Tópicos | 1° turno

O plenário do Senado começou o processo de discussão do primeiro turno da reforma da Previdência, cuja votação deve ocorrer até o fim da noite desta terça-feira, 1. O governo calcula ter entre 56 e 60 votos para aprovar o relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE).

Além do texto base, o plenário deve votar separadamente dez tentativas de alteração na proposta, entre elas a que propõe a manutenção do abono salarial para quem ganha até dois salários mínimos. Os destaques podem desidratar ainda mais a economia fiscal da reforma. Para que a reforma seja aprovada, são necessários 49 votos entre os 81 senadores. Cada destaque também precisa desse número de votos para ser aprovado.

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O governo vai tentar retirar da proposta o item que dá autonomia a Estados e municípios para criarem alíquotas extraordinárias na contribuição de servidores públicos. A mudança foi feita por Tasso Jereissati por meio de emenda de redação, mas foi contestada por técnicos legislativos, pois mexeria no conteúdo da proposta e exigiria o retorno do texto à Câmara dos Deputados.

Na mesma sessão, o Senado discute um projeto que estabelece limites de gastos para as campanhas eleitorais das eleições municipais no próximo ano. Inicialmente, o texto estava pautado antes da reforma da Previdência, mas, como não houve acordo, ficou para depois. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), quer votar o projeto eleitoral ainda nesta terça-feira, 1, para enviar o texto à Câmara dos Deputados e permitir que seja aprovado a tempo de valer para as eleições de 2020.

Pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, a deputada Manuela D'Ávila refutou, nesta segunda-feira (23), a possibilidade dela deixar a disputa. Segundo a comunista, a alternativa vem sendo descartada porque a sugestão do PCdoB de unidade da esquerda já no primeiro turno não vem se concretizando.  

"Ao que tudo indica, nosso apelo pela unidade não está tendo êxito. Então, o que posso eu fazer se não receber com muita honra o desafio que me foi lançado pelo meu partido e que creio tem sido exitoso", disse Manuela, em conversa com jornalista Aracaju, onde ela cumpre agenda. 

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Na última semana, rumores de que Manuela desistiria do pleito foram levantados no meio político depois de encontros da direção nacional do PCdoB com a do PT e o candidato Ciro Gomes (PDT). A pré-candidata chegou a ser apontada como possível vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Sobre as conversas do PCdoB com o PT, a presidenciável disse que o Tribunal Superior Eleitoral deve reconhecer a candidatura de Lula e pontuou que não disputa os votos dele.  "Nós não disputamos o legado do ex-presidente Lula porque nós o reconhecemos como um candidato legítimo de um partido historicamente aliado nosso, que é o PT. Ao que tudo indica, o Tribunal Superior Eleitoral também reconhecerá essa candidatura e ele disputará as eleições até o seu término", declarou.  A convenção do PCdoB que pretende oficializar a candidatura de Manuela será no dia 1º de agosto. 

O plenário da Câmara dos Deputados começou às 14h desta segunda-feira, 10, a discutir em primeiro turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um teto para os gastos públicos.

A oposição promete apresentar uma série de requerimentos de obstrução, como pedidos de adiamento da votação e de retirada da PEC da pauta. O objetivo dos opositores é tentar impedir a análise da proposta nesta segunda.

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A votação em si da PEC só começará após os governistas rejeitarem todos os requerimentos de obstrução da oposição e depois de encerrada a fase discussão pelos deputados favoráveis e contrários à proposta.

Para aprovar a PEC, o governo precisará ter votos favoráveis de 308 deputados, o equivalente a 3/5 dos 513 integrantes da Câmara, tanto no primeiro quanto no segundo turno de votação.

A primeira votação só foi possível após o governo aprovar, por 255 votos a 9, requerimento de quebra de interstício para quebrar o prazo de duas sessões exigidos entre aprovação de uma PEC na comissão e no plenário.

A votação em 2º turno só poderá ser realizada cinco sessões plenárias após a aprovação em primeiro turno. Com isso, a segunda votação da PEC está marcada para 24 e 25 de outubro.

O candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Aécio Neves, conseguiu um desempenho eleitoral no primeiro turno superior ao dos antecessores tucanos em disputas presidenciais - José Serra em 2010 e Geraldo Alckmin em 2006 - em São Paulo e Minas Gerais, os dois maiores colégios eleitorais do País. A política de "Café com Leite" de Aécio garantiu 3,8 milhões de votos a mais nos dois Estados em relação à adversária, a petista Dilma Rousseff. Essa vantagem, entretanto, não compensou a diferença de 11,5 milhões que a presidente teve sobre Aécio no Nordeste.

A decisão da cúpula tucana de montar uma chapa puro sangue com um mineiro e um paulista - o vice Aloysio Nunes Ferreira - foi batizada de "Café com Leite" numa referência à política oligárquica da República Velha (1889-1930), quando os dois Estados dividiam, em comum acordo, a gestão do País.

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Em novembro do ano passado, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo à época, Aécio Neves já havia defendido, em almoço com senadores, que o ideal era ter Aloysio Nunes como vice e José Serra como candidato ao Senado como forma de fortalecer o partido nos dois Estados. Aécio dizia que poderia conseguir 3 milhões de votos em Minas e, com Aloysio, Serra e Geraldo Alckmin candidato à reeleição, outros 2 milhões em São Paulo.

Em julho, o coordenador-geral da campanha de Aécio, senador Agripino Maia (DEM-RN), disse ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, esperar uma maioria de votos a favor de Aécio "muito grande" em Minas e "grande" em São Paulo. Para ele, o tamanho da vantagem nos dois colégios eleitorais iria depender de como Dilma estaria na proximidade da eleição. "O tamanho da vitória vai ser muito produto do desgaste do atual governo", destacou naquela época.

O resultado do primeiro turno, contudo, foi aquém das pretensões iniciais da campanha de Aécio. Dilma conquistou 43,2 milhões de votos em todo o País contra 34,8 milhões de Aécio, uma vantagem de 8,3 milhões de votos. É praticamente a mesma diferença de votos que a petista obteve em relação a Aécio no Nordeste contra a vitória do tucano sobre a presidente em São Paulo e Minas, que foi de cerca de 7,7 milhões.

Em 2010, o então candidato do PSDB, José Serra, teve nos dois maiores colégios eleitorais uma vantagem de 966 mil votos no primeiro turno sobre Dilma e, na segunda etapa, apenas 48 mil votos. Quatro anos antes, o tucano Geraldo Alckmin ficou no primeiro turno 2,7 milhões de votos na frente do então candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva. No segundo turno na ocasião, o petista virou e teve 2,1 milhões de votos a mais que Alckmin.

Palanques

Desde a pré-campanha eleitoral, Aécio Neves procurou montar palanques competitivos no Nordeste a fim de tentar diminuir a vantagem histórica que o PT tem conquistado na região desde a primeira eleição de Lula, em 2002. Ao menos no primeiro turno, entretanto, o tucano não teve sucesso na empreitada.

O candidato do PSDB teve abaixo de 25% dos votos válidos nos nove Estados da região no primeiro turno e, em cinco deles, ficou em terceiro lugar: Alagoas, Bahia, Maranhão, Piauí e Pernambuco. Nesse último, ele teve a pior votação em termos proporcionais do País, apenas 5,92% dos votos válidos.

Dilma garantiu na região 15,4 milhões de votos, seguida pela candidata do PSB, Marina Silva, com quase 6 milhões, e Aécio, com aproximadamente 3,9 milhões. O melhor resultado do tucano no Nordeste ocorreu na Paraíba, onde ele ficou em segundo lugar e conquistou 23,38% dos votos válidos, embalado pelo senador e candidato ao governador do Estado, o correligionário Cássio Cunha Lima, que disputará o segundo turno contra o candidato à reeleição Ricardo Coutinho (PSB).

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), em parceria com o portal LeiaJá e o Jornal do Commercio, realizou sua última pesquisa de intenção de votos relativa ao pleito deste ano de 2014 para governador do Estado de Pernambuco. O trabalho de campo foi levado a efeito entre os dias 29 e 30 de setembro.

O candidato do PSB, Paulo Câmara, apareceu com 44% de intenções de voto, 13 pontos à frente do seu principal opositor do PTB, Armando Monteiro, que alcançou 31%. O resultado está fora da margem de erro de dois pontos percentuais.

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Na pesquisa anterior do IPMN, realizada nos dias 22 e 23 de setembro, o placar era de 39% a 33% para Paulo Câmara. Assim, nesta última semana Armando Monteiro oscilou negativamente dois pontos percentuais e o candidato pessebista cresceu cinco.

Depois de uma primeira fase em que suas intenções de votos situavam-se em patamares baixos (10%, na média), de acordo com diversos institutos de pesquisa, Paulo Câmara, após a morte do ex-governador Eduardo Campos, vivenciou um rápido e contínuo crescimento, a ponto de ultrapassar seu principal oponente no início de setembro e, desde então, manter-se sempre à frente.

Nessa situação de vantagem numérica, e com os números desta pesquisa do IPMN, já é possível prognosticar a vitória de Paulo Câmara no pleito de 5 de outubro.

Com efeito, levando em consideração apenas os votos válidos, quando são excluídos os votos brancos, nulos e indecisos, o placar favorável a Paulo Câmara é de 57% a 42%, uma diferença de 15 pontos, segundo o IPMN.

Essa frente na pesquisa, transportada para a realidade das urnas, indica que Paulo Câmara teria cerca de 2.406 mil votos válidos contra 1.773 mil votos de Armando Monteiro. A vitória pessebista dar-se-ia, então, por uma diferença de 633 mil votos num total estimado de 4.221 mil votos válidos.  

Estes números projetados partem da suposição de que os percentuais de votos brancos e nulos e de abstenção em Pernambuco, cujo total alcançou 37% nas urnas no primeiro turno de 2010, sejam mantidos em 2014.

Na eventualidade, todavia, desse alheamento eleitoral aumentar no pleito de outubro próximo, para 40%, por exemplo, em função da contínua pregação anti-política que se seguiu às manifestações de junho do ano passado, a vantagem de Paulo sobre Armando diminuiria um pouco, para 610 mil votos válidos.

 

Quer dizer, se a atual desesperança dos pernambucanos com a política redundar em aumento nas taxas eleitorais de indiferença (votos em branco), de protesto (voto nulo), e de desânimo (abstenção), tal fenômeno não acarretará mudança no resultado do pleito, mantida, ceteris paribus, a atual configuração de números da pesquisa do IPMN. 

 

A análise do cenário eleitoral é de total responsabilidade do autor, o PHD em economia, Maurício Romão e não condiz necessariamente com a opinião do LeiaJá

O governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), afirmou, nesta segunda-feira (15), acreditar na vitória do candidato à sucessão, Paulo Câmara (PSB), no primeiro turno. Ao comentar as últimas pesquisas de intenções de votos, o gestor frisou que o postulante deverá crescer ainda mais na preferência dos pernambucanos. 

“Nós chegamos, faltando 15 dias, com vários fatos importantes para a corrida eleitoral. A própria tragédia mudou o quadro eleitoral brasileiro”, reconheceu o socialista. “Aqui que alguns dias atrás estávamos em desvantagem, nós empatamos e, na minha projeção, a tendência é continuar avançando e Paulo Câmara ser o governador eleito”, observou, após participar de um ato em celebração aos 35 anos do retorno do ex-governador Miguel Arraes do exílio na Argélia.

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No cenário nacional, Lyra destacou o “desejo de mudança da população”. “Tenho convicção de que o nacional vai ter segundo turno, com as duas candidatas que lideram as pesquisas. E a tendência também é pela inquietação do povo brasileiro, que quer mudanças. Neste processo de 2014, (a mudança) significa eleger um perfil de avanços e acima de tudo de compromissos com a sociedade, que é Marina Silva”, ressaltou. “Conclui-se o primeiro turno aqui, com a vitória de Paulo Câmara, e no segundo turno com a escolha da mudança”, acrescentou o gestor.

Indagado sobre a influência de Arraes no discurso de “nova política” adotado pelos socialistas, Lyra afirmou que o ex-governador sempre foi “inovador”.  “Independentemente de ser velha, antiga, nova Miguel Arraes sempre foi um precursor dos avanços e um incentivador de novas políticas sociais. O desenvolvimento econômico sem a qualidade dos serviços sociais fica aquém da necessidade de um povo. E foi isso que Arraes plantou como inovador”, disse.  

A reta final do Sport na Série B tem tudo para ser dramática. Após duas derrotas seguidas e a três jogos para o fim do torneio, os adversários encostaram e o Leão ficou sob ameaça de perder a vaga no G4. O alento é que dois confrontos serão na Ilha do Retiro. Contudo, nesta mesma sequência de partidas contra Paraná, Boa Esporte e Paysandu, no Primeiro Turno, o Rubro-negro somou apenas um ponto.

Nos jogos de ida, perdeu para o Paraná por 1x0, na Vila Capanema, empatou em casa por 2x2 diante do Boa Esporte e foi derrotado pelo Paysandu por 2x0, na Curuzu. Retrospecto preocupante para os rubro-negros. 

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Se quiser subir, o Sport terá de fazer um desempenho muito superior a isso conquistando duas vitórias. Somando seis e chegando aos 62 pontos o acesso estará praticamente garantido. E o número de triunfos (18 atualmente) fará a diferença no critério de desempate.

Com o final da apuração em quase todo o Estado, as cidade de Camaragibe e São Lourenço da Mata, que fazem parte da Região Metropolitana do Recife (RMR), já conhecem seus novos prefeitos.

Em Camaragibe, Jorge Fernando do PSDB/PMDB foi eleito com 46,69% dos votos válidos, equivalentes a 41.182 eleitores. Já em São Lourenço da Mata, confirmando o favoritismo, Ettore Labanca do PSB foi reeleito com 52,12% dos votos, que correspondem a 29.624 eleitores.

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