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Na noite de terça-feira, dia 5, o sargento aposentado Jairo Dutra de Moraes, de 47 anos, foi executado com quatro tiros na frente da casa dos pais, em São Mateus, zona leste paulistana. No início, a Polícia Civil pensava se tratar de mais um latrocínio (roubo seguido de morte), mas as investigações apontaram que, na verdade, ele foi vítima de emboscada.

O homicídio teria sido planejado pela própria mulher - eram casados havia 21 anos -, o amante e um irmão dele, que foram presos na quinta-feira, 7.

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O assassinato aconteceu na Avenida Sapopemba, por volta das 19h30. O casal havia acabado de estacionar o carro, um Hyundai HB20. O policial estava no banco do passageiro. A empresária Ana Paula Graminho Dutra de Moraes, de 45 anos estava no volante.

Assim que parou, a mulher entrou na casa para abrir o portão. Com ela fora, um homem, de boné e camiseta preta, se aproximou a pé, sacou um revólver calibre 38 e atirou na cabeça e no tórax de Moraes, que morreu na hora.

No 49º Distrito Policial (São Mateus), Ana Paula disse ter ouvido o ladrão anunciar o assalto. "Perdeu! Perdeu!", foi a frase que teria escutado. Também contou que os documentos do marido foram levados. Mais tarde, eles seriam encontrados na bolsa dela. "Ela tentou direcionar para um latrocínio", disse o delegado Rogério Barbosa Thomaz, titular da 1ª Patrimônio do Deic, responsável pelo caso.

Investigação

Com imagens de câmeras de segurança, a polícia identificou a placa da moto usada pelo assassino para fugir. Após investigar, descobriu que o atirador era Jefferson Rodrigues da Silva, de 29 anos, com duas acusações de roubo.

Nas gravações, ele também apareceu repassando a arma a um comparsa, identificado depois como o irmão dele: Emerson Rodrigues da Silva, de 33 anos. Os dois foram presos em Guarulhos, na Grande São Paulo, e teriam confessado o crime.

Aos policiais, porém, contaram que Emerson tinha relação amorosa com Ana Paula havia cerca de um ano. A traição teria sido descoberta por Moraes em outubro. Segundo os suspeitos, o PM estaria ameaçando o amante e a família dele - motivo pelo qual decidiram matá-lo.

A Justiça decretou a prisão do trio. Parentes ouvidos pela polícia disseram que o PM e Ana Paula tinha relacionamento "conturbado" e chegaram a iniciar o processo de divórcio neste ano. Segundo a polícia, ela negou participação no crime, mas depois admitiu saber de um plano "para dar um susto" em Moraes. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um policial militar foi agredido com uma garrafada na cabeça, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, na tarde deste sábado (7), e reagiu atirando no suspeito. A confusão começou quando o sargento da PM, da seção de investigação, realizava um levantamento, próximo à pracinha de Boa Viagem e percebeu que dois homens haviam consumido produtos em uma barraca e queriam sair sem pagar.

Ao tentar intervir na situação, o policial levou uma garrafada na cabeça e disparou um tiro na perna do agressor. De acordo com a assessoria de imprensa da PM, ambos receberam atendimento do SAMU e do Corpo de Bombeiros e seguiram para a delegacia de Boa Viagem. A PM ainda não informou se o segundo envolvido no crime foi preso, pois disse que a ocorrência ainda está em andamento.

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A mulher acusada de matar o companheiro, um sargento reformado da Polícia Militar (PM), confessou o crime nesta terça-feira (26). Jaciele Gomes de Souza, de 23 anos, matou Ivo Pedro Gomes, 52, após o fim do relacionamento do casal.

O crime aconteceu na última segunda-feira (25), na BR-408, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR). A presa tinha um relacionamento com o policial há 11 anos. 

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O relacionamento acabou após o sargento reformado descobrir que Jaciele era usuária de drogas. Eles estavam brigando pela guarda da filha do casal. 

A vítima morreu com tiros na cabeça. Nesta tarde, equipes do Corpo de Bombeiros e polícia procuravam a arma no Rio Capibaribe, nas proximidades do Parque Capibaribe, em São Lourenço da Mata. Segundo os bombeiros, a equipe de mergulho encerrou as buscas sem encontrar o objeto. O caso é investigado pela delegada Euricélia Nogueira. 

O deputado estadual Joel da Harpa (PTN) foi à tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nesta terça-feira (12), para cobrar um posicionamento do Governo do Estado sobre a situação de 526 militares que, em razão de problemas no edital de uma seleção para ingresso no curso de formação de sargentos, realizado em 2010, aguardam decisão da Procuradoria Geral do Estado para terem direito às suas respectivas promoções.

"Desde 2015, a gente vem tentando junto aos advogados que os representam fazer um acordo com o Governo do Estado com o objetivo de garantir para esses homens e mulheres o direito que já foi garantido pela Justiça, que é de serem sargentos da Polícia Militar de Pernambuco. Muitos desses homens e mulheres já foram promovidos a primeiro sargento e a segundo sargento, mas vive uma verdadeira desilusão, que é acordar sem saber se vai continuar sendo sargento", contou.

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Joel falou que ser policial militar é uma "difícil tarefa" diante da violência em Pernambuco. "A maioria dos senhores e senhoras e das famílias ficam na expectativa esperando saber se serão promovidos ou não e, alguns desses companheiros, executam essa difícil tarefa que é ser policial militar e defender a sociedade pernambucana, sobretudo em um momento como este que a gente vive um contexto de violência gigante no estado de Pernambuco", criticou. 

O parlamentar falou que uma lista foi passada, durante a sessão plenária desta tarde, na qual todos os deputados assinaram concordando com um pedido ao governo para que essa garantia seja efetivada. "Surge uma luz no fim do túnel através da bancada de governo desta Casa. Quero dizer em nome da bancada da oposição que esse tema não é um tema de oposição, é um tema que a gente busca um entendimento com o Governo do Estado para que se possa concretizar a tão sonhada promoção e a garantia". 

 

"É importante que esses homens, acima de tudo, estejam certo do que querem fazer e, sobretudo, incentivados pelo Governo do Estado. Eu acredito que este seja um momento altamente oportuno para o governo reconhecer essa necessidade de ter essa promoção garantida. Esperamos que, ao final dessa negociação que está aberta, que o Governo do Estado, por meio do governador Paulo Câmara (PSB), possa entender essa necessidade, essa demanda e ainda esta semana tomar a decisão de fazer o acordo com a Procuradoria. É uma luta que já vem desde 2010, alguns já garantiram essa promoção através de acordo no passado e existem esses 526 que esperam esse acordo. Eu subo à tribuna para colocar o meu posicionamento a favor desse acordo e como vice-líder da oposição nos colocar à disposição da bancada no governo para que assim possa dar um fechamento e que seja um fechamento satisfatório para esses 526 profissionais", reiterou.

Policias da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) começam a ouvir testemunhas da morte do sargento Fábio Cavalcante e Sá na tarde deste sábado (26). O militar estava de folga e foi assassinado por volta das 9h no Largo do Guedes, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Um amigo da família, que preferiu não ser identificado, descarta a possibilidade de assalto já que foram feitos mais de 30 disparos contra o sargento Cavalcante, que estava em frente à loja da família. Os bandidos ainda fugiram com a arma, o cordão e bens pessoais do PM.

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O pai do policial estava presente no momento do crime e tentou salvá-lo, pedindo para que os bandidos não atirassem contra o filho. Em estado de choque, ele foi sedado e está internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nilo Peçanha, em Duque de Caxias, também na Baixada.

No entanto, os policiais da DHBF esperam conseguir ouvi-lo ainda hoje. O irmão do sargento também deve prestar depoimento neste sábado. A expectativa é encontrar os suspeitos em até 24 horas, quando ainda se configura flagrante.

O sargento Cavalcante chegou a ser levado para a UPA de Duque de Caxias, mas não resistiu aos ferimentos. Aos 39 anos, o sargento estava há mais de 15 anos na corporação. Ele era lotado no 34º Batalhão, em Magé, cidade da Baixada Fluminense onde morava com a esposa e um filho de sete anos.

O policial militar foi candidato a vereador em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, nas eleições de 2016. Concorrendo pelo PR, Fabinho obteve 1.090 votos (0,43%) na cidade.

Morto por volta das 9h deste sábado (26) o sargento Fábio José Cavalcante e Sá é o centésimo policial militar assassinado este ano, no Rio de Janeiro. O PM morreu em uma tentativa de assalto em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Militar, o sargento reagiu e foi atingido com um tiro na cabeça. Ele foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nilo Peçanha, em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense, mas não resistiu aos ferimentos.

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Uma tentativa de assalto acabou com um detido e um policial militar ferido, na noite de quinta-feira (17). O caso aconteceu quando um sargento da PM saía do Fórum de Olinda, na avenida Pan Nordestina, e caminhava em direção a uma parada de ônibus.

Abordado pelo suspeito, o policial travou luta corporal com o assaltante e acabou sendo atingido por um disparo. A bala atingiu o dedo olegar e o ombro do PM, de raspão. Mesmo com o ferimento, o sargento conseguiu deter o criminoso, com a ajuda de motociclistas que passavam no momento da ação. 

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O suspeito foi levado à Central de Flagrantes e o sargento foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nova Descoberta, sendo em seguida encaminhado ao Hospital Getúlio Vargas.

Foi anunciado na última segunda-feira (17), a abertura das inscrições para uma seleção de voluntários à prestação do serviço militar para Oficiais e Sargentos, da Força Aérea Brasileira (FAB). As 210 oportunidades são temporárias e destinadas a profissionais de nível superior e médio de inúmeras especialidades. As candidaturas podem ser feitas até o dia 28 de julho.  

De acordo com a FAB, do total das vagas, 143 estão sendo disponibilizadas para o oficiais. No nível superior, são 94 oportunidades destinadas aos cargos de veterinário, farmacêutico e médico; e 49 para o nível técnico, em diversas áreas. Os interessados devem ficar atentos aos requisitos exigidos nos editais, que já estão disponíveis no site do Comando da Aeronáutica. As oportunidades para Oficial temporário são para atuação nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE), Canoas (RS), Brasília (DF) e Manaus (AM).  

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Já para as vagas de Sargento, estão sendo oferecidas 18 oportunidades para o nível médio destinadas aos cargos de Arrumador, Cozinheiro e Motorista-bombeiro. Os interessados nas vagas para arrumador precisam ter diploma de ensino médio e diploma de curso técnico. Dependendo da especialidade, o candidato deverá apresentar o diploma de curso técnico na área. 

Para a especialidade de Cozinheiro, será exigido diploma de ensino médio e diploma de curso técnico. Conforme a especialidade, o candidato deverá apresentar diploma de Curso de Formação Inicial e Continuada de Cozinheiro ou de Cozinheiro Industrial.  Já os interessados na especialidade de Motorista-bombeiro precisarão apresentar diploma de ensino médio, comprovante de realização do curso para condutores de veículos de Emergência (com carga horária mínima de 50 horas) e comprovante de realização do curso de treinamento de prática veicular em situação de risco. Os três cargos de Sargento são para atuação no Rio de Janeiro e São Paulo.

Processo seletivo - Toda seleção será por avaliação curricular. Os interessados em concorrer as vagas tem até o dia 28 para comparecer as unidades que estão oferecendo os vagas e se inscrever. Confira a lista das unidades da FAB e seus endereços. Mais informações podem ser obtidas através do site da Força Aérea Brasileira.  

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A Secretaria de Defesa Social puniu um sargento do 11º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco a 21 dias de prisão por ser dono de uma barraca na faixa de areia da Praia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. A punição foi publicada em uma portaria no Boletim Geral do órgão, no dia 30 de junho. 

De acordo com a publicação, o policial Marivaldo Eloi de Paula infringiu a legislação da Polícia Militar, que parte do princípio de que os PMs devem exclusivamente ter  “dedicação integral e exclusiva ao serviço público”.

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A investigação do caso teve início após uma denúncia feita a Corregedoria da SDS. O policial também possuia cadastro na Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano da prefeitura da Cidade do Recife. Na portaria, consta que o responsável pela denúncia chegou a entrar em conflito com o policial pela faixa de areia na praia, onde fica a barraca do PM. 

Procurada pelo Portal LeiaJá.com para comentar o caso, a assessoria de comunicação da Polícia Militar do estado não retornou as ligações.

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O Corpo de Bombeiros conseguiu resgatar um homem que desde o início da manhã desta quinta-feira (15) ameaçava se jogar do alto de um prédio abandonado, no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife. A situação do ex-presidiário J.C.S. se estendeu até as 13h, quando ele foi foi retirado do local com vida e socorrido por equipes do Samu.

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A ocorrência aconteceu na Rua Bernardino Soares da Silva, por trás da pista local da Avenida Agamenon Magalhães, no cruzamento com a Avenida João de Barros. A operação deixou o trânsito na região lento e mobilizou equipes de resgate do Corpo de Bombeiros, ambulâncias do SAMU e viaturas da Polícia Militar, além de muitos curiosos a aguardar o desfecho do drama.

De acordo com a psiquitra Katia Petribu, que passava pelo local e se voluntariou a ajudar no caso, o homem explicou a motivação para subir no alto do prédio: uma medida protetiva da ex-esposa contra ele, proibindo-o de vê-la. Testemunhas afirmaram que o ex-presidiário tentou matar a ex-companheira há 15 dias. "Ele estava muito transtornado, exausto e desidratado", disse Katia ao descer do edifício. 

O homem também admitiu sofrer porque não conseguia ver os filhos e porque a ex-mulher está grávida de outro homem. Acompanhando a operação junto aos curiosos, a sobrinha de J.C.S. disse que ele saiu de casa há uma semana e estava morando na rua. Seus dois filhos também estavam no local para auxiliar no resgate do pai.

Familiares também contaram que, quando ele cumpria pena no presídio Frei Damião de Bozzano, no Complexo do Curado, foi atingido por um tiro e precisou fazer uma cirurgia de colostomia. Esse procedimento cirúrgico consiste em fazer uma abertura na parede abdominal para ligar uma terminação do intestino, pela qual as fezes e gases passam a ser eliminados. 

Se deslocando cuidadosamente em uma viga no topo do prédio, o homem chegou a pedir às pessoas para se aproximarem dele. Após quase oito horas de negociação, o sargento Souza subiu no prédio e conseguiu convencer o homem a descer. Ao ser questionando sobre o que teria dito para fazer o homem a descer prédio, o sargento silenciou por alguns instantes e respondeu: “foi Deus”.

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Um sargento reformado da Polícia Militar foi assassinado durante uma troca de tiros contra dois homens no bairro dos Torrões, Zona Oeste do Recife, na noite da quarta-feira (17). Segundo a Polícia Militar, os suspeitos haviam anunciado um assalto à esposa e ao filho do sargento, identificado como Sérgio Amaro da Anunciação, que saiu de casa e efetuou os disparos. Um dos suspeitos também morreu com tiros na cabeça.

De acordo com a Polícia Militar, o filho do sargento estava em uma moto com a mãe na garupa. Eles estavam sendo seguidos por um veículo de cor branca do qual os suspeitos saíram no momento em que a família chegava na residência. O sargento teria ouvido uma gritaria e saído de arma em punho.

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Atingido no tórax, Sérgio Amaro chegou a ser socorrido por populares à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Torrões e depois transferido ao Hospital Getúlio Vargas, no Cordeiro, Zona Oeste. Ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. 

O suspeito atingido na cabeça morreu no local e ainda não foi identificado. O segundo elemento conseguiu fugir. Não há informações se ele estava ferido. A Polícia Militar que foi acionada para a ocorrência não encontrou a família do sargento no local, mas não há notícias de outros feridos. A Polícia Civil vai investigar o caso.

A Polícia Civil cumpriu, na última segunda-feira (26), mandados de prisão temporária contra três suspeitos de assassinar o sargento do Corpo de Bombeiros Militar Ivanildo da Silva Monteiro Filho e ferir seu sobrinho, Ivanildo Gomes da Silva Neto. O crime aconteceu na noite da última quarta-feira (21) em Rio Doce, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Foram presos Paulo Henrique Costa de Santana, de 18 anos; Romário Meneses da Silva, 20; e Josué de Lima Neponucena, 21. Eles vão responder por homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado. Paulo Henrique e Josué de Lima foram presos juntos na comunidade Ilha do Rato, em Jardim Atlântico; e Romário em Aguazinha; ambas localidades de Olinda.

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O sargento do Corpo de Bombeiros foi assassinado a tiros quando estava chegando em casa acompanhado do sobrinho. A Polícia Civil informa que o objetivo dos criminosos seria matar o sobrinho, mas como o sargento estava presente no momento da abordagem acabou sendo morto. A motivação do crime foi uma desavença entre o sobrinho do sargento e um dos envolvidos com o tráfico de drogas na comunidade Ilha do Rato. Os presos foram levados ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, RMR. 

Nesta quinta-feira (4), a delegada Andréa Busch, da 3ª delegacia de Homicídios, à frente do caso do sargento reformado da Polícia Militar suspeito de assassinar a tiros um adolescente no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife, informou que o PM ainda não foi ouvido. Luiz Fernando Borges se apresentou nessa quarta (3) na Segunda Vara do Tribunal do Júri da Capital e foi preso por policiais militares do Batalhão de Radiopatrulha. 

A apresentação do suspeito diretamente na Justiça causou estranheza em parte da equipe de investigação do caso. De acordo com a delegada, o procedimento rotineiro é que os suspeitos se apresentem diretamente na delegacia em que está sendo feita a investigação para posteriormente prestar depoimento e contar a sua versão do fato. "A gente não sabe se ele quis fugir da imprensa ou não quis ser ouvido", explica Andréa.

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O sargento foi conduzido à Delegacia de Polícia de Capturas, Instituto de Medicina Legal (IML) e, por fim, ao  Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), onde ficará à disposição da Justiça. Apesar da apresentação fora do que é comum, a delegada explica que a investigação não é bruscamente prejudicada, mas que o prazo de conclusão do trâmite judicial tem que ser mais rápido.

"Eu não tenho como precisar o motivo de evitarem trazer ele para se apresentar na delegacia. Pode ter sido uma estratégia dos advogados da defesa, mas eu não posso confirmar essa informação até ouvir o suspeito formalmente", pontua a delegada. Andréa informou que as investigações seguem normalmente. "Ainda precisamos colher pelo menos quatro depoimentos e aguardar a chegada oficial de novas provas", falou.

A Polícia Civil afirmou que já foram ouvidas cerca de oito pessoas. A delegada falou que não há muita divergência na colheita das provas até o momento. "Pelos depoimentos até então, não há nada que indique que as vítimas estariam cometendo um assalto". De acordo com a delegada, imagens das câmeras de segurança da localidade onde aconteceu o crime também foram solicitadas. Ela confirmou a informação de que, por enquanto, não há nada indicando que as duas vítimas teriam envolvimento com a criminalidade. 

O crime – Um adolescente de 14 anos foi assassinado e outro de 13 anos ficou ferido a tiros após colidirem com uma bicicleta na moto em que estava o sargento no dia 25 de julho. Luiz Fernando Borges ainda teria ligado para a polícia para denunciar ter sofrido uma tentativa de assalto e, em seguida, efetuou os disparos. Mário Andrade de Lima, de 14 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. O amigo dele foi socorrido e já recebeu alta. Moradores do Ibura já realizaram uma série de manifestantes pedindo justiça. 

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O sargento reformado da Polícia Militar Luiz Fernando Borges, suspeito de assassinar a tiros um adolescente no bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife, foi preso na última quarta-feira (3). O suspeito se apresentou na Segunda Vara do Tribunal do Júri da Capital e foi preso por policiais militares do Batalhão de Radiopatrulha. 

Logo em seguida, o sargento foi conduzido à Delegacia de Polícia de Capturas, Instituto de Medicina Legal (IML) e, por fim, ao  Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), onde ficará à disposição da Justiça. 

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O crime – Um adolescente de 14 anos foi assassinado e outro de 13 anos ficou ferido a tiros após colidirem com uma bicicleta na moto em que estava o sargento no dia 25 de julho. Luiz Fernando Borges ainda teria ligado para a polícia para denunciar ter sofrido uma tentativa de assalto e, em seguida, efetuou os disparos.

Mário Andrade de Lima, de 14 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu. O seu amigo foi socorrido e já recebeu alta.  Moradores do Ibura já realizaram uma série de manifestantes pedindo justiça. 

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A Justiça Militar condenou o sargento Cesar Alexandre Alves de Oliveira a 85 anos e 10 meses de prisão em regime fechado por roubo, furto, peculato, estelionato e formação de quadrilha, entre outros crimes. Ele é acusado de repassar rádios-comunicadores da Polícia Militar para uma quadrilha que conseguia monitorar a movimentação da PM durante os crimes. A sentença, aplicada pelo juiz Ronaldo João Roth, em 19 de maio, é a segunda maior da história do Tribunal de Justiça Militar (TJM).

Segundo o Ministério Público, o sargento Oliveira e mais três criminosos prestavam serviços a diversas quadrilhas que praticavam desde roubos e furtos à residências até explosões de caixas eletrônicos. O bando do PM se encarregava de monitorar a comunicação da Polícia Militar em tempo real para os bandidos durante os crimes.

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Em um dos crimes, houve até orientação aos criminosos sobre qual a melhor rota para escapar de um cerco policial. Para isso, Oliveira furtou dois rádios de comunicação da corporação para os bandidos e recebeu R$ 30 mil. Um dos aparelhos dava acesso total ao Comando de Policiamento da Capital.

Entre abril a outubro de 2015, a investigação descobriu quase 20 crimes ligados à quadrilha. Em um assalto a uma residência, houve tiroteio com policiais, em outro, a quadrilha de Oliveira orientou os criminosos a sequestrar uma vítima. O bando de Oliveira foi preso em outubro do ano passado.

Em um apartamento do Cambuci, foram encontrados os equipamentos usados para monitorar os passos da Polícia Militar. Três pessoas, além do sargento, acabaram detidos. Todos respondem a processo criminal pela Justiça comum, em São Bernardo do Campo.

'Assustador'

Durante as suas considerações no julgamento, o promotor Edson Correa Batista afirmou que "dentro desta violência epidêmica em que vivemos é inadmissível um companheiro de farda se enverede para esse caminho, é algo assustador para nosso ponto de vista. Seria como ter nossa residência invadida por meliantes armados, hostilizando nossos parentes mais íntimos". Oliveira está preso no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital.

A maior pena da história do TJM foi aplicada em setembro do ano passado. Três policiais militares foram condenados a 105 anos de prisão por cobrar propina de vários comerciantes que tinham máquinas caça-níqueis, em Osasco, na Grande São Paulo.

Nas últimas 24 horas, dois sargentos da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) foram assassinados na Região Metropolitana do Recife (RMR). Nesta manhã, a Polícia divulgou a prisão de pessoas suspeitas de participar dos crimes.

O último caso ocorreu na terça-feira (17) e há fortes indícios de execução. O sargento Sílvio Vasconcelos, de 47 anos, do 17° Batalhão da Polícia Militar (BPM), foi abordado por três homens e recebeu quatro disparos, dois deles à queima roupa, tendo um sendo mirado entre os olhos. 

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O crime ocorreu no Loteamento Alameda Paulista, em Paulista, na RMR. “O sargento foi pego de surpresa, de forma covarde, os elementos chegaram por trás. Ele estava em cima da motocicleta, caiu e os elementos finalizaram o homicídio”, detalha o tenente-coronel do 17° BPM André Ângelo. Segundo o tenente-coronel, Vasconcelos estava saindo da loja de roupas da esposa, que ele costuma ir fechar. “Ela estava dentro do carro, saiu e se atracou com os elementos”, complementa. O fato de não terem matado também a esposa da vítima aponta para um crime de execução.

Emerson Teles da Cruz, de 19 anos, foi o único autuado até o momento. Ele foi encontrado no bairro do Janga, também em Paulista, após informações de que teria deixado sua residência para executar uma pessoa. Com ele, policiais encontraram uma espingarda calibre 12. Outros dois suspeitos foram detidos pela polícia, mas aguardavam os avanços da investigação em liberdade.

Com 27 anos de polícia, o sargento Sílvio Vasconcelos era conhecido por participar de projetos sociais ensinando jiu jitsu em comunidades. A polícia desconhece ameaças ou desentendimentos envolvendo o sargento. 

Latrocínio – Três pessoas foram presas também em decorrência da morte do sargento reformado Heleno Pereira Barbosa, de 54 anos, ocorrida na segunda-feira (16). O policial morreu após reagir a uma abordagem de assalto no bairro do Barro, na Zona Oeste da capital. 

Na tarde da terça-feira (17), policiais receberam informações de que um dos suspeitos estava em frente a uma fábrica de móveis em Comportas, em Jaboatão dos Guararapes, na RMR. André Teodoro dos Santos, de 21 anos, foi detido por participação no latrocínio. Em seguida, os agentes foram à casa de Ronaldo José da Costa, 33, que teria guardado o material de roubo dos suspeitos. Na residência de Ronaldo, foi encontrada uma espingarda, cinco munições, e aparelhos de televisão e de som. 

Segundo a Polícia Militar, Ronaldo disse ter visto os suspeitos saírem para realizar assaltos. Também em Comportas, os polícias detiveram Rafael Florentino do Nascimento, 23, que teria saído no carro. Tanto André quanto Rafael negam participação no crime. Ronaldo ainda teria visto outra pessoa no veículo, mas não há informações de quem seria ela e se está envolvida no assassinato do sargento. 

O Grupo de Operações Especiais (GOE) prendeu um sargento da Polícia Militar por porte ilegal de arma de uso restrito nessa segunda-feira (23). Jairo Carvalho de Lima, de 49 anos, foi detido enquanto prestava serviço de segurança para uma empresa em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

No momento da abordagem, o sargento – lotado no 11º Batalhão da Polícia Militar (BPM) – portava quatro revolveres 38; uma pistola Glock 9mm; 14 munições de calibre 380; 15 munições calibre 9mm; 30 munições calibre 40; 105 munições calibre 38; um automóvel Ecosport e R$ 1.600.

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O policial foi autuado no GOE e encaminhado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (CREED).

O sargento Marcos de Souza foi preso depois de ser denunciado por um tenente como autor da execução de um ladrão, que estava desarmado e deitado no chão. A prisão em flagrante havia sido feita por policiais militares do 35º Batalhão, responsável pelo policiamento de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Na quarta-feira (28), o policial teve a prisão temporária prorrogada pela Justiça Militar.

Segundo as investigações, o policial atirou depois de receber uma ordem para algemar e levar o rapaz para a viatura, a fim de conduzi-lo à delegacia. Este é o quinto caso envolvendo PMs suspeitos de execução nos últimos três meses.

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A Corregedoria da Polícia Militar apurou que David Samuel Alves da Silva, de 23 anos, dirigia uma Captiva roubada no limite de Itaquaquecetuba com a zona leste de São Paulo, quando foi localizado pelos policiais. A perseguição só terminou depois que o suspeito bateu o carro e fugiu a pé em direção a um matagal, perto de um campo de futebol. Segundo as investigações, Silva foi cercado e se rendeu. Ele entregou uma arma para o sargento e deitou no chão com as mãos visíveis.

Na presença de outros policiais, um tenente deu ordem para o sargento Souza algemar e levar o preso para a viatura. Mas, quando o oficial se virou, o policial deu dois tiros nas costas do assaltante, que morreu na hora. A primeira versão apresentada pelos policiais no boletim militar diz que Silva morreu depois de uma troca de tiros. Mas, antes de registrar o caso na delegacia, o tenente responsável pela equipe admitiu a outros oficiais que o sargento executara o suspeito desarmado.

A Corregedoria da PM foi chamada e apurou que o sargento Souza, depois de matar o assaltante, ainda falou para o tenente registrar o caso como intervenção policial seguida de morte. "Chefe, qualquer coisa, foi troca de tiros", teria dito. Segundo a investigação, a postura do PM teria intimidado os colegas e, por isso, ele não foi preso em flagrante por homicídio.

Uma eventual conivência por parte dos outros PMs ainda é investigada. A Corregedoria ainda aguarda a conclusão de laudos balísticos e necroscópico, além de depoimentos de mais testemunhas. A prisão do sargento é por mais 30 dias.

Outros casos

Em 13 de agosto, 19 pessoas morreram e 5 ficaram feridas, em Osasco e Barueri, na maior chacina da história. Seis policiais militares e um guarda-civil estão presos por suspeita de participação nas mortes em série, motivadas pelos assassinatos de um PM e de um guarda dias antes.

Em 7 de setembro, dois jovens suspeitos de roubar uma moto foram perseguidos e mortos por PMs, no Butantã, na zona oeste. Um deles foi preso e jogado de cima de um telhado. Depois, acabou morto com dois tiros. O outro foi algemado e dominado na rua. Depois, foi executado. Seis PMs estão presos.

No dia 11, quatro jovens entregadores de pizza foram executados, em Carapicuíba, na Grande São Paulo. Segundo a Corregedoria da PM, o grupo foi morto porque teria roubado a bolsa da mulher de um policial militar. Quatro PMs estão presos.

Em outubro, dois policiais militares foram presos depois acertar um tiro na nuca de um vigia, na zona leste, e registrar o caso como atropelamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um instrutor do Exército britânico foi detido por tentativa de assassinato depois que o paraquedas de sua mulher não abriu e ela sobreviveu milagrosamente a um salto de 1.200 metros, informou a imprensa nesta segunda-feira. O sargento de 35 anos, de origem sul-africana, foi detido na semana passada depois que o salto deixou sua esposa, de 39 anos, gravemente ferida.

O incidente ocorreu no dia 5 de abril na base aérea de Netheravon (sudoeste). Segundo a polícia, o paraquedas da saltadora experiente, também instrutora, não abriu, assim como o de emergência, em um primeiro momento, embora pouco antes de chegar ao solo tenha sido ativado, a tempo de frear o impacto e permitir que sobrevivesse.

A ausência de uma peça no paraquedas fez com que a polícia suspeitasse de uma sabotagem que levou ao marido, a pessoa que havia fornecido o equipamento. A mulher sofreu uma fratura na clavícula, quebrou uma perna e tem ferimentos na coluna vertebral.

Não foi um tiro que matou o sargento da Polícia Militar Carlos Silveira do Carmo, no dia 19 de janeiro, durante a rebelião no Complexo Prisional do Curado. A causa de que estava sendo especulada nos últimos dias foi descartada pelo resultado da perícia.

Conforme o laudo do Instituto de Criminalística (IC), concluído nessa quarta-feira (28), o militar morreu em decorrência de um traumatismo craniano, provocado por instrumento corto-contundente ainda não definido.

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Durante coletiva realizada nesta quinta-feira (29), o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, foi questionado sobre o resultado da perícia. O gestor garantiu que é preciso esperar a conclusão do inquérito policial.

“A morte aconteceu num campo de conflito bastante complexo. Estávamos aguardando o exame tanatoscópico para definir a causa da morte. O prazo ainda não foi concluído, e nesse período o inquérito será finalizado”, explicou.

Pedro Eurico ainda revelou que durante uma revista, realizada na Penitenciária Professor Barreto Campelo, foram apreendidos dois revólveres. Questionado sobre a presença de armas de fogo no Complexo do Curado, ele garantiu que até o momento nada foi encontrado.

“Mas as revistas continuam. Hoje uma equipe esteve na Barreto Campelo e amanhã estará em outra unidade. Nossa obrigação é manter a situação sob controle e nós vamos manter”. 

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