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Nos dias 3 e 17 de janeiro de 2022, a Prefeitura do Recife irá disponibilizar 1.120 vagas para castração de cães e gatos da cidade, no Hospital Veterinário, localizado no Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

As cirurgias são totalmente gratuitas e serão realizadas dos dias quatro de janeiro a 1º de fevereiro do próximo ano. 

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Em cada quinzena, a SEDA vai disponibilizar 280 vagas para marcações das castrações pela central telefônica, através do número 4042-3034, e 280 vagas pelo site da Secretaria. O horário para agendamento é das 9h às 17h.

Para ter acesso às castrações é preciso que os tutores apresentem originais de comprovantes de residência com CEP do Recife, podendo ser faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade, além de documento de identificação com foto.

De forma inusitada, uma "creche" para cachorros de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, promoveu uma formatura canina. A ação inovadora tomou as redes sociais e chamou a atenção de todo o Brasil.

A proprietária do estabelecimento Ana Clara Rosa Balbé, de 39 anos, explicou que o espaço funciona como uma creche de crianças mesmo. Os tutores dos pets deixam seus filhotes de manhã e só pegam de noite.

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Ao LeiaJá, Ana Clara contou que o “evento” foi todo planejado sem que os tutores soubessem, surpreendendo positivamente a todos.

“A formatura foi surpresa, nem os donos sabiam. Tirarmos as fotos e confeccionamos os boletins. Fizemos tudo enquanto eles estavam no daycare (quando os cães passam o dia sob cuidados da creche). Eles só ficaram sabendo quando foi divulgado na imprensa”, conta.

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A repercussão foi grande após uma matéria feita pelo G1 e o telefone da empresa não parou mais de tocar.

“Os donos ficaram enlouquecidos, começaram a enviar mensagens pedindo as fotos. Mas combinamos de entregar na próxima semana, pois os alunos ainda permanecem em aula”, disse ela, se referindo aos cães.

Nas redes sociais, o estabelecimento comemorou a repercussão do caso, e informou que vai divulgar as fotos exclusivas na própria rede.

Ex-gestora de ONG Animal

Ana Clara é formada em Direito, e largou a carreira de advogada para se dedicar ao mundo dos animais de estimação.

“Eu sempre gostei muito de animal, já atuei em muitas áreas, inclusive como gestora de ONG de proteção ao mundo animal, e chegou um momento de estresse, aí troquei de área. Fiz vários cursos, logo pensei em (medicina) veterinária, mas não quis seguir essa área, então foi para o comportamental e nasceu o Personal Pets”, conta ela ao LeiaJá.

 

 

A prefeitura de São Paulo lançou neste sábado (13) uma versão eletrônica do Registro Geral do Animal (RGA) para os pets dos municípios.  O documento estará disponível a partir do dia 15 e será mais moderno e atrativo para os tutores. A identificação é obrigatória na cidade desde 2001 e é emitida online, gratuitamente. O documento, timbrado e numerado, apresenta, além dos dados do animal, informações sobre o tutor.

De acordo com o prefeito Ricardo Nunes, a cidade de São Paulo busca fortalecer a política pública de proteção animal para atender às demandas da população e facilitar o acesso a elas. "Estamos numa cidade que gosta e cuida dos seus animais. É necessário manter um olhar especial com todos, como fazem entidades que ajudam na proteção aos animais, como, por exemplo, a União Internacional Protetora dos Animais (Uipa), com 126 anos de existência”, disse.

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O serviço oferecido pela Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap) funciona como uma carteira de identidade para bichos de estimação e é emitido para cães e gatos com idade superior a três meses. O animal registrado recebe uma plaqueta com o número do registro correspondente e deve usá-la permanentemente presa à coleira.

O RGA eletrônico, além de moderno, é mais um incentivo à identificação dos animais do município. “É fundamental que os tutores façam o RGA e mantenham a plaqueta de identificação em seus cães e gatos. Muitos animais perdidos ou roubados puderam reencontrar suas famílias porque estavam com a plaqueta de identificação presa na coleira”, afirmou a coordenadora da Cosap, Analy Xavier.

Para fazer o documento é preciso do RG e CPF do tutor, comprovante de residência atualizado em nome do tutor (emitido nos últimos 90 dias), foto do animal e comprovante de vacinação contra raiva, quando houver. A solicitação pode ser feita online por meio do Portal SP156.

Para o munícipe que preferir, o serviço também poderá ser solicitado presencialmente. Para isso, é necessário comparecer a uma das praças de atendimento da prefeitura e apresentar os documentos necessários. Se for feita de forma presencial, é necessário agendar horário em uma das 17 praças de atendimento municipais. Mais informações pelo telefone 156.

Neste final de semana, as prefeituras de Recife e Olinda intensificam a vacina antirrábica. A capital pernambucana vai montar no sábado (13) e domingo (14), das 8h às 13h, 30 postos de vacinação animal que estarão espalhados pelos oito Distritos Sanitários da cidade.

A expectativa da Prefeitura do Recife é que durante a ação neste final de semana, mais de 16 mil cães e gatos sejam vacinados. 

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Já a Prefeitura de Olinda irá realizar as imunizações dos animais no sábado (13), das 8h às 17h, em 36 pontos fixos que estão espalhados pela cidade. A vigilância sanitária olindense intensifica que a vacina é destinada aos animais a partir do quarto mês de vida e que não estejam doentes ou gestantes.

Os pontos de vacinação do Recife e de Olinda podem ser conferidos nos sites oficiais das prefeituras. 

O mercado funerário atua para que os vivos possam lidar com a morte de seus entes da forma mais tranquila possível. São os profissionais dessa área que trabalham e pensam em alternativas para que a derradeira despedida de alguém seja o menos complicada e traumática possível. Em se tratando de pets, não poderia ser diferente. Serviços como cremação, sepultamento e plano que garantem um funeral digno aos bichinhos - incluindo as mais diversas formas de homenagem -, já podem ser encontrados por todo o país para que a partida do animalzinho de estimação seja marcada com menos dor e mais conforto. 

No Brasil, diversas localidades já contam com cemitérios especializados no sepultamento de pets. Estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul dispõem de espaços privados destinados à última morada de cães, gatos e outros animais domésticos, com direito a enterros individuais ou coletivos, lápide de identificação, urnas funerárias específicas, túmulos de pedra ou cerâmica, cemitério vertical (gavetas), jardinagem à escolha do proprietário, sala de velório, espaço para cultos religiosos e até memorial online. Além disso, as empresas costumam tomar conta de todo o processo, desde a remoção do corpo até a emissão de documentos e, ainda, oferecem assistência psicológica aos tutores. 

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Espaço para aspergir cinzas em cemitério privado no Recife. Júlio Gomes/LeiaJáImagens

O primeiro cemitério para animais em território brasileiro foi inaugurado em 1993, na cidade de Itapevi (SP). De lá para cá, além do aumento desse tipo de necrópole, cresceram também os serviços destinados aos proprietários que desejam despedir-se com tudo que seu bichinho merece. Dentre eles, a cremação, que tem se popularizado e atraído muitos interessados. 

Em Pernambuco, já existem alguns serviços que atendem a tutores no momento da perda de um pet. O Serfupa - Serviços Funerários para Animais Domésticos, atua há mais de 20 anos na Região Metropolitana do Recife, oferecendo recolhimento, cremação e sepultamento de animais domésticos. A empresa é comandada por Riselda Muniz, que hoje dá continuidade ao trabalho do marido, Jorge Roberto Schennebalg, falecido recentemente; segundo ela, “pioneiro” no segmento por essas bandas.   

Pingente para cinzas de pet. Um modelo como esse custa em torno de R$ 250. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

A empresa de Riselda providencia o traslado de corpos dos pets, com retirada em residências ou clínicas veterinárias, ao valor de R$ 300, e, em seguida, os encaminha à cremação ou sepultamento. Esse último feito, há mais de duas décadas, em parceria com o Kennel Club, uma associação de criadores de cães localizada no município de Paulista. “Lá o animal é sepultado mas o cliente tem que alugar um jazigo e se associar ao clube. O valor do aluguel é R$ 1.700 por dois anos, mas ele pode colocar outro animal no mesmo jazigo (neste período).”, explica a agente funerária em entrevista ao LeiaJá.

Já a cremação é realizada no Crematório da Guabiraba, na mesma cidade, com valores que variam a depender do peso do bichinho: de 5 a 10 kg, R$ 390; de 10 a 20 kg , R$ 450. Somando-se o traslado à cremação, o serviço gira em torno de R$ 700 a R$ 1.050.

Riselda conta que nem todo tutor de pet é afeito a esse tipo de serviço e, muitas vezes, os animais são deixados em clínicas veterinárias após a morte. Mas ela, que já trabalha há tanto tempo na área, frisa a importância de dar aos pets uma despedida decente. “Nem todo mundo  valoriza o animal. Quando morre (o pet) muitos enterram no quintal, até por questão financeira. Só os que querem dar um final digno ao animal são fãs do serviço”.

Outra opção, em Pernambuco, para aqueles que preferem se despedir do amigo de quatro patas - ou duas - com tudo que se tem direito é o Morada da Paz Pet, o primeiro crematório especializado para animais no Estado, também localizado em Paulista, no cemitério Morada da Paz. A empresa oferece cremação individual de animais com até 100 kg ao valor de R$ 1.200, para uso imediato, com um modelo de urna clássica de madeira; ou R$ 850, para uso futuro. Esse último funciona como um plano funerário podendo ser adquirido com antecedência pelos tutores. O pagamento pode ser parcelado em até 12 vezes sem juros.

O Morada Pet oferece cerimônias e apoio psicológico aos tutores. Foto: Júlio Gomes/LeiJáImagens

O serviço atende cães e gatos e, também, outros animais como calopsitas, papagaios, roedores e coelhos. Os proprietários dos pets contam, ainda, com profissionais especializados em psicologia do luto, cerimônia personalizada de entrega das cinzas e catálogo online para escolha de itens como modelador de patinha, porta-retratos e pingentes para as cinzas. Urnas especiais podem ser adquiridas por fora, por valores que vão de R$ 150 a R$ 350. Futuramente, a empresa pretende abrir um espaço para o sepultamento de animais. 

Segundo Vivianne Guimarães, diretora de Negócios e Clientes do Grupo Morada, para o serviço voltado aos pets e seus tutores é usada “toda a expertise” da marca. “Conhecemos a dor da perda, respeitamos todos os tipos de luto e prezamos pelo acolhimento em uma hora tão dolorosa. Além da cremação propriamente dita, oferecemos os serviços de velório, cerimônia personalizada de entrega das cinzas e certificado de cremação, da mesma forma que acontece na cremação de humanos”. 

Sala para cerimõnia de entrega das cinzas. As entregas acontecem cerca de 10 dias após a cremação. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

O forno utilizado na cremação dos bichinhos é um diferente dos usados para os humanos, com tecnologia específica, como explica a diretora. “Os fornos pet possuem uma tecnologia de ponta totalmente brasileira, com sistema inteligente de baixo consumo e monitoramento contínuo dos gases, e software exclusivo de gerenciamento da cremação, que garante a excelência no desempenho”. Vivianne frisa, também, que os valores dos serviços voltados aos pets são inferiores aos oferecidos aos humanos.

Além disso, alguns eventos também são pensados a fim de proporcionar conforto para as famílias. Um deles, o ‘Chá da Saudade’, reúne os enlutados, em uma espécie de grupo de apoio, para acolhimento com escuta e diálogo sobre perda e saudade. O serviço é oferecido de forma gratuita aos clientes da empresa. Também é possível aspergir as cinzas dos animais em jazigos que sejam de propriedade dos tutores, no Morada da Paz, porém, um espaço do cemitério foi reservado exclusivamente  para isso. Chamado de ‘Bosque da Memória’, o local foi inaugurado na última terça (2), quando celebrou-se o feriado de finados. 

As urnas funerárias para cinzas de pets podem custar de R$ 150 a R$ 350. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Final digno e dentro da lei

Para os menos afeitos à criação de animais domésticos, fazer uso de serviços como os descritos acima pode parecer um tanto exagerado. Segundo pesquisa feita pelo Instituto de Geociência da USP, em 2019, 60% dos pets mortos em residências são enterrados pelos próprios donos;  7% são colocados em sacos de lixo na calçada ou em caçambas; 20% são jogados na rua; e apenas 13% são entregues à clínicas veterinárias para a destinação correta.

No entanto, o descarte incorreto do corpo de cães, gatos e outros bichinhos pode levar à multas, com valores entre R$500 e R$ 13 mil, ou até mesmo reclusão de até quatro anos. De acordo com o artigo 54 da Lei nº 9.605, enterrar o animal em casa, em terrenos baldios ou descartá-lo em local inapropriado é considerado crime ambiental pois a decomposição desses animais e o necrochorume resultante dela contaminam o solo e os lençóis freáticos.

Descartar animais mortos em qualquer lugar é crime ambiental e pode causar multas e até reclusão. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

E na falta do dinheiro?

Para os tutores que não dispõem de condições para cremar seus bichinhos ou ainda sepultá-los em espaços voltados a esse fim, é possível pedir ajuda às prefeituras locais sem qualquer custo. No Recife e em Olinda ainda não há cemitérios públicos voltados para  animais, mas ambas as cidades dispõem de serviços que auxiliam na remoção e descarte corretos de pets falecidos em casa.

Na capital pernambucana, qualquer cidadão pode acionar a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb), através do número 156. O atendimento é totalmente gratuito feito mediante agendamento. Após o recolhimento do animal, a Emlurb dá destinação correta ao corpo. 

Já em Olinda, os moradores podem acionar a Limpeza Urbana pelo número 3429-0866 e solicitar a remoção. O descarte é feito em um terreno no município de Goiana, que dispõe de local apropriado. A solicitação também pode ser feita por cidadãos que encontrarem animais mortos nas ruas. De acordo com a prefeitura da cidade, descartar bichos nas vias públicas é infração prevista na Lei do Lixo, de 2014, e pode gerar multas que variam de R$ 100 a R$ 2.500.

















 

Nesta quinta-feira (9), comemora-se o Dia do Médico Veterinário. A data foi instituída nessa ocasião, já que em nove de setembro de 1933 foi assinado um decreto que regulariza a profissão e o ensino da medicina veterinária no Brasil. De acordo com os dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em 2017 havia cerca de 118 mil profissionais da saúde nesse segmento em todo o país, já em 2020, esse número saltou para quase 155 mil.

Carlos Moraes está incluído nesse número e além de ser médico veterinário, ele também é especialista em animais silvestres e exóticos. Moraes conta que sua profissão tem uma contribuição histórica que vai desde a saúde pública, até a domesticação do animal, atualmente tido como membro da família. Além disso, as descobertas de medicamentos e doenças impulsionaram o estudo da medicina veterinária, que por sua vez, colaboraram para a medicina humana.

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Segundo o especialista, há a visão estereotipada de que o médico veterinário apenas cuida dos animais, o que não está errado. “Existem os que trabalham em laboratórios, fábricas, inspeção, área comercial e muito mais. Cada vez mais o leque para médicos veterinários aumenta e aos que seguem a carreira clínica/cirurgia, mais e mais especialidades surgem no intuito de evoluir o atendimento médico dos animais”, esclarece Moraes.

Motivação para seguir na profissão

Trabalhar na medicina é uma oportunidade de cuidar da vida de outras pessoas, e segundo o especialista, seus momentos mais marcantes e memoráveis são aqueles que ele devolve seu paciente com o rabo balançando, se esfregando no tutor, ou nadando no aquário sem virar a cabeça para cima. “Seja um cão, um gato, uma calopsita ou um peixe. O que faz a minha profissão a melhor e mais memorável, é curar, aprender com meus pacientes, evoluir como ser humano, e aprender a amar da forma que todos os animais nascem sabendo”, enaltece.

Moraes conta que suas experiências e histórias na profissão servem também para inspirar pessoas, assim como na ocasião em que estudava medicina veterinária, e trabalhava como professor de inglês. Havia uma aluna, com cerca de 14 anos, que na época se encantou com os relatos de Moraes, sobre como era a experiência em estudar medicina veterinária. E hoje, a antiga aluna é formada na área.

Importância de celebrar a data

O profissional conta que o Dia do Médico Veterinário é importante para lembrar que esses profissionais estão presentes na vida da população, nos mínimos detalhes. “Tomou seu pingado hoje de manhã com pão na chapa? Foi um veterinário que inspecionou o leite e a manteiga que comeu. E o bife que comeu na hora do almoço? Também foi inspecionado pelo médico veterinário. Por fim, creio que a data corrobora e enfatiza a importância do médico veterinário na sociedade”, finaliza Moraes.

 

 

A imunização gratuita de cães e gatos contra a raiva será oferecida na cidade de São Paulo. Filhotes a partir de três meses já podem receber a dose. A única ressalva é para os animais que não estão bem no momento, como diarreias ou que estão fazendo tratamento pós-cirúrgico.

A Secretaria Municipal da Saúde, em parceria coma Divisão de Vigilância de Zoonoses, distribuirá a vacinação para os pets em postos fixos da capital paulista. Entre setembro e dezembro deste ano, a Prefeitura irá oferecer os imunizantes em duas unidades móveis.

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Como já foi dito, o animal precisa estar bem de saúde para ser vacinado. Para aqueles que são um pouco mais agressivos, é necessário levar uma focinheira para receber o atendimento.

Confira alguns endereços das unidades e os horários de funcionamento:

Divisão de Vigilância de Zoonoses

Endereço: rua Santa Eulália, nº 86.

Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. Aos sábados, das 9h às 15h.

Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) Butantã

Endereço: av. Caxingui, n° 656/658.

Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h.

Uvis Cidade Ademar

Endereço: rua Maria Cuofono Salzano, nº 185.

Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h.

Uvis Ermelino Matarazzo

Endereço: rua Aurivercine Duarte de Oliveira, nº 50.

Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Uvis Freguesia do Ó

Endereço: rua Chico de Paula, nº 238.

Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h.

Uvis Guaianases

Endereço: rua Prof. Francisco Pinheiro, nº 179.

Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h.

Uvis Itaim Paulista

Endereço: rua Ererê, nº 260.

Atendimento: de segunda a sexta-feira, das das 9h às 16h.

Uvis Jabaquara

Endereço: rua Genaro de Carvalho, nº 101.

Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h.

As festas juninas fazem parte da tradição nordestina e a prática de soltar fogos também, mas os estampidos podem gerar estresse aos animais de estimação.  Em nota divulgada nesta quarta-feira (23), a Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais do Recife (SEDA) alertou que essa prática pode ser nociva aos pets, podendo levar, em alguns casos, à morte dos bichinhos. Vale ressaltar que a venda de fogos de artifício está proibida no Recife este ano.

Como minimizar impactos?

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Diretor do Hospital Veterinário do Recife Robson José Gomes de Mello (HVR), o médico veterinário Elielson Ernesto explica que os animais de estimação são mais sensíveis ao som do que os seres humanos. Este fator é potencializado no período junino, devido a prática de soltar fogos de artifício. Ele destaca que a audição nos gatos, por exemplo, é muito superior à das pessoas, podendo chegar à frequência de 1.000.000Hz, em faixas ultrassônicas. Como comparação, os homens e mulheres têm capacidade de ouvir até a faixa de 20.000Hz, 50 vezes menos do que os felinos.

“Os animais, de maneira geral, têm a audição muito mais sensível do que a dos seres humanos. Quando eles escutam o barulho dos fogos de artifício, aquilo, para eles, é como se fosse uma agressão muito forte. Por isso, os bichos entram em estresse elevado e tomam atitudes inesperadas, como fugir, ficarem agressivos, entre outras situações”, detalha Elielson Ernesto.

Para minimizar o estresse provocado pelo barulho, o diretor do HVR orienta os tutores a acomodar os animais em ambientes confortáveis, que dê segurança aos bichos, com alimento e água. Outra possibilidade é envolver os pets em tecidos, como mantas ou lençóis, e trazer para próximo ao corpo, fazendo com que se sintam seguros. Em alguns casos, Elielson Ernesto também sugere colocar chumaços de algodão nos ouvidos dos bichinhos. Outra possibilidade é “acostumar” o animal com outros sons ambientes, a exemplo do som da televisão, uma música em volume mais alto ou mesmo de um ventilador. “Todas essas ações minimizam os impactos do barulho dos fogos”, informa o médico veterinário.

Para além do incômodo com o estresse ocasionado pelos fogos de artifício, o diretor do HVR alerta que muitos animais podem sofrer problemas de saúde, em alguns casos podendo ser fatais. Isso porque, segundo Elielson Ernesto, os pets que possuem algum problema cardíaco podem ir à óbito devido aos surtos com os estampidos.

*Da assessoria de imprensa

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Na última Páscoa, muitos animais domésticos tiveram problemas relacionados à ingestão de chocolate. É muito comum os donos de cães e gatos oferecerem o doce aos pets. Com isso, a ida ao veterinário se torna frequente em períodos de festas.

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O médico veterinário Rogério Politi explica que o chocolate é tóxico para cães e gatos e por isso não deve ser oferecido aos pets. Outros alimentos que são proibidos: alho, cebola, tomate, uva, macadâmia, frutas e verduras com sementes, todos comumente ingeridos em períodos de festas como Natal, Ano Novo e Páscoa. “Os principais problemas decorrentes da administração desses alimentos são: gastroenterites (vômitos e diarreia), quadros neurológicos como convulsões, desorientação, como também problemas hematológicos, anemia e inclusão de corpúsculos em células sanguíneas”, explicou.

Rogério alerta também que a "humanização" dos animais (tratar os pets como pessoas) não traz benefícios nenhum. Pelo contrário, leva os animais a desvios de comportamento. “Animais inseguros e ansiosos, o que reflete na saúde dos pets”, disse o veterinário.

Nesse momento em que as pessoas ficam privadas de sair e interagir, os pets são uma ótima opção de companhia e diversão, reconheceu o veterinário. “Muitos clientes, principalmente os mais idosos, se valeram dessa relação para poder enfrentar o isolamento. Mas precisamos lembrar que os cães são acostumados com rotina. Quando acabar, os animais vão sentir a mudança”, concluiu.

Para a vendedora Marli Lima, que mora com o filho e a gatinha Jill, o animal é motivo de muitos sentimentos. “Nessa pandemia, ela deu e recebeu muito amor, gosta de cheirar, esfregar sua cabeça em nosso corpo e receber beijinho em seu nariz. Há oito anos ela mora conosco, é a nossa filhinha amada. Ela é branquinha e tem heterocromia (um olho de cada cor), é caseira, carinhosa e quer todas as atenções para ela”, descreveu a dona da gata.

Em relação à alimentação, a gata aceita comer pedaços de filé de carne, frango e peixe, tanto cru ou cozido. “Essa alimentação caseira nunca fez mal a ela”, afirmou.

Em 2020, Jill teve um grave problema de saúde no trato urinário. “Tentava urinar e não conseguia, foi desesperador ver a minha gata sofrendo. Então descobrimos que sua ração precisava ser substituída. Neste período de enfermidade, tivemos que levá-la à clínica veterinária. A médica solicitou exames urgentes de sangue e ultrassonografia abdominal”, relatou Marli.

Após os resultados, foi administrada medicação injetável para efeito mais rápido, seguida de outra para uso oral. “Fiquei espantada com o total dos gastos com a clínica e farmácia. Paguei R$ 800,00 no total. O custo foi grande, mais a Jill ficou curada”, garantiu.

Marli explica que a sua gata tem toda liberdade em casa. “Quando quer comer sobe à mesa. Ela tem vários locais pra dormir, na cama, no sofá da sala, na cadeira do meu quarto, no guarda-roupa, na estante e dentro de caixas vazias ou não. Ela adora se esconder pra ser achada por nós. Por isso amamos muito ela. É importante e amada”, concluiu.

Por Cássio Kennedy.

Por Aina Bosch*

Essa pergunta pode beirar ao absurdo para alguns. Mas, calma, não estou duvidando do seu amor pelo seu cachorrinho! A questão é: será que você está impondo muitas condições para amar seu pet?

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Para refletir sobre isso, precisamos estar atentos o tempo todo para o fato de que você trouxe um animal da natureza para dentro da sua casa. Você fez essa escolha e, portanto, é toda sua a responsabilidade pelas experiências e emoções que ele vivenciará ao seu lado.

Sendo assim, o primeiro passo para garantir uma vida feliz e uma convivência saudável entre você e seu animalzinho, é entender como ele viveria se ainda estivesse no seu habitat natural e o que você pode fazer para que ele tenha a experiência mais próxima possível estando dentro de casa. E para saber o que fazer, você precisa compreender a espécie que você escolheu cuidar. Estudar sobre ela.

Quais são seus hábitos, o que gostam e o que não gostam, como se expressam e se comunicam? Em resumo: quais são os seus comportamentos naturais? De que forma ele se comportaria na natureza, sem você?

Agora, com essas informações em mãos, trace um paralelo para a forma que você está exigindo que ele viva com você.

No caso dos cachorros, o que ele costuma fazer na natureza que você está impedindo que ele expresse dentro de casa? Latir, destruir, caçar, farejar, brincar... Não estou falando que você tem que deixá-lo “comer” seus móveis!

Mas que atividades você está oferecendo para permitir que ele expresse a necessidade natural de roer, por exemplo? Vamos falar mais sobre tudo isso? No vídeo te explico melhor, vem conferir:

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*Aina Bosch é veterinária comportamentalista, formada em medicina veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (CRMV-PE 4729) e pós-graduada em Etologia Clínica pelo Instituto Qualittas de São Paulo, com estágio em Portugal no Centro Para o Conhecimento Animal (CPCA). Atua na área de comportamento há mais de 15 anos, é treinadora especialista na metodologia positiva e há 10 anos se dedica à educação preventiva de filhotes.

Contato: Instagram Aina Bosch e Aina Bosch Mentoria

Os donos de pets que moram em Belo Horizonte contam, a partir de agora, com um hospital público veterinário que funciona 24 horas por dia. O primeiro local para atendimento gratuito de animais em Minas Gerais foi inaugurado nesta segunda-feira (8) na capital do Estado.

O espaço contará com 12 veterinários e realizará cirurgias de pequeno, médio e grande porte. O deputado estadual Osvaldo Lopes, que é protetor da causa animal, direcionou R$ 1 milhão em emendas parlamentares para reformas, compra de insumos e materiais gerais indicados por profissionais da área. As especialidades dos profissionais vão desde veterinários ortopedistas até os oncológicos, por exemplo.

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Gerenciado pela Anclivepa - Associação Nacional dos Clínicos Veterinários de Pequenos Animais, unidade de São Paulo, o hospital promete ser um centro de referência em saúde, realizando exames de imagem, raio X, ultrassom, exames laboratoriais, hemograma e bioquímicos. Haverá também a possibilidade de realizar 120 castrações mensais.

"Agora, a população de baixa renda, os protetores e as ONG's independentes, bem como as pessoas em situação de rua, terão para onde levar cães e gatos com a saúde debilitada", declarou Osvaldo Lopes. O Hospital Público Veterinário de Belo Horizonte terá a distribuição de senhas para atendimentos diários efetivada a partir de 8h e, na parte da tarde, acontecerão os retornos de cães ou gatos acompanhados pelos profissionais.

O turno da noite será dedicado às internações e/ou emergências com risco de morte. "O Hospital Público Veterinário de Belo Horizonte é o primeiro dessa modalidade em Minas Gerais. Faremos atendimento gratuito, preferencialmente para os animais de tutores carentes da cidade. O hospital trará grandes benefícios para as áreas de saúde animal e social", ressalta Delano Aníbal da Silva, executivo de operações da Anclivepa-SP.

Serviço

Hospital Público Veterinário de Minas Gerais

Endereço: Rua Bom Sucesso, 731, bairro Carlos Prates, Belo Horizonte

Horário de atendimento: 24 horas

Lady Gaga está oferecendo uma recompensa a quem devolver seus dois cães que foram sequestrados na última quarta (24), em Los Angeles. Durante o assalto, o passeador dos animais, Ryan Fischer, foi baleado e precisou ser hospitalizado. Um terceiro cão conseguiu escapar dos bandidos. A cantora estabeleceu um valor de US$ 500 mil (equivalente a R$ 2,7 milhões) para quem devolver os pets.

Segundo a CNN Internacional, a polícia de Los Angeles recebeu imagens de câmeras de segurança instaladas na avenida Sierra Bonita, em Hollywood, local onde aconteceu o crime. No vídeo, é possível ver um carro branco aproximando-se do passeador. Dois homens saltam do veículo e abordam Ryan, pedindo os cães. Com a recusa, o passeador acaba sendo baleado enquanto os criminosos levam dois dos animais. Um terceiro consegue escapar.

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Caído no chão, o funcionário de Gaga é socorrido por moradores da localidade. Ele foi levado ao hospital e, ainda de acordo com a CNN Internacional, seu estado de saúde é crítico. Os cães seguem desaparecidos e a cantora ofereceu uma recompensa de quase R$ 3 milhões para quem encontrá-los. 

A acupuntura é um modelo de tratamento que pertence a Medicina Tradicional Chinesa (MTC). O método consiste na inserção de agulhas finas na pele, que visam tratar de doenças que causam desequilíbrio no corpo. Esse procedimento também pode ser aplicado em animais.

De acordo com a especialista em acupuntura animal e veterinária do Hospital Veterinário da Universidade Guarulhos (UNG), Samara dos Santos, o procedimento é recomendado na prevenção e tratamentos de animais que sofrem de doenças e alterações no organismo. A técnica também auxilia o sistema imunológico, equilibra as funções orgânicas e colabora nos processos de desinflamação. "Muito recomendado para promover bem-estar e diminuir a dor de animais portadores de doenças musculoesqueléticas, neurológicas, dermatológicas e comportamentais", explica.

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As agulhas são colocadas nos acupontos do animal, que são os locais da pele que possuem resposta a estímulos. "Cada acuponto possui uma função específica relacionada à algum órgão, víscera e meridiano energético correspondente. O estímulo nos acupontos pode ocorrer através do uso de agulhas, moxabustão, laserpuntura, acupressão, cromopuntura entre outras técnicas", detalha Samara.

Segundo a especialista em acupuntura animal, a inserção das agulhas no animal não causa dor, mas a sensibilidade individual e as necessidades energéticas do pet podem causar a sensação de fisgadas em alguns pontos específicos. "Essa sensação é causada pela chegada de energia ao meridiano", comenta.

O tratamento dura em média 25 a 30 minutos, mas pode variar de acordo com a necessidade e temperamento do pet. "A quantidade será conforme a resposta do organismo do animal frente ao tratamento. Normalmente são realizadas de 5 a 10 sessões semanais, após esse período sessões quinzenais e mensais", descreve Samara.

De acordo com a veterinária, qualquer pet pode realizar o procedimento, mas, será necessária uma avaliação prévia do especialista em acupuntura veterinária, que é o único profissional autorizado a realizar o tratamento. O custo de cada sessão pode variar de R$ 80 a R$ 150.

Um grupo de ativistas da causa animal protestou nesta quinta-feira (28), em frente ao Hospital Veterinário do Recife, localizado na Zona Oeste da capital pernambucana. Segundo afirmam, os tutores que procuram a unidade para que seus pets sejam atendidos estão enfrentando várias dificuldades.

Os ativistas afirmam que falta material para curativo, equipe para dar suporte a demanda e os tutores precisam chegar de madrugada no hospital se quiserem que os cães e gatos passem por exames.

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Cibele Silva, 45 anos, uma das ativistas que reivindicam por melhorias no Hospital Veterinário, aponta que alguns animais que precisam passar por uma cirurgia de emergência têm que esperar ao menos três meses para conseguir. 

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"Na nova gestão nos foi prometido que não tirariam a equipe médica de veterinários e apenas três, por motivo pessoal, foram desligados. Gostaríamos de saber o porquê dessa alteração, uma vez que os profissionais realmente abraçam a causa", diz Cibele.

A ativista reforça que nesta última quarta-feira (27), alguns veterinários precisaram pedir materiais básicos necessários para curativos dos animais e pagaram os produtos com dinheiro próprio.

O LeiaJá solicitou posicionamento da Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (Seda) do Recife, mas até a publicação desta matéria não respondeu as perguntas enviadas. O espaço permanece aberto para a Seda se manifestar.

A campanha Outubro Rosa, direcionada ao câncer de mama, é um importante alerta para as mulheres, maiores afetadas pela doença, fazerem exames preventivos. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o problema é o segundo que mais atinge o sexo feminino em todo o mundo e, no Brasil, cerca de 66 mil novos casos são diagnosticados por ano. No entanto, o que grande parte das pessoas não sabe é que os bichinhos de estimação podem sofrer com o câncer de mama.

Entre cães e gatos, por exemplo, o maior número da incidência do problema também acomete as fêmeas. Segundo o professor do curso de Medicina Veterinária da Universidade Guarulhos (UNG), Renato Dalcin, cadelas e gatas são as grandes vítimas dos tumores malignos que podem se alastrar para outras partes do corpo dos pets.

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“Nas fêmeas caninas é de aproximadamente 70% e em gatas, cerca de 90% são malignos que podem se disseminar para sítios metastáticos como linfonodos regionais e pulmão, principalmente”, declara Dalcin, que acrescenta os machos nos dados.

“Machos de ambas as espécies raramente apresentam essa enfermidade, apenas 1%”, cita o professor.

Ainda segundo o especialista, a atenção dos donos deve ser redobrada a partir da meia idade das cadelas e a partir dos dez anos das gatas. Para o professor, a realização da castração após o primeiro ciclo menstrual é uma das opções mais seguras para evitar o câncer de mama nos pets.

“A ovariohisterectomia imediata após o primeiro cio pode ser a escolha mais segura. Ela antes do primeiro ciclo pode diminuir a incidência do câncer de mama, mas em algumas raças pode implicar no aumento de outras doenças ósseas, musculares ou nos órgãos sexuais”, explica. De acordo com Dalcin, cães das raças Poodle, Shih Tzu, Dachshund, Yorkshire, Maltês, Cocker Spaniel, Pastor Alemão, Boxer e ainda felinos da raça Siamesa, são os que mais apresentam risco mais acentuado de sofrer com os tumores mamários.

Tratamento

Bem como nos humanos, a identificação do câncer de mama dos pets é realizada a partir do exame físico específico das cadeias mamárias, por inspeção e palpação individual. Para o tratamento, as cirurgias localizadas são os modelos mais utilizados pelos veterinários na cura dos animais.

“A intervenção cirúrgica é o tratamento de eleição dos neoplasmas mamários. A ressecção cirúrgica pode ser curativa em muitas fêmeas caninas com tumores mamários, permite o diagnóstico histopatológico e em determinados pacientes é utilizada como tratamento paliativo para promover melhora na qualidade de vida”, ressalta Dalcin.

Hospital Veterinário

A Universidade Guarulhos (UNG) disponibiliza o Hospital Veterinário (Hovet-UNG) para atendimento clínico-cirúrgico de diversos tratamentos à disposição da comunidade. Entre eles, o de câncer de mama. O expediente da é de segunda a sexta-feira, das 8h30 até às 16h.

O Hovet-UNG fica na Avenida Otávio Braga de Mesquita, 210, Jd. Flórida – Guarulhos (SP). Mais informações pelo WhatsApp comercial (11) 2464-1152.

Os animais de estimação tendem a desenvolver doenças nos dias mais frios, e de acordo com particularidades como raça, porte, peso e idade, algumas dessas enfermidades podem desencadear problemas graves. "Na estação fria, o ar fica mais seco. Como consequência, podemos observar o desencadear de algumas doenças respiratórias, como bronquites, e doenças infecciosas, como a gripe canina e felina, que ganha maior probabilidade de disseminação pelo ar", explica a médica veterinária e professora da Universidade Guarulhos (UNG) Flávia Ponce.

A especialista explica que a traqueobronquite infecciosa, popularmente conhecida como gripe canina ou tosse dos canis, é causada pelo vírus da parainfluenza canina e pela bactéria Bordetella Bronchiseptica. Os sintomas são semelhantes a da gripe humana. A transmissão não é passável do animal para o homem, e os cães acometidos podem apresentar tosse seca, secreção nasal e ocular e febre.

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A gripe dos gatos, causada pelos agentes herpes felino, calicivírus felino e pela bactéria Chamydophila Felis, pode levar o gato a apresentar perda de apetite, secreção nasal e ocular, tosse e espirros. A médica Flávia afirma que é importante a vacina anual para a manutenção da saúde físicas dos pets.

Segundo a médica veterinária, outra questão pouco abordada nos consultórios também deve ser tratada com atenção neste período: a obesidade em cães e gatos. Animais obesos propensos a desenvolver maiores casos de doenças, como o agravamento de enfermidades articulares já existentes, diabetes, cardiopatias e tumores malignos. "No inverno, há a tendência de aumentar a quantidade de petiscos, induzindo sua ingestão calórica combinada com uma rotina reduzida de atividade física, sendo este, um ponto para ficar atento", explica.

Flávia dá dicas para manter a saúde física dos pets nesse período mais frio, como enriquecer o tempo de brincadeiras e investir em brinquedos e prateleiras escaláveis para os felinos.

 

A quarentena causada pelo coronavírus fez com que parte da população limitasse as relações presenciais e ampliou o tempo dentro de casa. Assim, aqueles que se sentiram solitários puderam encontrar nos animais de estimação uma boa companhia durante o isolamento. "Ter um pet ajuda na produção de ocitocina, conhecida como o hormônio do amor, além da produção de endorfina e serotonina. Cães e gatos, por serem mamíferos, despertam nos seus tutores uma espécie de amor incondicional", explica psicóloga Barbara Brambila.

Essa também foi a conclusão da autônoma Patrícia Ferreira, 34 anos, que decidiu adotar uma cachorrinha, batizada de Aurora, para fazer companhia à Isabella, sua filha de cinco anos. "Ela sempre me pedia um cachorro. Agora, com o momento que estamos enfrentando, decidimos que seria a melhor hora de presenteá-la", comenta.

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O que aconteceu com a estudante de pedagogia Thainá Santos, 24 anos, foi parecido. Ela enfrenta a pandemia sozinha e a adoção de Romeu, um pug de três anos, ajudou a amenizar os momentos mais solitários. "Meus pais em casa decidiram passar a quarentena na casa da praia e me senti muito sozinha. Então, achei que a adoção de um cachorro seria o mais viável. Não me arrependo", comenta. "O tutor de um animal se sente útil em poder cuidar e zelar por alguém. Sendo uma troca positiva de amor", complementa a psicóloga Barbara.

De acordo com a ONG Ampara, instituição sem fins lucrativos, em entrevista ao Cães e Gatos, o aumento na procura por adoção deu um salto considerável após o início da quarentena. Porém, os responsáveis pela instituição afirmam que nem sempre os requisitos são preenchidos, pois muitos buscam filhotes de pequeno porte, que são os o que menos se encontram em abrigos e ONGs de resgate.

 

A quarentena e o isolamento social por conta da pandemia de coronavírus podem trazer inúmeras sensações e emoções aos pets. Com a rotina de passeios alterada e permanecendo mais tempo dentro de casa, os animais de estimação podem ser acometidos de estresse, ansiedade e depressão.

Irritabilidade, destruição dos móveis e objetos pessoais, além de defecar fora dos locais pré-estabelecidos são alguns dos indícios da falta de equilíbrio que nasce com as tensões desse período. "Com a humanização dos animais domésticos, temos nos deparado com recorrentes manifestações de depressão, ansiedade e outros distúrbios psicológicos que afetam diretamente a personalidade destes animais", explica a veterinária Karina D’Elia Albuquerque, professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Guarulhos (UNG).

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Segundo a veterinária, a depressão nos pets se manifesta de inúmeras formas. Em cachorros, normalmente, ocorrem a perda do apetite, lambedura excessiva nas patas e aparência apática. É o caso de Romeu, um pug tutorado pela estudante de psicologia Thainá Santos, 24 anos. Nos últimos tempos, ela notou que o animal perdeu peso e está mais agitado. "Ele ia duas ou três vezes na rua. Agora, por conta da pandemia, estou saindo poucas vezes na semana para um passeio com ele. Pude notar uma mudança drástica em seu comportamento, como a falta de apetite, desinteresse por brinquedos que eram comuns para ele e agitação dentro de casa", comenta.

O mesmo acontece com a golden Clarice, tutorada pela nutricionista Caroline Garcês, 24 anos. A cachorra que, sempre dormiu dentro de casa, não estava mais confortável com o ambiente. "Acostumada com passeios livres, ela ficou limitada no espaço e, como reação, começou a lamber e morder as patas até aparecerem machucados", conta.

Outros fatores como distanciamento de outros animais que serviam de companhia, mortes de familiares próximos e a introdução de um animal desconhecido, podem desencadear depressão em cães e gatos, sendo os felinos os mais propícios a adquirirem tal quadro.

Sobre o tratamento, a veterinária Karina orienta que é importante minimizar ao máximo a mudança na rotina, levar ao veterinário para a realização de exames laboratoriais e de imagem, assim como evitar a ausência do proprietário. Em alguns casos, será recomendado o uso de antidepressivos e terapias.

Em meio a proliferação de coronavírus (Covid-19), as dúvidas em diferentes áreas são frequentes e uma das que mais intrigam a população é saber se os animais domésticos podem ser contaminados ou transmitir o vírus.

Cães e gatos podem contrair um tipo de coronavírus próprio de suas espécies - que não tem a ver com a Covid-19 - e que não é transmitido para o homem. "Nós humanos somos contaminados só de ter contato com alguém doente. Os animais não, eles não vão se contaminar com o vírus humano nem transmiti-lo", explica a médica veterinária Karla Oliveira, que também orienta para os cuidados com o pet em meio a pandemia. "É não deixar o animal farejar muito e limpar as patas, caso continue a rotina de passeio. Alguns profissionais não notam perigo no álcool gel para os bichinhos, mas é preferível lenços umedecidos que evitam possíveis alergias", complementa.

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Antes do isolamento, o contador Bruno Christian, 22 anos, costumava dar algumas voltas pelo bairro com a yorkshire Nina. Mas esse hábito teve algumas mudanças. "Agora, em quarentena, só a levo para fazer necessidades, já que moro em apartamento. Com uma saída de 10 minutos resolvo essa situação. Como o espaço no imóvel é limitado, procuro entretê-la com brinquedos e ossinhos", conta.

Em diversas regiões do país, já se pode sentir a queda na temperatura causada pela chegada do outono. É uma época que requer cuidados não só para as pessoas mas também para os animais de estimação. “Neste período de outono e inverno, algumas medidas devem ser adotadas para que os problemas sejam minimizados, como atenção para alimentação, banhos, umidade relativa do ar, atenção para o abrigo dos pets, bem como camas, aqueles que dormem em quintal etc.’’ explica a médica veterinária Karina D’Elia Albuquerque.

Karina alerta os tutores para a correta alimentação dos animais, que deve ser mais espaçada porém mantendo a quantidade recomendada. “São raros os casos em que o médico veterinário indica aumentar a quantidade da alimentação. A recomendação é fracionar mais as refeições, de modo que o pet não fique muito tempo com o estômago vazio’’, recomenda.

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Além disso, os tutores devem estar atentos à qualidade e à quantidade da água oferecida ao animal. “A água deve sempre ser trocada a ponto de estar limpa e fresca. Como a umidade do ar está muito baixa em algumas regiões, somente a troca de água não é suficiente. Nesses casos, as recomendações são: colocar umidificadores de ar no ambiente e toalhas úmidas nas janelas a fim de melhorar a qualidade do ar’’, ensina.

Para quem tem animais que ficam do lado de fora da casa, no quintal, a veterinária orienta a proteger os bichinhos que tenham pelos curtos com roupinhas condizentes com o clima.

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