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Uma igreja na África do Sul desabou durante uma celebração de Páscoa, nesta sexta-feira (19). Com isso, ao menos 13 pessoas morreram e outras 29 ficaram feridas. O fato aconteceu na província costeira de Kwazulu-Natal e a motivação pode ter sido as fortes chuvas que atingem o local.

Segundo publicação do site Terra, o teto e a fachada da igreja caíram sobre os fiéis que estavam em oração. Algumas pessoas tinham dormido durante o rito, que duraria todo o fim de semana.

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No último domingo (24), um vídeo publicado no Facebook pelo pastor Alph Lukau gerou polêmica. Nas imagens que viralizaram, chegando a ultrapassar a marca de 1 milhão de reproduções, o líder da Alleluia Ministries International, igreja localizada próximo a Johanesburgo, na África do Sul, aparece "ressuscitando" um homem dentro de um caixão.

De acordo com o site The Sowetan, a igreja informou que Lukau apenas "completou o milagre feito por Deus", já que o homem havia retornado à vida após ter contato com o religioso. A cena protagonizada pelo pastor causou revolta entre as empresas funerárias. Elas declararam que foram enganadas e exigem uma indenização por danos morais. 

O vídeo do "morto-vivo", além de ser criticado por grupos religiosos, foi bastante ironizado pelos internautas. "Eu quero acordar a minha ex-namorada e dizer que estou melhor sem ela", comentou um dos usuários do Twitter com a hashtag #ResurrectionChallenge.

Confira a partir de 1h55 o momento em que Alph Lukau "ressuscita" um homem na África do Sul:

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Um pequeno restaurante de praia situado em um isolado povoado de pescadores da África do Sul recebeu o prêmio de melhor do mundo nesta segunda-feira, na edição do World Restaurant, que é entregue em Paris.

O prêmio ao restaurante que não necessita de reservas (No Reservations Required) foi dado ao Mocotó, de São Paulo (Brasil), e o prêmio de melhor prato da casa (House Special of the Year) foi para o italiano Lido 84.

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Kobus van der Merwe, o chef do Wolfgat, situado no povoado de Paternoster, aprendeu a cozinhar quando tinha 30 anos e busca diariamente seus ingredientes na beira do Atlântico. Também fabrica seu próprio pão e manteiga.

O Wolfgat abriu no ano passado em uma casa na praia construída há 130 anos. Seu menu de degustação de sete pratos custa o equivalente a 53 euros.

O cozinheiro de 38 anos só pode receber 20 pessoas, que costumam ficar cerca de duas horas e meia no local.

Sua localização modesta e a crença de Van der Merwe de que deve ser sustentável e voltar ao básico convenceram os juízes do prêmio.

Com seus pratos com algas, peixe anjo ou mexilhões, também ganhou o prêmio de melhor restaurante "Fora do Mapa" (Off-Map Destination).

Van der Merwe, que também foi blogueiro, afirma que com exceção do uso de algumas espécies locais, sua filosofia é "interferir o mínimo possível nos produtos e deixá-los puros, crus e sem tratar."

"É uma abordagem muito minimalista, não faz sentido colher ervas extraordinárias para depois transformá-las em um molho que não tem nada a ver", disse.

Enquanto essa lista foi criticada por supostamente ser vítima de pressões e privilegiar a cozinha francesa, esta nova edição tem a ambição de incluir "diversidade e integridade", com um júri formado por 50 homens e 50 mulheres.

O ex-presidente da África do Sul Jacob Zuma planeja gravar um CD com canções antiapartheid. Ele já tem a fama de animar reuniões políticas com entusiasmo, sempre cantando e dançando. Porém, seu desejo desencadeou uma onda de oposições, que denunciam o financiamento do projeto através do dinheiro público, segundo o jornal Le Monde.

No poder desde 2009, Zuma foi forçado a renunciar em 2018, após a divulgação de diversos escândalos de corrupção do seu governo. Mesmo assim, ele segue com o plano de gravar o álbum em abril, possivelmente ao vivo e lançado ainda neste ano, com o título "Umshini Wami" (traga-me minha metralhadora), famosa música que canta durante as reuniões do seu partido, o Congresso Nacional Africano (ANC).

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Os cânticos em combate à segregação racial desempenharam um papel decisivo na luta contra o regime do apartheid, imposta pelos colonizadores brancos. Mesmo com o fim do regime, que caiu oficialmente em 1994, as músicas são cantadas regularmente em manifestações políticas e comícios em todo país.

O responsável pela cultura do município de Ethekwini Thembinkosi Ngcobo, revelou que “perseguiu” o ex-presidente por três meses para discutir sobre o álbum e revelou que “ele estava ainda mais entusiasmado que nós”. Para Ngcobo, “as canções da luta antiapartheid nos lembram de onde viemos e como nosso país foi moldado". Ele ainda garantiu que Zuma não será pago ou receberá lucro com as vendas do CD, para ele, o projeto se evidencia pelo talento do gestor, "esta é uma das razões de sua popularidade. Ele aparece como uma pessoa descontraída, amigável e acessível ", finalizou.

Mas a oposição quer impedir o projeto. "O álbum não é um problema, exceto pelo fato que será financiado por dinheiro público e não temos ideia do valor", disse uma vereadora local do partido Aliança Democrática (DA) Nicole Graham. Desde a queda de Jacob Zuma, "seus apoiadores estão tentando dar-lhe uma plataforma permanente", denunciou, dizendo que "a promotoria lutaria com unhas e dentes no interesse de todos aqueles que fazem dos serviços públicos uma prioridade em relação à política ".

Numa tentativa de assalto, um homem identificado como Shaun Wayne teve uma faca cravada em sua cabeça. O crime aconteceu na localidade de Strand, perto da Cidade do Cabo, na África do Sul. A vítima não só sobreviveu ao atentado, como ainda se levantou do chão onde foi deixado para morrer e, na sua bicicleta, seguiu até um posto médico para ser atendido.

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Na unidade de saúde o homem recebeu os primeiros atendimentos e foi encaminhado para um outro hospital, onde permanece internado em observação.

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Segundo informações do site The South African, Shaun estava a caminho do trabalho, montado em sua bike, quando foi atacado por um número não informado de suspeitos, que tentaram roubá-lo na manhã desta última terça-feira (20).

Shaun foi esfaqueado no lado esquerdo de sua cabeça pelos assaltantes, que o deixaram para morrer. O caso está sendo investigado pela delegacia de polícia de Strand.

Um dia, no lugar de ser desperdiçado e eliminado através de tubulações, a urina humana poderá ser usada para construir uma casa, o que será um método muito mais verde e, com certeza, sem o perigo de um cheiro ruim.

E isso será graças a tijolos feitos de urina, segundo a mais recente descoberta de pesquisadores sul-africanos da Universidade da Cidade do Cabo, que trabalham com materiais de construção duráveis e que são menos prejudiciais ao meio ambiente.

Os pesquisadores esperam que esses "tijolos biológicos", uma inovação global, possam substituir os tradicionais tijolos de barro cozido ou cimento.

Usando uma técnica inspirada na formação natural das conchas, esses pesquisadores - dois alunos e um professor - conseguiram desenvolver protótipos desses novos tijolos, em um período de seis a oito dias.

No ano passado, um estudo de viabilidade foi lançado graças a uma doação do Water Research Council, uma agência governamental sul-africana, inicialmente usando urina sintética e, em seguida, urina humana.

- Primeiro biotijolo -

"Eu sempre fui curioso para saber por que não usamos a urina assim", comenta Dyllon Randall, o professor que supervisionou um dos dois alunos. "A resposta é simplesmente 'sim, é possível'", acrescenta. "Na verdade, fizemos o primeiro biotijolo a partir da urina real".

"Este processo é surpreendente porque, em termos gerais, fizemos os tijolos crescerem à temperatura ambiente", comenta ainda, divertido.

Os pesquisadores conseguiram produzir esse "biotijolo" no laboratório depois de um ano. Misturando urina, areia e bactérias, eles recorreram a um processo natural - a precipitação microbiana de carbonato - para fazer seus tijolos.

A pesquisa ainda está dando seus primeiros passos. Para fazer um tijolo, são necessários 30 litros de urina. A matéria-prima é recuperada graças a um mictório especial reservado aos estudantes do sexo masculino da universidade.

Os três primeiros tijolos feitos com este método até agora estão expostos. São blocos cinzentos com aparência e peso semelhantes aos tijolos normais. O material parece calcário.

Suzanne Lambert, estudante de engenharia civil e membro da equipe de pesquisa, admira como "processos naturais" foram copiados.

"Este procedimento imita a maneira como o coral é formado e os processos naturais de produção de cimento", observa ele.

- Sem CO2 -

Os "biotijolos", por outro lado, "são cultivados" na areia em que as bactérias são semeadas para produzir uma enzima chamada urease.

A urease reage em contato com a uréia presente na urina para produzir um composto semelhante ao cimento, que está associado à areia.

O produto assim obtido pode ser inserido em moldes e ser seco à temperatura ambiente, sem a necessidade de emissões de gases de efeito estufa.

"Nós usamos urina, geralmente considerada um desperdício, em um processo totalmente durável", diz Randall.

E para aqueles que se preocupam que suas paredes possam cheirar mal: o cheiro de amônia gerado pela urina humana se dissipa em poucos dias de secagem dos tijolos.

A resistência do material pode ser ajustada às necessidades específicas de um edifício, diz Vukheta Mukhari, outro estudante que participou da pesquisa.

Os "biotijolos" produzidos até agora são "tão sólidos quanto os tijolos que existem atualmente no mercado", assegura.

Nos Estados Unidos, já foram fabricados "biotijolos", mas a partir de uma urina sintética. Os produzidos na África do Sul são os primeiros a usar a urina humana.

O preço deste material inovador será decisivo para saber se ele pode representar uma competição com os tijolos clássicos.

Mas no momento é muito cedo para ter uma ideia. "Estamos muito longe da verdadeira comercialização", diz Randall, considerando que o processo de fabricação pode melhorar.

"Atualmente, são necessários entre 20 e 30 litros para criar um tijolo padrão, o que parece muito, mas a urina é composta de 90% de água", lembra ele.

"Estamos investigando como reduzir o volume de urina necessário para fazer um tijolo, e tenho certeza de que daqui a alguns anos teremos resultados bem melhores".

Um homem de 25 anos tentou apartar uma briga que envolvia um amigo dele e acabou com uma faca de 10 centímetros cravada no seu rosto. O caso aconteceu na África do Sul.

Segundo a revista médica British Medical Journal, apenas após 84 horas de exames e estudos do caso é que o paciente foi submetido a uma cirurgia para retirar o objeto.

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A faca ficou cravada por trás do nariz. Segundo os médicos, nenhuma artéria foi comprometida. "Compartilhei a minha história para dizer que você não deve bancar o herói quando há alguém com um revólver ou uma faca", disse o paciente, que não foi identificado. "Imagina se fosse uma bala... eu estaria morto", acrescentou.

A Corte Constitucional da África do Sul decidiu nesta terça-feira descriminalizar o consumo privado de maconha, em uma sentença histórica, aprovada de forma unânime.

A lei que proíbe o consumo de maconha na residência por parte de adultos é "inconstitucional e por consequência nula", afirmou o juiz Raymond Zondo ao ler a decisão do principal tribunal do país, com sede em Johannesburgo.

"Não será mais crime para um adulto consumir ou possuir maconha, a título privado para seu consumo pessoal em casa", completou.

A Corte ordenou ao Parlamento a elaboração de uma nova lei no prazo de dois anos.

A sentença foi recebida com aplausos por defensores da legalização. Do lado de fora do tribunal, várias pessoas fumaram maconha para celebrar a decisão.

O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (26),, que pediu ao líder da China, Xi Jinping, que retire a sobretaxa sobre exportações brasileiras de carne de frango e açúcar no país. Temer também apelou ao chinês para que abra o mercado a produtos derivados de soja processados, como óleo e farelo. Segundo ele, houve receptividade à proposta.

"Voltamos a tratar do aumento da cota de açúcar e do frango. Pedimos a ele (Xi Jinping) que deixe um pouco de lado, digamos, a sobretaxa que houve em relação ao frango e ao açúcar, para que possamos aumentar nossas exportações", disse Temer, após deixar a reunião bilateral com o líder chinês na África do Sul, pouco antes da abertura da 10ª Cúpula dos Brics.

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"Exportamos muita soja para a China, mas soja em grão. O que nós queremos, e ressaltei isso ao presidente Xi Jinping, é mandar os elementos processados, ou seja, óleo de soja e farelo de soja, o que naturalmente permite a industrialização no nosso País. E ele recebeu muito bem essas ideias. Concordou e vai mandar os técnicos examinarem. Essa é uma questão técnica. Não senti resistência", disse.

Temer destacou que a reunião bilateral desta quinta-feira foi o quinto encontro de negociação entre os líderes do Brasil e da China, no qual tratam principalmente das exportações de produtos agrícolas.

O presidente contou ter mencionado na reunião bilateral os programas de privatização e concessões públicas e pedido aumento de investimentos privados chineses, principalmente nos leilões previstos de distribuidoras de energia elétrica da Eletrobras.

"Mencionei também a questão das concessões e privatizações que estamos fazendo, os investimentos chineses já existentes e outros, que ele disse que vai colaborar muito para investir bastante lá (no Brasil). Ferrovias, portos, aeroportos, linhas de transmissão e agora distribuidoras de energia", afirmou Temer.

Conforme o Itamaraty, no encontro também foi abordada a instalação do Escritório Regional das Américas do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (NBD), cujo acordo será assinado ainda nesta quinta-feira na cúpula. A sede será em São Paulo e haverá um escritório de representação em Brasília.

O presidente Michel Temer já está na África do Sul para o 10º encontro do Brics, bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China e África do Sul. Pelo Twitter, ele falou de alguns de seus compromissos durante os três dias em que ficará na África. Temer anunciou que falará na abertura da reunião plenária da Cúpula do Brics. Além disso, terá reuniões bilaterais com o presidente da China, Xi Jimping, e da África do Sul, Ciryl Ramaphosa.

Na sexta-feira (27), Temer participará de um encontro dos líderes do Brics com outros líderes do continente africano. “Na sexta, participo de encontro dos chefes de Estado do Brics com outros líderes da África p/ discutir o papel do continente africano. A reunião tem significado especial para o Brasil. Somos um país formado por múltiplas culturas, e a presença africana é uma das mais expressivas”, disse Temer na rede social.

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Os país integrantes do Brics representam por volta de 23% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. Neste 10º encontro, serão tratados temas de cooperação econômica e desenvolvimento, entre outros. A cúpula também contará com a presença de presidentes de outros países africanos - como Ruanda, Angola e Namíbia - para impulsionar os interesses do continente.

Entre os temas que serão tratados figuram a industrialização e as novas tecnologias, o crescimento inclusivo e a cooperação em temas de manutenção da paz e em assuntos de saúde, como a criação de uma plataforma de vacinação do bloco.

*com informações da Agência EFE

Uma situação bizarra chocou os moradores da cidade de Gauteng, na África do Sul. Uma mulher foi declarada como morta em um local de acidente. Em seguida, foi levada para o necrotério, colocada dentro de um freezer e, pouco depois, encontrada com vida por um funcionário. 

“A determinação da morte foi feita pelos paramédicos do Distress Alert, que acompanharam todos os protocolos para verificar a existência de sinais vitais”, disse o gerente de operações do serviço de resgate em entrevista ao jornal USA Today. No acidente, três pessoas foram lançadas para fora de um veículo.

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Segundo o New York Times, a declaração de morte equivocada ocorreu em  um trecho ruim de estrada, onde os paramédicos estavam em perigo. A mulher está hospitalizada em estado crítico.

Duas pessoas morreram nesta quinta-feira (14) esfaqueadas em uma mesquita de Malmesbury, região oeste da África do Sul, por um homem que foi morto pela polícia, um mês depois de um ataque similar em outro templo muçulmano do país.

Alertada por fiéis, a polícia chegou rapidamente à mesquita de Malmesbury, localidade que fica 60 km ao norte da turística Cidade do Cabo. No local, os agentes encontraram duas pessoas mortas a facadas e outros feridos, informou a porta-voz das forças de segurança, Noliyoso Rwexana.

"O suspeito, com idade por volta dos 30 anos, armado com uma faca, avançou contra os policiais que tentavam convencê-lo à aceitar a rendição", completou Rwexana.

"Ele ignorou a demanda, tentou atacar a polícia e foi morto", explicou.

O suspeito feriu outras duas pessoas, que foram hospitalizadas.

Até o momento não foram divulgadas informações sobre as supostas motivações do agressor.

Este seria de nacionalidade somali, segundo a imprensa local, uma informação que a polícia se negou a comentar.

A polícia isolou e fechou o acesso ao local do ataque.

Uma organização muçulmana sul-africana, Muslim Judicial Council, se declarou "profundamente comovida" com o ataque.

"Não temos detalhes sobre o que aconteceu, mas pedimos a nossa comunidade que não tire conclusões antes do esclarecimento dos fatos", afirmou a ONG em sua conta no Twitter.

No mês passado, um ataque similar aconteceu em uma mesquita xiita de Verulam, ao norte de Durban (nordeste), onde três pessoas não identificadas e armadas com facas degolaram um homem e esfaquearam outros dois.

Os três criminosos conseguiram escapar e permanecem foragidos.

A motivação deste ataque precedente ainda não foi elucidada, mas a polícia apontou "sinais de extremismo".

Um líder da comunidade muçulmana da África do Sul, Moulana Aftab Haider, afirmou na ocasião que o ataque tinha "as características de uma organização terrorista como (o grupo extremista) Estado Islâmico".

A comunidade xiita sul-africana é vítima há oito meses de uma "campanha de ódio nas mesquitas, nas rádios e nas redes sociais", completou.

Poucos dias depois do ataque de Verulam, a polícia encontrou um artefato explosivo na mesma mesquita.

A África do Sul, com 53 milhões de habitantes, 1,5% deles muçulmanos, tem uma grande tradição de tolerância religiosa.

Até o momento, o país não sofreu ataques jihadistas, ao contrário de outros países africanos.

Um homem foi morto por um búfalo selvagem após caçar e matar um dos membros da manada. Agindo instintivamente, o búfalo atacou o caçador e, com o chifre, rasgou a artéria femoral do homem que morreu no local. Esse caso aconteceu na província de Limpopo na África do Sul, quando o caçador identificado como Claude Kleynhans estava carregando o búfalo morto para a sua caminhonete.

Segundo o site The Sun, Claude era tido como "um dos melhores caçadores éticos do país", que caçava por motivos de conservação e troféu. Muitas pessoas descreveram a morte do caçador como um 'Karma' (termo budista que diz que cada ação provoca uma reação). Algumas pessoas bombardearam a conta pessoal do Facebook de Claude Kleynhans, com mensagens ofensivas. "Você matou muitos animais e agora foi sua vez, seu inútil covarde de mente doente. Apodreça no inferno", escreveu uma das pessoas. 

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Na rede social, várias fotos foram postadas pelo, então, caçador. Uma delas mostra seis cabeças de búfalos selvagens. A ostentação da "perseguição recreativa" contra os animais é explícita. A caça aos búfalos já havia acontecido outras dezenas de vezes, mas a última vez foi mortal para ambos os lados. O homem era ex-policial e deixa três filhos.

A militante Winnie Madikizela-Mandela, ex-esposa do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, morreu nesta segunda-feira (2), aos 81 anos, informou seu assistente pessoal em comunicado.

Conhecida na África do Sul como a "Mãe na Nação", Winnie foi casada com Mandela de 1958 até 1992, dois anos antes do líder da luta contra a apartheid se tornar o primeiro presidente negro do país.

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Durante os 27 anos de prisão de Mandela, condenado à pelo regime de minoria branca, ela continuou militando. Winnie era uma das referências dentro do Congresso Nacional Africano, partido no poder do país desde as primeiras eleições democráticas, em 1994. De 1993 a 2003 foi presidente da Liga das Mulheres e chegou a ser Ministra das Artes, Cultura, Ciência e Tecnologia, no governo de Mandela (1994), mas foi demitida após uma suspeita de fraude.

Desde 1991 o seu nome foi envolvido em vários crimes e polêmica. Winnie ficou bem famosa ao falar a emblemática frase: "Sem mim, o Mandela não tinha existido".

Da Ansa

A lenda das pistas de atletismo, o jamaicano Usain Bolt, anunciou neste domingo (25) que assinou um contrato com o clube de futebol da África do Sul, Mamelodi Sundowns.

O clube divulgou em suas redes sociais uma foto de Bolt utilizando a camisa de treino da equipe, e anunciou que o futebol "nunca será mais o mesmo".

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No fim de janeiro, Bolt já havia treinado com o elenco do Mamelodi. Na ocasião, ele trabalhou com bola e arriscou até algumas embaixadinhas.

Aos 31 anos, o multicampeão olímpico de atletismo revelou que um de seus sonhos é atuar pelo Manchester United, seu clube de coração. Além disso, Bolt anunciou que em março fará um teste no Borussia Dortmund.

A posição em que Bolt irá atuar não foi divulgada, mas o desejo do jogador é ser atacante ou ponta. O jamaicano afirmou em várias ocasiões ser fã de futebol e mostrou dominar alguns fundamentos do esporte.

O ex-velocista jamaicano anunciou também que irá disputar uma partida beneficiente no dia 10 de junho, no estádio Old Trafford, em Manchester. Bolt irá atuar na equipe da Unicef e enfrentará um time comandado pelo cantor Robbie Williams.

O clube pelo qual Bolt assinou contrato, o Mamelodi Sundowns, é o atual líder da liga sul-africana, com 40 pontos em 22 jogos. A equipe, que pelas suas cores verde e amarela é apelidada no país de "Os Brasileiros", é o maior campeão nacional, com sete títulos conquistados. 

Da Ansa

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, afirmou que aceitará a derrota e deixará o posto, caso o Parlamento aprove uma moção de censura contra ele, prevista para esta quinta-feira. "Eu estarei fora" se perder na votação legislativa, garantiu. "Não vou renunciar à presidência, mas estou aberto ao diálogo", afirmou Zuma.

A declaração em uma entrevista à emissora estatal SABC sugere que ele não obedecerá a determinação de seu partido, o Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), para que deixe o poder até o fim desta quarta-feira. A sigla decidiu que Zuma deve sair e disse que, caso ele não faça isso voluntariamente, deverá haver votação no Parlamento para destituí-lo.

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Zuma disse que tem sido "vítima" no episódio e que discorda dos esforços do próprio partido para retirá-lo do poder. Ele avaliou que estaria disposto a renunciar, mas quer mais alguns meses no posto. Também informou que deve dar uma declaração mais tarde. Fonte: Associated Press.

Um suspeito de caçar animais ilegalmente foi devorado por leões nas proximidades do Parque Nacional Kruger, na África do Sul, afirmaram as autoridades policiais nesta segunda-feira (12). Apenas algumas partes do corpo do homem foram encontradas durante o fim de semana, incluindo sua cabeça. As informações são da BBC.

"Eles comeram seu corpo, quase tudo, e simplesmente deixaram a cabeça e alguns restos", disse um porta-voz da polícia da província de Limpopo, em entrevista à AFP. A vítima ainda não foi identificada pelos autoridades, mas um rifle de caça carregado e munições foram encontrados ao lado do corpo.

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Foi relatado anteriormente que as autoridades acreditavam que o corpo pertencia a um motorista de um trator, que havia desaparecido, mas o homem já foi encontrado vivo. A polícia agora aguarda que algum familiar registre o desaparecimento da vítima, mas afirma que também está utilizando recursos investigativos para identificar o falecido.

O comitê executivo nacional do Congresso Nacional Africano (ANC, na sigla em inglês), partido no comando da África do Sul, vai realizar uma reunião de emergência nesta segunda-feira, enquanto o país espera uma decisão sobre a possível saída antecipada do presidente Jacob Zuma por causa de alegações de corrupção, informou a imprensa local. O anúncio da reunião ocorreu antes de um discurso esperado pelo vice-presidente, Cyril Ramaphosa, que diz ter negociado uma transição de poder com Zuma.

Muitos antigos apoiadores do presidente querem que ele renuncie por causa de sua ligação com escândalos de corrupção que derrubaram o apoio do partido no poder e prejudicaram uma das maiores economias africanas. Há uma crescente sensação de desconforto pela falta de informações sobre as conversas confidenciais entre Zuma e Ramaphosa.

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Enquanto líderes do ANC pedem que os sul-africanos esperem pacientemente por uma solução, a oposição política especula que Zuma está tentando assegurar concessões, incluindo a proteção de acusações, em troca da renúncia. "Essa mediação não pode continuar", disse o porta-voz do partido de oposição Aliança Democrática, Refiloe Nt'sekhe. "Jacob Zuma deve enfrentar todas as consequências de suas ações, sejam quais forem, e não pode haver acordo ou leniência para ele ou sua família."

Zuma nega os mal feitos, mas ele está desacreditado pelos escândalos, que incluem supostas melhorias multi milionárias em sua casa particular, que teriam sido pagas pelo estado, e envolvimento em acordo de armas fechado a cerca de duas décadas.

Na semana passada, Ramaphosa cancelou uma reunião do comitê executivo nacional do ANC, que se espera que pressione pela saída antecipada do presidente, de modo que o partido possa reconquistar os eleitores antes das eleições em 2019. Tal reunião poderia exacerbar as divisões no partido que comanda a África do Sul desde o fim do apartheid em 1994. Ramaphosa disse que suas discussões privadas com Zuma visavam minimizar discórdia.

O porta-voz do ANC, Pule Mabe, confirmou que uma reunião do comitê estava programada para esta segunda-feira, mas não comentou a agenda.

A previsão é de que Ramaphosa fale na Cidade do Cabo neste domingo, na celebração do 28º aniversário da libertação de Nelson Mandela. Ramaphosa, ativista anti-apartheid, foi um negociador chave durante a transição para democracia no início dos anos 1990.

Fonte Associated Press

Todos os 955 mineiros que estavam presos debaixo da terra na África do Sul desde a noite de quarta-feira (31) por um corte de energia elétrica foram resgatados na madrugada desta sexta-feira (2), anunciou a a empresa Sibanye Gold.

"Todos saíram", afirmou James Wellsted, porta-voz da Sibanye Gold. "O incidente não provocou nenhuma vítima, apenas alguns casos de desidratação e de pressão arterial elevada, mas nada grave", disse o representante da empresa.

O corte de energia provocado por uma tempestade na quarta-feira à noite paralisou os elevadores, o que impediu a saída de quase toda a equipe do turno da noite da mina Beatrix, que fica próxima da cidade de Wilkom, centro do país.

Depois de várias horas de trabalho, as equipes de resgate conseguiram restabelecer a energia elétrica e acionar os elevadores. "Viveram uma experiência traumática", admitiu o porta-voz da empresa.

Os geradores da mina que deveriam ser ativados no caso de um corte de energia elétrica não funcionaram, reconheceu Wellsted.

Várias famílias, mantidas a uma certa distância pelos agentes de segurança da mina, esperava com nervosismo ter notícias de seus parentes.

"Não tenho notícias desde as 21h00 de ontem à noite", disse à AFP na quinta-feira a mulher de um mineiro que pediu para não ser identificada.

"Normalmente me liga às 05H00, mas esta manhã seu chefe me ligou para me dizer que a mina estava sem luz", acrescentou a mulher.

"Isto começa a demorar (...) Meu Deus, tomara que consiga sair esta noite", disse.

Innocentia, a mulher de outro mineiro, não perdeu a esperança durante todo o incidente.

"Somos otimistas, nos disseram que estão bem", afirmou.

- Tempestade -

A tempestade que atingiu na quarta-feira à noite a mina, que fica 290 quilômetros ao sudoeste de Johannesburgo, danificou o cabeamento de alimentação elétrica do local.

Uma parte da infraestrutura foi consertada durante o dia, acrescentou Wellsted.

"Durante a noite houve uma tempestade na província de Free State (centro) que provocou o corte de energia na mina", declarou Wellsted na quinta-feira.

A Associação do Sindicato de Mineradores denunciou "a falta de planos de resgate na mina em termos de fontes alternativas de eletricidade" e falou de um "incidente muito grave, levando em conta o elevado número de mineiros bloqueados".

A principal central sindical do país, Cosatu, pediu imediatamente "uma investigação sobre este acidente" e exigiu que a companhia seja responsabilizada por negligência.

Os acidentes em minas são frequentes na África do Sul, que possui as mais profundas no mundo. Em 2015 morreram 77 pessoas em minas, segundo a Câmara Sul-Africana de Minas.

Em agosto do ano passado, morreram cinco trabalhadores em uma mina de ouro perto de Johannesburgo após um deslizamento.

Durante décadas, as minas, particularmente de ouro, foram o único motor de crescimento da economia sul-africana. No entanto, sua produção caiu recentemente devido ao esgotamento de suas reservas.

Uma colisão entre dois trens na África do Sul deixou mais de 200 feridos nesta terça-feira (9), informa a mídia do país. De acordo com uma nota do serviço de emergência ER24, publicada pelos jornais locais, não há mortos no acidente.

"Os detalhes exatos sobre este acidente ainda são desconhecidos, mas autoridades estão na cena e será realizada uma investigação", informa a entidade.

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O acidente ocorreu próximo à estação de Germiston, que fica a cerca de 15 quilômetros da capital Joanesburgo, e as primeiras informações apontam que um dos trens não conseguiu frear e colidiu com a traseira de outra composição que estava parada nos trilhos.

A colisão ocorre cinco dias depois que outro acidente, dessa vez entre um trem e um caminhão, matar ao menos 12 pessoas e deixar mais de 260 feridos durante o trajeto entre as cidades de Port Elizabeth e Joanesburgo. 

Da Ansa

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