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Terminou na tarde desta terça-feira a audiência entre os ex-trabalhadores da Basf e Shell no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. As partes chegaram a um acordo e as empresas, que foram representadas por seus advogados no encontro, têm até o dia 11 de março para ratificar os termos do acordo. A Shell explicou em comunicado que pediu este prazo para analisar a proposta e dar a aprovação final.

Por danos morais coletivos as companhias pagarão indenização de R$ 200 milhões. Deste total, R$ 50 milhões serão destinados à construção de um hospital maternidade em Paulínia, interior de São Paulo. Os R$ 150 milhões restantes serão divididos em cinco parcelas iguais anuais entre o Centro de Referência à Saúde do Trabalhador e a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho.

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Por danos morais e materiais individuais, foi fixado o valor equivalente a 70% do valor da sentença, montante ainda não divulgado. As empresas deverão conceder assistência médica a 1.068 ex-trabalhadores reconhecidos hoje e habilitados por decisão judicial. Vítimas que mantém ações individuais também poderão habilitar-se na ação. Basf e Shell já foram condenadas por exporem trabalhadores a substâncias contaminantes por 30 anos. A ação tramita na Justiça há seis anos.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) divulgou, nesta quinta-feira (21), que um ajudante de pedreiro vai receber uma indenização por danos morais de R$ 7 mil por insultos sofridos as construtora onde trabalhava. De acordo com o órgão, o trabalhador relatou que sofreu muitos transtornos durante os seis meses que ficou na função, em São Paulo, sendo xingado pelos seus superiores e ainda foi submetido a revistas íntimas na entrada e saída do local de trabalho, além de ser chamado de “verme”.

Segundo o TST, o primeiro pedido da vítima foi indeferido pelo juiz , o que fez o pedreiro recorrer ao Tribunal Regional do Trabalho, que constatou a ocorrência do assédio moral.

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A construtora recorreu ao TST, alegando que as palavras eram dirigidas a todos e que não se referiam a ninguém, especificamente. "Neste caso, não houve um ofendido! Todos "ofendiam-se" mutuamente, como é bem comum em canteiro de obras", defendeu o advogado da construtora, conforme informações do TST.

Entretanto, para o relator do processo na Terceira Turma, ministro Maurício Godinho Delgado, a decisão do regional foi correta. Ele disse, conforme informações do Tribunal, o “TRT consignou que houve ofensa à dignidade do trabalhador, haja vista que este frequentemente era ofendido e recebia tratamento depreciativo por parte de seus superiores”.

Com informações do Tribunal Superior do Trabalho

Uma mulher, que engravidou durante o período de aviso prévio de demissão, conseguiu o direito de receber o pagamento dos salários e demais direitos correspondentes ao período da garantia provisória de emprego assegurada a gestantes. Essa decisão foi dada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), no dia 15 deste mês.

A defesa da trabalhadora frisou que o aviso prévio não significa o fim da relação empregatícia, “mas apenas a manifestação formal de uma vontade que se pretende concretizar adiante, razão por que o contrato de trabalho continua a emanar seus efeitos legais".

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De acordo com o Tribunal, o relator do processo na Terceira Turma, ministro Maurício Godinho Delgado, destacou que o próprio Tribunal Regional admitiu que a gravidez ocorreu no período de aviso prévio indenizado. “Incontroverso, portanto, que a concepção ocorreu durante o aviso-prévio indenizado, ou seja, antes da despedida, configurada está a estabilidade provisória", falou o ministro durante a votação, também conforme informações do TST.

Com informações do Tribunal Superior do Trabalho













Ex-trabalhadores da Shell e da Basf decidiram estudar a proposta apresentada por ambas as empresas durante audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, na sexta-feira (15). Um novo encontro foi marcado para a próxima terça-feira (19), às 9 horas, no Ministério Público do Trabalho (MPT).

Shell e Basf propuseram a criação de um fundo de aproximadamente R$ 52 milhões para prover assistência médica aos 884 funcionários que, comprovadamente, desenvolveram problemas de saúde a partir da contaminação durante sua jornada de trabalho. A média de indenização calculada pela empresa, por grupo familiar, está entre R$ 120 mil e R$ 330 mil. Os detalhes da proposta serão discutidos no MPT. No dia 28 deste mês, haverá uma audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho.

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A sessão, que se encerrou na tarde desta quinta-feira, foi convocada pelo presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, e buscava acordo entre as multinacionais e o Ministério Público do Trabalho, representando os ex-funcionários, para encerrar a ação civil pública em que as companhias são acusadas por expor trabalhadores a contaminantes de alta toxicidade por um período de quase 30 anos. O processo tramita no Judiciário há cerca de seis anos.

Histórico

Em 1977, a Shell instalou uma indústria química no bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia, onde eram produzidos pesticidas agrícolas. Ao vender a fábrica, em 1992, para a multinacional Cyanamid, ela realizou uma consultoria ambiental internacional que apurou a existência de contaminação do solo e dos lençóis freáticos.

A Shell foi obrigada a realizar uma auto-denúncia da situação à Curadoria do Meio Ambiente de Paulínia, que resultou em um termo de ajuste de conduta. No documento, a empresa reconhece a contaminação do solo e das águas subterrâneas por produtos denominados aldrin, endrin e dieldrin, compostos por substâncias altamente cancerígenas. Ainda foram levantadas contaminações por cromo, vanádio, zinco e óleo mineral em quantidades significativas.

Após os resultados toxicológicos, a agência ambiental entendeu que a água das proximidades da indústria não poderia mais ser utilizada, o que levou a Shell a adquirir todas as plantações de legumes e verduras das chácaras do entorno e a passar a fornecer água potável para as populações vizinhas, que utilizavam poços artesianos contaminados.

Mesmo nas áreas residenciais no entorno da empresa foram verificadas concentrações de metais pesados e pesticidas clorados (DDT e drins) no solo e em amostras de água subterrâneas. Constatou-se que os "drins" causam hepatotoxicidade e anomalias no sistema nervoso central.

A Cyanamid foi adquirida pela Basf, que assumiu integralmente as atividades no complexo industrial de Paulínia e manteve a exposição dos trabalhadores aos riscos de contaminação até 2002, segundo a ação, ano em que os auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) interditaram o local.

No ano de 2007, o MPT ingressou com ação civil pública para garantir os direitos dos ex-trabalhadores ao custeio de tratamento de saúde, juntamente com uma indenização milionária. Exames de saúde dos ex-trabalhadores comprovaram doenças como câncer e apontaram o elo entre a contaminação e o desenvolvimento da doença.

Na ação, a procuradoria pede que as multinacionais se responsabilizem pelo custeio do tratamento de saúde dos ex-trabalhadores e de seus filhos. As empresas, porém, negam até hoje qualquer nexo causal entre a contaminação do solo e do lençol freático e os danos de saúde dos ex-trabalhadores. Desde o começo do processo, eles apresentam recursos, para evitar o pagamento dos tratamentos. Foi a partir de novembro de 2011, que parte dos ex-funcionários começaram a receber parte dos benefícios exigidos pela Justiça como tutela antecipada. (Colaborou Ricardo Brandt)

Por unanimidade, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) definiu nesta quinta-feira em 6,5% o reajuste para os empregados da Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos (ECT). O aumento é retroativo a 1º de agosto. O índice concedido pelo Tribunal é superior à proposta dos Correios, que pretendia dar 5,2% de aumento para seus 120 mil empregados. O TST também declarou que a greve dos empregados dos Correios não é abusiva.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) deve decidir nesta quinta-feira (27) o dissídio coletivo dos trabalhadores da Empresa Brasileira de Telégrafos e Correios (ETC) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similiares (Fentect).

De acordo com secretario de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos de Pernambuco (Sintec-PE), Luciano Batista, a expectativa é que o TST seja favorável aos grevistas. “O tribunal reconheceu na última reunião que empresa estava sendo intransigente. Nós esperamos que o TST nos dê uma resposta positiva pra a gente poder respirar aliviado,” esclareceu. 

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Nesta quarta-feira (26) a categoria realiza mais uma assembleia na Agência Central dos Correios, na Avenida Guararapes, centro do Recife, a partir das 16h. 

Os funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) continuam de braços cruzados em Pernambuco, desde a última quarta-feira (19). A categoria promoverá mais uma assembleia, nesta segunda-feira (24), às 17h, na sede da empresa, na Avenida Guararapes, área central do Recife.

De acordo com Luciano Batista, diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos de Pernambuco (SINTECT-PE), o objetivo do encontro é fechar propostas que serão discutidas em mais uma audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília amanhã (25). 

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Segundo Luciano, se na próxima reunião a ideia de privatização do plano de saúde for descartada, a greve pode acabar ainda esta semana. “Achamos interessante a proposta da ministra do Tribunal Superior do Trabalho [Maria Cristina Peduzz] de reajuste salarial de 5,2%, incorporação linear de R$ 80 e aumento de 8,8% no ticket alimentação. Só não aceitamos a mudança no nosso plano de saúde”, afirmou. 

 

 

 

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) aprovou nessa sexta-feira (14) uma mudança que concede ao empregado que estiver à disposição do patrão em sua hora de descanso, por meio de celulares, pagers ou bips, aguardando a qualquer momento um chamado para o serviço durante seu período de descanso, direito ao adicional de sobreaviso, correspondente a 1/3 do valor da hora normal.

A revisão, segundo informou a assessoria do tribunal em nota, foi o resultado das discussões da 2ª Semana do TST. "O TST realizou, ao longo desta semana, uma detida reflexão sobre sua jurisprudência visando o aperfeiçoamento da instituição", disse o presidente do Tribunal, ministro João Oreste Dalazen.

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O tema ganhou repercussão com a aprovação da Lei 12.551, sancionada em dezembro de 2011 pela presidenta Dilma Rousseff, que modificou o Artigo 6º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A nova redação acrescenta ao Artigo 6º o seguinte texto: "Parágrafo único: os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio".

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) praticamente enterrou a possibilidade dos trabalhadores do setor aéreo pararem os aeroportos do País a partir da noite de amanhã. O presidente da corte, João Oreste Dalazen, determinou hoje que pelos menos 80% dos aeronautas e aeroviários trabalhem nas vésperas do Natal e ano-novo. Se a determinação não for cumprida, os sindicatos das duas categorias poderão pagar multa diária de R$ 100 mil.

No início desta semana, os trabalhadores protocolaram no TST um aviso formal de greve, prevista para iniciar amanhã, depois do fracasso das negociações com representantes das companhias aéreas sobre o reajuste salarial.

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Na quarta-feira, sindicatos do município do Rio de Janeiro e do Estado do Amazonas, ligados à Força Sindical, firmaram um compromisso com as empresas aéreas aceitando a proposta de reajuste apresentada - um aumento de 6,17%.

O porcentual mínimo de 80% dos trabalhadores nos aeroportos terá que ser cumprido nos dias 23, 24, 29, 30 e 31 de dezembro, de acordo com a decisão do presidente do TST, que atendeu a um pedido do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).

Após o feriado de ano-novo, pelo menos 60% dos funcionários terão de trabalhar, caso a greve seja efetivamente iniciada.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou o encerramento da greve dos Correios a partir da próxima quinta-feira. O julgamento foi realizado hoje, na Seção Especializada de Dissídios Coletivos (SDC).

Os ministros autorizaram a empresa a descontar sete dias do salário dos funcionários que pararam. A compensação dos demais 21 dias de greve nos finais de semana pode começar já no próximo final de semana, de acordo com a decisão do TST. Os correios estavam em greve desde o dia 14 de setembro.

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A greve dos trabalhadores dos Correios vai continuar em todo o Brasil até o julgamento do dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST). José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), anunciou hoje que o acordo fechado ontem entre a entidade e a estatal foi rejeitado por mais de 18 dos 35 sindicatos regionais que realizaram ou estão realizando assembleias hoje para votar a proposta.

Assim, a greve dos funcionários dos Correios, que já dura 22 dias não terminará amanhã, como previa o acordo. "A greve continua, rumo ao julgamento do TST", afirmou Silva. Segundo o sindicalista, a Fentect ainda não foi comunicada oficialmente da decisão de todos os sindicatos, mas tudo leva a crer que a proposta será rejeitada de forma unânime. "A greve prevalece", reforçou.

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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) fará, no próximo dia 4, reunião de conciliação entre os Correios e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), que representam os trabalhadores em greve. O objetivo é buscar um acordo entre as partes, antes que o dissídio coletivo da categoria seja julgado.

Hoje, as assembleias dos 35 sindicatos corroboraram a posição do comando de greve da Fentect em manter a paralisação da categoria, que já dura 16 dias, conforme nota divulgada pela Federação. Os trabalhadores não aceitaram a contraproposta da empresa de reajuste real de R$ 80 a partir de janeiro e o pagamento imediato de um abono de R$ 500.

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"O comando considerou que a proposta ainda não contemplava as reivindicações da categoria", avalia o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva. Os grevistas pedem 7,16% de reajuste, aumento linear de R$ 200 e piso salarial de R$ 1.635. Outro ponto que está gerando o impasse é o desconto dos dias parados do salários dos grevistas.

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