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A Rainha Elizabeth comentou sobre o príncipe Philip pela primeira vez desde sua morte, em abril deste ano. A monarca relembrou o amor que ela e seu falecido marido compartilhavam pela Escócia durante um discurso na cerimônia de abertura do Parlamento escocês no último sábado (2).

"Já falei de meu profundo e duradouro carinho por este país maravilhoso e das muitas lembranças felizes que o príncipe Philip e eu sempre guardamos de nosso tempo aqui", disse a rainha de 95 anos de idade.

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Sua Majestade ainda acrescentou.

"Costuma-se dizer que são as pessoas que fazem um lugar, e há poucos lugares onde isso é mais verdadeiro do que na Escócia, como vimos nos últimos tempos".

O casal tinha o costume de passar várias semanas no Castelo Balmoral, na Escócia, e estiveram juntos ali pela última vez em agosto de 2020.

Apesar de Elizabeth II não ter falado da perda, em si, de seu companheiro que se foi aos 99 anos de idade, já é um grande passo para a realeza se referir a ele.

A rainha Elizabeth II respondeu nesta terça-feira (9) às explosivas alegações de racismo feitas por seu neto, o príncipe Harry, e a esposa dele, Meghan, expressando profunda preocupação e compadecendo-se de seus problemas com a vida na realeza.

"A família inteira está triste ao saber o quanto os últimos anos foram desafiadores para Harry e Meghan", afirmou a soberana em um comunicado.

"As questões levantadas, principalmente as que dizem respeito à raça, são preocupantes. Embora algumas lembranças possam variar, elas são levadas muito a sério e serão tratadas pela família em particular", acrescentou.

"Harry, Meghan e Archie sempre serão membros muito queridos da família", destacou a rainha na nota.

O Palácio de Buckingham está sob crescente pressão para responder às afirmações feitas em uma entrevista do casal a Oprah Winfrey, transmitida pela primeira vez no último domingo, e que gerou uma crise não vivenciada desde a época da mãe de Harry, Diana, na década de 1990.

As declarações desencadearam um turbilhão de especulações sobre a identidade do membro da família real que teria questionado o quão escura seria a pele do filho do casal antes dele nascer.

Meghan, filha de mãe negra e pai branco, também abordou o fato de que teve pensamentos suicidas, mas não recebeu qualquer apoio durante o período em que viveu com a família real.

Winfrey ficou boquiaberta com a alegação de racismo, que supostamente deixou o palácio em alvoroço e analisando a melhor maneira de lidar com a situação.

O príncipe Charles, pai de Harry e herdeiro do trono, antes ignorou uma pergunta sobre o que teria achado da entrevista, ao fazer sua primeira aparição pública desde o início da crise.

Em pesquisa realizada pelo YouGov com 4.656 pessoas depois da entrevista transmitida na televisão britânica na segunda-feira mostrou que quase um terço dos espectadores (32%) sentiu que o casal foi tratado injustamente, na mesma proporção daqueles que pensaram o contrário.

Mas as pessoas mais velhas foram mais propensas a ficar do lado da família real, sugeriu a pesquisa.

A polêmica arrastou outras figuras públicas conhecidas no Reino Unido, como o apresentador de televisão Piers Morgan, que teve que deixar seu programa matinal na ITV após criticar duramente Meghan Markle.

Morgan, que conhece a duquesa de Sussex desde o tempo em que ela era atriz, declarou ao vivo que não achou que Markle estava falando sério quando mencionou o suicídio em sua entrevista, o que gerou uma avalanche de protestos dos telespectadores.

- 'Bombardeando sua família' -

As afirmações de Harry e Meghan foram comparadas a uma bomba jogada sobre a família mais famosa do Reino Unido e uma das instituições mais reverenciadas do país.

Têm sido feitas tentativas para um comentário do primeiro-ministro Boris Johnson, tendo sido ele próprio acusado de racismo durante a sua época como colunista de jornal.

Porém ele se recusou a fazer comentários, mesmo em um momento em que os apelos políticos aumentavam para que houvesse uma investigação completa, e após a Casa Branca e a ex-secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, terem se manifestado.

No entanto, Zac Goldsmith, político aliado próximo de Johnson, afirmou que o ex-capitão do Exército Harry estava "bombardeando sua família".

O porta-voz de Johnson se recusou a dizer se Goldsmith estava falando em nome do governo.

Esse nível de crise sobre a realeza não é visto desde os anos 1990, durante o colapso público do casamento dos pais de Harry.

Sua mãe, a princesa Diana, colaborou com o autor Andrew Morton em uma biografia reveladora, de 1992, e deu uma entrevista bombástica para a BBC em 1995.

Nela, Diana contou que tanto ela quanto o príncipe Charles foram infiéis, sobre ele ser inadequado para ser rei e como ela se sentia isolada, lutando contra a automutilação e a bulimia.

Morton disse que as afirmações de Harry e Meghan "estremeceriam através das gerações da mesma forma que Diana".

Por sua vez, o pai de Meghan, Thomas Markle, defendeu a realeza, dizendo que esperava que o comentário sobre o tom de pele tivesse sido "apenas uma pergunta idiota".

"Pode ser simples assim, pode ser que alguém tenha feito uma pergunta estúpida, em vez de ser um racista total", argumentou ele à ITV britânica.

- Milhões de visualizações -

Pouco mais de 17 milhões de telespectadores assistiram à entrevista de duas horas de Oprah com Harry e Meghan na emissora americana CBS na noite do último domingo.

Mais de 11 milhões de pessoas sintonizaram para assisti-la na íntegra na ITV no Reino Unido, anunciou o canal.

O casal deixou a vida real para trás no ano passado e agora mora na Califórnia com seu filho, Archie, enquanto espera a chegada de uma filha.

Harry, de 36 anos, admitiu que a morte de sua mãe em Paris em 1997 - em um acidente de carro em alta velocidade enquanto tentava fugir de paparazzi - afetou sua saúde mental e alterou sua visão da mídia.

Ele e Meghan, de 39 anos, acusaram jornais de estereotipagem racial, criticando particularmente a cobertura sobre a cunhada de Harry, Kate, que é branca.

Mas seus comentários sobre as sufocantes obrigações da vida real e reivindicações por atitudes inabaláveis têm consequências mais amplas para a própria monarquia - e o que ela representa.

Os protestos do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam) no ano passado geraram pedidos de uma reavaliação do legado do Império Britânico liderado pela rainha e seus ancestrais.

- Impacto global? -

Nem a rainha, agora com 94 anos, nem seu marido, o príncipe Philip, de 99, fizeram o comentário racista, informou Winfrey à CBS.

Mas ainda pode ser prejudicial para eles, já que a monarca é a chefe da Commonwealth, um grupo que compreende 54 ex-colônias britânicas, muitas delas na África, e 2,4 bilhões de pessoas.

A imigração em massa transformou o Reino Unido desde que a rainha subiu ao trono em 1952, com um número crescente de pessoas que se definem como britânicos-asiáticos, negros-britânicos ou mestiços.

O historiador David Olusoga escreveu no The Guardian que as afirmações de Harry e Meghan eram "não apenas uma crise para a família real - mas para o próprio Reino Unido".

O próprio Harry usou um insulto racista contra um ex-colega militar e uma vez foi fotografado vestindo um uniforme de soldado nazista em uma festa à fantasia.

No entanto, ele afirma que o encontro com Meghan o fez enfrentar a questão, e agora defende projetos para combater o racismo.

A rainha Elizabeth retirou oficialmente nesta sexta-feira (19) todos os títulos honorários, patrocínios financeiros e papéis de honras militares do príncipe Harry e de Meghan Markle após a renúncia de ambos às funções reais.

"O duque e a duquesa de Sussex confirmaram à Sua Majestade que não retornarão como membros trabalhadores da família real. Após conversas com o duque, a rainha confirmou por escrito que, ao se afastar do trabalho da família real, não é possível continuar com as responsabilidades e deveres inerentes a uma vida de serviço público", diz o comunicado oficial do Palácio de Buckingham.

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A nota ainda ressalta que "as nomeações militares honorárias e patrocínios reais" de ambos serão "devolvidos à Sua Majestade, antes de serem redistribuídos entre os membros trabalhadores da família real".

O comunicado finaliza dizendo que, apesar de estarem "tristes" com a situação, "o duque e a duquesa ainda são membros queridos da família".

Em resposta, Harry e Meghan informaram que "como evidencia o trabalho no último ano, o duque e a duquesa de Sussex permanecem comprometidos com seus deveres e serviços no Reino Unido e ao redor do mundo". "Oferecemos nosso apoio contínuo às organizações que nós representamos em nossos papéis oficiais. Nós podemos viver uma vida de serviço. Serviço é universal", disseram ainda.

O anúncio oficial da rainha Elizabeth II vem um ano após o casal anunciar que estava renunciando aos serviços ligados à realeza.

Os dois se mudaram para os Estados Unidos, onde vivem com o filho Archie - além da atual gravidez de Meghan.

Com a decisão, Harry perde os títulos militares da Marinha e Aeronáutica que possuía e Meghan deixa de ser patrocinadora do The Royal National Theatre e da Association of Commonwealth Universities.

Segundo especulações, os dois estão focando suas ações na área de entretenimento - Meghan é atriz - e teriam fechado um acordo recente de US$ 110 milhões com a Netflix. Além disso, um novo podcast deles no Spotify é estimado em US$ 42 milhões. 

Da Ansa

A rainha Elizabeth II fez um emocionante discurso de Natal, buscando inspirar nos britânicos, amplamente afetados pela pandemia de Covid-19, esperança "nas noites mais sombrias".

"Para muitos, este ano ficará marcado pela tristeza: alguns choram a perda de um ente querido, amigos e familiares sentem falta uns dos outros, enquanto no Natal gostariam de um simples abraço ou aperto de mão", disse a monarca de 94 anos.

"Se este for o seu caso, você não está sozinho", afirmou ela. A pandemia de Covid-19 custou cerca de 70 mil vidas ao Reino Unido, um dos piores balanços da Europa.

O recente agravamento da crise, ligado, segundo as autoridades, a uma nova cepa do coronavírus de contágio mais rápido, levou o governo a revogar em muitas regiões a autorização para as famílias se reunirem no Natal.

A rainha deixou de passar o Natal em sua residência de Sandringham, Norfolk, no leste da Inglaterra, onde há mais de 30 anos ela compartilha as festas de fim de ano com seus filhos e outros membros da realeza.

Ela permaneceu isolada no Castelo de Windsor, perto de Londres, com seu marido, o príncipe Philip, de 99 anos. "Não podemos festejar o Natal como de costume (...) mas a vida tem de continuar", disse Elizabeth II.

Ela destacou o exemplo daqueles que se ofereceram para ajudar os mais vulneráveis, profissionais de saúde e "bons samaritanos que surgiram em toda a sociedade".

"Continuamos a nos inspirar na solidariedade de estranhos e encontramos conforto em perceber que mesmo nas noites mais sombrias há esperança”, acrescentou.

"No Reino Unido e em todo o mundo, as pessoas responderam de forma magnífica aos desafios deste ano, e estou orgulhosa e comovida por esse espírito silencioso e indomável", afirmou.

Durante o confinamento na primavera boreal (outono no Brasil), quando criticou a gestão da crise de saúde por parte do governo, e até o próprio primeiro-ministro Boris Johnson foi infectado pela Covid-19, a rainha se dirigiu em duas ocasiões aos britânicos, algo excepcional em seus 69 anos de reinado.

Seu filho, o príncipe Charles, herdeiro do trono, de 72 anos, passou o Natal com sua esposa Camilla na Escócia.

Além da pandemia, este ano foi repleto de acontecimentos na família real britânica, mobilizada pela saída do príncipe Harry e sua esposa Meghan, que se instalaram na Califórnia, nos Estados Unidos.

O príncipe Andrew, o segundo filho da rainha, também se viu em apuros por sua amizade com o falecido magnata americano Jeffrey Epstein. Investigadores americanos declararam que desejam interrogá-lo no contexto de um escândalo envolvendo tráfico sexual de menores.

O Palácio de Buckingham deve ficar sem a Rainha Elizabeth II por mais alguns meses. Ela, que está atualmente de férias no Castelo de Balmoral, na Escócia, voltaria para a residência tradicional da monarquia em outubro deste ano, mas, conforme noticiado pela revista People, a monarca teve seus planos alterados por conta da pandemia do novo coronavírus.

A publicação afirma que a opção foi fazer do Castelo de Windsor a nova residência real da rainha e a expectativa é de que a monarca, que tem 94 anos de idade, permaneça lá, como residência e ambiente de trabalho, pelo menos até a pandemia amenizar.

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Windsor fica cerca de uma hora de carro de Londres e, tanto ela como o marido, príncipe Philip, com 99 anos, já haviam ficado no castelo durante a quarentena.

Com a decisão, esse será o maior período do reinado de 68 anos de Elizabeth que ela passa afastada de Buckingham - e sem previsão de retorno. Além dela, outros integrantes da família real também escolheram sair de suas residências. O príncipe Charles e Camilla estão morando na Escócia, e o príncipe William está em uma residência em Norfolk, com Kate Middleton, e os filhos George, Louis e Charlotte.

 Visando "marcar o início de uma nova década", o Palácio de Buckingham divulgou uma nova fotografia da rainha Elizabeth junto com o filho, príncipe Charles, o neto, príncipe William, e o bisneto, George.

De acordo com a família real, essa foi a segunda vez que uma foto da rainha ao lado dos três futuros monarcas é divulgada.

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O retrato foi feito no mês passado pelo fotógrado Ranald Mackechnie, na Sala do Trono do palácio. A foto anterior com as quatro gerações da família real foi divulgada em abril de 2016, no aniversário de 90 anos da rainha.

Da Ansa

A rainha Elizabeth II surpreendeu a todos nesta quinta-feira (7) ao escrever pela primeira vez um post no Instagram da família real britânica. Ela compartilhou com os 4,6 milhões de seguidores uma visita que fez ao Museu de Ciências Natural de Londres e, no final do texto, assinou: "Elizabeth R".

Na publicação, a rainha compartilhou a foto de uma carta enviada pelo matemático e pioneiro da computação do século 19, Charles Babbage (1791-1871), para seu tataravô, o então príncipe Albert (1819-1861), esposo da rainha Vitória (1819-1901). No texto, Babbage comenta sobre uma máquina analítica que havia inventado e que permitia fazer cálculos com cartões perfurados.

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"Hoje, ao visitar o Museu de Ciências, fiquei interessada ao descobrir uma carta do Arquivo Real, escrita em 1843, para meu tataravô, o príncipe Albert", escreveu a rainha. "Tive o prazer de aprender sobre as iniciativas de codificação informática das crianças e me parece apropriado que publique este comentário no Instagram, no Museu de Ciência, que durante muito tempo defendeu a tecnologia, a inovação e inspirou a próxima geração de inventores", acrescentou.

Em 2014, a rainha também chamou atenção ao postar o primeiro tweet na conta da família real, também sobre o Museu de Ciência. Na ocasião, após meia hora de publicado, o tweet havia sido compartilhado por mais de 3 mil pessoas.

Ao longo de seu reinado, Elizabeth II testemunhou diversos avanços tecnológicos como a criação da televisão a cores e dos aparelhos celulares. Seu primeiro correio eletrônico foi enviado em 1976, em uma época na qual poucas pessoas conheciam a internet.

Apple, Bono e a Rainha Elizabeth II são só alguns dos grandes nomes de personalidades e empresas citados nos "Paradise Papers" por terem deslocado dinheiro pelo mundo para pagar menos impostos.

O foco na vida fiscal dos ricos e poderosos vem após a revelação de milhões de documentos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), com sede nos Estados Unidos, criando uma situação embaraçosa para os envolvidos.

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Aqui estão alguns dos nomes mais conhecidos citados:

- Política -

- A rainha britânica Elizabeth II, por meio do Ducado de Lancaster, que provê sua renda e administra seus investimentos, investiu cerca de 13 milhões de dólares de seu dinheiro privado em fundos nas Ilhas Cayman e em Bermudas.

Os fundos foram reinvestidos em uma variedade de negócios, inclusive a controversa varejista de arrendamento BrightHouse, que é acusada de exploração da pobreza.

- O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, tem 31% da empresa de transportes marítimos Navigator Holdings por meio de uma teia complexa de investimentos offshore.

A Navigator Holdings tem uma parceria lucrativa com a gigante energética russa Sibur, ligada ao círculo íntimo do presidente Vladimir Putin. A Rússia está sujeita a sanções dos Estados Unidos.

- No Canadá, Stephen Bronfman, o principal arrecadador de fundos e conselheiro sênior do primeiro-ministro Justin Trudeau, herdeiro da fortuna da Seagram, moveu 60 milhões de dólares a um paraíso fiscal nas Ilhas Cayman.

- Os ministros brasileiros da Fazenda e da Agricultura e Pecuária, Henrique Meirelles e Blairo Maggi, respectivamente, tiveram seus nomes vinculados a sociedades offshore em paraísos fiscais.

- Celebridades -

- O vocalista do U2, Bono,apareceu nas revelações por ter participações em uma empresa em Malta que teria comprado, em 2007, um centro comercial lituano, por meio de uma sociedade holding da Lituânia, que pode ter desrespeitado a legislação fiscal por meio de técnicas de otimização.

- Tetracampeão mundial de Fórmula 1, o britânico Lewis Hamilton teria usado uma empresa de fachada, sediada na ilha de Man, para poupar mais de 4 milhões de euros em IVA (Imposto sobre Valor Acrescentado) pela compra de um jato privado de mais de 18 milhões de euros.

- Multinacionais -

- A gigante tecnológica Apple levou grande parte de sua receita offshore da Irlanda para Jersey, um paraíso fiscal nas Ilhas Britânicas, para se adequar ao endurecimento da legislação fiscal irlandesa em 2015.

- A fabricante de artigos esportivos americana Nike usou uma brecha nas leis fiscais da Holanda para reduzir, por meio de duas empresas holandesas, sua taxa impositiva a apenas 2% - ante a média de 25% das empresas europeias.

- A empresa de veículos com motoristas Uber e a fabricante do Botox, o laboratório farmacêutico Allergan, teriam usado métodos similares aos da Nike.

- Os "Paradise Papers" também revelaram que empresas russas ligadas ao Kremlin investiram milhões de dólares no Twitter e no Facebook.

As gigantes digitais são alvos do Congresso americano pelo uso de suas plataformas para espalhar rumores russos durante a campanha presidencial dos Estados Unidos em 2016.

A rainha Elizabeth II pediu neste sábado (17) um minuto de silêncio em memóia das vítimas do incêndio em um edifício residencial em Londres, que deixou mais de 30 mortos e disse que o Reino Unido vive um clima "sombrio".

Acompanhada pelo príncipe Philip, a rainha de 91 anos pediu o silêncio das pessoas reunidas diante do Palácio de Buckingham, por causa da comemoração oficial de seu aniversário.

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Na manhã de hoje, a monarca divulgou um comunicado oficial em que afirma que está difícil evitar o clima "sombrio" em que vive o Reino Unido. Recentemente, o país tem sido alvo de diversas tragédias, principalmente, como os atentados terroristas.

"Tradicionalmente é um dia de comemoração. Mas este ano, no entanto, foi difícil escapar o clima sombrio nacional". "Nos últimos meses, o país tem testemunhado uma sucessão de tragédias terríveis. Como uma nação, nós continuamos meditando e rezando por todos aqueles que foram afetados diretamente por estes eventos", afirma o texto.

Apesar de ter nascido no dia 21 de abril, a rainha celebra de maneira oficial seu aniversário no terceiro sábado do mês de junho, data em que coincide com a cerimônia "Trooping the Colour".

Na última segunda-feira (30), o tablóide norte americana Globe Magazine publicou em sua capa a foto que pode desencadear um escândalo na família britânica real e justificar o possível pedido de divórcio da mulher de Charles, Camila Parker-Bowles. A edição da revista mostra a imagem de um homem, supostamente, o príncipe Charles, de 67 anos, de costas beijando um rapaz mais novo. As fotos deixam dúvidas, uma vez que o homem não foi fotografado de frente.

Com a publicação, a revista ainda ressalta o possível ‘estremecimento’ na relação do príncipe com a Rainha Elizabeth II, devido as suas aspirações para o reinado. Na matéria ainda há relatos de fontes do Palácio que a sequência de fotos divulgadas comprometeu o príncipe a assumir a monarquia. Além disso, a rainha estaria nervosa com a situação e já cogitando repassar o trono direto para o neto William, casado com Kate Middleton e pai de príncipe George e princesa Charlotte.

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Há relatos também que, com a situação, o príncipe William estaria bloqueando que o pai Chales visite os netos. No ano de 2013, o mesmo tablóide publicou uma matéria afirmando que o herdeiro do trono era gay desde a época do casamento com a princesa Diana e que a união era uma farsa.  

A rainha Elizabeth II, da Inglaterra, pode ter que se mudar do Palácio de Buckingham para permitir a realização de obras cada vez mais necessárias, incluindo a retirada de amianto e a substituição das caldeiras, informaram funcionários da Casa Real nesta quarta-feira.

"Uma opção é que o palácio seja desocupado", declarou uma fonte real, estimando o custo da reforma do palácio em 150 milhões de libras (€ 211 milhões, US$ 237 milhões).

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"Estamos recebendo especialistas para avaliar estas opções", disse a mesma fonte, acrescentando que a presença contínua da família real depende do fato de se as obras serão feitas em etapas ou de uma vez.

A notícia coincide com a publicação, pelo tesoureiro da rainha, Alan Reid, das contas anuais da família real, que estimam que o custo para o erário público da monarquia britânica será neste ano de £ 35,7 milhões, o mesmo que no ano passado.

"Nos próximos dois anos, a manutenção de edifícios e, em particular, do palácio de Buckingham, será um desafio financeiro significativo", disse Reid.

O ex-secretário de imprensa real Dickie Arbiter disse à BBC que a reforma do palácio é uma tarefa gigantesca.

"Há pedaços do edifício que seguem caindo, alvenaria. As caldeiras não são trocadas há 60 anos, o que significa que os custos de energia dispararam", disse.

"Além disso, ainda há uma boa parte de amianto que deve ser retirada do edifício", declarou.

Arbiter estimou que a opção mais razoável seria realocar a família real no castelo de Windsor, oeste de Londres.

"Não é o fim do mundo. O castelo de Windsor pode ser uma boa base", disse.

Alguns dos 775 quartos do palácio de Buckingham não são renovados há 60 anos, e alguns visitantes constataram que há goteiras perto de algumas de suas pinturas valiosíssimas.

O palácio tem sua origem em uma grande mansão construída no local em 1703, mas foi ampliado no século XIX.

Assim como o castelo de Windsor, o palácio é propriedade do Estado, enquanto as residências reais em Sandringham e o castelo de Balmoral na Escócia são da rainha.

Os legisladores britânicos convocaram nesta terça-feira (28) a Casa Real de Elizabeth II a reduzir gastos e resolver o atraso nas obras de renovação de suas propriedades. Segundo o relatório do Comitê de Contas Públicas (PAC), os recursos financeiros da rainha caíram para se situar em um milhão de libras (1,2 milhão de euros, 1,6 milhão de dólares) depois que a casa real registrou um déficit de 2,3 milhões de libras em 2012-2013, soma classificada de historicamente muito baixa pelo PAC.

"Desde 2007-2008, a Casa reduziu seus gastos em 16% em números absolutos, mas 11% se devem a um aumento de suas receitas e apenas 5% à diminuição de seus gastos", comentou Margaret Hodge, presidente do comitê, encarregado de examinar o "Sovereign Grant", o sistema financeiro que subsidia a monarquia britânica.

"Com uma melhor experiência comercial, consideramos possível fazer mais com menos, reduzir mais os cortes e sustentar com maior eficácia o programa da rainha", acrescentou. O relatório do PAC também ressalta que são necessárias grandes somas de dinheiro para manter "bens patrimoniais de importância nacional", como o mausoléu de Victoria e Albert em Londres, cuja renovação é aguardada há 18 anos.

O palácio de Buckingham também precisa de obras: o telhado da galeria de quadros tem goteiras - são colocados baldes quando chove -, algumas caldeiras têm mais de 60 anos e o palácio está repleto de amianto, segundo o comitê.

Quanto ao castelo de Windsor, parte do telhado deve ser renovado, assim como o sistema de distribuição de água. "A Casa Real deve refletir seriamente sobre a questão de suas obras de manutenção atrasadas", insistiu Hodge.

"Temos a impressão de que a rainha não foi servida corretamente pela Casa, nem pelo Tesouro, responsável por examinar minuciosamente suas finanças e gestão", lamentou, estimando em nome do comitê que o Tesouro "havia fracassado no cumprimento de seu dever".

No palácio de Buckingham, uma porta-voz da Casa Real respondeu que a casa "foi encarregada pelo PAC em 2009 de aumentar suas receitas com o objetivo de completar o financiamento que recebe do governo. O que realizou com êxito". Reduzir os atrasos em obras de manutenção nos palácios reais ocupados é uma prioridade para a Casa Real, disse.

O marido da rainha Elizabeth II, príncipe Philip, está "muito melhor", declarou nesta sexta-feira seu filho, o príncipe Charles, após uma visita feita no hospital onde o pai foi submetido a uma cirurgia no abdômen no último dia 7 de junho, em Londres. O príncipe Charles estava acompanhado da esposa, Camilla Parker-Bowles.

O duque de Edimburgo também recebeu a visita nesta sexta dos netos, os príncipes William e Harry, assim como das netas, as princesas Eugênia e Beatrice. O marido da rainha foi internado na última quinta-feira na London Clinic, um hospital privado da capital inglesa.

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Na sexta-feira da semana passada, o Palácio de Buckingham anunciou que o duque havia passado por uma "operação exploratória" no abdômen com anestesia geral e que ele tinha reagido de "forma satisfatória", sem dar mais detalhes sobre as condições do príncipe. Algumas horas antes de sua internação, o príncipe participou, sorridente, de uma recepção nos jardins de Buckingham.

Na segunda-feira ele recebeu a visita da rainha e do filho Edward, o primeiro a vê-lo. O Palácio de Buckingham havia indicado antes que o estado de saúde do príncipe Philip -- que comemorava seu aniversário de 92 anos -- "evoluía conforme o esperado". "Ele não sente dor e está em boas condições. Ele deve ficar no hospital por mais duas semanas e deverá ter um período de aproximadamente 2 meses de repouso", acrescentou o palácio.

Trata-se de sua quarta hospitalização em 18 meses. No final de 2011, o duque foi submetido a uma cirurgia para tratar o entupimento de uma artéria coronária entupida. Em 2012 ele foi hospitalizado duas vezes para tratar de uma infecção urinária. Conhecido por sua inesgotável energia, Philip está sempre ao lado da esposa desde que ela subiu ao trono em 1962. Sua constância no papel de acompanhante conquistou a simpatia dos súditos apesar de suas inúmeras gafes e da personalidade rabugenta.

Em ocasião de seu 90º aniversário, Philip, que apadrinha cerca de 800 associações, anunciou que gostaria de morrer sabendo que "fez sua parte".

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II da Inglaterra, será submetido nesta sexta-feira a uma operação exploratória sob anestesia geral no abdômen, a três dias de seu aniversário de 92 anos, enquanto a soberana seguia com sua agenda habitual.

O duque de Edimburgo foi hospitalizado na tarde de quinta-feira na London Clinic, no centro da capital, onde chegou de carro depois de ter comparecido sorridente com a rainha a uma recepção nos jardins do palácio de Buckingham.

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Embora o palácio tenha indicado que o príncipe poderia permanecer até duas semanas no hospital, insistiu que a intervenção estava programada e que ocorre após exames no abdômen realizados na última semana.

"Está muito bem de saúde", declarou uma porta-voz na tarde de quinta-feira.

O palácio não informou de que tipo de intervenção se tratava, limitando-se a dizer que era uma "operação exploratória".

Mas a imprensa local, citando especialistas, indicava que podia se tratar de uma laparoscopia, uma cirurgia pouco invasiva que consiste em introduzir um dispositivo através de uma pequena incisão para examinar a cavidade pélvica abdominal.

O jornal The Times falou, por sua vez, de uma laparotomia, que requer uma incisão maior para explorar e eventualmente tratar os problemas no abdômen.

De qualquer forma, a perspectiva de uma anestesia geral para um homem de quase 92 anos reavivou os temores sobre sua saúde.

Embora o duque de Edimburgo goze de um vigor e de uma vitalidade excepcional para sua idade, esta é sua quarta hospitalização desde dezembro de 2011.

Philip, que ostenta desde 2009 o recorde absoluto de longevidade na posição de príncipe consorte britânico, reduziu consideravelmente suas atividades oficiais ao chegar aos 90 anos, mas continua participando de inúmeros compromissos todos os anos.

A rainha Elizabeth II, da Inglaterra, brevemente hospitalizada no início de março, participou nesta quarta-feira de seu primeiro compromisso público após receber alta. A soberana, de 86 anos, participou de uma cerimônia de celebração do 150º aniversário do "tube", o metrô mais antigo do mundo, na estação de metrô londrina de Baker Street.

A monarca estava acompanhada de seu marido, o príncipe Philip, e de Kate, duquesa de Cambridge e esposa do príncipe William. Vestida com um casaco marfim e um chapéu da mesma cor, a soberana, sorridente, parecia gozar de boa saúde.

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No dia 3 de março, Elizabeth II foi hospitalizada pela primeira vez em dez anos após uma gastroenterite. Esse episódio a obrigou a cancelar ou adiar vários compromissos, entre eles uma viagem oficial a Roma.

A tradicional mensagem de Natal da rainha Elizabeth será exibida este ano pela primeira vez em 3D, anunciou nesta quinta-feira o Palácio de Buckingham.

"Queríamos fazer algo um pouco diferente, especial para este ano de Jubileu. Fazer esta mensagem em 3D pareceu-nos ser uma coisa boa", ressaltou um porta-voz de Buckingham.

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"A rainha imediatamente deu o seu consentimento, não houve a necessidade de convencer", acrescentou o palácio, sempre ansioso em mostrar que Elizabeth, de 86 anos de idade e bisavó, não parou no tempo.

De acordo com os seus serviços, ela possui um BlackBerry e um iPod.

Esta transmissão em 3D, às 15h00 GMT (13h00 no horário de Brasília) do dia do Natal na rádio e televisão, também estará disponível em alta definição.

O discurso de Natal, que não é ligado ao governo, ao contrário das demais intervenções da rainha, é uma rara oportunidade para Elizabeth expressar publicamente suas opiniões pessoais.

O tema deste ano não foi revelado, mas a rainha deve falar sobre dois dos destaques de 2012, a comemoração do seu Jubileu de Diamante (60 anos de reinado) e os Jogos Olímpicos de Londres, acreditam os especialistas.

Imagens da família real ao longo dos anos e de suas visitas ao Brasil (incluindo fotos históricas da passagem da Rainha Elizabeth II pelo Recife, em 1968), estão na exposição Jubileu da Rainha Elizabeth II, que começa nesta quarta (21) na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem. A mostra é aberta ao público, que pode conferir as imagens até o dia 30 de novembro.

Os visitantes também poderão ver a pintura de Elizabeth II criada pelo artista plástico recifense Romero Britto, além de fotos dos Príncipes Charles e Harry no Brasil. Depois da temporada na Galeria Janete Costa, a exposição será instalada na reitoria da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde ficará entre 4 e 21 de dezembro deste ano.

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Serviço
Exposição Jubileu da Rainha Elizabeth II
De 21 a 30 de novembro
Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu – Av. Boa Viagem, s/nº  Boa Viagem)
Quarta a sexta das 12h às 20h | Sábado e domingo, das 10h às 20h.
Entrada gratuita
Informações: 81 3355 9832

Londres - Depois de passar pela famosa cidade universitária de Oxford nesta segunda-feira (9), a tocha olímpica começou a sua jornada de 140 quilômetros pelo município de Reading, às 7h da manhã (horário local) desta terça-feira (10). O percurso foi iniciado com Sir Roger Binnaster, antigo corredor da Inglaterra. Na sequência, mais 110 pessoas foram escolhidas para carregar a tocha durante todo o trajeto.

Três momentos marcaram esta terça-feira. O primeiro ocorreu logo na terceira troca, quando minutos antes da tocha ser passada para Sir Steve Redgrave, cinco vezes consecutivas medalhista de ouro no remo nos jogos olímpicos. No momento, um jovem de 27 anos furou o bloqueio do evento e, sem roupa, ficou na frente da comitiva, com uma frase de protesto pintada nas costas dizendo “Free Tibet”, Tibet Livre em português.

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Minutos seguintes os oficiais o agarraram, cobriram-no e ele foi preso por indecente exposição. “Isso foi um incidente isolado e rapidamente solucionado pelos oficiais da polícia e graças a Deus o revezamento da tocha durante a passagem em Henley não foi interrompido”, disse o chefe de Operações, John Campbell. Após o ocorrido, o segundo momento marcante ocorreu quando a tocha foi carregada de barco por Sir Steve Redgrave e mais seis jovens remadores pelas águas do Rio Tâmisa.

O terceiro momento foi digno de realeza: as chamas olímpicas passaram por dentro do Castelo de Windsor e depois Phillips Wells, de apenas 12 anos de idade, recebeu a honra de segurar a tocha. Estiveram presentes também a rainha Elizabeth e seu marido Philip de Mountbatten - duque de Edimburgo.

No começo da noite apresentações artísticas organizadas pelo Comitê Organizador dos Jogos ocorreram em um palco montado no estádio de Madjeski. Nesta quarta-feira (11), a tocha segue para a cidade de Salisbury, no condado inglês de Wiltshire.

*Everton Melo é enviado especial do LeiaJá em Londres.

A rainha Elizabeth II, da Inglaterra, visitou hoje com seus filhos o hospital onde está internado seu marido, o príncipe Philip, o duque de Edimburgo. Com 90 anos, ele foi hospitalizado ontem, após sentir dores no peito. Ele teve um stent coronário implantado após exames identificarem uma artéria entupida. Mas o Palácio de Buckingham se recusou a dizer se o príncipe sofreu um ataque cardíaco.

A rainha e dois de seus filhos, a princesa Anne e o príncipe Edward, viajaram de helicóptero e chegaram ao Hospital Papworth pouco depois das 11h (horário local). "O príncipe Philip estava de bom humor", divulgou o palácio em comunicado. Após conversar por 45 minutos com o marido, Elizabeth e os filhos voltaram para a propriedade de Sandringham, na área rural de Norfolk, onde a família real vai passar o Natal. O príncipe Charles e sua esposa, Camilla, chegaram ao hospital 45 minutos após a saída da rainha, de carro.

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O palácio não divulgou quando Philip deve ter alta. O príncipe permanece "sob observação" e deve ter uma "estadia rápida" no hospital. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, ofereceu seu apoio ao príncipe Philip. "O primeiro-ministro tem sido informado sobre a situação e deseja ao Duque de Edimburgo uma recuperação muito rápida", disse seu escritório. As informações são da Associated Press.

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