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A Polícia Federal (PF) iniciou hoje (20) a Operação Plateias, que objetiva desarticular uma organização criminosa formada por lobistas e agentes públicos, acusados de desvio de dinheiro público e direcionamento de licitações no estado de Rondônia. O governador Confúcio Moura foi levado à sede da PF, em Porto Velho, para prestar depoimento.

O mandado de condução coerciva contra Moura é um dos 163 que a PF está cumprindo, um deles  na Espanha. Nesse caso, a pessoa não é presa, mas obrigada a prestar depoimento. Conforme a PF, quatro mandados de prisão temporária foram expedidos e, até agora, três deles cumpridos. Outros 23 mandados de busca também estão sendo executados.

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Envolvendo aproximadamente 300 policiais, a operação, além de Rondônia, ocorre no Distrito Federal e nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rio de Janeiro, de Goiás, São Paulo, Sergipe e da Bahia .

Dados da PF indicam que as empresas interessadas nas licitações do governo de Rondônia precisavam doar, formal ou informalmente, para campanhas eleitorais. A licitação era direcionada para ser vencida pelas empresas que faziam parte do esquema. Em alguns casos, havia, inclusive, dispensa de concorrência pública.

“Os desvios são de milhões de reais. As licitações indicadas como fraudadas superam R$ 290 milhões. Os depoimentos e as colhidas de provas são para que possamos apresentar, em breve, a responsabilidade criminal de cada um”, informou o delegado Arcelino Vieira Damasceno, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado no estado.

Conforme a polícia, o prejuízo aos cofres públicos de Rondônia ultrapassa R$ 57 milhões. As investigações também apontaram pagamentos indevidos a agentes públicos e a criação de um “fundo de propina”, que chegava a movimentar R$ 2 milhões por mês.

Segundo o procurador Héverton Alves de Aguiar, do Ministério Público de Rondônia, as investigações começaram em 2012, após a conclusão de uma outra em 2011. “Quando detectamos um segundo núcleo atuando em Rondônia, fizemos o desmembramento, foi instaurado o inquérito policial e reiniciamos o processo até a deflagração da operação”, salientou.

De acordo com a PF, em oito secretarias estaduais foram registradas irregularidades em contratos para construção de uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), fornecimento de alimentação a hospitais e presídios, compra de medicamentos, aluguel de viaturas, serviço de vigilância armada em escolas e hospitais e contratação de empresa de publicidade, entre outros.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, fraudes à licitações, concussão e corrupção ativa e passiva. A operação teve apoio do Ministério Público Federal, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado e da Controladoria-Geral da União.

Por meio de nota, o governo de Rondônia revelou que Confúcio Moura "colocou-se à disposição da Polícia Federal para prestar estas e outras informações necessárias ao bom andamento das investigações". Salientou que o governador "não compactua com ações criminosas" e que "apoia integralmente qualquer iniciativa que tenha por fim combater eventuais crimes ao Erário público". O documento informou, ainda, que governo "mantém sua rotina de trabalho".

Porto Velho (RO), 26/10/2014 - O Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) informou que 25 urnas eletrônicas, das 3.629 do estado, tiveram de ser substituídas em decorrência de algum tipo de problema, como data e hora erradas, bobina, relógio travado ou simplesmente não ligaram. As trocas foram imediatas, para que o início da votação não fosse comprometido.

As dúvidas mais frequentes registradas nas ligações ao TRE são quanto ao local de votação e se é obrigatório votar no segundo turno. Os municípios de Jaru e Vale do Guaporé amanheceram sem energia elétrica. Mesmo assim, as urnas permaneceram funcionando, devido a baterias internas dos equipamentos. (Quétila Ruiz, especial para AE)

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Policiais civis e militares fizeram, na manhã desta quarta-feira, 21, uma passeata pelas ruas do centro de Porto Velho, em Rondônia, por melhores condições de segurança e infraestrutura das categorias no Estado. A manifestação foi pacífica e acompanhada pelo serviço de policiamento do trânsito. Agentes da Polícia Federal eram aguardados para participar do movimento, mas não apareceram. Apesar da paralisação, a prisão por flagrante e condução de detidos foi mantida. Já as demais atividades estão sendo cumpridas com uma redução de 30% do atendimento.

Jales Moreira, presidente do Sindicado dos Servidores da Policia Civil do Estado de Rondônia (Sinsepol) explicou que as reinvindicações são por melhores condições de trabalho, valorização dos policiais e Planos de Cargos e Salários. "Nossas delegacias em todo o Estado estão sucateadas, não temos condições de trabalho, não temos como receber e atender direito a população. Há anos brigamos por um Plano de Cargos e Salários e, claro, a valorização dos profissionais. São pouco mais de 2 mil servidores em Rondônia, mas o ideal seria 4 mil, pelo menos. Assim que terminar esse movimento, nós iremos fazer uma avaliação e ver as próximas manifestações, o próximo passo que a Polícia Civil irá tomar", disse Jales.

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O presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar (ASPRA), Silvio Luiz, repetiu que o objetivo do protesto foi o de chamar a atenção das autoridades da Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) para as condições de trabalho, reajuste salarial e aumento do efetivo no estado. "Somos 6 mil policiais em todo o estado, quando o necessário seria pelo menos o dobro para atender a população, prestando um serviço de melhor qualidade", disse Silvio.

Nas delegacias do Interior do Estado, policiais estiveram em frente aos distritos com roupas padronizadas da Polícia Civil de Rondônia, atendendo e fornecendo orientação à população quanto às dificuldades enfrentadas pela polícia em Rondônia.

Policiais militares e federais declararam apoio ao movimento da Polícia Civil em Rondônia, nesta quarta-feira (21). De acordo com a Associação dos Praças da Polícia Militar (ASPRA) o objetivo do protesto é chamar a atenção das autoridades da Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) para sucateamento nas delegacias estaduais.

Policiais Civis de vários estados do Brasil participam hoje de uma paralisação reivindicando nivelamento do salário dos policiai e melhores condições de segurança e infraestrutura para a categoria. Em Rondônia os servidores se mobilizarão na capital, Porto Velho, a partir das 9h30min (horário local), na Avenida Carlos Gomes com Brasília, de onde saem em passeata.

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Os serviços de primeira necessidade serão mantidos, como a prisão por flagrante e condução de detidos. As outras atividades serão realizadas com uma redução de 30% do atendimento.

A Justiça Federal de Rondônia anunciou, na quinta-feira (27), que mantém a condenação das empresas Santo Antônio Energia (SAE), Usina de Santo Antônio e Energia Sustentável do Brasil (ESBR), responsável pela usina de Jirau, em Ação Civil Pública por danos à população na enchente do Rio Madeira. O juiz federal Herculano Nacif, que no último dia 10 deu liminar contra as empresas, agora concedeu prazo de cinco dias para as hidrelétricas se manifestarem no processo.

Trabalhando no prédio do tribunal federal de Porto Velho, que também está alagado, o juiz determinou que as empresas protejam o patrimônio histórico e a BR-364, que foram afetados pelas águas dos reservatórios, abrindo caminhos alternativos para evitar mais danos às comunidades. A ação do Ministério Público Federal pede ainda novos estudos de impacto ambiental (EIA/Rima) nas barragens e avaliação da vazão do rio, além de levantamento dos prejuízos de flora e fauna.

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Ontem, às 15h, o nível das águas da enchente recorde na bacia do Rio Madeira chegava a 19,66 metros em Porto Velho. Na pior enchente registrada no Madeira, em 1997, o rio atingira 17,52 metros. Desta vez, avançou à montante, ou seja, antes das barragens, provocando interrupção da BR-364, principalmente na altura de Jaci Paraná, principal ligação rodoviária com o vizinho Estado do Acre. À jusante, ou seja, abaixo de Porto Velho, que tem uma dezena de bairros submersos, vilas inteiras foram inundadas, como São Carlos, no Baixo Madeira, a duas horas de barco da Capital.

A cidade de Porto Velho, que sofre com a cheia desde janeiro, está sob estado de calamidade pública e a Defesa Civil calcula em aproximadamente 4 mil o número de pessoas que tiveram de sair de casa por causa da enchente. Os prejuízos, segundo fontes do governo local, já alcançam os R$ 400 milhões, com impacto no comércio. O porto da cidade também opera no limite de sua capacidade.

Contestação

Em nota, a Santo Antônio Energia disse estar preparada para contestar todos os pontos da ação na Justiça, já que todos os estudos utilizados para elaboração do EIA/Rima foram analisados, avaliados e aprovados pelos órgãos licenciadores. "Todos os empreendimentos hidrelétricos do País seguem rigorosamente as normas estabelecidas pelos órgãos licenciadores e fiscalizadores do setor elétrico que estão altamente capacitados para tal avaliação." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As águas do inverno amazônico, que provoca cheia histórica no Rio Madeira, atingiram na manhã deste sábado a marca recorde de 19,42 metros em Porto Velho, segundo aferição da Agência Nacional de Águas (ANA). O recorde histórico havia sido registrado em 1997, quando ficou 17,52m acima do nível normal.

Uma dezena de bairros da capital de Rondônia tem ruas alagadas e vilas ribeirinhas inteiras foram engolidas pelo Rio, desalojando cerca de 4 mil pessoas na região. Segundo a Defesa Civil do Estado, mais de 12 mil pessoas foram afetadas pelas cheias em Rondônia. Outras cidades bastante afetadas são Guajará-Mirim e Nova Mamoré.

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E o quadro ainda deve se agravar nas próximas duas semanas. A previsão de ampliação da crise no Madeira é de relatório do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), de Porto Velho, finalizado na manhã de sexta-feira (dia 21). "Chuvas volumosas são esperadas, principalmente em Rondônia, em Mato Grosso e nas áreas a leste dos Andes peruanos e bolivianos, pelo menos até o próximo dia 23", diz estudo do Centro Gestor e Operacional do Sipam, que subsidia as ações da Defesa Civil.

O governo federal reconheceu estado de calamidade pública em Porto Velho e a Previdência Social vai antecipar benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a moradores da capital, que tem sofrido prejuízos com a cheia histórica. Com informações da Agência Brasil.

O grupo pernambucano Magiluth se apresenta nesta quinta (20) no Palco Giratório, com a peça Viúva, Porém Honesta. Esta é a primeira vez que Porto Velho, Rondônia, sedia a abertura nacional do evento. Completando 10 anos, a companhia fundou o Grite (Grupos Reunidos de Investigação Teatral) com a proposta de discutir políticas públicas para o teatro de grupo no Estado.

O festival começou na quarta (19) com a apresentação do espetáculo Homem de Solas e Vento, da Companhia Solas de Vento – SP, no Teatro 1 do Sesc Esplanada. E segue até domingo (23), sendo a última peça apresentada Corponectivos, do Núcleo de pesquisa em dança contemporânea (Sesc/RO), também às 20h no mesmo teatro.

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Em uma ação para ajudar as famílias desabrigadas pela cheia do Rio Madeira, a campanha SOS Desabrigados está trocando a entrada para assistir às peças teatrais do Palco Giratório, pela doação de um quilo de alimento não perecível.

Programação

Quinta (20)

Performance - Curuminzado / Apresentação A (Escovação)

Grupo Soufflé de Bodó Company (RO)

17h 

Praça Aluízio Ferreira

 

Viúva, Porém Honesta

Grupo Magiluth (PE)

20h

Teatro 1 do Sesc Esplanda (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

Sexta (21)

Avoar

Grupo Raízes do Porto (RO)

9h30

Teatro 1 do Sesc Esplanada (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

 

Workshop / A performance nas diferentes linguagens artísticas

Professores doutores Marcos Bulhões e Marcelo Denny (SP)

14h às 18h 

Audicine do Sesc Esplanada (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

 

Louça Cinderela [duas sessões]

Cia Gente Falante - Teatro de Bonecos (RS)

19h30 e 20h30

Tapiri /O Imaginário (Rua Franklin Tavares, 1339 - Pedrinhas)

 

Sábado (22)

Workshop / A performance nas diferentes linguagens artísticas

Professores doutores Marcos Bulhões e Marcelo Denny (SP)

8h30 às 12h30 no Audicine do Sesc Esplanada (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

 

Próteses - Aparelhagens humanas e outras poesias

Núcleo de pesquisa em artes cênicas (Sesc/RO)

17h30

Teatro 1 do Sesc Esplanada (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

 

Do Repente

Grupo Lamira (TO)

20h 

Praça das três caixas d'água

 

Domingo (23)

Performance - Curuminzado / Apresentação B (Batalha)

Grupo Soufflé de Bodó Company (RO)

18h30 

Área de convivência do Sesc Esplanada (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

 

Corponectivos

Núcleo de pesquisa em dança contemporânea (Sesc/RO)

20h 

Teatro 1 do Sesc Esplanada (Avenida Presidente Dutra, 4175 - Olaria)

A presidente Dilma Rousseff desembarcaria, nesta manhã (15), em Porto Velho (RO) para sobrevoar as áreas atingidas pelas cheias dos rios da região. Depois de sobrevoar Porto Velho, que está vivendo a pior cheia da história do rio Madeira, Dilma seguirá para Rio Branco, no Acre. A viagem ao Acre não estava prevista anteriormente.

Nos dois estados existem cidades que estão isoladas, com problemas para abastecimento de comida e combustível. A presidente se reuniu com o governador de Rondônia, no Planalto, na quarta-feira, que pediu auxílio ao governo federal diante da calamidade no estado. Hoje a presidente irá se reunir com ele, novamente e outras autoridades locais. No Acre, o encontro será com o governador Tião Viana. Ontem, a informação era de que a presidente Dilma iria sobrevoar apenas Rondônia.

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A viagem à região está sendo realizada somente dois meses e meio depois de o governo de Rondônia ter decretado alerta no estado por causa das fortes chuvas e mais de três semanas depois de a região ter ficado completamente alagada e isolada por causa do agravamento da situação. Quando as enchentes atingiram Governador Valadares, em Minas Gerais, estado de origem de seu principal adversário nas eleições de outubro, Aécio Neves, que possui o segundo colégio eleitoral do País, Dilma não esperou. No dia 27 de dezembro, interrompeu seu descanso de fim de ano em Aratu, na Bahia, para vistoriar as áreas atingidas.

No mesmo dia, 27 de dezembro, segundo o governador de Rondônia, Confúcio Moura, foi decretado alerta no estado e há mais de um mês a situação ficou "crítica". No entanto, somente na quarta-feira, dia 12 de março, a presidente recebeu o governador Confúcio, em Brasília. Confúcio disse que não se queixou a Dilma pelo fato de ela não ter visitado a região que enfrenta a sua maior enchente da história e que já acumula, segundo ele, prejuízos "impagáveis" e "irrecuperáveis", apesar de não existirem vítimas fatais em decorrência da tragédia provocada pelas cheias.

O governador do Estado de Rondônia, Confúcio Aires Moura (PMDB), disse, nesta quarta-feira (4), que a utilização de biodiesel como fonte energética das indústrias traria um grande desenvolvimento ao Brasil, mas nunca teve um incentivo efetivo por parte do poder público. "Seria excelente para o País se tivesse". Confúcio participou do Fórum Estadão Regiões que debate os desafios do Norte brasileiro.

Para o Mato Grosso e estados do Norte, por exemplo, o biodiesel poderia ser uma riqueza equivalente ao que a cana-de-açúcar representa para São Paulo, na avaliação de Moura. "Só que não há ainda uma política que estimule a plantação do óleo que dá origem a este combustível, infelizmente."

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Duas operações simultâneas da Polícia Federal em Rondônia cumpriram 19 mandados de prisão contra pessoas acusadas de desvio de recursos públicos por meio de fraudes em licitações na manhã desta segunda-feira, 20. As ações aconteceram nas cidades de Guajará-Mirim e Nova Mamoré. Entre os envolvidos, estão políticos, servidores e ex-servidores públicos dos municípios e de órgãos federais, policiais civis, empresários, advogados e engenheiros.

As investigações da operação "8666", em Guajará-Mirim, tiveram início ainda no ano passado. Os policiais federais encontraram fraudes nas licitações das reformas de um posto de saúde e de uma creche da cidade financiadas com recursos do governo federal. De acordo com as informações da PF, alguns dos empresários envolvidos nos dois casos levaram à descoberta de outras fraudes em licitações realizadas pelo Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra), dessa vez na cidade de Nova Mamoré. A segunda operação revelou irregularidades nos contratos de obras localizadas no assentamento Pau-Brasil.

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No total, 120 policias federais dos Estados de Rondônia, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal e 13 servidores da Controladoria Geral da União (CGU) participaram das duas operações. Além dos 19 mandados de prisão expedidos, a PF cumpriu outros 25 mandados de busca e apreensão.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) liberou a usina hidrelétrica de Santo Antonio para iniciar operação comercial a partir desta terça-feira. A usina, administrada pela Santo Antônio Energia S.A, está localizada no Rio Madeira, em Porto Velho, Rondônia. Quando a hidrelétrica estiver concluída, o que deve ocorrer em novembro de 2015, terá capacidade instalada de 3.150 megawatts. O despacho com a autorização está no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira.

O ex- governador de Rondônia e atual senador, Ivo Cassol (PP-RO), foi condenado pela Justiça Federal por improbidade administrativa em sentença divulgada nessa sexta-feira (18). Cassol foi considerado culpado por usar policiais e recursos da Polícia Civil de Rondônia para perseguir e ameaçar testemunhas de uma outra ação, de 2006, em que foi acusado de compra de votos. 

Os fatos pelos quais o senador foi condenado referem-se ao período em que governou Rondônia (2003-2010). Ivo teve os direitos políticos suspensos por cinco anos e terá de pagar multa de R$ 300 mil. Segundo a Procuradoria, a suspensão de direitos políticos foi pedida para eventuais futuros cargos, e não afeta o mandato atual do senador. No entanto, cabe recurso da decisão.

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Um tremor de 4,7 pontos na escala Richter atingiu a região norte da cidade Ariquemes, no Estado de Rondônia, na tarde do domingo (25). O tremor durou 1 minuto e 30 segundos de acordo com o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis). O ápice do abalo, porém, durou 15 segundos, quando chegou a ser percebido por moradores.

Na escala mercalli modificada - medida de acordo com os efeitos do sismo sobre as pessoas - o registro foi de 4 pontos, informou o instituto. O valor máximo possível na Mercalli é de 12 pontos. A escala Richter mede a magnitude dos sismos de 1 a 10.

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De acordo com o analista de sinal sísmico do Obsis, Iago Guilherme dos Santos, há um encontro de placas próxima dos Andes e da região de Rondônia, que causa pequenos tremores todos os dias. "Nem todos são sentidos pelos moradores porque são profundos. São poucos os abalos que chegam até a superfície", esclarece Santos.

O Ibama expediu a licença de operação para a Usina Hidrelétrica de Jirau, que fica no Rio Madeira, em Rondônia. A usina terá capacidade instalada de 3.300 MW. A licença de operação estabelece 32 condicionantes específicas e prevê que os programas ambientais da etapa de construção sejam mantidos, assim como os programas da fase de operação.

"O reservatório, com 518 quilômetros quadrados e cota máxima de operação em 90m, será formado em três etapas de enchimento, com conclusão prevista para janeiro de 2014, de forma a preservar a qualidade da água e melhores condições para o resgate e afugentamento da fauna. Já a partir de janeiro de 2013, com o término da segunda etapa de enchimento, o reservatório atingirá a cota de 84m, permitindo o início da geração comercial de energia", explica texto publicado no site do Ibama.

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Para a emissão da licença, o Ibama também ouviu a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Segundo explica o Ibama, "após o atendimento de todas as exigências, a Comissão de Avaliação e Aprovação de Licenças Ambientais, composta pelos diretores do Ibama, aprovou a emissão da licença, assinada na última sexta-feira (19) pelo presidente do Instituto, Volney Zanardi Junior".

Cerca de 1,2 mil homens do Exército de Rondônia, Acre e Amazonas foram convocados para atuar na segurança nas ruas de Porto Velho e algumas cidades do interior de Rondônia por conta da greve da Polícia Militar do Estado. Todas as pessoas que forem presas neste tempo pela Forças Armadas responderão de acordo com a gravidade de seus delitos pela Justiça Militar Federal.

A Operação Rondônia, como foi batizada pelo Exército, está sendo deflagrada nas regiões onde se localizam os principais batalhões da Polícia Militar. Participam da operação, militares dos Batalhões de Infantaria de Selva de Humaita (AM), Rio Branco (AC) e Guajará-Mirim.

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De acordo com o secretário de Estado da Segurança, Marcelo Bessa, a paralisação atinge basicamente o município de Porto Velho. O comandante da Polícia Militar de Rondônia, Cesar de Figueiredo, declarou que o apoio do Exército será por tempo indeterminado, enquanto durar a greve. "Não se pode deixar que 1,6 mil policiais militares coloquem em risco a vida da população", finalizou o comandante.

Segundo o general Ubiratn Potty, comandante da 17ª Brigada, Marinha e Aeronáutica poderão ser acionadas se necessário.

Brasília – A vice-reitora da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Maria Cristina de França, assumiu hoje (28) o comando da instituição. Na semana passada o reitor José Januário de Oliveira Amaral deixou o cargo após denúncias de desvio de recursos na Fundação Rio Madeira, que serve à universidade.

Segundo a professora da Faculdade de Educação e membro do Conselho Universitário da Unir, Marilsa Miranda de Sousa, a nova reitora permanece no cargo até que sejam realizadas novas eleições, o que deverá ocorrer no prazo de 60 dias. O conselho se reunirá até o início da próxima semana para formar uma comissão eleitoral que irá organizar o processo. Marilsa avalia que, em função do fim do ano letivo, o mais provável é que a eleição ocorra no começo de 2012.

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A universidade passa por uma crise institucional após as denúncias do Ministério Público do Estado de Rondônia contra Amaral. Os professores da Unir permaneceram em greve por dois meses e os alunos ocuparam o prédio da reitoria há cerca de 50 dias. Com a nomeação da nova reitora, o espaço deve ser desocupado em breve.

O Ministério da Educação (MEC) montou uma comissão de investigação com representantes da pasta e da Controladoria-Geral da União (CGU) para auditar as contas da universidade e da fundação. Os trabalhos ainda não foram concluídos.

O reitor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), José Januário de Oliveira Amaral, entregou hoje (23) o pedido de desligamento do cargo ao ministro da Educação, Fernando Haddad. O reitor vai oficializar a renúncia ao Conselho Universitário da Unir na próxima semana, segundo o ministério. O pedido feito ao MEC será encaminhado ao Palácio do Planalto, uma vez que o cargo é de provimento da Presidência da República.

Segundo o Ministério da Educação, a decisão foi tomada porque Amaral não se sentia em condições de continuar no cargo, depois das denúncias de desvio de recursos na Fundação Rio Madeira (Riomar), que serve à universidade, o que motivou a constituição de comissão de investigação formada por representantes do MEC e da Controladoria-Geral da União (CGU), para auditar as contas da universidade e da Riomar.

O ministro Fernando Haddad constituiu também comissão para apurar as condições de funcionamento da Unir, atendendo ao pedido de professores e de alunos. A comissão iria apresentar relatório nesta quinta-feira (24), mas teve os trabalhos prorrogados por mais dez dias.

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