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Com o período das férias escolares, aumenta a procura de pais por consultas ortodônticas para os seus filhos, sendo assim, vem sendo realizada a campanha do Julho Laranja, que tem como objetivo, conscientizar a população sobre os cuidados com a saúde bucal de crianças por meio da difusão da ortodontia preventiva.

O movimento nacional criado em 2019, além de sensibilizar os brasileiros sobre o assunto, busca estimular o desenvolvimento de hábitos saudáveis na infância, mantendo uma higiene bucal adequada para promover a autoestima e o bem-estar. Questões que envolvem a alimentação e o sono dos pequenos, também são discutidas neste mês pelos especialistas.

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"Inúmeras patologias se iniciam pela boca e impactam diretamente o corpo inteiro, então os pais que previnem seus filhos, os levando nos consultórios, possibilitam que as crianças tenham saúde desde cedo", diz a cirurgiã-dentista Maria Fernanda Braga, especialista em odontopediatria, afirmando a importância do Julho Laranja.

Segundo a especialista, simples hábitos como frequentar o dentista, uma boa escovação, o uso diário do fio dental e o consumo de alimentos saudáveis, impulsionam essas crianças a sempre cuidarem da saúde bucal, levando os bons costumes para a fase adulta de suas vidas. 

"É importante se antecipar para garantir condições saudáveis na fase adulta. Um exemplo é o uso do aparelho corretivo que pode ser iniciado aos 3 anos de idade, caso o dentista identifique alguma disfunção na criança. Essa correção irá melhorar a mordida, corrigirá o espaço ideal para nascimentos dos dentes permanentes, assim como também, contribuirá de forma positiva nos hábitos de sucção e deglutição”, destaca.

A doutora Maria Fernanda também pontua que “a ortodontia por ser uma especialidade que estuda o crescimento dos ossos da face" consegue resolver os problemas de má oclusão dentária (posição dos dentes e dos maxilares).  A prevenção dos problemas de posição dos dentes e maxilares começa desde os primeiros dias do recém-nascido. Dicas sobre a amamentação, a higiene bucal com os dentes de leite e o diagnóstico do ortodontista no tempo correto são formas de prevenir problemas durante o crescimento dos pequenos.

A especialista também indica outras formas de prevenção, como por exemplo, garantir uma boa respiração e evitar hábitos nocivos ao desenvolvimento, como chupeta, mamadeira e chupar o dedo.  As mesmas orientações são dadas pela cirurgiã-dentista Társila Gabrielle, que recomenda os pais levarem os seus filhos ao dentista por volta dos seis a sete meses de idade.

"A primeira visita ao dentista deve ser bem cedo. O ideal é que seja feita por volta dos 6 a 7 meses, com um dentista especializado em odontopediatria", pontua. "O interessante é que seja até mesmo antes do surgimento do primeiro dentinho, para que o odontopediatra possa acompanhar melhor o desenvolvimento da dentição do seu filho", completa.

A profissional ainda ressalta que o papel da ortodontia preventiva possibilita ações antes mesmo do surgimento da dentição permanente nas crianças. "O tratamento tem o intuito de prevenir a instalação de problemas de má oclusão ou de mal posicionamento dentário. Nesta etapa, o cirurgião dentista irá adotar medidas preventivas para que o paciente não precise passar por aquele processo de aparelhos fixos ou até mesmo uma cirurgia ortognática", afirma a doutora Társila Gabrielle.

Quase 90% dos brasileiros não realiza a higiene bucal de forma adequada e 34 milhões de pessoas no País com idade acima de 18 anos já perderam 13 dentes ou mais.

Dados da última Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada em 2020 pelo IBGE, apontam o quanto a saúde bucal é um tema desafiador no Brasil, que requer atuação efetiva do poder público para a melhoria dos indicadores.

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Sensibilizada por esses números e atenta ao papel do Legislativo como parte da solução, a deputada federal Maria Arraes (SD-PE) protocolou na Câmara o Projeto de Lei 697/2023, que prevê a criação do Programa Saúde Bucal nas Escolas. O objetivo é garantir a distribuição trimestral de kits de saúde bucal para crianças e adolescentes que frequentam creches e instituições de ensino públicas em todo o Brasil.

Associado à oferta de escova, creme e fio dental, o programa também contempla campanhas de conscientização e mutirões de capacitação, para que os estudantes aprendam a escovar os dentes de maneira correta.

"Cuidar da saúde bucal é essencial para promover a saúde integral da pessoa, além de autoestima e qualidade de vida. Esse é um direito das nossas crianças e adolescentes que precisamos assegurar, com ações preventivas e educativas, mas principalmente oferecendo os itens básicos para permitir a higienização, uma vez que muitas famílias não têm condições financeiras de adquirir esses produtos", ressalta Maria Arraes.

No Dia Mundial da Saúde Bucal, celebrado nesta segunda-feira (20), a parlamentar ainda lembra o quanto o cuidado adequado com a dentição ajuda a prevenir doenças. Consequentemente, contribui para reduzir a necessidade de tratamentos de saúde futuros, ajudando a reduzir os custos com as unidades de saúde vinculadas ao SUS. 

De acordo com o projeto de lei, as medidas do Programa Saúde Bucal nas Escolas serão implementadas pelo Executivo Federal através dos Ministérios da Saúde e da Educação.

*Da assessoria 

Ao contrário do que muitos pensam, cuidar da saúde bucal não garante apenas dentes bonitos e a prevenção de doenças orais, como a gengivite e a periodontite. Na verdade, hábitos saudáveis contribuem para o bem-estar de todo o organismo. O objetivo do dentista é ajudar e conscientizar a população sobre a importância de manter uma rotina de cuidados com a boca.  

Uma pesquisa das Universidades Federais do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, em conjunto com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) apontou que, após o início da pandemia da Covid-19, houve um aumento de 132% de paradas cardíacas nos brasileiros e que cerca de 36% das mortes ligadas aos problemas cardíacos têm início na saúde bucal. Além disso, a doença gengival também tem impacto negativo sobre o controle da glicemia, o que pode ocasionar a diabetes. Confira a seguir, dicas para cuidar bem da saúde bucal: 

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Faça a escovação de forma adequada - É impossível manter a saúde oral sem a escovação regular, que deve ser realizada ao menos duas vezes ao dia. O ideal é usar uma escova ultra macia, porque com as cerdas duras, elas podem desgastar o esmalte de seus dentes e provocar retração gengival.  

Use cremes dentais de baixa abrasividade – O creme dental é indispensável para potencializar a escovação. No entanto, assim como com as escovas, é preciso ficar atento às características dos produtos. Isso porque a grande maioria dos cremes dentais possui ativos que, em excesso, também podem contribuir para o desgaste do esmalte dos dentes e a retração da gengiva.  

Alimente-se bem – A alimentação ajuda na manutenção da saúde bucal. O excesso de açúcares, por exemplo, é um dos principais “vilões” da saúde bucal, pois favorece o surgimento de cáries, gengivite, halitose e outras doenças periodontais. O ideal é limitar o consumo de açúcar.  

Consulte um dentista regularmente – Pouco adianta seguir todas essas dicas sem um acompanhamento profissional. Por isso, é fundamental consultar um dentista com regularidade. Isso porque ele é o profissional indicado para realizar uma avaliação do estado da sua saúde oral e da qualidade dos seus dentes, indicando assim, os cuidados mais adequados para que consiga conquistar um sorriso mais bonito.  

O Serviço de Estomatologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está oferecendo, gratuitamente, tratamento e cuidados para lesões de boca. As pessoas que desejem o atendimento – realizado às quartas-feiras, a partir das 14h -, podem ser encaminhadas por médico ou dentista, além da possibilidade de ir ao serviço por iniciativa própria.

O local de atendimento fica situado por trás do Hospital das Clínicas. Quem tiver interesse deve procurar os professores Jair Carneiro Leão, pelo e-mail jair.leao@ufpe.br ou pelo WhatsApp (81) 99195.1910, ou Alessandra Carvalho, pelo endereço eletrônico alessandra.atcarvalho@gmail.com ou WhatsApp (81) 99444.7183.

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De acordo com a universidade, as lesões na boca são um problema que atinge uma grande parte da população, em que desde crianças é possível surgir pequenos caroços na bochecha, lábios e língua, até pessoas adultas, especialmente os fumantes, mais vulneráveis a desenvolverem câncer de boca. A instituição explica ainda que “há, também, casos de lesões de pele que frequentemente apresentam doença com repercussão na cavidade oral, além dos imunocomprometidos por HIV, ou outras doenças sistêmicas”.

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--> Saúde bucal de gestantes afeta diretamente o bebê

Neste mês, está em vigor a campanha “Agosto Dourado”, que visa informar e conscientizar a população sobre a importância do aleitamento materno. É também uma oportunidade para  discutir a relação entre saúde bucal das mães, amamentação e saúde do bebê. 

De acordo com Henrique Lanat, dentista da clínica Dr. André Braz (RJ), apesar da saúde bucal ser importante em qualquer fase da vida, na gravidez, deve haver uma atenção especial. “A saúde da mãe afeta o bebê. É fundamental manter uma rotina saudável e de cuidadosa limpeza diária. Além dos exames tradicionais e do acompanhamento médico, as gestantes devem incluir nessa lista visitas periódicas ao dentista”, alerta o dentista. E assim, a recomendação é que as gestantes façam consulta e limpeza dental uma vez a cada três meses.

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Lanat comenta que o primeiro trimestre de gravidez costuma ser o mais crítico, por causa das alterações hormonais. “Há diminuição do fluxo e da ação protetora da saliva. As grávidas passam a comer um pouco mais, geralmente, e com o aumento da acidez na boca pode ocorrer a desmineralização dos dentes. É comum o surgimento de mais cáries nesse período, também pode ocorrer gengivite gravídica [inflamação da gengiva que a deixa mais sensível e até com sangramento]”. O dentista reforça que, por conta desses motivos, a gestante deve estar sempre atenta à limpeza dental diária e a consulta regular ao dentista.

Dicas de cuidados durante a gravidez

Dentre os principais cuidados necessários no período de gestação, Lanat esclarece que é necessário manter a higiene dental diária, tanto pela manhã, quanto pela noite, além de seguir uma alimentação saudável. Caso ocorra o mal estar, e até mesmo vômitos, logo em seguida é preciso fazer a higiene dental. O dentista finaliza dizendo que não é recomendável realizar raio-x durante o primeiro trimestre, e caso seja necessário, apenas a partir do quarto mês de gestação.

 

 

Em 2013, 65% das pessoas com 18 anos ou mais de idade, ou 4,6 milhões de pernambucanos, avaliaram a sua saúde bucal como boa ou muito boa. O percentual é quase idêntico ao do Recife: 65,9%. Em Pernambuco, das 3,1 milhão de pessoas que procuraram por atendimento dentário ao longo de 2019, aproximadamente 2 milhões, ou 64,4%, frequentou consultório particular, clínica privada, hospital ou ambulatório privado. As Unidades Básicas de Saúde foram responsáveis por 26,4% dos atendimentos.

Entre os pernambucanos adultos, 9,5% haviam perdido todos os dentes, o que corresponde a 678 mil pessoas, sendo esse percentual maior entre as mulheres (11,4%) do que entre os homens (7,3%). A situação atinge um terço (33,4%) dos idosos do estado e 19,1% das pessoas sem instrução ou com o fundamental incompleto com mais de 18 anos. No Recife, a porcentagem de pessoas que perderam todos os dentes foi inferior, chegando a 4,5% da população, abaixo da média brasileira, de 8,9%. O uso de prótese dentária foi registrado por 27,7% da população masculina com 18 anos ou mais de idade, e por 38,8% das mulheres. Considerados os dois sexos, a média pernambucana é de 33,9%.

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O quarto volume da PNS também pesquisou os hábitos de higiene bucal dos pernambucanos, dos quais 91,7% escovam os dentes ao menos duas vezes ao dia. O percentual sobre para 94,3% no Recife. No entanto, a proporção de habitantes do estado que trocam de escova de dentes em até três meses, período recomendado pelos dentistas, cai a 49,9%. A taxa de pessoas que usavam, além da escova de dente, pasta de dente e fio dental é menor ainda: 47,5%.

Hipertensão e problemas de coluna são as doenças crônicas não-transmissíveis mais comuns em Pernambuco

Segundo a PNS, a doença crônica não-transmissível mais comum é a hipertensão arterial, que atinge 23,4% dos habitantes do estado, o que equivale a 1,6 milhão de pessoas. Mais mulheres (27,5%) sofrem com esse mal do que os homens (18,4%). Essa prevalência cresce com a idade, indo de 2,7% no grupo de 18 a 29 anos até 59,8% no grupo com 75 anos ou mais. No Recife, 25,7% dos adultos têm pressão alta.

Do total de hipertensos, 71% afirmaram ter recebido assistência médica nos 12 meses anteriores ao período de referência da pesquisa, com maior proporção entre as mulheres (73,5%) em comparação aos homens (66,3%). Das pessoas diagnosticadas com hipertensão em Pernambuco, 15,4% foram internadas por conta da hipertensão ou por alguma complicação decorrente da doença.

As doenças cardiovasculares são as que mais matam no Brasil e, em Pernambuco, 4,1% da população foi diagnosticada com alguma enfermidade no coração. O diagnóstico de AVC, por sua vez, foi recebido por 2% dos pernambucanos, mesmo número da média nacional. Já o colesterol alto foi detectado em 906 mil pernambucanos de 18 anos ou mais. A proporção entre as mulheres (16,6%) foi quase o dobro da registrada entre os homens (8,6%) e também foi mais alta nas faixas de maior idade: 31% das pessoas de 60 a 64 anos de idade e 29,7% entre as pessoas de 75 anos ou mais.

Cerca de 1,2 milhão dos pernambucanos de 18 anos ou mais de idade, o que equivale a 17,2% da população do estado, tinham problema crônico de coluna em Pernambuco, o segundo maior índice entre as doenças persistentes, atrás apenas da hipertensão arterial. Entre outros problemas nos ossos, ligamentos, nervos e articulações pesquisados pela PNS, 5,9% dos pernambucanos sofriam de artrite e 1,4% eram acometidos de Distúrbio Osteomolecular Relacionado ao Trabalho (DORT).

Em 2019, 500 mil pessoas com 18 anos ou mais, ou 7,1% dos adultos, receberam diagnóstico de diabetes, e a maior incidência era entre as mulheres, com 8,1% contra 5,7% dos homens. Nos grupos de idade, o percentual variou de 0,2% para aqueles de 18 a 29 anos até 22,3% para o grupo com 65 a 74 anos, no qual houve a maior proporção da doença. Entre os diabéticos, 76,7% receberam assistência médica para controlar esse problema de saúde.

A incidência de depressão e outras doenças mentais entre os pernambucanos também foi investigada pela PNS. Segundo a pesquisa, 6,8% dos habitantes adultos do estado foram diagnosticados com depressão, cuja prevalência foi mais de quatro vezes maior entre mulheres (10,2%) do que entre os homens (2,5%). A faixa etária de 60 a 64 anos é a mais atingida pelo mal, com índices que chegam a 9,9%. A doença também acomete 10,2% dos recifenses acima de 18 anos.

Entre as pessoas cuja depressão foi identificada por um profissional de saúde, 55,5% receberam assistência médica, 54,9% usavam medicamentos e 17,8% faziam psicoterapia. Por sua vez, 5,5% da população do estado foi diagnosticada com outra doença mental, como esquizofrenia, transtorno bipolar, psicose ou TOC.

Ainda de acordo com a PNS 2019, 333 mil pessoas, ou 4,7% da população de 18 anos ou mais de idade em Pernambuco, foram diagnosticadas com asma ou bronquite asmática. Do total de pessoas com esse diagnóstico, 42,8% tiveram alguma crise da doença nos 12 meses anteriores à pesquisa.

De acordo com a PNS, 1,6% dos pernambucanos, ou 111 mil pessoas, já teve algum diagnóstico médico de câncer na vida, com maior incidência entre as pessoas de 70 anos ou mais (9,1%) e quem tinha superior completo (2,9%). A porcentagem de pernambucanos com insuficiência renal crônica era a mesma da observada entre quem teve câncer (1,6%).

Pernambuco e Recife têm mais pessoas com sintomas de angina que a média nacional

A prevalência de pessoas com angina foi outro tema investigado pela PNS 2019. A angina pode ocorrer no grau 1 (dor ou desconforto no peito ao subir ladeiras, um lance de escadas ou ao caminhar rápido no plano) ou no grau 2 (dor ou desconforto no peito ao caminhar em lugar plano em velocidade normal).

Em Pernambuco, a incidência de angina no grau 1 foi de 11,3%, o quinto percentual mais baixo do país. A situação muda quando se considera o grau 2: o resultado do estado foi de 5%, o oitavo mais alto do país, empatado com Santa Catarina, e acima da média nacional, de 4,5%. O Recife registrou 11,2% da população maior de 18 anos com angina no grau 1; no grau 2, alcançou, com 4,9% o maior percentual entre as capitais nordestinas e o sexto maior índice do país.

*Do IBGE.

Ir ao dentista pode ser um pesadelo para as crianças. Com a consulta marcada, muitos pais precisam lidar com a aversão que os filhos têm do local e convencê-los de que o cuidado é para o bem deles. Afinal, como orientam os especialistas, a falta de cuidados com a saúde bucal na infância pode acarretar consequências na vida adulta.

O recomendado pelos dentistas é que os pais levem as crianças o mais cedo possível ao consultório. Isso pode ser feito após o nascimento do primeiro dente, pois a criança pode já criar um vínculo com o local em que será cuidada. "Quando as crianças passam a frequentar o dentista mais velhas, podem criar uma opinião devido ao que já escutaram em relação às consultas", explica a dentista Simone Cesar. Outra dica é falar aos filhos apenas o necessário. "Muitas vezes, o medo não passa na cabeça da criança e quando são usadas frases como, 'não vai doer', pode gerar um medo desnecessário", orienta.

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A iniciação da criança no consultória pode ser acompanhando o tratamento do irmão mais velho. Assim, o mais novo pode observar o comportamento do outro. "Ajudará a criançar a perceber que a ida ao dentista é algo de rotina e que não acontecerá nada de ruim", afirma Simone, que também sugere que os pais procurem por um profissional especialista em crianças. "Procure sempre opções que proporcionem uma experiência e não só uma consulta".

Simone indica levar o brinquedo favorito do filho ao consultório do dentista. "Dessa forma, a odontopediatra conseguirá examiná-la utilizando o brinquedo, passando segurança e confiança para a criança", aconselha ela, que não recomenda levar a criança às consultas dos pais, já que alguns procedimentos, como canais ou extração de dentes, podem deixá-la traumatizada.

Outra dica da profissional é não utilizar o dentista para ameaçar ou recompensar a criança. Por isso, deve-se evitar frases como "se você não comer direito, vou te levar ao dentista" ou "se você se comportar bem na consulta hoje, vai ganhar um presente". A dentista Simone indica que é necessário que a criança entenda que a consulta é para o bem dela.

Termina na próxima sexta-feira (17) o prazo para o envio de contribuições à consulta pública do Ministério da Saúde sobre a saúde bucal dos brasileiros. A consulta visa receber sugestões sobre a metodologia a ser aplicada na nova edição da pesquisa SB Brasil 2020, que trata de saúde bucal. Com o estudo, que vai examinar aproximadamente 30 mil pessoas e levantar os principais problemas de saúde bucal, será possível levantar tendências e subsidiar a formulação e aprimoramento das políticas públicas da área.

Esse tipo de estudo epidemiológico é realizado a cada 10 anos e a execução da edição de 2020 será feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e as contribuições ao projeto SB Brasil podem ser enviadas por meio de formulário eletrônico.

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A pesquisa SB Brasil 2020 está em sua quinta edição e visa levantar informações para qualificar o planejamento de políticas e programas de promoção, prevenção e assistência em saúde bucal. Também será uma importante ferramenta para analisar as condições atuais de saúde bucal da população brasileira, após 14 anos do lançamento da Política Nacional de Saúde Bucal - Programa Brasil Sorridente, segundo o ministério.

Os quatro levantamentos nacionais, realizados em 1986, 1996, 2003 e 2010, contribuíram para construção da série histórica e da base de dados do perfil epidemiológico de saúde bucal da população brasileira, segundo o ministério.

O levantamento será feito em todas capitais do país, no Distrito Federal e em cinco municípios do interior das regiões do Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, com o estudo deste ano será possível qualificar o programa Brasil Sorridente, permitindo verificar tendências, planejar e avaliar os serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

* Com informações do Ministério da Saúde

Um estudo epidemiológico para saber como anda a saúde bucal da população brasileira está sendo conduzido pelo Ministério da Saúde. A pesquisa de âmbito nacional vai examinar aproximadamente 30 mil pessoas em suas casas para levantar os principais problemas na saúde bucal. Esse estudo epidemiológico é realizado a cada 10 anos e a execução da edição de 2020 será feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Com o objetivo de avaliar a metodologia a ser usada no levantamento, o ministério deu início a uma consulta pública que ficará aberta até o dia 17 de janeiro. As contribuições ao projeto SB Brasil podem ser enviadas por meio de formulário eletrônico.

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A SB Brasil 2020 está em sua quinta edição e visa levantar informações para qualificar o planejamento de políticas e programas de promoção, prevenção e assistência em saúde bucal. Também será uma importante ferramenta para analisar as condições atuais de saúde bucal da população brasileira, após 14 anos do lançamento da Política Nacional de Saúde Bucal - Programa Brasil Sorridente, segundo o ministério.

Os quatro levantamentos nacionais, realizados em 1986, 1996, 2003 e 2010, contribuíram para construção da série histórica e da base de dados do perfil epidemiológico de saúde bucal da população brasileira, segundo a pasta da saúde. O levantamento será feito em todas capitais do país, no Distrito Federal e em cinco municípios do interior das regiões do Brasil.

Segundo o ministério, com o estudo deste ano, será possível qualificar o programa Brasil Sorridente, permitindo verificar tendências, planejar e avaliar os serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

*Com informações do Ministério da Saúde

Neste sábado (30), 140 crianças de até 12 anos serão atendidas em um mutirão odontológico na Policlínica Lessa de Andrade, localizado na Madalena, Zona Oeste do Recife. As consultas com os profissionais da Coordenação de Saúde Bucal da Secretaria de Saúde do Recife acontecerão entre 8h e 17h.

Os pacientes agendados já estavam na fila aguardando vaga para realização de Tratamento Restaurador Atraumático (ART), que é uma técnica que restaura dentes atingidos pela cárie dental, utilizando somente instrumentos manuais, sem uso de brocas e anestesia, por exemplo. Os profissionais também farão aplicação de flúor e darão orientações sobre a forma correta de escovar os dentes. 

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Segundo a Secretaria de Saúde do Recife, na sala de espera haverá atividades lúdicas, com teatro de fantoches para as crianças, brincadeiras e escovódromo para orientação de higiene bucal.

*Da assessoria

A perda de dentes é o segundo fator que mais prejudica a qualidade de vida de pessoas entre 45 e 70 anos, segundo dados de pesquisa que ouviu 600 latino-americanos, entre eles 151 brasileiros. O estudo Percepções Latino-americanas sobre Perda de Dentes e Autoconfiança, feito pela Edelman Insights, destaca ainda que, para 32% dos entrevistados, a perda de dentes os impede de ter um estilo de vida saudável e ativo.

De acordo com o estudo, no Brasil, 39 milhões de pessoas usam próteses dentárias, sendo que uma em cada cinco delas tem entre 25 e 44 anos. A pesquisa ressalta ainda que 16 milhões de brasileiros vivem sem nenhum dente e 41,5% das pessoas com mais de 60 anos já perderam todos.

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Segundo a pesquisa, 52% dos entrevistados disseram que a perda de dentes deixou a aparência do seu rosto pior; 43% afirmaram que a perda de dentes lhes atrapalha namorar ou paquerar; e 21% disseram que a condição lhes impediu de fazer novos amigos. Sobre autoestima e fala, 38% dos entrevistados manifestaram se sentirem mais inseguros para ir a festas e eventos sociais; e 41% relataram mais dificuldade na pronúncia das palavras após a perda de dentes.

 “É preciso compreender as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que perderam os dentes e ajudá-las a encontrar um bom especialista que as auxilie na escolha de uma prótese adequada, de boa qualidade. O objetivo é que os pacientes tenham acesso à informação e conheçam os melhores produtos disponíveis no mercado para confecção, fixação e limpeza da prótese”, destacou a odontogeriatra Tânia Lacerda, integrante da Câmara Técnica de Odontogeriatria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo. 

Representantes da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) e da Faculdade de Odontologia do Recife (FOR) se reuniram para discutir uma possível parceria para adolescentes encarcerados. A ideia é viabilizar atendimentos odontológicos para os jovens das unidades da Funase do Recife como parte das atividades de extensão dos alunos da faculdade. Como contrapartida, os universitários poderiam fazer estágios na área de odontologia durante o atendimento de triagem do Centro de Internação Provisória (Cenip) Recife, local de entrada do sistema socioeducativo para quem é da Região Metropolitana do Recife (RMR) e parte do Interior.

O projeto prevê que inicialmente seriam contemplados socioeducandos de quatro Centros de Atendimento Socioeducativo (Case): Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes e Santa Luzia (Recife). Os adolescentes seriam transportados, semanalmente, das unidades para os consultórios da FOR, que fica no bairro de Santo Amaro, no centro do Recife. Dez vagas devem ser ofertadas no início, ficando liberada quando um paciente receber alta.

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No Cenip Recife, os alunos da FOR é que iriam até a unidade para auxiliar no atendimento odontológico que já é realizado sempre que um novo adolescente chega para internação provisória. Além disso, a proposta é que sejam promovidas palestras sobre saúde bucal.

A FOR é mantida pela Fundação Odontológica Presidente Castello Branco (FOPCB), fundada há 47 anos. A faculdade conta com 35 professores, 130 alunos e tem as ações de responsabilidade social como uma de suas marcas ao longo de seus 17 anos de existência.

A diabetes, doença caracterizada pelo excesso de açúcar no sangue, pode afetar a saúde bucal e resultar em sérios problemas como cáries, infecções, doença gengival e até a perda de dentes.

O mais recente relatório mundial sobre a doença divulgado em 2016 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que em 2014 o número de pessoas convivendo com a diabetes era de 422 milhões, sendo que 46% ainda não tinham recebido um diagnóstico. No documento a OMS estima que em 2030 a doença seja a sétima causa de mortes no mundo.

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O especialista em implantes dentários e membro da Sociedade Brasileira de Odontologia Estética e da Academia Americana de Osseointegração, Sidnei Goldmann, alerta que muitos casos de diabetes podem ser diagnosticados dentro do consultório odontológico. “O diabético pode ter a diminuição da salivação, mais cáries, má cicatrização da gengiva, feridas, aftas e lesões pela secura da boca”. Outra condição que pode ser observada pelo dentista é o hálito. “O paciente portador de diabetes tipo 2, pode ter hálito cetônico, ou seja, com um cheiro semelhante ao da acetona. Isso acontece porque o metabolismo deles queima o açúcar e a gordura, causando esse odor”, completa Goldmann.

 Além dos problemas citados pelo especialista, o mau controle da diabetes pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças gengivais graves, provocando a perda de dentes. Nos casos em que há suspeita de que o paciente é portador de diabetes, é recomendado que o dentista realize testes de glicemia antes de iniciar qualquer procedimento odontológico.  Após a confirmação da doença, o paciente deve ter cuidados especiais com a saúde bucal, durante e após o término do tratamento com o dentista.

Gosto ruim na boca, sangramentos e dor são sinais de que a saúde bucal não vai bem, mas esses problemas, quando não são tratados, podem desencadear doenças no coração e até causar a morte.

"Há uma relação de doenças simples e graves que estão relacionadas com a boca. A odontologia saiu do consultório há muito tempo e tem estudado doenças que têm relação com a boca. Já se sabe da endocardite, quando uma bactéria pode ir para a corrente sanguínea e acabar se alojando no coração. Isso pode levar ao óbito", explica Letícia Mello Bezinelli, cirurgiã-dentista e coordenadora do curso de pós-graduação de Odontologia Hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

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No mês passado, o ex-integrante do grupo Dominó Ricardo Bueno morreu no Hospital Municipal Prof. Dr. Alípio Corrêa Netto, em Ermelino Matarazzo, na zona leste da capital, após passar quase dez dias internado. A causa da morte, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, foi septicemia e abscesso odontogênico.

Letícia diz que problemas na gengiva também podem prejudicar o tratamento de pacientes com diabete. "Se o paciente tem um abscesso no dente e a gengiva está infectada, esse foco agudo prejudica o controle de glicemia." Ela completa que, no caso de gestantes, a má condição bucal pode desencadear partos prematuros.

A cirurgiã-dentista alerta ainda sobre a importância de presença de profissionais da área de odontologia para evitar casos de pneumonia associada à ventilação mecânica. "Quando o paciente está entubado, é necessário ter a limpeza adequada da boca, porque a flora muda com rapidez e os patogênicos também se proliferam rapidamente. A secreção contaminada na cavidade bucal pode ser aspirada e ir para o pulmão, causando uma pneumonia."

Higiene

Cirurgião-dentista e diretor do Grupo Ateliê Oral, Marcelo Kyrillos diz que a higiene oral é fundamental para evitar doenças, tendo em vista que a boca é um ambiente propício para a proliferação de bactérias.

"A boca é o único órgão que é interno e externo ao mesmo tempo. Como órgão interno, acaba tendo contaminações com alimentos que não estão esterilizados, quando a pessoa rói as unhas, no hábito de morder uma caneta, ao colocar a agulha ou linha na boca, talheres. A boca está sendo bombardeada por bactérias o tempo inteiro. É um ambiente quente e úmido, a gente tem bilhões de bactérias. Quando a gente se alimenta, a comida fica alojada e, se não usa fio ou escova, elas se proliferam e podem causar algum dano", diz Kyrillos.

Ir ao dentista regularmente, que pode ser duas ou três vezes ao ano, dependendo do caso, e ter uma boa higiene oral são as recomendações de Kyrillos para manter a saúde bucal.

"O ideal é escovar os dentes após todas as refeições, mas não imediatamente após comer. A pessoa deve esperar uns 40 minutos, que é o tempo que a saliva precisa para reequilibrar o PH da boca", explicou.

A Clínica Escola de Odontologia da UNINASSAU reuniu 50 acadêmicos e cinco odontopediatras para o atendimento de crianças com microcefalia, na tarde de ontem (29). Chamado de “Projeto Sorriso”, o multirão coordenado pela instituição de ensino em parceria a Aliança das Mães e Famílias Raras (AMAR)  realizou exames e deu dicas sobre os cuidados com a saúde bucal dos bebês.

Confira tudo sobre este evento pioneiro no país, na matéria de vídeo a seguir: 

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O Projeto Sorriso Especial oferecerá ações de cuidados bucais a crianças com microcefalia na próxima terça-feira (29) no Recife. São aguardados 120 pacientes, que receberão exames clínicos e radiográficos.

Durante o evento, pais e responsáveis também assistirão à palestra “A importância dos cuidados bucais na criança com microcefalia”, ministrada pela especialista em Biologia Molecular e professora da disciplina Clínica de Atenção à Criança e ao Adolescente, Ana Carolina Leitão Falcão. “Possíveis alterações de crescimento e desenvolvimento em maxila e mandíbula estão associadas aos casos [de microcefalia] e uma abordagem odontológica precoce é essencial, a fim de promover possíveis estímulos, bem como prevenir doenças bucais, que podem representar riscos à condição sistêmica”, comenta a professora.

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O Sorriso Especial é um projeto da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau em parceria com a organização não governamental Aliança das Mães e Famílias Raras (AMAR). Dúvidas podem ser esclarecidas através do telefone (81) 3132-0659 da AMAR. Todos os pacientes deverão ser cadastrados e encaminhados pela ONG. 

Serviço

Projeto Sorriso Especial

Local: Clínica Escola de Odontologia, Bloco D da UNINASSAU

Endereço: Rua Joaquim Nabuco, 615, Bairro das Graças

Data: 29 de março, das 14h às 18h. 

Com informações da assessoria

Nesta quinta-feira (9) a cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), recebe a unidade móvel do Projeto OdontoSesc. Porém, o atendimento à população começa na segunda-feira (13) e deve seguir até o final de dezembro de 2015.

Os serviços de saúde bucal serão realizados de segunda a sexta, das 8h às 16h, através de consultas marcadas. O agendamento pode ser feito na Secretaria de Saúde do Município. A expectativa é realizar, durante o período, cerca de quatro mil atendimentos clínicos, entre tratamentos restauradores, de gengiva e cirúrgicos.

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Além disso, o OdontoSesc também atuará nas escolas municipais, em atividades preventivas e educação em saúde bucal, além de qualificar agentes de saúde da cidade para que estes sejam replicadores do conhecimento. A previsão é de realizar três mil atendimentos educativos.

Com informações da assessoria

O bairro do Ibura, na Zona Sul do Recife, receberá nesta quarta-feira (8) uma Feira de Serviços gratuita que tem por objetivo atender às pessoas em situação de vulnerabilidade social. A ação é realizada pela Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife, e acontece das 9h às 15h na Escola Municipal Simões Barbosa, localizada na Avenida Dois Rios, s/n, Ibura de Baixo. 

A proposta é oferecer aos moradores serviços público e informações sobre os seus direitos. Serão feitas inscrições no Cadastro Único, corte de cabelo, orientações sobre saúde bucal, oficinas sobre o combate ao uso de drogas e a maioridade penal, além da apresentação de teatro que aborda o uso de drogas.

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Além disso, será disponibilizada uma agência móvel da Celpe. Por fim, serão ofertados serviços como aferição de pressão e glicemia, vacinação e teste rápido de HIV/Aids.

Com informações da assessoria  

Neste sábado (30), de 9h às 12h, o Projeto Social Por um Sorriso, realizado pelo Plano Odontológico Ortoclin, chega a comunidade de Chã de Cruz, no município de Abreu e Lima. Na ocasião, uma equipe de dentistas orientará as primeiras 100 crianças (de 6 a 10 anos) que chegarem ao local sobre os cuidados com a higiene bucal, ensinando a forma correta de escovar os dentes e usar fio dental. 

O projeto funciona com uma unidade móvel chamada Odontomóvel, um consultório odontológico completo com equipe para realizar uma limpeza profunda nos dentes de meninos e meninas. A ação ainda conta com 30 voluntários que coordenarão oficinas de arte, pintura de rosto, salão de beleza com maquiagem e esmaltação de unhas, além de recreação para as crianças.

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Haverá também um painel de interação com o público, onde os pequenos participantes poderão colorir uma tela gigante. O foco desta edição será a sustentabilidade, por isso a ação trará dicas sobre como economizar energia. Ao final, todos os participantes receberão um kit com escova e pasta de dente.

Manter todos os dentes saudáveis é uma tarefa trabalhosa, mas não impossível. Entretanto, mesmo mantendo os devidos cuidados com a saúde bucal todos os dias, até mesmo acidentes domésticos podem causar danos às estruturas dentárias, podendo ocasionar a fratura ou, em alguns casos, a perda de um dente. Não há uma fórmula certa para todas as pessoas, mas, em todos os casos de tratamento, o objetivo é recuperar a saúde bucal do paciente.

Segundo o cirurgião-dentista Paulo Augusto Lopes, mestre em prótese e especialista em implantes, é preciso pensar na recuperação da função do dente, na saúde e na estética bucal do paciente. Segundo ele, os tratamentos dentários para recuperar sorrisos – e autoestima – são baseados nessa tríade e podem variar desde a colocação de estruturas de resina para recuperar pequenas partes até a realização de procedimentos complexos envolvendo a colocação de implantes.  Confira no vídeo o que pode ser feito para recuperar dentes perdidos e restaurar o sorriso de uma paciente: 

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Para Lopes, não há uma forma solução mais rápida para casos de perda de dentes é a prótese fixa, entretanto, não representa a melhor escolha a longo prazo. “A prótese adesiva pode ser uma possibilidade para esperar o tempo ‘biológico’ para a colocação do implante. É preciso esperar que as estruturas bucais estejam preparadas para receber o implante, que é uma raiz artificial com material de titânio”, explica Lopes. 

Apesar de não ser a finalidade do tratamento, o implante pode ser uma solução que demonstra resultados positivos em longo prazo. “Inicialmente, o implante tem o objetivo de recuperar a estética bucal. Depois, é preciso esperar cerca de dois a três meses para que o material ‘cole’ no osso, ou seja, para que adquira a função do dente, para mastigar os alimentos”, esclarece o dentista. Quanto aos preços e durações do tratamento odontológico, Lopes explica que os valores podem partir dos R$ 200 e chegar a até cem mil reais, dependendo da necessidade e vontade do paciente. “No caso de tratamentos complexos, os procedimentos podem durar no máximo três dias. O objetivo é não estender a duração do procedimento e concluí-lo o quanto antes”, garante. 

Dicas e cuidados - De acordo com o especialista, é possível recolocar o mesmo dente perdido, sem a necessidade de implantação de outra estrutura. Caso não esteja contaminado, o dente pode ser transportado na própria boca do paciente, abaixo da língua – mas com o devido cuidado para que a estrutura não seja engolida. Segundo ele, esse procedimento pode ser realizado caso o paciente procure um profissional em até trinta minutos. 

Segundo Paulo Augusto Lopes, grande parte dos casos de perda de dentes acontecem em estruturas que já passaram por algum processo de restauração. “Depois que o dente passa por algum tipo de tratamento, a estrutura fica mais sensível e, caso não haja o cuidado necessário, pode haver surgimento de bactérias, fatores que contribuem para o enfraquecimento do dente”, explica. Cáries também podem ser um dos fatores que levam à perda de estruturas dentárias, o que reforça a necessidade de cuidados com a saúde bucal. 

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