Tópicos | taxas

O Banco Central publicou hoje (18) norma aumentando de R$ 2 mil para R$ 3 mil o limite máximo de saldo mensal permitido para as contas simplificadas. As contas simplificadas foram criadas para estimular a inclusão da população de baixa renda no sistema financeiro. Elas têm abertura facilitada, limites na movimentação, não fornece talão de cheques e têm restrições à cobrança de tarifas.

Além de elevar o saldo mensal, o BC aumentou de R$ 5 mil para R$ 6 mil o limite para bloqueio das contas simplificadas. Caso o saldo ou somatório dos depósitos excedam esse patamar mais de duas vezes a cada ano, a conta é bloqueada pela instituição financeira para verificação do motivo.

##RECOMENDA##

Em nota divulgada nesta segunda-feira (27), o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) em Pernambuco alertou os pais sobre os reajustes nas mensalidades escolares e cobrança de taxa de pré-matrícula por parte das escolas. Segundo a instituição – vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos -, com a proximidade do fim do ano letivo, alguns estabelecimentos cometem práticas consideradas ilegais, tais como exigir taxa de reserva de matrícula, cobrar mensalidade extra e divulgar o valor da anuidade ou semestralidade sem mostrar a planilha de custo, que serve para explicar a quantia cobrada.

As práticas são consideradas ilegais conforme a lei federal n° 9.870/99. A norma define critérios para o valor a ser cobrado das anuidades escolares e seus reajustes. De acordo com a determinação, a quantia das parcelas da anuidade ou semestralidade não pode ser reajustada em prazo inferior a um ano, bem como não há percentual máximo para a alteração no valor da mensalidade, além de que ele deve ser compatível com a prestação de serviço.

##RECOMENDA##

Segundo o Procon, os estabelecimentos de ensino também têm que divulgar uma planilha de custos em local de fácil acesso ao público. O procedimento deve ser feito com antecedência mínima de 45 dias da data da matrícula. Devem constar na planilha o valor total da anuidade ou semestralidade, além de todos os cursos do estabelecimento escolar.

O Procon ainda adverte que é ilegal cobrar taxa de reserva de matrícula ou taxa de pré-matrícula, com exceção dos alunos novatos ou para aqueles pais que espontaneamente quiseram arcar com o custo. Os clientes devem ficar atentos porque a quantia paga a título de reserva deve ser descontada na primeira mensalidade.

Ainda de acordo com a nota divulgada pelo Procon, caso as escolas não cumpram a lei, o consumidor deve denunciar, sendo garantido o anonimato. As denúncias devem ser feitas pelos telefones 0800-2821-512 ou (81) 3181-7000.

As taxas de inflação das maiores economias do mundo desaceleraram pelo terceiro mês consecutivo em agosto, refletindo o fraco ritmo do crescimento econômico e sugerindo que os bancos centrais provavelmente não terão pressa de apertar a política monetária, de acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) médio dos 34 países-membros da OCDE, que tem sede em Paris, subiu 1,8% nos 12 meses até agosto, após avançar 1,9% no período de 12 meses encerrado em julho. Considerando-se apenas os países do G-20, a taxa anual de inflação desacelerou para 2,7%, de 2,8% na mesma comparação. O G-20 responde por 90% da atividade econômica global.

##RECOMENDA##

A OCDE também informou que a inflação anual ficou estável no Brasil em agosto, em 6,5%. Na Rússia, a alta no CPI passou para 7,6%, de 7,4%. Na China, por outro lado, o avanço dos preços perdeu força para 2,2%, de 2,3%.

Assim como no câmbio, o juros futuros se ressentiram da ausência de indicadores e notícias de destaque nesta terça-feira para guiar os negócios. As taxas acompanharam o dólar pela manhã e subiram, mas à tarde inverteram a direção e passaram a mostrar leve queda nos vencimentos de médio e longo prazos, enquanto o dólar rondava a estabilidade. O dólar acabou fechando com leve alta, em R$ 2,2790 (+0,22%) no balcão.

No fechamento da sessão regular da BM&FBovespa, o DI para janeiro de 2015 projetava 10,84%, de 10,83% ajuste de ontem, com 27.310 contratos. O DI janeiro de 2016 (96.180 contratos) projetava 11,37%, ante ajuste de 11,39%, e o DI para janeiro de 2017, taxa de 11,57%, ante 11,59% do ajuste da véspera, e 199.585 contratos. O DI para janeiro de 2021 terminou em 11,78%, de 11,79% após o ajuste de segunda-feira, com 41.630 contratos.

##RECOMENDA##

De acordo com fontes, na falta de fatos a repercutir, o mercado descarregou um pouco dos prêmios acumulados na curva longa nas sessões recentes, enquanto aguardam a definição de um possível reajuste nos preços dos combustíveis e dos números da pesquisa Datafolha sobre a eleição presidencial. O levantamento é regional, sendo realizado em sete Estados e no Distrito Federal, com divulgação de resultados esperada para a partir de quinta-feira.

Não chegou a fazer preço o IPC-Fipe de 0,21% na primeira quadrissemana de agosto, ante 0,16% em julho. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que iam de 0,18% a 0,30%, e abaixo da mediana de 0,24%.

No final da manhã, o Tesouro realizou leilão de venda de NTN-B (papel com rendimento pelo IPCA), vendendo 262,450 mil NTN-B para 15/05/2019, 121,700 mil NTN-B para 15/05/2023, 52,900 mil NTN-B com para 15/08/2030, 37,500 mil de NTN-B para 15/08/2040 e 307,050 mil NTN-B para 15/08/2050. O volume financeiro total somou R$ 1,966 bilhão.

As taxas dos contratos futuros de juros operaram sob um viés de baixa desde cedo, em especial na ponta mais longa da curva a termo. Além do recuo do dólar ante o real, profissionais do mercado citavam o ambiente de maior calmaria no exterior, o que favorece a busca por ativos de maior risco.

Mais cedo, a Fundação Getúlio Vargas divulgou ainda a primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de agosto, que mostrou deflação de 0,31%, ante taxa negativa de -0,50% na primeira prévia de julho. Apesar da desaceleração da baixa, o índice revelou uma queda maior que a apontada pela mediana das expectativas do mercado, de -0,29% (intervalo entre -0,43% e 0,20%). O índice contribuiu, pela manhã, para certa tendência de baixa das taxas futuras de juros.

##RECOMENDA##

Por outro lado, a possibilidade de reajuste de combustíveis ainda este ano - como citado pela presidente Dilma Rousseff no fim de semana - serviu como um limitador para o recuo dos juros futuros.

No fim da sessão regular, a taxa do contrato futuro de juros para janeiro de 2015 (67.795 contratos) estava em 10,83%, na mínima, ante 10,85% do ajuste de sexta-feira, enquanto a taxa para janeiro de 2016 (142.245 contratos) marcava 11,39%, ante 11,41%. Entre os contratos com prazos mais longos, o DI para janeiro de 2017 (139.880 contratos) tinha taxa de 11,59%, ante 11,66%, enquanto o contrato para janeiro de 2021 (30.275 contratos) tinha taxa de 11,79%, ante 11,87%.

Pela manhã, o Boletim Focus do Banco Central indicou que o mercado reduziu a perspectiva de inflação para 2014, de 6,39% para 6,26%. Para o ano que vem, houve elevação de 6,24% para 6,25%. Já o Produto Interno Bruto (PIB) estimado foi de 0,86% para 0,81% no caso de 2014 e de 1,50% para 1,20% em 2015.

"A pesquisa Focus teve efeito neutro e o IGP-M puxou um pouquinho para baixo (as taxas futuras), mas as negociações hoje não tiveram nada de fundamento, foi tudo em função do dólar", comenta o gerente de renda fixa da Leme Investimentos, Paulo Petrassi. No mercado à vista de balcão, o dólar cedeu 0,48% ante o real, para R$ 2,2740.

Os juros futuros, principalmente os de longo prazo, fecharam com forte alta na sessão regular da BM&FBovespa. Na primeira parte dos negócios, as taxas subiram diante da pressão do câmbio e do movimento dos juros dos Treasuries e à tarde ampliaram o avanço, renovando as máximas do dia, em linha com a reação dos ativos no exterior ao aumento das tensões na Ucrânia.

No término da sessão regular, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,87%, de 10,82% no ajuste da véspera; o DI para janeiro de 2016 estava em 11,54%, de 11,31% no ajuste anterior; o DI para janeiro de 2017 projetava taxa de 11,86%, de 11,59% no ajuste de ontem; e o DI para janeiro de 2021 estava em 12,07%, de 11,87% após ajuste.

##RECOMENDA##

Operadores relataram que a disparada das taxas na parte da tarde foi provocada por um expressivo movimento de zeragem de posições vendidas, após relatos de oficiais da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) sobre o deslocamento 20 mil soldados russos na fronteira com a Ucrânia, publicada pelo Financial Times. Já o porta-voz do Exército ucraniano, Andrily Lysenko, afirmou que cerca de 45 mil soldados russos equipados com 160 tanques e 1300 veículos armados estão estacionados ao longo da fronteira com o país. O ministro de Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, afirmou que as forças militares da Rússia estão propensas a "invadir ou pressionar a Ucrânia", de acordo com informações da agência Bloomberg.

Antes de renovarem as máximas com o exterior, porém, houve suavização da inclinação da curva após as afirmações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Na leitura do mercado, Tombini reforçou a percepção deixada pela ata de que a Selic ficará estável em 11,00% por um longo período. Entre os pontos destacados, está a avaliação do presidente do Banco Central sobre o quadro inflacionário. "Desde março a economia mostrou sucessiva desinflação nos preços ao consumidor e no atacado. A inflação ao consumidor tende a permanecer bem comportada nos meses à frente", disse.

Ele reafirmou que os efeitos do ciclo de aumento dos juros básicos da economia ainda estão se materializando. "Mantidas as condições monetárias, levando em conta estratégia que não contempla redução do instrumento de política monetária, a inflação tende a entrar em trajetória de convergência para a meta", completou.

Nos Treasuries, os juros inverteram a alta à tarde e passaram a cair. O da T-Note de dez anos caía para 2,4800%, de 2,487% no fim da tarde de ontem, perto das 16h30.

Após a queda firme registrada nesta quinta-feira (22) pelos juros, sobretudo de longo prazo, o pregão desta sexta-feira (23) foi marcado por uma discreta recomposição de prêmios, em meio à valorização do dólar ante o real. A moeda do EUA engatou o segundo dia consecutivo de alta e encerrou o pregão cotada acima de R$ 2,22. O déficit em transações correntes maior do que o esperado em abril garantiu o avanço de 0,36% do dólar no mercado a vista, a R$ 2,2240.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para julho de 2014 (191.660 contratos) estava em 10,830%, de 10,827% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2015 (59.955 contratos) marcava 10,89%, igual ao ajuste de ontem. Na ponta mais longa da curva de juros, o DI para janeiro de 2017 (132.360 contratos) apontava 11,81%, também igual ao ajuste da véspera. E o DI para janeiro de 2021 (28.315 contratos) registrava 12,19%, de 12,17% no ajuste anterior.

##RECOMENDA##

Pela manhã, o Banco Central informou que o saldo das transações correntes do País ficou negativo em US$ 8,291 bilhões em abril, resultado pior que o esperado pelos analistas consultados pelo AE Projeções, que estimavam déficit entre US$ 5,6 bilhões e US$ 8 bilhões. Já os Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) totalizaram US$ 5,233 bilhões em abril, ficando dentro do intervalo das previsões, entre US$ 4,5 bilhões e US$ 6 bilhões.

Vale notar que a desvalorização do real hoje considera ainda a aposta majoritária do mercado de juros futuros na manutenção da taxa Selic em 11% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, na próxima semana. Mas, por outro lado, esse movimento do câmbio fez com que os juros futuros experimentassem leve viés de alta.

E, vale destacar, esse movimento técnico de recomposição de prêmios ocorreu em meio a dados de inflação menos pressionados. O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,69% na terceira quadrissemana de maio, abaixo da alta de 0,78% na segunda leitura do mês. Segundo o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, o novo recuo da inflação de Alimentação dentro do índice, somado à expectativa de desaceleração dos preços administrados, reforça a percepção de que o IPC-S caminha mesmo para fechar o mês na marca de 0,60% esperada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Além disso, a coleta diária do IPCA no critério ponta feita pela FGV mostrou estabilidade, conforme fontes do mercado financeiro, tendo permanecido em 0,43% ontem e anteontem. O grupo Alimentação e Bebidas mostrou desaceleração, de 0,33% para 0,26%, entre quarta-feira e ontem.

Os juros futuros fecharam em alta nesta segunda-feira (5), acompanhando o avanço do dólar e a alta nos yields dos Treasuries. Os volumes de negociação, no entanto, foram baixos e os participantes do mercado aguardam o IPCA de abril, que será divulgado na sexta-feira, para definir as apostas para a reunião do Copom no fim do mês.

Ao fim da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (19.630 contratos) apontava 10,859%, de 10,853% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2015 (29.515 contratos) estava em 10,99%, de 10,98% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2017 (94.530 contratos) projetava taxa de 12,24%, de 12,16% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 (9.245 contratos) marcava 12,52%, de 12,45%. Nos EUA, o yield da T-note de 10 anos subia para 2,608%, de 2,589% no fim da tarde de sexta-feira.

##RECOMENDA##

O dólar à vista no balcão terminou o pregão hoje com alta de 1,17%, a R$ 2,2470 - maior nível desde 3 de abril. A moeda foi impulsionada pelo ISM de serviços melhor do que o esperado nos EUA e a especulação de que o Banco Central deve rolar apenas cerca de metade dos contratos de swap que vencem em junho. Já os Treasuries subiram também em função do dado sobre o setor de serviços, que alimentou o apetite por risco, diminuindo a atratividade desses papéis, que são considerados "portos seguros".

Já na Ucrânia a crise política se agravou nos últimos dias, com o país vivendo o mais violento final de semana desde a queda do presidente Viktor Yanukovich, em fevereiro. Os confrontos entre as tropas do governo interino estabelecido em Kiev e os insurgentes pró-Rússia deixaram ao menos 44 mortos e dezenas de feridos. A atuação dos separatistas espalhou-se pelo país e começaram a ocorrer conflitos na região sul do território, na cidade de Odessa, a terceira mais populosa.

Mais cedo, a pesquisa Focus do Banco Central trouxe poucas novidades. Os agentes do mercado seguem projetando uma taxa básica em 11,25% no fim de 2014. A expectativa para o IPCA em 2014 se manteve em 6,5%, mas a projeção suavizada para a inflação 12 meses à frente caiu para 5,93%, de 6,00% na semana anterior.

Pela primeira vez, em oito anos, o percentual de obesidade no Brasil não aumentou. De acordo com o Ministério da Saúde, a pesquisa Vigitel 2013 indicou que a média de crescimento de 1,3% por ano não foi repetida em 2013. Os dados foram apresentados, nesta quarta-feira (30), pelo ministro Arthur Chioro. 

Ao todo, 58 % dos brasileiros estão acima do peso ideal; destes, 17,5% são obesos.  Segundo Chioro, dois fatores foram primordiais para a estabilidade no número de pessoas com obseidade. “O aumento do consumo de hortaliças e da atividade física são fatores determinantes para uma sociedade mais saudável. Mas, ainda é preciso observar a sequência nos próximos anos para podermos afirmar com consistência se há uma estabilização do crescimento da obesidade e do sobrepeso”, explicou o ministro.

##RECOMENDA##

Homens acumulam percentuais (54,7%) mais expressivos do que as mulheres (47,4%), em relação ao excesso de peso.  O estudo também indica: a escolaridade se mostra um forte fator de proteção entre o público feminino. O percentual de excesso de peso entre as mulheres com até oito anos de estudo é de 58,3%. Já entre as mulheres com escolaridade de no mínimo 12 anos, esse percentual cai para 36,6%. A prevalência de obesidade também cai pela metade entre esses dois grupos de mulheres, atingindo 24,4% e 11,8%, respectivamente.

Paralelo à estabilidade nos índices de excesso de peso e obesidade, o Vigitel 2013 aponta ainda um aumento de 11%, em cinco anos, no percentual da atividade física no lazer, passando de 30,3%, em 2009, para 33,8% em 2013. Os homens são os mais ativos: 41,2% praticam exercícios em seu tempo livre. Entretanto, o aumento da prática de exercícios entre as mulheres foi maior, passando de 22,2% para 27,4%.

Outro forte aliado na prevenção de doenças, o consumo recomendado de frutas e hortaliças também registrou aumento de 18% em oito anos. Atualmente, 19,3% dos homens e 27,3% das mulheres comem cinco porções por dia de frutas e hortaliças, quantidade indicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2006, os índices eram de 15,8% e 23,7%, respectivamente.

Menos fumantes – Nos últimos oito anos, houve uma queda expressiva (28%) também na quantidade de pessoas maiores de 18 anos que fumam. O percentual de pessoas que fumam 20 ou mais cigarros também registrou redução: de 4,6% para 3,4% em 2013. O estudo também revela a redução na frequência de fumantes passivos no domicílio, que passou de 12,7%  em 2009 para 10,2% em 2013, e no local de trabalho, de 12,1% para 9,8%%.

Com informações do Ministério da Saúde

O feriado da Páscoa pode ser mais uma oportunidade para aqueles que ainda não declararam o importo de renda, cujo prazo para declarar está chegando ao fim, indo até o dia 25 (sexta-feira). O diretor executivo da Confirp Contabilidade, Richard Domingos, dá dicas para o contribuinte não cair na malha fina ao deixar para última hora a declaração. Ele apontou uma lista de erros comuns que levam os contribuintes a caírem na malha fina:

 - Informar despesas médicas diferentes dos recibos, principalmente em função da DMED;

##RECOMENDA##

 - Informar incorretamente os dados do informe de rendimento, principalmente valores e CNPJ;

 - Deixar de informar rendimentos recebidos durante o ano (às vezes é comum esquecer-se de empresas em que houve a rescisão do contrato);

 - Deixar de informar os rendimentos dos dependentes;

 - Informar dependentes sem ter a relação de dependência (por exemplo, um filho que declara a mãe como dependente, mas outro filho ou o marido também lançar);

 - A empresa alterar o informe de rendimento e não comunicar o funcionário;

 - Deixar de informar os rendimentos de aluguel recebidos durante o ano;

 - Informar os rendimentos diferentes dos declarados pelos administradores / imobiliárias.

Em relação à empresa, Domingos lembra que o funcionário pode cair na malha fina quando:

 - Deixa de informar na DIRF ou declara com CPF incorreto;

 - Deixar de repassar o IRRF retido do funcionário durante o ano;

 - Altera o informe de rendimento na DIRF sem informar o funcionário.

 

Com informações da assessoria

O Serasa divulgou a demanda do consumidor por crédito no primeiro semestre de 2014. De acordo com o indicador, houve recuo de 3,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao mês de março/14, o recuo foi de 7,5% em relação a março/13.

De acordo com os economistas do indicador, influenciam diretamente no resultado a aceleração da inflação durante o primeiro trimestre de 2014, taxas de juros elevados e o menor grau de confiança dos consumidores em relação ao mesmo momento do ano passado.

##RECOMENDA##

Os juros futuros de longo prazo avançaram de forma consistente nesta sexta-feira (28) interrompendo um movimento de devolução de prêmios iniciado justamente uma semana atrás. Os investidores que "venderam" taxas recentemente aproveitaram o dia para realizar lucros, e o gatilho para o movimento, de acordo com profissionais de renda fixa, foi a aceleração da inflação pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em março. As taxas curtas encerraram estáveis.

No fechamento, a taxa do DI para julho de 2014 estava em 10,81%, de 10,84% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 apontava 11,13%, de 11,14% na véspera. A taxa do contrato com vencimento em janeiro de 2017 era de 12,43%, ante 12,27% no ajuste anterior (diferença de 16 pontos-base e volume de mais de 22 mil contratos). O DI para janeiro de 2021 indicava 12,78%, de 12,63%.

##RECOMENDA##

Além do IGP-M, que subiu 1,67% em março, ante 0,38% em fevereiro, acima da mediana das estimativas coletadas pelo AE Projeções (1,54%), os investidores avaliaram o superávit primário do setor publico consolidado em fevereiro. De acordo com o Banco Central, o resultado foi de R$ 2,130 bilhões, composto por um déficit de R$ 3,389 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS) e um superávit de R$ 5,468 bilhões dos governos regionais (Estados e municípios). A mediana das estimativas para o superávit consolidado era zero.

Os números fiscais, porém, ficaram em segundo plano. Isso porque vieram pouco melhores que o esperado e as taxas futuras de longo prazo - melhor termômetro de risco - já estavam em ritmo de realização de lucros quando ocorreu a divulgação.

No trecho curto da curva a termo, as oscilações foram modestas porque, a poucos dias da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de abril, as apostas para a Selic estão consolidadas em elevação de 0,25 ponto porcentual. No entanto, para maio e julho, seguem divididas entre manutenção (elevação zero) e novo ajuste de 0,25pp.

Os juros futuros fecharam em alta nesta terça-feira (18), impulsionados por dados melhores do que o esperado sobre o mercado de trabalho, conhecidos ontem, e receios com as consequências do pacote de medidas do governo para o setor elétrico, que podem alimentar a inflação. Além disso, os investidores acompanharam o depoimento do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, no Senado, quando ele mencionou um choque de preços nos alimentos in natura.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2014 (107.930 contratos) tinha taxa de 10,82%, de 10,81% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 (148.890 contratos) indicava 11,17%, ante 11,15% no ajuste anterior. No trecho longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (314.320 contratos) marcava 12,66%, de 12,57% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 (25.510 contratos) registrava 13,09%, de 13,03%.

##RECOMENDA##

Tombini introduziu uma novidade em seu discurso a senadores hoje. Ao falar da inflação, mencionou pressões localizadas nos alimentos in natura, que tendem a se reverter, e ao mesmo tempo demonstrou disposição em se manter vigilante e agir. Isso reforçou as apostas de que a autoridade monetária promoverá mais uma elevação de 0,25 ponto porcentual da Selic em abril, podendo estender o ciclo até maio ou julho - aposta essa que ganhou força nos últimos dias justamente após os alimentos mostrarem aceleração de preços.

Ontem, quando os juros já estavam na sessão estendida, o Ministério do Trabalho revelou que foram criadas 260.823 vagas de trabalho no Brasil em fevereiro, bem acima da mediana das projeções dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 116 mil postos. Também ontem, uma fonte da equipe econômica disse que a tarifa de eletricidade pode ser elevada em pelo menos 17,8% em 2015, em função do pacote de ajuda ao setor elétrico.

Começa nesta segunda-feira (17) um Mutirão do Seguro Obrigatório Contra Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). A ação segue até a sexta-feira (28), no Fórum Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra.

Os atendimentos acontecem das 8h às 12h e das 14h às 17h30, e a previsão é que sejam realizadas 220 audiências. Quem coordena o mutirão é a juíza Luzicleide Vasconcelos, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

##RECOMENDA##

Os moradores de Jaboatão dos Guararapes que optarem por pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2014 com cota única têm até a segunda-feira (10) para conseguirem desconto no valor. O prazo foi prorrogado devido à greve dos Correios, que atrasou a entrega dos boletos. Os contribuintes podem conseguir até 30% de desconto no valor total do imposto. O Documento de Arrecadação Municipal (DAM) pode ser impresso através do Portal do Contribuinte, e na parte IPTU, é preciso inserir o sequencial do imóvel, que está disponível nos carnês antigos do tributo.

Quem não sabe o número deve entrar em contato com a Secretaria Executiva da Receita (SEFAZ), através dos números 0800 2811 925 ou 3476-1721 e fazer a solicitação, ou comparecer a sede do órgão, no Market Place, na Avenida Bernardo Vieira de Melo, 1650, em Piedade, das 8h às 17h.

##RECOMENDA##

“O pagamento em dia do IPTU, além de contribuir com a consolidação de obras na cidade, dá o direito ao contribuinte de participar do programa IPTU Premiado, prêmios são distribuídos para os adimplentes de tributos municipais, objetivando o estimulo ao pagamento”, explicou o secretário de Gestão Integrada e Fazenda de Jaboatão, Jackson Rocha.

Postos Descentralizados - A prefeitura dispõe de quatro pontos de atendimentos ao contribuinte, situados nas sedes das Regionais Jaboatão Centro, Cavaleiro, Curado e Praias. Confira os endereços:  

Regional Jaboatão Centro: Avenida Barão de Lucena, s/n, Centro - Telefone: (81) 3482-5591

Regional Cavaleiro: Praça Severina Rita Coelho, Cavaleiro - Telefone: (81) 3455-8514

Regional Curado: Rua Leonardo da Vinci, 28, Curado II - Telefone: (81) 3255-2412

Regional Praias: Avenida Presidente Kennedy, 2482, Candeias  - Telefone: (81) 3469-4280

 

Começa nesta sexta-feira (6) o período de entrega da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda – exercício 2014 – ano base 2013 (DIRPF). O programa já pode ser baixado no site da Receita Federal e a declaração elaborada, para aqueles que já quiserem adiantar a entrega.

O diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Richard Domingos, dá uma dica para quem vai realizar a declaração. “Quanto mais preparado o contribuinte estiver, melhor, pois os primeiros dias são os mais interessantes para o envio, já que a restituição será feita mais rapidamente”, lembra Domingos. Ele também comenta alguns pontos importantes na hora de fazer a declaração. Confira:

##RECOMENDA##

PRINCIPAIS ERROS:

 - Lançar valores na ficha de rendimentos tributáveis diferentes daqueles relacionados nos informes de rendimento [Rendimento tributável, Imposto Retido, etc];

- Lançar valores de rendimentos tributados exclusivamente na fonte na ficha de rendimentos tributados;

 - Não preencher a ficha de ganhos de capital no caso de alienações de bens e direitos;

- Não preencher a ficha de ganhos de renda variável se o contribuinte operou em bolsa de valores;

 - Não relacionar nas fichas de rendimentos tributáveis, não tributáveis e exclusivos na fonte de dependentes de sua declaração;

 - Não relacionar nas fichas de bens e direitos, dívidas e ônus, ganho de capital, renda variável valores referente a dependentes de sua declaração;

 - Não relacionar valores de alugueis recebidos de pessoa física na ficha de recebimento de pessoa física;

 - Não abater comissões e despesas relacionadas a alugueis recebidos na ficha de rendimentos recebidos de pessoas físicas;

PRINCIPAIS DOCUMENTOS PARA DIRPF 2014 ANO BASE 2013:

 - Informes de Rendimentos de Instituições Financeiras inclusive corretora de valores, Salários, Pró Labore, Distribuição de Lucros, Aposentadoria, Pensão, Aluguéis de bens móveis e imóveis recebidos de jurídicas, Informações e documentos de outras rendas percebidas  no exercício, tais como rendimento de Pensão Alimentícia, Doações, Heranças recebida no ano, dentre outras;

 - Resumo mensal do Livro caixa com memória de cálculo do CARNE LEÃO;

 - DARFs de CARNE LEÃO;

 - BENS E DIREITOS: Documentos comprobatórios de COMPRA E VENDA de bens e direitos;

 - DÍVIDAS E ONUS: Informações e documentos de DIVIDA E ONUS contraídas e/ou pagas no período;

 - RENDA VARIÁVEL: Controle de COMPRA E VENDA DE AÇÕES, inclusive com a apuração mensal de imposto;

 - Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARFs) de Renda Variável

INFORMAÇÕES GERAIS:

 - Dados da CONTA BANCÁRIA para restituição ou débitos das cotas de imposto apurado, caso haja;

 - Nome, CPF, grau de parentesco dos dependentes e data de nascimento;

 - Endereço atualizado;

 - Cópia da última Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (completa) entregue;

 - Atividade profissional exercida atualmente

 - PAGAMENTOS E DOAÇÕES EFETUADAS: Recibos de Pagamentos ou Informe de Rendimento de PLANO OU SEGURO SAÚDE (com CNPJ da empresa emissora e a indicação do paciente);

 - DESPESAS MÉDICAS e Odontológicas em geral (com CNPJ da empresa emissora ou CPF do profissional, com indicação do paciente);

 - Comprovantes de DESPESAS COM EDUCAÇÃO (com CNPJ da empresa emissora com a indicação do aluno);

 - Comprovante de pagamento de PREVIDÊNCIA SOCIAL e PRIVADA (com CNPJ da empresa emissora);

 - Recibos de DOAÇÕES efetuadas;

 - GPS (ano todo) e cópia da carteira profissional de empregado doméstico

 - Comprovantes oficiais de pagamento a Candidato político ou Partido Politico

 

Com informações da assessoria

O percentual de devolução de cheques sem fundos em janeiro foi a maior desde janeiro de 2010, com índice de 2,11%, afirma a Serasa Experian. Na Região Nordeste, o percentual foi de 3,95%, enquanto que na mesma época do ano passado, o registro foi de 3,57%, e em Pernambuco, crescimento desta taxa foi de 0,19%, subindo de 2,23% para 2,42%.

De acordo com economistas, este aumento na inadimplência está relacionado com a dificuldade do consumidor brasileiro lidar com os gastos da temporada, que engloba fim de 2013 e início de 2014, iniciados desde dezembro com a aproximação do Natal.

##RECOMENDA##

Entram nesta lista confraternizações, presentes e festas, viagens, férias escolares e gastos com os filhos, compra de material escolar e pagamento de impostos, como a 1ª parcela do IPVA, pagamento do IPTU e outros.

Os juros futuros de curto prazo subiram no pregão desta quinta-feira (6), à medida que os investidores deixaram a queda do dólar de lado e se concentraram em comentários sobre a disposição da presidente Dilma Rousseff de incluir o compromisso do governo em perseguir a meta de 4,5% em discursos recentes será repetida em novas apresentações.

Os DIs iniciaram o dia em leve queda, com liquidez bastante reduzida, ante a expectativa por dados econômicos aqui e lá fora e também devido aos resquício do efeito do cancelamento do leilão de venda de títulos prefixados. As taxas de juros de curto prazo, no entanto, passaram a subir em meio ao avanço do dólar no período da manhã e também com os comentários sobre a meta de inflação. O fato de a presidente não ter mencionado quando se dará essa convergência não foi bem recebido por parte dos operadores. A leitura foi de que isso significaria um aperto monetário mais intenso.

##RECOMENDA##

No lado da atividade, foram divulgados nesta quinta-feira os números das produção de automóveis. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informou que a produção de veículos subiu 2,9% em janeiro ante dezembro, mas as vendas caíram 11,7% na mesma base de comparação.

No fim do pregão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro com vencimento em abril de 2014 (205.025 contratos) projetava taxa de 10,587%, na mínima, ante 10,589% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2015 (302.040 contratos) indicava 11,49%, de 11,46% no ajuste da véspera. No trecho longo da curva, o DI para janeiro de 2017 (172.690 contratos) tinha taxa de 12,73%, ante 12,75% na véspera. O DI para janeiro de 2021 (14.495 contratos) estava em 13,16%, de 13,19% no ajuste de ontem.

O dólar, que vinha ditando o ritmo dos juros nos últimos dois dias, operou com volatilidade na primeira parte da sessão. A moeda sofreu impacto de um fluxo negativo devido a compras por importadores e da queda nos pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA. O Departamento de Trabalho americano disse que as solicitações do benefício caíram para 331 mil na semana passada, ante previsão de que recuariam a 335 mil. No fim, em linha com exterior, o dólar à vista no balcão fechou cotado a R$ 2,3830, uma baixa de 0,71%.

Os juros futuros encerram o pregão com leve alta, desacelerando os ganhos no meio da tarde, influenciados pelo comportamento do dólar - que zerou sua alta - e com relatos de que o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, teria dito hoje que não há razão para acelerar o ritmo de aperto monetário em função da atual turbulência nos países emergentes.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de DI para abril (88.375 contratos) de 2014 marcava 10,580%, de 10,590% no ajuste de ontem. A taxa do DI (721.145 contratos) para janeiro de 2015 estava em 11,69%, ante 11,63% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2017 (290.865 contratos) apontava 13,00%, de 12,93% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 (40.345 contratos) apontava 13,42%, de 13,31% ontem.

##RECOMENDA##

Comentários hoje dão conta de que Hamilton teria dito, em encontro com representantes do mercado financeiro em São Paulo, que no entendimento da autoridade monetária não há razão para acelerar o ritmo de aperto monetário. Conforme noticiou ontem o Broadcast, economistas de grandes bancos se reuniram nesta quinta-feira em Brasília com a equipe econômica, e uma fonte que participou do encontro confirmou que em nada foi mudado no cenário de juros com o qual o BC vinha trabalhando.

"O quadro econômico dos últimos dias realmente era de alta para as taxas e o mercado vinha nesse ritmo, com certo exagero devido às ordens de 'stop loss' que iam sendo desencadeadas a cada novo patamar alcançado pelos juros. Hoje estávamos nesse mesmo ritmo, até que chegou às mesas os comentários que o Hamilton teria feito em encontro com economistas", afirmou um operador.

Mais cedo, o BC divulgou que o setor público consolidado apresentou superávit primário de R$ 91,306 bilhões em 2013, o que representa 1,90% do PIB. O valor foi o menor desde 2009, quando o saldo positivo foi de R$ 64,8 bilhões, e o porcentual, o menor da série histórica, iniciada em dezembro de 2001. Em 2012, houve superávit de R$ 104,951 bilhões (2,39% do PIB).

Após um início de sessão tumultuado, no qual os juros futuros chegaram a precificar uma chance de 100% de nova alta na 0,5 ponto porcentual na Selic, a falta de mais notícias negativas e a fala da presidente Dilma Rousseff em Davos acabaram amenizando o clima de aversão ao risco que imperava nos mercados. Assim, com a queda do dólar e pressionadas por um fator técnico, as taxas acabaram a sessão com retração discreta.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2014 (249.480 contratos) marcava 10,476%, de 10,506% no ajuste de ontem. A taxa do DI para janeiro de 2015 (467.165 contratos) estava em 11,13%, de 11,16% no ajuste da véspera. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (410.485 contratos) apontava 12,61%, de 12,65% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 (32.380 contratos) mostrava 13,13%, de 13,25% no ajuste anterior. Esse movimento das taxas também teve influência de ordens de stop loss, após os DIs atingirem níveis elevados que resultaram na ausência de compradores no mercado.

##RECOMENDA##

A crise cambial na Argentina e na Turquia, juntamente com os protestos na Ucrânia, criaram um ambiente de fuga de capital dos mercados emergentes nos últimos dois dias, que pressionou a abertura dos mercados brasileiros hoje. Entretanto, a falta de novos desdobramentos e comentários menos acirrados de autoridades e gestores de ativos acalmaram um pouco os ânimos ao longo do dia.

Dilma afirmou na manhã desta sexta-feira, 24, no Fórum Econômico Mundial, que a confiança é indispensável para que o mundo se recupere completamente da crise financeira global de 2008, "a mais profunda e complexa desde 1929", disse. Segundo ela, a inflação no Brasil permanece sob controle e a dívida pública tem caído. A presidente aproveitou a oportunidade para afirmar que deseja aprimorar o controle sobre as contas dos entes federados.

Já o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse em uma entrevista exclusiva para o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, se a economia global ajudar, o Brasil pode crescer 3% este ano, acelerando para uma média de 4% ao ano na próxima década. Segundo ele, o País é receptivo e amigável ao capital estrangeiro e o novo ciclo de crescimento será baseado nos investimentos. "Fizemos um fiscal melhor em 2013 do que o mercado esperava. O mercado estava equivocado, não fez as contas direito. Em 2014, continuaremos nos pautando por esses princípios", comentou.

Mais cedo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, havia afirmado, também em Davos, que a redução dos estímulos monetários nos EUA terá um impacto positivos para o Brasil no longo prazo e que o País está respondendo de maneira "muito clássica" a esse movimentação de normalização. "Estamos combatendo a inflação no cenário doméstico e o real tem uma taxa de câmbio flexível. Acumulamos um amortecedor importante para reagir ao processo. E isso está funcionando", garantiu.

Entre os dados divulgados nesta sexta, o Banco Central divulgou que o déficit em conta corrente em 2013 ficou em US$ 81,374 bilhões (3,66% do PIB), pior do que a mediana das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de rombo de US$ 79,9 bilhões, e o maior saldo negativo na série histórica, iniciada em 1947. Além disso, pela primeira vez desde 2001 os investimentos estrangeiros diretos (IED), que somaram US$ 64,045 bilhões no ano passado, não cobriram inteiramente o déficit na conta corrente.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando