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O ex-presidente do Partido Liberal em Olinda, Ricardo Miranda, anunciou, nesta quarta-feira (22), a entrada no grupo de apoio político do atual prefeito da cidade, professor Lupércio (PSD), para o lançamento da secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação, Mirella Almeida, como pré-candidata na corrida eleitoral de 2024. Miranda também abandonou a sigla, ainda em novembro deste ano, confirmando sua adesão à base do governo. 

Ricardo chega se mostrando motivado, com a possível perspectiva pleitear uma vaga na Câmara Municipal. "Conheço Lupércio há muitos anos e sei da determinação que ele tem para cuidar da cidade diariamente. Vamos trabalhar juntos para Olinda continuar avançando", destacou. 

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Lupércio e Mirella já formam uma base aliada com vários partidos, como o Podemos, PMB, PMN, Agir 36 e Avante. 

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quinta-feira (1º) que não teme qualquer perda de apoio político diante das denúncias envolvendo seu nome na Operação Lava Jato. O peemedebista já foi alvo de pelo menos cinco delações premiadas. Perguntado sobre a informação divulgada nessa quarta (30) pela Procuradoria-Geral da República (PGR), de que foram encontradas contas bancárias em seu nome e de parentes na Suíça, Cunha resumiu: “Não estou atrás de apoio”.

O peemedebista, que anunciou em julho posição pessoal de independência em relação ao governo, continua sem comentar detalhes sobre a Lava Jato. Ele reiterou sua posição quando foi questionado sobre uma possível  investigação contra seu nome pelo Ministério Público suíço. O advogado de defesa, Antônio Fernando de Souza, que tem sido o interlocutor do parlamentar nesses casos, divulgou nota afirmando que desconhece qualquer investigação na Suíça e, por isso, não comentaria o fato.

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Cunha manteve a mesma postura em relação a denúncias recentes envolvendo a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Deixa eles responderem às denúncias”, afirmou, acrescentando que qualquer opinião emitida “partidarizaria o discurso”.

Impeachment

Eduardo Cunha cancelou viagem a Roma, na Itália, neste fim de semana, onde participaria do 1º Fórum Parlamentar Itália-América Latina e Caribe. Ele faria um discurso no evento segunda-feira (5) e retornaria ao Brasil. “Ficou corrido”, explicou, afastando qualquer relação da denúncia sobre as contas na Suíça com a sua decisão.

Como permanecerá em Brasília no fim de semana, Cunha disse que pode aproveitar para analisar mais “um ou dois dos pedidos de impeachment”. Ontem, foi publicado o indeferimento de três dos 13 pedidos apresentados contra a presidenta Dilma Rousseff, por não atenderem aos requisitos formais. A Câmara é responsável por analisar se os pedidos de denúncia por crime de responsabilidade são  admissíveis.

Após assinatura da Medida Provisória da Política do Salário Mínimo, nesta terça-feira (24), a presidente Dilma Rousseff (PT) conversou com jornalistas no Palácio do Planalto e reconheceu o apoio obtido pela base aliada para o envio do projeto ao Congresso Nacional. Sabatinada pela imprensa, a petista também comentou sobre as dívidas dos Estados e demonstrou abertura para dialogar até com quem defende posições divergentes. 

Questionada como foi o acordo com parlamentares, Rousseff explicou ter conversado anteriormente. “Nós tivemos uma conversa com a base e a própria base aliada com seus líderes e representantes, e sugeriram que nós cortássemos da mesma forma (os gastos) e nós nos propusermos a Medida Provisória há tempo para não haver ilegalidade”, esclareceu. 

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Ainda sobre o diálogo, Rousseff ressaltou a importância de uma boa conversa não só entre partidos, mas também entre Movimentos Sociais. “O governo sempre vai conversar mais. Quanto mais conversa, diálogo e entendimento melhor. Esse país completo agora tem posições diferentes, mas o que não é possível é achar que todos terão uma posição igual. Tanto vale para o parlamento, quanto para os Movimentos sociais e as Centrais Sindicais”, detalhou. 

Dívidas dos Estados – Indagada de como o Governo Federal poderia ajudar os Estados, a chefe do Executivo postergou a solução garantido não ter condições para resolver o problema neste momento. “Nós achamos importantíssimo tratar da dívida dos Estados, mas não temos condições de fazer essas dívidas agora. Agora, o Governo Federal não pode dizer para vocês, de forma inconsequente, que teríamos espaço fiscal. Mas estamos dentro da lei, procurando resolver essa questão, até porque esse problema é momentâneo e em todos os estados temos parceria, principalmente no Rio de Janeiro”, destacou a petista. 

Em reunião com as lideranças indígenas de Pernambuco, no último sábado (12), o candidato da Frente Popular ao governo, Paulo Câmara (PSB), conquista novos aliados. 11 das 12 etnias apoiam a continuidade dos trabalhos realizados pela gestão de Eduardo Campos (PSB), juntos às comunidades.

Os indígenas entregaram ao socialista uma série de sugestões para a comunidade, dentre elas a criação de um Conselho de Políticas Indigenista e uma Secretaria de Estado específica para discutir o tema. O candidato garantiu que irá tentar viabilizar as medidas, mas ainda serão realizados novos encontros com representantes dos povos para aprofundar as sugestões.  "É preciso que cada área do Governo tenha um olhar específico para essa questão, seja na Saúde, na Educação, na Infraestrutura. E também é necessária uma instância que coordene todo esse trabalho", afirmou Câmara.

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O Articulador dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e das Organizações Indígenas do NE, MG e ES (Apoimne), cacique Uilton Tuxá, pediu que os governantes ficassem atentos as necessidades dos povos indígenas. "Pedimos que considere as falas que tivemos hoje aqui e que enxergue a questão indígena como um todo, mas também sob a particularidade de cada tribo. Além das fragilidades que ainda apresentamos, temos também muitos potenciais a serem trabalhados", ressaltou o cacique.

Atualmente, Pernambuco possui cerca de 60 mil índios, distribuídos em 12 etnias.

A Frente Popular de Pernambuco conquistou novos adeptos, nesta terça-feira (8). Dezesseis federações de esporte amador declararam apoiar Paulo Câmara (PSB) para o governo do estado. Em ato realizado na sede da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), representantes das instituições apresentaram sugestões que serão avaliadas e incorporadas ao programa de governo do socialista.

Na ocasião, Câmara comentou a importância das práticas esportivas para a formação das pessoas. E afirmou que pretende incluir os esportes nas políticas públicas que o Governo do Estado oferecerá à juventude. “Acho que o que precisa avançar é a vinculação das práticas esportivas com as políticas sociais para a juventude, crianças e adolescentes. Essa é uma discussão que eu quero fazer ao longo desse processo eleitoral, pois enfatizar a importância do esporte na formação das pessoas é fundamental”, ressaltou.

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O pessebista também se comprometeu em transformar o Centro Esportivo Santos Dumont em um equipamento de excelência, buscando melhorias e apoio financeiro. E ressaltou que será estudada a criação de um fundo de incentivo ao esporte amador. “Pernambuco, hoje, tem a condição de fazer projetos e captar recursos. Nós temos a capacidade de captar, temos a expertise. E agora, uma das nossas prioridades será finalizar o Santos Dumont. E vamos fazer”, garantiu Câmara,

Segundo o presidente da Federação de Desporto Universitário de Pernambuco, Roberto Gomes, a reunião foi um passo importante para estreitar as relações entre Paulo Câmara e representantes de diferentes práticas esportivas.

Em seu terceiro ano como presidente, Dilma Rousseff assistiu ao esfacelamento do "núcleo duro" de apoio a seu governo na Câmara dos Deputados, que já foi formado por 17 partidos e hoje abriga apenas petistas e remanescentes de outras sete legendas.

O núcleo duro - formado pelos parlamentares que votam com o governo 90% das vezes ou mais - era integrado em 2011 por 306 dos 513 deputados. Ou seja, Dilma podia contabilizar como aliados fiéis seis em cada dez dos membros da Câmara. Desde então, esse núcleo vem encolhendo, e atualmente se resume a 101 deputados, segundo revela o Basômetro, ferramenta online do Estadão Dados que mede a taxa de governismo do Congresso.

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Dos nove partidos que abandonaram totalmente a linha de frente de apoio ao governo, três são de tamanho médio - PR, PSD e PSB. Os demais se enquadram na categoria dos "nanicos", com bancadas de menos de dez integrantes (PMN, PTC, PRTB, PSL, PT do B e PRB).

O PMDB, principal aliado do PT em termos numéricos, tem hoje apenas quatro representantes no núcleo duro - desde o final de 2011, 63 peemedebistas abandonaram o grupo e agora se concentram na faixa dos que votam com o governo entre 60% e 89% das vezes. No PP, a debandada foi de 32 deputados para apenas 2. No PDT, de 16 para 2. No PTB só sobrou um dos 19 fiéis.

Com uma base cada vez mais inconsistente, Dilma tem enfrentado dificuldades crescentes para aprovar projetos. Na tentativa de agradar à base, acenou com a abertura dos cofres: na semana passada. Determinou a liberação de R$ 6 bilhões em emendas parlamentares até o final do ano, em três parcelas.

Mesmo assim, há temor de que a estratégia não funcione. Para evitar eventuais derrotas, o governo quer adiar a votação de temas polêmicos.

Palanques

O desmanche do grupo fiel a Dilma se acelera no momento em que os partidos se realinham para medir forças em 2014. O PSB, que já promove a candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tinha taxa de governismo de 95% em 2011, segundo o Basômetro. Em 2013, o índice está em 77% - com tendência de queda. A taxa dos partidos é calculada com base na média dos votos contra e a favor de seus integrantes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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