Tópicos | abstenção

O primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Digital teve uma abstenção de 68,1%. Alarmante, o número foi divulgado em coletiva do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na noite deste domingo (31). Segundo Alexandre Lopes, presidente do Inep, o número elevado de ausências se deve à pandemia da Covid-19.

"O índice de abstenção continua alto, como também esteve no Enem impresso, e a gente entende que isso é muito em função da pandemia. Alguns locais estão em lockdown, as pessoas não saíram de suas casas para fazer a prova”, disse Lopes. Dos 93.079 inscritos, 34.590 estiveram presentes, o que representa 31,9% do total. Já os ausentes foram 58.489. 

##RECOMENDA##

Os dados são considerados preliminares. Não estão incluídos Manaus, que teve a aplicação adiada devido ao aumento de casos de Covid-19, e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá (IFAP), que teve o prédio interditado pela Defesa Civil. Ao todo, 70 participantes foram eliminados.

Projeto piloto desenvolvido pelo Inep, o Enem Digital registrou mais de 96 mil inscritos. No Amazonas, 2.896 candidatos não puderam fazer o modelo digital em virtude dos aumentos de casos de Covid-19 no Estado. Os amazonenses serão direcionados à reaplicação do Enem impresso, nos dias 23 e 24 de fevereiro. 

No primeiro dia do Enem Digital, os candidatos responderam 90 questões - em computadores - distribuídas nas áreas de Ciências Humanas, Linguagens, além da redação, que será feita à mão, no formato tradicional. Já no dia 7 de fevereiro, segunda etapa da aplicação, os estudantes terão 90 quesitos de Ciências da Natureza e matemática. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), até 2026 o Enem passará a ser complementarmente digital.

Neste domingo (31), primeiro dia do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 1) da Universidade de Pernambuco (UPE), 4.209 candidatos faltaram ao vestibular. Segundo a instituição de ensino, o número corresponde a uma abstenção de 15,97% do total de inscritos, que foi de 26.349.

Segundo a UPE, não foram registradas eliminações por porte de aparelhos eletrônicos. Durante quatro horas de duração, a prova traz questões de biologia, química, história, geografia e sociologia. Também neste domingo, estudantes do segundo ano do ensino médio, das 14h30 às 18h30, enfrentam o SSA 2, respondendo questões das disciplinas mencionadas anteriormente.

##RECOMENDA##

Nesta segunda-feira, será realizada a segunda etapa do vestibular seriado, para concorrentes do SSA 1 e 2. Confira mais informações no site do Processo de Ingresso.

O primeiro dia de aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 registrou, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), teve a maior abstenção de toda a história do processo seletivo, com 51,5%, ou seja, mais da metade dos inscritos. Em coletiva de imprensa na noite deste domingo (17), o presidente do Inep, Alexandre Lopes, atribuiu o índice ao aumento de alunos com isenção de inscrição e às ações movidas na Justiça pedindo o adiamento do Exame.

Já o ministro da Educação, Milton Ribeiro, atribuiu o recorde a uma “campanha de mídia contra o Enem” e classificou a prova como um “sucesso”. A opinião dos professores que acompanham diversos alunos ao longo de todo o ano letivo, no entanto, é bem diferente. Para a professora de Linguagens e redação Lourdes Ribeiro, o recorde de faltosos tem a ver com a falta de segurança que os estudantes sentiram. “Esse índice tem a ver com a falta de segurança dos jovens em relação ao fato de não terem tido suporte para estudar o suficiente. Estava falando com uma aluna minha que teve uma crise de ansiedade e desistiu da prova no meio do caminho. Tivemos muitos casos assim, e é até uma ironia porque o tema [da redação] tem a ver com doenças mentais”, disse ela.

##RECOMENDA##

Para o professor de geografia e atualidades Benedito Serafim, o número de faltosos é reflexo “de um ano completamente catastrófico”. “Um Enem desigual onde prevaleceu o EAD em uma população jovem que não estava acostumada com o EAD. Não só falta de costume como de estrutura social dos jovens mais pobres. Isso fez com que muitos jovens não se sentissem preparados e não fossem fazer. É uma triste realidade, mas que a gente já previa. Fora a saúde mental, muitos jovens não se sentiram capazes mesmo sendo e não foram fazer a prova, é uma triste realidade”, disse ele.

De acordo com Thais Almeida, professora de história, a falta de estrutura foi uma das grandes responsáveis, “principalmente as pessoas de estados com uma situação mais crítica em que os estudantes tiveram que escolher entre perder o ano e colocar em risco pessoas de sua própria família e outras com as quais convive”.

“Todo mundo que está nas redes sociais viu que muitos estudantes declararam que não iriam fazer o Enem por causa disso. Hoje isso se confirmou vendo que os estudantes foram barrados por lotação das salas, contrariando o que o governo falou”, acrescentou a professora.

Em entrevista coletiva na noite deste domingo (17), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou que o primeiro dia de aplicação das provas impressas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 registrou um índice recorde de abstenção: 51,5%. Ou seja, mais da metade dos 5.523.029 inscritos faltou ao processo seletivo. 

O maior índice registrado até então foi no ano de 2009, com 37,7% candidatos faltosos. Apesar do número elevado, tanto o presidente do Inep, Alexandre Lopes, como o ministro da Educação, Milton Ribeiro, classificaram a aplicação como "um sucesso”. Ribeiro atribuiu o índice à pandemia e a uma suposta campanha midiática contra a realização do Enem. 

##RECOMENDA##

“Um trabalho de mídia contrário ao Enem muito grande, é fato, e de maneira injusta, que não foi feito com a Fuvest em São Paulo”, afirmou o ministro Milton Ribeiro. 

Já o presidente do Inep, Alexandre Lopes, atrelou o aumento de abstenções não somente à pandemia, mas também à guerra judicial pelo adiamento da prova e a outras razões, como o alto índice de isenções de taxa. “Houve muito questionamento judicial colocando medo no aluno, a própria pandemia pode ter levado alguns a não fazer e o aumento das isenções. Acho que isso somado levou a um aumento na série histórica”, disse.

LeiaJá também

--> Após Enem, ponto de prova registra aglomeração

--> Live: professores analisam primeiro dia de provas do Enem 

--> 'Entrei em pânico, comecei a chorar', diz aluna barrada

Com a pandemia da covid-19, o vestibular Fuvest 2021 teve um total de 17.210 abstenções, 13,2% em relação aos 130.678 candidatos inscritos. De acordo com os dados divulgados pela entidade neste domingo, 10, o número é superior ao da edição anterior, que registrou 7,9%, e considerado um dos maiores do últimos anos.

Segundo especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, os candidatos deste ano encontraram uma prova tradicional e com poucas mudanças.

##RECOMENDA##

Para Edmilson Motta, coordenador Geral do Grupo Etapa, o vestibular apresentou apenas uma característica que a difere das edições anteriores: a falta de cálculos na prova de Matemática. "É uma matéria que sempre chama a atenção pela dificuldade, mas este ano isso não aconteceu. Tiveram diversas questões bem diretas e com enunciados simples de entender", diz, explicando que o modelo escolhido pode ter relação com a pandemia da covid-19. "Talvez haja alguma intencionalidade por conta do contexto para que os candidatos não façam tantas contas durante a prova."

Em termos de dificuldade do vestibular, Motta explica que cada disciplina apresentou um nível diferente. "Ao mesmo tempo que nos surpreendemos com a prova de Matemática, tiveram matérias com dificuldades um pouco maiores. Foi o caso de Biologia, que costumava ser um teste mais direto, e Português, que apresentou diversas questões gramaticais no estilo antigo. Isso deve ter surpreendido muitos estudantes, já que é uma disciplina que certamente é considerada mais difícil", afirma.

No caso da prova de Português, os participantes tiveram de responder questões sobre pronomes e tempos verbais, assuntos atípicos nos vestibulares atuais. Além disso, a Fuvest voltou a apostar em perguntas que envolvem o conhecimento de mais de uma matéria. "Teve uma de Biologia com Literatura, outra de Literatura com Química... Eles também exploraram os anunciados com análise de gráficos de tabela", diz o coordenador.

Além de ter sido realizado num cenário de pandemia e adiado por algumas semanas, o processo eleitoral de 2020 também será lembrado como o que apresentou abstenção acima da média. No segundo turno, realizado no domingo (29), 29,5% dos eleitores habilitados optaram por não comparecer às urnas, num país em que o voto é obrigatório.

“Foi um número maior que o desejável. Mas precisamos ter em conta que fizemos as eleições em meio a uma pandemia que consumiu 170 mil vidas, e pessoas com temor deixaram de votar, muitas por medo, outras por estarem com a doença e muitas por estarem com os sintomas”, disse em entrevista coletiva o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, na noite de domingo.

##RECOMENDA##

A abstenção no processo eleitoral de 2020 é a maior verificada nas últimas décadas. Um número bem superior aos processos eleitorais mais recentes (2018, 2016 e 2014), quando o índice ficou em torno de 21%. Número também muito superior ao verificado nos demais pleitos para prefeitos e vereadores em 2012 (19,12%), 2008 (18,09%), 2004 (17,3%), 2000 (16,2%) e 1996 (19,99%). Ainda assim, Barroso interpreta que o índice de comparecimento em 2020 deve ser celebrado.

“Prefiro ver este copo 'meio cheio' do que 'meio vazio'. Quando iniciou-se o processo eleitoral, temia-se uma abstenção colossal devido à pandemia, e não foi o que ocorreu. Fizemos o processo eleitoral dentro das mais rigorosas diretrizes de segurança sanitária, e as pessoas compareceram”, reiterou.  

Culpa da pandemia

Para o consultor legislativo Gilberto Guerzoni, especialista em Direito Eleitoral que assessorou a elaboração da Lei das Eleições (Lei 9.504, de 1997) e de suas revisões, a abstenção verificada em 2020 "de fato chama a atenção".

Ele alerta para índices recordes em grandes capitais, como Rio de Janeiro (35,4%), Porto Alegre (32,8%) e São Paulo (30,8%). Outras cidades que tiveram alto percentual de eleitores ausentes foram Goiânia (36,7%), Petrópolis (35,6%), Ribeirão Preto (35,6%), Blumenau (31%), Joinville (28%) e Aracaju (27,8%). Na maioria desses municípios, a abstenção, somada aos votos nulos e brancos, supera a votação obtida pelo vencedor do pleito. Guerzoni avalia que a pandemia foi a responsável direta pelos índices recordes, e como o ministro Barroso, preferiu se concentrar no comparecimento. 

“Índices de abstenção próximos de 40% em algumas cidades não podem ser ignorados. A abstenção tem subido a cada processo eleitoral, o que a maioria dos analistas atribui à desilusão de parte expressiva do eleitorado com a política brasileira. Mas o salto verificado em 2020 é muito significativo, se comparado ao de 2018, que foi próximo de 20%. Este processo eleitoral foi totalmente atípico, devido à pandemia. Desde o início já se esperava uma grande abstenção, por causa do medo das pessoas. Alguns senadores chegaram a propor que o voto fosse facultativo em 2020, para todos ou pelo menos para os grupos de risco. Naquela época, temia-se que a abstenção fosse de 50%, o que não ocorreu”, releva Guerzoni em entrevista à Agência Senado.

Apesar da visão otimista, o consultor avalia que o sistema político precisa estar atento ao que ocorrer nos próximos pleitos, devido à tendência histórica de aumento dos índices de abstenção. Só aí será possível avaliar, de fato, se o que ocorreu em 2020 "foi um ponto fora da curva".

Desinteresse eleitoral

Para o sociólogo Marcos Coimbra, presidente do instituto Vox Populi, a pandemia influiu nos índices recordes de abstenção verificados em 2020, "mas não explica o fenômeno sozinha". Ele entende que as recentes revisões nas regras eleitorais desestimulam o debate e a participação cívica, quadro agravado pela crise econômica decorrente da pandemia. Para Coimbra, o atual modelo eleitoral limita o engajamento cidadão desde o primeiro turno, e o pouco tempo de campanha no segundo turno em 2020 (apenas duas semanas) não foi suficiente para reverter estruturalmente o cenário. 

“Os processos eleitorais têm se tornado cada vez mais frios, no que tange ao aprofundamento das pautas que afetam mais diretamente o povo. A propaganda dos candidatos na TV e no rádio tornou-se algo quase impossível, porque o tempo de exposição de propostas foi reduzido ao mínimo, num quadro de pulverização de candidaturas, também estimulado pela lei eleitoral. Em diversas capitais, onde tradicionalmente havia entre cinco a sete candidatos para prefeito, este ano tivemos entre 12 a 14 candidaturas, às vezes até mais. Dividindo no máximo dez minutos de tempo total entre eles para apresentarem as propostas. Como é possível ter um debate profundo sobre os graves problemas sociais das cidades brasileiras em menos de um minuto?”, reclama o sociólogo em entrevista à Agência Senado, acrescentando que o quadro foi ainda mais dramático nas eleições para vereadores, com milhares de candidatos nas grandes cidades.

O sociólogo alerta que o índice de eleitores que ainda não usa a internet para se informar sobre o pleito "é expressivo, e não pode ser ignorado". Suas pesquisas indicam que a maioria dos eleitores acabou não se empolgando com o processo eleitoral deste ano, diante do quadro de grandes dificuldades.

“A abstenção reflete também o modelo eleitoral adotado, e como a cidadania reage a ele. A escolha de prefeitos e vereadores, que eu entendo ter grande importância, acabou não sendo percebida dessa forma por parte expressiva do eleitorado. A crise econômica, a redução da renda, o aumento do desemprego e o fim do auxílio emergencial são questões que afetam muito mais a vida real das pessoas, e acabaram não tendo o debate aprofundado. A pandemia também reduziu ao mínimo os comícios, passeatas e eventos políticos presenciais. Enfim, foi um processo em que a mobilização cidadã e o aprofundamento do debate enfrentou um cenário desfavorável, e a meu ver, isso também contribuiu para a abstenção recorde”,  acrescenta o sociólogo.

Diante do cenário, Coimbra ainda avalia que está na hora de o Parlamento enfrentar o debate sobre a obrigatoriedade do voto.

“Essa é uma discussão que precisa ser feita. Esse voto obrigatório é um resquício do regime militar que vigorou até 1985. Uma parte do eleitorado já não elege ninguém, o que é visto com desprezo por setores de tendência elitista na nossa sociedade. Mas penso que é uma visão equivocada. O voto deve ser percebido pelas pessoas como um direito, não como uma obrigação. Não querer votar é uma opção do eleitor como qualquer outra. Defendo que o Parlamento deve enfrentar esta discussão, dentro de uma ampla revisão do modelo político em vigor neste país”, finaliza Coimbra.

*Da Agência Senado

 

Em novo boletim divulgado às 12h, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou que 368 urnas eletrônicas precisaram ser substituídas neste domingo, 29. Não foi preciso o uso de voto manual em nenhuma localidade. O informativo considerou dados registrados até às 11h30. Uma nova atualização será divulgada pelo tribunal às 14h.

São Paulo segue como o Estado com o maior números de urnas trocadas, registrando 103 casos. No Rio de Janeiro, 95 unidades foram substituídas. A troca de urnas garante a continuidade da votação. Segundo TSE, o País conta com 48.231 urnas de contingência para as eventuais trocas.

##RECOMENDA##

De acordo com o tribunal, 38.284.410 brasileiros estão aptos para votar neste segundo turno, divididos em 57 cidades pelo País, em que a disputa eleitoral nas prefeituras ainda não foi definida. Até 12h05, o TSE relatou que 503.559 eleitores justificaram ausência por meio do aplicativo e-Título, que segue funcionando sem registros de instabilidade.

A justificativa para pessoas que estão fora de seu domicílio eleitoral também pode ser feita presencialmente em qualquer seção eleitoral. Quem não conseguiu ir votar tem até 60 dias para justificar pelo aplicativo, site ou presencialmente em cartório, a partir desta segunda-feira. É preciso anexar documento que comprove o motivo da ausência.

Marcada por pandemia do novo coronavírus, as eleições 2020 tiveram 23,14% de abstenção no primeiro turno, informou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, na madrugada desta segunda-feira (16). O número foi comemorado por Barroso, que anteriormente havia previsto uma abstenção na casa dos 30%. O nível histórico é de 20%, segundo o ministro.

"Certamente vai ficar em menos de 23,5%. Extraordinário porque nas últimas eleições foi mais de 20% e nesta eleição, 23%, em meio a uma pandemia. Mais um fator que precisamos comemorar", disse Barroso, observando que o número final pode ter alguma pequena variação no momento em que 100% das urnas forem apuradas. Segundo Barroso, foram 3,9 milhões de votos em branco, e cerca de 7 milhões nulos.

##RECOMENDA##

Aperfeiçoamento

Ao ser questionado sobre a declaração do presidente Jair Bolsonaro, que citou um sistema eleitoral "aperfeiçoado" para 2022, Luís Roberto Barroso, disse que "tudo nessa vida pode ser aperfeiçoado ao longo do tempo". "Portanto a resposta é sim", disse ao ser perguntado se avaliava essa necessidade.

Bolsonaro é defensor do voto impresso para as próximas eleições presidenciais, sistema que já foi declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), inclusive com o voto de Barroso.

Ao ser questionado sobre quais aperfeiçoamentos devem ser feitos, o presidente do TSE citou o projeto "Eleições do futuro", que testam novas formas de votação eletrônica, e a própria superação do problema técnico enfrentando na totalização dos votos.

"Hoje (ontem, domingo) por exemplo tivemos problema que produziu atraso, não é grave mas produziu problema e portanto acho que pode ser aperfeiçoado, e além disso temos Eleições do Futuro, que pode apresentar alternativa mais eficiente", disse.

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou os gabaritos das provas do segundo dia do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) para estudantes do primeiro ano do ensino médio (SSA 1). Os estudantes responderam a 46 questões de biologia, química, história, geografia e sociologia na manhã desta segunda-feira (2).

O vestibular registrou uma abstenção de 8,82%. Isso significa que dos 28.955 inscritos na seleção, 2.554 faltaram ao segundo dia de provas. Os resultados individuais serão divulgados até o dia 18 de março de 2020 através do site do Sistema Seriado de Avaliação. Para conferir os gabaritos, clique aqui

##RECOMENDA##

LeiaJá também

-> Veja quantidade de faltosos ao 1° dia dos SSA 1 e 2 da UPE

-> UPE divulga número de faltas e gabarito do 2º dia do SSA 3

A Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou, na tarde desta segunda-feira (18), o gabarito oficial do segundo dia de provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3). Também estão disponíveis o caderno de questões e o índice de abstenção. O processo seletivo foi realizado nessa manhã com quesitos de biologia, química, física, história, geografia e sociologia.

Segundo a UPE, dos 12.828 estudantes inscritos, 1.304 candidatos não compareceram à prova de hoje, resultando em um índice de abstenção de 10,17%. Nesse domingo (17), primeiro dia do SSA 3, 1.206 concorrentes não foram à aplicação.

##RECOMENDA##

A partir deste ano, candidatos que almejarem interpor recurso contras os gabaritos de provas poderão realizar o procedimento por meio do site do Processo de Ingresso. “O estudante deve entrar no sistema com o número de inscrição e CPF e preencher o formulário. Os recursos, dos dois dias de provas, serão recebidos até esta terça-feira (19/11), às 23h59”, orientou a UPE.

O resultado do SSA 3 deverá ser divulgado no dia 17 de janeiro. No total, a seleção oferece 1.740 vagas em cursos de graduação, tais como medicina, direito e administração. Mais informações podem ser obtidas no site do Processo de Ingresso.

O deputado federal Alexandre Frota (SP) foi o único do PSL a não votar pela aprovação da reforma da Previdência no segundo turno. A votação aconteceu no início da madrugada desta quarta-feira (7) e Frota optou pela abstenção, a única também do total de parlamentares.  O texto-base da reforma recebeu 370 votos favoráveis e 124 contrários.

A abstenção não reflete o fato de Frota ter mudado de postura sobre o texto, isto porque, ele foi coordenador da comissão especial da Previdência na Câmara e, no primeiro turno, votou a favor. Contudo, ele também não chegou a explicar a postura.

##RECOMENDA##

Nos últimos dias, Alexandre Frota tem protagonizado embates com figuras do PSL. O senador Major Olímpio (SP) disse que acionaria o Conselho de Ética da legenda contra ele e pediria a expulsão do partido. Nesta semana também, a deputada Carla Zambelli (SP) disse que Frota deveria deixar o partido e integrar o PSDB, pela postura crítica que ele tem avaliado o governo de Jair Bolsonaro (PSL).

A Segunda fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) apresentou grande número de abstenção. Realizada entre o domingo (13) e a terça-feira (15), a prova teve 12,7% de faltosos no primeiro dia; 13,6% no segundo dia e 14,3% no terceiro dia. Ao todo, 18,9 mil estudantes foram classificados para a última etapa do processo seletivo.

O menor índice de abstenção nous últimos anos foi registrado em 2017, quando 11,2% No domingo, os candidatos responderam questões de português, literatura e redação. A prova de redação abordou a "doutrinação ideológica na sala de aula". No segundo dia, os alunos fizeram provas de história, geografia e matemática. No último dia, foram aplicadas provas de física, química e biologia.

##RECOMENDA##

Os candidatos agora devem aguardar pela prova de habilidades específicas, a ser realizada entre os dias 21 e 25 de janeiro. O resultado da primeira chamada deve ser divulgado no dia 11 de fevereiro.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve seu menor índice de abstenção dos últimos anos, segundo o ministro da educação Rossieli Soares, com participação 75,1% dos candidatos confirmados. A taxa corresponde ao número de 4.139.319 participantes. O número de faltosos é equivalente a 29,4% dos inscritos.

A edição 2018 do Enem também foi a com maior taxa de confirmação eletrônica, segundo a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini. Do montante de 5.513.749 de inscritos, 89,45% consultaram o Cartão de Confirmação de Inscrição, em que estão indicados dados como endereço do local de prova.

##RECOMENDA##

Do total de feras que fizem o Enem, 71 foram desclassificados. Desses, 67 tiveram participação cancelada por descumprimento das regras, como desobedecer instruções do fiscal de sala. Outras duas eliminações foram devido ao porte de ponto eletrônico, em Minas Gerais. Outras duas pessoas foram desclassificadas por recusa a usar o detector de metais.

Por outro lado, estudantes que fizeram o Enem em dois locais de prova em Porto Nacional, no Tocantins, e em Franca, São Paulo, terão que refazer o primeiro dia da avaliação. Nesses municípios, houve a queda de energia, causando a interrupção na aplicação do exame. Os prejudicados deverão fazer a segunda parte do Enem no próximo domingo (11) e, posteriormente, solicitar, pelo site do Inep, a reaplicação da prova, realizada nos dias 11 ou 12 de dezembro.

Diante do desencanto com a política que vem sendo manifestado pelos eleitores brasileiros em pesquisas de opinião, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou uma campanha para incentivar o voto nas eleições de outubro. "Quando você deixa de votar, são os outros que acabam escolhendo por você", diz o locutor sobre imagens de pessoas com dificuldade para fazer escolhas simples, como quais frutas comprar. "Votar é decidir você mesmo o que é melhor para o futuro", conclui a narração.

Segundo o TSE, a campanha veiculada em emissoras de rádio e televisão, bem como nas mídias sociais, visa a "sensibilizar os eleitores para a importância do voto como instrumento de participação do cidadão na definição do destino do país". A ação alerta que quem não vota ou vota em branco contribui para a escolha de governantes e parlamentares "com legitimidade reduzida e baixa representatividade".

##RECOMENDA##

No primeiro turno da eleição presidencial de 2014, 115,1 milhões de eleitores foram às urnas, sendo que 4,4 milhões votaram em branco, 6,7 milhões anularam e 27,7 milhões não compareceram. No segundo turno, o número de eleitores que não foram votar aumentou, chegando a 30,1 milhões. A iniciativa da Justiça Eleitoral pretende reforçar que "o voto é a manifestação de maior relevância na democracia, sendo fundamental para sua consolidação".

Na campanha, a Justiça Eleitoral vai esclarecer ideias equivocadas do processo eleitoral. Por exemplo, que a eleição poderá ser anulada se a maioria votar em branco. Essa ideia tem se propagado porque os votos branco e nulo não são levados em conta para a apuração dos resultados das eleições. A publicidade vai destacar ainda que votar em branco "não é mecanismo de protesto e só contribui para a escolha de políticos com um número menor de votos".

 

Simulador

O portal do TSE disponibilizou um simulador de votação na urna eletrônica. O eleitor poderá treinar como votar nos cargos em disputa nas eleições de outubro – presidente, governador, senador (dois), deputado federal e estadual ou distrital.

O simulador apresenta uma lista de candidatos e partidos fictícios para cada cargo (Partido dos Esportes, Partido dos Ritmos Musicais, Partido das Profissões, Partido das Festas Populares e Partido do Folclore). A ferramenta também avisa quando o eleitor comete algum erro, como votar duas vezes no mesmo candidato ao Senado, o que anula o voto.

A partir de hoje, os eleitores que se cadastraram para votar em trânsito poderão consultar os locais de votação. As informações estão disponíveis no portal do TSE e dos TREs e no aplicativo e-título.

O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) divulgou neste domingo (10) o número de abstenção nas provas realizadas hoje. Dos 30 mil candidatos inscritos para disputar as 4.076 vagas de cursos técnicos e superiores ofertadas pela instituição, 15,48% não compareceram aos locais de prova, que começou às 9h.

Segundo a IFPE, a seleção ocorreu de forma tranquila. O gabarito preliminar será divulgado ainda neste domingo, a partir das 16h, no site da Comissão de Vestibulares e Concursos (cvest.ifpe.edu.br). 

##RECOMENDA##

Os interessados terão o dia 11 para interposição de recursos referentes às questões de prova ou gabarito, de modo que o gabarito definitivo será conhecido no dia 15. O listão com o nome dos aprovados será divulgado no dia 28.

Seleção

A prova de múltipla escolha para os candidatos aos cursos técnicos contou com 30 questões. Já os candidatos aos cursos superiores fizeram uma prova de 50 questões, além de uma redação com o tema “Engajamento social: a resistência da solidariedade em tempos de recessão”.

Com informações da assessoria

Dos 137.581 candidatos inscritos na primeira fase da Fuvest, 125.015 compareceram à prova neste domingo, 26. O índice de abstenção é de 9,1% - o menor desde o vestibular Fuvest 2011.

Dos candidatos que fizeram a primeira fase da Fuvest, vários consideraram as questões de exatas as mais difíceis, sendo as Física e Química as mais exigentes. "A parte de Física estava muito direta e conteudista. Se você não lembrasse as fórmulas, não conseguia resolver", disse Thiago Oliveira, de 17 anos, que tenta uma vaga em educação física.

##RECOMENDA##

No segundo ano do ensino médio, Carolina Montenegro, de 16 anos, fez a prova como treineira e disse que em química não conseguiu resolver a maioria das questões. "Exigia muito conceito e conhecimento específico. Achei a parte mais difícil."

Em história, os candidatos disseram ter caído mais conteúdos sobre história antiga, como Idade Média. Já em Geografia, as questões foram mais atuais e abordaram assuntos como a Conferência do Clima de Paris e o lixo nos oceanos. "Uma das questões falava do conflito político criado quando o presidente [Donald] Trump, dos Estados Unidos, decidiu que o país não participaria do acordo climático", disse a estudante Elena Amorim, de 17 anos.

Em língua portuguesa, as questões abordaram os livros da lista de obras obrigatórias: Vidas Secas, Cortiço, Minha Vida de Menina, Sagarana e Memórias Póstumas de Brás Cubas. "A maioria delas exigia mais interpretação de texto, mas, quem leu as obras, ficava em vantagem", disse Thadeu Ayub, de 18 anos, que tenta uma vaga no curso de propaganda e publicidade.

Mãe e filho

Em busca de uma vaga para fazer sua segunda graduação, a bibliotecária Vera Martins Dias, de 57 anos, fez a prova com o filho Antonio Carlos Dias, de 19 anos. "Decidi que queria voltar a estudar. Estudei em casa mesmo, aproveitando o material que ele tinha", conta Vera, que tenta uma vaga em história.

Ela disse ter achado as questões de exatas mais difíceis, especialmente física e química, mas acredita que foi bem na parte de humanas. "Em português, acredito que fui bem. Eles cobraram muita interpretação de texto e literatura."

O filho, que quer fazer educação física, também achou física a disciplina mais difícil neste vestibular. "Exigia muito conhecimento, não lembrei de todas as fórmulas na hora", conta o jovem.

Mudanças

Com a adoção pela Universidade de São Paulo (USP) do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como método alternativo de ingresso, o total de vagas em disputa pela Fuvest é menor e a concorrência, maior. Dos 105 cursos em oferta, mais da metade (58) teve aumento na concorrência em relação ao ano passado.

Os 137,5 mil inscritos vão concorrer a 8.402 vagas pela Fuvest - eram 8.734 na última edição. Neste ano, a USP reservou 25% das vagas (2.745) para serem disputadas pelo Enem. E, pela primeira vez, haverá cota de 37% para alunos da rede pública e, dentro desse grupo, 37% para pretos, pardos e indígenas (PPIs). Esse patamar de cota em cada curso será atingido com a reserva de vagas pelos dois sistemas: Enem e Fuvest.

Trânsito

Agentes de trânsito da CET foram acionados para ajudar a liberar o grande fluxo de veículos na entrada da USP pela Rua Alvarenga, no Butantã, por causa do Vestibular da Fuvest.

Segundo um agente, o grande número de veículos fez com que se formasse um congestionamento. O trânsito ficou intenso e os agentes tiveram que liberar os carros, que seguiam sentido a USP, mesmo com o semáforo vermelho, para aliviar o fluxo.

A fila de carros se formou por volta das 12h15, mas o trânsito estava normalizado já às 12h50. Como os portões para a entrada na prova fechavam as 13h, muitos candidatos saíram dos carros e preferiram seguir a pé para o vestibular.

O segundo dia de provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 3) da Universidade de Pernambuco (UPE) foi encerrado na manhã desta segunda-feira (20). De acordo com a instituição, mais de 10 mil estudantes estavam inscritos para participar do vestibular, mas desse total 915 faltaram as provas de hoje (20), o que representa 8,70% de abstenção.  

Na prova desta segunda-feira (20), os candidatos responderam as 48 questões de biologia, química, física, história, geografia e sociologia. O gabarito preliminar do segundo dia do SSA3 já está disponível para consulta.

##RECOMENDA##

O primeiro dia do SSA3 aconteceu ontem (19), quando os estudantes fizeram as provas de língua portuguesa, matemática, filosofia e língua estrangeira, além da prova de redação. No dois dias os inscritos tiveram quatro horas e 30 minutos para resolver as perguntas. Ainda conforme a Universidade, não houve nenhuma eliminação nesta etapa por uso de celular. 

Outras fases - Os estudantes que vão prestar as provas do SSA 1 e do SSA 2  farão as provas nos dias 3 e 4 de dezembro de 2017. Pela manhã serão feitas as provas do SSA 1 e na parte da tarde as do SSA 2. O SSA3 da UPE é direcionado aos estudantes do terceiro ano do Ensino Médio que já tenham participado também nos anos anteriores da primeira e segunda fase, o SSA1 e SSA 2.  A soma das três etapas dá o direito ao candidato de concorrer a uma das vagas nos cursos de graduação da instituição de ensino sem precisar fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).  

LeiaJá também  

--> Candidatos já podem conferir gabarito do primeiro dia do SSA 3 da UPE

--> UPE divulga tema da redação do SSA 3 

--> UPE divulga SSA com novo curso de graduação 

Em coletiva de imprensa, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) divulgaram o número de abstenção da edição 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dos 6.731.344 inscritos, 32,2% não realizaram a provas, o que equivale a 1.875.798 faltosos. O número de presentes foi 4.325.823.

Durante a coletiva, o MEC destacou que o maior numero de abstenção aconteceu em 2009, com um pouco mais de 37%. Representantes do Inep afirmaram que a média preocupa, porque a intenção do Enem é reunir um grande número de candidatos.

##RECOMENDA##

Ao todo, 264 estudantes foram eliminados, sendo nove ao passarem pelo detector de metal. De acordo com o MEC, em uma das eliminações o candidato tinha fone de ouvido. "Foi identificado um equipamento que não poderia ser utilizado e quando se levou candidato para averiguação, se constatou que era fone de ouvido, que não é permitido. Foi o que aconteceu”, explicou o ministro. Mendonça ainda ressaltou que não se tratava de um ponto eletrônico. 

 

As provas do Vestibular de meio do ano do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) tiveram abstenção de 21,86%. Ao todo, 7.470 candidatos participaram do exame neste domino (9), disputando mais de 2 mil vagas em cursos técnicos e de nível superior.

O certame conta com 25 prédios onde as provas foram aplicadas, nas cidades Abreu e Lima, Afogados da Ingazeira, Belo Jardim, Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Garanhuns, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Pesqueira, Recife e Vitória de Santo Antão. Os candidatos passaram por um exame com 30 questões envolvendo disciplinas como matemática e português.   

##RECOMENDA##

De acordo com o IFPE, entre os cursos disponíveis, a maior concorrência é na qualificação técnica em enfermagem. A previsão é que o gabarito preliminar seja divulgado às 15h de hoje, por meio do endereço virtual do Vestibular.

“Os candidatos interessados em interpor recursos ao gabarito ou a questões da prova terão somente esta segunda (10), das 8h às 17h, para adotar o procedimento, pessoalmente, no protocolo geral dos campi em que estão inscritos. A data prevista para divulgação do listão com o nome dos aprovados é 18 de julho”, informou o IFPE por meio da sua assessoria de imprensa.

É importante lembrar que os candidatos dos campi Barreiros e Palmares apenas farão a prova no dia 23 deste mês, pois os municípios foram afetados pelas chuvas. Nessas unidades, existem 284 oportunidades em cursos técnicos e no superior de licenciatura em química.

A lista completa dos cursos disponíveis, assim como outros detalhes informativos podem ser obtidos no site da seleção. Os candidatos ainda devem ligar para o telefone (81) 2125-1724.   

O último dia de provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA) para alunos do segundo ano teve 9,3% de abstenção. Dos mais de 14 mil candidatos inscritos, 1.343 feras não compareceram ao exame, nesta terça-feira (10). O processo seletivo é realizado pela Universidade de Pernambuco (UPE).

Os candidatos que compareceram aos locais de prova responderam 46 quesitos distribuídos entre as disciplinas de química, biologia, história, sociologia e geografia. Mais cedo, no SSA para alunos do primeiro ano do ensino médio, a UPE registrou abstenção de 12,40%, o que corresponde a 2,4 mil faltas. Confira a prova e o gabarito do SSA 1.

##RECOMENDA##

LeiaJá também

--> UPE: SSA 2 tem mais de mil faltas no primeiro dia

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando