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O zelador de uma escola em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, Polícia Civil, pedia abraços aos alunos para cometer atos libidinosos, apontou a Polícia Civil. Indiciado por abuso sexual e tentativa contra três crianças, ele foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, também na RMR.

A delegada Vilaneida Aguiar, titular da 2º Delegacia de Polícia de Crimes contra a Criança e Adolescente e Atos infracionais (DPCCAI), informou que o homem, de 55 anos, foi denunciado por familiares de duas crianças, de nove anos, e por outra, de 10.

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"Os abusos aconteceram no período da manhã, durante as aulas das crianças [...] aquelas vítimas o ajudavam a coletar um papel, a pedir que os alunos não sujassem. Então, ele se aproveitou da confiança que as crianças e toda a escola tinha nele", observou a delegada.

Uma das vítimas relatou que estava na sala de aula quando foi chamada pelo zelador através das janelas de vidro. "Quando ela saiu, ele estava em uma das salas da escola e falou 'olha, você sujou seu sapato', e nisso quando ela levantou os pés, ele pediu um abraço", relatou.

O costume de abraçar e cumprimentar os alunos era a prática adotada pelo zelador para conquistar a intimidade, verificou a investigação. Em depoimento, ele negou a má intenção na forma como se relacionava com as crianças. "Ele dizia que era costume pedir abraços inocentes às crianças", comentou Vilaneida. "A todas as vítimas ele pedia abraço e nesses abraços ele praticava os atos libidinosos", completou.

Sem antecedentes criminais, o homem foi autuado por abuso consumado contra um dos alunos e tentativa contra os outros dois. Ele foi encaminhado ao Centro de Observação Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, e, caso condenado, poderá receber a pena de até 15 anos de reclusão.

A delegada reforçou que os pais devem ficar atentos ao comportamento dos filhos e orientá-los como forma de medida preventiva. As delegacias da Criança e do Adolescente e da Mulher recebem esse tipo de denúncia. Os contatos 180 e 181 também estão disponíveis para prestar queixa.

Um homem, de 55 anos, que trabalhava como zelador de uma escola em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi preso por suspeita de abusar sexualmente de três crianças. A Polícia Civil convocou uma coletiva de imprensa para repassar mais detalhes sobre o caso nesta terça-feira (24).

A 2ª Delegacia de Polícia de Crimes Contra a Criança e Adolescente cumpriu o mandado de prisão preventiva a pedido da Justiça. De acordo com a investigação, ele teria cometido os abusos durante o horário das aulas.

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Moradores e funcionários de um condomínio em Santos, no Litoral de São Paulo, denunciaram uma vizinha que colou mensagens racistas em sua porta. Nos bilhetes, a nutricionista de 56 anos se refere aos pretos e pretas como "escória da sociedade", "excrementos", "espíritos imundos", entre outras ofensas.

Ela chegou a ser autuada por injúria racional, dano e ameaça na madrugada da quarta (5), mas foi liberada após pagar fiança. De volta ao residencial, ela continuou com novos ataques no sábado (8).

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Foto/Reprodução

O zelador do edifício, Arilton de Souza, disse que as ofensas são recorrentes e, inclusive, ele próprio já registrou mais de uma queixa contra ela por injúria racial.

"Já faz um tempo que sempre que ela me vê pelo condomínio fazendo meu serviço já muda a cara. Questiona o que estou fazendo e me chama de 'negro', 'marginal', 'preto encardido'", relatou ao G1.      

Em outro boletim de ocorrência, ele conta que já saía do trabalho quando a nutricionista desceu de um táxi, o abordou e começou os xingamentos. Segundo o zelador, a moradora lhe tratava como um escravo e poderia feri-lo com uma garrafa, em março deste ano.

"Nesse dia, após me ofender, ela subiu até o apartamento dela e pegou uma garrafa e voltou para ver onde eu estava. Como a moça da portaria disse que não sabia onde eu estava, ela [nutricionista] a xingou e jogou a garrafa no vidro de onde fica a portaria. Foi registrado outro boletim contra ela na ocasião, por injúria e lesão corporal", lembra.

Arilton confessa que tanta trabalhar com dignidade, mas se sente humilhado no ambiente de trabalho. "Tentei ter a postura certa e registrei boletim de ocorrência, porque não podemos aceitar esse tipo de crime calados. Mas, mesmo denunciando, ela segue solta. Então isso faz com que nós [negros] nos sintamos oprimidos e impotentes", lamenta.

Mais um boletim de ocorrência foi registrado contra a nutricionista no sábado. Os crimes são investigados pelo 7º Departamento de Polícia de Santos.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem no zelador José Afonso Pinheiro um eleitor arrependido. Mais do que isso, Afonso torce para que o petista seja condenado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Nesta quarta-feira (24), a Corte de apelação da Lava Jato vai julgar recurso de Lula contra a sentença de 9 anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro imposta pelo juiz federal Sérgio Moro no processo do triplex do Guarujá (SP). Em abril de 2016, Afonso foi demitido do Condomínio Solaris, no Guarujá, litoral de São Paulo, o prédio onde fica o polêmico triplex.

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Meses antes, ele havia prestado depoimento ao Ministério Público de São Paulo e declarou ter visto Lula visitar o apartamento do andar mais alto do Solaris. Lá em cima, fica o triplex 164-A que a empreiteira OAS teria supostamente reformado para presentar o ex-presidente.

O Ministério Público Federal acusou Lula pelo suposto recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio do triplex, pelo armazenamento de bens do acervo presidencial, de 2011 a 2016. Moro absolveu Lula desta segunda acusação.

José Afonso Pinheiro foi testemunha de acusação durante a instrução deste processo perante o juiz Sérgio Moro. "Eu espero que a Justiça seja feita. Como ele já foi condenado na primeira, eu espero que ele seja condenado na segunda instância também", afirmou o zelador em entrevista. "Como a Justiça é para todos, para todos os homens, para todas as pessoas, igual para todos, espero que ele pague por aquilo que foi feito", completou.

O zelador, que votou em Lula em 2002, quando o petista se elegeu pela primeira vez presidente, diz que não vai mais digitar o número dele na urna. "Ele teve as oportunidades dele e deu no que deu", afirmou. Leia, abaixo, a íntegra da entrevista de Pinheiro:

No dia 24, o ex-presidente Lula vai ser julgado em segunda instância. Qual a sua expectativa?

Eu espero que a Justiça seja feita. Como ele já condenado na primeira, eu espero que ele seja condenado na 2.ª instância também. Essa é a minha expectativa. Como a Justiça é para todos, para todos os homens, para todas as pessoas, igual para todos, espero que ele pague por aquilo que foi feito.

O sr. quer ver o Lula na cadeia?

Claro. Se ele cometeu o erro, nada mais justo. Se a Justiça é igual para todos, tem que pagar pelos erros que foram cometidos. Só pelo fato de tudo o que aconteceu comigo, toda a situação que aconteceu comigo, na verdade, foi uma injustiça, uma situação que eu não tinha culpa de nada, eu só falei a verdade, e ele já foi condenado na 1.ª instância, eu quero mais é que ele pague. Quero mais que ele seja condenado.

Quando o sr. foi demitido do triplex?

Foi logo depois do depoimento.

O que alegaram para o sr.?

Não alegaram nada, mas já estava tendo muito comentário que logo depois do depoimento, entre os condôminos mesmo lá, que eu ia ser demitido por força do meu depoimento. Como o engenheiro da OAS, na época, já tinha me pedido para não falar que ele ia no apartamento, que o apartamento pertencia a ele, depois desse depoimento eu tive um atrito com eles lá, por causa que eu falei no depoimento que ele (Lula) ia lá e que o apartamento era dele, o pessoal estava falando que eu ia ser demitido.

A OAS pediu que o sr. não dissesse que Lula esteve lá?

Isso, o engenheiro da OAS. Eu falei isso no meu depoimento ao Moro. Eles não queriam que falasse que ele ia lá, que o apartamento pertencia a ele. Vi (Lula) chegando, vi na unidade, eu estava lá durante a visita dele. Apresentei as áreas comuns para a Dona Marisa, ela gostou muito das áreas, piscina, salão de festa. Isso aí acabou gerando a minha demissão. Foi um ato de uma tremenda covardia com um trabalhador, por eu ter falado a verdade. Eu fiz o que todo cidadão deveria fazer, falar a verdade.

A ida do ex-presidente Lula ao Solaris provocou comentários na época?

Sempre gera, não é? Quando ele chegou, foi parado o elevador. Teve que parar os elevadores durante a permanência dele lá. Tinha muito morador que cobrava que parava o elevador no andar dele pelo tempo que ele permanecia no condomínio.

Por quanto tempo trabalhou no Solaris?

Trabalhei três anos e pouco, desde que quando foi entregue o condomínio até o depoimento para o Ministério Público.

O sr já está empregado de novo?

Fiquei um tempo desempregado e até por causa da repercussão foi meio complicado de arrumar trabalho num primeiro momento. Agora estou trabalhando e morando em Santos, estou tocando a vida. Claro que eu tive um prejuízo muito grande financeiro e da família, daquela repercussão toda. Para mim e para a minha família, foi tremendamente prejudicial. Eu espero que toda a injustiça e a humilhação que eu passei, tudo foi comprovado e ele foi condenado, espero que eu seja devidamente reparado.

O sr. foi candidato a vereador. Por que escolheu o nome 'Afonso do triplex'?

Como eu estava sendo candidato aqui em Santos, associamos ao fato que tinha acontecido comigo. A minha campanha naquela época lá foi sem recursos. Eu trabalhei só com apoio de amigos e colegas. Foi uma campanha limpa, gastei muita sola de sapato na época. Eu andei para caramba, fui em muito condomínio aqui em Santos. Foi no boca a boca, o que eu acho que todo mundo tinha fazer. Todo mundo tem quer ir na rua botar a cara.

Este ano tem eleição, o sr. vai se candidatar novamente?

Esse ano, não. Talvez eu saia para vereador de novo.

O sr. votaria no Lula? Por que?

Jamais, jamais, jamais, jamais votaria nele. Ele teve as oportunidades dele e deu no que deu. Acho que eu e a grande maioria da população está a favor de mudanças no nosso País, quer pessoas honestas, como o trabalho que o Sérgio Moro. O trabalho que ele está fazendo é uma coisa fantástica, que nunca teve. O Brasil precisa de mudanças, de pessoas honestas e sérias.

O sr. acha que o juiz Moro deveria se candidatar a presidente do Brasil?

Não cabe a mim responder, mas eu acredito que sim. Eu acho que não só ele, mas pessoas como ele. Toda pessoa de bom caráter deveria se candidatar, pessoas do bem, sem maldade, sem entrar na política pensando em ver seu lado, em roubar. Tem que ir lá ver coisas em prol da comunidade, em prol da sociedade. Na época que eu me candidatei, eu queria trabalhar em prol da sociedade, fazer coisas que as pessoas precisam. O Brasil precisa de mudanças.

Falta gente honesta na política?

Exatamente, gente verdadeira. As pessoas quando estão em campanha vendem uma imagem para você. Depois não é nada daquilo, cara, quando assume. Você vota na pessoa, ela se elege e não é nada daquilo que a pessoa falou em campanha.

O sr. já votou no ex-presidente Lula?

Cheguei a votar, sim, na primeira eleição. Eu acreditava no que ele falava. As pessoas vendem uma coisa e depois são outras.

Votaria no juiz Moro?

Com certeza, com certeza. O País precisa de mudança, de transparência, de pessoas de bem.

Qual País nós precisamos?

Um País mais justo, com dignidade, com pessoas que pensem no próximo, um País verdadeiro. Acho que é isso que a gente precisa.

O sr. voltou ao condomínio do triplex? Por quê?

Cheguei a voltar uma vez. Foi tudo bem, normal. Estive em um dia da semana. As pessoas sabem que eu fiz foi o certo. Aconteceu tudo o que aconteceu mas não por eu ter sido uma pessoa desonesta com alguém. Eu fui o honesto, eu fiz o certo.

No dia da sua audiência, por videoconferência, houve um bate boca entre o sr. e advogados do ex-presidente. O sr. mantém o que disse na época ao juiz Moro?

Mantenho, sim. Eu falei o certo. Tanto naquele momento eu chamei (a defesa de Lula) de "um bando de lixo", foi um momento de indignação com tudo o que estava acontecendo comigo. Hoje está sendo tudo comprovado, os caras estão sendo condenados. Eu mantenho tudo que eu falei.

O casal acusado de matar e esquartejar o zelador Jezi Lopes de Souza, de 63 anos, e queimar o seu corpo, em 2014, será levado a júri popular nesta segunda-feira, 2, no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. O publicitário Eduardo Tadeu Pinto Martins e a mulher dele, a advogada Ieda Cristina Cardoso da Silva Martins, estão presos preventivamente desde então.

O júri, que deve durar de três a cinco dias, acontece no plenário 10, o maior da Barra Funda, onde também foram julgados outros casos de repercussão, como os de Suzane von Richthofen, Gil Rugai e Elize Matsunaga. Ao todo, 37 testemunhas foram arroladas no processo, mas apenas 11 irão prestar depoimento diante do Conselho de Sentença - as demais foram dispensadas. Do total, seis são testemunhas de acusação, duas em comum e três foram incluídas pela defesa.

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Após a oitiva das testemunhas, haverá o interrogatório dos réus e a fase de debates entre o Ministério Público de São Paulo, responsável pela acusação, e os advogados de defesa. O julgamento é presidido pela juíza Flávia Castellar Olivério.

Caso

O crime aconteceu há mais de três anos, no fim de maio de 2014. Após ficar desaparecido por cerca de três dias, o corpo do zelador foi encontrado esquartejado e com sinais de queimadura na casa do pai de Martins, na Praia Grande, no litoral sul paulista em 2 de junho. No mesmo dia, o casal teve prisão temporária decretada.

O zelador trabalhava em um edifício, na Rua Zanzibar, na Casa Verde, zona norte de São Paulo. Lá, foi visto pela última vez entregando correspondência - momento filmado pelo sistema de monitoramento do prédio. Para as investigações, ele foi morto por asfixia.

Segundo testemunhas, o casal tinha histórico de desentendimentos com Souza. Para a acusação, uma briga na garagem do prédio teria motivado o crime.

À Polícia Civil, o publicitário chegou a confessar ter brigado com o zelador, mas afirmou que a morte foi acidental. Segundo a versão de Martins, Souza teria batido a cabeça no batente da porta.

De acordo com os investigadores, o publicitário usou um serrote para cortar a vítima e tentou queimar as vísceras do zelador. Segundo a acusação, Ieda teria tentado encobrir o crime e ocultar o corpo, ajudando o marido a pôr a mala, onde estava a vítima, em um carro. Os dois negam.

A advogada Ieda Cristina Martins e o publicitário Eduardo Martins serão indiciados nesta terça-feira (15) pelo homicídio do zelador Jezi Lopes de Souza, morto no dia 30 de maio dentro do apartamento do casal, na Rua Zanzibar, na Casa Verde, zona norte de São Paulo. Neste momento, Ieda e o Eduardo estão fazendo uma acareação no 13° Distrito Policial (Casa Verde). O casal está em prisão temporária.

Na tarde desta segunda-feira (14), a Polícia Civil recebeu laudos que confirmam que o sangue encontrado dentro do apartamento era do zelador. O publicitário confessou ter assassinado e esquartejado Souza. O corpo da vítima foi colocado em uma mala e levado para o litoral.

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Porém, o mesmo laudo não comprova que havia sangue do zelador em um par de botas de Ieda. Também não foi encontrado material da vítima no carro do casal. Por isso, Polícia Civil pediu novos testes para saber se os calçados e o automóvel foram lavados. Marcelo Primo, advogado de Ieda, afirmou que os laudos reforçam a inocência dela. "Acho um absurdo. Os laudos comprovam que ela nunca esteve na cena do crime e nem participou do homicídio e da ocultação. Isso reforça a defesa", disse.

Durante a acareação, foi possível ouvir o casal discutindo e o publicitário xingar Ieda. Além do crime de homicídio, o casal também será indiciado por fraude processual, ocultação de cadáver e porte de arma.

A mulher do publicitário Eduardo Martins, acusado de matar e esquartejar o corpo do zelador Jezi Lopes de Souza, na zona norte de São Paulo, pode ter planejado o crime, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (2), pela Polícia Civil. Segundo o delegado titular da 4° Seccional (Norte), Ismael Lopes Rodrigues Junior, as investigações da Polícia Civil caminham para que a advogada Ieda Cristina Martins, em última análise, seja considerada mentora do crime.

"Três semanas antes da morte do zelador, Ieda procurou uma pessoa, que será mantida em sigilo, para que assumisse a função de zelador do prédio. Isso caracteriza uma premeditação. Ela não era síndica, não tinha nenhuma atribuição de contratar ou demitir ninguém", explicou. A Polícia Civil também divulgou nesta quarta-feira que a arma e o silenciador encontrados na casa do casal foram utilizados na morte do empresário José Jair Farias, ex-marido de Ieda, em 2005, no Rio.

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Rodrigues Júnior disse ainda que o casal deve ser indiciado por homicídio triplamente qualificado, fraude processual, ocultação de cadáver e posse compartilhada de arma de uso restrito (silenciador). "Faltam alguns laudos que devem chegar nos próximos 10 dias para que a gente conclua o inquérito", explicou o delegado.

A arma e o silenciador encontrados na casa do casal Eduardo Martins e Ieda Cristina Martins, suspeitos pelo homicídio do zelador Jezi Lopes de Souza, na zona norte da capital paulista, foram utilizados também na morte do empresário José Jair Farias, ex-marido de Ieda em 2005, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (2).

O zelador estava desaparecido desde 30 de maio, quando foi visto pela última vez entregando correspondência dentro do edifício, na rua Zanzibar, na Casa Verde, zona norte de São Paulo. O corpo, esquartejado e com sinais de queimadura, foi encontrado em 2 de junho, na casa do pai do publicitário na Praia Grande, no litoral paulista. Martins confessou o crime, mas disse que agiu sozinho.

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Empresário

No início de junho, a Polícia Civil do Rio retomou a investigação sobre a morte do empresário José Jair Farias, ocorrida em 20 de dezembro de 2005, em Santa Cruz, na zona oeste da capital fluminense.

Antes de conhecer o publicitário Martins, Ieda viveu com Farias, com quem teve um filho, José Jair Farias Junior, hoje com 19 anos. O casal já estava separado quando Ieda conheceu Martins. Eles passaram a morar juntos em 2001. Nessa época, Ieda e o ex-marido ainda disputavam a guarda do filho.

Familiares de Farias contaram à polícia que Ieda exigia dinheiro do ex-marido para permitir que ele visse a criança. Ele chegou a gravar conversas telefônicas e anotar pagamentos que fazia à ex-mulher. Em 2002, ele registrou na polícia ameaças que teriam sido feitas por Martins. Em 9 de dezembro de 2005, Ieda registrou queixa contra Farias, acusado de ter ido à escola buscar o filho do casal sem avisar a ex-mulher.

Às 12h40 de 20 de dezembro de 2005, Farias foi encontrado morto com dois tiros, dentro de seu Corsa prata, na Estrada dos Palmares, em Santa Cruz. A polícia não chegou a nenhuma conclusão sobre o crime.

Depois de uma acareação policial no 13º Distrito Policial (Casa Verde) nesta terça-feira (24) o publicitário Eduardo Martins, de 47 anos, suspeito de matar e esquartejar o zelador Jezi Lopes, de 69 anos, pediu "perdão" a sua mulher, a advogada Ieda Martins, de 42 anos, também suspeita de participação no crime. O corpo do zelador, esquartejado e com sinais de queimadura, foi encontrado no dia 2 de junho, na casa do pai do publicitário, na Praia Grande, no litoral.

O delegado Egídio Cobo, titular do 13º DP, afirmou que os dois mantiveram, nesta terça, as versões já dadas anteriormente à polícia: o publicitário isenta a mulher do crime, diz que a morte foi um acidente, mas admite que esquartejou e queimou a vítima; já a advogada se diz inocente. "Ele admite o crime desde o começo e isso é público e notório. Ela nega completamente", afirma o delegado.

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Cobo aguarda agora a entrega dos laudos periciais, prevista para os próximos 30 dias, para concluir a investigação. As imagens do condomínio mostram Ieda ajudando a levar a mala que continha o corpo do zelador no veículo Logan. Segundo a defesa, ela já separava roupas e calçados há algum tempo para doar, e pensou que se tratasse dos objetos.

A polícia acredita que a advogada tenha participado do crime. "A gente está tentando investigar e ver até que ponto ela (Ieda) tem participação (no crime). Tem imagens dela colocando a mala no carro, tem arma que foi encontrada na casa do casal. Acredito que ela tenha se envolvido no mínimo na ocultação do cadáver", diz o delegado.

O publicitário teve a prisão temporária prorrogada por mais um mês pela Justiça paulista. Já a advogada está presa temporariamente por determinação da Justiça do Rio, sob suspeita de ter participado da morte do ex-marido, o empresário José Jair Farias, na capital fluminense em dezembro de 2005.

A Polícia Civil do Rio retomou nos últimos dias a investigação sobre a morte do empresário José Jair Farias, ocorrida em 20 de dezembro de 2005 em Santa Cruz, na zona oeste da capital. José foi casado com a advogada Ieda Cristina Martins, atual mulher do publicitário Eduardo Martins. O casal é investigado pela morte do zelador Jezi Lopes de Souza, em São Paulo, na semana passada.

Agora o delegado Geraldo Assed Estefan, da 36ª DP (Santa Cruz), investiga se Eduardo e Ieda tiveram alguma participação na morte Farias. Antes de conhecer o atual marido, Ieda viveu com o empresário, com quem teve um filho, José Jair Farias Junior, hoje com 19 anos.

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O casal já estava separado quando Ieda conheceu Eduardo. Eles passaram a morar juntos em 2001. Nessa época, Ieda e o ex-marido ainda disputavam a guarda do filho. Familiares de Farias contaram à polícia que Ieda exigia dinheiro do ex-marido para permitir que ele visse a criança. Ele chegou a gravar conversas telefônicas e anotar pagamentos que fazia à ex-mulher. Em 2002, Farias registrou na polícia ameaças que teriam sido feitas por Eduardo.

Em 9 de dezembro de 2005 foi Ieda que registrou queixa contra o empresário, acusado de ter ido à escola buscar o filho do casal sem avisar a ex-mulher. Às 12h40 de 20 de dezembro de 2005, Farias foi encontrado morto com dois tiros, dentro de seu carro, na Estrada dos Palmares, em Santa Cruz. A polícia não chegou a nenhuma conclusão sobre o crime.

"Existem várias acusações, por isso vamos ouvir novamente familiares e testemunhas", disse o delegado Estefan, que nesta quinta-feira tomou o depoimento de duas testemunhas do episódio. Também será feita perícia para tentar identificar se a arma apreendida na casa de Eduardo foi usada no crime de 2005.

A Polícia Civil no Rio investiga a morte, em 2005, de um ex-companheiro da advogada Ieda Cristina Cardoso da Silva Martins, mulher do publicitário Eduardo Martins, acusado de matar o zelador Jezi Lopes de Souza, no dia 30, em São Paulo. Martins e Ieda casaram há 11 anos.

O delegado Egídio Cobo, titular do 13.º Distrito Policial (Casa Verde), informou que o caso está sendo apurado pela 36.ª Delegacia Policial (Santa Cruz) do Rio. O delegado Ismael Rodrigues, da 4.ª Delegacia Seccional de São Paulo, disse que a polícia fará o exame de balística da arma encontrada na casa do pai de Martins, em Praia Grande, litoral paulista, para verificar se o revólver foi o mesmo usado no crime de 2005. O corpo de Souza também foi encontrado na casa no litoral.

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Em depoimento, obtido pelo Estado, Ieda disse que Martins tinha desavenças com o zelador, mas só discussões verbais, "nunca com agressões mútuas ou palavras de baixo calão". A advogada foi solta na noite de terça-feira, 3, depois que a polícia considerou que não há provas da participação dela na morte. Ela ainda é suspeita de participar da ocultação de cadáver. Nas cinco páginas do depoimento, Ieda relata que Martins, com quem tem um filho, não tinha boa relação com Souza.

Relato - A advogada contou à polícia que, na hora do crime, por volta das 15h30, ela estava em seu escritório, na Avenida Imirim, zona norte de São Paulo. Ieda tinha pedido para o marido ajudar a preparar uma mala com objetos para doação para uma igreja. Por volta das 16 horas, ela recebeu uma ligação do marido, que estaria com a voz ofegante. Ele teria dito que estava passando mal e queria que ela voltasse para casa mais cedo.

Quando ela voltou, Martins pediu para Ieda comprar pão. A advogada disse que não entrou em nenhum dos quartos nem olhou dentro da mala. Ficou três minutos no imóvel. Ieda voltou do supermercado e o marido disse que seu pai, que mora na Praia Grande, estava passando mal.

Ele ficou de levar a mala até a igreja e, depois, prestaria socorro ao pai. Ieda disse que o trânsito estava intenso e eles desistiram de ir à igreja para deixar a mala com a doação. O publicitário teria deixado mulher e filho no escritório e ido para a Praia Grande em seguida. Em um vídeo gravado pela Polícia Civil, o publicitário nega a participação de Ieda no crime e afirma que levou o corpo para o litoral sozinho.

A advogada Ieda Martins, de 42 anos, mulher do publicitário acusado da morte do zelador Jezi Lopes de Souza, de 63 anos, foi solta na noite desta terça-feira, 03. De acordo com a Polícia Civil, a justiça determinou a revogação da prisão temporária decretada na segunda-feira, 02.

Na terça-feira, o advogado de Ieda, Roberto Guastelli, afirmou que ela estaria trabalhando no momento em que Eduardo Martins, de 47 anos, assassinou o zelador. "Ela não sabia do crime brutal que o marido cometeu", argumentou Guastelli.

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As imagens do condomínio mostram Ieda ajudando a levar a mala que continha o corpo do zelador no veículo Logan. Ainda de acordo com a defesa, ela já separava roupas e calçados há algum tempo para doar, e pensou que se tratasse dos objetos. "Ele pegou a parte mais pesada, nas rodinhas, ela só ajudou", disse o advogado.

Às 15h, Martins teria levado o filho para uma aula de reforço e retornado para casa, quando cometeu o crime e ligou para a mulher em seguida. Ieda, segundo o advogado, chegou às 17h, notou que o marido estava melhor, saiu para comprar pão e produtos escolares para o filho e só depois ajudou a carregar a mala. As imagens de Ieda saindo não foram divulgadas, mas Guastelli afirmou que as pediu.

O caso

Martins e sua mulher foram presos sob a acusação de assassinar o zelador do prédio onde moram, na Rua Zanzibar, Casa Verde, zona norte de São Paulo. O corpo, esquartejado e com sinais de queimadura, foi encontrado na segunda-feira, 02, na casa do pai do publicitário na Praia Grande, no litoral paulista. O corpo de Souza foi esquartejado e estava sendo queimado em um latão ao lado de uma churrasqueira, no momento do flagrante. No mesmo dia, o casal teve a prisão temporária de 30 dias decretada.

Martins admitiu o crime, mas afirmou que a morte foi acidental - o zelador teria batido a cabeça no batente da porta após uma luta corporal com ele. Os dois já se desentendiam há algum tempo por questões do condomínio, como o uso de uma vaga na garagem. O estopim da discussão teria sido a acusação de Martins ao zelador Souza, que estaria roubando suas correspondências e jornais.

O delegado Egídio Cobo, titular do 13º DP, afirmou na manhã desta terça-feira (3), que o publicitário Eduardo Martins, de 47 anos, alegou ao depor que o estopim para que ele matasse o zelador de seu prédio, Jezi Lopes de Souza, de 63, foi uma discussão sobre a entrega de correspondência e de jornais. "Ele diz que o zelador roubava as cartas e jornais", afirmou o delegado.

Na versão que Martins relatou aos policiais quando confessou o crime, ele se desentendeu com o zelador no hall do décimo primeiro andar, quando saía para colocar o lixo. Jezi teria dito que, se Eduardo o agredisse, "pegaria o filho dele". O publicitário afirmou que, sentindo-se ameaçado, iniciou "uma luta corporal", até que Jezi bateu a cabeça na quina da porta.

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Depois de matar o zelador, o publicitário foi filmado saindo do elevador com uma mala e um grande saco plástico onde estaria o corpo da vítima. O acusado foi até a casa do pai, na Praia Grande, litoral paulista, onde teria esquartejado o corpo. Ele foi preso nesta segunda-feira, 2, quando tentava queimar a vítima ao lado de uma churrasqueira. lém dele, a polícia também deteve a mulher do acusado, a advogada Ieda Cristina Cardoso da Silva Martins, de 42 anos - suspeita de ter ajudado o marido a esconder o corpo.

Sob chuva, amigos e familiares de Cornélio Ribeiro Lopes, 73, acompanharam hoje à tarde o enterro do zelador do edifício Liberdade, que desabou no centro do Rio na quarta-feira. O corpo chegou ao Cemitério São João Baptista, em Botafogo, zona sul da cidade, por volta das 14h30.

A filha de Lopes, Sandra Maria Ribeiro, não permitiu a aproximação da imprensa. "O que tinha para falar eu já falei", disse. "Não estou culpando ninguém, mas futuramente é outra história." Após alguns minutos de orações, cerca de 30 pessoas acompanharam o cortejo.

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A aposentada Beatriz Ferreira de Souza, 64, contou que conhecia Lopes há 20 anos e que fora vizinha do zelador antes de ele se mudar para o edifício Liberdade. "Fomos vizinhos por muito tempo. Era uma ótima pessoa", afirmou. Segundo ela, Margarida Vieira Lopes, que também morreu no desabamento, era a segunda mulher de Lopes.

Os dois moravam no 18º andar do prédio, disse Roberto Carlos, 44, sobrinho do zelador. De acordo com ele, o tio, que veio "ainda jovem" do Ceará e não tinha outros filhos, passava praticamente o dia todo no local e nunca havia reclamado de problemas na estrutura do edifício. "Podia haver um problema ou outro no trabalho, mas isso é normal", afirmou.

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