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O fim da seca extrema nos principais reservatórios paulistas ainda em 2015 e o início da temporada chuvosa agora em outubro na região Sudeste levaram a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) a descartar, de vez, um retorno ao volume morto do Sistema Cantareira para manter o abastecimento de água a mais de 7 milhões de pessoas na Grande São Paulo. No domingo (25) o manancial tinha 44,1% da capacidade, sem incluir a reserva profunda, índice superior ao registrado nessa mesma data em 2013, antes do início da crise hídrica.

Em setembro, a Sabesp rescindiu um contrato de R$ 4 milhões com a empresa responsável pela manutenção das estruturas de captação das águas profundas das represas Jacareí, em Joanópolis, e Atibainha, em Nazaré Paulista, e já deslocou parte das bombas flutuantes usadas na operação emergencial do Cantareira entre 2014 e 2015 para a transferência de água entre dois braços da Represa Billings no sistema de transposição para o Alto Tietê. O contrato com a Penascal Engenharia e Construção terminaria apenas em novembro.

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"Diante das atuais condições nos reservatórios e das obras previstas para 2017 que aumentarão a segurança hídrica, não há previsão de utilizar os serviços previstos nos contratos", afirma a Sabesp, referindo-se à entrega da transposição de água da Represa Jaguari, na Bacia do Rio Paraíba do Sul, para a Atibainha, do Cantareira, prevista para abril do ano que vem e do Sistema São Lourenço, que vai abastecer dois milhões de pessoas na região oeste da Grande São Paulo a partir de outubro de 2017, segundo a estatal.

Em março de 2014, a Sabesp gastou cerca de R$ 80 milhões para comprar 17 bombas flutuantes e montar toda infraestrutura necessária para conseguir captar água do volume morto do Cantareira, reserva que fica abaixo do nível mínimo das comportas das represas. A primeira cota começou a ser explorada em maio daquele ano e se esgotou em meados de novembro, quando a companhia já havia investido mais R$ 40 milhões para comprar outras 23 bombas e construir um canal subaquático para captar a segunda parcela do volume morto.

O Cantareira só deixou de operar no vermelho em dezembro de 2015, após o retorno das chuvas no mês anterior. Embora a entrada de água no sistema pelos rios só tenha ficado acima da média em janeiro e junho deste ano, o volume é 74% maior do que a média do ano passado e quatro vezes superior à registrada em 2014, a pior em 86 anos.

Simulação

A última simulação sobre o comportamento do Cantareira divulgada pela Sabesp, em agosto, mostrava que se a seca de 2014 se repetisse nos meses seguintes, o que era considerado improvável, o manancial chegaria em dezembro com 28% da capacidade, sem contar o volume morto.

Para a Agência Nacional de Águas (ANA), o índice mínimo de segurança do sistema nesta época do ano, pré-chuva, era de 20%. Neste mês, o órgão autorizou a Sabesp a captar até 25 mil litros por segundo das represas, 9% a mais do que antes e o suficiente para atender 600 mil pessoas a mais. Foi o primeiro aumento desde fevereiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pela primeira vez desde o início da seca histórica em São Paulo, o Sistema Cantareira acumula mais água do que no período pré-crise hídrica. Com nível de 45,5% - sem incluir o volume morto -, o principal manancial paulista supera o índice registrado na mesma data em setembro de 2013, de 45,4%. Há um ano, o nível do sistema estava em -13,9%, dentro da reserva profunda dos reservatórios, que foi usada emergencialmente entre 2014 e 2015.

Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), os índices mostram que "as previsões pessimistas que apontavam que o Cantareira nunca ia se recuperar ou que demoraria dez anos para isso eram alarmistas e erraram de forma crassa". A empresa, responsável pelo abastecimento de água de quase 20 milhões de moradores da Grande São Paulo, afirma que a recuperação do sistema usado para atender 7,4 milhões de pessoas "vai continuar". Em outubro, começa o período chuvoso.

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A melhora do Cantareira, registrada após um longo período de racionamento de água, redução do consumo pela população e da exploração do sistema pela Sabesp, e, principalmente, depois do retorno das chuvas no manancial, no fim de 2015, fez com que a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), aumentassem, após sete meses, o limite de captação de água do sistema pela Sabesp de 23 mil litros por segundo para 25 mil l/s. Antes da crise, a captação era de 31 mil l/s e no auge da seca caiu para 13 mil l/s.

Projeções feitas pela Sabesp mostram que mesmo se a seca de 2014 - a pior em 85 anos de registros - se repetir nos próximos meses, o que é improvável, de acordo com a companhia, o Cantareira chegará ao final de novembro com 28% do volume útil, sem incluir o volume morto dos reservatórios. De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), do governo federal, São Paulo deve ter chuvas dentro da média nos próximos meses. A temporada chuvosa no Estado vai até março.

Histórico

A crise hídrica foi anunciada pela Sabesp no fim de janeiro de 2014, após um baixo volume de chuvas em dezembro e naquele mês, mas o Cantareira já registrava déficit mensal em seu estoque - perdia mais água do que recebia - desde maio de 2013. O cenário crítico só mudou em fevereiro de 2015, quando choveu acima da média no manancial.

Naquele mês, contudo, o sistema já havia chegado ao nível mais baixo da história (-23%). À época, a Sabesp intensificou o racionamento de água na região metropolitana - bairros chegaram a ficar até 20 horas sem água por dia - para reduzir a captação de água do manancial e evitar o colapso do sistema.

Agora, a companhia diz que o abastecimento está garantido e aumentou a segurança hídrica com as obras feitas para captar água em outros mananciais, como a Billings. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O lucro líquido da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) mais do que dobrou no primeiro semestre deste ano, quando a estatal extinguiu o programa de descontos e a sobretaxa na conta para estimular a economia de água na região metropolitana por causa da crise hídrica.

Balanço divulgado nesta sexta-feira (12) ao mercado financeiro mostra que a Sabesp lucrou R$ 1,4 bilhão entre janeiro e junho, R$ 770,8 milhões (117%) a mais do que no primeiro semestre de 2015, período marcado pelo auge da crise hídrica, com longos cortes no fornecimento de água na Grande São Paulo e forte queda na produção.

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Segundo o relatório, a receita operacional bruta da Sabesp com a prestação de serviços de água e esgoto chegou a R$ 5,3 bilhões em todo o Estado, 30,7% a mais do que no mesmo período do ano passado (R$ 4 bilhões). Entre os principais fatores da alta de R$ 1,2 bilhão na arrecadação estão os reajustes na tarifa de 15,2%, em junho de 2015, e de 8,4% em maio deste ano, o aumento no volume faturado com água e esgoto, e o fim do programa de bônus.

Lançado em fevereiro de 2014, quando foi anunciada a seca no Sistema Cantareira, o programa de descontos de até 30% na conta de quem reduzisse o consumo de água foi extinto em abril passado, um mês depois de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ter declarado o fim da crise hídrica. Na ocasião, o principal manancial paulista estava com 29,5% da capacidade, sem considerar o volume morto das represas. Nesta sexta, o índice estava em 46,1%.

Segundo a Sabesp, a perda de receita com os descontos na fatura caiu de R$ 231 milhões, no segundo trimestre de 2015, para R$ 33,6 milhões entre abril e junho deste ano, 85% a menos. Os efeitos positivos no caixa da companhia foram atenuados pela queda na arrecadação com a multa de até 50% na fatura para quem aumentou o consumo de água na crise, de R$ 123 milhões no segundo trimestre de 2015 para R$ 64,2 milhões no mesmo período deste ano.

Os números confirmam uma retomada nas finanças da Sabesp após dois anos seguidos de queda nos lucros, de 53% em 2014 e de 40% em 2015, quando o diretor financeiro da estatal, Rui Affonso, disse que a companhia vivia uma "penúria financeira" e anunciou cortes da ordem de 50% nos investimentos, principalmente na rede de esgoto. No primeiro semestre de 2016, a Sabesp investiu R$ 1,6 bilhão, ante R$ 1,5 bilhão em igual período no ano passado.

Consumo. Parte da recuperação está atrelada à retomada do consumo de água depois do anúncio do fim da crise. Segundo o balanço, o volume faturado com água apenas na Grande São Paulo subiu 5,1% na comparação entre o primeiro semestre deste ano com o de 2015. A alta foi puxada pela categoria residencial, na qual o gasto com água subiu 4,2% em todo o Estado, de acordo com o relatório. No comércio, o aumento foi de 1,9% e na indústria houve queda de 4,8% no consumo. No setor público o gasto de água também caiu (- 4,2%).

No fim de julho, o Estado mostrou que, dois meses após o fim da política de bônus e multa para combater o desperdício, quase metade das regiões da capital paulista elevou o consumo de água. Dados fornecidos pela Sabesp mostram que o consumo médio por imóvel em bairros nobres da cidade, como Alto de Pinheiros, Jardins e Perdizes, já subiu 12% em junho, na comparação com janeiro, mas, ainda assim abaixo (-19%) do padrão de consumo pré-crise.

O aumento do consumo teve reflexo na produção de água da companhia, que subiu 9,5% na comparação entre os primeiros semestre de 2015 e 2016. O volume saltou de 1,21 trilhão de litros para 1,33 trilhão neste ano para atender 5,7 milhões de pessoas em todo o Estado, cerca de 20 milhões só na região metropolitana.

O ponto negativo do balanço é que o índice de perdas de água da Sabesp na distribuição, ou seja, por vazamentos na tubulação e fraudes na rede aumentou 7,7%. O volume de água perdida subiu de 28,5% no segundo trimestre de 2015, quando a companhia praticava forte racionamento de água, para 30,7% no segundo trimestre deste ano, índice semelhante ao de 2014 (30,8%), quando teve início a crise hídrica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

07/08/2016 - O nível de água armazenada no Sistema Cantareira baixou de 75,7% no sábado para 75,6% neste domingo, mostra balanço divulgado diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp). O índice considera a cota de água armazenada no chamado volume morto. A média histórica de chuvas nos meses de agosto do Cantareira é de 34,3 mm.

O sistema abastece 8,1 milhões de habitantes das zonas norte, central, parte da leste e oeste da capital paulista e as cidades de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do Sul. O Cantareira também atende parte de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André.

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Quatro sistemas apresentaram redução de ontem para hoje e um ficou estável. O nível do sistema Alto Tietê caiu de 43,4% para 43,3%; o Guarapiranga, de 82,3% para 82,1%; o Alto Cotia, de 97,5% para 97,3%; e o Rio Claro, de 82,5% para 82,2%. O sistema Rio Grande ficou estável em 78,0%.

A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) informa que não foi possível alcançar uma solução de consenso com o município de Guarulhos sobre dívidas existentes. Dessa forma, a empresa suspendeu as negociações, mas comunica que continuará a envidar todos os esforços, tanto nas esferas administrativas como judicial, para recuperar os créditos devidos.

No dia 8 de janeiro, a Sabesp celebrou um protocolo de intenções com Guarulhos para elaborar estudos e avaliações para equacionar as relações comerciais e dívidas.

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No início de 2015, advogados da Sabesp informaram que estudavam medidas judiciais para cobrar da cidade uma dívida de cerca de R$ 140 milhões. Segundo afirmou, na época, Rubens Naves, advogado da empresa, a prefeitura não pagava as mensalidades previstas em contrato desde março de 2014.

Em junho de 2015, a Sabesp informou que se reuniu com representantes do município para tratar das dívidas e relações comerciais, mas naquela ocasião também não houve qualquer documento ou acordo firmado entre as partes.

O nível de água armazenada nas represas que abastecem a capital paulista e a Grande São Paulo manteve-se praticamente estável de sexta (22) para sábado (23), com pequenas variações para baixo. Segundo dados atualizados nesta manhã pela Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp), o volume de água no Sistema Cantareira ficou em 76,6% de sua capacidade, estável em relação a sexta-feira. Na quinta-feira (21) o volume de água represado nos reservatórios deste sistema era de 76,7%.

O índice considera a cota de água armazenada no chamado volume morto. Sem considerar o volume morto, o indicador também não sofreu alteração neste sábado, seguindo em 47,3%. A média histórica de chuvas para meses de julho no Cantareira é de 49,8 mm. O sistema abastece 8,1 milhões de habitantes das zonas norte, central, parte da leste e oeste da capital paulista e os municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do Sul. O Cantareira ainda atende parte de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André.

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Já no Sistema Alto Cotia sofreu redução de 0,2 ponto porcentual no nível de água estocada, passando de 99,1% de sua capacidade para 98,9% de ontem para hoje. O Sistema Guarapiranga também teve seu volume de água ligeiramente reduzido na passagem de sexta para hoje, em 0,3 ponto porcentual, para 86,4%.

No Alto Tietê, houve declínio de 0,1 ponto porcentual, para 45,1%, e queda de 0,67 ponto no Sistema Rio Claro, para 89,8%, entre ontem e hoje. No Rio Grande, a variação foi positiva, com o nível de água armazenada subindo 0,3 ponto porcentual, de 78,8% para 79,1%.

O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da Grande São Paulo, ficou estável neste sábado, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp). Pelo chamado Índice 1, que considera as duas cotas do volume morto, o Sistema está em 76,8% da capacidade. Sem as cotas adicionais, os reservatórios atingem 47,5% da capacidade.

Em relação aos demais sistemas, o Alto Cotia permaneceu estável, com 99,1% da capacidade. Os outros registraram queda. O Rio Claro foi o que mais diminuiu nas últimas 24 horas, com recuo de 0,7 ponto porcentual na capacidade armazenada, para 93,5% do total. No Rio Grande, a diminuição foi de 0,3 ponto porcentual, para 90,4%. Mesma variação teve o Guarapiranga, que agora conta com 87,9% da capacidade. Por fim, o Alto Tietê registrou variação negativa de 0,1 ponto porcentual, para 45,9% da capacidade.

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O rompimento de uma adutora da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na noite desta terça-feira, 28, provocou vazamento de água, que invadiu casas e interditou uma rua na Vila Prudente, na zona leste da capital paulista. De acordo com a Sabesp, 13 bairros tiveram o abastecimento afetado.

A companhia informou, em nota, que equipes trabalham ininterruptamente desde as 22 horas no reparo do vazamento no cruzamento das Ruas Domingos Afonso e São João Evangelista. Um carro caiu na cratera que se formou na via e foi resgatado. A previsão de término dos serviços é o início da noite desta quarta-feira, 29.

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Segundo a Sabesp, os bairros que enfrentam problema no abastecimento são: Vila Alpina, Vila Bela, Jardim Independência, Vila Prudente, Parque São Lucas, Vila Zelina, Vila Alois, Jardim Teresa, Vila Charlote, Vila Ivone, Vila Rosa, Vila Lucia, City Figueira.

"A companhia presta toda assistência às pessoas afetadas e também fará o ressarcimento de todos os eventuais prejuízos", disse a Sabesp. "A empresa esclarece que, em casos de sinistro, uma vistoria é realizada por técnicos da empresa. Na sequência, o cliente apresenta três orçamentos com valores atuais de mercado. Após análise dos documentos, ele é indenizado pelos danos materiais causados."

A Sabesp afirmou que, após a conclusão do trabalho na rede, será necessário o reparo da galeria de água pluvial pela Prefeitura.

O nível de abastecimento do Sistema Cantareira voltou a subir. Aumentou de 47% no sábado para 47,1% neste domingo, dando sequência à elevação de volume neste mês em que já recebeu um volume de chuvas três vezes maior do que o esperado para junho inteiro. A pluviometria acumulada no mês é de 178,3 mm, ante média histórica para junho de 58,1 mm, conforme dados da Sabesp.

No Alto Tietê, o índice permanece estável, em 47,9%, assim como o Alto Cotia, que manteve volume armazenado de 100,7% hoje.

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Nos outros três sistemas, houve queda no volume armazenado, sendo que no Guarapiranga o índice está em 94,4%, ante 94,6% do sábado; no Rio Grande caiu de 85,2% para 85,1% e no Rio Claro a queda foi de 0,1 ponto porcentual, para 101,6% neste domingo.

Projeções da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em seu novo plano diretor de abastecimento apontam que a demanda por água na região metropolitana deve crescer 20% até 2045. A estimativa é de em 30 anos será necessário produzir 84 mil litros por segundo para atender 22,5 milhões de pessoas, ante os 70 mil l/s produzidos até o início da crise hídrica. Agora, a produção está em torno de 60 mil l/s.

Pelas cálculos da Sabesp, só a capacidade do Cantareira, o principal manancial que abastece a região, precisaria ser ampliada em 12%, dos atuais 33 para 37 mil l/s. Hoje, produz 22 mil l/s. Ou seja, serão necessárias mais obras além da conclusão do Sistema São Lourenço, que poderá produzir até 6,4 mil l/s e está previsto para outubro de 2017, para suprir a demanda por água.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após dois anos correndo atrás de obras emergenciais para evitar o colapso do abastecimento de água na região metropolitana durante a crise hídrica, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) se debruça agora sobre a elaboração de um novo plano de ações para garantir o fornecimento até 2045, quando terá de atender 2,5 milhões de pessoas a mais e 35% novos domicílios ligados à rede.

Dados registrados na última década e projeções de crescimento econômico e populacional futuros mostram que a região oeste da Grande São Paulo é o novo gargalo do abastecimento de água, a exemplo do que foi a região sul nas décadas de 1950 e 1960, a norte (1970) e a leste (1980 e 1990). Nos anos 2000, a porção oeste, que inclui a parte da zona oeste da capital e mais dez cidades, como Barueri e Itapevi, foi a que registrou o maior aumento da demanda por água (22,5%).

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A região se tornou um grande centro industrial e empresarial de São Paulo, atraindo novos moradores e empreendimentos imobiliários, como os bairros Alphaville, Tamboré e Granja Viana. Só nos últimos cinco anos, por exemplo, a taxa de crescimento anual da população em cidades como Cotia (2,3%) e Santana de Parnaíba (2,7%) foi três vezes maior que a média da região metropolitana (0,8%), segundo a Fundação Seade.

Hoje, vivem nessa região mais de 4,2 milhões de pessoas, que dependem dos sistemas Alto e Baixo Cotia, que são antigos e pequenos, Cantareira e Guarapiranga, que abastecem diversas outras áreas e estão com suas estruturas próximas do limite. E a tendência é de que a região cresça ainda mais nos próximos anos, com a previsão de novos megaempreendimentos, tornando o principal desafio da Sabesp.

"A região oeste é a que mais cresce hoje e demanda uma atenção especial", afirma Regina Ferraz, gerente de planejamento técnico da companhia, destacando a importância da conclusão do Sistema São Lourenço, novo manancial que está em obra e deve abastecer cerca de 1,5 milhão de pessoas na região a partir de outubro de 2017, aumentando a oferta de água para uma demanda crescente e desafogando os outros sistemas.

Segundo ela, a maior parte dos novos moradores da região é fruto de uma migração interna da população dentro da Grande São Paulo, o que "torna ainda mais importante ter um sistema de abastecimento integrado e flexível".

Às margens da Rodovia Raposo Tavares, por exemplo, no limite da capital com Osasco e Cotia, está prevista a construção de um megacondomínio com 19 mil apartamentos distribuídos em 124 prédios e que deve ter shopping e supermercado. Técnicos da estatal já estudam no plano diretor a melhor forma de providenciar toda a infraestrutura de abastecimento de água e coleta de esgoto.

"É um empreendimento enorme que vai nos obrigar a construir um novo setor de abastecimento para atender cerca de 100 mil pessoas", diz Viviana Borges, gerente de planejamento operacional da região metropolitana. "Causa um baita impacto na nossa estrutura e precisamos estar preparados quando o empreendedor iniciar a construção."

Simulação

A Sabesp também já simulou a situação do abastecimento com a construção de outros dois empreendimentos gigantes, um no Jaraguá, parte noroeste da capital, onde hoje há vegetação, e outro na cidade de Cajamar, que deve quase duplicar a população do município, de 71 mil habitantes.

Nos dois casos, os técnicos já dimensionaram as obras necessárias para atender aos novos bairros e não prejudicar o abastecimento do entorno com a ajuda de um software capaz de simular quantos litros por segundo serão necessários para atender cada setor no futuro e se as tubulações instaladas na região hoje vão suportar esse volume. A Sabesp calcula agora o que precisará ser feito para evitar um novo racionamento, caso uma seca tão severa como a de 2014 ocorra novamente até 2045.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A receita da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) com a sobretaxa de até 50% na conta de quem aumentou o consumo de água durante a crise chegou a R$ 64,1 milhões em abril, último mês de vigência da medida. O valor é recorde e corresponde a quase o dobro (90,8%) dos R$ 33,6 milhões que a estatal deixou de arrecadar com a concessão dos descontos de até 30% para quem economizou.

Entre janeiro e abril deste ano, a arrecadação com a multa somou R$ 224,7 milhões e foi 20% maior do que toda a perda de receita registrada pela Sabesp com o bônus (R$ 187,4 milhões). Desde o início da aplicação da multa, em janeiro de 2015, a companhia arrecadou R$ 724,4 milhões, o suficiente para financiar toda a obra de transposição de água da Bacia do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira, considerada essencial para a recuperação do manancial e prevista para 2017.

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O recorde mensal anterior, de R$ 60,2 milhões, havia sido registrado em março, quando o governador Geraldo Alckmin (PSDB) declarou o fim da crise hídrica no Estado após dois anos, e a Sabesp anunciou a suspensão da multa e do programa de bônus a partir de maio. Em abril de 2015, a receita com a sobretaxa foi de R$ 44,6 milhões.

Lançado em fevereiro de 2014, logo após a Sabesp tornar pública a crise de estiagem no Cantareira, o plano de descontos para quem economizasse água resultou em uma perda de receita da companhia de R$ 1,48 bilhão, valor que corresponde a 11 obras de transposição de água da Represa Billings para o Sistema Alto Tietê, concluída no fim do ano passado.

Economia

Ao mesmo tempo, em pouco mais de dois anos de vigência da medida, segundo a Sabesp, o programa de bônus resultou em uma economia de 332 bilhões de litros, volume equivalente a quase duas represas do Guarapiranga cheias (171 bilhões de litros) e suficiente para abastecer os cerca de 20 milhões de clientes da Grande São Paulo por mais de cem dias, de acordo com a companhia.

No início deste ano, a Sabesp dificultou a concessão do benefício, exigindo que o cliente economizasse 22% a mais para obter a mesma vantagem financeira. Após a mudança e um reajuste nas contas de 15,2% em junho de 2015, a estatal dobrou seu lucro líquido no primeiro trimestre deste ano (R$ 628,8 milhões), na comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 318,2 milhões).

Na terça-feira, 31, os órgãos reguladores do Cantareira acolheram pedido da Sabesp e mantiveram em 23 mil litros por segundo o limite de retirada de água do manancial para junho, o que não deve afetar a população.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O nível de água armazenada no Sistema Cantareira, em São Paulo, ficou estável em 66,2%, segundo dados da Sabesp. Esse índice, tradicionalmente divulgado pela companhia, considera duas cotas de volume morto, que deixaram de ser captadas, como se fossem volume útil do manancial. Quando desconsiderado o volume morto, o Cantareira está com 37% de sua capacidade.

Já no Sistema Alto Tietê o índice também ficou estável em relação a ontem, em 40,6%. No Guarapiranga houve um aumento de 82,1% para 82,3%. No Alto Cotia o sistema está cheio, com 100%. No Rio Grande, caiu de 79,1% para 78,8%. No Rio Claro, o nível se manteve em 97,3%.

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Após declarar o fim da crise hídrica, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) começa agora a negociar com grandes consumidores para que eles abandonem os poços perfurados durante o período crítico de abastecimento na região metropolitana, entre 2014 e 2015, e voltem a consumir água produzida pela estatal.

No auge da crise, em janeiro de 2015, cerca de 70% dos chamados clientes fidelizados, como supermercados, montadoras e condomínios comerciais, haviam migrado para uma fonte alternativa, provocando perda de receita para a empresa. "Estamos em negociação com quem furou poço, como redes de supermercado e algumas indústrias. Em um primeiro momento, há interesse de indústrias e comércios em abandonar o poço pois, apesar do investimento feito, o custo operacional é maior do que a tarifa praticada pela Sabesp", disse na terça-feira, 17, o diretor metropolitano da estatal, Paulo Massato, durante conferência.

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Dados do balanço financeiro da Sabesp mostram que o volume de água faturado pela companhia no primeiro trimestre, marcado por chuvas abundantes e pela declaração do fim da crise, só cresceu na categoria residencial (3,1%) na comparação com o mesmo período de 2015. Enquanto isso, nos setores industrial, comercial e público, onde se concentram os grandes consumidores, as quedas chegaram a 9,5%. "Na indústria, eu diria que a crise econômica é muito mais impactante do que a hídrica. Grandes consumidores, como a indústria automobilística, estão consumindo praticamente zero. No comercial é meio a meio", afirmou Massato.

Até o ano passado, a Sabesp mantinha mais de 600 contratos com grandes consumidores, que gastam pelo menos 500 mil litros por mês. A vantagem para o cliente é que o custo do litro de água vai caindo na medida em que o consumo cresce, lógica inversa da tarifa convencional. Por exemplo: na faixa de consumo de 500 mil a 1 milhão de litros, cada mil litros (metro cúbico) custa R$ 14,59. Já acima de 40 milhões de litros, o preço cai para R$ 9,65. Para ter a tarifa reduzida, o cliente tinha de atingir uma meta mínima de consumo. Essa exigência foi suspensa em fevereiro de 2014, após o início da crise, e os clientes liberados a captar água de outras fontes.

"Durante a crise foi permitido que a tarifa (reduzida) fosse praticada mesmo (o cliente) não atingindo o mínimo contratual", disse Massato. "Agora estamos conversando com a indústria e o comércio para que voltem ao volume contratado."

Segundo a Sabesp, esses grandes consumidores respondem por 11,7% de todo volume faturado com água - 77,6%% são de residências e 10% de cidades permissionárias, como Guarulhos e Santo André -, mas oferecem receita maior, pois consomem mais e ajudam a subsidiar a tarifa dos clientes comuns.

Tarifa

O presidente da Sabesp, Jerson Kelman, disse que uma das prioridades é propor revisão da estrutura tarifária da companhia, prevista para 2017, para "corrigir uma série de problemas e distorções", aumentar a base de clientes que recebem tarifas subsidiadas e a capacidade de investimentos da companhia para melhorar os serviços prestados. A tendência é de que as tarifas subam gradativamente para a classe média. Embora tenha registrado lucro 97% maior no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2015, a Sabesp não recuperou o padrão de receita pré-crise.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O lucro líquido da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) dobrou no período em que a estatal dificultou a concessão de descontos para quem economiza água e arrecadou mais com a multa aos "gastões" na região metropolitana. Balanço divulgado pela estatal na quinta-feira, 12, ao mercado financeiro mostra um ganho no primeiro trimestre deste ano R$ 310,6 milhões maior do que o obtido entre janeiro e março de 2015, quando a crise hídrica atingiu seu auge.

Segundo os dados da companhia, o lucro líquido saltou de R$ 318,2 milhões para R$ 628,8 milhões, alta de 97,6%. O valor superou o lucro registrado no primeiro trimestre de 2014, de R$ 477,6 milhões em valores da época. Aquele período foi marcado pelo início declarado da estiagem no Sistema Cantareira, principal manancial que abastece a Grande São Paulo, e pelo início do programa de bônus para quem economiza água. Em março deste ano, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) declarou o fim da crise.

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Agora, a receita operacional da Sabesp com prestação de serviços de água e esgoto subiu 28,2% em relação ao primeiro trimestre de 2015, passando de R$ 2 bilhões para R$ 2,57 bilhões. A companhia afirma que os principais fatores responsáveis pelo aumento foram o reajuste de 15,2% na tarifa (desde junho de 2015), o aumento de 1,9% no volume faturado com água e esgoto, a queda na concessão de bônus para quem economiza água e o aumento da arrecadação com a sobretaxa para quem não poupou água na crise.

Só com a multa de até 50% da conta para os chamados "gastões", a Sabesp arrecadou entre janeiro e março deste ano R$ 81,3 milhões a mais do que em igual período de 2015. Já a perda de receita com o programa de descontos de até 30% na fatura de quem economizou caiu R$ 57,4 milhões na comparação entre os dois períodos.

Isso porque em janeiro deste ano a companhia dificultou a concessão do bônus, exigindo consumo 22% menor dos clientes para obtenção do mesmo benefício. A medida fez o porcentual de consumidores beneficiados cair de 70% para 40%. Tanto a multa quanto o descontos foram extintos pela Sabesp neste mês, após o lucro da Sabesp ter caído 40,8% no ano passado.

Reajuste

Na quinta-feira, passou a vigorar o reajuste de 8,45% na tarifa das cidades atendidas pela Sabesp. Quem consome até 10 mil litros por mês pagará R$ 44,76. Anteriormente, o valor era de R$ 41,28.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A conta de água deve vir mais cara para o guarulhense já no próximo boleto. Mesmo se o consumo for igual ao do mês de maio, o valor cobrado será 8,43% maior. A explicação é que o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), órgão responsável pelo abastecimento da cidade, compra por atacado 87% da água que distribui e, por isso, vai repassar de forma integral para a população o aumento que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) estabeleceu sobre o fornecimento.

O reajuste de 8,43% é valido para todas as categorias de consumo: residencial, industrial, comercial e órgãos públicos. Atualmente, 56% das ligações de água do município estão na faixa de consumo de até 10 metros cúbicos por mês.

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A medida foi publicada hoje (12) no Diário Oficial do município. A leitura dos medidores começa no dia 30 de maio.

 

 

O nível do Sistema Cantareira está mantido em 36,3%, como ontem. O Alto Tietê ficou em 40,2%, um pouco abaixo dos 40,3% de sexta-feira. Por sua vez, o Guarapiranga caiu para 78,5%, de 78,8%. O nível do Alto Cotia também recuou para 97,5%, de 97,7% um dia antes. O sistema Rio Grande teve queda mais acentuada, a 84,8%, ante 85,2%, enquanto o Rio Claro ficou estável em 98,7%.

Assim, após uma sequência de cinco meses chuvosos, os seis mananciais que abastecem a Grande São Paulo encerraram o abril mais seco da história. A falta de chuvas superou a estiagem recorde de 2000, quando houve rodízio na capital paulista, e derrubou pela metade a entrada de água prevista no Sistema Cantareira. Projeções feitas pelos gestores dos reservatórios apontam que, se essa vazão repetir-se nos próximos meses, o principal manancial chegará em dezembro com apenas 12% da capacidade, sem incluir o volume morto, nível bem pior do que os 31% do início da crise hídrica, em dezembro de 2013.

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Em março, em meio a uma sequência de meses de altas no nível das represas, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou o fim da crise hídrica e a Sabesp decidiu encerrar, a partir de amanhã, o programa de descontos e multas para estimular a economia de água, que vigoravam desde 2014 e 2015, respectivamente. As medidas foram criticadas por entidades e especialistas em recursos hídricos, que as classificaram como prematuras.

A falta de chuva prejudicou o armazenamento de água em todos os mananciais administrados pela Sabesp. Segundo os dados divulgados pela companhia de abastecimento neste domingo, o nível do Sistema Cantareira caiu de 51,0% para 50,9% pelo cálculo que considera a reserva técnica, o chamado volume morto.

No indicador que calcula o nível de armazenagem considerando o volume armazenado e o útil, o nível caiu de 65,9% para 65,8%. Pelo índice 3, que não leva em conta a água do volume morto, o porcentual permaneceu em 36,6%, como estava no sábado.

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De ontem para hoje, o sistema Alto Cotia teve uma redução de 98,6% para 98,4%. O nível do Guarapiranga, utilizado para socorrer o Cantareira durante a crise hídrica, baixou de 80,8% para 80,5%.

O manancial Rio Claro deixou hoje de exibir mais de 100% de sua capacidade, passando de 100,1% ontem para 99,7% hoje. No Rio Grande, o nível caiu de 88,1% para 87,6%. E, no sistema Alto Tietê, o indicador de capacidade passou de 40,9% para 40,8%.

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, permaneceu estável neste sábado (23) após perda identificada no dia anterior, conforme dados divulgados há pouco pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Além dele, o reservatório de Alto Cotia também manteve o mesmo volume de água enquanto Alto Tietê, Guarapiranga, Rio Grande e Rio Claro registraram perda.

Sem considerar o volume morto, o sistema Cantareira apresentou índice de armazenamento de 36,6%, idêntico indicador de ontem. Também permaneceram com a mesma capacidade o índice que considera o volume armazenado pelo volume total, em 51,0%, e o outro cálculo, que trabalha com o volume armazenado sobre o volume útil, em 65,9%. Ainda o sistema Alto Cotia manteve o nível de água e opera com 98,6% da capacidade.

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O nível do Guarapiranga, utilizado para socorrer o Cantareira durante a crise hídrica, baixou de 81,1% para 80,8%. A maior queda, contudo, foi registrada pelo manancial Rio Claro, cujo índice de volume armazenado passou de 100,6% ontem para 100,1% hoje. No Rio Grande, a queda foi de 0,4 ponto porcentual, para 88,1%. O sistema Alto Tietê apresentou índice de capacidade de 40,9% ante 41,0% ontem.

O nível do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da capital paulista e da Grande São Paulo, permaneceu estável nesta quinta-feira, 21, após queda registrada no dia anterior, segundo dados divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Outros quatro mananciais (Guarapiranga, Rio Grande, Rio Claro e Alto Tietê) tiveram perda do volume de água armazenada, enquanto Alto Cotia se manteve estável.

O índice que desconsidera o volume morto do sistema apontou o Cantareira com 36,7% da capacidade, mesmo índice do dia anterior. Um segundo índice, que considera o volume armazenado pelo volume total, caiu de 51,1% para 51%. Já outro cálculo, que trabalha com o volume armazenado sobre o volume útil, permaneceu em 66%. Além do Cantareira, o sistema Alto Cotia manteve o nível de água e opera com 98,9% da capacidade.

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Já o Guarapiranga, usado para socorrer o Cantareira durante a crise hídrica, perdeu 0,4 ponto porcentual e ficou com 81,4% da capacidade, ante 81,8% do dia anterior. O Rio Grande e o Rio Claro também tiveram recuo de 0,4 ponto porcentual e chegaram a 89,0% e 101,2%, respectivamente. O Alto Tietê registrou queda de 0,1 ponto e sua capacidade estava em 41,1% no começo do dia.

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