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As medidas do Banco Central (BC) para impulsionar o crédito parecem ter surtido efeito na economia. É o que aponta o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, divulgado nesta segunda-feira, 08, que aumentou 6,6% em agosto, na comparação com julho, e 1,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. Apesar disso, no acumulado do até agosto, a quantidade de pessoas que buscou crédito registra queda de 5,2% ante igual período de 2013.

Economistas da Serasa Experian avaliam que as medidas anunciadas pelo BC no final de julho impulsionaram os consumidores a buscar crédito, "com um pouco mais de ímpeto", ao longo de agosto. Em nota distribuída à imprensa, os analistas da empresa ponderam, contudo, que o desempenho em relação ao mesmo mês do ano passado e no acumulado do ano continua "enfraquecido", em razão dos juros mais elevados e do baixo grau de confiança do consumidor na economia brasileira.

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Faixa de renda e região

Na análise por faixa de renda, o indicador mostra que a demanda por crédito cresceu entre todas as camadas de rendimento em agosto. A maior alta, de 7,4%, foi para pessoas que ganham entre R$ 500 e R$ 1 mil por mês, seguida por avanço de 6,4% para consumidores com renda entre R$ 1 mil e R$ 2 mil. Nas demais faixas, a procura por crédito apresentou resultados próximos, indo de 5,5% na camada de rendimento mensal abaixo de R$ 500 até 5,9% para aqueles que recebem entre R$ 2 mil e 5 R$ 5 mil.

Entre as regiões do País, o maior avanço da demanda do consumidor por crédito ocorreu no Sul, onde houve alta de 10,7% em agosto ante julho. Em seguida, aparece o Sudeste, com aumento de 8,4%. Já no Nordeste, foi registrado avanço de 2,5% no período, enquanto no Centro-Oeste o aumento foi de 1,2%. Das cinco regiões, apenas o Norte apresentou recuo (0,8%) na demanda por crédito no mês passado em relação a julho.

O movimento dos consumidores nas lojas de todo o País caiu 0,4% em agosto ante julho deste ano, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, divulgado nesta quinta-feira (4). Na comparação com agosto do ano passado, no entanto, houve avanço de 4,2%. Com o resultado, o varejo acumula alta de 4% nos oito primeiros meses de 2014, na comparação com o mesmo período do ano passado. Essa é a expansão mais fraca registrada pela atividade varejista desde 2003, quando o avanço foi de 2,1% no período.

Segundo o Indicador Serasa Experian, em agosto o recuo do comércio foi concentrado em três segmentos: queda de 1,3% no ramo de tecidos, vestuário, calçados e acessórios; recuo de 1,2% no segmento de material de construção; e variação negativa de 0,4% no setor de veículos, motos e peças. No sentido oposto, foram observadas altas em três grupos: combustíveis e lubrificantes (0,9%); móveis, eletroeletrônicos e informática (0,4%); e supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (0,1%).

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Em nota, economistas da Sarasa atribuíram o fraco desempenho da atividade do comércio tanto em agosto quanto no acumulado do ano à baixa confiança dos consumidores em relação ao futuro da economia, aos juros elevados e à inflação mais alta este ano. De acordo com os analistas, esses fatores corroem o poder de compra dos consumidores brasileiros.

Os pedidos de falência em todo o Brasil cresceram 5,7% em agosto na comparação com julho, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações, divulgado nesta quarta-feira (3). Ao todo, foram registrados 149 requerimentos no País, 8 a mais do que o contabilizado em julho. A maioria das solicitações foi feita por micro e pequenas empresas (82), seguidas pelas médias (36) e grandes companhias (31). Já na comparação com agosto de 2013, o número de pedidos de falência foi o mesmo.

Apesar de no levantamento mensal o indicador apresentar alta, no acumulado do ano até agosto os pedidos de falência (1.082) foram menores do que os registrados no mesmo período do ano passado e de 2012, quando foram contabilizados 1.170 e 1.367 requerimentos, respectivamente. Entre janeiro e agosto de 2014, as micro e pequenas empresas também lideram os pedidos de falência (549), seguidas pelas médias (273) e grandes companhias (260).

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Já os pedidos de recuperação judicial avançaram 4,8% em agosto ante o mês anterior. De acordo com o indicador Serasa Experian, foram 65 solicitações contra 62 em julho. No acumulado do ano, contudo, também houve diminuição no número de pedidos de recuperação. De janeiro a agosto, foram 541 solicitações, contra 587 no mesmo período de 2013.

Economistas da Serasa Experian apontam que os crescimentos mensais são resultados do processo recessivo que se instalou na economia brasileira, o que prejudica a geração de caixa das empresas, fazendo com que tenham dificuldades para honrar compromissos financeiros com credores. Em nota enviada à imprensa, os especialistas afirmam ainda que o custo do crédito mais elevado também impõe dificuldades adicionais, levando ao aumento dos pedidos de falências e recuperação judicial.

O índice que mede a inadimplência das empresas brasileiras atingiu a maior marca mensal para um mês de julho de toda a série histórica, que teve início em 2000, segundo a Serasa Experian. O indicador subiu 12,9% no sétimo mês deste ano na comparação com junho, de acordo com a instituição. Em relação ao sétimo mês de 2013, a taxa de inadimplência do setor empresarial avançou 11,4%. De janeiro a julho, a alta foi de 6,9%.

A Copa do Mundo e a atividade enfraquecida ajudaram a elevar o índice de inadimplência das empresas, conforme análise dos economistas da Serasa. Em nota, os profissionais explicam que a realização do Mundial de Futebol, que gerou feriados e paralisações no setor, deprimiu a base de comparação mensal (junho) e impulsionou os registros de inadimplência em julho.

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Já a estagnação da economia, segundo a Serasa, prejudicou a geração de caixa das empresas. "A elevação do custo financeiro tendo em vista os juros mais altos neste ano em relação aos vigentes de 2013 e o avanço dos salários acima do crescimento da produtividade, vem proporcionando maiores dificuldades às empresas para honrar seus compromissos financeiros, aumentando os índices de inadimplência em suas comparações anuais", avaliaram os economistas.

De acordo com a Serasa, os títulos protestados e os cheques sem fundos foram os principais responsáveis pela alta do indicador de inadimplência no sétimo mês do ano, com variações positivas de 39,5% e 23,1%, respectivamente. As dívidas não bancárias, feitas por meio de cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água, dentre outros, avançaram 2,7%. Em contrapartida, as dívidas das empresas com bancos cederam 1,8% em julho e limitaram uma alta maior do índice de inadimplência no período, conforme a instituição.

Valor médio

Segundo a Serasa, o valor médio dos cheques sem fundos caiu 9,7% no acumulado de janeiro a julho de 2014, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o valor médio das dívidas com os bancos teve queda de 1,8%, enquanto os valores médios dos títulos protestados e das dívidas não bancárias subiram 7,5% e 5,5%, respectivamente, no período.

O aumento do endividamento das famílias e o descontrole ao assumir novas dívidas fizeram com que o número de inadimplentes no País batesse recorde em 2014. Até agosto, 57 milhões de pessoas estão com contas em atraso. No mesmo período de 2013, o número estava em 55 milhões e, em 2012, girava na casa dos 52 milhões, segundo levantamento inédito da Serasa Experian divulgado nesta quinta-feira (21), há pouco.

A instituição aponta ainda outras duas causas para o acréscimo do número de inadimplentes: o parcelamento de compras com juros elevados (como de imóveis e carros) e altas taxas cobradas pelo uso do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito. "As dívidas não bancárias, como carnês de lojas, e aquelas contraídas com bancos foram as principais responsáveis pela alta da inadimplência", diz a nota.

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O estudo revela também que 60% dos endividados têm contas atrasadas que superam toda a renda mensal. Outro dado aponta que 53% das pessoas com dívidas possuem até duas contas não pagas no prazo.

O superintendente de informações sobre consumidores da Serasa Experian, Vander Nagata, avalia que o nível da inadimplência poderia estar mais elevado, no entanto a evolução da renda e o desemprego baixo atenuam esse cenário. "A atual situação é preocupante, pois revela que do total da população brasileira com 18 anos ou mais (144 milhões de pessoas), cerca de 40% estão inadimplentes", avalia.

Ele destaca, no entanto, que o número não é alarmante, pois o volume de contas da maioria dos endividados não é alto. A Serasa voltou a reforçar que a saída para o quadro de inadimplência elevada é a educação financeira de credores e consumidores.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco divulgou, nesta terça-feira (19), a condenação do Banco Paulista por danos morais a um cliente. A instituição está obrigada a pagar R$ 25 mil a um homem por ter seu nome “negativado”, no rol de maus pagadores, mesmo o cliente estando adimplente em relação ao contrato que havia firmado.

A sentença foi proferida pelo juiz Brasílio Antônio Guerra, da 1ª Vara Cível de Caruaru, no Agreste pernambucano. Segundo o texto publicado no Diário de Justiça Eletrônico, o autor da ação alega que firmou um contrato de financiamento no intuito de comprar um caminhão e, em seguida, quitou todas as parcelas. Mesmo assim, o nome do cliente foi parar no Serasa e lhe foi cobrado a quantia de R$ 16.875,00. 

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Por outro lado, o Banco Paulista alegou que não praticou nenhum ato ilícito e pede improcedência do pedido de indenização por danos morais. Segundo a empresa, o autor não tentou solucionar o problema de forma administrativa; para o juiz Brasílio Guerra, o cliente não estava obrigado a resolver o problema administrativamente. 

O juiz considerou a contestação do Banco “pálida” e sem fundamentos. “Trata-se de fato grave e que atingiu o autor adimplente. Em suas declarações prestadas nesta data o autor chegou a admitir que às vezes atrasava o pagamento, mas em seguida entrava em contato com a ré e esta lhe enviava boletos com valores atualizados e ele os pagava”, afirmou Brasílio Guerra. 

O Indicador de Atividade Econômica (PIB Mensal), divulgado nesta segunda-feira, 18, pela Serasa Experian, registrou queda de 0,9% no segundo trimestre de 2014 ante os três primeiros meses do ano, na série com ajustes sazonais. Na comparação entre junho de 2014 com igual mês do ano passado, a retração foi de 1,0%. No acumulado do ano, a atividade econômica avançou 0,7% sobre o primeiro semestre de 2013.

Na avaliação dos economistas da instituição, o recuo da atividade econômica durante o segundo trimestre deste ano está relacionado à conjuntura econômica adversa, marcada pela queda dos níveis de confiança de consumidores e de empresários, pelos juros altos e pelo menor número de dias úteis, especialmente em junho deste ano, devido aos feriados e paralisações relacionados à Copa do Mundo.

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Na passagem do primeiro para o segundo trimestre do ano, do ponto de vista da demanda agregada, as contribuições negativas partiram dos investimentos (-6,5%) e do consumo do governo (-0,9%). Por outro lado, houve avanço no consumo das famílias (0,7%), nas exportações (2,6%) e queda de 1,0% nas importações, segundo números da Serasa Experian.

A análise pelo viés da oferta agregada revela, segundo a Serasa, que a contração da atividade econômica entre abril e junho só não foi maior porque o setor agropecuário registrou elevação de 2,9% de sua produção frente o período de janeiro a março de 2014. No mesmo período, a indústria apresentou retração de 2,7% e o setor de serviços teve crescimento nulo. Estes dois setores pesaram mais sobre a atividade econômica, determinando seu resultado agregado.

O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito teve alta de 15,0% em julho ante junho, na série sem ajuste sazonal. Ainda segundo a Serasa Experian, em relação a julho de 2013, houve aumento de 1,0% e, no acumulado dos sete primeiros meses do ano, o incremento foi de 2,0%, ante igual período do ano passado.

De acordo com economistas da Serasa Experian, é preciso relativizar o crescimento significativo na relação mensal porque a base comparativa de junho foi baixa devido a feriados e paralisações relativos à Copa do Mundo. "Mesmo assim, o avanço da demanda empresarial por crédito continua bastante moderado quando se compara com os mesmos meses do ano passado e julho não foi exceção a esta regra", dizem, em nota, ressaltando que o cenário de "juros altos, baixo dinamismo econômico e confiança dos empresários deprimida não encoraja a procura por crédito".

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Porte

As micro e pequenas empresas foram as que apresentaram maior expansão na busca por financiamento, com alta de 16,0% na comparação mensal, sem ajuste. O crescimento entre as empresas de médio porte foi de 2,2% e, entre as grandes, de 1,3% no mesmo período.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano ante igual período de 2013, o cenário é diferente. As grandes empresas lideram o aumento na procura por crédito, com incremento de 9,0%. O crescimento entre as micro e pequenas empresas foi menor, de 2,2%. Já entre as companhias de médio porte, houve retração de 2,5% na demanda por crédito no período.

Setor

O setor de serviços liderou a alta na busca por crédito em julho ante junho (19,4%), seguido pelo comércio (14,2%). Na indústria a elevação foi mais modesta (3,7%). No acumulado do primeiro semestre, a indústria apresentou alta de 5,6%, seguida pelo setor de serviços, com 4,3%. Apenas o comércio registrou declínio na procura por crédito, com retração de 1,0% nos sete primeiros meses de 2014.

Região

Na abertura dos dados da Serasa Experian, depois de registrarem quedas em junho, todas as regiões do País tiveram alta na busca de empresas por crédito em julho, na série sem ajuste sazonal. A expansão mais expressiva, de 21,5%, foi registrada no Nordeste. No Sudeste a alta foi de 15,7%, no Sul, de 11,9%, no Norte, de 11,8%, e no Centro-Oeste, de 9,4%.

De janeiro e julho de 2014, apesar de taxas positivas, todas as regiões apresentam desaceleração na procura de empresas por crédito. O Centro-Oeste lidera a lista com aumento de 7,0% sobre o mesmo período de 2013. Na mesma base comparativa, o Norte registrou aumento de 6,8% e o Nordeste de 4,0%. Com número menores, Sul (0,9%) e Sudeste (0,4%) encerram a lista.

A inadimplência do consumidor registrou alta de 4% em julho, em relação a junho, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (12) pela empresa de consultoria Serasa Experian. Na comparação com julho de 2013, houve alta de 11%. No acumulado de janeiro a julho, a inadimplência subiu 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Os protestos foram os principais responsáveis pelo avanço do indicador, que registrou variação de 21,2%. Cheques sem fundos subiram 11,6% e dívidas não bancárias (de cartões de crédito, financeiras, lojas, contas de telefone, energia elétrica e água) tiveram alta de 6,1%. A inadimplência com os bancos cresceu 0,3%.

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O valor médio das dívidas com os bancos teve queda de 6,8% nos primeiros sete meses deste ano, na comparação com o mesmo período em 2013. A inadimplência não bancária, os cheques sem fundos e os títulos protestados tiveram alta de 14,1%, 4,6% e 3,1%, respectivamente.

Segundo os economistas da Serasa, as dificuldades com o cenário econômico atual – juros altos, inflação e enfraquecimento do mercado de trabalho – levam ao quadro de elevação moderada da inadimplência. “O fim dos feriados e paralisações, que predominaram em junho durante a primeira fase da Copa do Mundo, também impactaram o resultado da inadimplência em julho, especialmente os cheques devolvidos e títulos protestados”, diz a divulgação da Serasa.

A aprovação do preço diferenciado para pagamentos à vista e por cartão de crédito pelo Senado, na quarta-feira, 06, pode dar uma margem maior para as empresas varejistas negociarem as taxas cobradas pelo cartão, disse Luiz Rabi, economista da Serasa Experian.

Para ele, no entanto, essa medida trará pouco impacto macroeconômico, uma vez que o consumidor dificilmente irá mudar as decisões de compra. "Não vejo (a aprovação do preço diferenciado) como um fator de estímulo ao varejo ou à produção industrial", afirmou.

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O brasileiro manteve o mesmo nível de educação financeira em 2014 na comparação com o ano passado, mas a medição piorou entre os jovens, informou a Serasa Experian em pesquisa conjunta com o Ibope Inteligência, divulgada nesta quinta-feira, 07. Os componentes do índice também mostraram uma piora marginal.

O Indicador de Educação Financeira (IndEF) continuou em 6,0, mas os componentes de Conhecimento e Comportamento mostraram piora de 0,1 ponto, para 7,4 e 5,1, respectivamente. A medida de Atitude se manteve em 6,3. O indicador possui escala de 0 a 10. Os jovens apresentaram o pior desempenho: o grupo de 16 a 17 anos registrou queda na pontuação para 5,5, de 5,9. No grupo de 18 a 24 anos, a piora foi menor, para 5,8, de 5,9.

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Apesar de o número geral permanecer estável, na passagem de 2013 para 2014 houve uma queda no número de pessoas que disseram registrar despesas superiores a receitas nos últimos 12 meses. O porcentual de renda mensal comprometida com dívidas maior que 50% também declinou. "Essas variações refletem uma postura mais cautelosa do consumidor brasileiro em 2014, em consequência do alto grau de inadimplência em 2013", informou o documento de divulgação do indicador.

A categoria Conhecimento avalia o entendimento de conceitos financeiros. Atitude mede a relação do entrevistado com o dinheiro e Comportamento diz respeito às ações do entrevistado no dia a dia. A pesquisa foi realizada entre os dias 10 e 14 de abril. Foram entrevistadas 2002 pessoas em 140 cidades de todos os Estados. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

O número de roubos de identidade para realização de negócios ou obtenção de crédito de maneira irregular caiu 11,9% em junho ante maio e 11,2% em relação a junho de 2013. Apesar da queda, o número chegou a 150.864 tentativas de fraude no mês passado, o que representa uma a cada 17,2 segundos no País, segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude. No acumulado do primeiro semestre deste ano, o recuo do índice foi de 3,4% ante o mesmo período do ano passado.

Do total de tentativas de criminosos de fraudar dados pessoais de consumidores para firmar negócios sob falsidade ideológica ou obter crédito sem a intenção de honrar os pagamentos, 36,6% se deram no setor de telefonia, segmento com maior concentração de ocorrências. Em junho, o setor de serviços apareceu em segundo lugar, com 33,3% das tentativas de fraude. Neste segmento, se enquadram construtoras, imobiliárias, seguradoras e prestadores de serviços. Com 20,0% do total, o setor bancário é o terceiro colocado.

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A Serasa Experian destaca que entre as principais tentativas de golpe aferidas pelo indicador estão: emissão de cartões de crédito, financiamento de eletrônicos no comércio varejista e compra de celulares com documentos falsos ou roubados.

Metodologia

A Serasa Experian esclarece que o Indicador de Tentativas de Fraude - Consumidor é resultado do cruzamento de dois conjuntos de informações das bases de dados da entidade: o total de consultas de CPFs efetuado mensalmente e a estimativa do risco de fraude, obtida por meio da aplicação dos modelos probabilísticos de detecção de fraudes desenvolvidos pela Serasa Experian, baseados em dados brasileiros e tecnologia Experian global consolidada em outros países. O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes - Consumidor é constituído pela multiplicação da quantidade de CPFs consultados pela probabilidade de fraude.

O porcentual de devoluções de cheques pela segunda vez por insuficiência de fundos foi de 1,92% em junho, ante 2,17% em maio e 1,94% em junho do ano passado, informou nesta quinta-feira (24) a Serasa Experian. No acumulado do primeiro semestre, o índice ficou em 2,09%, contra 2,08% em igual intervalo de 2013.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a alta da inadimplência com cheques no primeiro semestre, ainda que pequena, é fruto da deterioração das condições macroeconômicas, notadamente a inflação em nível elevado, os juros mais altos que os vigentes durante o mesmo período do ano passado e o baixo dinamismo da atividade econômica. A redução da inadimplência em junho ante maio é reflexo basicamente da sazonalidade, pois, em decorrência do Dia das Mães, costuma-se ter um índice de cheques devolvidos mais alto em maio.

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Roraima liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos nos primeiros seis meses de 2014, com 11,94% de devoluções. O Amazonas foi o Estado com o menor porcentual (1,16%). Entre as regiões, a Norte registrou a maior inadimplência, com 4,28% de cheques devolvidos, ao passo que a região Sudeste foi a mais confiável (1,61%).

O Indicador Serasa Experian consiste no levantamento mensal sobre a quantidade de cheques devolvidos por insuficiência de fundos em relação ao total de cheques compensados. Somente é considerada a segunda devolução.

O Indicador de Atividade Econômica da Serasa Experian, chamado de PIB Mensal, recuou 0,3% em maio ante aumento de 0,5% em abril deste ano, já com ajustes sazonais. Com o resultado, o recuo da atividade econômica em relação a maio de 2013 foi de 0,1%. No acumulado do ano, a economia brasileira desacelerou de uma alta de 1,4% para 1,1% de abril para maio. No acumulado em 12 meses, alta passou de 2,1% para 1,8%.

Economistas da Serasa Experian atribuem os resultados negativos ao baixo dinamismo da atividade econômica, em consequência da Selic alta para combater a inflação e do baixo grau de confiança de consumidores e empresários "em relação à evolução das condições econômicas prospectivas". "(Isso) acaba inibindo investimentos por parte das empresas, bem como a disposição em ampliar o endividamento por parte dos consumidores", dizem em nota enviada à imprensa.

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Pelo lado da oferta agregada, o maior recuo em maio na comparação com abril foi na atividade agropecuária (-1,6%), seguido por queda de 0,2% na atividade industrial. Apenas o setor de serviços registrou crescimento, de 0,2%. No acumulado de janeiro a maio, a Serasa Experian ressalta que o setor industrial foi o único a apresentar queda, de 1,1%, enquanto agropecuária e serviços tiveram altas de 1,8% e 1,6%, respectivamente, embora esses resultados revelem desaceleração em relação aos verificados em abril.

Do ponto de vista da demanda agregada, os investimentos se mantiveram estáveis de abril para maio, apesar de, na comparação com maio de 2013, terem apresentado queda de 6,8%. O consumo do governo e das famílias teve comportamento um pouco melhor: alta de 0,6% e 0,2%, respectivamente, em maio ante abril. O melhor desempenho mensal ficou com as exportações, que avançaram 0,7% em maio. As importações cresceram 0,5%.

O indicador de inadimplência do consumidor da Serasa Experian recuou 1,1% no primeiro semestre de 2014, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em junho, após três altas mensais seguidas, a inadimplência caiu 1,4% sobre maio, mas registrou crescimento de 3% sobre junho de 2013, informou a instituição.

Apesar de o indicador ter acumulado queda no primeiro semestre de 2014, dificilmente essa tendência se manterá durante o restante do ano, de acordo com economistas da Serasa Experian. Inflação, juros elevados e enfraquecimento da economia e do mercado de trabalho deverão atuar no sentido de crescimento dos níveis de inadimplência do consumidor, de acordo com a Serasa Experian.

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As dívidas não bancárias - com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, por exemplo - apresentaram recuo de 2,3% entre os semestres. A inadimplência com os bancos caiu 0,4% e os cheques sem fundos recuaram 10,1% entre os períodos. Já os títulos protestados tiveram alta de 16,7%, se comparados os primeiros semestres de 2014 com o de 2013.

Na comparação de junho contra maio, os cheques sem fundos também foram os principais responsáveis pelo recuo do indicador, com queda de 13,8%. As dívidas não bancárias e os títulos protestados caíram 0,6% e 19,7%, respectivamente. Já a inadimplência com os bancos apresentou leve alta de 0,4%.

O valor médio das dívidas com os bancos apresentou queda de 7,2% no primeiro semestre de 2014 sobre mesmo período do ano anterior, para R$ 1.266,22. Já a inadimplência não bancária subiu 1,4% em valor entre os períodos, para R$ 323,16, em média. O valor médio dos cheques sem fundo subiu 4,2%, para R$ 1.688,45, e o dos títulos protestados avançou 5,1%, a R$ 1.452,18, segundo a Serasa Experian.

As vendas no varejo na semana que antecede o Dia dos Namorados (de 6 a 12 de junho) cresceram 0,5% na comparação com a mesma semana do ano passado, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio - Dia dos Namorados 2014, divulgado nesta sexta-feira (13), pela entidade. Este foi o resultado mais fraco do varejo para a data comemorativa desde o ano de 2009. Apesar da tendência de desaceleração, o incremento nas vendas foi mais expressivo em 2010 (10,9%), 2011 (8,6%), 2012 (5,2%), 2013 (4,4%). Em 2009, houve queda de 1,7%.

De acordo com a Serasa, somente no final de semana antes do dia 12 (de 06 a 08 de junho), as vendas subiram 1,0% em relação ao fim de semana equivalente de 2013. Na capital paulista, o movimento foi contrário. Houve retração de 0,6% nas vendas durante a semana e de 1,7% durante o final de semana.

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Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, um dos fatores que influenciaram negativamente o setor foi a coincidência da data com a abertura da Copa do Mundo. Além disso, dizem, o fraco desempenho das vendas dos Dias dos Namorados em 2014 reflete também o encarecimento do crédito, o baixo grau de confiança dos consumidores e a inflação em patamar elevado, o que reduz o poder de compra dos consumidores.

O movimento dos consumidores nas lojas do País subiu 0,8% em maio na comparação com abril, já descontados os efeitos sazonais, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, divulgado nesta quinta-feira (5). O dado indica uma desaceleração, já que em abril ante março a atividade havia crescido 1,6%.

Na comparação do mês passado com maio de 2013 houve uma elevação no movimento dos consumidores no comércio de 5,2%. No acumulado do ano, de janeiro a maio, o indicador registra alta de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa elevação, de acordo com a pesquisa, foi liderada pelo setor de combustíveis e lubrificantes (avanço de 4,7%), supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (expansão de 4,5%) e material de construção (alta de 4,4%)

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Para os economistas da Serasa Experian, apesar de um cenário de crescimento, o encarecimento do crédito, a alta da inflação e uma menor confiança dos consumidores têm determinado um movimento mais fraco da atividade varejista neste ano de 2014. "No acumulado de janeiro a maio do ano passado, o ritmo de expansão do varejo havia sido de 9,6% (contra 4,1% no mesmo período deste ano,)", afirmaram, em nota.

O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito avançou 4,8% em abril na comparação com março, informou nesta terça-feira, 20, a Serasa Experian, que também informou uma queda de 0,3% na comparação com abril do ano passado.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a alta na demanda das empresas por crédito na comparação mensal "reflete uma recuperação quase que integral do tombo de 5,3% observado em março de 2014", considerando o deslocamento para aquele mês do feriado do carnaval, que geralmente ocorre em fevereiro.

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Já no acumulado do primeiro quadrimestre deste ano, a demanda por crédito subiu 2,6% ante o mesmo período de 2013 e é o resultado mais expressivo para o período desde 2011. "(O avanço) é reflexo de uma certa antecipação da produção e consequente necessidade de capital de giro por parte das empresas, tendo em vista a proximidade (e as prováveis interrupções em determinados processos produtivos) da Copa do Mundo", disse a Serasa em nota.

Número de tentativas de golpe cresceu no mês de Março. Segundo o levantamento feito pela Serasa Experian, 155.399 tentativas de fraudes foram registradas no último mês,resultando um aumento de 1,6% em relação a fevereiro.

Comparando ao primeiri trimestre de 2013 (janeiro, fevereiro e março), também foi registrado um pequeno aumento de 2,4%. Porém, em relação apenas a março de 2013, foi registrado uma queda de 4,5%. Os números levantados apontam que uma tentativa de fraude é feita a cada 17,5s no país.

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A devolução de cheques por falta de fundos atingiu 2,21% em março, o que representa 1,40 milhão dos 63,39 milhões de documentos emitidos no Brasil no período, informou nesta quarta-feira, 23, a Serasa Experian. Em fevereiro, o índice foi de 1,99% e, em março de 2013, houve 2,36% de devoluções.

Segundo os economistas da Serasa Experian, o aumento da inadimplência com cheques no terceiro mês de 2014 tem caráter sazonal. "(O avanço) reflete as dificuldades financeiras do consumidor diante de um cenário de inflação em aceleração e do acúmulo de compromissos típicos do primeiro trimestre do ano: pagamento de impostos como IPVA e IPTU, despesas com material escolar, gastos das viagens de férias, restos a pagar das compras parceladas das festas de final de ano", dizem, em nota.

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Roraima liderou o ranking estadual dos cheques sem fundos no primeiro bimestre, com 12,33% de devoluções. O Amazonas foi o Estado com o menor porcentual (1,24%). Entre as regiões, a Norte foi apareceu na frente, com 4,30% de cheques devolvidos, enquanto o Sudeste apresentou o menor porcentual (1,64%).

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