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Não faltam recordes de frio em Santa Catarina. Na madrugada desta segunda-feira, 13, Florianópolis registrou, segundo o Climaterra, apenas 0,6°C, a temperatura mais baixa registrada desde a instalação da estação meteorológica mais antiga da cidade, há 115 anos. A capital catarinense havia registrado 2°C em 1994.

O esperado para este período do ano seria mínima de pelo menos 10°C. O frio foi fortalecido pelo encontro de uma massa polar com outra vinda da Patagônia. A previsão dos meteorologistas é de que as temperaturas subam durante a semana.

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Temperaturas negativas

No amanhecer desta segunda-feira, fez -8,5°C em Urupema, na serra, considerada a cidade mais fria do Brasil. Segundo a Central Meteorológica de Santa Catarina, a Epagri/Ciram, essa é a temperatura mais baixa dos últimos seis anos.

Outras 42 cidades tiveram temperaturas negativas nesta segunda-feira. Em Bom Jardim da Serram, fez -7,9°C; em São Joaquim, -5,7°C; em Porto União, -4,6°C; e, em São Bento do Sul, -4,4°C. Além disso, já é o sexto dia seguido de geada, um fenômeno considerado raro.

Não são apenas os jardins, as árvores das praças e as cachoeiras dos parques de preservação que congelaram. Muitos serranos ficaram sem água no fim de semana, que ficou petrificada dentro das torneiras. As margens do Rio Pelotas, em Bom Jardim da Serra, com 50 metros de largura, também viraram pedra.

"É raríssimo o congelamento de águas em movimento no Brasil", explicou o engenheiro agrônomo do Climaterra Ronaldo Coutinho.

'Nova York'

A média da temperatura da serra equivale a dezembro em Nova York. O "inverno" surpreende por ter começado mais cedo, em 26 de abril, o que não ocorria há aproximadamente seis décadas.

Outra questão é a sequência de temperaturas negativas. Desde 1° de junho, as cidades mais frias da serra estão abaixo de zero. No fim de semana, chegou a cair um pouco de neve.

Não é à toa que Urupema, na Serra Catarinense, é considerada a cidade mais fria do Brasil. No amanhecer desta sexta-feira, 10, os termômetros marcaram -7,2°C, a menor temperatura do ano. O frio também chegou a outras 42 cidades, que estão abaixo de zero. Em Bom Jardim da Serra fez -6,1°C e em Ponte Alta -5,2°C. Nos outros pontos do Estado a mínima não ultrapassou os 7°C.

No Alto Planalto Sul, a paisagem congelou. As árvores foram ornamentadas com gotas de cristais de gelo, as cachoeiras pararam de correr, viraram pedras, casas e gramados foram pintados de branco.

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Segundo a meteorologista Gislânia Cruz, da Central Meteorológica de Santa Catarina, a Epagri/Ciram, o frio se manterá intenso até a próxima semana. Na madrugada de sábado, a previsão é de chuva congelada e neve.

Em Florianópolis, os termômetros despencaram para 2,3°C. Nos últimos 22 anos não fez frio semelhante no mês de junho. A rigidez na temperatura é explicada pela massa de ar polar reforçada por uma massa de ar vinda da Patagônia.

No mar, o aviso é para ter cautela. Um ciclone que desliza pelo Sul do Brasil está provocando ondas de até quatro metros que podem afetar pequenas e médias embarcações. O temor da Defesa Civil é a temporada de pesca da tainha. Os pescadores estão animados com a melhor safra das últimas décadas e se arriscam em busca do peixe.

Também no Sul

O Rio Grande do Sul registrou mais uma madrugada de temperaturas abaixo de zero. A menor marca ocorreu na cidade de Serafina Correa, no norte do Estado. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), fez -2,9ºC. A previsão é de aumento do frio e possibilidade de neve na serra nas próximas noite e madrugada.

Para esta sexta, o tempo deve permanecer nublado impossibilitando a entrada do sol. Isso faz com que a sensação térmica seja menor e que o frio à noite se acentue. Há chances de chuva em áreas isoladas no sul, leste e nordeste gaúchos.

Não está descartada a possibilidade de queda de neve nas partes mais altas, como nos Campos de Cima da Serra e na Serra. O frio aumento no fim de semana, quando a mínima deve chegar a -4°C.

Em Santa Catarina, o frio é extremo. No amanhecer desta quarta-feira, 8, 14 cidades estavam com temperaturas abaixo de zero. Em um dos pontos mais gelados do Brasil, o Morro da Igreja, em Urubici, registrou -1°C, mas o vento intenso, vindo do sul, fez com que a sensação térmica despencasse para -18°C.

Moradores de outras cidades também viram o termômetro despencar. Um Urupema, na Serra catarinense, fez -3,4ºC às 5 horas. Ponte Serrada marcou -2,9°C e em Rio das Antas -2°C.

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Muitos municípios estavam cobertos de branco nas primeiras horas do dia e marcavam 0°C. Na Serra, as flores e os gramados dos jardins estavam congelados.

No mês de junho, Florianópolis teve a menor temperatura dos últimos sete anos. Às 6 horas, os termômetros marcavam 3°C. Apesar do frio, o dia é de sol.

De acordo com o Centro Meteorológico de Santa Catarina (Epagri/Ciram), na próxima madrugada a temperatura vai declinar ainda mais. A onda de ar polar se estenderá até a próxima segunda-feira, 13. E para o final de semana a previsão é de neve nas zonas altas do Planalto Sul.

O Santos tem como ponto forte a qualidade do meio para frente, mas é justamente o setor que mais preocupa o técnico Dorival Júnior para a partida contra o Figueirense, às 19h30 desta quarta-feira, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Será o primeiro jogo neste Brasileirão sem Lucas Lima e Gabriel, que estão com a seleção brasileira. Além disso, Ricardo Oliveira se recupera de lesão no joelho e também não joga.

Preocupado, Dorival diz que pode mexer no esquema tático. "Não me prendo a números. 4-4-2, 4-4-1-1… isso para mim é número de telefone. Vamos perder a velocidade do Gabriel e do Lucas. Teremos de repensar uma maneira nova de jogar", disse o treinador, nesta terça-feira, em entrevista coletiva.

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O meia Rafael Longuine e o atacante Paulinho devem ser os substitutos de Lucas Lima e Gabriel, pois os dois treinaram entre os titulares nesta terça nas vagas dos dois jogadores convocados para defender a seleção brasileira na Copa América Centenário.

O comandante, entretanto, evitou confirmar as mudanças na equipe titular, que trabalhou em uma atividade com portões fechados na manhã desta terça. Já o substituto de Ricardo Oliveira certamente será Joel, que deverá formar dupla ofensiva com Paulinho.

Com uma vitória e uma derrota em dois jogos neste início de Brasileirão, o Santos ocupa o nono lugar e espera emplacar o seu primeiro triunfo fora de casa e embalar de vez para o confronto diante do Internacional, domingo, na Vila Belmiro, onde no último final de semana a equipe santista derrotou o Coritiba por 2 a 1.

O frio se intensificou em Santa Catarina na madrugada e na manhã desta quarta-feira, 18. Urupema, na serra, registrou -2,8°C às 6 horas. A forte geada deixou o município coberto de branco. Outras três cidades catarinenses estavam abaixo de zero ao amanhecer: Bom Jesus da Serra, com -1,4°C; São Joaquim, com -1°C; e Urubici, com -1°C. Em Florianópolis, os termômetros marcaram 7, 6 °C, mas a máxima não deve ultrapassar os 19°C e a promessa é de mais frio.

No oeste, a temperatura não passa dos 12°C. Mas a principal preocupação da Defesa Civil neste momento são os alagamentos na costa catarinense. Um ciclone vindo do Rio Grande do Sul, coincidindo com a maré viva (de sizígia), provoca ondas de até quatro metros - a pesca artesanal é desaconselhada, e os rios estão vertendo águas nas cidades.

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Os municípios mais atingidos, segundo a Defesa Civil, são Imbituba, Itajaí, São Francisco do Sul e Florianópolis. Os horários dos alagamentos coincidem com os picos da maré e ocorrem de três a quatro vezes por dia.

Os mais prejudicados são os moradores do sul da Ilha de Santa Catarina. As pessoas que vivem no entorno da SC-405 não consegue sair de casa sem água nos joelhos. Os veículos trafegam com dificuldade. O alagamento tem provocado engarrafamentos de uma hora. A Avenida Deputado Diomício Freitas, principal acesso ao Aeroporto Hercílio Luz, também está completamente alagada.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, a água na pista tem provocado lentidão no trânsito. Muitos carros não conseguem vencer a maré e apagam no meio da pista, causando engarrafamentos. O acesso à cabeceira da Ponte Ivo Silveira também está comprometido. Policiamento extra foi solicitado para evitar acidentes.

A quinta-feira, 19, deve marcar 5°C na capital catarinense e ser o dia mais gelado do ano. Segundo o Climaterra, a nova frente fria vem do Paraguai.

Microexplosões de vento atingiram cidades catarinenses, neste domingo (15), e mataram ao menos quatro pessoas. Em meio aos destroços, a Defesa Civil procura mais corpos. Vinte pessoas ficaram feridas e foram levadas para o hospital de Curitibanos.

Três pessoas permanecem em estado grave; os demais foram liberados. Uma mulher foi transferida para o Hospital de Caçador, no Oeste, com traumatismo craniano. As cidades mais atingidas são Ponte Alta do Norte, no Planalto Serrano, e Porto União, no Norte de Santa Catarina. Os ventos podem ter ultrapassado os 130 km/h.

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De acordo com a Defesa Civil, microexplosões são fenômenos de poder destrutivo como os tornados. Acontecem quando o vento, que se move dentro uma nuvem de tempestade, desce rapidamente para o solo, fazendo uma varredura.

A comunidade Antônio Cândido, em Porto União, foi fortemente atingida. Não sobrou nenhuma parede da chácara de Arthur Leonor Rebein, 54 anos, uma das vítimas fatais. Outras cem residências foram atingidas no bairro.

Em Ponte Alta do Norte, postes e fios de luz também foram arrancados: 95% da cidade está sem energia elétrica. Os bombeiros trabalham desde às 20 horas deste domingo. Três mortos, identificados como Daniel da Silva Farias, 62 anos, Valdivina Alves de Oliveira, 55 anos e Francisco Alves Proença, de 90 anos, foram retirados dos destroços de uma casa no município.

A Polícia Militar informou que é grande o número de animais mortos pelo vendaval. Como as cidades afetadas estão em áreas rurais, são encontrados vacas, bois e ovelhas abatidas. As plantações foram completamente destruídas.

O governador Raimundo Colombo conversou com os prefeitos de Porto União, Anísio de Souza, e de Ponte Alta do Norte, Silvio Granemann Calomeno, para se atualizar dos estragos e publicou uma nota: "É um momento muito triste para o nosso Estado. O governo fará tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar essas pessoas."

Conforme a Epagri/Ciram, uma nova frente fria deve chegar nesta segunda-feira, 16, em Santa Catarina. Há riscos de novos temporais e desabamentos.

A Câmara dos Deputados vota, neste momento, se admite ou não a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A aprovação depende do aval de 342 votos. Se o processo for aberto, o Senado será responsável por julgar o processo. 

A votação está ocorrendo diretamente ao microfone, por chamada individual de cada parlamentar, com alternância de estados entre as regiões. O estado de Roraima já concluiu a votação: sete votaram a favor e um não. A ordem é a seguinte: RR, RS, SC, AP, PA, PR, MS, AM, RO, GO, DF, AC, TO, MT, SP, MA, SE, RJ, ES, PI, RN, MG, PB, PE, BA, SE, AL. Os deputados ausentes quando da primeira chamada serão novamente chamados após a convocação de todos os deputados de seu estado.

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Os deputados poderão votar a favor (sim), contra (não) ou se abster em relação ao relatório da comissão especial, que conclui pelo cometimento de crime de responsabilidade pela presidente ligado à lei de responsabilidade fiscal (Lei Complementar 101/00), segundo parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

*Com informações da Agência Câmara

 

Investigadores da Lava Jato tentam identificar quem é o desembargador supostamente envolvido em uma operação de lavagem de dinheiro em Santa Catarina, denunciada no curso da apuração sobre o esquema de corrupção na Petrobras. O pedido de investigação a respeito de um "magistrado não identificado" está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) desde o ano passado, mas o desencontro de indícios sobre o nome sob suspeita atrasa o andamento da apuração.

A investigação sobre o desembargador é mantida em segredo de justiça no STJ desde maio do ano passado. Documento encaminhado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao tribunal em 3 de fevereiro, ao qual o Estado teve acesso, aponta que as diligências feitas pela Polícia Federal até agora para identificar o magistrado "não foram conclusivas". Com base em novo levantamento de possível nome, feito pela PGR, o ministro Luís Felipe Salomão, relator da Lava Jato no STJ, encaminhou o caso novamente à PF local.

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O caso foi descoberto quando, em depoimento, uma testemunha da Lava Jato narrou que um desembargador catarinense tinha relação com empresa de armazenagem de documentos que fez operações de lavagem de dinheiro para a Arxo Industrial do Brasil.

A Arxo também é de Santa Catarina e foi investigada na nona fase da Operação Lava Jato, intitulada "My Way", ocasião em que teve dois dirigentes presos por determinação do juiz Sérgio Moro. No depoimento, a testemunha da Lava Jato fez menção, ainda, a uma relação do desembargador citado com "tatuagem corporal".

Segundo fontes com acesso à investigação, a menção ao desembargador foi feita pela contadora Meire Pozza, que trabalhou para o doleiro Alberto Youssef, peça central na Lava Jato.

Possibilidades

O primeiro nome considerado pelos investigadores foi o do desembargador Luiz César Medeiros. A suspeita foi levantada porque o filho do juiz é sócio de uma empresa prestadora de serviços de armazenagem de documentos.

A testemunha não reconheceu em foto o rosto de Medeiros, mas indicou a imagem de outro magistrado: Joel Dias Figueira Júnior. Como a polícia não encontrou nenhum registro de vínculo entre Figueira Júnior e qualquer empresa de armazenagem de documentos, e considerando que o reconhecimento foi feito com "certo grau de dúvida, sem convicção", as buscas pelo nome investigado continuaram.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina tem em seu quadro 62 desembargadores, além dos juízes convocados para atuar eventualmente no órgão.

O Ministério Público chegou, então, a um terceiro suspeito, desta vez o juiz convocado para atuar no TJ-SC Rodolfo Cezar Ribeiro da Silva Tridapalli. Há uma decisão do juiz sobre a possibilidade de candidatos aos quadros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros possuírem tatuagem no corpo.

A partir daí, a PGR apurou que Tridapalli é sócio da empresa RD Office Center, que realiza serviço de armazenagem de documentos. Ele também foi sócio da empresa Tridial - Serviços de Digitações, Arquivamento e Apoio Administrativo Ltda.

Com base nisso, a vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, pediu a remessa do caso de volta à Polícia Federal de Santa Catarina, para que investigadores confrontem a testemunha com a foto de Rodolfo Tripadalli.

Os desembargadores e o juiz não foram localizados pela reportagem nos telefones do tribunal, em razão do feriado da Páscoa.

A nona fase da Lava Jato, na qual os dirigentes da Arxo foram presos, teve como alvo 26 empresas que atuariam como fachadas em contratos da Petrobras com fornecedores.

Na sede da Arxo, em Piçarras (SC), foram apreendidos 518 relógios de luxo e o equivalente a R$ 3,2 milhões, em notas de real, euro e dólar. A empresa constrói tanques de combustíveis e tinha vínculos comerciais com a BR Distribuidora.

Quatro investigações

O STJ reúne até agora quatro investigações da Operação Lava Jato. Além da apuração a respeito do desembargador catarinense, o ministro Luís Felipe Salomão é responsável pelos inquéritos envolvendo o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), e seu antecessor, Sérgio Cabral; o governador do Acre, Tião Viana (PT), e o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, atual conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia.

A investigação mais avançada é a que corre sobre Negromonte, que foi deputado pelo PP, na qual é esperada uma futura denúncia pela Procuradoria-Geral da República. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em julho, os caingangues do oeste de Santa Catarina vão trocar a festa do terceiro aniversário de Vitor Pinto por um rito em homenagem aos mortos. Até lá, seus pais, Sônia, de 27 anos, e Arcelino, de 42, esperam ver a condenação de um assassino.

Mas a morte do menino de 2 anos, degolado com uma lâmina no pescoço no dia 30, por um homem que fingiu afagar seu rosto enquanto sua mãe o amamentava na rodoviária de Imbituba, é vista pela comunidade indígena como mais um marco em sua trajetória de perdas e de abandono pela sociedade. "Ser índio no Sul é, na versão hardcore do senso comum, ser vagabundo; é contar com a tutela generosa da Fundação Nacional do Índio (Funai). Só quando viram que os próprios índios começaram a se movimentar é que o caso foi ganhando visibilidade, até pelo descaso", afirma Leonel Piovezana, professor dos Programas de Mestrado em Políticas Sociais e Dinâmicas Regionais e de Educação da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (SC).

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Natural da Aldeia Condá, em Chapecó, a família tinha ido para o litoral, onde há mais movimento no verão, para vender o artesanato da tribo, como faz todo fim de ano. "Não somos bandidos, somos trabalhadores. Temos de fazer o que sabemos, o que é da nossa cultura, como o balaio e o artesanato para vender. É uma questão de sobrevivência", afirma a avó de Vitor, Teresa, com olhar perdido, e lágrimas no rosto, após cerimônia pelo sétimo dia da morte.

Acostumada com a presença da criança pela casa, a senhora que nem lembra a própria idade - "Acho que tenho 70 anos" -, quando soube do assassinato do neto pensou até em abandonar a casa. Os pais de Vitor, que tinham desembarcado na rodoviária um dia após o Natal, também ainda vivem "em choque".

Se as vendas fossem boas, iriam adquirir uma geladeira. O máximo que conseguem por mês na temporada é R$ 800, a serem poupados para o inverno. Arcelino trabalhava em outra praia e soube do crime pela TV. Quando chegou à rodoviária, viu os chinelinhos e brinquedos de Vitor espalhados. Sônia vagava de um lado para o outro, sozinha, na chuva. Na rodoviária, sem abrigo ou apoio, permaneceram até a manhã seguinte.

Na semana passada, enquanto os pais estavam em Imbituba ajudando nas investigações, Teresa e o irmão mais velho de Vitor, Alzemiro, de 19 anos, zelavam pelo menino no sétimo dia. "Não ficou nenhuma lembrança dele. Toda criança tem uma foto, mas o Vitor, não. Nem no celular", diz a senhora, enquanto percebe que até os cachorros pisaram na "catacumba" do neto. "Descaso", diz.

Insegurança e demarcação

De acordo com o coordenador substituto da Funai em Chapecó, Clóvis Silva, todos os anos os índios saem após o período das aulas com as crianças para vender artesanato. O conselheiro da Aldeia Condá, Miguel Sales, disse que agora estão com medo de ir até a cidade. "Pelo que se vê hoje, estamos abandonados. Não podemos vender nossos produtos nem nos dão condições para isso. O Ministério Público sempre diz que vai ajudar por meio de parceria com a prefeitura, mas isso nunca sai do papel. Combinaram de a cada oito dias levar cinco a dez índios para a cidade em um carro oficial, mas ainda não colocaram em prática", disse ele. Para Sales, se a Justiça demarcasse logo as terras, não haveria tantas disputas e brigas.

Os indígenas não se conformam com a versão policial da morte do menino, que desconsidera crime étnico. Eles não desconectam a brutalidade da sua realidade de outra história por trás do assassinato de Vitor: a busca pelo espaço indígena na região.

Segundo o historiador Clóvis Brighenti, desde 1940 eles vêm sendo expulsos do seu território até por servidores que deveriam protegê-los. Com o território expropriado, os caingangues da Condá viviam abrigados em barracos de lona no centro até a década de 1990.

Nessa época, muitos foram espancados por moradores. A repulsa da sociedade fez com que fossem removidos para o local atual. A aldeia tem 2.300 hectares e fica na zona rural. Cerca de 800 pessoas vivem lá.

O isolamento fez muitos nem sequer aprenderem o português. Eles falam em Jê. Apesar dos movimentos de proteção, a violência continua brutal, segundo o Conselho Missionário Indigenista.

A Funai está pleiteando sete terras na região. "São três tribos no Sul do País", justificou Silva. Já Piovezana considera que o fim da disputa se encontra na mão do governo porque a organização e aproveitamento da terra está na mão "de quatro cinco pessoas", enquanto 85% dos indígenas estão sem terra.

No sétimo dia da morte de Vitor Pinto, o menino da tribo Caingangue, de 2 anos, degolado em Imbituba, cidade do litoral sul de Santa Catarina, houve missa em português, canto em guarani e protesto na delegacia. Mais de cem pessoas se reuniram no cenário do crime, a rodoviária da cidade, ao meio-dia. Esse foi o horário em que Vitor teve o pescoço cortado por um jovem na quarta-feira (30) da semana passada.

O suspeito, Matheus de Ávila Silveira, de 23 anos, foi preso dois dias depois e encaminhado para o presídio de Tubarão após confessar o crime. Ele degolou o menino ao atacá-lo no colo da mãe. Segundo o delegado Rafael Giordani, Silveira tem as características de um psicopata, pois não demonstrou sentir culpa.

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O delegado disse não acreditar que o crime tenha sido motivado por racismo, mas causado por problemas psicológicos de Silveira, que é alcoólatra, usuário de drogas e estaria envolvido com uma seita satânica da cidade.

Seus pertences - uma mochila, um par de luvas e os tênis - foram reconhecidos pelos pais de Vitor. Sua imagem também foi gravada pelas câmeras de segurança da rodoviária e do prédio do Ministério do Trabalho, que fica na frente do local do assassinato. De acordo com o delegado, Silveira ficará detido provisoriamente até o encerramento das investigações.

Os pais de Vitor, Sônia da Silva, de 27 anos, e Arcelino Pinto, de 42, participaram do protesto na delegacia e exigiram justiça. "Se um indígena cortasse a garganta de uma criança branca o Brasil viria abaixo. Quero a mesma indignação pela morte do meu filho", disse Sônia. A índia alimentava Vitor na sombra de uma árvore quando o assassino se aproximou e atacou.

Ela, o marido e os três filhos haviam desembarcado no dia 26 de dezembro em Imbituba para vender artesanato, uma tradição Caingangue. Vieram da aldeia Condá, em Chapecó, no oeste catarinense. Da aldeia veio também a vice-cacique Márcia Rodrigues para conversar com o delegado na quarta. "Esse menino não é louco. Se fosse, teria escolhido o primeiro que viu na frente para matar. Ele escolheu Vitor, um bebê no colo de uma indígena. Escolheu porque eram vulneráveis, assim são os índios do Brasil. As pessoas são preconceituosas e nos tratam piores que animais, mas viemos exigir os nossos direitos", disse a líder.

Insegurança

Para o coordenador substituto da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Chapecó, Clóvis Silva, não é possível desconectar a morte da insegurança vivida pelos indígenas no Estado. "Os Caingangues sobrevivem basicamente da venda dos cestos que fabricaram no inverno. Mas as pessoas os veem como incômodos. São expulsos de locais públicos, como estradas e rodoviárias. Desprotegidos, viram alvo fácil."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pela terceira madrugada consecutiva, Urupema, na serra catarinense, amanheceu nesta segunda-feira (14) com temperaturas abaixo de zero. O município registrou -4,1ºC, mas a sensação térmica foi de -20ºC. No sábado (12), os termômetros da cidade chegaram a marcar -6,3ºC.

No Morro das Torres, ponto alto de Urupema, considerado o lugar mais frio do Brasil, a cachoeira congelou, desenhando esculturas de gelo. A geada cobriu campos e jardins e a população se protegeu com bastante lenha nas lareiras.

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O frio, que andava tímido, atingiu praticamente todas as cidades da serra e do oeste no final de semana. No domingo (13), 14 municípios registraram temperaturas negativas. Nesta segunda, entretanto, a massa polar que cruzou por Santa Catarina está mais amena.

Apenas três cidades amanheceram abaixo de zero nesta segunda: Bom Jardim da Serra, com -3,4ºC, São Joaquim, com -1,9ºC, e Ponte Serrada, com -1,3ºC. A segunda-feira é de sol, mas a previsão do tempo é de chuva durante a semana inteira a partir de terça-feira, segundo o Climatempo.

A madrugada deste sábado (12) foi gelada em Santa Catarina. Apesar da proximidade com a primavera, 14 municípios registraram temperatura negativa. Em Urupema, na Serra, fez -6,3 ºC, a temperatura mais baixa do ano, segundo Epagri/Ciram. À tarde com o aparecimento do sol a temperatura subiu, fez -3 °C.

Urupema é considerada a cidade mais fria do Brasil. Segundo a prefeitura do município, as casas e os quintais amanheceram cobertos de branco, tamanha força da geada. No Morro das Torres, com cerca de 1.750 metros de altitude, as águas das cascatas congelaram antes de tocar o solo. Cidades próximas como Bom Jardim da Serra e São Joaquim, registraram -3,8°C.

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O frio veio com uma massa polar argentina e deve ser substituída pela chuva, no início da próxima semana. Além da Serra, dez municípios do Oeste estavam abaixo de zero. As temperaturas variaram entre - 1,8° e -0,2°C. Florianópolis, também viu o sol nascer embaixo das cobertas, às 6h, marcava exatos 6°C na Capital.

Dezenove cidades catarinenses foram atingidas por uma chuva de granizo na madrugada desta terça-feira (8), de acordo com a Defesa Civil. As pedras de gelo caíram no Planalto Norte, Vale do Itajaí, Meio-Oeste e Oeste catarinense.

Em Canoinhas, no norte, os fortes ventos derrubaram árvores e postes. O município de Campo Erê, a 635 km de Florianópolis, foi o mais afetado. A chuva de granizo atingiu cerca de mil residências e foi decretada situação de emergência.

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A população teme novos temporais na madrugada desta quarta. O Centro de Informações e Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina lançou um alerta sobre a chegada de uma frente fria, que avança trazendo mais chuva, riscos de temporais, granizos e vendavais.

O Corpo de Bombeiros de Campo Erê realizou uma força-tarefa nesta manhã para distribuir lonas para as famílias que estão com as casas destelhadas. O prefeito Rudimar Borcione (PT) disse que as pedras de gelo eram maiores que ovos de galinha.

As cidades do norte, Mafra, Três Barras, Irineópolis e Bela Vista do Toldo, também foram atingidas por fortes rajadas de vento de até 90 km/h. No oeste as mais atingidas pelo vendaval foram Santa Cecília, Xavantina, Iporã, Descanso e São Domingos. No Vale, Itajaí, e no sul, Pescaria Brava.

A Defesa Civil ainda não conseguiu contabilizar os estragos nestes municípios, principalmente por causa do mau tempo.

Em Videira, 408 km de Florianópolis, um casal de idosos foi resgatado de escombros. A casa localizada na beirada de uma ribanceira no bairro De Carlí desabou com a força da chuva. Eles estão hospitalizados, mas não há risco de morte.

Sem citar diretamente o momento político delicado que atravessa, e em meio a protestos, 'buzinaços' e 'apitaços', a presidente Dilma Rousseff reconheceu que o Brasil passa por dificuldades econômicas, mas afirmou que elas serão superadas. "Tem gente que diante da dificuldade desiste, abaixa os braços, recua. Nós não somos esse tipo de gente, nós enfrentamos a dificuldade", disse ela, durante cerimônia de inauguração da Ponte Anita Garibaldi, em Laguna (SC), nesta quarta-feira, 15, uma obra de R$ 750 milhões considerada fundamental na região para desafogar o trânsito entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul.

A presidente disse ainda que é preciso reconhecer os momentos difíceis e ter "humildade" para superá-los. "É preciso humildade para reconhecer que se passa por dificuldade, mas também é preciso coragem e dignidade para poder superar as dificuldades", completou.

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Dilma exaltou a construção da ponte e disse que era preciso usar a obra como "inspiração". "A ponte une, fortalece, junta energia, supera obstáculos", disse. "O que queremos no Brasil é que se construam pontes. Temos de ter infraestrutura de qualidade para desenvolver indústria e garantir empregos."

Citando os últimos 13 anos, com o PT no comando do País, Dilma disse que hoje o País é mais forte e se tornou mais capaz de enfrentar crises. "Essa ponte faz parte da nossa construção, faz parte da nossa capacidade de reagir. Podem ter certeza que o Brasil irá voltar a crescer, gerar cada vez mais pontes como essa, gerar emprego."

A participação na inauguração segue a recomendação do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva que, durante reunião em Brasília nesta terça-feira, recomendou mais uma vez que a presidente adote uma agenda positiva para desviá-la do foco da crise política instaurada a partir da Operação Lava Jato e da apresentação do ajuste fiscal.

A presidente chegou acompanhada do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), e foi recebida aos gritos de "Dilma, Dilma", mas também teve um "apitaço" de servidores do Judiciário.

Ao discursar no encerramento da cerimônia, Dilma teve que se esforçar para falar mais alto que o som do de apitos e buzinas tocadas por cerca de 100 pessoas que faziam uma manifestação. Entre outras reivindicações, os manifestantes pediam a sanção do projeto de Lei 28/2015, que propõe reajustar os vencimentos dos servidores do Judiciário federal.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse na noite desta sexta-feira, 15, que visitará indústrias exportadoras no Estado de Santa Catarina no sábado, 16 O governo de Santa Catarina já havia informado a presença do ministro em Florianópolis.

"Vamos visitar várias empresas, empresas importantes, industriais, algumas exportadoras, algumas que têm plantas no exterior", afirmou, na entrada do ministério da Fazenda. Em Florianópolis, Levy deve tomar café da manhã com o governador Raimundo Colombo na residência oficial. Ainda de manhã, o ministro dará uma coletiva de imprensa junto com o governador no Centro Administrativo do Estado antes de proferir uma palestra a empresários, que está prevista para as 10 horas, segundo agenda divulgada pelo governo do Estado.

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Durante a passagem por Santa Catarina, Levy almoçará em Joinville com representantes das 50 maiores empresas do Estado e visitará as fábricas da BMW e da Whirlpool. O secretário de Fazenda de Santa Catarina, Antônio Gavazzoni, almoçará com o ministro e o governador em Joinville. Levy pode participar ainda da missa de sétimo dia do senador Luiz Henrique da Silveira durante visita ao interior de Santa Catarina.

A afirmação do ministro foi feita antes de reunião com os ministros do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, e da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto. O tema central do encontro, segundo assessores, é o orçamento deste ano.

O menino Gabriel da Luz Sutil, de 8 anos, que estava internado há 15 dias, vítima do tornado que atingiu Xanxerê, em Santa Catarina, faleceu na manhã desta segunda-feira (4), de acordo com sua família. Os médicos do Hospital Regional Oeste de Chapecó já atestavam morte cerebral há uma semana, porém os familiares resistiam em desligar os aparelhos.

Gabriel foi internado com traumatismo e hemorragia e na sexta-feira (1º) teve morte cerebral confirmada pelo médico. Um neurologista do litoral do Estado foi então chamado para fazer novos exames.

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O corpo será encaminhado a Xanxerê para velório e sepultamento ainda na tarde desta segunda-feira.

O Exército deixou nesta quinta-feira, 30, a cidade de Xanxerê, em Santa Catarina, para onde se deslocou após o tornado que devastou o local no dia 20. Com a saída dos 200 militares para a base em São Miguel do Oeste, o município passa a contar com o trabalho de voluntários para a segurança e a entrega de materiais de construção, como areia, cimento e tijolos.

A expectativa era de que os homens pudessem ficar mais alguns dias em Xanxerê, mas o prefeito Ademir Gasparini foi informado de que as equipes deixariam a cidade.

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O Parque de Exposições foi transformado em central de doações, triagem e entrega de materiais doados. No Centro de Referência em Assistência Social é feito o cadastramento e atualização de dados para os atingidos pelo tornado. No ginásio do Colégio Costa e Silva, outra equipe faz a separação de kit de mantimentos que são entregues pelo Corpo de Bombeiros e assistência social.

Clubes de serviço, entidades e voluntários de outros municípios fazem o trabalho de apoio, preparando refeições ou entregando lanches para os trabalhadores que estão na reconstrução dos bairros atingidos. Pessoas ligadas a igrejas também participam dos trabalhos.

Estima-se que até o momento mais de 2 mil pessoas já tenham auxiliado os moradores de Xanxerê atingidos pelo tornado.

O governo federal autorizou o repasse de R$ 2,832 milhões ao Estado de Santa Catarina para a execução de ações de socorro e assistência às vítimas e restabelecimento de serviços essenciais nos municípios de Ponte Serrada e Xanxerê, atingidas por tornados na semana passada. A transferência do recurso está autorizada em portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional publicada no Diário Oficial da União. O prazo de execução das obras e serviços com o valor é de 180 dias.

Nesta segunda-feira (27), a presidente Dilma Rousseff estará no Estado nas áreas atingidas pelos tornados. Dilma tem marcadas reuniões com as autoridades locais e visitas às vítimas. Xanxerê e Ponte Serrada foram as duas cidades mais afetadas, mas o fenômeno também atingiu outros 20 municípios do oeste catarinense, afetando 800 mil pessoas, segundo a Defesa Civil. Cerca de 3 mil pessoas estão desalojadas e os prejuízos são estimados em cerca de R$ 100 milhões.

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Seis pessoas de uma mesma família foram encontradas mortas na manhã desta quinta-feira em Cordilheira Alta, no oeste de Santa Catarina. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o crime. A principal suspeita é de que Alcir Pederssetti, de 42 anos, pai da família que morava na casa, tenha cometido cinco assassinatos e depois se suicidado.

Os corpos foram encontrados pela empregada, por volta das 7h30. Todos tinham marcas de tiros na cabeça. Um revólver calibre 38 e um carregador foram encontrados junto ao corpo de Alcir. Além do patriarca, as demais vítimas foram identificadas como Mônica Moresco Pederssetti, de 33 anos, mulher de Alcir; Antônio Moresco, de 68 anos, sogro; Luzia Moresco, de 65 anos, sogra; Lucimar Aparecida Moresco, de 36 anos, cunhada; e Lana Eduarda Moresco Pederssetti, de 16 anos, filha do suspeito. A casa ficou isolada após a chegada da PM até a realização da perícia e a retirada dos corpos.

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"Ainda é cedo para culpar o pai da família, embora não tenhamos encontrado nenhum indício de arrombamento ou furto. Temos de aguardar o trabalho da perícia", afirmou o sargento da PM Ângelo Martins, que atendeu à ocorrência. Alcir Pederssetti era funcionário da Secretaria de Agricultura do município havia dez anos. Após saber da tragédia, o prefeito de Cordilheira Alta, Alceu Mazzioni, declarou luto oficial de três dias. A Polícia Civil assumiu o caso e ainda não se pronunciou sobre o andamento das investigações.

O surfista profissional Ricardo dos Santos, 24 anos, o Ricardinho, entrou em cirurgia no Hospital Regional de São José, em Santa Catarina, por volta das 12h30 desta segunda-feira (19). Ele está em estado grave depois de ter sido atingido por dois tiros na altura do abdome e do intestino. Os dois suspeitos que cometeram o crime já foram detidos, um maior de idade e outro adolescente de 17 anos.

O amigo Bruno Zanin, 22 anos, natural de Florianópolis, foi acordado às 9h com uma ligação e desde então foi acompanhar o estado de saúde de Ricardinho no hospital. Segundo ele, um dos tiros atingiu o intestino. Um dos rins e o baço também foram atingidos.

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Zanin esclarece que o motivo da tentativa de homicídio foi uma discussão. Ricardinho estava na casa do avô ajudando em uma obra num encanamento quando um carro estacionou na frente, atrapalhando os trabalhos. Ao pedir que os dois ocupantes se retirassem, houve discussão verbal seguida dos tiros.

"Não foi nada relacionado ao surfe. O avô do Ricardinho viu tudo, mas estamos evitando dar mais detalhes para não atrapalhar nas investigações", disse Zanin.

Segundo o setor de comunicação da Polícia Militar, o maior de idade suspeito do crime é policial militar lotado em Joinville. A tenente-coronel Claudete Lehmkul não divulgou o nome dele, mas afirmou que ele responderá ao crime judicialmente e também a um inquérito militar. O irmão do policial, adolescente de 17 anos, foi apreendido.

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