano desde os 12 anos de idade, o rapaz assistiu ainda garoto à tragédia que vitimou milhares de peixes por contaminação na década passada e faz um apelo: “isso não é coisa que aconteça, tanta gente querendo comer um peixinho e os bichos tudo mortos. Queria dar o conselho à comunidade de não jogar lixo na maré, porque isso está prejudicando a gente. No futuro, pode não ter mais como pescar por aqui”. 

O Catamarã Assombrado, roteiro que promove a cada saída uma aventura pelos mistérios que pairam sobre os recantos históricos do Recife, teve sua temporada estendida até o fim do ano. A nova temporada começa no próximo sábado (6), nos horários das 18h e 20h.

Inspirado no livro “Assombrações do Recife Velho”, de Gilberto Freyre, e adaptado para o Catamaran por Roberto Beltrão e André Balaio, criadores do projeto Recife Assombrado, o evento propõe um embarque por debaixo das pontes da capital pernambucana, acompanhado de histórias assombradas sobre o lugar, com atuações da Cia Pernambucana de Arteatro. O passeio dura em média uma hora e trinta minutos, com valores variantes entre R$50 para adultos e R$30 para crianças de 10 a 12 anos.

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Os bilhetes podem ser adquiridos pela internet ou pessoalmente na bilheteria do CatamaranTours. Outras informações pelo número (81) 3424.2845.

Serviço

Catamarã Assombrado

Sábados | 18h e 20h

Preço: R$50 (adulto) e R$30 (Crianças de 10 a 12 anos)

Ingressos:  www.catamarantours.com.br/

Censura:10 anos

Saída: Cais de Santa Rita, Recife, S/N

Francisco começa neste sábado uma viagem, a décima de seu papado, a Cuba e aos Estados Unidos, uma ocasião para estender pontes entre o país comunista e a superpotência capitalista. O pontífice de 78 anos tem um programa muito intenso com 26 discursos - 8 em Cuba e 18 nos Estados Unidos -, quatro deles em inglês.

Entre as etapas-chave de sua agenda, está uma cerimônia na Plaza de la Revolución de Havana, 1 ano depois da visita de João Paulo II e três de Bento XVI.

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Francisco também falará no Congresso dos Estados Unidos em Washington, a primeira vez de um papa, e se dirigirá aos 170 representantes e chefes de Estado do mundo reunidos na Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

O papa encerrará sua viagem em terras americanas com uma missa no Benjamin Franklin Parkway da Filadélfia, em um encontro mundial com famílias católicas.

Em Cuba, onde começará sua viagem no sábado até terça-feira, visitará Havana, Holguín e Santiago. O pontífice argentino é considerado um amigo do país graças ao seu papel nas conversações que levaram ao degelo da relação entre o regime cubano e os Estados Unidos.

As três visitas papais nos últimos 17 anos demonstram a atenção excepcional que o Vaticano concede a este país. A Igreja local, que em várias ocasiões pediu que fosse levantado o embargo econômico imposto por Washington à ilha, conseguiu, em troca, mais direitos para os católicos locais.

Coincidindo com a visita do papa, Cuba anunciou o indulto de mais de 3.500 presos, um número sem precedentes. O regime também indutou prisioneiros antes da visita de João Paulo II (1998) e Bento XVI (2012).

Durante sua visita, Francisco se reunirá com jovens, famílias, bispos locais e rezará em Santiago aos pés da venerada padroeira de Cuba, a Virgen de la Caridad del Cobre.

Sua viagem poderá contar com um encontro com Fidel Castro, mas não inclui reuniões com opositores ao regime nem com representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que realizam negociações de paz em Havana com o governo de Bogotá.

Papa anticapitalista nos EUA

Nos Estados Unidos, Francisco será recebido pessoalmente pelo presidente Barack Obama e por sua esposa Michelle na Andrew Air Force Base de Washington. Sua viagem, sob rígidas medidas de segurança, alternará reuniões oficiais com encontros com sem-teto em Washington, imigrantes em Nova York e presos na Filadélfia.

O Vaticano assegurou que não há motivos para se preocupar com a segurança de sua santidade e descartou ameaças, como anunciou um senador. Desejoso de entrar em contato com as multidões, principalmente católicos hispânicos, Francisco percorrerá várias avenidas a bordo do papamóvel aberto.

Um de seus momentos mais importantes nesta visita será o discurso ante as duas câmaras reunidas no Congresso americano, um discurso que pronunciará em inglês, idioma que não domina.

Para o papa, muito crítico com os excessos do capitalismo, que condena os fabricantes de armas e a indústria petroleira e mineradora, será um desafio falar ante um congresso dominado por conservadores.

Na ONU falará, em espanhol, ante os representantes de todo o mundo sobre problemas globais como a proteção dos recursos naturais, a pobreza, a mudança climática, os refugiados e o tráfico de pessoas.

Segundo fontes do Vaticano, Francisco pedirá na ONU que o tráfico de pessoas para prostituição seja considerado um crime contra a humanidade.

Em Nova York, o papa participará de um encontro interreligioso no Marco Zero, onde ficavam as Torres Gêmeas do World Trade Center, e em Washington canonizará um missionário espanhol do século XVIII, Junípero Serra, evangelizador da Califórnia, acusado por alguns de ter contribuído para erradicar a cultura indígena.

Na Filadélfia, última etapa de sua viagem, presidirá uma reunião pela liberdade religiosa e depois celebrará uma missa que deverá ter um público de 1,5 milhão de pessoas, coincidindo com o encontro internacional de famílias católicas.

A vereadora da oposição Priscila Krause (DEM) lançou, nas redes sociais, a campanha ‘#PonteSemFio’ com ilustrações de fotos de pontes antigas do Recife. A ideia é publicar uma série de quatro montagens em que as pontes Maurício de Nassau, Buarque de Macedo e Santa Isabel foram fotografadas na situação atual e reeditada como a parlamentar deseja que fosse, eliminando a poluição visual, através da retirada de fios. A primeira exibida é a Ponte Santa Isabel.

No Facebook da democrata, ela relembrou os gastos da Prefeitura do Recife ano passado, no Natal, e criticou que nada ficou após as festividades natalinas. “A Prefeitura do Recife gastou R$ 3,2 milhões para decorar os últimos Natal e Carnaval, as pontes históricas da cidade. Nada de concreto ficou. Por que não gastar essa verba para transformar de verdade nossa paisagem? #PonteSemFio Compartilhe essa ideia!”, disparou a oposicionista reforçando que é “É possível fazer, é só saber gastar”.

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A Livraria Jaqueira, localizada no bairro homônimo, recebe no próximo sábado (19) o lançamento do livro As palavras que me compõem, de Danielle Souza. O evento será realizado às 18h e a entrada é gratuita.

O livro é uma coletânea de poesias sobre amor entre casais, temática que rege a maioria das páginas, mas é composto também por críticas sociais, história e cultura de Pernambuco, abordando as pontes, o frevo e a capoeira. 



Serviço:

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Lançamento As palavras que me compõem, de Danielle Souza

Sábado (19) | 18h

Livraria Jaqueira (Rua Antenor Navarro, 138 – Jaqueira)

(81) 3265 9455

ARACAJU (SE) - A sexta-feira do dia (30) está sendo marcada por manifestações em toda da cidade de Aracaju que, desde as 5h30 está completamente sitiada por atos simultâneos que acontecem em todas as principais vias da cidade. Foram usados pneus, barris, barras de ferro entre outros objetos para impedir o trânsito na capital.

Na Rodovia dos Náufragos, saída de Aracaju para a cidade de Itaporanga, nas imediações do Tecarmo está bloqueada parcialmente por centenas de manifestantes que gritam palavras de ordem e reclamam ações da Prefeitura de Aracaju no bairro 17 de março. Ainda na zona sul da cidade, a avenida de acesso ao bairro Santa Maria, pelo loteamento Marivan, também está bloqueada com barricada e pneus em chamas.

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O trânsito está completamente interrompido no local. Os moradores reclamam dos problemas de urbanismo na localidade e da ausência da Prefeitura de Aracaju em dar atenção à falta de infraestrutura do bairro. Já na Avenida Heráclito Rollemberg, na ponte do bairro São Conrado, uma grande quantidade de pessoas está impedindo o fluxo de veículos em ambos os sentidos e também atearam fogo em uma barricada construída com galhos de árvores, pedras e pneus. No São Conrado, os responsáveis pela manifestação são moradores do loteamento Pantanal, que também reclamam de falta de ação da Prefeitura de Aracaju.

Indo para a zona norte da cidade, acontecem também manifestações nas duas pontes que ligam Aracaju à cidade de Nossa Senhora do Socorro. Na ponte de acesso pelo conjunto Marcos Freire, várias pessoas atearam fogo em pneus e bloquearam totalmente o trânsito entre as cidades. Pela ponte de acesso via conjunto João Alves, o tráfego de veículos está comprometido, devido a uma manifestação que acontece na Avenida Euclides Figueiredo, no bairro Lamarão.

Na manifestação da ponte do Marcos Freire, um homem não identificado sacou uma arma de fogo e ameaçou disparar contra os manifestantes, pois queria seguir seu caminho de qualquer maneira. O homem foi contido por outras pessoas que também ficaram presas no trânsito e em seguida se retirou do local.

Na saída da cidade pela rodovia federal BR-235, também há uma manifestação que impede parcialmente a saída ou entrada de veículos em Aracaju. Informações indicam que a ponte que liga Aracaju com a cidade de Barra dos Coqueiros poderá ser fechada a qualquer momento.

Movimento Não Pago
Na avenida Maranhão, integrantes do Movimento Não Pago queimaram barris. Os manifestantes reivindicam melhorias no transporte público e a redução do preço da passagem do transporte coletivo.

Central Sindical Popular
Lideranças da Central Sindical e Popular (CSP) realizaram manifestação em um trecho da BR 235, próximo a uma rede de supermercado. O objetivo do movimento é pedir o cumprimento das pautas não cumpridas na última mobilização nacional realizada no dia 11 de julho, deste ano. Os trabalhadores pedem reajustes salariais e aplicação correta do plano de cargos e salários do funcionalismo público.

Bancos
Aderindo à paralisação Nacional, o Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB), decidiu fechar as seis agências do Banco Itaú situada na capital sergipana. A paralisação é de 24 horas e não haverá expediente no banco para atender os clientes.

Escolas
A greve geral marcada para esta sexta-feira mobilizou também os professores das redes estaduais e municipais do Estado. A categoria suspendeu as aulas para aderir ao movimento grevista nacional. Alunos desavisados chegaram a ir a algumas unidades de ensino e se depararam com as portas fechadas. A mobilização em Sergipe deve seguir até às 14h.

Parecer
A assessoria de comunicação da Polícia Militar de Sergipe informou que as manifestações e bloqueios ocorridos na manhã de hoje, no Porto D’Anta, Rio do Sal, na Avenida Santa Gleide e na BR-235, foram suspensos sem a ocorrência de prisões ou apreensões. A PM já está de prontidão também para a manifestação logo mais às 14h, cuja concentração é na Praça Fausto Cardoso.

A Prefeitura de São Paulo já gastou R$ 23 milhões neste ano com obras de emergência em viadutos e pontes. E o investimento deve aumentar até dezembro, uma vez que o conserto do Viaduto Orlando Murgel, danificado após incêndio na Favela do Moinho, no centro, ainda não consta da lista atual. Nos últimos três anos e meio, esse tipo de contrato consumiu R$ 49 milhões, enquanto os repasses para manutenção e reforço chegaram a R$ 5 milhões.

De 2009 para cá, a redução nos gastos com prevenção é inversamente proporcional ao investimento emergencial com consertos, segundo a execução orçamentária da gestão Gilberto Kassab (PSD). No período, a cidade gastou nove vezes mais com correção das chamadas "obras de arte viárias", que incluem ainda túneis e passagens subterrâneas, do que com manutenção.

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Segundo a Prefeitura, a explicação está na dificuldade em achar empresas interessadas em realizar pequenos serviços. A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) afirma que tenta, desde 2009, fazer contratações, sem sucesso. Apenas no fim de 2011, a pasta conseguiu formalizar uma ata de registros de preços para serviços de conservação e cadastrar empresas interessadas, por região da cidade. "Mas nos próximos anos o volume de recursos gastos com prevenção vai aumentar de forma significativa. Agora, temos as ferramentas para fazer isso", diz o secretário adjunto da Siurb, Luiz Ricardo Santoro. Segundo ele, o serviço já começou em dez endereços, ao custo de R$ 13 milhões.

Pelo menos três acidentes provocaram interdições totais ou parciais nos últimos dois anos em locais de grande movimento da cidade, como o Viaduto Pompeia, que ficou seis meses em obras na zona oeste. No Orlando Murgel, o conserto deve levar o mesmo tempo.

Convite

Além dos inconvenientes de trânsito, a contratação de emergência ainda leva a Prefeitura a gastar mais. Isso porque quando o serviço é urgente não há tempo para abertura de processo de licitação e, consequentemente, não se obtém desconto no preço de tabela pela Prefeitura. A obra é viabilizada a partir de um convite, feito normalmente a empresas que já prestam serviços ao Município.

Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com informações publicadas no Diário Oficial da Cidade mostra que três empresas concentram os convites feitos pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Siurb). São elas: Concrejato Serviços, Jofege Pavimentação e Este Restrutura Engenharia. Segundo a Prefeitura, a escolha se baseia em dois critérios: capacidade técnica e a proximidade com o local do acidente, para início imediato do serviço.

Preço

Os consertos de emergência mais caros dos últimos dois anos foram os feitos no Viaduto Pompeia, ao custo de R$ 10,8 milhões, e na Ponte dos Remédios, por R$ 8,7 milhões. Para o diretor de engenharia do Sindicato da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco), Gilberto Giuzio, gastos excessivos podem ser evitados com planejamento.

"É claro que não há como prever acidentes, mas um investimento adequado em manutenção evita consertos maiores, e mais caros. O ideal é que a Prefeitura fizesse vistorias em todas as pontes e viadutos a cada dois anos. Esse trabalho ajuda na identificação dos problemas, antes que eles possam provocar interdições", diz Giuzio.

Santoro destaca, no entanto, que a manutenção não pode evitar a ocorrência de todos os tipos de acidente. "Por isso, vez ou outra teremos de firmar contratos emergenciais. Não podíamos prever, por exemplo, o incêndio sob o Viaduto Orlando Murgel, do mesmo modo que não podemos esperar a conclusão de uma licitação para começar os reparos", afirma.

Vilões

Hoje, de acordo com o secretário adjunto, os caminhões são os responsáveis pela maioria dos acidentes. Sem respeitar a altura máxima permitida sob pontes e viadutos, acabam danificando a estrutura, mesmo em pequenas colisões.

Estudo

A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) já recebeu a primeira versão de um estudo que vai mostrar quantas e quais obras precisam de reparos na cidade. Segundo a engenheira Denise Lopes de Souza, assessora técnica da pasta, a perícia vai ajudar ainda a priorizar projetos. "Trata-se de uma análise preliminar, que vai subsidiar a elaboração de um plano de ação para toda a cidade. Com base nela, saberemos quais pontes, viadutos e túneis têm problemas estruturais, quais precisam de um diagnóstico mais completo e quais demandam obras de urgência", explica.

A consultoria contratada para fazer o estudo vai receber cerca de R$ 500 mil para fornecer ainda um sistema eletrônico de monitoramento. "Ele terá todas as informações sobre cada uma das mais de 500 obras de arte da cidade. Saberemos quando foi feito o último reparo e, por isso, poderemos calcular quando terá de ser feito o próximo." A novidade integra acordo de 2007 com o Ministério Público Estadual. Além de investimento em prevenção, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) prevê tecnologia e monitoramento. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A cidade de Jaqueira na Zona da Mata Sul de Pernambuco terá suas pontes reconstruídas depois das enchentes de 2010 e 2011. O secretário da Casa Militar, Cel. Mário Cavalcanti, assinou nesta segunda-feira (06) a ordem de serviço autorizando a construção de quatro pontes em concreto armado de 50m de extensão, todas localizadas na área rural do município, que foram destruídas pelas enchentes.  

As pontes a serem construídas são as que dão acesso às comunidades chamadas de “engenhos” Salgado 2, Bálsamo da Linha, Laje Nova e Guerra. As que existiam no local foram destruídas nas enchentes de 2010. Jaqueira integra a bacia do Rio Una e é banhada pelo Rio Piranji. Ambos tiveram seus níveis elevados após as chuvas ocorridas naquele ano causando destruição de muitos aparelhos públicos na cidade. 

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O investimento é de R$ 9.552.554,91 provenientes de convênio com o Ministério da Integração, chamado de Operação Reconstrução. Na próxima semana o secretário Mário Cavalcanti pretende visitar os canteiros para vistoriar o início das obras. A responsável pelas quatro obras é a Times Engenharia. As pontes devem ser construídas até fevereiro de 2013.

Segundo o coordenador técnico de Engenharia e Arquitetura (CTEA) da Secretaria da Casa Militar, major Fábio Rosendo, as novas pontes obedecem ao padrão de segurança e qualidade que não correrá o risco de serem arrastadas pelas águas caso ocorram novos desastres. 

 

 

Pontes, Caminhos na água é o título da exposição que entra em cartaz a partir desta terça-feira (10), no Museu Murillo La Greca. A mostra propõe a integração entre a arte espanhola e a regional. São 31 obras, incluindo fotografias, vídeos, pinturas e esculturas do artista Renato Valle, representando a cultura pernambucana, e dos espanhóis Miguel Villarino, Rafael Liaño, Alicia Martín, Ángel Marcos, Ciuco Gutiérrez, Dis Berlín e Cristina Lucas.

Segundo o curador, Óscar Alonso Molina, são sete artistas espanhóis, sujeitos às mais longínquas inquietudes e latitudes, que se unem através de uma ponte imaginária com o nosso artista local. Nos primeiros dias da exposição, haverá a oficina de performances Do Privado ao Público e do Público ao Privado, ministrada pela artista participante da exposição, Cristina Lucas. A oficina é gratuita e tem como público alvo artistas e estudantes. Os encontros acontecem nos dias 11, 12 e 13 de julho, das 14h às 17h.

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Paralelamente à abertura de Pontes, Caminhos na água, nesta terça (10), acontece a inauguração da IV Edição do Projeto Fachada, que nesta edição foi executada pelos internos do Hospital Psquiátrico Ulisses Pernambucano em conjunto com os artistas Ana Lisboa e Filippe Lyra. O professor espanhol Isidro Queralt Pratt, corresponsável pela formação do Centro de Artes e Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é o homenageado da arte da fachada através das cores das bandeiras da Catalunha e do Brasil.

A exposição é resultado de uma parceria entre o Museu Murillo La Greca e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), com apoio do Instituto Cervantes.

Serviço
Abertura da exposição Pontes, Caminhos na Água e inauguração da IV edição do Projeto Fachada
Terça-feira (10), 19h
Museu Murillo La Greca (Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, 366, Parnamirim)
Visitação até 19 de agosto - Terça a sexta, das 9h às 17h; sábados e domingos, das 13h às 17h

Oficina de Performances – Do privado ao Público e do Público ao Privado com Cristina Lucas
Quarta (11), quinta (12) e sexta (13), das 14h às 17h
Inscrições gratuitas pelo telefone: 3355 3127 | 3355 3126

A Prefeitura do Recife irá realizar um trabalho de revitalização em algumas pontes que cortam o Rio Capibaribe e em outras áreas da Cidade. Os serviços foram iniciados na última quarta-feira (30), na Ponte Giratória, que receberá uma nova pintura, manutenção de guarda-corpo e revisão dos postes de iluminação. Serão investidos cerca de R$ 900 mil no trabalho que deve ser finalizado até o próximo aniversário da cidade, (12 de março).

O projeto prevê a revitalização de 12 pontes, 35 pontilhões e seis cais. O cronograma de obras prioriza o Centro, devido ao apelo turístico e histórico. Por isso, até o Natal, estarão revitalizadas as pontes Buarque de Macedo, Maurício de Nassau, Limoeiro, Giratória, Princesa Isabel e Boa Vista. Nesse período ainda serão beneficiados o Cais José Estelita e 21 pontilhões de Boa Viagem.

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A segunda etapa das obras começará em janeiro nos 14 pontilhões da Avenida Agamenon Magalhães. Posteriormente, o serviço de revitalização acontecerá nas pontes Duarte Coelho, Torre, Derby, Capunga, Mário de Castro (perto do Sport) e nos cais da Alfândega, Mariz de Barros, José Mariano, Sol e Aurora.

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