Tópicos | astronomia

O Observatório Europeu do Sul (ESO), maior consórcio de pesquisa astronômica do mundo, se cansou de esperar pelo Brasil. Sete anos após assinar acordo para admitir o País como primeiro membro não europeu, o Conselho do ESO rescindiu o contrato com o governo brasileiro - que nunca pagou nem ratificou o acordo.

Segundo o Conselho, o ESO seguirá aberto para acolher o Brasil a "qualquer momento". O valor do acordo era de 270 milhões de euros (cerca de R$ 1 bilhão), que deveriam ser pagos até 2021. O ESO, nesse período, tratou o País como membro interino. Projetos de astrônomos brasileiros eram avaliados como se o Brasil fosse membro, o que dá vantagens competitivas.

##RECOMENDA##

Agora, com a rescisão do contrato, cientistas brasileiros que quiserem usar os observatórios do ESO terão de concorrer como representantes de um país não membro, com critérios muito mais rígidos de seleção.

O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações disse defender a participação do País no ESO e fazer "gestões junto ao governo federal" pela adesão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os estudantes amantes da astronomia têm uma ótima oportunidade de testar seus conhecimentos na 21ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que já está com inscrições abertas através do site e seguem até o dia 18 de março.

Alunos de escolas públicas e privadas de todo o país podem participar. As provas acontecem no dia 18 de março, em única fase, com dez questões - sete de astronomia e três de astronáutica -, sendo exigido, em sua maioria, apenas raciocínio lógico. O conteúdo varia de acordo com o nível nos quais os alunos estão estudando.

##RECOMENDA##

Os candidatos com os melhores resultados serão os representantes do Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Astronomia (IOAA) e na Olimpíada Latino Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA). No ano passado, cerca de 800 mil estudantes participaram da Olimpíada. Em 20 anos, a OBA já teve mais de 8 milhões de participantes e foram distribuídas mais de 40 mil medalhas.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abre novas vagas para curso de Introdução à Astronomia, da Coordenadoria de Ensino de Ciências do Nordeste (Cecine). As inscrições são gratuitas e vão até o dia 23 deste mês ou enquanto houver vaga. 

Ministrado pelo doutor astrofísica Antônio Miranda, professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o curso é gratuito e as aulas serão realizadas aos sábados, das 15h às 17h, a partir do dia 24 deste mês, com carga horária de 20 horas. Ao total, são oferecidas 100 vagas para o público em geral.

##RECOMENDA##

Ao final do curso haverá emissão de certificado. Os interessados devem preencher o formulário de inscrição disponível no site da qualificação.

Serviço

CECINE/UFPE
Av. Economistas, nº9 - Campus da UFPE, bairro Cidade Universitária - Recife/PE (na entrada lateral da UFPE)
Fone (81) 2126-7030
E-mail cecine.ufpe@gmail.com

O fenômeno conhecido como eclipse solar atraiu amantes da astronomia e curiosos em diferentes países, nesta segunda-feira (21). Os Estados Unidos são o único local de onde foi possível ver o espetáculo em sua totalidade. A próxima vez em que o sol será totalmente coberto será em 2 de julho de 2019, com melhor visualização na Argentina e no Chile. No Brasil, o eclipse pôde ser observado em 15 estados, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do País. O LeiaJá separou algumas imagens para você conferir, incluindo registros feitos no Recife.

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

Um asteroide do tamanho de uma casa vai passar pela Terra a uma distância de cerca de 44.000 quilômetros em outubro, dentro da órbita da Lua, disseram astrônomos nesta quinta-feira.

A rocha espacial passará a um oitavo da distância entre a Terra e a Lua - um pouco além dos nossos satélites geoestacionários mais distantes, que orbitam a cerca de 36.000 quilômetros do planeta, de acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA). "Não vai atingir a Terra", disse Detlef Koschny, da equipe de pesquisa "Near Earth Objects" (objetos perto da Terra) da ESA. "Essa é a coisa mais importante a se dizer".

O asteroide, batizado de TC4, passou pela primeira vez pelo nosso planeta em outubro de 2012, a aproximadamente o dobro da distância, e tem entre 15 e 30 metros de comprimento. Os cientistas já esperavam que o asteroide voltasse a passar perto da Terra este ano, mas não sabiam a que distância.

Recentemente, o Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul, no Chile, conseguiu rastrear a rocha e determinar sua distância. "Está muito perto", disse à AFP Rolf Densing, que dirige o Centro Europeu de Operações Espaciais em Darmstadt, Alemanha, acrescentando que não há motivo para preocupação.

Astrônomos ficaram surpresos ao encontrar estrelas de três idades diferentes em um "berçário" estelar na Via Láctea, pondo em questão o consenso científico sobre como as estrelas se formam.

O Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul (ESO), no Chile, identificou três grupos distintos de estrelas bebê na nebulosa de Órion - a "fábrica" de ​​estrelas mais próxima da Terra -, informou uma equipe de cientistas nesta quinta-feira.

"Olhar para os dados pela primeira vez foi um daqueles momentos 'uau!' que ocorrem apenas uma ou duas vezes na vida de um astrônomo", disse em um comunicado o astrônomo do ESO Giacomo Beccari. As imagens revelam "sem dúvida que estamos vendo três populações distintas de estrelas nas partes centrais de Orion", acrescentou.

Anteriormente, acreditava-se que todas as estrelas em uma jovem nebulosa se formavam simultaneamente. Agora, parece que o nascimento das estrelas ocorre em irrupções, "e mais rapidamente do que se pensava", disse a equipe.

Com base no brilho e na cor das estrelas na nebulosa de Órion, a equipe determinou que três grupos diferentes de estrelas nasceram dentro de um período de três milhões de anos.

As nebulosas são nuvens maciças de gás e poeira onde as estrelas se originam. A mais conhecida é a nebulosa de Orion, a 1.350 anos-luz da Terra. Ela é visível a olho nu como o ponto mais brilhante ao redor do "cinturão" da constelação de Órion.

Os astrônomos João Steiner e Daniel May, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP publicaram um estudo na revista inglesa "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society" afirmando que os buracos-negros expulsam boa parte do gás que fica no centro das galáxias ao invés de engoli-lo. Esta pesquisa derruba o mito de que os buracos-negros absorvem mais do que expelem.

O trabalho de May e Steiner, com o apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), utilizou dados de dois grandes telescópios: o VLT e o Gemini Norte para estudar uma galáxia especial — a NGC 1068, primeira de núcleo ativo descoberta, por ser a mais brilhante do céu.

##RECOMENDA##

Os astrônomos mostraram que o vento no núcleo do buraco-negro se forma em dois estágios. No primeiro, as coisas acontecem no próprio disco de matéria que circunda o buraco-negro, onde a radiação eletromagnética evapora a poeira existente. O processo cria o vento primário, caracterizado por uma aceleração do gás. A segunda etapa provém da interação desse vento e de um jato de partículas arremessadas pelo campo magnético central. Surge, então, o vento térmico (ou secundário), capaz de arrastar o gás até regiões distantes.

Os autores determinaram ainda que o vento de alta velocidade sopra seguindo o formato de uma ampulheta. A descoberta destes novos mecanismos colabora para a compreensão de como as galáxias se formaram. “O mecanismo e a localização exata do vento não era conhecida, este trabalho mostra isso pela primeira vez”, disse o astrônomo João Steiner.

Estudantes brasileiros participam hoje (19) da Olímpiada de Astronomia e Astronáutica (OBA). O evento acontece em 13 mil escolas do país.

No ano passado (2016), a OBA envolveu 744.107 alunos de 7.915 escolas de todos os estados brasileiros e contou com a colaboração de 64 mil professores.

##RECOMENDA##

A OBA é voltada para todos os estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e privadas do país e se divide em quatro níveis. Os três primeiros são para alunos do ensino fundamental e o quarto, para o ensino médio. O coordenador nacional da OBA, o físico e astrônomo João Canalle, afirmou que nesta edição serão distribuídas 40 mil medalhas.

A prova contém dez perguntas, sendo sete de astronomia e três de astronáutica, de múltipla escolha e dissertativas.

Os alunos do ensino médio que tirarem nota na prova acima de 7 são convidados a participar de um processo seletivo para a formação de duas equipes de cinco integrantes. As equipes irão representar o Brasil em duas competições internacionais: a Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica e a Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), em 2018. 

Todos os participantes da 20ª OBA, tanto do ensino médio como do fundamental, concorrem a vagas para participar da 11ª Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG).

O resultado das provas será disponibilizado no mês de setembro (2017).

Até a próxima quarta-feira (8), 91 alunos do ensino médio de escolas das redes pública e particular de dez estados vão participar de provas seletivas que definirão os representantes do Brasil na 11ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA, do nome em inglês) e na 9ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA). As seletivas ocorrerão no município fluminense de Barra do Piraí e os dois eventos serão realizados na Tailândia e no Chile, em outubro e novembro deste ano, respectivamente.

A primeira etapa da seleção para o exterior foi online e envolveu mais de 3 mil alunos. O processo ocorreu depois da prova nacional da 19ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), em 2016.

##RECOMENDA##

Gabriel Dante Cawamura Seppelfelt, de São Paulo, integrou a equipe do Brasil que conquistou medalha inédita de bronze na competição do ano passado na IOAA, na Índia. Gabriel completou 18 anos durante a Olimpíada. Para ele, a experiência foi muito boa, pois teve a oportunidade de conhecer pessoas de diversas culturas. Segundo o estudante, as provas foram muito complicadas. “Foi difícil conseguir [a medalha]”, disse. Tendo como matérias preferidas astrofísica, física e matemática, Gabriel diz que se sente “cada vez mais motivado para estudar”. Ele viaja nos próximos dias para o Japão, onde ficará por cinco anos cursando faculdade de matemática.

A estudante Ana Paula Lopes Schuch, do Rio Grande do Sul, também tem boas lembranças de sua participação na Olimpíada-Latino Americana de Astronomia e Astronáutica, em 2015, no Rio de Janeiro, na qual foi medalhista de ouro. “Foi muito bacana. Eu não esperava o resultado. O pessoal era muito bom, mas o time do Brasil também estava preparado”. Ana Paula trancou o curso de engenharia de controle da automação para se preparar para a prova do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), no fim deste ano. Para ela, a experiência na OLAA ajudou no deselvolvimento do raciocínio lógico. “Aprendi também a estudar melhor.”

Treinamento

Até sexta-feira (10), dos 91 estudantes que participam das provas, serão selecionados 20 que vão disputar as dez vagas para a IOAA e a OLAA. Os dez restantes ficarão na equipe reserva. O grupo de 20 alunos participará de mais duas reuniões de treinamento, que ocorrerão provavelmente em maio e julho, nas quais serão submetidos a novos conjuntos de testes. “Nós vamos mantê-los mais focados e se dedicando mais”, disse o coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), o físico João Batista Garcia Canalle. Ao final desse estágio, os organizadores da OBA saberão quem integrará as duas equipes nacionais.

Os estudantes farão quatro provas, sendo duas teóricas sobre astronomia e astrofísica, uma de reconhecimento do céu real e outra de planetário. Para isso, utilizarão os planetários digitais da OBA e do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast). Depois de selecionados, os jovens deverão participar de treinamentos que incluem visitas ao Observatório Abrahão De Moraes, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP), em Vinhedo (SP), e no Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), em Itajubá (MG).

Objetivo pedagógico

A 11ª  Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica terá a participação de competidores de 42 países. Na edição anterior, na Índia, o Brasil obteve três medalhas de bronze, sendo uma inédita na competição em equipe, além de três menções honrosas. Na 9ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica, a expectativa é elevar o número de países concorrentes dos atuais nove para 12, disse Canalle. Em 2016, a Argentina sediou o evento e a equipe brasileira conquistou o primeiro lugar no quadro geral de medalhas, com duas de ouro, duas de prata e uma de bronze.

O coordenador nacional da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica informou que a competição tem objetivo “motivacional”, no sentido de induzir os alunos a estudarem e se interessarem mais pela astronomia e astronáutica e de capacitar os professores, mesmo a distância. “A gente usa a Olimpíada como um veículo pedagógico, para que a sociedade astronômica possa interagir com as escolas”. A preocupação, no Brasil, é que os alunos participem desde o ensino fundamental até o médio.

Na OBA do ano passado, participaram e obtiveram notas 774 mil estudantes. Já na China, o total foi de 100 mil, disse Canalle. “A gente vai fazer todo o esforço para continuar tendo bons resultados”, afirmou o coordenador, ao destacar que algumas escolas já contam com professores de astronomia, que treinam seus alunos durante o ano.

Organização

A Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica é coordenada por uma comissão integrada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB). Em 2017, chega à sua 20ª edição. As inscrições ficam abertas até 19 de março. A prova será feita em fase única no dia 19 de maio. A Olimpíada é aberta para todos os estudantes dos ensinos fundamental e médio. Escolas públicas ou particulares que ainda não participam da competição podem se cadastrar pelo site da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).

O primeiro eclipse solar de 2017 acontece hoje (26). O fenômeno será visto em uma estreita faixa que passa pelo sul do Chile e da Argentina, oceano Pacífico, oceano Atlântico e sul da África. Segundo o Observatório Nacional, o eclipse será anular, também conhecido como “Anel de Fogo”, ou seja, quando se vê todo o desenho do Sol e uma espécie de anel de luz ao redor.

A observação no Brasil inclui toda a região Sul, Sudeste, grande parte do Nordeste e Centro-Oeste, que poderá ver o eclipse como parcial, entre 10h e 12h30, horário de Brasília, conforme a localidade.

##RECOMENDA##

Para uma observação segura, é importante que seja feita com instrumentos especiais usados por astrônomos ou com técnica de projeção. O Observatório Nacional ressalta que nunca se deve olhar diretamente para sol nem mesmo com o uso de filme de raio X, óculos escuros ou outro material caseiro. A exposição, mesmo de poucos segundos, danifica o olho de modo irreversível.

A agência espacial norte-americana Nasa lançou um site com detalhes sobre o eclipse solar. A plataforma vai transmitir, em tempo real, o fenômeno.

O Brasil terá a oportunidade de visualizar outro fenômeno solar ainda este ano. Em 21 de agosto, haverá um eclipse total do sol, que poderá ser visto no parcialmente somente na região nordeste, próximo do horário do pôr do sol.

Segundo análises do Observatório Nacional, em 14 de dezembro de 2020, haverá um eclipse parcial do sol que terá também visibilidade em grande área do Brasil.

Estão abertas as inscrições para escolas que desejem participar da 20ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). As inscrições se estenderão até 19 de março. Na avaliação do coordenador nacional da OBA, o físico João Batista Garcia Canalle, 2017 é um ano especial. “Não é todo dia que uma olimpíada científica faz 20 anos de existência no Brasil, sem interrupções”.

Canalle admitiu, porém, que, com a situação de dificuldades econômicas por que passa o país, com redução de verbas destinadas a instituições científicas, as perspectivas não são muito animadoras no objetivo de ultrapassar 1 milhão de alunos inscritos este ano, pela falta de recursos para divulgação. “Por outro lado, a gente está mantendo a animação, fazendo divulgação pela mídia, para tentar envolver mais escolas e manter, pelo menos, 800 mil alunos por ano, que é a nossa média há quase dez anos”, disse.

##RECOMENDA##

O coordenador sublinhou a importância da astronomia e astronáutica para os estudantes dos ensinos fundamental e médio. A primeira questão, segundo Canalle, é a consciência global. “As pessoas acham que planeta é uma coisa que está no céu. No entanto, esquecem que moram em um planeta, a Terra, que está também no céu. Mas as pessoas não têm essa percepção. Ao desconhecerem isso, não percebem que esse é o nosso lar. Não tem como nós morarmos em outro planeta do sistema solar, exceto talvez Marte, com muito recurso e em um futuro muito distante, e com muita tecnologia”.

O coordenador nacional disse que a olimpíada visa despertar as crianças e jovens para a importância de bem conservar o planeta Terra. “Aqui é o nosso lar, dependemos dessa estrela [o sol], a lua tem a sua importância na estabilidade da orientação do eixo de rotação da Terra, favorece o movimento das massas oceânicas com as marés. Ou seja, nós somos seres planetários e, no entanto, por ignorância, pensamos que ainda vivemos em um mundo de terra plana”.

Olimpíada

A olimpíada ocorrerá, em uma única fase, no dia 19 de maio. Escolas públicas e particulares de todo o país podem se cadastrar pelo site da OBA. Nesses 20 anos de existência, a olimpíada superou a marca de 8 milhões de participantes. A cada ano, são distribuídas cerca de 40 mil medalhas. Na edição de 2016, a olimpíada teve a participação de 744.107 estudantes de 7.915 escolas de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal.

A olimpíada gerou a Mostra Brasileira de Foguetes, que tem em torno de 90 mil participantes por ano e também está com inscrições abertas. O mostra avalia a capacidade dos estudantes de construir e lançar, o mais distante possível, foguetes feitos de garrafa pet, tubo de papel ou canudo de refrigerante.

Os melhores classificados na olimpíiada representam o país nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2018. Os participantes concorrem ainda a vagas nas Jornadas Espaciais, que ocorrem em São José dos Campos (SP).

A Sociedade Astronômica do Recife (SAR) está com inscrições abertas para o XIV Curso de Introdução à Astronomia. As aulas começam no dia 11 de fevereiro e irão até o dia 5 de março, das 14h às 19h. O investimento para o curso é de R$ 120, e as aulas serão na Escola de Referência em Ensino Médio Porto Digital (EREM), localizado na Avenida Rio Branco, 193, no Recife Antigo. 

O curso é aberto para todas as pessoas interessadas por observações astronômicas. Estudantes, professores do ensino fundamental e médio ou simplesmente os apaixonados pelo universo que queiram uma experiência teórica e prática de observação astronômica, poderão participar do curso. O objetivo é familiarizar os conceitos e terminologia da astronomia moderna. No final da capacitação, o formando terá uma visão geral sobre o universo em que vivemos e a informação necessária para observar e compreender a esfera celeste.

##RECOMENDA##

Para as aulas práticas será disponibilizado o equipamento astronômico necessário, incluindo binóculos, telescópios, oculares, filtros e outros acessórios de modo a oferecer uma experiência de manuseio com estes equipamentos. A ementa do curso pode ser vista no site da SAR.

Serviço

Escola de Referência em Ensino Médio Porto Digital (EREM)

Avenida Rio Branco, 193 - Recife Antigo

11 de fevereiro | 14h às 19h

Investimento R$ 120

Após a superlua encantar o mundo duas vezes em 2016, nesta noite de terça-feira (13) será possível dar adeus ao evento astronômico. A primeira aparição do fenômeno ocorreu no dia 16 de outubro e depois, no dia 14 de novembro. Na última ocasião, inclusive, a lua esteve em seu ponto mais próximo da Terra dos últimos 70 anos.

O fenômeno ocorre quando a órbita do satélite está em seu ponto mais próximo ao planeta Terra e coincide com a fase da lua cheia. Nesta terça (13), especialmente, o evento será acompanhado de uma chuva de meteoros que, por causa da iluminação lunar, provavelmente não será tão vista.

##RECOMENDA##

No entanto, a chuva de meteoros Geminídeas promete até 120 estrelas cadentes por hora. No Brasil, os eventos astronômicos podem ser observados a partir das 19h30, e para a superlua, o momento em que ela surge no horizonte é o mais aconselhado para contemplação. Isso porque, segundo os astrônomos, ao olhar a lua junto aos prédios e elementos externos, nossa visão reproduz uma ilusão de ótica que a torna maior do que realmente é.

Com um foguete gigante, acoplado a uma espaçonave maior ainda - que juntos alcançam 122 metros de altura e têm a capacidade de carregar 100 passageiros -, o bilionário Elon Musk pretende iniciar a colonização de Marte.

Sonho distante? Não pelos planos mirabolantes do engenheiro empreendedor que criou o motor Tesla (para automóveis elétricos) e foi cofundador do PayPal. Em apresentação do modelo de veículo espacial, desenvolvido pela sua empresa SpaceX, ele afirmou que será uma viagem possível nas próximas décadas, com uma jornada de apenas 80 dias. E, a partir dessa viagem, será possível construir uma cidade autossustentável em Marte de 40 a 100 anos.

##RECOMENDA##

O plano foi apresentado ontem, durante o Congresso Astronáutico Internacional em Guadalajara (México). "Temos duas possibilidades para o futuro. Uma é ficarmos para sempre na Terra e, em algum momento, um evento de extinção vai ocorrer. Outra é que nos tornemos uma civilização multiplanetária", disse, atiçando o público no início de sua apresentação.

No sonho de Musk, isso um dia será possível ao preço de uma casa mediana nos Estados Unidos - US$ 200 mil (cerca de R$ 650 mil na cotação atual). Mas, por enquanto, estamos falando de algo em torno de US$ 10 bilhões por pessoa.

Viabilizar essa "popularização" da viagem espacial, disse ele, é a razão pela qual junta dinheiro em suas múltiplos negócios tecnológicos (energia renovável, carro elétrico, transporte espacial). "Ao mostramos que isso é possível, que é um sonho real, acho que poderemos dar as condições para que se torne uma bola de neve com o passar do tempo. O principal motivo pelo qual eu acumulo recursos é para financiar isso", disse.

Mas alertou que os primeiros a vencerem a jornada terão de estar preparados para morrer. "Quem deveriam ser as pessoas a carregar a luz da humanidade para Marte por todos nós?", indagou alguém na plateia. "Acho que as primeiras viagens serão realmente perigosas. O risco de fatalidade será alto. Simplesmente não há maneira de contornar isso. Você está preparado para morrer? Se tudo bem para você isso, então você é um candidato", respondeu Musk, para depois contemporizar. "Mas não se trata de quem chegará primeiro. O que importa é criar uma civilização autossustentável em Marte o mais rapidamente possível." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Aluna do terceiro ano do ensino médio da Escola Técnica Estadual (ETE) João Barcelos Martins, unidade da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), em Campos dos Goytacazes, norte do estado, Mylena Peixoto viaja hoje (21) à noite para conhecer, a convite, a sede da agência espacial norte-americana, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa, na sigla em inglês).

Mylena descobriu cinco asteroides orbitando entre Marte e Júpiter ao participar, no ano passado, do projeto Caça aos Asteroides, proposto pelo programa International Astronomical Search Collaboration (Iasc), dos Estados Unidos, coordenado pelo Clube de Astronomia de Campos. O programa Iasc reúne estudantes do mundo inteiro. Ao todo, foram formados 14 grupos internacionais, com recorde brasileiro. “Só em Campos, foram oito grupos”, informou Mylena à Agência Brasil. Ela tem 16 anos.

##RECOMENDA##

A descoberta dos asteroides resultou no convite para visitar o Centro Espacial Lyndon Johnson, da Nasa, localizado em Houston, Texas, onde Mylena participará de atividades com astronautas, além do National Radio Astronomy Observatory (Nrao), centro de pesquisa e desenvolvimento federal situado no estado americano da Virginia e voltado ao estudo da radioastronomia. Ali, Mylena e os demais brasileiros que integram a comitiva farão um curso que, segundo ela, “é muito disputado até mesmo por pessoas formadas em astronomia”. Ela tem encontro agendado também com o fundador do projeto Caça aos Asteroides, em Washington, “com possibilidade de conhecer a Casa Branca”, comemorou.

Daqui a cinco anos, Mylena poderá batizar os asteroides descobertos por seu grupo em Campos. Embora considere que os nomes devem ser dados em consenso pelos participantes do grupo, ela disse que, pelo menos, um deles já está definido. Um dos asteroides será chamado Rotary, em homenagem ao Rotary Club Internacional, que cedeu “dinheiro suficiente para quitar as passagens”. A estudante pretende homenagear também a família e o fundador do projeto. Provisoriamente, os asteroides observados por Mylena Peixoto receberam os nomes de P10odrM, P10ovCY, P10oCwi, P10oCAs e P10ouCr.

A comitiva brasileira é integrada por dez pessoas dos estados do Rio de Janeiro e do Mato Grosso. “A mais jovem, ainda em formação, sou eu”, disse Mylena. Ela vai acompanhada do seu professor, Marcelo Oliveira. A comitiva tem retorno ao Brasil programado para o próximo dia 30.

Projetos

Mylena lamentou que não tenha sido possível que todos os estudantes do grupo participassem da viagem. Contou que, além do Rotary e da própria Faetec, que doaram quantia em dinheiro, ela organizou um “livro de ouro” para captar donativos, vendeu rifas, abriu uma conta online para arrecadar recursos. “Fiz de tudo para poder viajar”, contou.

Mylena prestou vestibular em Ciências da Natureza, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF), neste segundo semestre, foi aprovada mas, como é menor e ainda não concluiu o ensino médio, não pôde entrar na faculdade e está brigando justiça para se matricular. Devido à greve, o ano letivo foi prorrogado até abril de 2017, o que constitui também empecilho para entrar  na universidade. Ela já pensa, entretanto, depois de formada, em fazer especialização em astronomia.

Atributos como dedicação, força de vontade, empenho e interesse foram, segundo disse a ela o professor Marcelo Oliveira, critérios determinantes para sua indicação para a viagem: “Me sinto lisonjeada. É um sonho, porque se não fosse os professores acreditarem mim e no meu potencial, provavelmente eu nunca teria uma oportunidade dessa. Talvez, no futuro, e não agora, tão jovem, com 16 anos”.

De acordo com a Faetec, Campos dos Goytacazes é, ao lado da cidade de Heidelberg, na Alemanha, um dos melhores pontos para a observação de asteroides em todo o planeta.

Dois cientistas chilenos recriaram, através de simulações de computador, o crescimento de alguns dos primeiros buracos negros do universo, desde bilhões de anos atrás até hoje.

Com isso, conseguiram esclarecer como os primeiros buracos negros supermaciços - "aqueles que se desenvolveram durante o primeiro bilhão de anos do cosmo" - puderam crescer tão rápido, afirmou Joaquín Prieto, pesquisador do departamento de Astronomia da Universidade do Chile, em um comunicado divulgado nesta quarta-feira.

"O transporte de massa no centro das galáxias permitia o crescimento dos buracos negros, que se convertiam em buracos negros supermaciços que hoje são observados como quasares" (objetos astronômicos muito luminosos e distantes), acrescentou.

Prieto e seu colega Andrés Escala, professor na mesma universidade, concluíram que o gás que existe no espaço pode se mover a partir da borda das galáxias até o seu centro devido aos efeitos da gravidade, e principalmente às turbulências que o dominam, tudo isso produzido pelo crescimento dos buracos negros.

Os pesquisadores chegaram a estes resultados depois de realizar três simulações de computador durante dois meses utilizando 240 processadores do supercomputador Leftraru, o mais poderoso no Chile atualmente. "O processo de análise durou cerca de cinco meses, somando um total de aproximadamente sete meses de trabalho", detalhou Prieto.

Os especialistas planejam continuar realizando simulações a fim de incluir outros processos astrofísicos para tratar de entender o que pode ter ocorrido durante a formação das primeiras galáxias para dar origem aos buracos negros supermaciços que são observados hoje. O trabalho foi publicado na Monthly Notice of Royal Astronomical Society, uma das revistas de referência mundial de astronomia e astrofísica.

Introdução à Astronomia é o curso gratuito oferecido pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). História dos povos antigos, astronomia no Brasil, formação e evolução das estrelas e noções de cosmologia são alguns dos assuntos a serem trabalhados na qualificação.

A capacitação é promovida pela Coordenadoria de Ensino de Ciências do Nordeste (Cecine), sob a condução do professor Antônio Carlos Miranda. A previsão de início das aulas é para 6 de julho e os encontros serão realizados nas quartas e sextas-feiras, das 10h ás 12h, por um período total de cinco semanas.

##RECOMENDA##

Segundo a UFPE, os alunos terão aulas expositivas e utilizarão equipamentos como lunetas e telescópios, bem como estão previstas visitas técnicas em pontos importantes da astronomia no Recife e em Olinda. As inscrições para o curso podem ser feitas pela internet até 5 de julho ou de forma presencial até o dia 6 do próximo mês, no Cecine, Campus Recife da Federal.

Ainda de acordo com a instituição de ensino, ao final dos cursos os alunos terão direito a certificados. Outros detalhes sobre a capacitação podem ser obtidos pelo telefone (81) 2126-7030. O Campus Recife da UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade. 

Um grande asteroide avança em direção à Terra e passará raspando pelo planeta durante o Dia das Bruxas, mas os astrônomos dizem que não há motivo para pânico, pois eles garantem que o corpo celeste não está em rota de colisão. Estimativas iniciais estabelecem o tamanho do asteroide - denominado 2015 TB145 - em 470 metros de diâmetro, segundo o site de astronomia Earth and Sky.

Espera-se que seja o maior corpo celeste conhecido a se aproximar da Terra até 2027, informou a agência espacial americana (Nasa). "Se o tamanho estiver correto, o novo asteroide encontrado é 28 vezes maior que o meteoro Chelyabinsk, que entrou na atmosfera sobre a Rússia em fevereiro de 2013", noticiou o Earth and Sky.

A boa notícia é que este asteroide passará a uma distância segura, de cerca de 500 mil quilômetros ou 1,3 vez a distância entre a Terra e a Lua. Na verdade, o asteroide de fato passará mais perto da Lua do que da Terra, a uma distância de 289,6 mil quilômetros.

Embora os astrônomos possam encontrá-lo com telescópios, observadores amadores provavelmente não conseguirão observá-lo a olho nu. O horário em que o asteroide passará mais perto da Terra será em 31 de outubro às 11h14 locais da costa leste americana (13h14 de Brasília).

Em forma de disco em sua juventude e ovais quando se tornam mais velhas, as galáxias são suscetíveis de mudar de forma durante sua vida, de acordo com uma equipe internacional de cientistas.

Ao observar o céu em sua forma atual e, em seguida, voltar no tempo usando os telescópios Hubble e Herschel, uma equipe de pesquisadores liderada por astrônomos da Universidade de Cardiff estabeleceu que uma grande parte das galáxias passaram por uma "metamorfose" desde a sua formação após o Big Bang.

Para o estudo, que foi publicado no Monthly Notices da Royal Astronomical Society, os pesquisadores observaram cerca de 10.000 galáxias em sua forma atual e as classificaram em dois grupos: galáxias espirais em forma de disco plano em rotação (como a nossa Via Láctea) e galáxias elípticas em forma oval, com estrelas que vêm e vão de forma irregular.

Graças aos telescópios Hubble e Herschel, os investigadores puderam, em seguida, voltar no tempo para observar as galáxias tais como eram logo após o Big Bang.

Os pesquisadores descobriram que 83% das estrelas em seus dias de juventude pertenciam a uma galáxia em forma de disco. Um número que cai para 49% nos dias atuais.

"Até agora tínhamos visto apenas casos particulares de transformação de galáxias espirais em galáxias elípticas", disse David Clements do Imperial College de Londres e co-autor do estudo.

"Este estudo mostra que este tipo de transformação não é excepcional, mas faz parte da história normal da evolução das galáxias", ressalta.

Duas teorias tentam explicar essas transformações. Para alguns cientistas, elas são o resultado da fusão de duas galáxias em forma de disco em uma única galáxia em forma oval. Uma fusão violenta causada pela gravidade e que destrói os dois discos, produzindo uma enorme pilha de estrelas.

Para outros, a transformação está ligada a um processo mais suave. As estrelas trancada em um disco moveriam-se gradualmente para o seu núcleo produzindo uma pilha central de estrelas, modificando gradualmente a forma da galáxia.

"Este estudo é um grande passo para a compreensão da evolução de galáxias. Ao usar alguns dos dados e das técnicas mais avançadas disponíveis, finalmente vamos começar a compreender os processos que moldaram o nosso universo", ressaltou Matthew Allen, membro da equipe e da Universidade de Cardiff.

A chuva de meteoros Perseidas vai invadir o céu nesta semana. O fenômeno é o resultado dos detritos do cometa Swift-Tuttle e está ativo desde o dia 13 de julho. Mas nesta quarta (12) e nesta quinta-feira (13), vai chegar ao seu auge, provocando uma sensação de enxergar até 100 estrelas cadentes por hora. Quem quiser, poderá acompanhar o show astronômico ao vivo no site da Nasa. As imagens serão captadas a partir do Centro Marshall Space Flight, em Huntsville, no Alabama. O evento começa às 23h (horário de Brasília).

A transmissão ao vivo ainda contará com a presença de três especialistas sobre meteoros, os pesquisadores Bill Cooke, Rhiannon Blaauw e Danielle Moser, que responderão as perguntas dos internautas sobre as Perseidas via chat. Também é possível enviar os questionamentos através do Twitter, utilizando a hashtag #askNASA. A melhor oportunidade de ver a chuva de meteoros Perseidas é durante a madrugada, antes do amanhecer da quinta-feira (13). Os moradores do Norte e Nordeste do Brasil terão vantagem na observação do espetáculo no céu, pela trajetória do cometa. 

##RECOMENDA##

O fenômeno acontece anualmente, entre os meses de julho e agosto, quando a Terra, em sua trajetória ao redor do sol, passa pelos detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle. Esses pedaços de gelo e poeira com mais de mil anos de idade se queimam ao adentrar a atmosfera do planeta, criando uma das mais visíveis chuvas de meteoros do ano. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando