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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) declarou, em vídeo publicado no seu perfil do instagram, na última quarta-feira (26) que está, de fato, arrecadando dinheiro por meio de uma vaquinha virtual para pagar os processos pelos quais responde na justiça. Segundo a parlamentar, toda ajuda é bem-vinda por não ter “condições de pagar com o meu salário”.

Ela fez o vídeo a pedido de algumas pessoas, para confirmar a veracidade da conta, possivelmente com receio de ser golpe. “Eu fiz essa vaquinha porque eu estou sendo condenada em vários processos, eles estão realmente me perseguindo judicialmente”, ela comenta.

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Zambelli diz ainda que só no mês de abril ela perdeu um processo de R$ 39 mil, e teve de pedir um empréstimo para pagar. Além desse, ela já soma mais de R$ 26 mil em processos perdidos só este mês. A parlamentar ainda conta que tem outros processos que ainda estão em andamento, mas com indenizações que variam de R$ 25 mil a R$ 30 mil, “e que provavelmente eu vou perder vários deles, porque são processos em que eu ataquei o [presidente] Lula”, ela explica.

Carla Zambelli recebe um salário de R$ 41,6 mil reais como deputada federal.

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Nesta terça-feira (2), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) informou, por meio da sua Reitoria, que sofreu novo bloqueio financeiro em seu orçamento. Mais uma vez, de acordo com a instituição de ensino, a medida partiu do Ministério da Educação (MEC) e corresponde a 30% do custeio.

O valor bloqueado, segundo a UFPE, serviria para pagamentos de serviços como limpeza e fornecimento de energia elétrica. “Conforme divulgado anteriormente, esse orçamento, no valor de R$ 50 milhões, chegou a ser liberado no dia 11 de junho, voltando a ser bloqueado após o Governo Federal obter decisão favorável na Justiça. Desde então, a Associação Nacional das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) vem negociando com o MEC para reverter esse quadro, sem, no entanto, obter sucesso até o momento”, divulgou a entidade.

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A Pró-Reitoria de Orçamento, Planejamento e Finanças (Proplan) da UFPE informou que a instituição ainda tem a receber o montante de R$ 85,6 milhões de um total de R$ 162,6 milhões, verba que serve para o custeio e assistência estudantil, prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA). “Desse montante a ser repassado, a UFPE tem apenas R$ 16 milhões de orçamento disponível para realização de despesas de manutenção de julho a dezembro. Vale ressaltar que o orçamento bloqueado não fica disponível para empenho, ou seja, não pode ser reservado para contratação de bens e serviços. Em relação aos recursos para investimento (usado para aquisição de equipamentos e obras), a UFPE recebeu apenas R$ 610 mil dos R$ 10 milhões constantes na LOA. Metade deste orçamento também está bloqueada pelo MEC, alegou a Universidade.

De acordo com a Federal, enquanto o bloqueio do MEC se manter, será necessário realizar ajustes orçamentários com o objetivo de viabilizar o funcionamento das atividades, incluindo o início do segundo semestre. Diante da falta de dinheiro, várias ações já foram suspensas.

“De imediato, estão suspensos, temporariamente, o lançamento de novos editais das pró-reitorias (exceto oriundos do Plano Nacional de Assistência Estudantil – PNAES), o repasse de parcelas do Modaloc (Modelo de Alocação de Recursos) para os centros acadêmicos e departamentos, a contratação de novas bancas para concursos docentes e o início de reformas de infraestrutura. Outras medidas serão tomadas após discussão com gestores das unidades acadêmicas”, comunicou a UFPE.

Apesar dos reajustes, a Universidade fez um alerta: não há “orçamento suficiente para manter atividades até o fim do ano se não houver o desbloqueio”. E complementa: “Por fim, a Reitoria destaca que é imensurável o prejuízo acadêmico com a suspensão de atividades que são de vital importância para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão na UFPE”.

O MEC, por sua vez, alega que o bloqueio é uma medida dentro do contingenciamento de recursos federais. A decisão foi bastante criticada por estudantes e professores.

Em 2014, o LeiaJá publicava uma notícia animadora para a saúde das brasileiras. O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR) e o Laboratório de Imunopatologia Keizo Asamida Universidade Federal de Pernambuco (LIKA/UFPE) juntavam forças para criar um novo método de detectar a presença de células cancerígenas e, com sorte, diminuir o índice de fatalidade. Quase 3 anos depois, outras iniciativas avançaram no mundo, mas o projeto pernambucano sofre para seguir existindo.

José Luiz Lima Filho, diretor do LIKA, atribui a lentidão à crise econômica. "Empresas que podiam fornecer insumos para a pesquisa fecharam e temos que buscar no exterior, o que deixa tudo mais caro. Estamos buscando incentivo financeiro de empresas no exterior", explicou.

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O biossensor idealizado pelos pernambucanos funcionaria como um ‘rastreador biológico’. "Quando você coloca o sangue processado no biossensor, é detectado se a outra parte, a outra metade desta tira de DNA está presente. Basicamente, a funcionalidade é baseada numa condição, se ele não tiver, passa uma corrente pelo biossensor, se ele tiver, não passa. Ou seja, a medição que fazemos é baseada em corrente, que é a parte eletrônica", explicou Eduardo Peixoto, do CESAR, na época da nossa primeira repeortagem, em 2014. 

O novo processo conseguiria identificar a presença da célula cancerígena entre 30 a 45 minutos. Além de ser feito em menos tempo, o processo não dependeria de uma identificação visual, pois funcionaria através de uma relação eletroquímica. Com ele, seria possível detectar a célula cancerígena nos primeiros estados, muito antes do tumor de desenvolver. 

No entanto, o projeto não avançou muito e alguns dos pesquisadores que trabalhavam no biossensor já concluíram seus doutorados e saíram, assim como o CESAR. Se em 2014, a previsão era de que os primeiros sensores fossem usados, na prática, entre 2017 e 2018, agora não há mais data para o equipamento estar pronto. "Desde o ano passado que as bolsas de CNPq foram suspensas, o que tem dificultado nosso trabalho, porque não há recurso para a pesquisa, apenas para pesquisadores. Houve um corte de mais de 40% na semana passada. Não acho que falte vontade ao governo. O país passa por uma crise econômica", disse José Luiz.

Buscando alternativas, os pesquisadores buscam apoio de outros países. "Estamos recebendo visita de pessoas ligadas ao consulado dos Estados Unidos, que estão nos ajudando a consegui financiamento no exterior, junto à empresas privadas", disse o diretor do LIKA, acrescentando que acha mais fácil que os governos do Japão e dos EUA ajudem do que o próprio governo brasileiro. "Mas eu não vou desistir", desabafou o professor José Luiz Lima Filho.

A agremiação que se diz o mais antigo bloco carnavalesco misto em atividade ininterrupta do Recife, o Batutas de São José, fundado em 1932, está desanimado e continua a participar do Carnaval da capital por amor ao passado. É o que desabafa a presidente Nadira Maria de Almeida, durante o Encontro de Blocos Líricos, no Recife Antigo, nesta segunda-feira (8).

Segundo Nadira, a agremiação ainda não recebeu da Prefeitura do Recife o cachê do Carnaval de 2015.  “Eu boto do meu dinheiro no bloco”, afirma, sem divulgar a quantia ainda não recebida. “Os jovens não estão mais ligando para isso. Estão perdendo essa essência dos pais, mães e avós. Só vemos violência e ninguém tem mais amor por ninguém”, lamenta Nadira.

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De acordo com a presidente dos Batutas de São José, os blocos líricos precisam continuar existindo para manter de pé o romantismo do passado. “Lugar nenhum do Brasil tem um Carnaval bom como esse. Em compensação, somos muito mal pagos”, conclui. O LeiaJá tentou contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Cultura do Recife, mas, as ligações telefônicas não tiveram êxito.

A Fifa acumula um prejuízo milionário de US$ 103 milhões diante do pior escândalo de corrupção na entidade e, para a Copa de 2018, o buraco no orçamento chega a US$ 1 bilhão (R$ 3,8 bilhões). Fontes em Zurique confirmaram que o escândalo de corrupção que assolou a entidade máxima do futebol está tendo uma forte repercussão nas contas da Fifa.

A reportagem do Estado já havia antecipado com exclusividade a crise financeira da entidade, a primeira em 14 anos e que marca uma reviravolta na situação da Fifa. Com a Copa de 2014 no Brasil, o organismo máximo do futebol havia atingido seu auge financeiro, com lucros e uma renda recorde de US$ 5,7 bilhões.

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Mas a prisão de cartolas em maio deste ano mudou tudo. Nesta quarta-feira (2), ao apresentar os números aos executivos, o departamento financeiro da Fifa indicou que a queda da renda ocorreu por causa da fuga de patrocinadores, que hesitam em assinar qualquer tipo de acordo comercial com a entidade. Mas os problemas financeiros também vêm dos custos legais diante da contratação de advogados para defender alguns dos principais cartolas, entre eles Joseph Blatter, que cumpre suspensão de 90 dias por um pagamento suspeito de US$ 2 milhões feito a Michel Platini, em 2011. Platini, presidente da Uefa, também cumpre o mesmo período de suspensão por seu envolvimento neste caso que está sendo investigado pelo Comitê de Ética da Fifa.

Até mesmo a Copa de 2018 acabou afetada. Para o orçamento em prol do evento, que se estima em US$ 5 bilhões, cerca de 20% não conseguiram ser arrecadados. O valor do prejuízo chega a ser de US$ 1 bilhão em receitas. Para fontes em Zurique, a Fifa deu sinais de que esse valor pode ainda ser recuperado nos próximos três anos. Pelo menos três multinacionais estariam dispostas a assinar um acordo com a entidade. Mas querem garantias de que as reformas vão ocorrer.

Em uma carta, os patrocinadores voltaram a alertar que a reforma precisa ocorrer e que as mudanças precisam ser monitoradas de forma independente. "A crise é muito profunda e precisamos tratar dela com humildade", disse Michel D'Hooghe, um dos membros do Comitê Executivo da Fifa. Para reverter a crise financeira, os executivos sabem que precisam aprovar uma reforma da entidade ainda nesta semana, dando novas regras, limites de mandatos e transparência.

BRILHANTES - A Fifa ainda aprovou a entrada do novo representante do Brasil na entidade, Fernando Sarney. Ao assumir o cargo que era de Marco Polo Del Nero, Sarney ganhou um broche de ouro, incrustado com brilhantes. Parte de seu dia ainda inclui tirar as medidas para que os alfaiates da Fifa possam produzir ternos "oficiais" da entidade ao brasileiro. Por ser o primeiro membro do Brasil na Fifa a falar inglês nos últimos 15 anos, Sarney gerou comentários positivos dos demais membros da entidade.

Um ano depois de registrar uma renda recorde com a Copa no Brasil, a Fifa está no vermelho. Nesta terça-feira (1º), uma reunião dos especialistas financeiros da entidade constatou que a organização terá um déficit em 2015 diante da fuga de patrocinadores e gastos milionários com advogados. Na esperança de reverter essa situação, a entidade vai aprovar nesta semana sua maior reforma em 111 anos, criando uma "Nova Fifa".

O encontro desta semana, pela primeira vez em seis meses, volta a contar com a presença de um brasileiro, o vice-presidente da CBF, Fernando Sarney. Ele substitui Marco Polo Del Nero, impedido de sair do Brasil por conta do risco de ser preso à pedido do FBI.

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Conforme a Agência Estado revelou com exclusividade em outubro, Del Nero pediu para sair da Fifa. Sarney, assim, assumirá também o Comitê do Futebol Olímpico e será membro do Comitê sobre Futebol de Praia e Futsal. Por enquanto, ele não deve fazer nenhuma proposta. O brasileiro chega em um momento complicado. Ao final de 2014, a Fifa acumulou uma receita total de US$ 5,7 bilhões. No período entre 2011 e 2014, os lucros foram de US$ 338 milhões. Mas, em maio, tudo começaria a mudar.

As prisões afastaram os patrocinadores e o plano da Fifa em fechar contratos com empresas avaliados em US$ 200 milhões foram cancelados. Para completar, a entidade foi obrigada a contratar uma das maiores empresas de advogados do mundo, a Quinn Emanuel, além de uma empresa de comunicações, a Tereos, para lidar com a crise.

O resultado foi um desabamento nas contas. "Fomos obrigados a tirar dinheiro de nosso fundo de emergência", admitiu um dirigente da Fifa, na condição de anonimato. A última vez que a entidade havia registrado prejuízo foi em 2001, quando a empresa ISL quebrou.

Para restaurar o fluxo de dinheiro, a Fifa sabe que precisará aprovar suas reformas e pelo menos três multinacionais já indicaram que estão dispostas a assinar acordos se a "Velha Fifa" for desfeita.

REFORMAS - Diante da crise, dirigentes vão se reunir nesta quarta e quinta-feira para aprovar uma reforma que estabeleceria uma espécie de "Nova Fifa", com regras de transparência e exigências para os dirigentes. A meta é a de adotar medidas que estão sendo chamadas de "Anti-Havelange". Ou seja, que desmontariam a estrutura de poder montada por anos pelo brasileiro, sem limites de mandatos e nem transparência.

Os advogados ainda vão estabelecer uma nova constituição, justamente para afastar a entidade que vai permanecer no comando do futebol daquela estrutura que hoje passou a ser alvo de investigações.

A Agência Estado apurou que o pacote terá um limite de três mandatos para presidentes e executivos, o que significa que um dirigente pode ficar no máximo doze anos no poder. Mas, ao contrário do que iria ser proposto, não haverá limite de idade.

Na avaliação dos encarregados pelas reformas, ao limitar os mandatos, a Fifa estaria impedindo a formação de "clubes" dentro da entidade que controlariam decisões importantes. Outra decisão será a de publicar o salário do presidente e dos diretores. A meta é a de revelar o que de fato a Fifa paga a seus dirigentes e quanto vai ao futebol.

O Comitê Executivo ainda será transformado em Conselho da Fifa e decisões técnicas sobre contratos passarão a ser examinadas por um grupo de especialista, justamente para evitar que influências políticas determinem a escolha de parceiros comerciais.

Um grupo independente ainda vai fazer um "exame de integridade" em cada um dos novos membros do Conselho da Fifa para garantir que nenhum membro esteja sob suspeita m seus respectivos países.

O órgão ainda vai ganhar a presença de mais três mulheres, no esforço de dar mais espaço ao futebol feminino. "São reformas fundamentais, principalmente no aspecto financeiro", disse Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa e candidato à presidência da Fifa. Depois de aprovada nesta semana, a reforma será colocada à votação para as 209 federações nacionais, em fevereiro. Mas não deverá haver mudanças.

"Não estamos mais questionando a falta de recursos para investimentos. Agora, estamos sem dinheiro até para manter serviços diários dos municípios. As contas não estão fechando.” Foi desta maneira que o prefeito de São Joaquim do Monte (Agreste), João Tenório, sintetizou o sentimento dos 26 gestores municipais que participaram de audiência pública na Comissão de Negócios Municipais  da Assembleia, nessa segunda (14). O debate reuniu diversos atores políticos para discutir os impactos da crise econômica nas cidades pernambucanas.

O encontro foi coordenado pela vice-presidente da Comissão, deputada Socorro Pimentel (PSL). Ao destacar a importância do tema, a parlamentar pontuou que “a crise tem afetado o funcionamento da máquina estatal e, por conseguinte, os serviços ofertados aos cidadãos”. Os deputados Aluísio Lessa (PSB), João Eudes (PRP), Odacy Amorim (PT) e Sílvio Costa Filho (PTB) também participaram do debate.

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A redução nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) foi o alvo das principais críticas. Realizada no dia 10, a primeira transferência de setembro foi 38,07% menor no comparativo com 2014, passando de R$ 3,357 bilhões para R$ 2,259 bilhões. Essa foi a maior redução verificada este ano em relação ao ano anterior.

Nos nove meses de 2015, Pernambuco recebeu R$ 68 milhões a menos em relação ao mesmo período de 2014. De acordo com os cálculos da Associação Municipalista (Amupe), de 2008 a 2014, o Estado deixou de receber mais de R$ 6 bilhões.  O prefeito de São Joaquim do Monte acrescentou que já tem contas de fornecedores com quatro meses de atraso. “Em breve alguns serviços, como transporte e medicamentos, vão parar por falta de pagamento”, frisou.

Requerente da audiência pública, o deputado Álvaro Porto (PTB) apontou a isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI), entre 2009 e 2014, como uma das responsáveis pela redução do FPM. “A União concedeu uma benesse tributária que não é inteiramente sua. Com isso, as prefeituras deixaram de receber R$ 10 bi”, afirmou. O parlamentar também chamou a atenção para a necessidade de rever o Pacto Federativo.

A necessidade de corrigir as distorções em relação à partilha de recursos também foi levantada pelo secretário-executivo da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), Maurício Cruz. “As obrigações dos municípios foram se multiplicando sem que houvesse uma contrapartida financeira”, lembrou. A redução dos repasses também foi pontuada pelo secretário: “Em 1985, o percentual de tributação compartilhada com Estados e municípios era 80%, atualmente, corresponde a apenas 33,5%”.

Há duas semanas, a Câmara dos Deputados aprovou em Primeira Votação o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) nº 172/2015, que visa impedir a imposição e transferência de encargos ou prestação de serviços aos Estados, Distrito Federal e municípios sem a previsão de repasses financeiros necessários ao seu custeio. “Essa emenda vai acabar com o jogo de empurra-empurra da União, com a reformulação do Pacto Federativo. Vamos conclamar para que os congressistas aprovem a matéria”, destacou o deputado federal Bruno Araújo (PSDB).

Presidente da Amupe, José Patriota (PSB) cobrou o “aperto de cintos” de todos os entes, não apenas das prefeituras. “Não sabemos até onde a crise vai”, afirmou. Prefeito de Afogados da Ingazeira, ele ressaltou que “os municípios chegam a gastar dois terços do que recebem na execução de programas federais, como PAC, CAPS, PSF e Samu”. 

*Do Portal da Alepe

Um rombo de R$ 70 bilhões. Foi o que a equipe econômica encontrou nas contas do Orçamento de 2016, mesmo depois de preparar medidas para cortar 3% nas despesas discricionárias, aquelas não obrigatórias que o governo pode ou não executar, dependendo do comportamento das receitas.

A conta simplesmente não fechou para garantir o cumprimento da meta de superávit primário de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem no projeto de lei orçamentária que será enviado na próxima segunda-feira no Congresso Nacional. Nesta quinta-feira, 27, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para discutir a proposta de orçamento.

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Com o aprofundamento do quadro de deterioração das contas públicas este ano que terá reflexos em 2016, a opção do governo foi buscar a retorno da CPMF, mesmo num ambiente político adverso.

Levy, Barbosa e o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, já começaram conversas com parlamentares para apresentar dados que mostram o real quadro de piora das contas públicas. A costura política é uma construção complexa, na avaliação de fontes, mas a ideia é tentar construir um apoio político preventivo a uma proposta orçamentária mais realista e mais factível para garantir o cumprimento da meta.

Com o Orçamento rígido, recheado de vinculações de receitas às despesas e com gastos concentrados em Previdência, foi mais difícil para a equipe econômica encontrar espaço para avançar em medidas estruturais para garantir reforço na arrecadação. "Precisamos tomar medidas muito duras para conseguir cobrir essa diferença", admitiu um integrante da equipe econômica, que trabalha pela volta da CPMF para garantir estabilidade fiscal.

Colapso

O corte nas despesas previsto para 2016 põe as finanças do governo "no osso", de acordo com relatos obtidos pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. O quadro para 2016 é mais grave porque este ano o governo já cortou R$ 80 bilhões. Há atrasos no pagamento de despesas. E casos até mesmo de ministérios com aluguel atrasado. "No papel, planilhas e tabelas, se aceita qualquer coisa (corte). Mas fomos no limite dos cortes", disse uma fonte da área econômica que alerta para o risco de colapso nas finanças do governo.

Embora o clima político seja desfavorável para aumento da carga tributária, a avaliação é de que o retorno do imposto do cheque é, entre as medidas de alta de tributos em estudo, a menos dolorosa em comparação a outras alternativas com maior impacto na inflação. A sua cobrança é mais fácil, inibe a sonegação e o seu alcance é mais distribuído na população.

Na proposta de Orçamento de 2016, o governo vai apresentar ao Congresso medidas também de redução de despesas obrigatórias, mas elas não seriam suficientes para cobrir a diferença de R$ 70 bilhões.

O problema maior para administrar as finanças é que maior parte das despesas totais do governo é para o pagamento da Previdência e dos benefícios previstos na Lei Orgânica de Assistência Social (Loas) e de pessoal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O São Paulo não deve ter mudanças bruscas de rumo até o fim do Campeonato Brasileiro. O clube alega ter poucos recursos, descarta trazer reforços de peso e vai apostar mesmo na promoção de jovens das categorias de base. O zagueiro Lyanco, de 18 anos, e o lateral-esquerdo Mattheus Reis, de 20, estrearam na derrota para o Atlético Paranaense e a tendência é que outros também tenham chance.

O técnico colombiano Juan Carlos Osorio gosta de trabalhar com jovens atletas e ao observar uma partida da equipe sub-20, convocou no mês passado o atacante Luiz Araújo para o time principal. Em maio, o atacante João Paulo já havia tido chance.

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Até mesmo jogadores mais experientes, mas também revelados na base, devem ter chance. É o caso do volante João Schmidt, de 22 anos, que passou 10 meses emprestado ao Vitória de Setúbal, de Portugal, e desde o começo da semana voltou a treinar com o elenco.

O reforço mais aguardado é o zagueiro Breno. Sem jogar desde abril de 2011, ele recupera a forma física depois de ter passado três anos preso na Alemanha por ter incendiado a própria casa. O defensor se destacou na campanha do Campeonato Brasileiro de 2007 e mesmo sem ter reestreado, deve renovar o contrato - o vínculo termina em outubro.

Para muitos jovens que não tiveram a oportunidade de completar o ensino fundamental, o ProJovem Urbano é uma chance de aprendizado e inserção no mercado de trabalho. O programa federal oferece aos jovens de 18 a 29 anos a oportunidade de estudar as disciplinas do ensino fundamental e ainda aprender uma especialização na área de saúde, administração ou turismo e hospitalidade. Mas, o que tem feito muitos jovens se desmotivarem para encarar as aulas, que acontecem de segunda a sexta-feira, das 18h30 às 22h, é o atrasado no estímulo financeiro. Por conta de demora no repasse da verba do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC), os R$ 100 que eram para ser mensais já estão atrasados há três meses.

A estudante Maria da Conceição, 21, participa do ProJovem Urbano desde 2013 e confessou que sua única fonte de renda vem da bolsa oferecida pelo programa. “Os coordenadores dizem para esperar porque o repasse de verbas ainda não aconteceu, mas eu só tenho esse dinheiro para me sustentar”, contou.

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A situação de Maria da Conceição é muito comum. Muitos estudantes precisam do dinheiro para se manter e conseguir pagar suas contas. A aluna Estela Fenelon de Albuquerque, 29, também não tem outra fonte de renda além da bolsa-auxílio. “Eu quero receber minha bolsa, mas dizem para esperar. O que eu posso fazer? Fora isso, o ensino é muito bom, estou aprendendo tudo”, disse.

Apesar das dificuldades, outros alunos reforçam que a perspectiva é acabar os estudos. O aluno Rodrigo Barbosa da Silva trabalha como estoquista e a bolsa-auxílio é um complemento na renda. Apesar do atraso no recebimento do dinheiro, o jovem não deixou de frequentar as aulas. “O foco é tentar terminar os estudos. A bolsa é uma ajuda e um estímulo, então eu tenho que continuar frequentando as aulas mesmo sem receber, porque o importante são meus estudos”, revelou.

A professora de inglês Zelízia Soares está dando aulas pela primeira vez no programa ProJovem Urbano. Desde 2013, a educadora leciona para os alunos e revela que a maioria é muito disciplinada e participativa. “Com o atraso na bolsa, alguns deixaram de frequentar as aulas, mas grande parte continua indo.” Ela ainda acrescenta que entende o lado dos alunos, mas que insiste para que eles não deixem de frequentar as aulas. “Muitos deles fizeram despesas maiores por causa da bolsa e alguns já estão desesperados. Infelizmente é um déficit no aprendizado, tanto que eu e outros professores já chegamos a ligar para que eles viessem para a aula”, contou. A docente e os outros personagens desta matéria estudam numa escola municipal localizada no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife.

Segundo a Secretaria de Educação do Recife, desde o início do programa, em 2008, até 2015, mais de 28 mil alunos devem passar pelos cursos destinadas ao ProJovem Urbano. A expectativa para este ano é que 1.750 novos alunos se matriculem no programa. Em relação aos professores, mais de 70 são preparados, por ano, para ensinar aos alunos.

Atualmente, para a edição 2013/2015, que termina em maio, 11 escolas estão recebendo os estudantes. Para a próxima edição, 2015/2016, a ser iniciada no final deste mês, dez escolas da Rede Municipal do Recife atendem às turmas do ProJovem Urbano. As instituições são escolhidas por terem espaços e mobiliários adequados para atender jovens e adultos. Sobre os atrasos das bolsas, o Ministério da Educação (MEC) informou que o pagamento já está em fase de processamento. A regularização deve ocorrer nos próximos dias.

 

 

Inicialmente agendada para a primeira quinzena de outubro, a retomada das obras da Via Mangue vai atrasar mais uma vez. Segundo a Prefeitura do Recife (PCR), a demora na liberação de verba do Governo Federal foi uma das razões para o atraso no andamento do serviço. 

A disputa eleitoral foi um fator considerado relevante para o "esfriamento" da obra, que, agora, deve ser retomada até o fim do mês de outubro, segundo a Empresa de Urbanização do Recife (URB). Segundo a assessoria de comunicação da PCR, a empresa Queiroz Galvão, parceira da obra da via expressa, não recebeu uma parte do pagamento para a continuidade dos trabalhos. O LeiaJá entrou em contato com a assessoria da construtora, mas a Queiroz Galvão informou não liberar informações sobre os clientes. Já o Ministério das Cidades, do Governo Federal, não se posicionou sobre o atraso no repasse.

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Enquanto isso, entulhos cobertos por ferrugem permanecem no canteiro de obras no trecho próximo à propriedade do Aeroclube. A Prefeitura informou que o material corresponde a resíduos depositados não só pelos trabalhadores da construção da Via Mangue, mas também pelo próprio clube. A Queiroz Galvão teria até o fim do contrato - dezembro de 2014 - para fazer a retirada dos materiais. 

A pausa nas obras, ainda segundo a PCR, também aconteceu para readequar o projeto da via. A área da ponte estaiada com uma praça de contemplação da natureza deverá ganhar uma faixa de pedestres e, por isso, a via de trânsito rápido terá que passar por algumas modificações no projeto. 

Apesar de ter ultrapassadeo o prazo marcado para a retomada da nova fase das obras, a Prefeitura salientou que a entrega da terceira fase da Via Mangue está agendada para 31 de dezembro deste ano. Até lá, a expectativa do órgão é de concluir a obra com o maior número possível de trabalhadores. 

Um assalto chocou os moradores de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, no último sábado (25). A pedagoga Ozenilda Dulce Marinho, 45 anos, passeava com o cachorro quando foi abordada por um assaltante. Ao perceber que a vítima não estava com dinheiro, o homem resolveu levar o animal de estimação.

Ozenilda prestou queixa na delegacia de Piedade e criou uma página em um site de vendas, no qual oferece uma recompensa para quem tiver informações sobre o cão. Segundo a vítima, o animal é da raça poodle, se chama Dobby e estava há 11 anos com a família. “Ele tem pêlo grisalho, estava de coleira peitoral vermelha”, detalha.

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