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São Bernardo do Campo recebe 1ª etapa do Campeonato Paulista de Wheling. Evento acontece no próximo domingo no Ginásio Poliesportivo no bairro Anchieta.

Principal competição de manobras radicais com motos do Estado de São Paulo será pelo segundo consecutivo realizado no Grande ABC, em São Bernardo. A prova acontece entre as 9h e 18 h deste sábado e domingo no estacionamento superior do Ginásio Poliesportivo.

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No sábado acontecem os treinos livres para as motos de baixa cilindrada, enquanto no dia seguinte as provas serão para os pilotos que dominam as motos mais potentes.

Para participar os competidores devem estar credenciados na Confederação Brasileira de Wheeling. Nos dois dias são esperados no mínimo 60 participantes. As motos que o público verá no evento vão de 100 até 1000 cilindradas.

Cada piloto terá cinco minutos para exibir suas habilidades na pista. O local também vai ter praça de alimentação e apresentação de DJs.

O wheeling, que surgiu nos anos 70, consiste em manobrar motos ou bicicletas usando muita força e equilíbrio.

 

Serviço

Ginásio Poliesportivo

Endereço: Av. Kennedy, nº 1155, bairro Anchieta – São Bernardo do Campo

Data: 31/03 e 01/04

Horário: 9h até 18h

 

 

O PT realizará prévias para decidir quem será seu candidato ao governo do estado de São Paulo. O evento acontece no próximo sábado (24 de março), e conta com dois nomes na disputa: Elói Pietá, que foi prefeito de Guarulhos por dois mandatos consecutivos (2001 a 2008), e o atual presidente estadual do partido e ex-prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho.

Marinho tem vantagem na disputa. Sua candidatura foi referendada pelo próprio ex-presidente Lula, de quem foi ministro da Previdência entre 2007 e 2008.

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Elói Pietá entrou na disputa em dezembro do ano passado com o apoio de 7 mil militantes, o que acabou com a intenção do Partido dos Trabalhadores de ter apenas um nome para representar a legenda nas convenções do partido.

No mesmo evento também serão decididos os candidatos a Senador da República.

Na tarde deste domingo (4), o UNINASSAU Basquete conseguiu uma vitória de muita garra diante do São Bernardo pela Liga de Basquete Feminino. Até o último minuto de partida, o placar era de 71x68 para as visitantes e foi quando entrou em ação o técnico Roberto Dornelas, apostando em Tássia que acabou sendo a cestinha da partida.

Marcando de três, e contando com a bola recuperada por Gabriela, que virou o ponto vencedor, a ala pôde comemorar a vitória ao lado de suas companheiras. "Foi um jogo difícil, mas tivemos calma suficiente para decidirmos no final. Isso mostra a nossa força dentro de casa. Não desistimos em nenhum momento. A torcida nos ajudou demais, até o final acreditou, mesmo quando faltavam apenas alguns segundos e estávamos com três pontos atrás do placar. Agora vamos começar a pensar no Blumenau e treinar ainda mais para conquistarmos mais um resultado positivo", comentou.

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A vitória por 73x71 manteve a equipe na cola dos times na ponta da tabela de classificação. O jogo duro teve o reconhecimento do treinador que já pensa no próximo desafio. "Acredito que foi uma partida onde nossa equipe mais uma vez se superou. Enfrentamos um adversário rápido, que sabia como queria e deveria jogar e veio para cima. Marcamos em cima e conseguimos marcar os pontos necessários. Vencemos. O mais importante neste momento é isso. Temos agora uma semana para corrigirmos as falhas para enfrentar o Blumenau", afirmou o técnico Roberto Dornelas.

O próximo jogo da Uninassau na Liga de Basquete Feminino será na próxima sexta-feira (9), contra Blumenau-SC, às 19h, novamente no Sesc em Santo Amaro, Região Central do Recife. Os ingressos para o jogo já estão sendo vendidos pelo preço de R$ 10 e R$ 5, no Centro de Treinamento do time, no Salesiano.

Na noite desta sexta-feira (2), o Ginásio Wilson Campos, no Sesc Santo Amaro, Centro do Recife, foi palco de mais um eletrizante embate da Liga de Basquete Feminino. O UNINASSAU Basquete recebeu o Santo André em jogo que valia a vice-liderança do torneio. Melhor para as paulistas que conseguiram segurar a vantagem de quatro pontos e venceram por 59 x 53.

Início equilibrado

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Começando a partida com Tássia, Carol, Gil, Casanova e Chirinda, o time pernambucano sofreu nos primeiros quartos para segurar o ímpeto das paulistas. Sempre mantendo entre quatro e cinco pontos de vantagem. É por isso que a reação na reta final para o intervalo, comandada por Nicole Chirinda foi surpreendente e animador para o público presente. Com cesta no último segundo, o placar parcial foi de 34 x 32.

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Reta final

Tendo dificuldade para seguir pontuando, o UNINASSAU saiu atrás no terceiro período. A virada de Santo André deixou o jogo ainda mais corrido. Cada ponto era disputado, sempre com certa vantagem paulista. Foi o último tempo que definiu a derrota da equipe mandante. Eficiente na defesa, o time visitante mostrou o porquê de estar brigando no topo da tabela. Vitória apertada por 59 x 53.

A equipe comandada por Roberto Dornelas volta ao Sesc Santo Amaro no domingo (4). Dessa vez, recebendo o time do São Bernardo, às 17h, também com transmissão, ao vivo, da TV LeiaJá no Facebook.

O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) terá 120 dias para deixar voluntariamente um terreno ocupado em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. O prazo foi definido em uma reunião de conciliação promovida pelo Grupo de Apoio às Ordens Judiciais de Reintegração de Posse (Gaorp), coordenado pelo Tribunal de Justiça (TJ-SP), com a empresa MZM, dona do terreno.

A reintegração de posse da área havia sido concedida, mas está suspensa por causa da conciliação. Além disso, será constituído um grupo de trabalho com representantes do estado, do governo federal, do Ministério Público e da Defensoria Pública para aprofundar estudos de área pública ou privada para programa habitacional que solucione o conflito e será feito o cadastramento das famílias que estão ocupando o terreno.

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Cerca de 8 mil famílias ocupam o terreno de 60 mil metros quadrados desde setembro. O acordo assinado nesta terça-feira foi comemorado pelo MTST. Em nota, o movimento informou que “seguirá em busca de um compromisso firmado que garanta o direito à moradia dos ocupantes e realizará as mobilizações necessárias para que isso se efetive” e afirma que  “quem apostava na violência sofreu hoje uma derrota”.

A prefeitura de São Bernardo disse, em nota, ser contra a ocupação do MTST e informou que se a desocupação do terreno não for feita no prazo acertado hoje, a Polícia Militar estará autorizada a cumprir a reintegração de posse.

A construtora MZM informou que “permanece com seus direitos resguardados sobre sua propriedade, e agora aguardará o novo prazo de 120 dias determinado pela Justiça para a reintegração da posse”. A empresa disse esperar que os ocupantes se retirem de forma pacífica dentro deste período.

Impasse

Segundo o MTST, a construtora MZM tem uma dívida de mais de R$ 500 mil referentes à área ocupada e o terreno está abandonado há muito tempo e não cumpre função social.

A prefeitura de São Bernardo disse não divulgar dados sobre eventuais débitos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para não ferir o sigilo fiscal dos contribuintes.

De acordo com a MZM, o que existe é “um pedido de revisão sobre o valor lançado do imposto deste ano, em andamento na prefeitura por meio de recurso administrativo”, e não uma inadimplência.

*Colaborou Nelson Lin, da Rádio Nacional

Um incêndio em uma carreta que carregava 30 mil litros de hipoclorito de sódio bloqueia o Rodoanel no sentido São Bernardo-Mauá, na altura do quilômetro 77, na manhã desta quarta-feira (29).

O Corpo de Bombeiros informou que enviou oito viaturas para combater as chamas. O motorista do caminhão não se feriu. A carga é corrosiva e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) foi acionada.

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A pista foi parcialmente liberada por volta das 6h45, quando a fila de carros somava pouco mais de cinco quilômetros.

Galpão

Na madrugada desta quarta, um incêndio de grandes proporções tomou conta de um galpão no bairro do Jabaquara, zona sul da cidade de São Paulo. O Corpo de Bombeiros enviou 14 viaturas para combater o fogo, que se intensificou devido à grande quantidade de papelão no local.

De acordo com a Polícia Militar, o espaço era um depósito de duas empresas de iluminação. Pela os bombeiros ainda trabalhavam no rescaldo.

Proibido de fazer um show na ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, o cantor Caetano Veloso criticou a decisão da Justiça e disse que esta foi a primeira vez desde a redemocratização do País que ele foi impedido de cantar.

"No período democrático creio que não. É a primeira vez (que sou impedido de cantar). Eu vivi o período oficialmente não democrático, não é bom para mim ser impedido de cantar", disse o cantor na noite desta segunda-feira, 30, na ocupação que reúne cerca de 8 mil famílias em um terreno particular no bairro Planalto, próximo ao km 21 da Rodovia Anchieta.

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Um palco com estrutura de madeira e cobertura de lona havia sido montado para receber Caetano. Centenas de sem-teto aguardavam o cantor, que chegou ao local pouco antes das 19 horas, seguido por outros artistas, como as atrizes Letícia Sabatella, Sônia Braga, Alinne Moraes e Paula Lavigne e os cantores Crioulo e Emicida. Luzes coloridas foram acesas e rojões anunciaram o que seria um espetáculo público e gratuito. Mas o show não aconteceu.

Horas antes, a juíza Ida Inês del Cid, da 2ª Vara da Fazenda Pública de São Bernardo, concedeu uma liminar a pedido do Ministério Público Estadual proibindo o show por falta de segurança no local. O líder do MTST, Guilherme Boulos, decidiu respeitar a decisão e o show virou um ato de protesto no qual os artistas declararam apoio à ocupação e criticaram o veto ao evento.

"Nós viemos aqui com vontade de cantar e com a missão de cantar para mostrar solidariedade ao movimento que vocês levam à frente. Mas, como vocês já sabem, manobras legais foram feitas para que o show não pudesse acontecer, mas nós estamos aqui juntos", disse Caetano no palco ao lado dos artistas e políticos como o vereador Eduardo Suplicy (PT) e os deputados estaduais Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e João Paulo Rillo (PT-SP).

Após o ato, Caetano falou com jornalistas e criticou a decisão da Justiça. "Eu não sou técnico em processos legais, não posso julgar. Eu me sinto mal, dá a impressão de que não é um ambiente propriamente democrático", disse. "É um modo de reprimir uma ação que seria legítima."

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou ontem de "factoide" as informações relativas ao apartamento vizinho ao do petista. "A imprensa desconsiderou que a sra. Tatiana de Almeida Campos prestou depoimento em 23/5/2017 ao juiz Sérgio Moro e esclareceu que a referência a Lula decorre apenas de uma afirmação feita pelos seus advogados à época para que ela assinasse os documentos de venda", disse, em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins.

O defensor do ex-presidente transcreveu trecho do depoimento de Tatiana no qual ela afirma: "Eu não li nada, eu não vi nada, eu não tive contato com ninguém", ao ser questionada sobre o apartamento.

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Ainda segundo Zanin, na ocasião a defesa indagou a Tatiana: "Então a senhora não viu nada em relação a essa venda que tivesse o nome do ex-presidente Lula?" "Eu só tive contato com a minha advogada e com o dr. Sergio Barela, que já estava lá no local. Eu não encontrei nem com a minha madrasta nesse dia", respondeu ela.

O advogado disse ainda que o caso dos recibos apresentados pela defesa de Lula que comprovariam o pagamento de aluguel ao engenheiro Glaucos da Costamarques - dois deles registram datas que não existem - é uma "falsa polêmica". Segundo Zanin, as assinaturas dos recibos "foram reconhecidas como autênticas pelo proprietário do imóvel locado a dona Marisa".

Para o advogado do ex-presidente, "a responsabilidade sobre os documentos, e sobre a veracidade do que eles atestam, é da pessoa que os assinou".

Procurada, a defesa do advogado Roberto Teixeira não se manifestou até a conclusão desta edição.

Depoimentos

A ex-proprietária do apartamento vizinho ao que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reside em São Bernardo do Campo, Tatiana de Almeida Campos, afirmou à Receita Federal que acreditava que o imóvel seria vendido ao petista. Segundo ela, em 2010, no momento em foi feita a escritura de cessão de direitos da propriedade, o bem seria alienado ao ex-presidente. "Pra mim, ele (Lula) era o dono, de modo que se perguntarem à minha família, todos vão dizer que eu ‘vendi’ a cobertura do meu pai para o Lula", disse.

Tatiana herdou o apartamento 121 do Edifício Hill House. Lula mora no apartamento 122 no mesmo prédio. Até 2007, o apartamento 121, que pertencia ao pai de Tatiana, Augusto Moreira Campos, era alugado pelo PT. De 2007 a 2011 foi a Presidência da República que locou o imóvel, que foi usado durante os dois mandatos do petista para abrigar as equipes de segurança.

Por causa das investigações da Lava Jato, Tatiana foi procurada pela Receita. Ela disse, em 2016, em documento anexado ao processo da operação, que sua advogada Lacier Pereira de Almeida Souza, que é sua prima, a buscou em 20 de setembro de 2010 para assinar a venda da cobertura para Lula. "Foi isso que ela me falou no taxi, na ida ao cartório", escreveu Tatiana.

"Como eu confiava muito nela, somente perguntei se estava tudo correto, ela fez um sinal positivo e me disse onde assinar. Eu não li nada, simplesmente assinei acreditando estar vendendo a cobertura para o Lula." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O policial civil Éder Donizeti Rosa, de 47 anos, levou dois tiros de fuzil ao chegar em casa, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, na madrugada desta quarta-feira, 6. O agente foi alvejado no peito e no quadril e precisou passar por cirurgia. Os autores do disparo ainda não foram identificados.

O caso aconteceu por volta da 1h15, no bairro da Vila Euclides, em São Bernardo. As imagens de uma câmera no local mostram o momento em que o policial estaciona uma viatura caracterizada, sai do carro e é atingido pelos disparos. Ele ainda consegue atirar oito vezes, antes de os criminosos fugirem.

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Segundo as investigações, os autores dos disparos estavam em um Hyundai HB20, de cor clara, que mais tarde seria encontrado na região do Ipiranga, na zona sul da capital. Os bandidos atearam fogo ao veículo, que tinha placa clonada e havia sido roubado em maio.

Investigador da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) há mais de dez anos, Rosa havia acabado de apresentar um flagrante por tráfico, de um suspeito preso com maconha, na zona leste de São Paulo. "É um excelente policial", afirmou o delegado José Eduardo Jorge, titular da Dise.

O policial sofreu uma fratura na bacia e foi socorrido ao Hospital Assunção, onde passou por cirurgia de cerca de seis horas. O estado de saúde é regular, segundo a Polícia Civil.

Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (18) os trabalhadores na Ford que tiveram a demissão anunciada no último dia 10 aprovaram a proposta apresentada pela montadora após quatro dias de negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Pelo acordo, retornarão à fábrica 80 do total de 364 metalúrgicos demitidos.

Ao restante dos trabalhadores será oferecido um Programa de Demissão Voluntária (PDV), que pagará o valor referente a 83% do salário por ano trabalhado, com acréscimo de R$ 30 mil àqueles metalúrgicos que têm até dez anos de fábrica. Aos trabalhadores que possuem restrição médica, o valor pago será referente a 140% do salário por ano trabalhado, mais R$ 7,5 mil.

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Como os trabalhadores tinham estabilidade até janeiro de 2018, garantida pelo acordo coletivo firmado em 2016, àqueles que não aderirem ao PDV a montadora pagará o valor de cinco salários referentes a esse período.

"Foi um processo muito difícil e o resultado que não atende a tudo, mas entendemos que foi o possível de construir", avaliou o coordenador do Comitê Sindical na Ford, José Quixabeira de Anchieta. "Com muito esforço, conseguimos o retorno dos 80 trabalhadores. A empresa foi irredutível, alegando que haverá mais um corte no volume de produção em setembro."

A Ford demitiu 364 trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, nesta sexta-feira, 11. O grupo estava com contratos suspensos há pelo menos cinco meses, o chamado lay-off, e começou a receber na quinta-feira, 10, os telegramas de dispensa.

Na manhã desta sexta-feira, após assembleia realizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, os trabalhadores da área de estamparia paralisaram as atividades, o que prejudica a produção nos demais setores.

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A Ford então anunciou folgas para todos os funcionários na segunda e na terça-feira, para futura compensação. A unidade produz o modelo Fiesta e caminhões.

Em nota, a montadora informou que "nos dois últimos anos, a Ford adotou uma série de medidas para administrar o excesso de empregados decorrente da redução do volume de produção em São Bernardo do Campo, tais como PPE, PDV, lay-off e férias coletivas. Entretanto, devido à necessidade de adequar os níveis de mão de obra às demandas de mercado, estamos fazendo o desligamento dos funcionários da planta de São Bernardo do Campo que estavam em layoff".

Segundo o sindicato, havia um acordo entre as partes fechado em 2015 que previa estabilidade no emprego até janeiro de 2018. A entidade aguarda encontro com a direção da empresa para discutir o tema.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) apresentou um habeas corpus pedindo a libertação de um adolescente internado compulsoriamente em um hospital de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. O jovem foi levado para a ala psiquiátrica da instituição devido ao convênio firmado entre a Secretaria de Estado da Saúde e a entidade, que possui atendimentos especializado para pessoas que sofrem de distúrbios mentais decorrentes do uso de drogas.

O MPSP alerta que esse não é um caso isolado e que trabalha desde 2014 para que sejam cumpridas as altas concedidas aos adolescentes que se encontram em situação semelhante. Apesar de liberados pelas instituições após o término dos tratamentos, eles permanecem no local aguardando a liberação da Justiça para que voltem para suas residências. Depois de ter o habeas corpus negado em primeira instância, o Ministério Público recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

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O ministro do STJ Ribeiro Dantas reconheceu a decisão do MPSP sobre a liberação do paciente e reforçou que a decisão do médico não está subordinada à decisão judicial, portanto, o paciente deve ser liberado. 

O garoto de 17 anos que foi tatuado à força em São Bernardo do Campo deve ser submetido em breve à remoção da marca. Em nota, a Prefeitura da cidade, do ABC Paulista, afirmou que vai garantir o procedimento por meio de um convênio com a Faculdade de Medicina do ABC. A informação foi confirmada pelo tio do menino, Vando Rocha, de 33 anos.

Algumas clínicas e estúdios de tatuagem também procuraram a família para oferecer o serviço. Além disso, o coletivo Afroguerrilha angariou R$ 18,4 mil em um site de financiamento coletivo, o qual deve ser liberado em 14 dias.

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De acordo com o autor da vaquinha, que prefere não divulgar seu nome por ter recebido ameaças após a repercussão do caso, o valor será destinado à avó do menor de idade, enquanto outra parte será utilizada na compra de uma bicicleta para o homem que teria sofrido a tentativa de furto.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Adenilson Oliveira afirmou que soube da suposta tentativa de furto de sua bicicleta pela imprensa e que também critica a atuação dos torturadores, o tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis, de 27 anos, e Ronildo Moreira de Araújo, de 29 anos, que moravam em uma pensão popular no centro da cidade.

Segundo ele, o veículo estava quebrado e não era mais utilizado. "Mas eu ficaria sim muito agradecido com a doação", disse o homem, que teve uma das duas pernas amputadas e se locomove com auxílio de muletas.

Desaparecido desde o dia 31 de junho, o menino foi encontrado no sábado, 10, próximo à pensão em que foi amarrado, agredido e tatuado na testa com a frase "Sou ladrão e vacilão". Ele reside com a avó e um tio em uma residência de dois cômodos no Bairro dos Casa, na periferia de São Bernardo. O local está com a água e a luz cortados devido a uma dívida de R$ 5 mil.

O tio diz ser a única pessoa que garante renda para a família, obtendo cerca de R$ 250 semanais com trabalhos informais como carregador de carga. Os três ainda terão de deixar a residência até o fim do mês porque o terreno está dentro do inventário da família, que será dividido entre sete pessoas.

"A vaquinha vai ajudar muito. Não sei nem como agradecer. O pessoal aqui nas proximidades também trouxe mantimentos, está nos ajudando. O que fizeram com ele não se faz com ninguém, nem mesmo com um animal", diz Rocha.

Segundo ele, o menino está muito abalado com a situação e tem vergonha de sair de casa e se olhar no espelho. Com outros cinco filhos menores, a mãe do garoto vive em Itapecerica da Serra, também na região metropolitana de São Paulo, em uma casa de dois cômodos. A única fonte de renda da família dela vem do marido.

O caso está sendo acompanhado pelo coordenador da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos da Pessoa Humana (Condepe), Ariel de Castro Alves. "Ao suspeitar de um crime, deve-se chamar a polícia. Eles jamais poderiam ter cometido uma violência desse tipo, que prejudicou a vida do menino e deles próprios, que também são jovens e pobres", diz o advogado.

O Santos vai precisar superar o desgaste físico para se recuperar no Campeonato Paulista. Neste domingo (12), menos de 72 horas após a sua estreia na Copa Libertadores, o time voltará a campo para encarar o São Bernardo, fora de casa, no Estádio Primeiro de Maio, às 18h30, pela sétima rodada.

Após arrancar o empate por 1 a 1 com o Sporting Cristal, no Peru, na última quinta-feira, o Santos só chegou em casa no fim da tarde de sexta, tendo, portanto, apenas um treinamento na preparação para o duelo com o São Bernardo. Nem por isso, porém, o técnico Dorival Júnior cogitou poupar titulares no ABC paulista, revelando o desejo de usar a força máxima. "Não penso em poupar ninguém, vamos com o time titular", avisou.

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Pesa para isso, claro, a situação ruim do time no Paulistão. Com três derrotas em sete jogos, o Santos soma apenas dez pontos, em terceiro lugar no Grupo C, fora, portanto, da zona de classificação às quartas de final, atras de Ponte Preta e Mirassol. Por isso, um novo tropeço não só aumentaria a pressão sobre Dorival como deixaria a situação da equipe no Estadual ainda mais complicada.

Diante desse cenário, Dorival vai pedir um esforço extra aos seus titulares no confronto com o São Bernardo, mesmo que na próxima quinta-feira o time já tenha mais um compromisso pela Libertadores - receberá o The Strongest, na Vila Belmiro. "Precisamos pontuar no Paulista para chegar na zona de classificação", alertou o lateral Zeca.

O treinador manterá a base que atuou em Lima, o que incluiu as presenças de Renato, Lucas Lima e Ricardo Oliveira, trio que voltou ao time contra o Cristal. E a expectativa é para que o centroavante, agora com mais ritmo de jogo, encerre o seu jejum de gols em 2017.

Como Dorival não tem a intenção de poupar ninguém, só um pedido de algum jogador desgastado deverá fazer o treinador mudar de ideia. "Cada jogar vai falar com o Dorival o que está sentindo", comentou Renato.

A única baixa do time será o zagueiro Cleber, que levou uma pancada no joelho esquerdo na partida contra o Sporting Cristal e reclama de dores. Sem ele, a tendência é de que Dorival escale Lucas Veríssimo na zaga do Santos, ao lado de David Braz.

Há a possibilidade de o treinador promover uma mudança no setor ofensivo, pois Bruno Henrique ganhou elogios após substituir Copete durante o jogo em Lima. Mas o pouco tempo de preparação para o confronto joga a favor do colombiano. Além disso, o seu compatriota Vladimir Hernández, foi inscrito no Paulistão na última sexta e ficará como opção no banco de reservas.

Ainda sonhando com a classificação, o São Bernardo vai com o que tem de melhor para enfrentar o Santos. A única dúvida do técnico português Sérgio Vieira é o volante Geandro. Ele está se recuperando de lesão e passará por um último teste para saber se tem condições de jogo. Em caso negativo, Túlio assumirá a vaga, como foi indicado durante os treinamentos da semana.

A presença de Geandro é considerada pelo técnico como importante, para a manutenção do forte sistema de marcação. "Ele é um jogador de pegada e que atravessa uma grande fase" atesta Vieira. Com nove pontos no Grupo A, o time do ABC vê amplas condições de brigar pela segunda vaga contra Botafogo e Ituano, já dando como certo que o Corinthians levará a outra.

O técnico aprovou a atuação de seu time na vitória diante do Mirassol, por 3 a 1, destacando "o espírito de luta". Mas ele sabe que ter pela frente o Santos é algo diferente. "Até acho que eles podem poupar alguns jogadores. Mas quem está no elenco do Santos é porque tem qualidade, comentou.

As esperanças ficam com o trio de ataque formado por Marcinho, Edno e Walterson, que será mantido. O veterano Edno, ex-Portuguesa e Corinthians, é considerado a principal arma ofensiva. Ele tem três gols, assim como Walterson. "Estou me sentindo bem à vontade, com liberdade para me movimentar. E os gols estão saindo" disse.

O presidente da Câmara dos Vereadores de São Bernardo do Campo, Grande São Paulo, Pery Cartola (PSDB), publicou nesta semana um manual de conduta para os servidores da casa.

O manual de 29 páginas, feito em slides de Power Point, foi entregue a cerca de 400 servidores da Câmara após o presidente ter apresentado a casa aos novos funcionários.

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Algumas das regras para mulheres dizem "cuidado com babados e rendas", "prefira esmaltes e batons claros", "cuidado com o colo e costas a mostra". Para homens, pede-se "não meias claras e brancas com trajes escuros. A meia é uma extensão da calça e prolongamento do sapato". "Jamais cumprimentar alguém com mão mole ou tocando somente nas pontas dos dedos. O aperto deve ser firme, com três sacudidas compassadas".

Entre outras regras o presidente pretende abolir o uso de decotes nas roupas femininas e qualquer possibilidade de deixar a roupa intima a mostra, cabelos despenteados, unhas longas ou roupas que marquem as formas. Homens devem evitar o uso de sandálias franciscanas, bermudas, calças ou camisas caindo pra fora, gravatas de bichinho, de crochê ou frouxa no colarinho.

O presidente da Câmara afirmou que não há penalidades para quem não seguir o manual e que seu objetivo era o de padronizar a forma de atendimento dos funcionários.

O candidato a prefeito de São Bernardo do Campo pelo PSDB, Orlando Morando, transformou sua campanha no segundo turno na cidade em uma "franquia" da campanha de João Doria, prefeito eleito no 1º turno na capital paulista.

Além de colar sua imagem em Doria e levá-lo para eventos na cidade, Morando adotou até o mesmo jingle e slogan do prefeito eleito. O "Acelera São Paulo" foi substituído por "Acelera São Bernardo" e a música "João trabalhador" por "Orlando trabalhador".

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Não se trata, porém, de um plágio, já que os autores foram consultados e assinaram, a pedido de Doria, um documento autorizando a reprodução. Depois de gravar um depoimento de apoio a Morando, o empresário foi nesta terça-feira, 11, fazer campanha ao lado dele na cidade.

A estratégia em São Bernardo, que é o berço do PT, também é a mesma usada por Doria no primeiro turno em São Paulo, de explorar o anti-petismo.

Minhas amigas e meus amigos

"A bandeira do nosso País, que aprendi a respeitar desde criança, não é vermelha, mas verde e amarela", disse Doria. Ele e Morando comemoraram no carro de som o fato de o PT ter "sido expulso" da cidade.

Essa foi a forma que Morando encontrou para se contrapor a seu adversário no segundo turno, Alex Manente (PPS). Mesmo sendo de um partido que também é aliado do governador Geraldo Alckmin, Manente recebeu no segundo turno o apoio do PT, que governou a cidade por oito anos.

Em cima de uma caminhonete que percorreu o centro comercial de São Bernardo do Campo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sábado, dia 1º, que "urna não é lugar de depositar ódio" e pediu aos eleitores que "deixem o preconceito dentro de casa" na eleição deste domingo. Com microfone em punho, ao lado do prefeito Luiz Marinho e do candidato do PT, Tarcísio Secoli - ameaçado de não chegar ao segundo turno -, Lula afirmou que seu partido foi "criminalizado", criticou o governo de Michel Temer e pediu que os petistas não aceitem provocações.

"Amanhã, na hora de votar, é importante vocês saberem que urna não é lugar para depositar ódio e preconceito. Urna é lugar para depositar esperança e sonhos", disse o ex-presidente. A exemplo do que ocorre em São Paulo com Fernando Haddad, o PT enfrenta situação muito difícil em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. No berço político do partido, pesquisas de intenção de voto indicam que o candidato petista está em terceiro lugar.

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"Que os que nutrem ódio (pelo PT) deixem o preconceito dentro de casa e votem pensando no seu filho, no seu neto. Não é votar no passado. É votar pensando no futuro", insistiu Lula, com voz rouca. Foi a primeira vez que o ex-presidente, morador de São Bernardo, entrou na campanha de Tarcísio Secoli.

Lula percorreu um trajeto de pouco mais de dois quilômetros de caminhada, a maior parte do tempo em cima da caminhonete. Vestido com camisa vermelha, exibindo a estrela do PT, ele saiu do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, que presidiu no fim dos anos 70 e começo dos 80, e foi até a Igreja Matriz, famosa por abrigar assembleias de grevistas.

Quando o cortejo estava chegando perto da igreja, Lula desceu do carro e foi a pé. Estava acompanhado da mulher, Marisa Letícia. Na rua Marechal Deodoro, repleta de lojas, alguns acenavam e outros apontavam o polegar para baixo, em sinal de reprovação. Muitas bandeiras tinham um tom alaranjado e, na propaganda, a sigla PT estava escondida.

Críticas a Temer

Mesmo sem citar o nome de Temer, Lula não poupou ataques ao presidente, empossado definitivamente no cargo após o impeachment de Dilma Rousseff. "Não é possível melhorar o Brasil aumentando o tempo de aposentadoria de mulher para 65 anos", afirmou ele, numa referência à proposta de reforma da Previdência. "Talvez a mulher deles não tenha três jornadas de trabalho por dia, mas a mulher trabalhadora tem."

Alvejado pela Operação Lava Jato, o ex-presidente voltou a criticar a imprensa e a chamar o governo Temer de "golpista". "Quem governa hoje o Brasil não conhece o Brasil e não sabe governar adequadamente", disse, ao protestar contra a proposta de emenda constitucional (PEC) 241, que estabelece um limite para crescimento dos gastos públicos e congela despesas com saúde e educação.

Antes de ir embora, Lula tirou "selfies" com militantes e afirmou que a população de São Bernardo tinha a "obrigação moral e ética" de votar no candidato apoiado por Luiz Marinho, que está há oito anos à frente da prefeitura de São Bernardo.

Instado a parar para falar na histórica Praça da Matriz, o ex-presidente recusou o "convite". "Gente, não pode fazer comício", repetiu mais de uma vez, ao lembrar da restrição imposta pela Lei Eleitoral. "Só quero dizer que é importante que vocês não deem trégua nas últimas horas. Mas é importante também que vocês não aceitem provocação. Se (os outros) quiserem brigar, que encontrem qualquer vira-lata na rua e briguem, mas com petistas não vão brigar".

De forma precoce, o Sport teve encerrada sua participação na Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB). Buscando repetir a campanha que o colocou na 3ª colocação da edição de 2015, o Leão foi eliminado na última rodada da fase de grupo após ser derrotado pelo time do São Bernardo por 80 a 69. A vitória deu a classificação aos paulistas para a Série Ouro, hexagonal que decidirá o título da competição.

A partida se mostrou bastante equilibrada ao longo dos três primeiros quartos, apenas na parte final da partida os rubro-negros viram a distância dos adversários no placar aumentar, mais precisamente nos seis minutos finais do confronto. No último quarto os rubros negros chegaram a ficar a frente do placar por 63 a 60, mas nos três minutos seguintes apenas os paulistas pontuaram chegando a 68 a 63. A vantagem ainda foi ampliada chegando a 11 pontos de diferença no final do jogo.

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As parciais do confronto foram de 18 a 16 a favor do Leão no primeiro quarto, 19 a 19 no segundo, 18 a 18 no terceiro e 27 a 14 para o São Bernardo no último. Rodrigo “Tiroga”, atleta que já vestiu as cores do Sport, foi o cestinha da partida com 22 pontos marcados. Ele ainda conseguiu pegar oito rebotes e dar cinco assistências. Pelo lado rubro-negro, Lucas Lima foi o maior destaque do time. O armador teve 18 pontos, oito rebotes, cinco assistências e quatro roubos de bola.

Enquanto o time do técnico Ricardo Oliveira volta para o Recife, o São Bernardo irá começar a fase final da competição diante do Franca Basquete. O duelo ocorre já nesta segunda-feira (5), às 20h30.

A presidente afastada Dilma Rousseff voltou a defender seu mandato durante evento na Universidade Federal de São Bernardo do Campo, cidade do Grande ABC Paulista, e a classificar de golpe o seu afastamento da Presidência da República. Diante de uma plateia com quase 500 pessoas, formada em sua maioria por professores, alunos da universidade, presidentes de associações e sindicatos ligados ao ramo da Educação, Dilma iniciou seu discurso reforçando que o motivo do evento era discutir a democracia que permitiu ao Brasil a construção de uma política educacional, de ciência, tecnologia e inovação.

"Estamos aqui discutindo a democracia que permitiu no Brasil, com seus erros e acertos, a construção da política educacional, de ciência e tecnologia, e inovação", disse. Ela fez questão de dizer que o Brasil vive um golpe de Estado, mas diferente do que aconteceu na Turquia. "Eu acredito que estamos vivendo um golpe de Estado diferente do que aconteceu na Turquia, que vive na região um problema de guerra. A Turquia sofreu um golpe tipicamente militar. É preciso que a gente raciocine sobre as diferenças entre nós e o golpe lá porque um dos maiores argumentos dos golpistas é que nós não vivemos um golpe porque não há armas e não existem tanques nas ruas", disse Dilma.

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Na Turquia, de acordo com ela, há a tentativa de tirar o governo e, necessariamente, acabar com o regime democrático. "Nós vivemos um outro momento. Aqui no Brasil nós temos uma outra circunstância. Nós temos o golpe parlamentar, que alguns chamam de golpe frio, e outros de golpe institucional. Mas se no golpe militar você tem o machado derrubando a árvore da democracia, no golpe parlamentar você tem as parasitas atacando a árvore. Isso é muito grave", comparou a presidente afastada.

Para Dilma, no Brasil o "golpe" visa a assegurar "uma pauta que não foi e não será aprovada sem que passe pelo crivo do voto popular", disse. Ela ainda acrescentou que, diante da crise, o governo tem um conflito distributivo, de definir para onde vai o dinheiro. Segundo Dilma, é uma "temeridade" achar que o dinheiro garantido para a população ou que políticas feitas são intocáveis.

Segundo Dilma, a disputa sobre o dinheiro público se dá em relação à ação do Estado como um processo de garantia de direitos individuais e coletivos como interferência na ordem econômica. Ainda de acordo com ela, por trás do "golpe" no Brasil há uma ambição muito forte pelo parlamentarismo.

Dilma voltou a se defender das acusações de ter cometido crime de responsabilidade. "Isso já está ficando chato porque não só o Senado, como a comissão de perícia que a Comissão do Impeachment nomeou, diz que não há crime de responsabilidade. E na semana passada o Ministério Público Federal disse que não se caracteriza irregularidade em pedaladas. Se for, todos os presidentes anteriores a mim serão responsabilizados", disse.

Dilma voltou a dizer que no Orçamento Público do governo interino de Michel Temer não há previsão de crescimento nos gastos com Saúde e Educação. Ela criticou o que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, enumerou de planos A, B e C para a solução do problema fiscal. De acordo com ela, os planos do governo visam a cortar gastos, privatizar, mas não deixa claro de onde virá o aumento de arrecadação porque não fala que terá de aumentar impostos.

Inflação, juros e câmbio

Dilma disse ainda que, caso volte à Presidência da República, seu governo irá tratar da relação entre inflação, juros altos e taxa de câmbio. Ela não detalhou como pretende fazer isso. Apenas disse que "temos que tratar a relação no Brasil entre inflação, taxa de juro e taxa de câmbio. Temos que tratar essa tríade porque em 2013 reduzimos a taxa de juros a seu menor valor em toda a historia do Brasil e não conseguimos manter".

O menor patamar da taxa Selic foi registrado entre o final de 2012 e o início de 2013, quando o governo Dilma, por meio do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), reduziu os juros a 7,25% ao ano. A medida foi duramente criticada pelo mercado que viu na decisão uma porta de entrada para o galope inflacionário.

"Eu posso explicar em algum momento no futuro por que é difícil manter a taxa de juros nesse patamar e a redução dos spreads bancários sem haver, por parte da população, uma compreensão e um processo de desindexação", disse Dilma. Ela reconheceu que depois de ter reduzido a Selic a seu menor patamar histórico, gerou-se no País uma "profunda" pressão inflacionária. "Não é possível a queda da taxa de juros com a inflação elevada. Nós vamos ter que encarar as duas coisas", disse.

No entanto, ela refutou a tese de que a inflação no País resulta da decisão do governo de indexar o salário mínimo à variação do PIB de dois anos atrás e à inflação do ano anterior.

Mesmo sem uma atuação de encher os olhos, o Palmeiras fez o suficiente para derrotar o São Bernardo por 2 a 0, nesta segunda-feira (18), no estádio Allianz Parque, em São Paulo, e está classificado para a semifinal do Campeonato Paulista. Com o resultado, encara o Santos, na Vila Belmiro. Na outra chave, o Corinthians terá pela frente o Audax, no estádio Itaquerão, também na capital.

As datas e horários dos jogos serão definidos nesta terça-feira, na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF), mas provavelmente o clássico deve ser no domingo, já que o Santos atuará nesta quinta, no Amapá, pela Copa do Brasil. Corinthians e Audax poderá ser realizado no sábado.

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A ideia era entrar em campo e esquecer o mais rápido possível a eliminação na Copa Libertadores. Por isso, os jogadores do Palmeiras sabiam que não podiam dar espaço ao São Bernardo, pois a demora para sair um gol era justamente o que o time do ABC queria.

A vontade dos visitantes em fazer o tempo passar ficava claro em cada saída de bola. O goleiro tocava para o zagueiro, que tocava para o lateral, que voltava para o zagueiro. Até em arremesso lateral eles tentavam ganhar alguns segundos preciosos.

O Palmeiras respondia o marasmo do adversário apertando a marcação e impondo velocidade com toques envolventes entre Gabriel Jesus, Alecsandro e Egídio. Mesmo que isso causasse muitos erros de passes e deixasse claro que alguns atletas estavam mais ansiosos que o normal, como o argentino Allione, que tentou pelo menos duas vezes passar por dois marcados e parou no meio do caminho.

Aos 12 minutos, o árbitro Vinicius Furlan paralisou o jogo para esperar que sinalizadores acesos pela torcida do Palmeiras fossem apagados. Era o que o São Bernardo queria. Após quatro minutos de paralisação, o jogo foi retomado de forma diferente.

O São Bernardo percebeu que a vontade e a marcação adiantada do Palmeiras fez com que o time ficasse exposto na defesa. Matheus Sales teve que correr por ele e por Arouca, que pouco fez para merecer deixar Gabriel no banco de reservas. Um lance que deixou claro a falta de sintonia dele com o restante do time ocorreu ainda no primeiro tempo, quando a equipe deu início a um contra-ataque, Alecsandro e Gabriel Jesus abriram pelas pontas e o volante errou o passe.

E foi assim que o clube do ABC começou a dar trabalho para o goleiro Fernando Prass. Alyson e Lucas jogavam nas costas dos laterais - Jean e Egídio, respectivamente - e tiveram chances de abrir o placar, mas chutaram em cima do goleiro palmeirense.

Assustado, o Palmeiras precisou de alguns minutos para "voltar ao jogo" e quando o fez, marcou graças a uma jogada ensaiada insistentemente pelo técnico Cuca. Aos 35, Egídio cobrou falta para a área, Alecsandro apareceu na primeira trave e desviou de cabeça. Foi o nono gol dele na temporada, número que o deixa isolado na artilharia palmeirense no ano.

Na etapa final, o equilíbrio foi a palavra chave. O time palmeirense voltou mais lento, segurando mais a bola e vivendo de jogadas individuais. A impressão era que o nervosismo por ver que o jogo estava mais complicado do que o esperado mexeu com alguns jogadores, como Allione e Jean, que tentou diversas vezes jogadas individuais, sem sucesso.

Os visitantes continuaram jogando nos erros do Palmeiras e quase empataram aos 28 minutos, com Tatá chutando forte de fora da área e Fernando Prass fazendo a defesa. Cuca, cansado de gritar na beirada do campo, resolveu mexer. Colocou Dudu e Róger Guedes - estreante da noite - para dar movimentação e Gabriel para ajudar na marcação.

As mudanças deram certo. Aos 42 minutos, Dudu roubou a bola e lançou para Róger Guedes, que cruzou rasteiro na medida para Gabriel Jesus mandar para as redes e garantir a vitória do time alviverde.

FICHA TÉCNICA

PALMEIRAS 2 x 0 SÃO BERNARDO

PALMEIRAS - Fernando Prass; Jean, Thiago Martins, Vitor Hugo e Egídio; Arouca (Gabriel), Matheus Sales, Robinho (Dudu), Allione e Alecsandro (Róger Guedes); Gabriel Jesus. Técnico: Cuca.

SÃO BERNARDO - Daniel; Lucas Newiton, Eduardo, João Francisco, Luciano Castán e Eduardo; Marino, Cañete, Fellipe Martins (Tatá) e Walterson; Alyson (Túlio) e Henan (Jefferson Kanu). Técnico: Sérgio Soares.

GOLS - Alecsandro, aos 35 minutos do primeiro tempo; Gabriel Jesus, aos 42 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Gabriel Jesus (Palmeiras); João Francisco, Eduardo, Tatá e Luciano Castán (São Bernardo).

ÁRBITRO - Vinicius Furlan.

RENDA - R$ 1.759.380,50.

PÚBLICO - 30.731 pagantes.

LOCAL - Estádio Allianz Parque, em São Paulo (SP).

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