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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, assina nesta sexta-feira, 27, a retirada do Porto de Santos do Programa Nacional de Desestatização (PND). Com isso, encerra a possibilidade de privatização do terminal portuário.

"A decisão do presidente Lula é pela não privatização do Porto de Santos. Vamos esquecer esse debate para trazer mais previsibilidade para os investimentos", afirmou o ministro durante cerimônia promovida na cidade do litoral paulista.

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A decisão da União permite que a iniciativa privada invista apenas em obras estruturantes no terminal. Como exemplo, Costa Filho citou projetos de mobilidade urbana e dragagem.

Entre as obras de acesso, o político destacou que o túnel Santos-Guarujá deve sair do papel em breve, com a apresentação do projeto inicial ainda em 2023. Já a obra deve começar em 2024, com R$ 13 bilhões em investimentos, divididos entre o governo federal e estadual.

Segundo Costa Filho, a União e o Estado de São Paulo têm dialogado sobre os recursos necessários para custear a obra. "O foco do Lula é ampliar diálogo com Tarcísio para trabalhar em conjunto."

A Polícia Federal (PF) investiga as circunstâncias do aparecimento de um corpo encontrado dentro de um contêiner em um terminal do Porto de Santos, no litoral paulista, na manhã da quinta-feira (14). Conforme a PF, o órgão foi acionado após o escaneamento do contêiner, realizado pelas autoridades do terminal, identificar uma imagem que se assemelhava à silhueta de uma pessoa.

"Após a abertura do contêiner, verificou-se que se tratava de um corpo humano em estado avançado de decomposição", disse a polícia.

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O navio que transportou o contêiner partiu do Porto de Tânger, no Marrocos, e atracou em Santos no domingo passado (10).

A Polícia Federal realizou uma perícia detalhada e conduziu outras diligências no local.

Um inquérito policial foi instaurado para aprofundar a investigação dos fatos.

Foto: Receita Federal/Divulgação

A troca de comando do Ministério de Portos e Aeroportos, que sairá das mãos de Márcio França, do PSB, para as do deputado federal Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE), deixou aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, otimistas. Apesar de Tarcísio ser cria política do ex-presidente Jair Bolsonaro, o grupo do governador espera que a substituição amplie o canal de comunicação com a pasta, principalmente em temas relacionados à gestão do Porto de Santos.

Tanto no entorno de Tarcísio quanto entre aliados de Lula a avaliação é de que França causava tensões desnecessárias por se tratar de um rival regional de Tarcísio, cujos auxiliares não descartam uma indicação para o próximo presidente da Autoridade Portuária. O cargo atualmente é exercido pelo advogado Anderson Pomini, braço direito de França.

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Esta semana, o atual ministro usou sua rede social para falar de sua saída do governo e a abertura de espaço na gestão petista para aliados do governador de São Paulo.

No entanto, aliados de Tarcísio não esperam reverter decisões sobre temas nos quais consideram o governo federal irredutível, a exemplo da privatização do porto e da realização da ligação seca de Santos ao Guarujá com recursos públicos.

Quando era ministro da Infraestrutura, Tarcísio incluiu a obra, com valor estimado em R$ 5,4 bilhões, como uma contrapartida a ser cumprida pela empresa que passasse a operar o porto. Na visão de Lula, tal solução geraria um custo elevado no pedágio que será cobrado dos motoristas.

O túnel de 860 metros de extensão vai passar por baixo do estuário do porto e foi incluído no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para ser financiado com recursos públicos. A gestão de França defendia que parte do valor do projeto fosse custeado com os R$ 2,5 bilhões que a Autoridade Portuária tem em caixa.

Futuro ministro, Costa Filho já garantiu a Lula que seguirá a orientação do governo federal nos temas relativos à pasta. Auxiliares de Tarcísio dizem que, apesar de ser um lulista, o parlamentar pode atender a pedidos do governador devido à filiação partidária comum. Também comemoraram a decisão do Republicanos de afastá-lo da direção partidária e manter a posição de independência em relação ao Planalto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu, nesta quarta-feira (11), com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Freitas, que é conservador, foi apoiador declarado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e, naturalmente, oposição a Lula. Após o encontro, o mandatário fez uma publicação nas redes sociais, destacando a cordialidade entre as esferas e que os trabalhos pelo estado do opositor já se iniciaram.

Na mensagem, o petista escreveu uma frase com o nome da coligação do ex-presidente Jair Bolsonaro na campanha eleitoral de 2022: "Pelo bem do Brasil". "Conversei hoje com o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas. Na campanha, falei que respeitaria e trabalharia com todos os governadores, pelo bem do Brasil. É o que estamos fazendo", afirmou. 

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Antes de ser governador de São Paulo, Tarcísio foi ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro. Também participaram da reunião os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil), além do secretário de Governo e Relações Institucionais de São Paulo, Gilberto Kassab. 

Em repercussão após o encontro, Tarcísio disse que Lula não "fechou as portas" sobre o megaleilão do Porto de Santos, que foi desenhado durante sua gestão como ministro da Infraestrutura de Jair Bolsonaro. A concessão do porto foi abordada junto à construção de um túnel entre Santos e Guarujá, no litoral paulista. O novo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), que é ex-governador de São Paulo, é crítico da privatização do porto paulista. 

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O futuro ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB-SP), decidiu prestar uma homenagem a Edson Arantes do Nascimento, morto na última quinta-feira (29) devido à complicações de um câncer no cólon, e acrescentará o nome de Pelé ao Porto de Santos, no litoral de São Paulo.

Segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal "Folha de S.Paulo", a proposta é uma iniciativa do ex-prefeito de Santos e deputado federal eleito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), tendo em vista que Pelé "é o maior 'produto' de exportação do país".

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Barbosa apresentou a ideia para o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB-SP), que telefonou para França para combinar a homenagem. Os três torcem para Santos, time que o "Rei do Futebol" defendeu por praticamente duas décadas e se consagrou como maior jogador da história.

Aos 82 anos, Pelé estava internado desde 29 de novembro no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido a problemas respiratórios e complicações de um tumor no cólon.

Da Ansa

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) adiou novamente a realização de audiência pública para discutir a desestatização do Porto de Santos e receber sugestões ao processo, conforme aviso publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira(6). Agora, a nova data será 19 de setembro.

Inicialmente, o debate ocorreria em 22 de agosto e depois em 6 de setembro. A audiência do dia 19 será virtual e terá início às 9h30. Os interessados em participar podem obter informações no site do BNDES.

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Na última quinta-feira, o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, disse que enviou "informalmente" na terça-feira, 30, ao Tribunal de Contas da União (TCU) todos os estudos e projeto para a privatização do terminal.

Sampaio disse esperar que todos os ritos de governança para que o projeto seja enviado formalmente ao TCU se encerrem até o dia 16.

Os estudos passam por tramitações na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e BNDES.

Como já mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o ministro tem reiterado que o governo pretende leiloar o Porto de Santos ainda neste ano, apesar do calendário apertado. A expectativa do governo é de que o processo tenha uma tramitação breve na Corte de Contas.

O governo federal avalia a possibilidade de alterar a regra que limita a participação de terminais portuários e armadores na privatização do Porto de Santos. A análise foi confirmada ao Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) pelo Ministério da Infraestrutura. Pela proposta de leilão que foi a consulta pública no início no ano, a pasta sugeriu que empresas que operam terminais no porto, por exemplo, possam integrar o consórcio vencedor que administrará o complexo portuário com participação individual máxima de 15%, ou até 40% em conjunto. A norma foi elaborada para evitar abuso de poder econômico na futura gestão privada do porto.

De acordo com o ministério, durante a fase de consulta externa sobre o projeto, o governo recebeu diversas propostas relacionadas ao tema. Houve sugestões tanto para ampliar porcentuais, e mesmo eliminar a regra, quanto para aumentar a restrição, acabando com qualquer flexibilização na participação desses agentes no leilão.

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Na semana passada, o governo incluiu o Porto de Santos no Programa de Parcerias de Investimentos e no Programa Nacional de Desestatização (PND).

Embora apertado, o cronograma do governo prevê a privatização do porto ainda neste ano, o que é visto com ceticismo no mercado. Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o secretário de Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Rafael Furtado, disse acreditar que a proposta será apresentada ao Tribunal de Contas da União (TCU) em meados de agosto. Depois disso, a expectativa é de publicar o edital em outubro, o que dependeria de uma decisão do Tribunal em menos de três meses - prazo considerado estreito pelo mercado, dado o tempo que o TCU tem levado em análises de casos de desestatização.

O leilão prevê exigências que terão de ser atendidas por seu novo gestor e que alcançam a cifra de R$ 18,5 bilhões em projetos de melhorias, ampliação e manutenção.

Privatização prevê túnel até o Guarujá

Sem ainda ter enviado o plano de privatização do Porto de Santos ao Tribunal de Contas da União (TCU), nas últimas semanas o governo ainda avalia como vai encaminhar o projeto do túnel submerso entre Santos e Guarujá dentro do leilão. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, ganhou força a opção de atribuir ao futuro concessionário a responsabilidade pela operação do túnel.

Se essa for a saída adotada, será uma mudança de rumo em relação ao modelo colocado em consulta pública no início do ano. Nele, o governo sugeriu que a parte operacional da passagem seca fosse uma concessão apartada, atribuindo ao operador do porto apenas um aporte financeiro de quase R$ 3 bilhões - número posteriormente revisado para cerca de R$ 2 bilhões.

O túnel seco é uma demanda antiga da região. Hoje, uma das alternativas para a travessia entre as cidades é pela balsa, que leva cerca de sete minutos por viagem e transporta 23 mil veículos por dia. Durante o deslocamento das balsas, a atividade do porto precisa ser interrompida. Outra opção é o caminho ser percorrido por estrada, em um trecho de 43 quilômetros.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, afirmou que o governo trabalha para realizar a privatização do Porto de Santos até dezembro deste ano. Conforme mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), os estudos ainda estão sendo finalizados pela pasta e devem ser enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU) apenas no final de julho, o que foi confirmado pelo ministro.

"O Porto de Santos é realmente um grande ativo. Temos trabalhado para fazer até o final deste ano, em dezembro de 2022. O TCU está muito aberto a acelerar esse processo. Estamos fechando os estudos no mês de julho e protocolamos no final do mês no TCU", afirmou Sampaio, após evento de apresentação do balanço do primeiro semestre deste ano da pasta.

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O ministro afirmou que a expectativa é que o TCU leve menos tempo do que o usual na análise do processo, pois o modelo é "muito próximo" ao adotado na privatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), realizada neste ano. "Contamos com aprovação do TCU em 60 a 70 dias, isso permitiria fazer o leilão ainda neste ano, abrindo o edital agora no final do segundo semestre", disse.

Ativos

Sampaio informou também que a previsão é que sejam realizados leilões de 38 ativos e uma renovação antecipada da concessão da ferrovia Centro-Atlântica até o fim deste ano. A previsão é que esses projetos somem R$ 100 bilhões em investimentos. "Estamos publicando também mais 23 editais para novos leilões, mostrando que essa agenda continua em 2023, 2024, 2025. E nós pretendemos fechar o ano com mais R$ 100 bilhões contratados, ou seja R$ 200 bilhões de investimentos contratados até o final do ano de 2022."

Segundo a pasta, a previsão é que 44 ativos sejam concedidos em 2023, sendo quase 16 mil quilômetros em rodovias.

Uma pesquisa mostra que a quantidade de profissionais mulheres no Porto de Santos teve uma alta de 64,92% em nove anos. O estudo analisou o período de 2011 a 2020.

O levantamento, do Centro de Inteligência der Mercado da Strong Business School (CIM), mostrou que a quantidade de profissionais homens no porto subiu de 4.930 para 7.021, um aumento de 42,21%; já o número de mulheres cresceu consideravelmente de 764 para 1.260, tendo alta de 64,92%.

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Apesar de apresentar um número expressivo dentro da área operacional, como a ocupação de carregador, as trabalhadoras do Porto são grande maioria no setor administrativo, como contadoras, analistas de recursos humanos, técnicas em atendimento e vendas, entre outros.  

O período de análise mostrou que a média salarial dos homens subiu 60,5% e a média salarial das mulheres teve alta de 76,78%. Apesar do aumento ter sido maior, ainda assim as mulheres ganham cerca de 15% a menos que os homens. 

A pesquisa apontou que a qualificação das profissionais pode ter envolvimento com o aumento considerável de trabalhadoras do sexo feminino. No ano de 2011, 378 trabalhadores (49,48%), estavam cursando ou haviam concluído o nível superior, número que subiu para 824 trabalhadoras (65,4%), no ano de 2020.

Em contrapartida o nível de qualificação dos homens não teve um grande aumento, saindo de 887 trabalhadores (17,99%), em 2011, para 1.761 (25,08%) no ano de 2020.

O governo Bolsonaro chega ao último ano do mandato sem ter privatizado uma única estatal, apesar da promessa de se desfazer de 17 empresas, feita em 2019. As apostas foram renovadas para 2022, em pleno ano eleitoral, com sete empresas na lista, quatro delas de peso: a Eletrobras, duas companhias do setor portuário - entre elas a que administra o Porto de Santos, o maior da América Latina - e os Correios.

Além das sete, com destinos mais bem definidos, o governo quer concluir a desestatização da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) e da Empresa Gestora de Ativos (Emgea) neste ano.

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A venda da estatal de correspondências ainda é contabilizada no cronograma, apesar de o avanço ser visto com cada vez mais cautela, já que o projeto de lei que abre caminho para o leilão da empresa emperrou no Senado. Na privatização da Eletrobras, como mostrou o Estadão/Broadcast, nem o Congresso confia, tanto é que não colocou a previsão de receitas da operação para o Tesouro Nacional no Orçamento.

O Ministério da Economia também espera em 2022 privatizar a Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasaminas), a praça de Minas Gerais da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Empresa de Trens Urbanos (Trensurb) de Porto Alegre.

As previsões são dadas pelo secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, em entrevista ao Estadão/Broadcast. No posto desde agosto de 2020, Mac assumiu após a saída do empresário Salim Mattar, insatisfeito com o ritmo das privatizações.

Assim como o ministro da Economia, Paulo Guedes, o secretário classifica as críticas à agenda de desestatização como parte de uma "narrativa política". Mas, enquanto o chefe costuma terceirizar a responsabilidade pela demora nas vendas, Mac Cord reconhece fragilidades internas do Executivo em tocar essa pauta. Segundo ele, o governo não tinha mais expertise para realizar privatizações e precisou reconquistá-la. A última venda de estatal federal foi da Embratel, em 1998, lembrou Mac Cord.

"Não havia estrutura interna para fazer isso, memória. Tivemos de reconquistar esse conhecimento dentro do governo", disse. A ala tucana de oposição ao governo Bolsonaro costuma rivalizar o avanço tímido da atual administração com as privatizações em série feitas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Hoje tem uma série de limitações e governança que não havia na década de 90, esses ritos todos do Tribunal de Contas da União (TCU)", justificou Mac Cord.

Cautela

No mercado, não há confiança de que todas sairão neste ano. O risco está cotado principalmente para os ativos que deverão ser leiloados no segundo semestre, marcado pelo pleito eleitoral, como é o caso do Porto de Santos.

Sócio-diretor da UNA Partners, o economista Daniel Keller considera difícil que a capitalização da Eletrobras se concretize em 2022, em razão da complexidade da operação e das arestas que o governo ainda precisa aparar. "De novo, vem a agenda política, que está começando forte com quem quer se candidatar já se colocando (contra as privatizações)", disse Keller.

Mac Cord rebate a avaliação de que o pleito eleitoral representa um empecilho às desestatizações. Para ele, o volume de investimentos previstos nos projetos é um fator que atrai apoio às vendas. A privatização do Porto de Santos, por exemplo, promete movimentar R$ 16 bilhões. Para Mauricio Lima, sócio-diretor do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), o volume de investimentos previstos nos empreendimentos pode ajudar a vencer resistências.

Mac Cord afirmou que houve uma "mudança grande de rota", com a aprovação de marcos legais no Congresso, como do saneamento, das ferrovias, da cabotagem e do gás. "Para um próximo governo, a ferramenta está pronta", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Receita Federal, na Alfândega do Porto de Santos, apreendeu 1.240 quilos (kg) de cocaína, nessa terça-feira (28). A droga estava escondida em duas cargas para exportação e foi localizada por um cão farejador de cocaína.

A primeira estava em um carregamento de suco de laranja destinado ao porto de Valência, na Espanha. A segunda foi localizada em meio a uma carga de açúcar cristal, com destino ao porto de Tema, em Gana, na África.

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Além dessa apreensão, na segunda-feira (27), as equipes da Alfândega de Santos já haviam interceptado 561 kg de cocaína em uma carga de café.

Segundo a Receita, com essas duas ações, o total de cocaína apreendida este ano no Porto de Santos chega a mais de 16 toneladas.

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta quinta (29), quatro ex-diretores e dois ex-funcionários da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), responsável pelo Porto de Santos (SP). O grupo é acusado de autorizar sem justificativa o pagamento de R$ 1,2 milhão à empresa de informática 'Domain Consultores Associados', em setembro de 2016. A transação foi enquadrada como suposto desvio de verba pública e baseia a primeira denúncia da Procuradoria no âmbito da Operação Tritão.

Segundo os procuradores, a Domain alegou falsamente ter sofrido em 2016 com variações cambiais ao adquirir produto importado para a Codesp e passou a exigir pagamentos da autarquia para balancear os supostos prejuízos. No entanto, análise feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que não houve desvalorização cambial que justificasse os repasses e tampouco a empresa de informática comprovou a aquisição de equipamentos ou a aplicação das taxas sobre as compras que foram usadas para calcular o suposto prejuízo.

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Os pedidos de pagamento da Domain foram travados três vezes pela área técnica da Codesp, que dizia que o pagamento tornaria o contrato menos favorável para a autarquia. Mesmo assim, a diretoria executiva da empresa do Porto de Santos autorizou R$ 1,6 milhões para a Domain - valor acima do solicitado e, segundo o MPF, sem justificativa aceitável. O pagamento ficou em R$ 1,2 milhão.

O Ministério Público Federal suspeita que o repasse acima do normal teria sido motivado com o objetivo de arcar com o pagamento de propina aos diretores da Codesp e os funcionários envolvidos na liberação da verba.

Os integrantes da diretoria executiva que foram denunciados são José Alex Botelho Oliva, ex-diretor-presidente da Codesp, Francisco José Adriano, ex-diretor de Administração e Finanças, Celino Ferreira da Fonseca, ex-diretor de Operações Logísticas, e Cleveland Sampaio Lofrano, ex-diretor de Relações com o Mercado e Comunidade. Segundo a Procuradoria, o grupo foi responsável pela aprovação do pagamento indevido.

Também foram denunciados o ex-superintendente jurídico da Codesp, Gabriel Nogueira Eufrásio, e seu assessor Frederico Spagnuolo de Freitas, responsáveis pela emissão de despachos e pareceres favoráveis ao pagamento de R$ 1,2 milhão à Domain.

O Porto de Santos é alvo de investigações ligadas à Operação Tritão, deflagrada em outubro de 2018 para apurar esquema de desvio de verbas públicas e fraudes em licitações da Codesp. A etapa mais recente foi a Operação Círculo Vicioso, lançada em novembro do ano passado e que mirou prejuízo de mais de R$ 100 milhões.

COM A PALAVRA, A DEFESA

A reportagem busca contato com a defesa dos acusados. O espaço está aberto a manifestações.

Antes de ‘se livrar’ do então ministro da Justiça Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conversou com os líderes do centrão para ter a certeza de que o seu mandato não estaria em risco - além disso, cargos foram ofertados. "Me ofereceram o porto de Santos e eu não vou aceitar, não vou para o governo uma hora dessas. O ideal agora é fazer entendimento entre Maia e Bolsonaro e garantir a governabilidade", disse o deputado Paulinho da Força (Solidariedade).

Segundo reportagem da Folha de São Paulo, além do Porto de Santos, as negociações de Bolsonaro com o centrão envolvem a ampliação da participação do grupo no Banco do Nordeste, Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), entre outros.

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A Folha aponta que nas últimas semanas os presidente e líderes do PP, PL, Republicanos, PSD, Solidariedade, MDB e DEM se reuniram com Bolsonaro. Essa é uma movimentação que, antes de ser presidente, Bolsonaro dizia que não iria ter no seu governo e que abominava tais atitudes do toma lá, dá cá. Agora, políticos como Roberto Jefferson, envolvido no escândalo do mensalão, estão na linha de frente da defesa do presidente.

Congressistas apontam que essa movimentação é natural, tendo em vista que a interlocução antes feita pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), foi cortada. Além das distribuições de cargos às siglas, pleitos como as emendas parlamentares também estiveram no debate.

 

Uma liminar concedida pela Justiça Federal neste domingo (16) à Companhia Docas do Estado de São Paulo, proibiu a manifestação de caminhoneiros no Porto de Santos, no litoral paulista. Em um vídeo divulgado pelos motoristas, eles haviam indicado que bloqueariam o porto, por 24 horas, nesta segunda-feira (17).

Na determinação, o juiz Roberto da Silva Oliveira veta manifestações, sob pena de multa diária de R$ 200 mil. Os caminhoneiros estão impedidos de bloquear os acessos ao porto de Santos, entre os dias 17 e 21 de fevereiro.

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"Além disso, como pano de fundo, há uma operação previamente agendada, no mesmo período de tempo, para se evitar a proliferação do coronavírus, com possível contágio de tripulantes em navio que atracou em portos chineses. Portanto, não é desejável bloqueios que inviabilizam as medidas sanitárias que estão sendo tomadas", diz o juiz Roberto da Silva Oliveira, que concedeu a liminar.

Na última semana, caminhoneiros do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos (Sindicam) publicaram um vídeo em que o presidente da entidade, Alexsandro Viviani, anunciava o bloqueio do porto. Ele reivindicava o piso mínimo do frete, o valor dos combustíveis e a perda de trabalho no porto.

A operadora logística Rumo também conseguiu, neste domingo, uma liminar proibindo qualquer manifestação na área que cabe à empresa na região portuária. A sentença foi dada pelo juiz Vítor Gambassi Pereira.

Nova greve

Questionado sobre a possibilidade de uma nova greve, um dos líderes do movimento de 2018, Walace Landim, o Chorão, disse que a categoria tinha combinado de fazer uma paralisação na próxima quarta-feira, 19, para acompanhar a votação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a constitucionalidade da tabela do frete. Mas, a pedido da Advocacia Geral da União (AGU), a votação foi suspensa.

O ministro do Supremo Luiz Fux chamou uma audiência de conciliação para o dia 10 de março. Caso não haja um resultado positivo para os caminhoneiros, Chorão diz que uma paralisação deve ocorrer, com apoio dele.

Nos grupos de caminheiros que o Estado acompanha, o movimento a favor de uma nova greve da categoria ainda é fraco. Até o momento, Ivar Schmidt, do Comando Nacional dos Transportes (CNT) não vê apoio dos demais caminhoneiros, pelo menos na CNT, que é um grupo forte no País.

Um incêndio atingiu nesta sexta-feira (10) um terminal no Porto de Santos. Segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o porto, o incêndio começou às 12h50 no Terminal Termares, situado na margem direita do porto. Não houve vítimas.

O fogo foi debelado por volta das 16h, mas o Corpo de Bombeiros informou que ainda trabalha no rescaldo. Segundo a Codesp, o acesso ao local também já foi liberado.

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Para o controle do incêndio, foi necessário interditar o acesso pelo Portão 4 do Porto de Santos. De acordo com a Codesp, não houve, porém, interferências na Avenida Augusto Barata (conhecida como Reta da Alemoa), nem na Avenida Engenheiro Antonio Alves Freire.

Procurada pela Agência Brasil, a Ecoporto Santos, responsável pelo terminal, informou que o incêndio foi de pequenas proporções e ocorreu em sua área de almoxarifado, local sem cargas. Na nota, a Ecorporto Santos disse que não houve  vítimas e nem danos a terceiros.

 

Em uma ação realizada nesta terça-feira, 12, no interior de um terminal de contêineres situado no porto de Santos, equipes da Alfândega localizaram 1.096 quilos de cocaína escondidos em uma carga de café com destino à Europa.

A carga regular era composta de café verde acondicionado em sacos de juta. O destino final seria o Porto de Antuérpia, na Bélgica.

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A carga foi selecionada para conferência através de critérios objetivos de análise de risco, incluindo a inspeção não intrusiva por scanner.

A Equipe K9, de cães de faro, da Receita, participou da operação e sinalizou positivamente para a presença de drogas.

Aberto o contêiner, foram localizados 33 sacos da mercadoria declarada. Havia, aproximadamente, 30 tabletes de cocaína agrupados em fardos de 10 tabletes em cada saco "contaminado".

Em função das características observadas na operação, a Alfândega suspeita ter ocorrido a técnica criminosa denominada "rip-on/rip-off", em que a droga é inserida em uma carga lícita sem o conhecimento dos exportadores e importadores.

A Assessoria de Comunicação Institucional da Alfândega informou que a droga interceptada foi entregue à Polícia Federal, que acompanhou a operação a partir de sua localização e prosseguirá com as investigações a partir das informações fornecidas pela Alfândega.

A Alfândega da Receita Federal no Porto de Santos localizou, nesta segunda-feira, 26 de agosto, 581 kg de cocaína em uma carga prestes a ser exportada para a Europa.

Trata-se de uma carga de polipropileno acondicionado em sacos, agrupada em oito contêineres de 40 pés, cujo destino era o Porto de Antuérpia, na Bélgica. Um dos contêineres foi selecionado pela Equipe da Alfândega através de critérios objetivos de análise de risco, incluindo a inspeção não intrusiva (Raio-X).

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Durante sua inspeção, que contou com a participação dos cães de faro da Receita Federal, foram encontrados 23 sacos de ráfia reciclado contendo diversos tabletes envoltos em material plástico e cobertos de lubrificante, totalizando 581 kg de cocaína.

Em função das características observadas na ação, suspeita-se ter ocorrido a técnica criminosa denominada “rip-off modality", em que a droga é inserida em uma carga lícita sem o conhecimento dos exportadores e importadores.

A droga interceptada pela Receita Federal foi entregue à Delegacia de Polícia Federal de Santos, que prosseguirá com as investigações a partir das informações fornecidas pela Alfândega.

Da Receita Federal

Agentes da Alfândega da Receita no Porto de Santos frustraram o envio a Roterdã, na Holanda, de mais de meia tonelada de cocaína em um contêiner com uma carga de tambores de suco de laranja congelado.

A localização da droga ocorreu durante ação rotineira de vigilância, neste domingo, 30, abrangendo monitoramento por câmeras interligadas à Central de Operações e Vigilância (COV) da Alfândega de Santos, inspeção de servidores no local para verificação de campo e utilização de cães de faro, "que possibilitaram a identificação de um contêiner com indícios de violação".

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Segundo informou a Assessoria de Comunicação Institucional da Alfândega da Receita do Porto de Santos, a droga - 523 quilos de cocaína - estava oculta em três contêineres, cujo destino final seria o porto de Roterdã. No contêiner contaminado, foram encontradas, junto à porta, 12 bolsas contendo tabletes de cocaína.

Segundo a Receita, pela disposição das bolsas no interior do contêiner, suspeita-se da técnica criminosa denominada rip-on, rip-off, em que a droga é inserida em uma carga lícita sem o conhecimento dos exportadores e importadores.

A droga interceptada ficará sob a guarda da Delegacia de Polícia Federal de Santos, que prosseguirá com as investigações.

Apreensões de drogas no Porto de Santos nos últimos anos:

2016 - 10.622 kg

2017 - 11.540 kg

2018 - 23.119 kg

2019 - 12.196 kg

A Polícia Federal apreendeu 329 quilos de cocaína escondida em um contêiner, neste sábado, 18, no Porto de Santos, litoral sul de São Paulo. A droga, que seguiria para o Porto de Antuérpia, na Bélgica, foi localizada por meio do sistema de scanner de contêineres destinados à exportação. A ação, em conjunto com a Receita Federal, detectou os tabletes da droga escondidos em 15 bolsas esportivas. Ninguém foi preso durante a operação.

Conforme a PF, a suspeita é de que o entorpecente foi inserido no contêiner juntamente com uma carga de papel, que estava em situação regular, numa técnica criminosa denominada "rip-on, rip-off". Ainda segundo os agentes, tudo indica que o responsável pelo contêiner não tinha conhecimento da droga.

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Essa é a segunda apreensão de cocaína no Porto de Santos, em uma semana. Na última segunda-feira, 13, a equipe da Alfândega da Receita no porto interceptou 325 kg dessa droga escondidos em meio a uma carga de café. Nesse caso, o contêiner também seguiria para o Porto de Antuérpia.

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu em apresentação nesta terça-feira, 29, para investidores a necessidade de privatização das diversas estatais paulistas e afirmou que a venda do Porto de Santos, de 23 aeroportos e das estradas estaduais estão entre as prioridades de sua gestão.

Doria mencionou também a privatização da hidrovia Tietê-Paraná e disse que a venda de 23 aeroportos remanescentes vai permitir "melhorar a interiorização de voos, com companhias aéreas fortalecidas, com mais aeronaves e melhores condições técnicas".

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Ao falar da hidrovia, o governador ressaltou que a venda criará um ponto importante para escoar a carga para outros países, como o Uruguai e Argentina.

Nas rodovias, Doria destacou que 18 das 20 melhores estradas do Brasil estão no Estado de São Paulo, justamente porque foram passadas para a iniciativa privada.

"Todas as rodovias que não foram concedidas ao setor privado, serão", disse ele em evento do Credit Suisse, falando também da intenção de renovar as concessões das estradas já nas mãos da iniciativa privada.

O evento reuniu cerca de 600 pessoas em um hotel em São Paulo, incluindo empresários, investidores e analistas.

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