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Promotores dos Estados Unidos disseram nesta terça-feira (4) que estavam retirando as acusações de assédio sexual contra o ex-governador de Nova York Andrew Cuomo, que o fizeram renunciar no ano passado.

O promotor distrital do condado de Albany, David Soares, disse que embora a queixa fosse "crível", seu gabinete não poderia comprovar que os fatos constituem algo além de uma dúvida razoável.

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"Portanto, notificamos o tribunal que estamos recusando o processo e solicitamos que as acusações apresentadas pelo gabinete do Xerife do Condado de Albany sejam rejeitadas", disse a fonte.

Cuomo foi indiciado em novembro por toques forçados, que é considerado crime sexual com pena de prisão de até um ano.

Foi a primeira queixa registrada desde que o político outrora poderoso foi obrigado a renunciar em agosto, após uma série de acusações de assédio sexual.

O caso foi apresentado pelo gabinete do xerife de Albany, mas logo ficou incerto se Soares seria capaz de prosseguir com o processo.

Cuomo, de 64 anos, deve responder a uma intimação para comparecer ao tribunal na sexta-feira.

Na ausência de provas, Soares é agora o terceiro promotor distrital a encerrar uma investigação criminal contra Cuomo relacionada a assédio sexual.

O ex-governador foi acusado de colocar a mão sob a blusa da vítima e agarrar seu seio esquerdo em dezembro de 2020.

Sua renúncia ocorreu depois que a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, divulgou um relatório, sem poder de criminaliza-lo, concluindo que Cuomo havia assediado sexualmente 11 mulheres, incluindo ex-membros de seu gabinete.

Ele negou as acusações e disse ter sido vítima de vingança política.

O ex-governador ganhou admiração nacional em 2020 por seus relatórios diários sobre o coronavírus antes de sofrer uma queda dramática de popularidade.

O ex-governador de Nova York Andrew Cuomo foi denunciado nesta quinta-feira (28) à Justiça americana pelo delito sexual de "toque forçado", de acordo com um porta-voz do tribunal. Este é o primeiro processo movido contra o outrora poderoso político democrata desde que ele foi forçado a renunciar em agosto após uma série de acusações de assédio.

"Uma denúncia foi apresentada contra o ex-governador Andrew Cuomo no tribunal da cidade de Albany", disse Lucian Chalfen, um porta-voz dos tribunais do Estado de Nova York, que descreveu a denúncia como um "crime sexual".

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Apresentada pelo gabinete do xerife no tribunal da cidade de Albany, capital do Estado, a denúncia acusa Cuomo de apertar o seio esquerdo de uma das denunciantes, que revelou o caso em dezembro de 2020. O tribunal de Albany convocou o ex-governador a se apresentar em 17 de novembro para responder à denúncia, informou em um comunicado.

Os investigadores do gabinete do xerife, que investigaram as acusações a partir de 5 de agosto de 2021, determinaram que havia evidências suficientes para apresentá-la ao tribunal.

Cuomo, de 63 anos, renunciou após uma investigação preliminar que descobriu que ele assediou sexualmente 11 mulheres, incluindo ex-funcionárias. Ele refutou as acusações e garantiu que era vítima de uma vingança política.

Cuomo conquistou a simpatia da população do país e sua popularidade se expandiu além das fronteiras no ano passado por sua sinceridade ao falar sobre a situação do coronavírus em suas aparições diárias perante a imprensa, antes de estourar o escândalo.

Segundo o código penal dos Estados Unidos, o toque forçado é um delito leve que pode levar a até um ano de prisão.

A acusação não é incomum e é normalmente apresentada em casos em que os promotores não conseguem provar que o toque foi feito para fins sexuais.

Para provar essa tese, os promotores devem demonstrar que o réu agiu para degradar sua vítima ou para sua própria gratificação sexual. Os promotores teriam de provar vários elementos do crime, incluindo que o toque não foi acidental, mas realizado intencionalmente e com força. (Com agências internacionais)

O ex-governador de Nova York, Andrew Cuomo, foi denunciado nesta quinta-feira (28) à Justiça americana pelo delito sexual de “toque forçado”, de acordo com um porta-voz do tribunal.

Este é o primeiro processo movido contra o outrora poderoso político democrata desde que ele foi forçado a renunciar em agosto após uma série de acusações de assédio.

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"Uma denúncia foi apresentada contra o ex-governador Andrew Cuomo no tribunal da cidade de Albany", disse Lucian Chalfen, um porta-voz dos tribunais do estado de Nova York, que a descreveu como um "crime sexual".

Cuomo é acusado de apertar o seio esquerdo da denunciante em dezembro de 2020. A queixa foi apresentada pelo gabinete do xerife do condado de Albany em nome do estado de Nova York.

O ex-governador, de 63 anos, renunciou após uma investigação preliminar que descobriu que ele assediou sexualmente 11 mulheres, incluindo ex-funcionárias.

Ele refutou as acusações e garantiu que era vítima de uma vingança política.

Cuomo conquistou a simpatia da população do país e sua popularidade se expandiu além das fronteiras no ano passado por sua sinceridade ao falar sobre a situação do coronavírus em suas aparições diárias perante a imprensa, antes de cair em desgraça.

Segundo o código penal dos Estados Unidos, o toque forçado é um delito leve que pode levar a até um ano de prisão.

Cada vez mais isolado após a divulgação de uma investigação que o acusa de assédio sexual e a abertura de várias ações judiciais, o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, reluta em renunciar.

A promotora federal de Nova York Letitia James concluiu suas investigações - que não visavam incriminar Cuomo - com a publicação de um relatório devastador de 165 páginas que lista onze queixas de mulheres que afirmam ter sido vítimas de gestos inadequados ou insinuações por parte do governador de 63 anos de idade.

Mas Cuomo ainda está longe de acertar as contas com a justiça. Nesta quarta-feira, três advogados dos condados de Westchester, Manhattan e Nassau, no estado de Nova York, informaram que esperam obter todos os elementos úteis do relatório para realizar suas próprias investigações sobre crimes que podem ter sido realizados em sua jurisdição.

Na terça-feira, o promotor do Condado de Albany, capital de Nova York e onde fica a sede do governo, fez um anúncio semelhante, evocando uma "investigação criminal em andamento" de sua parte.

Politicamente, Cuomo, que dirige o quarto estado mais populoso do país (com cerca de 20 milhões de habitantes), parece cada vez mais isolado. Um pedido de renúncia foi lançado conjuntamente por quatro governadores de estados vizinhos (Connecticut, Rhode Island, Nova Jersey , Pensilvânia), todos os membros do Partido Democrata, como ele.

Os governadores se juntaram a uma longa lista que vai do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, com quem tinha relações hostis, ao presidente Joe Biden, considerado seu amigo.

"Eu realmente acho que você deve renunciar pelo bem do estado de Nova York e de nosso povo. Se não o fizer, a onda de pedidos de renúncia, que é universal neste momento, de democratas e republicanos, irá engoli-lo. Se quiser esperar o impeachment, pode, mas isso pode acontecer em breve em nosso estado", disse De Blasio à CBS nesta quarta-feira.

- "Quem vai lutar por ele?" -

Cuomo se defendeu na terça-feira contra atos indecentes e assédio sexual. Ele já havia rejeitado os primeiros pedidos de demissão em março, argumentando que só deveria prestar contas aos moradores de Nova York e não aos políticos.

"Ele quer resistir porque a única coisa que importa para Andrew Cuomo é ser o governador de Nova York", disse Lincoln Mitchell, professor de ciência política da Universidade de Columbia, à AFP.

Cuomo ocupa desde 2011 o mesmo cargo que seu pai, Mario Cuomo, ocupou entre 1983 e 1994. Foi reeleito em 2014 e 2018 e, até agora, era considerada sua intenção de voltar a se candidatar em 2022.

À frente do estado, o ex-secretário de Habitação de Bill Clinton, que foi casado com uma das filhas de Bob Kennedy, adotou várias leis progressistas, como o casamento gay em 2011 e o salário mínimo de US $ 15 a hora.

Foi especialmente no período mais difícil da pandemia de coronavírus, durante a primavera de 2020, quando Nova York estava totalmente sob o impacto da covid-19, que Cuomo adquiriu visibilidade como figura nacional. Com as suas conferências de imprensa diárias, racionais e tranquilizadoras, este político experiente com fama de ser duro e autoritário mudou de status.

No entanto, seu equilíbrio já havia sido ofuscado pela subnotificação do número de mortes por covid-19 em asilos.

“Uma vez que o presidente dos Estados Unidos, que é o líder do partido, diz que não pode ficar, fica muito difícil (para ele permanecer no cargo)”, acrescenta Mitchell, que pergunta: “Quem vai lutar por ele?"

Segundo o analista político, Biden pode ter incentivado todos aqueles que temiam Cuomo e não ousavam enfrentá-lo.

“Poucas pessoas gostavam dele e agora se sentem apoiadas”, explica ele.

Além das investigações judiciais, o governador também é ameaçado no Parlamento estadual por um procedimento que pode levar à sua destituição.

"Assim que recebermos todos os documentos e evidências úteis do promotor, agiremos com diligência e buscaremos concluir nossa investigação para chegar à acusação o mais rápido possível", disse o líder da Câmara, o democrata Carl Heastie, garantindo que Cuomo "não pode permanecer no cargo."

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, "assediou sexualmente várias mulheres", incluindo suas funcionárias - afirmou a procuradora-geral do estado, Letitia James, nesta terça-feira (3), ao anunciar as conclusões de uma investigação independente sobre as acusações feitas contra o poderoso democrata.

"A investigação independente concluiu que o governador Andrew Cuomo assediou sexualmente várias mulheres e, ao fazer isso, violou a lei federal e estadual", declarou James, em entrevista coletiva.

A procuradora disse ainda que investigação mostrou como Cuomo "assediou sexualmente funcionárias e ex-funcionárias do estado de Nova York, ao avançar com toques não desejados e não consentidos e ao fazer vários comentários de natureza sexual sugestiva que geraram um ambiente de trabalho hostil para as mulheres".

A investigação também descobriu que Cuomo e sua equipe próxima tomaram medidas de represália contra ao menos uma ex-funcionária por denunciar sua experiência.

James disse que as provas encontradas durante a investigação serão publicadas junto com o relatório.

Ao menos oito mulheres, trabalhadoras atuais e ex-funcionárias, denunciaram o que, segundo elas, foram palavras e gestos inadequados por parte de Cuomo, cuja gestão da pandemia de covid-19, por outro lado, foi elogiada em todo o país.

Uma ex-funcionária disse que no ano passado o governador colocou a mão embaixo de sua blusa.

Cuomo nega esses comportamentos de assédio sexual e rejeita os pedidos de renúncia, aos quais se somaram inclusive colegas de partido de Nova York e do Congresso americano.

Em março, o presidente Joe Biden opinou que se as acusações contra Cuomo fossem comprovadas, ele deveria se demitir.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, acusado de assédio sexual, nesta sexta-feira (12) mais uma vez se recusou a renunciar, apesar de um número crescente de legisladores democratas influentes pedindo sua renúncia.

"Não vou renunciar", insistiu Cuomo em uma entrevista coletiva, e pediu para aguardar o resultado da investigação do promotor estadual sobre as alegações. "Eu não fiz" as coisas das quais me acusam, acrescentou.

Seis mulheres acusam o governador democrata de 63 anos de assédio sexual ou má conduta. Ele está no cargo há uma década e foi considerado um herói da pandemia em 2020.

A última denúncia, que veio à tona na quarta-feira, parece a mais grave: uma funcionária o acusa de ter colocado a mão sob a blusa dela no final de 2020.

Os últimos parlamentares democratas a pedir a renúncia de Cuomo nesta sexta-feira foram a jovem estrela da ala mais à esquerda do Congresso dos Estados Unidos, Alexandria Ocasio-Cortez, e o experiente Jerry Nadler.

A denúncia "é preocupante para a segurança e bem-estar imediatos da equipe do governador", disse Ocasio-Cortez, conhecida como "AOC", que representa os bairros Queens e Bronx, em uma declaração conjunta com outro colega de Nova York, Jamaal Bowman.

Ambos lembraram que Cuomo e seus assessores também foram acusados, após investigação do procurador-geral do estado, de ocultar informações sobre o número de vítimas da covid-19 em asilos estaduais.

“Acreditamos nessas mulheres, nas notícias, acreditamos no promotor e nos 55 legisladores de Nova York que chegaram à conclusão de que o governador Cuomo não pode mais liderar efetivamente diante de todos esses desafios”, concluem em seu comunicado.

Outro legislador nova-iorquino na Câmara dos Representantes, o veterano Jerry Nadler, também considerou que "as repetidas acusações contra o governador e a maneira como ele respondeu a elas tornam impossível que ele continue governando". Ele "perdeu a confiança dos nova-iorquinos" e "deve renunciar", declarou.

Os dois representantes de Nova York no Senado - o líder democrata Chuck Schumer e a senadora Kirsten Gillibrand - se abstiveram de pedir sua renúncia, enquanto aguardam os resultados da investigação sobre as acusações do procurador.

Até agora, o governador descartou a renúncia, mas a situação parece cada vez mais insustentável para ele.

O Legislativo do Estado de Nova York deu o primeiro passo em direção ao processo de impeachment na quinta-feira: o Comitê Judiciário da Câmara recebeu luz verde para lançar uma investigação que decidirá se o processo deve ser iniciado.

Este procedimento, sem precedentes desde 1913, requer maioria simples na câmara baixa e dois terços na câmara alta.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, reiterou neste domingo (7) sua negativa de renunciar, apesar dos pedidos para que o faça de parte de influentes colegas democratas por causa de um escândalo de assédio sexual.

"Não vou renunciar por causa de acusações", disse o governador depois que Andrea Stewart-Cousins, líder do Senado no estado de Nova York, disse que ele deveria deixar o cargo "pelo bem do estado".

"Não há forma de que eu renuncie", repetiu Cuomo.

Stewart-Cousins disse em um comunicado que as acusações de assédio contra Cuomo por parte de ex-auxiliares ocorreram em um momento crítico, quando o estado luta contra a Covid-19 e em meio a acusações de que o governo Cuomo gerenciou mal a resposta inicial à pandemia.

"Precisamos governar sem distrações diárias. O governador Cuomo deve se demitir", afirmou.

Carl Heastie, o líder democrata da Câmara Baixa, emitiu um comunicado pouco depois. "Acho que é hora de que o governador considere seriamente se pode satisfazer de forma efetiva as necessidades do povo de Nova York", diz o texto, divulgado pelo The New York Times.

Cuomo, inicialmente elogiado pela gestão da pandemia em seu estado, sofreu uma queda espetacular da opinião pública, e os republicanos também pediram sua renúncia.

Sua ex-assistente Lindsey Boylan alega que o governador lhe deu um beijo na boca impulsivamente, uma acusação que ele negou.

"Nunca toquei ninguém de forma inapropriada", disse Cuomo na quarta-feira. "Não foi intencional, e me desculpo sincera e profundamente", disse.

A procuradora-geral do estado, Letitia James, chefia uma investigação sobre as acusações.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, autorizou formalmente nesta segunda-feira (1º) que ele próprio seja investigado pelas acusações de assédio sexual feitas por duas ex-funcionárias.

A procuradora-geral do estado, Letitia James, afirmou que o gabinete de Cuomo concedeu autorização por escrito para conduzir uma investigação independente das alegações.

"Essa é uma responsabilidade que não levamos de forma leviana, já que as alegações de assédio sexual devem sempre ser levadas a sério", ressaltou James em um comunicado.

A carta de James indica que os resultados da investigação serão "revelados em um comunicado público".

Cuomo afirmou no domingo que "lamenta sinceramente" que sua conduta tenha sido "mal interpretada como um flerte indesejado".

O governador de 63 anos se tornou alvo de críticas, inclusive de outros membros do Partido Democrata, depois que a ex-assessora Charlotte Bennett revelou ao The New York Times que Cuomo a havia assediado sexualmente no ano passado.

A denúncia veio quatro dias depois que outra ex-colaboradora, Lindsey Boylan, descreveu ter tido um contato físico indesejado com Cuomo.

O governador negou ter se envolvido em qualquer conduta ou proposta inadequada, mas admitiu no domingo que sua conduta fosse investigada.

Para conduzir a investigação, Cuomo inicialmente escolheu um ex-juiz federal, mas figuras importantes de seu partido disseram que isso não garantia transparência.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, não concordou com os comentários de Cuomo.

"Isso não é um pedido de desculpas. Parece que ele está dizendo: 'Eu estava brincando'. O assédio sexual não é engraçado. É sério", criticou De Blasio, rival de longa data de Cuomo.

Uma membro de um grupo de parlamentares do estado de Nova York que lutam contra o assédio sexual classificou os comentários de Cuomo de "insultuosos".

"Ele não assume nenhuma responsabilidade. Não há razão para pensar que ele não vai repetir esse comportamento", analisou Riya Pasarell.

De acordo com Bennett, de 25 anos, Cuomo disse a ela em junho passado que ele estava aberto a namorar mulheres mais novas e perguntou se a diferença de idade poderia influenciar um relacionamento romântico, informou o Times.

Embora Cuomo nunca tenha tentado tocá-la, "entendi que o governador queria dormir comigo e me senti terrivelmente desconfortável e com medo", continuou Bennett.

Na quarta-feira, Boylan, 36, disse em um blog que Cuomo a assediou quando ela trabalhou para seu governo de 2015 a 2018.

A mulher disse que Cuomo a beijou sem consentimento nos lábios, sugeriu que ela jogasse "strip poker" e "tocou minha parte inferior das costas, braços e pernas".

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, realizou neste domingo (17) um teste de diagnóstico do coronavírus ao vivo na televisão, e convocou todos os nova-iorquinos que apresentam sintomas ou acham que foram expostos ao vírus a imitá-lo.

"É preciso ser astuto, unido, disciplinado. É preciso amar a si mesmo, sua família, os nova-iorquinos", afirmou Cuomo em sua coletiva de imprensa diária, acompanhada por milhares de pessoas desde que o estado se tornou o epicentro da pandemia de coronavírus nos Estados Unidos, com mais de 350.000 casos e mais de 22.000 mortes confirmadas.

"Se eu não estiver aqui amanhã, é porque testei positivo", brincou o governador, que já fez o teste várias vezes mas nunca diante do público.

Cuomo disse que o estado está realizando atualmente 40.000 testes de diagnóstico por dia em mais de 700 lugares, incluindo em toda a rede de farmácia CVS do estado de 19 milhões de habitantes.

Mas ainda "não temos nova-iorquinos suficientes que tenham feito o teste", algo fundamental para evitar um rebote quando partes do estado já reabriram atividades não essenciais desde sexta-feira passada, afirmou.

Fazer um teste "é rápido, fácil e indolor. Se eu tenho tempo, você também tem", tuitou o governador após a coletiva, junto ao vídeo de seu teste.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, derrotou nesta quinta-feira a atriz da série "Sex and the City" e ativista LGBT Cynthia Nixon nas primárias democratas, informou a imprensa local.

Cuomo obteve 66% dos votos, contra 34% para Nixon, segundo as primeiras projeções após o fim da votação.

Nixon, 52 anos, ficou conhecida por seu papel da advogada Miranda na série "Sex and the City".

Esta foi a primeira incursão na política desta mãe de três filhos que se colocou à esquerda de Cuomo para tentar se tornar a primeira mulher e a primeira pessoa abertamente homossexual a governar o Estado de Nova York.

Cuomo, 60 anos, filho do finado governador Mario Cuomo, se aproxima de conquistar seu terceiro mandato como chefe do quarto estado mais populoso dos Estados Unidos e conhecido feudo democrata, nas eleições de 6 de novembro.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, afirmou que vai anular a lei que permite a pena de morte no estado e que promoverá a extinção nos Estados Unidos. A medida será em apoio ao papa Francisco, que eliminou do catecismo a legitimação da pena extrema.

"Ao declarar a pena de morte inadmissível em todos os casos e ao trabalhar para pôr fim a esta prática em nível global, o papa Francisco está abrindo caminho para um mundo mais justo para todos", afirmou em comunicado. "A pena de morte é moralmente indefensável e não deve acontecer no século 21", completou o governador.

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Nova York já aboliu e voltou a instaurar a pena de morte várias vezes, a última foi em 1995 no governo de George Pataki. Além disso, o estado americano não executa um réu desde 1963. 

Ao total, 31 dos 50 estados dos Estados Unidos continuam adotando a pena de morte.

Em breve, as empresas de veículos autônomos, aqueles que dispensam motoristas, poderão testar seus modelos nas ruas de Nova York (EUA). O estado americano anunciou, nesta quinta-feira (11), que vai começar a aceitar pedidos de grupos interessados em operar com estes carros em estradas públicas.

"Com esta ação, estamos tomando uma abordagem cuidadosa e equilibrada para incorporar veículos autônomos em nossas estradas para reduzir hábitos de condução perigosos, diminuir o número de acidentes e salvar vidas nas estradas de Nova York", disse o governador Andrew Cuomo, em um comunicado.

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Nova York junta-se aos estados da Califórnia, Nevada e Arizona na lista de locais onde os veículos autônomos possuem permissão para operar em estradas públicas. O período de teste atual expira em 1 de abril de 2018, mas pode ser prorrogado, se o orçamento estadual o permitir.

O anúncio diz que um condutor licenciado terá que estar presente no assento do motorista sempre que o carro estiver em alguma rodovia pública, e que o veículo deve cumprir com a normas de segurança federais e as regras de inspeção estadual de Nova York. Adicionalmente, cada um deles deve ser coberto por uma apólice de seguro de US$ 5 milhões.

Os testes não poderão ser feitos em áreas escolares ou de construção e deverão percorrer uma rota pré-definida em acordo prévio com o governo. A cidade de Nova York está instalando semáforos especiais, que podem se comunicar com os veículos, em Manhattan e parte do Brooklyn.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, poderá apresentar na quarta-feira os detalhes sobre um amplo plano para reduzir a violência relacionada às armas de fogo nos EUA, informou hoje a Casa Branca. Na madrugada desta terça-feira, o Senado do Estado de Nova York aprovou um pacote para o controle da venda de armas de fogo. O projeto foi apresentado pelo governador Andrew Cuomo (Partido Democrata) e deverá ser aprovado hoje mais tarde pela Assembleia Legislativa estadual. Mas os pontos mais polêmicos do plano de Obama enfrentam uma forte oposição da Associação Nacional do Rifle (NRA, pela sigla em inglês) o poderoso lobby das indústrias de armas norte-americanas.

"As armas viraram um flagelo na sociedade americana. Em qual ponto nós vamos dizer que isso é o bastante, que nenhum inocente a mais será assassinado?" questionou Cuomo, ao defender a aprovação da lei. A lei aprovada no Estado de Nova York proíbe a venda dos rifles de assalto e restringe a quantidade de munição vendida junto a uma pistola. A lei também torna mais rigorosas as avaliações psicológicas às quais uma pessoa que pede o porte de armas precisa se submeter e aumenta as penas de prisões para pessoas detidas com armas não registradas. Essas, se a arma em questão foi usada em um crime, se arriscam a uma sentença de 20 anos de prisão. Um rifle de assalto, no contexto local do Estado de Nova York, é considerado um rifle automático capaz de disparar entre 10 e 30 tiros de um pente.

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A proibição à venda de rifles de assalto (atualmente comercializados até em supermercados em alguns Estados), uma medida fortemente apoiada por Obama, poderá enfrentar oposição no Congresso americano, que em 1994 proibiu por dez anos a venda de rifles militares (a proibição caiu em 2004, na era George W. Bush).

Segundo informações da agência Dow Jones, Obama avalia 19 passos para conter a violência armada que podem ser adotados por ele sem a aprovação do profundamente dividido Congresso dos EUA, informaram hoje congressistas. Por outro lado, Nova York se prepara para ser o primeiro Estado a endurecer as restrições. O Senado do Estado, em Albany, aprovou por 43 votos a 18 as medidas contra a posse de armas.

A medida estadual, denominada Lei de Segurança contra as Armas e Munições de Nova York (NY SAFE) faz várias emendas em uma lei estatal anterior contra as armas de assalto. O governador do Estado, Andrew Cuomo, que trabalhou pela aprovação da lei elogiou o Senado, "a decisão corajosa de membros dos dois partidos é uma maneira colaborativa de atender aos desafios que nosso Estado e país enfrentam, já presenciamos muito atos insanos de violência armada." Mais cedo ele havia dito aos repórteres que "as pessoas do Estado estão agora gritando por ajuda sobre o assunto da violência armada e acredito que é o que estamos fazendo."

As possibilidades avaliadas por Obama, que podem incluir ações estritas contra pessoas que mentem na checagem de antecedentes criminais e penalidades contra tráfico de armas, terão como bases recomendações da força-tarefa comandada pelo vice-presidente Joe Biden, que podem ser conhecidas nesta quarta-feira.

Autoridades da Casa Branca acreditam que as propostas de mudança para o uso e venda de armas em nível nacional - após o massacre ocorrido na escola primária na cidade de Newtown, em Connecticut, em dezembro do ano passado - fornece a Obama a melhor chance de conseguir que suas propostas sejam aprovadas no Congresso.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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