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Israel recomendou nesta quarta-feira (3) que seus cidadãos não viajem à ilha tunisiana de Yerba, onde centenas de peregrinos judeus celebrarão em breve a festa Lag Ba'Omer, prevenindo, assim, sobre os ataques terroristas.

"Os elementos terroristas, especialmente filiados à Jihad mundial, continuam agindo para realizar ataques na Tunísia", indicaram os serviços antiterroristas citados em um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

"O risco de ataques, também contra os judeus, existe", prossegue o texto, que encoraja os israelenses a evitar a Tunísia e convoca os que estarão presentes a "abandonar imediatamente o país".

Durante o Lag Ba'Omer, que neste ano será realizado a partir de 12 de maio, os peregrinos judeus se dirigem aos túmulos dos rabinos venerados, assim como à conhecida sinagoga El Ghriba de Yerba.

O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque no centro de Túnis contra membros da guarda presidencial da Tunísia. Em comunicado divulgado na internet nesta quarta-feira, o grupo disse que um militante identificado como Abu Abdullah al-Tunisi cometeu a ação, após se infiltrar no ônibus, matando "apóstatas".

O comunicado do grupo terrorista diz que "os tiranos de Túnis não terão paz e não descansarão até que a lei de Deus governe em Túnis". A explosão matou 13 pessoas e o presidente decretou um mês de estado de emergência, após o atentado.

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Os Estados Unidos condenaram o ataque do dia anterior. Um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, Ned Price, afirmou que os EUA estão preparados para ajudar as autoridades tunisianas, no momento em que elas investigam o ataque. Ele disse que terroristas usam o medo e a violência para minar importantes ganhos do povo tunisiano na busca por um país democrático, estável e próspero. Price disse ainda que os EUA continuarão a enviar ajuda econômica e de segurança para o país. Fonte: Associated Press.

Uma explosão atingiu um ônibus que transportava membros da guarda presidencial da Tunísia na capital, Túnis, matando ao menos 11 pessoas, informou o Ministério do Interior do país.

A explosão ocorreu no centro da capital. Não ficou claro o que causou a explosão, que veio 10 dias depois das autoridades terem elevado o nível de segurança na capital e ter aumentado o número de policiais nas ruas.

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No início deste mês, autoridades tunisinas anunciaram o desmantelamento de uma célula terrorista que tinha planejado ataques em delegacias de polícia e hotéis da cidade à beira-mar de Sousse, cerca de 150 quilômetros ao sudeste de Túnis.

Um hotel em uma praia de luxo em Sousse foi atacado em junho passado e deixou 38 pessoas mortas. Em março, um ataque no famoso museu Bardo da Tunísia, perto da capital, matou 22 pessoas.

Fonte: Associated Press

Dois soldados da Tunísia foram mortos e três ficaram feridos em confrontos com extremistas perto da fronteira com a Argélia, informou o ministério de Defesa do país - dias após mediadores tunisianos terem ganhado o Prêmio Nobel da Paz por evitar uma guerra civil.

Um grupo ligado a uma filial da Al-Qaeda no norte da África, a brigada Oqba Ibnou Nafaa, declarou ser responsável pelas mortes.

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Os soldados conduziam uma ronda na área do Monte Samama após o sequestro de um pastor, disse o porta-voz do ministério, Coronel Belhassen Oueslati.

O local é próximo do Monte Chaambi, no oeste da Tunísia, aonde dezenas de forças de segurança morreram em batalhas contra extremistas do Estado Islâmico.

A violência é um lembrete da fragilidade da paz na Tunísia, celebrada este ano com o Prêmio Nobel. Um quarteto de mediadores foi premiado por conciliar as disputas entre islamitas e a oposição do país. A Tunísia permanece sendo o único país a ter saído da Primavera Árabe com uma democracia em funcionamento. Entretanto, este ano o país sofreu graves ataques terroristas que atingiram turistas em um resort. Fonte: Associated Press.

O Quarteto de Diálogo Nacional Tunisiano, um grupo da sociedade civil que reúne líderes sindicais e empresariais, ativistas pelos direitos humanos e advogados, recebeu o Prêmio Nobel da Paz de 2015 nesta sexta-feira (9). A entidade ganhou a honraria por sua "decisiva contribuição para a construção de uma democracia pluralista na Tunísia, após a Revolução de Jasmim de 2011", disse a presidente do comitê do Nobel, Kaci Kullmann Five.

A Tunísia, onde começou em 2010 a Primavera Árabe que se disseminou pelos países vizinhos, tem sido um raro exemplo de estabilidade e avanço democrático, em uma região transtornada por guerras, pelo caos e por uma das piores crises globais de refugiados em décadas. As manifestações ocorridas entre o fim de 2010 e o início de 2011 no país foram batizadas de Revolução de Jasmim.

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Five disse que o comitê não tinha ilusões em relação aos muitos desafios que a Tunísia enfrenta, mas esperava que o país do norte africano pudesse servir como modelo. "Nenhuma nação é similar, não há estrutura similar", reconheceu ela. "Mas nós esperamos que os valores e processos que funcionaram na Tunísia possam ser uma inspiração para outros."

O quarteto é formado pelo Sindicato Geral dos Trabalhadores Tunisiano, conhecido pela sigla UGTT, o Sindicato Tunisiano da Indústria, do Comércio e do Artesanato (UTICA, na sigla original), a Liga de Direitos Humanos Tunisiana e a Ordem dos Advogados da Tunísia. "O quarteto exerceu um papel de mediação e como uma força propulsora para avançar no desenvolvimento do processo democrático na Tunísia, com uma grande autoridade moral", afirmou Five.

O líder da UGTT, Houcine Abassi, disse à agência Associated Press que estava "muito emocionado" pela honraria. "É um prêmio que coroa mais de dois anos de esforços do quarteto, quando o país corria risco em todas as frentes", comentou.

A Primavera Árabe começou no fim de 2010, quando protestos eclodiram na Tunísia. O estopim das manifestações foi o fato de um vendedor ambulante de 26 anos, Mohamed Bouazizi, atear fogo ao próprio corpo e se matar, como um desafio ao regime do presidente tunisiano, Zine al-Abidine Ben Ali. O presidente acabou forçado a deixar o poder em 14 de janeiro de 2011, quando fugiu para a Arábia Saudita com sua mulher.

O comitê fez sua escolha a partir de uma lista de 273 candidatos, entre pessoas e entidades, incluindo o ex-funcionário terceirizado da inteligência norte-americana Edward Snowden, o blogueiro saudita Raif Badawi, um ginecologista congolês, Denis Mukwege, o papa Francisco e o jornal independente russo Novaya Gazeta. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governador Paulo Câmara (PSB) se reúne, nesta quinta-feira (1º), com membros do Conselho dos Embaixadores Árabes no Brasil. O encontro, fechado para a imprensa, será no Palácio do Campo das Princesas, às 17h. Esta será a primeira vez que o Conselho fará uma visita oficial a Pernambuco. 

De acordo com a assessoria de imprensa da gestão estadual, a pauta da visita protocolar vai girar em torno da formatação de parcerias nas áreas de negócios e turismo.

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Com permanência no Estado até o próximo domingo (4), a agenda oficial do grupo também contemplará uma visita ao Complexo Industrial Portuário de Suape e ao Estaleiro Atlântico Sul, nesta sexta-feira (2). 

A comitiva reúne embaixadores da Palestina, Omã, Qatar, Marrocos, Tunísia, Iraque, Kuwait, Líbia, Mauritânia e Sudão; além de representantes da Câmara de Comércio Árabe Brasileira e da Liga Árabe.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira (29) que a Nigéria, a Malásia e a Tunísia são os mais novos membros da coalizão liderada pelos americanos contra o avanço do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

O anúncio foi dado durante o encontro de cúpula da Organização das Nações Unidas, em Nova York, sobre a luta contra o extremismo violento.

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Mais de 60 países, incluindo nações árabes, estão trabalhando em conjunto no lançamento de ataques aéreos contra os militantes do EI, que já tomaram grandes regiões no Iraque e na Síria.

Obama disse que a vitória sobre o Estado Islâmico ainda vai levar tempo, mas os extremistas vão perder, pois não têm nada a oferecer além de sofrimento e morte. Fonte: Associated Press.

O jovem universitário tunisiano de 25 anos, Seifeddine Rezgui, responsável pelo ataque na praia de Sousse, na Tunísia, que deixou 38 mortos, foi treinado em uma base jihadista no leste da Líbia na mesma época que os dois terroristas responsáveis pelo atentado no Museu Nacional do Bardo, em Tunis, em março, informou Rafik Chelli, Secretário de Estado do Ministério do Interior, nesta terça-feira.

A descoberta confirma a constatação de que a forte presença do grupo Estado Islâmico na Líbia, país vizinho, tornou-se uma ameaça direta para a Tunísia, o único país da região que tornou-se uma democracia sólida após a Primavera Árabe.

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"Foi confirmado que o terrorista foi treinado na Líbia no mesmo período que os responsáveis pelo atentado no Museu do Bardo", disse Rafik Chelli. "Ele atravessou a fronteira em sigilo", declarou.

Logo após o ataque terrorista, que ocorreu na semana passada, o governo da Tunísia, país que recebe muitos turistas, foi criticado pela falta de segurança, principalmente após ficar claro que turistas são o principal alvo dos ataques, como o ocorrido no Museu do Bardo em março.

O presidente do país, Beji Caid Essebsi, declarou nesta terça-feira que o reforço na segurança estava programado para entrar em vigor apenas alguns dias após o ataque.

"Não é um sistema perfeito - nós realmente ficamos surpresos com o ataque", disse o presidente. "Nós tomamos medidas para o mês do Ramadã, mas nunca pensamos que os ataques poderiam ocorrer nas praias com turistas e o sistema de proteção estava programa para iniciar em julho", comentou.

Essebsi acrescentou que uma investigação sobre falhas na segurança está ocorrendo e que agora policiais estarão armados em locais turísticos, como as praias, e reservistas do exército foram convocados.

Pelo menos 25 das vítimas do ataque eram de nacionalidade britânica, de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo ministério da Saúde. Do total de 38 vítimas, 33 já foram identificadas, sendo 3 irlandesas, 2 alemães, um belga, um português e um russo. Fonte: Associated Press.

O papa enviou suas condolências a França, Tunísia e Kuwait após os atentados de sexta-feira e condenou "mais uma vez a violência" e "pediu a Deus que conceda o dom da paz" - informou neste domingo o Vaticano.

Francisco expressou em uma mensagem dirigida à França "sua profunda empatia às pessoas afetadas e a suas famílias, pedindo ao senhor que lhes console nesta provação".

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No comunicado, o pontífice condenou os ataques, que deixaram um morto na França, 26 vítimas no Kuwait e 38 na Tunísia.

O papa "condena novamente a violência que gera tanto sofrimento e pede ao Senhor o dom da paz, invocando a bênção divina para as famílias das vítimas", informou o Vaticano.

Em outro comunicado separado, destinado ao povo tunisiano, o papa afirmou estar com suas orações "junto às famílias em luto" e em uma carta aos kuwaitianos, expressou que o povo não deve perder a força frente ao diabo.

O primeiro-ministro da Tunísia, Habib Essid, anunciou neste sábado uma série de medidas de segurança, incluindo o fechamento de mesquitas, e convocou os reservistas do exército para dar apoio aos milhares de turistas que deixam o país no norte da África depois do atentado de ontem. O aeroporto de Hammamet, próximo à cidade costeira de Sousse, está lotado.

Ontem, um homem armado fez 38 vítimas na praia do resort tunisiano, a maioria delas turistas. O Estado Islâmico se disse responsável pelo ataque. O ministério das Relações Exteriores do Reino Unido informou que pelo menos 15 dos mortos eram cidadãos britânicos.

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"A luta contra o terrorismo é responsabilidade nacional", disse o primeiro-ministro visivelmente exausto em entrevista realizada em Túnis. "Estamos em uma guerra contra o terrorismo, o que representa uma séria ameaça à unidade nacional durante esse delicado período que atravessamos", acrescentou.

Essid disse que reservistas serão mandados para regiões turísticas no país e hotéis, onde aconselhou que medidas adicionais de segurança sejam tomadas. O premiê também ordenou o fechamento de partidos políticos e associações com ideais radicais ou apoiados por grupos suspeitos, assim como de 80 mesquitas extremistas.

O governo tunisiano vinha sendo criticado pela ausência de medidas antiterroristas mais duras, especialmente depois de um atentado armado que matou 22 pessoas em um museu nacional em março. Em 2013, Sousse já havia sido alvo de uma tentativa de atentado à bomba, a qual foi descoberta antes de ser acionada.

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O número de vítimas no atentado terrorista na praia de Sousse, na Tunísia, conhecida região de resorts, subiu para 28 mortes e 36 feridos, informou o Ministério do Interior do país.

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Anteriormente, o ministério havia informado que o número de mortos era de 27 pessoas e seis feridos, após um homem atacar o local turístico com uma arma Kalashnikov nesta sexta-feira.

O ministério da Saúde afirmou que estão entre os mortos cidadãos da Tunísia, Inglaterra, Alemanha e Bélgica.

O ministério do Interior também divulgou que o terrorista, morto pela polícia, agiu sozinho, contrariando a informação anterior de que foram dois responsáveis e um havia fugido do local.

O chefe da Comissão Europeia, Donald Tusk, afirmou que a estabilidade política na Tunísia é vital para a Europa e que o ataque no país não foi acidental.

"Eu acredito que não é coincidência que a Tunísia está entre os países alvo de terroristas", Tusk disse a repórteres nesta sexta-feira, em Bruxelas.

Tusk afirmou que a Tunísia é um dos únicos países na região que dá esperanças para a estabilidade. Para a segurança regional e europeia, "é importante manter a estabilidade política no país, também por causa da questão dos imigrantes", comentou. Fonte: Associated Press.

Um soldado da Tunísia atirou contra colegas do exército em um quartel militar na capital, Túnis, nesta segunda-feira, matando sete pessoas, e, em seguida, ter se matado, disse o porta-voz do Ministério da Defesa, Belhassen Oueslati. Oueslati disse que 10 pessoas ficaram feridas no tiroteio, uma delas em estado grave.

Ele descreveu o incidente como um "ato isolado, e não um ato terrorista" e disse que o motivo que levou ao ato será investigado. Oueslati disse que a situação estava sob controle no meio da manhã.

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Reforços policiais foram enviados para a área após o tiroteio para fazer buscas nas proximidades do local, enquanto um helicóptero circulava pela região. O Ministério da Defesa disse também que uma escola vizinha também foi esvaziada.

Autoridades procuraram acalmar o público da cidade, onde as tensões permanecem altas depois de um ataque contra o Museu Nacional Bardo em 18 de março, que matou 22 pessoas, a maioria turistas estrangeiros. O tiroteio no quartel ocorreu na base de Bouchoucha, cerca de um quilômetro do museu.

Segundo Oueslati, o soldado havia sido proibido de ter porte de arma depois de exibir um

"comportamento conturbado devido a problemas familiares". Fonte: Associated Press.

A polícia italiana prendeu um homem suspeito de participar do ataque a um museu na capital da Tunísia em março, que deixou mais de 20 mortos.

A polícia identificou o homem como Abdel Majid Touil, um cidadão marroquino nascido em 1993, que chegou na Itália em fevereiro em um barco de imigrantes, que transportava cerca de 90 pessoas que partiram do norte da África, informou a polícia.

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A polícia não disse como e quando Touil foi para a Tunísia, nem como ele voltou para a Itália depois do ataque. Ele foi preso em Gaggiano, uma cidade nos arredores de Milão, na casa onde sua mãe e dois irmãos vivem legalmente.

O ataque ao Museu Bardo, um dos locais turísticos mais populares de Túnis, atingiu um país que tem sido quase sempre poupado da violência que tomou conta da Líbia, seu vizinho ao leste. Os mortos no ataque eram, em sua maioria, estrangeiros, entre eles quatro italianos.

A detenção foi realizada a pedido de autoridades da Tunísia, disse Bruno Megale, chefe de um setor especial da polícia italiana. Pouco depois de chegar em Porto Empedocle, na Sicília, em fevereiro, Touil chegou a receber uma ordem de expulsão do Ministério do Interior, pois não foi reconhecido pelas autoridades italianas.

A prisão do Touil marca o primeiro exemplo concreto de terroristas escondidos entre os milhares de imigrantes africanos e do Oriente Médio que chegaram na Itália de barco ao longo dos últimos dois anos. No ano passado, cerca de 170 mil pessoas foram para a Itália pelo mar Mediterrâneo, a grande maioria vinda da Líbia. Até agora neste ano, quase 39 mil pessoas já desembarcaram.

O enorme fluxo de imigrantes provenientes da Líbia, onde militantes do Estado islâmico se expandiram nos últimos meses, levantou um alarme na Itália e em outros lugares de que os terroristas poderiam usar as embarcações para chegar à Europa.

A detenção de uma pessoa suspeita de envolvimento no ataque da Tunísia pode ampliar o debate já preocupante sobre como deter o fluxo de imigrantes que tem chegado de barco. Fonte: Dow Jones Newswires.

Duas embarcações com 178 imigrantes a bordo que partiram da Líbia e que tentavam chegar de forma irregular à ilha italiana de Lampedusa foram resgatadas nesta segunda-feira (13) na Tunísia pela guarda-costeira e pela marinha, constatou um correspondente da AFP.

Os navios, que transportavam respectivamente 84 e 94 pessoas, quebraram quando navegavam em frente à costa sudeste da Tunísia e foram levados ao porto tunisiano de Zarzis, onde foram instalados provisoriamente em um galpão.

Os náufragos são originários principalmente de Somália, Gana, Gâmbia, Sudão e Níger, segundo o doutor Riyadh Belhaj, da Cruz Vermelha de Zarzis, que cuidou dos resgatados e que garantiu que todos os passageiros sobreviveram ao naufrágio.

Os imigrantes lançaram um sinal de socorro, o que ativou uma operação de salvamento na qual participaram a marinha tunisiana e a guarda-costeira, assim como navios de pesca tunisianos.

Dos mais de 218.000 imigrantes que tentaram atravessar o Mediterrâneo em 2014, ao menos 3.500 perderam a vida, fazendo deste trajeto "a rota mais mortífera do mundo", segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).

As forças de segurança da Tunísia dizimaram a liderança de um grupo jihadista tunisiano ligado ao braço norte-africano da Al-Qaeda, incluindo um homem identificado como o "chefe operacional" do ataque ao Museu Nacional Bardo, neste mês, afirmou o ministro do Interior do país, Najem Gharsalli, neste domingo. O ataque deixou 22 pessoas mortas, na sua maioria turistas estrangeiros.

O argelino Khaled Ben Hamadi Chaieb, também conhecido como Lokman Abou Sakhr, comandou a parte operacional final do ataque ao museu em 18 de março, disse o ministro. Dois homens armados foram mortos no atentado. Dezenas de prisões foram feitas, incluindo cinco funcionários de segurança encarregados de vigiar o museu.

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Dois outros argelinos estavam entre as nove pessoas mortas, ontem, pelas forças de segurança em Gafsa, cidade localizada perto da fronteira com a Argélia, afirmou o ministro acrescentando que a liderança da Brigada Okba Ignou Nafaa, que matou dezenas de soldados do governo, foi dizimada.

Gharsalli proclamou "o início da guerra contra o terrorismo" e revelou que a Tunísia tinha adquirido novo equipamento, "incluindo aviões não tripulados (drones)". O anúncio ocorre após dezenas de milhares de pessoas marcharem na Tunísia, acompanhadas por um punhado de líderes estrangeiros. Entre os presentes estavam o presidente francês, François Hollande, e primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi. As autoridades internacionais mostraram solidariedade à Tunísia, cuja nova e frágil democracia foi profundamente afetada pelo ataque ao museu.

O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo ataque e não ficou claro quais relações a Brigada Okba Ibn Nafaa pode ter com o grupo terrorista, que tem se destacado no Iraque e na Síria por suas conquistas, decapitações horríveis e a propagação rápida de grupos que reivindicam a filiação na Líbia e em outros locais. A presença de argelinos na Okba Ibnou Nafaa, um grupo extremista da Tunísia, ressalta as ligações com a Al-Qaeda no Magrebe Islâmico, uma filial com sede na Argélia e que em 2012 assumiu o controle do norte do Mali. Fonte: Associated Press.

O gabinete da Presidência da França informou que uma quarta cidadã do país, seriamente ferida no ataque a um museu na Tunísia em 18 de março, morreu neste sábado (28), elevando o número total de vítimas fatais para 22. O comunicado identificou a mulher apenas como Madame Dupreu.

No ataque ao Museu Nacional do Bardo, o mais renomado do país norte-africano, a polícia matou os dois terroristas responsáveis pelo ato. A notícia vem um dia antes de uma marcha contra o terrorismo convocada em Tunis, na capital da Tunísia, na qual se espera a participação do presidente francês François Hollande, entre outros líderes mundiais.

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O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque ao museu. Autoridades da Tunísia fizeram diversas prisões após o ato, mas ainda procura por suspeitos responsáveis por sua organização. Cinco oficiais de segurança já foram demitidos e um policial responsável pela segurança do local está detido. Fonte: Associated Press.

No amistoso que marcou a estreia do seu novo técnico, Vahid Halilhodzic, o Japão venceu a Tunísia por 2 a 0, nesta sexta-feira, em casa, na cidade de Oita. Shinji Okazaki e Keisuke Honda marcaram os gols do confronto que abriu este começo de trabalho do treinador bósnio na seleção nipônica.

Honda e Okazaki foram colocados em campo por Halilhodzic apenas no segundo tempo, e a opção do comandante foi premiada na parte final do confronto. Primeiro aos 33 minutos, quando Okazaki completou de cabeça um cruzamento de Honda para abrir o placar.

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Cinco minutos depois do gol, o meia do Milan acabou marcando o dele quando aproveitou uma bola sobrada e finalizou para vencer o goleiro Moez Ben Cherifia, decretando o 2 a 0 no placar.

Halilhodzic estreou com vitória no comando do Japão depois de ter comandado a Argélia na Copa do Mundo de 2014 e levado o país africano a uma inédita classificação às oitavas de final em um Mundial. Na seleção asiática, ele assumiu o lugar do mexicano Javier Aguirre, demitido no mês passado depois de ter seu nome envolvido em um escândalo de manipulação de resultado.

Em outros dois amistosos já encerrados nesta sexta-feira, a Coreia do Sul empatou por 1 a 1 com o Usbequistão, enquanto a China ficou no 2 a 2 com o Haiti.

A polícia da Tunísia prendeu 23 pessoas acusadas de ter ligação com o ataque a um museu que deixou 21 mortos na semana passada.

De acordo com o ministro do Interior, Najem Gharsalli, aos menos 80% dos responsáveis pelo atentado foram presos. Entre eles, uma mulher e um grupo com ligações com a brigada Oqba Ibn Nafaa, que tem vínculo com a Al-Qaeda.

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Gharsalli afirmou que dois dos presos haviam lutado ao lado de extremistas na Síria, enquanto outros três tiveram passagem pela Líbia.

A descoberta de que os terroristas tinham conexões com a Líbia acabou com a ideia de que a Tunísia estava a salvo do caos que assola o país vizinho, onde a falta de um governo central permitiu a proliferação de grupos extremistas. Fonte: Associated Press.

O terceiro autor do ataque contra o Museu Bardo está foragido, disse o presidente da Tunísia, Beji Caid Essebsi, que declarou que o País está em guerra contra os extremistas que mataram 21 pessoas no atentado terrorista.

O presidente concedeu entrevista ao vivo neste domingo de dentro do museu. O Ministério do Interior da Tunísia divulgou imagens da câmera de segurança, que mostraram dois homens armados andando pelo museu carregando rifles e mochilas. Em um momento, eles encontram um terceiro homem com uma mochila andando pelas escadas. Eles brevemente se reconhecem e seguem em direções opostas.

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No momento do ataque, a polícia matou dois dos atiradores, que foram identificados como tunisianos com cerca de 20 anos e que haviam treinado na Líbia.

Essebsi disse que grupos extremistas recrutaram cerca de 3 mil tunisianos para lutar no Iraque e na Síria. Fonte: Associated Press.

O Papa Francisco condenou o atentado na Tunísia, que chamou de "ato contra a paz e a sagrada vida humana", e afirmou que reza pelos parentes dos mortos e de todas as pessoas afetadas pelo drama, informou o Vaticano.

"Informado do grave atentado terrorista cometido na quarta-feira na cidade de Túnis, que provocou muitas mortes e feridos, Sua Santidade o papa Francisco reitera a firme condenação de qualquer ato contra a paz e a sagrada vida humana", escreveu em um telegrama enviado ao arcebispo da cidade, Ilario Antoniazzi e assinado pelo número dois do Vaticano, Pietro Parolin, como exige o protocolo do Vaticano.

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"Francisco se associa com a oração à dor das famílias de luto e a todos os afetados por este drama, assim como a todo povo tunisiano", completa a nota. O atentado, o mais grave desde a revolução de janeiro de 2011 contra o ditador Zine El Abidine Ben Ali, cometido no Museu do Bardo, deixou 21 mortos, 21 deles estrangeiros.

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