Tópicos | aeroportos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai divulgar informes sonoros nos aeroportos brasileiros para orientar os passageiros sobre o novo coronavírus. Os avisos vão pedir às pessoas que fizeram viagem à cidade de Wuhan, na China, que procurem a unidade de saúde mais próxima, se tiver febre, tosse ou dificuldade para respirar dentro de um período de até 14 dias após a viagem. Conforme a Anvisa, os informes estão sendo preparados e serão veiculados o mais rápido possível.

A agência informou que está orientando as equipes que trabalham em portos, aeroportos e fronteiras para a detecção de casos suspeitos e a utilização de equipamento de proteção individual (EPI), descrito nos protocolos da Anvisa em eventos de saúde pública. Além disso, foram intensificados os procedimentos de limpeza e desinfecção de terminais. A agência informou que acompanha as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Até o momento, segundo a Anvisa, não há recomendação de restrições de viagem.

##RECOMENDA##

Os avisos sonoros que os passageiros vão ouvir nos aeroportos são: "Se você tiver febre, tosse ou dificuldade para respirar, dentro de um período de até 14 dias, após viagem para a cidade de Wuhan, na China, você deve procurar a unidade de saúde mais próxima e informar a respeito de sua viagem. Para proteger sua saúde, siga medidas simples, que podem evitar a transmissão de doenças", diz o informe. E cita as seguintes recomendações:

Lave as mãos frequentemente com água e sabão. Se não tiver água e sabão, use álcool gel;

Cubra o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar. Descarte o lenço no lixo e lave as mãos;

Evite aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os ambientes ventilados;

Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;

Procure o serviço de saúde mais próximo.

Relatório anual da consultoria OAG, que analisa a aviação mundial, classificou nove aeroportos brasileiros entre os mais pontuais do mundo. O documento traz a lista com os 20 aeroportos mais pontuais nas categorias pequenos (2,5 milhões a 5 milhões de assentos), médios (5 milhões a 10 milhões de assentos), grandes (10 milhões a 20 milhões de assentos), muito grandes (20 milhões a 30 milhões de assentos) e megas (mais de 30 milhões de assentos).

Entre os terminais brasileiros, o Aeroporto de Guarulhos (SP) apresentou o melhor desempenho, ficando em quarto lugar na categoria mega, atrás apenas dos aeroportos de Detroit (EUA), Minneapolis/St Paul (EUA) e Istanbul Sabiha Gokcen (Turquia), listados como os mais pontuais do planeta. Além de Guarulhos, destacaram-se os aeroportos de Brasília, listado em quarto, e o de Congonhas, em 12º, entre os aeroportos de grande volume de partidas (entre 10 milhões e 20 milhões).

##RECOMENDA##

Também se destacaram os terminais de Fortaleza (11º) e Curitiba (18º), na categoria Small Airports - pequenos terminais -, com média de 2,5 milhões a 5 milhões de partidas por ano. Já na categoria Medium Airports, que abrange terminais com média de 5 milhões a 10 milhões de partidas por ano, tiveram destaque os aeroportos de Recife (7º), Rio de Janeiro - Galeão (9º), Belo Horizonte - Confins (10º) e Rio de Janeiro - Santos Dumont (15º).

A consultoria britânica avaliou 57,7 milhões de voos e as 250 companhias aéreas que mais voaram em 2019. O critério da OAG para classificar o voo como pontual é decolar ou pousar com desvio de horário abaixo de 15 minutos, incluindo os voos cancelados que reduzem a pontualidade da empresa ou aeroporto.

Mais de 11 milhões de passageiros devem viajar de avião - em voos domésticos e internacionais - até o início de 2020. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o monitoramento da movimentação de passageiros foi intensificado para as festas e férias de fim de ano. Até 10 de janeiro serão realizadas ações presenciais e remotas nos 16 principais aeroportos do país.

De acordo com o gerente de regulação das relações de consumo da Anac, Cristian Reis, a expectativa é por uma movimentação maior do que a registrada no ano passado.

##RECOMENDA##

“A gente espera que 11 milhões de passageiros sejam transportados. É um período em que as operações ficam mais pressionadas, sejam pelas movimentações de passageiros, seja pelas chuvas que ocorrem nessa época do ano”, disse.

Se o passageiro enfrentar qualquer problema e não conseguir solucionar diretamente com as companhias aéreas, pode registrar a demanda na plataforma www.consumidor.gov.br. E este o canal usado pela Anac para monitorar as reclamações.

“As empresas têm um prazo de 10 dias para responder e é onde o passageiro pode recorrer para solucionar o seu problema, em nível individual, caso não tenha conseguido uma solução nos canais de atendimento da companhia aérea por site ou telefone ou mesmo com os profissionais no aeroporto”, explicou.

Orientações

Para evitar problemas em aeroportos, a Anac orienta que os passageiros tomem conhecimento de seus direitos e deveres.

“Antes de deslocar ao aeroporto, é importante que o passageiro confira a documentação necessária para embarque, [verifique] se os seus dados estão corretos. Se não estiver, ele deve procurar a companhia área. Também é preciso que verifique as dimensões da sua bagagem de mão - que são estabelecidas pela companhia aérea - e se desloquem com maior antecedência para o aeroporto, porque pode encontrar filas ou acessos às vias dos aeroportos congestionadas”, disse Reis.

Em casos de atrasos de voos, a companhia aérea deve prestar informação e assegurar alimentação dos passageiros que estiverem há mais de duas horas esperando no aeroporto. Nos casos de atraso superior a quatro horas ou de cancelamento do seu voo, a companhia aérea deve prestar informação, garantir alimentação após duas horas de espera no aeroporto e buscar alternativas de reacomodação em outro voo, reembolso integral e execução da viagem por outro meio de transporte, a critério do passageiro. A hospedagem é obrigatória apenas nos casos de necessidade de pernoite.

Conheça os aeroportos com monitoramento reforçado pela Anac:

Galeão e Santos Dumont – Rio de Janeiro/RJ

Congonhas e Guarulhos – São Paulo/SP

Viracopos – Campinas/SP

Brasília – Distrito Federal

Confins – Belo Horizonte/MG

Curitiba – São José dos Pinhais/PR

Porto Alegre – Porto Alegre/RS

Salvador – Salvador/BA

Fortaleza – Fortaleza/CE

Recife – Pernambuco/PE

Manaus - Amazonas/AM

Belém – Pará (PA)

Vitória – Espírito Santo (ES)

Campo Grande – Mato Grosso do Sul (MS)

 

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse nessa sexta-feira (13) que o fim da taxa de US$ 18 cobrada de passageiros que voam para fora do País ficará para 2021. Segundo ele, essa proposta será incluída apenas na Lei Orçamentária Anual de 2021, portanto, a taxa será mantida no ano que vem.

"Acabar com a taxa implica renunciar a receitas", afirmou ele. No ano passado, a União arrecadou cerca de R$ 700 milhões com essa cobrança.

##RECOMENDA##

A taxa, criada em 1999, é uma cobrança adicional feita junto com a tarifa de embarque (que varia de R$ 106,76 a R$ 122,20) em voos internacionais nos principais aeroportos do País e equivale a US$ 18.

Tarcísio disse que o fim dessa taxa faz sentido, uma vez que os recursos arrecadados costumam ficar empoçados, ou seja, não são usados em despesas do setor. Atualmente, o adicional é uma das fontes de abastecimento do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), criado em 2011 para financiar melhorias na infraestrutura aeroportuária.

Além disso, a cobrança afasta empresas aéreas que atuam no segmento low cost (de baixo custo). "Uma low cost pode fazer um voo para Buenos Aires ou Santiago por US$ 50, mas quem quer fazer esse voo precisa pagar uma tarifa de US$ 18. Essa tarifa tem de acabar e vai acabar", disse.

Viracopos

 

O ministro disse que a concessionária de Viracopos está agora "sinalizando" com o processo de devolução das operações. "Parece que agora estão sinalizando com a devolução. Ficha está começando a cair, que bom", disse ele.

No fim de novembro, a Aeroportos Brasil, administradora de Viracopos, protocolou na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) as considerações finais do processo de caducidade (extinção) do terminal de Campinas (SP). No documento, a concessionária acusa a agência reguladora de "cercear" seu direito de defesa e ameaça ir à Justiça para buscar seus direitos.

Sobre uma briga na Justiça, o ministro afirmou que "as concessionárias brigam muito na Justiça", mas que o Poder público tem o bom direito ao seu lado. "Investidor percebeu que o Brasil caminhou na direção correta. A possibilidade de judicialização de Viracopos não afasta ninguém. Mostra que governo está correto. O efeito lá fora é de confiança, é de que aqui a coisa é séria", disse.

Em recuperação judicial desde maio do ano passado, a concessionária tenta negociar com os credores uma saída para dívida estimada em R$ 7 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Infraero espera poder executar a venda de sua participação nos aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Brasília (DF) e Confins (MG) a partir do segundo semestre de 2020, disse o presidente da estatal, brigadeiro Hélio Paes de Barros, durante inspeção das obras no Aeroporto Santos Dumont, no Rio. A empresa é detentora de 49% desses aeroportos, concedidos durante o governo Dilma Rousseff.

A companhia está em fase de contratação da consultoria que fará a avaliação dos ativos para colocá-los no mercado. Depois disso, terá que ser definida a modelagem dessa venda, que faz parte do Programa de Parcerias de Investimento (PPI). Os atuais sócios majoritários dessas concessões são tidos como os principais candidatos à compra dessas fatias, mas Paes de Barros avalia que tudo dependerá da modelagem adotada.

##RECOMENDA##

"O 'valuation' vai me dizer, por exemplo, se vale a pena abrir o capital, como os acionistas vão se comportar, se vão permitir que o outro tenha direito a voto também. Coisas dessa natureza que podem valorizar mais o ativo, inclusive quem tem os 51%, e faça com que o negócio possa ser melhor para todas as partes", afirmou.

Hoje, Guarulhos tem entre os sócios as empresas Invepar e a Airports Company South Africa. No Galeão, a Changi é majoritária após comprar a fatia da Odebrecht Transport. Em Brasília, o sócio privado é a Inframerica e, em Confins, o consórcio é formado por CCR e Zurich AG.

O brigadeiro assumiu o comando da Infraero em julho e diz que um dos pilares de sua gestão é cumprir o cronograma de concessões estabelecido pelo governo Bolsonaro. O governo pretende conceder ao setor privado toda a rede de aeroportos que ainda está sob a responsabilidade da Infraero.

A sexta rodada de concessões está em fase de estruturação. A previsão é que serão leiloados no segundo semestre de 2020 mais 22 aeroportos, divididos em três blocos regionais. Já a sétima e última rodada, prevista para o primeiro trimestre de 2022 incluirá, entre outros, os dois terminais considerados "a joia da coroa" da Infraero: Congonhas e Santos Dumont.

O aeroporto do Rio de Janeiro está em obras de manutenção desde o dia 24 de agosto. O cronograma de entrega das obras está mantido para o dia 21 de setembro, quando os voos redirecionados para o Galeão retornam ao Santos Dumont. Paes de Barros falou em outras possíveis "ampliações cirúrgicas" para valorizar o ativo para a futura concessão.

Paes de Barros destacou que a Infraero deverá se tornar a mola mestra dos aeroportos regionais do País, mas que para isso será preciso haver uma política de governo que dê sustentabilidade ao negócio. Boa parte desses aeroportos são deficitários e, portanto, a ideia seria usar o Fundo Nacional de Aviação Civil para sua operação. "A Infraero como empresa não vai poder entrar num negócio em que só vai tomar prejuízo", disse.

Sobre a possibilidade de liquidação da Infraero, o executivo disse acreditar na capacidade da companhia de se manter como uma grande prestadora de serviços, com grande expertise no setor de aeroportos. "Se não conseguirmos manter a estabilidade entre o que a gente tem que pagar de folha de pagamento e o que a gente pode fazer em termos de serviço, pode até acontecer isso, mas eu acredito que não. A empresa tem bons serviços, experiência nesse negócio e tem condições de prosseguir", afirmou.

A secretária de Planejamento, Desenvolvimento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa de Souza, disse nesta quinta-feira, 22, em evento do Grupo Voto que o governo quer conceder toda a rede de aeroportos até 2022. A partir daí, o objetivo do Poder Executivo é "revocacionar" a Infraero, nas palavras da secretária.

Segundo ela, se isso não for possível, a empresa será liquidada. "A ideia é revocacionar a Infraero para pequenos serviços ou liquidar a empresa", disse.

##RECOMENDA##

Ela destacou os diversos projetos na área de infraestrutura por parte do governo, mas ponderou que a evolução deles não é imediata. "Temos em média prazo de dois para projeto de infraestrutura ser modelado, levado para consulta pública, até ser finalizado. Não da noite para o dia", disse.

E reforçou o discurso do governo de que os investimentos em infraestrutura no país serão feitos por meio da iniciativa privada.

Meio Ambiente

Em meio ao discurso polêmico do presidente Jair Bolsonaro sobre o tema ambiental, a secretária disse ainda que "é um crime falar que o Brasil não é verde". "O Brasil é um país extremamente verde. Vamos expandir sem desmatar um hectare", disse.

Segundo ela, se o país não atacar o custo logístico, a agricultura nunca será eficiente.

Ela destacou ainda que o governo estuda como fará a concessão da Ferrogrão e destacou que uma ferrovia é, do ponto de vista ambiental, melhor do que o transporte por caminhões. "Estamos conversando com vários investidores (sobre Ferrogrão). Sempre nos perguntam sobre licença ambiental. É importante dizer que ferrovia é investimento verde", disse.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reajustou os tetos de tarifas aeroportuárias dos aeroportos de Governador André Franco Montoro, em Guarulhos (SP), e de Viracopos, em Campinas (SP). O reajuste atinge as taxas de embarque, conexão, pouso, permanência, armazenagem e capatazia. No caso de Guarulhos, a aumento será de 3,6148% e 3,3663%, conforme o tipo de tarifa. Em Viracopos, os porcentuais do reajuste serão de 3,6931% e 3,3663%.

Pela decisão, publicada no Diário Oficial da União (DOU), a taxa de embarque em Guarulhos ficará em R$ 32,06, para voos domésticos, e R$ 56,74 para voos internacionais. Em Viracopos, essa taxa será de R$ 30,38 e R$ 53,76, para voos domésticos e internacionais, respectivamente.

##RECOMENDA##

Os novos valores poderão ser cobrados pelas concessionárias daqui a 30 dias.

O governo quer repassar todos os aeroportos da Infraero para a iniciativa privada até 2021, inclusive Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, informou na última segunda (24) o ministro de Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Segundo ele, o Brasil está na mira dos investidores estrangeiros e a abertura do setor de aviação para o capital estrangeiro, já aprovada pelo Congresso, vai ajudar a fazer crescer o setor.

"Já fizemos 12 leilões de aeroportos. Houve interesse da iniciativa privada. Em outubro, vamos leiloar 22 aeroportos. E depois outro leilão de mais 22 aeroportos, incluindo Santos Dumont e Congonhas. Será até o fim de 2021, ou no mais tardar no início de 2022. Mas a ideia é passar tudo para a iniciativa privada até 2021", disse Freitas em evento promovido pela Lide, Conselho de Líderes Empresariais, no Rio de Janeiro.

##RECOMENDA##

O ministro avaliou que a abertura do mercado de aviação para empresas estrangeiras ajuda a criar concorrência também para os aeroportos. "Tivemos uma vitória que vai impulsionar o mercado de aviação que é o capital estrangeiro. Depois da Air Europa, tem mais três ou quatro empresas estrangeiras interessadas em vir para o Brasil", afirmou o ministro, explicando que a Infraero passará a se dedicar aos voos regionais.

A maior dificuldade apontada pelos investidores, segundo Freitas, é o ambiente regulatório brasileiro, altamente complexo, e o preço do combustível, "o mais caro do mundo", disse em referência ao querosene de aviação.

Discursando para empresários, Freitas defendeu a manutenção da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), criada no governo Dilma, do qual fez parte, argumentando que "lá dentro não existe mais trem-bala", referindo-se ao projeto do governo petista para ligar Rio a São Paulo, mas que nunca saiu do papel. Segundo ele, a EPL está se tornando uma estruturadora de projetos e será fundamental para os planos do governo na infraestrutura, que conta ainda com o apoio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Caixa Econômica Federal.

Os bancos públicos serão parceiros também no processo de privatização de todas as docas que administram os portos do País. A primeira será a do Espírito Santo, a mais saudável (poucos passivos e conflitos trabalhistas), segundo o ministro, e em seguida a Docas de São Sebastião, em São Paulo.

As ferrovias também estão na lista do ministro, que pretende mudar o marco regulatório para permitir autorizações para a construção das malhas, sem necessidade de leilão. Outra aposta são as negociações que estão sendo feitas com as empresas que adquiriram concessões ferroviárias na década de 90 e que agora estão se encerrando, como ocorreu na semana passada com a Vale. A mineradora renovou as concessões das ferrovias de Carajás e Vitória-Minas por mais 30 anos. Em troca, ainda dependendo de autorização do Tribunal de Contas da União (TCU), vai construir a ferrovia de integração Centro-Oeste (Fico). Depois de finalizada, a ferrovia passará a ser da União e vendida. Outro trecho, de Cariacica e Anchieta, no Espírito Santo, também está sendo negociado com a mineradora, informou Freitas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) reajustou os tetos das tarifas aeroportuárias dos contratos de concessão do aeroportos internacionais Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro (RJ), e Tancredo Neves (Confins), em Minas Gerais. Os índices do aumento no Galeão foram de 4,9405% para todas as tarifas e, em Confins, de 5,0912% e de 4,9405%, a depender do tipo de taxa.

O reajuste é aplicado sobre os valores em vigor desde de maio do ano passado. O aumento abrange as taxas de embarque, conexão, pouso, permanência, armazenagem e capatazia. Com isso, a taxa de embarque no Galeão passará de R$ 30,35 para R$ 31,85, em voos domésticos, e de R$ 53,74 para R$ 56,40, em voos internacionais.

##RECOMENDA##

Em Confins, os valores dessa tarifa saem de R$ 30,15 para R$ 31,69 e de R$ 53,40 para R$ 56,12, respectivamente.

Conforme decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU), as concessionárias devem dar publicidade aos novos valores, que poderão ser praticados após 30 dias.

Doze aeroportos brasileiros ficaram entre os 50 melhores do mundo, de acordo com o AirHelp Score 2019, 'ranking' internacional dos melhores aeroportos e companhias aéreas do mundo. Entre os 25 melhores, o Rio de Janeiro pontuou dois aeroportos: Santos Dumont, que ficou na 17ª colocação e o Internacional do Rio de Janeiro RioGaleão (25º classificado). A classificação é feita pela AirHelp, maior organização internacional dos direitos de passageiros aéreos.

"O Brasil foi o país que mais teve aeroportos entre os 50 melhores do mundo, com representação em quatro das cinco regiões do país: Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. A pontualidade é o índice em que os aeroportos brasileiros foram mais bem avaliados, sendo que 11 dos 12 aeroportos tiveram nota acima de oito. Em segundo lugar, vem a qualidade dos serviços e, por último, a qualidade do varejo, que leva em consideração opções de alimentação e lojas", disse Karin Herbsthofer, especialista em direitos dos passageiros da AirHelp. Ela acredita que uma melhora dos aeroportos do Brasil nesses critérios pode ajudar a elevar sua posição no 'ranking'.

##RECOMENDA##

De acordo com a pesquisa, divulgada ontem (9), o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba (PR), obteve a quarta melhor colocação, com 8,37 pontos. Os três melhores aeroportos do mundo são o Aeroporto Internacional Hamad, do Catar, com 8,39 pontos, mesma pontuação do Aeroporto Internacional Tóquio Haneda, seguido pelo Aeroporto Internacional de Atenas, com 8,38 pontos. O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), ocupa a 10ª posição, com 8,25 pontos. O último aeroporto brasileiro listado foi o de Guarulhoo, que ocupa a 45ª posição, com um total de 7,76 pontos.

Lançado em 2015, o   é considerado a avaliação mais abrangente e precisa de companhias aéreas e aeroportos. A partir daí, anualmente, a AirHelp produz um 'ranking' global dos aeroportos mais conhecidos do mundo. Este ano, foram analisados e classificados 132 aeroportos do mundo mais conhecidos e mais utilizados.

Metodologia

A metodologia considera três fatores para a pontuação dos terminais aeroviários. A pontualidade tem peso de 60%. Para elaborar o 'ranking' deste ano, foram analisados os voos entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2018. Calculam-se quantos voos estavam no horário e, em seguida, esse número é expresso como uma porcentagem. Quanto maior a pontuação, maior a porcentagem de voos no horário em um dia normal. Por exemplo, uma pontuação de 8,5 significa que 85% dos voos estavam no horário.

Outro critério é a qualidade do serviço, com peso de 20%. Esse item foi perguntado a mais de 40 mil pessoas de 40 diferentes países, dos quais 2,5 mil eram brasileiras. Foi pedido aos viajantes que classificassem os aeroportos em termos de atendimento ao cliente; tempos de espera de segurança; e limpeza, utilizando uma escala de muito boa a muito ruim. A cada classificação foi dado um valor numérico (de 1 a 5). Somando essas classificações, os analistas chegaram a uma pontuação final. Quanto maior a pontuação, melhor o aeroporto em todos esses fatores de serviço.

O terceiro critério é o de varejo, que engloba alimentos e lojas e tem peso também de 20%. Os passageiros foram indagados sobre o que achavam dos aeroportos em termos de opções de compras e de alimentos. Novamente, eles classificaram cada um em uma escala de muito boa a muito ruim, dando a cada classificação um valor numérico (de 1 a 5), para depois fazer a pontuação final. Quanto maior a pontuação, melhores são consideradas essas instalações para o aeroporto. Para chegar ao 'ranking' final, são somados os três fatores, considerando porém que o desempenho em termos de pontualidade deve superar a importância do serviço e das instalações do aeroporto.

A AirHelp salientou que não é possível comparar o resultado da pesquisa com anos anteriores, porque a metodologia deste ano deu maior peso à questão da pontualidade, e isso impacta em alterações na pontuação.

Melhores companhias

A AirHelp avaliou também as 72 melhores companhias aéreas do mundo. A mais cotada foi a Qatar Airways, com pontuação 8,23, repetindo a posição do 'ranking' de 2018 devido à presteza no processamento de reclamações e à elevada pontualidade. American Airlines ficou na segunda posição, com 8,07 pontos, seguida pela Aeromexico, com igual pontuação.

Para esse 'ranking' de empresas, foram considerados três fatores: pontualidade dos voos segundo a base de dados da AirHelp, que avalia o horário de partida e chegada dos voos de todas as companhias aéreas; qualidade do serviço das companhias aéreas segundo avaliação de passageiros; e processamento de reclamações com base na eficiência para o atendimento a pedidos de indenização de clientes. Os três critérios têm o mesmo peso (33,33% da pontuação final).

As empresas brasileiras Azul Airlines e Gol Intelligent Airlines ficaram no 29º e no 58º lugares, respectivamente. Apesar da boa pontuação em termos de serviço e 'performance' de partida e chegada no horário, as duas companhias não receberam pontos positivos no atendimento a queixas de passageiros. A Azul recebeu nota 8,3 para qualidade do serviço, 8,4 para pontualidade, e apenas 5 para processamento de reclamações, enquanto a pontuação da Gol foi 8,1 (serviço), 7,8 (pontualidade), e 3,1 (processamento de reclamações).

Entre as piores companhias, estão Ryanair, Korean Air, EasyJet e Thomas Cook Airlines, consideradas n]ao amigáveis em relação aos passageiros.

Na avaliação do diretor presidente da AirHelp, Henrik Zillmer, as empresas aéreas que agradam mais aos passageiros são as que oferecem pontualidade acima da média. Segundo ele, "as companhias aéreas que colocam os passageiros em primeiro lugar e se responsabilizam pela execução das reclamações de indenização de forma rápida e sem problemas ganham a confiança dos clientes neste mercado altamente competitivo”.

Os aeroportos de Fortaleza (Pinto Martins), Belo Horizonte (Confins), Recife (Guararapes) e de Belém (Val-de-Cans) começam nesta quinta-feira (2) a adotar fiscalização rigorosa das bagagens de mão em voos domésticos, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

De acordo com a Abear, o passageiro que estiver com a bagagem de mão fora das especificações de peso e tamanho definidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) - peso máximo de 10 quilos e dimensões de, no máximo, 55 centímetros (cm) de altura por 35 cm de largura e 25 cm de profundidade - terá obrigatoriamente que despachá-la no compartimento de malas do avião.

##RECOMENDA##

A Abear informa também que os mesmos critérios valem, inclusive, para qualquer outro tipo de volume que não esteja dentro das especificações definidas pela Anac para ser embarcado no compartimento de bagagem da área de passageiros. Por exemplo, instrumento musical, equipamento eletrônico, bebê confort etc.

Os aeroportos de Brasília (Juscelino Kubitschek), Natal (Aluízio Alves), Curitiba (Afonso Pena) e Campinas (Viracopos) já adotaram medida semelhante desde 25 de abril. Abear orienta os passageiros que, no caso de dúvida, entrem em contato com a empresa aérea antes da viagem. A entidade também disponibiliza um link (passageiros) em sua página na internet, com informações sobre bagagem.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) firmou nessa quarta-feira, 17, acordo de leniência com a Odebrecht em que a empreiteira denuncia cartéis em obras de aeroportos administrados pela Infraero, incluindo Congonhas e Guarulhos (SP).

O acordo foi assinado no âmbito da Operação Lava Jato. Segundo a Odebrecht, 19 empresas teriam participado do conluio, combinando resultados de licitações para dividir lotes de obras de ampliação e modernização de aeroportos. Entre eles,Santos Dumont(RJ), Macaé (RJ), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), Macapá (AP) e Vitória (ES).

##RECOMENDA##

Em troca da colaboração, a Odebrecht deverá se livrar de pagar qualquer valor ao Cade. Já as outras empresas condenadas no processo poderão pagar multa de até 20% do faturamento. Procurada, a empresa não quis se pronunciar.

Como antecipou o Estadão/Broadcast, o Cade tem pelo menos dez acordos de leniência em negociação e deve firmar outros 80 em processos que apuram cartéis relacionados à Lava Jato. No fim do ano, o órgão fechou 16 termos de compromisso nos quais as principais construtoras investigadas pela operação pagaram R$ 900 milhões e se comprometeram a colaborar com as investigações, elevando para R$ 1,2 bilhão o valor pago por essas empresas ao conselho até agora.

No âmbito da Lava Jato, há outros 15 acordos de leniência já celebrados com o Cade. Somente a Odebrecht já firmou três: para investigações de cartel na construção do Rodoanel Mario Covas, em licitação feita pela Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), em licitações promovidas pela Dersa e a Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) para implementação do Programa de Desenvolvimento do Sistema Viário Estratégico Metropolitano de São Paulo e em obras e serviços de infraestrutura de médio e grande porte em Salvador (BA).

Segundo a reportagem apurou, a empresa tem quase uma dezena de outros acordos em negociação com o Cade, de novas denúncias quanto processos já abertos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Avianca não poderá operar mais nos aeroportos de Fortaleza e Porto Alegre a partir da quinta-feira (11) se não repassar com antecedência as taxas de embarque para a Fraport, que administra os terminais. Os passageiros com viagem marcada para esses destinos deverão verificar se o voo está confirmado com a empresa aérea, informou a concessionária. A Avianca tem atrasado os repasses para a Fraport desde setembro, e a dívida chega a R$ 14,5 milhões.

Além de ser informada pela concessionária que só poderá voar para esses terminais mediante o pagamento antecipado de R$ 70 mil por dia, a empresa aérea sofreu ontem duas derrotas na Justiça. Os arrendadores dos aviões, para os quais deve US$ 150 milhões, conseguiram o direito de pedir reintegração de posse.

##RECOMENDA##

Segundo outra decisão, a holding AVB, que controla a Avianca, deve ser retirada do processo de recuperação judicial. O pedido foi feito pelas seguradoras Chubb e Fator, que têm ações da aérea. No processo, as seguradoras são representadas pelo escritório Mattos Filho. Cabe recurso.

O presidente Jair Bolsonaro comemorou, em seus perfil no Twitter, o resultado do leilão de doze aeroportos, que arrecadou R$ 2,37 bilhões, um ágio médio de 986% em relação à pedida inicial. Segundo o presidente, os números demonstram a confiança do mundo no Brasil.

"Foi realizado hoje, 15/03, o leilão de 12 aeroportos das regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Valor inicial proposto era de R$ 218,7 milhões. Conseguimos arrecadar R$ 2,37 BILHÕES, valor 10 vezes maior, que será pago à vista. É o Brasil voltando a crescer! Grande vitória!", escreveu.

##RECOMENDA##

"A conquista demonstra a confiabilidade que o Brasil começa a resgatar do mundo todo depois um longo período de destruição e rebaixamento de nossa economia. Ainda temos muito a avançar! Vamos em frente!".

Pelo menos dez empresas estiveram nessa terça-feira (12) na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, interessadas no leilão de concessão de 12 aeroportos que será realizado na sexta-feira pelo governo federal. Entre as empresas identificadas pela reportagem estão as brasileiras CCR, Pátria, Socicam e Construcap; as francesas Vinci e Aéroports de Paris; a suíça Zurich AG; a espanhola Aena; e as alemãs AviAlliance e Fraport.

Os representantes dos consórcios evitaram conversar com a reportagem e revelar a composição dos grupos ou o interesse de cada um pelos blocos. Apesar de levarem documentos, eles também não quiseram confirmar se, de fato, entregaram as propostas. O Estado apurou que o Pátria vai disputar o leilão em parceria com a espanhola AviAlliance.

##RECOMENDA##

Entre os estrangeiros, alguns já têm presença nos aeroportos brasileiros. A Zurich tem as concessões de Florianópolis (SC) e de Confins (MG); a Vinci, o terminal de Salvador; e a Fraport atua em duas capitais: Porto Alegre (RS) e Fortaleza (CE).

O governo espera forte concorrência no leilão, que exigirá investimento de R$ 1,47 bilhão nos primeiros cinco anos de concessão. A expectativa é que haja disputa pelos três blocos de terminais oferecidos à iniciativa privada, com presença de novas empresas internacionais do setor. "Será nosso primeiro grande teste de mercado e estamos confiantes no sucesso do plano de concessões", diz Adalberto Santos de Vasconcelos, secretário especial da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Os aeroportos a serem concedidos correspondem a 9,5% do mercado doméstico, movimentando quase 20 milhões de passageiros por ano. Os 12 terminais foram distribuídos em três grupos: Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.

Rota turística

O primeiro bloco é o mais atraente por sua proximidade com a Europa e pelo intenso fluxo de turistas. Esse conjunto é composto pelos aeroportos de Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa e Campina Grande (ambos na Paraíba).

No caso do bloco Centro-Oeste, a possibilidade de atender ao agronegócio é o ponto-chave, ao ofertar aeroportos em Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta (todos em MT). O menor é o bloco Sudeste, que tem a seu favor o fato de Vitória (ES) ser um importante terminal de cargas e a relevância de Macaé (RJ) para a indústria de óleo e gás.

De acordo com o edital, o lance mínimo inicial no leilão para o bloco Centro-Oeste é de R$ 800 mil; o do Nordeste é de R$ 171 milhões; e o do Sudeste de R$ 46,9 milhões e a carência inicial, de cinco anos.

No lançamento do edital, em novembro, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ressaltou que, além do valor fixo mínimo, a contribuição inicial poderá ser acrescida de ágio por competição. Diferentemente das primeiras rodadas de concessões, as novas ofertas não terão a participação da estatal Infraero.

Nova rodada

Na próxima segunda-feira, o governo vai anunciar o lançamento de três novos blocos de aeroportos que serão concedidos. O Estado teve acesso à lista dos 22 terminais desse novo pacote de concessões, a ser leiloado até o primeiro trimestre do ano que vem.

O "bloco Sul", formado por nove aeroportos, inclui dois terminais de Curitiba, além de Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Pelotas, Uruguaiana e Bagé (todas no RS). O "bloco Norte" engloba sete aeroportos: Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Boa Vista (RR), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM) e Tefé (AM). O terceiro lote, o "bloco Central", inclui os terminais de Goiânia (GO), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Petrolina (PE) e Imperatriz (AM).

O governo ainda conversa com cidades interessadas em entrar no plano de concessões. Por isso, o pacote pode aumentar. Colaborou Renée Pereira

O leilão da concessão de três blocos de aeroportos está marcado para a próxima sexta-feira (15), às 10h, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo. Localizados nas regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, os 12 aeroportos, juntos, recebem 19,6 milhões de passageiros por ano, o que equivale a 9,5% do mercado nacional de aviação. O investimento previsto para os três blocos é de R$ 3,5 bilhões.

Na terça-feira (12), as empresas e consórcios devem apresentar as propostas em duas vias em envelopes lacrados, os quais deverão conter as propostas, as garantias e os documentos.

##RECOMENDA##

Em novembro, conforme o anúncio feito pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), o valor mínimo de outorga, para arrematar os 12 terminais, será de R$ 219 milhões, à vista.

Ao longo da concessão o valor total da outorga é de R$ 2,1 bilhões. O prazo de concessão será de 30 anos.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os 12 aeroportos que devem ser leiloados são os de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Alta Floresta, em Mato Grosso; de João Pessoa, do Recife, de Maceió, Aracaju, Juazeiro do Norte, no Ceará, e de Campina Grande, da Paraíba; de Macaé, no Rio de Janeiro, e de Vitória, no Espírito Santo. 

Em janeiro, o diretor do Departamento de Políticas Regulatórias da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), Ronei Saggioro Glanzmann, disse que a previsão é concluir todo o processo de concessão dos aeroportos em quatro anos.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, usou sua conta no Twitter para divulgar o leilão de 12 aeroportos no Programa da Parcerias e Investimentos (PPI), com estimativa de investimentos na faixa de R$ 3,5 bilhões. Os ativos a serem leiloados foram divididos em três blocos: Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

O primeiro inclui os aeroportos de Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba. Já o segundo é formado pelos terminais de Vitória (ES) e Macaé (RJ), enquanto o terceiro é composto pelos aeroportos de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, todos em Mato Grosso.

##RECOMENDA##

"Todos os leilões dos aeroportos citados estão previstos para serem realizados até março deste ano", escreveu Bolsonaro. Ele afirma que a medida oferecerá "qualidade no serviço específico, empregabilidade e economia".

Ao final da mensagem, Bolsonaro celebrou o que deverá ser o primeiro leilão de seu governo. "Estes são apenas os primeiros passos dentro desta área", afirmou.

Os leilões eram, contudo, previstos para ocorrer em 15 de março, na B3 em São Paulo, desde 29 de novembro do ano passado, conforme noticiado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

A Justiça Federal confirmou que servidores da Receita Federal que trabalham nos aeroportos devem passar por procedimento de revista individual antes de iniciarem a jornada de trabalho.  A decisão foi proferida ontem (6) pelo desembargador Daniel Paes Ribeiro, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, sediado em Brasília.

Na decisão, o magistrado rejeitou pedido de suspensão feito por um sindicato ligado aos servidores do órgão e confirmou que todas as pessoas que trabalham nas áreas restritas de segurança devem passar pelo procedimento, conforme resoluções da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Ribeiro também estipulou multa de R$ 1 mil em caso de descumprimento.

##RECOMENDA##

Segundo os representantes da categoria, a revista atrasa o início do trabalho dos fiscais, além de dificultar os deslocamentos pelo aeroporto, provocando atrasos na liberação dos passageiros que passam pela alfândega. Além disso, os auditores fiscais alegam que, como autoridades aduaneiras, não podem ser revistados por funcionários da Anac durante o período do serviço.

De acordo com a Resolução 278/2013 da Anac, todos servidores públicos que trabalham nos aeroportos devem passar pela inspeção de segurança.  Desde a publicação da resolução, a norma foi suspensa por uma liminar judicial, mas voltou a vigorar no fim do ano passado. 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que uma reunião nesta terça-feira, 5, com a equipe de Parcerias Público Privadas (PPP), definiu como meta que todos os Aeroportos de São Paulo sejam privatizados até o ano que vem.

"Faremos a privatização de todos os aeroportos de São Paulo. Indistintamente", reafirmou o governador. "O prazo para que as concessões sejam colocadas de pé é esse ano. Ano que vem, nossa estimativa é que todos os aeroportos já sejam controlados por Parcerias Público Privadas", disse.

##RECOMENDA##

A fala de Doria foi feita nesta terça-feira, durante evento para anunciar o corte na alíquota de ICMS sobre o querosene de aviação (QAV).

O evento contou com a presença de representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), além dos presidentes da Gol Latam, Azul, Avianca e Passaredo.

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu em apresentação nesta terça-feira, 29, para investidores a necessidade de privatização das diversas estatais paulistas e afirmou que a venda do Porto de Santos, de 23 aeroportos e das estradas estaduais estão entre as prioridades de sua gestão.

Doria mencionou também a privatização da hidrovia Tietê-Paraná e disse que a venda de 23 aeroportos remanescentes vai permitir "melhorar a interiorização de voos, com companhias aéreas fortalecidas, com mais aeronaves e melhores condições técnicas".

##RECOMENDA##

Ao falar da hidrovia, o governador ressaltou que a venda criará um ponto importante para escoar a carga para outros países, como o Uruguai e Argentina.

Nas rodovias, Doria destacou que 18 das 20 melhores estradas do Brasil estão no Estado de São Paulo, justamente porque foram passadas para a iniciativa privada.

"Todas as rodovias que não foram concedidas ao setor privado, serão", disse ele em evento do Credit Suisse, falando também da intenção de renovar as concessões das estradas já nas mãos da iniciativa privada.

O evento reuniu cerca de 600 pessoas em um hotel em São Paulo, incluindo empresários, investidores e analistas.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando