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A Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) realizou uma pesquisa em que aponta aumento sobre os serviços de internet fixa no país. De acordo com o estudo, os serviços chegaram a mais de 113.243 assinantes em setembro. O aumento foi 0,4% na comparação com o mês de agosto. No acumulado dos últimos doze meses, o crescimento foi de 5,92%.

O maior aumento absoluto no último mês foi registrado em São Paulo, onde as assinaturas saltaram para 51.877, o que corresponde a um aumento de 0,53%. O segundo estado foi Paraná, que registrou 14.042 novos assinantes e em seguida, Minas Gerais com registro de 12.147 novos clientes.

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Ao longo dos últimos doze meses, todos os estados tiveram expansão no número de usuários, sobretudo no Rio Grande do Norte, onde o aumento foi de 20%; no Ceará a ampliação foi de 16,42% e no Maranhão a variação foi de 13,64%.

A Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (13), por unanimidade, o projeto de lei que proíbe a aplicação de planos de franquias no consumo de banda larga fixa. A proposta propõe uma alteração no Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14) para acrescentar na legislação a proibição expressa deste tipo de cobrança no Brasil.

A proposta foi aprovada no Senado Federal no último mês de março e tenta por fim na polêmica que começou no ano passado, depois que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou as empresas a cobrarem franquias de consumo ou interromperem o fornecimento do serviço após o usuário atingir o limite estabelecido.

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O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), autor da proposta, diz que diversos aspectos do exercício da cidadania dependem da internet, como ensino à distância, declaração do imposto de renda e pagamento de obrigações tributárias, de modo que, a seu ver, não seria razoável limitar o tráfego de dados na rede.

"Limitar o uso da internet seria uma péssima novidade no Brasil, sendo somente repetida em países liderados por governos autoritários, que cerceiam o acesso à informação por parte de seus cidadãos", ressaltou.

A proposta agora segue para as as comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), antes de ser votada pelo plenário da Câmara dos Deputados.

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Proibir limitações na oferta de banda larga fixa é o objetivo de uma sugestão legislativa transformada em projeto de lei nesta quarta-feira (5). A ideia foi proposta no portal e-Cidadania, recebeu o apoio de internautas e por isso se oficializou no plenário.

Apresentada pelo cidadão Alessandro de Almeida, de Minas Gerais, a sugestão foi uma reação à notícia divulgada no ano passado de que operadoras de internet e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) discutiam a limitação no uso de dados em planos de internet banda larga fixa.

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O texto proíbe, expressamente, não só corte do serviço, mas também a diminuição da velocidade de navegação. O relator da sugestão foi o senador José Medeiros (PSD-MT), que lembrou que entidades de defesa do consumidor têm cobrado das operadoras informações que justifiquem a adoção do modelo de franquias.

"Conforme alertado pelos órgãos de defesa do consumidor, as prestadoras não apresentam embasamento fático devidamente comprovado que justifique tal alteração ou que demonstre que ela estimularia alguma melhoria na qualidade do serviço prestado", argumenta o relator.

Esta proposta não é a única do gênero em debate nas casas legislativas brasileiras. Na metade de março, o plenário já havia aprovado o PLS 174/2016, de autoria de Ricardo Ferraço (PSDB-SE), que alterava o Marco Civil da Internet (Lei 2.968/2014) para incluir na legislação a proibição expressa do limite da banda larga fixa no Brasil.

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Foi aprovado, nesta quarta-feira (15), o projeto que proíbe as operadoras de internet de estabelecer franquias de dados em seus contratos de banda larga fixa. Do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), a proposta altera o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) para vedar, expressamente, os planos de dados limitados para esse tipo de serviço. A matéria tramitou em regime de urgência e segue agora para análise da Câmara dos Deputados - onde precisa ser aprovada, antes de ser sansionada, para entrar em vigor. 

Na justificativa do projeto, Ferraço destaca que diversos aspectos do exercício da cidadania dependem da internet, como ensino à distância, declaração do imposto de renda e pagamento de obrigações tributárias, de modo que, a seu ver, não seria razoável limitar o tráfego de dados na rede. "Limitar o uso da internet seria uma péssima novidade no Brasil, sendo somente repetida em países liderados por governos autoritários, que cerceiam o acesso à informação por parte de seus cidadãos", ressaltou.

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O relator, senador Pedro Chaves (PSC-MS), diz em seu relatório que a internet tem papel fundamental na inclusão social, no exercício da cidadania e como indutora de inovação e avanço tecnológico. Para ele, é inadmissível que haja esse tipo de limitação na internet fixa, o que poderia prejudicar consumidores, empresas e ações governamentais.

"É inadmissível que haja retrocessos como a limitação da internet fixa, que representa um freio ao avanço da inovação e ao desenvolvimento das empresas da nova economia, além de prejudicar ações governamentais para a inclusão digital, o acesso à informação, à cultura e à educação", afirmou, em defesa do projeto.

Por meio do portal e-Cidadania, quase 35 mil internautas opinaram sobre o projeto que impede a limitação de dados. Praticamente a totalidade se manifestou a favor, já que apenas 308 votaram contra. Esse número representa menos de 1% do total de votos.

A intenção das operadoras é cortar ou reduzir a velocidade de acesso dos internautas que esgotarem a franquia de dados contratada. A estratégia de impor limites ao serviço de banda larga fixa começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, os clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais.

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A polêmica das franquias na banda larga fixa, que limitam o número de dados que os consumidores poderão utilizar em seu plano, está perto de ter uma conclusão. Isso porque o presidente do Senado Federal, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), informou que o projeto de lei sobre o tema entrou na pauta do plenário da casa para ser votado nesta quarta-feira (15).

Ele é autor da proposta 176/2016, que altera o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) para proibir, expressamente, as franquias de dados. Atualmente, a lei não deixa clara a proibição. O projeto é a quarta iniciativa legislativa a tratar do tema, que provocou intenso debate entre a sociedade no primeiro semestre de 2016.

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A intenção das operadoras é cortar ou reduzir a velocidade de acesso dos internautas que esgotarem a franquia de dados contratada. A estratégia de impor limites ao serviço de banda larga fixa começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, os clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais.

Segundo Eunício Oliveira, é dever do poder público defender os consumidores e garantir a concorrência, especialmente no mercado de serviços de acesso à internet. "Por entendimento com os líderes e pela relevância, conseguimos colocar a matéria na pauta do plenário desta semana", informou, por meio do seu Twitter. 

Ele se posicionou a favor da aprovação. "Para evitar essa insegurança e qualquer risco à liberdade do tráfico de dados da internet banda larga, defendemos a aprovação da matéria", escreveu. "Sua aprovação terá impacto positivo na vida de milhões de brasileiros que usam a rede mundial de computadores", complementou.

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O número de usuários da banda larga fixa cresceu 4,33% em 2016, representando um número de 1,104 milhão novos contratos, segundo dados divulgados, nesta quinta-feira (26), pela Agência Nacional de Telecomunicações. O serviço foi o único do setor das telecomunicações que registrou crescimento no Brasil, fechando o ano com 26,58 milhões de usuários.

A Tim liderou a ampliação na base de assinantes em 2016 com 29,04%, seguida pela Sky com 17,46% e a prestadora Cabo com 14,38% de crescimento. Segundo a Anatel, a tecnologia de fibra óptica conseguiu o maior número de clientes no período analisado, um aumento de 33,61% de usuários.

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Enquanto isso, a telefonia móvel manteve uma tendência registrada nos últimos anos e perdeu quase 14 milhões de linhas em 2016, uma redução de 5,33%. A TV por assinatura teve recuo de 1,63%, uma redução de 311.362 assinantes. Já a telefonia fixa caiu 6,3% e 1,148 milhão de linhas.

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A decisão do governo de limitar a internet banda larga fixa não foi bem recebida pelos consumidores, nem pelo grupo de hackativismo Anonymous. Na manhã desta sexta-feira (13) a página "Anonymous Brasil" publicou mensagem no Facebook, afirmando que vai tomar medidas caso a proposta entre em vigor.

"Não se atrevam", diz a publicação que já foi compartilhada mais de 18 mil vezes. A ameaça é uma resposta às declarações do ministro Gilberto Kassab. Em entrevista ao site Poder 360, ele confirmou que o governo federal vai limitar os dados para os assinantes de banda larga fixa ainda este ano.

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Segundo o ministro, o objetivo da medida é beneficiar os usuários. "O ministério trabalha para que o usuário seja beneficiado com melhores serviços. Esperamos que esse serviço seja o mais elástico possível, mas que tenha um ponto de equilíbrio, pois as empresas têm os seus limites", explicou, em entrevista ao site Poder 360.

As declarações reacenderam num debate que parecia ter esfriado. No Twitter, a hashtag #NaoAoLimiteDeInternet está entre as mais comentadas entre usuários de todo o mundo. Os internautas aproveitam o espaço para criticar o serviço prestado pelas operadoras atualmente.

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O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, confirmou nesta quinta-feira (12) que o governo federal vai limitar os dados para os assinantes de banda larga fixa ainda este ano. A informação foi divulgada em entrevista ao site Poder 360. A mudança deve acontecer a partir do segundo semestre.

As declarações reacenderam nesta sexta-feira (13) um debate que parecia ter esfriado. No Twitter, a hashtag #NaoAoLimiteDeInternet está entre as mais comentadas entre usuários de todo o mundo. Os internautas aproveitam o espaço para criticar o serviço prestado pelas operadoras atualmente.

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Segundo o ministro, o objetivo da medida é beneficiar os usuários. "O ministério trabalha para que o usuário seja beneficiado com melhores serviços. Esperamos que esse serviço seja o mais elástico possível, mas que tenha um ponto de equilíbrio, pois as empresas têm os seus limites", explicou, em entrevista ao site Poder 360.

A ideia é que as empresas possam contar com várias opções de pacote, inclusive um que ofereça uso ilimitado da rede. Nos demais, entretanto, os consumidores terão que pagar um valor extra em sua conta sempre que quiserem continuar navegando após atingir o limite da franquia proposta no contrato.

Enquanto a decisão final não for tomada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as prestadoras que oferecem o acesso à internet por meio de banda larga fixa continuam proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente nos casos em que os consumidores utilizarem todo o pacote contratado.

A estratégia de impor limites ao serviço de banda larga fixa começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual estratégia em 2011.

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu início ao processo de consulta à sociedade para colher subsídios técnicos destinados a fundamentar a decisão sobre as franquias de dados na banda larga fixa. Segundo a entidade, o objetivo é ampliar a transparência e fortalecer os mecanismos de participação social no processo regulatório. O formulário está disponível no site www.anatel.gov.br.

As perguntas foram elaboradas a partir de diversas áreas do conhecimento e consideram diferentes teorias e pontos de vista técnicos sobre o tema. Cada especialista, entidade ou interessado pode optar por responder a todas as questões ou escolher apenas aquelas aderentes a sua área de atuação ou de conhecimento.

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Contribuições, recebidas em resposta a este questionário, vão se somar a outras formas de participação da sociedade nesse processo regulatório, por meio de debates, consultas e audiências públicas.

Enquanto a decisão final não for tomada pela Anatel, as prestadoras que oferecem o acesso à internet por meio de banda larga fixa continuam proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente nos casos em que os consumidores utilizarem todo o pacote contratado.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou nesta terça-feira (9) um relatório que mostra o ranking de preços cobrados pelas principais operadoras de banda larga fixa no Brasil. Segundo a entidade reguladora, a empresa que comercializa a internet mais barata é a TIM, com o serviço TIM Fiber - que vende 1 Mbp/s por R$ 2,04, na média. O segundo lugar é ocupado pela NET, e a medalha de bronze ficou com a GVT.

Segundo o ranking da Anatel, construído entre os anos de 2008 e 2015, a NET cobra R$ 2,26 por cada 1 Mpb/s. A GVT, por sua vez, vende a mesma conexão por R$ 2,73. Em quarto lugar está a Telefônica, que cobra o total de R$ 9,36 e na lanterna aparece a Oi, com R$ 10,27. Na avaliação, a Anatel ainda nota que, desde 2010, o valor médio nacional cobrado pelo serviço de banda larga fixa caiu.

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Se em 2010 uma conexão de 1 Mbp/s custava R$ 21,18. Hoje, esse valor é de R$ 5,98 – uma redução de 71,7%. Mais acessível, o mercado apresentou um avanço em termos de usuários, ao contrário dos demais serviços de telecomunicações, que registraram queda de uso. De 23,968 milhões de acessos registrados no final de 2014, houve um crescimento de 6,3% para 25,478 milhões 2015.

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As operadoras de internet poderão ser proibidas de estabelecer limite de velocidade na oferta do serviço em contratos de banda larga fixa. A medida consta de projeto de lei (PLS 174/2016) do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) e está em pauta para votação nesta terça-feira (12), na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).

A proposta altera o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014) para vetar os planos de franquia de dados na banda larga fixa. Segundo o senador Ricardo Ferraço, diversos aspectos do exercício da cidadania dependem da internet, como ensino a distância, declaração do imposto de renda e pagamento de obrigações tributárias. Nesta perspectiva, não seria razoável limitar o tráfego de dados na rede.

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O relator da proposta, senador Pedro Chaves (PSC-MS), também considerou a limitação da internet fixa como um retrocesso. "Representaria um freio ao avanço da inovação e ao desenvolvimento das empresas da nova economia, além de prejudicar ações governamentais para a inclusão digital, o acesso à informação, à cultura e à educação", avaliou.

A estratégia de impor limites à banda larga fixa começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual estratégia em 2011.

O projeto que impede as empresas de internet de estabelecer limite de dados aos planos de banda larga fixa (PLS 174/2016), de autoria do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), já está pronto para ser votado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). A votação da proposta, marcada para esta terça-feira (5), foi adiada para a próxima semana por falta de quórum.

O projeto de Ricardo Ferraço propõe a inserção da proibição das franquias no Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) para vetar, expressamente, este tipo de cobrança. O relator da proposta, senador Pedro Chaves (PSC-MS), criticou a intenção das operadoras de limitar o acesso à banda larga fixa, a exemplo do que já ocorre com a internet móvel.

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Na opinião de Pedro Chaves, a medida poderia criar o caos para o sistema de educação a distância, que usa a internet banda larga e atende 1,5 milhão de alunos. "Essa casa não pode se silenciar sobre essa causa, que mobiliza milhões de brasileiros", disse o parlamentar. "O Marco Civil assegura aos usuários direito a não implementação de franquia. Isso significa que a banda larga deve ser oferecida de forma ilimitada", complementou.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), por outro lado, diz que o Marco Civil permite a adoção de cobrança em função da quantidade de dados usada pelo consumidor. "Se não permitisse, diversos negócios fundamentais para a inclusão digital no Brasil estariam comprometidos", argumentou a superintendente de relações com consumidores da entidade, Elisa Vieira Leonel.

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Apesar de não ter votado o projeto sobre a franquia, a CCT aprovou, porém, o PLS 427/2014. Pelo projeto, os recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) poderão ser usados para a ampliação do serviço de acesso à internet em banda larga e promoção da inclusão digital. A proposta original é do ex-senador Anibal Diniz — indicado no final de 2015 para o conselho da Anatel.

A estratégia de impor limites à banda larga fixa começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual estratégia em 2011.

Após meses de embates entre as entidades de defesa aos consumidores e as operadoras, uma novo dado traz novamente à tona a polêmica sobre a limitação de dados na internet de banda larga fixa. Uma pesquisa realizada pelo Instituto DataSenado mostra que 99% dos 608.470 internautas que participaram de enquete promovida no site do Senado Federal são contra a medida.

A participação recorde, o maior número da história desse tipo de sondagem, foi registrada depois que as operadoras de internet anunciaram a intenção de cortar ou reduzir a velocidade de acesso dos clientes que esgotarem a franquia de dados contratada. Os internautas responderam perguntas sobre a limitação dos dados relacionados à qualidade dos serviços, ao bloqueio de aplicativos, além do lucro das empresas prestadoras.

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A maioria dos participantes (64%) acredita que a limitação pode diminuir a qualidade dos serviços, 32% opinam que permanecerá igual e 2% acham que pode melhorar. A enquete ainda perguntou sobre os custos dos clientes, que para 89% dos internautas vão aumentar devido ao novo modelo de cobrança.

Ao opinar sobre o impacto da limitação de dados no lucro das empresas prestadoras deste serviço, 83% dos respondentes acreditam que a receita das operadoras vai aumentar. Em contrapartida, 95% dos respondentes apontam que a satisfação dos clientes irá diminuir.

Além disso, 91% dos internautas creem que a limitação da banda larga fixa não está de acordo com o Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014) – regulamentação que versa sobre o uso da rede no Brasil. Apenas 3% apontaram 'sim'. Também na enquete, 87% dos participantes manifestaram rejeição aos bloqueios coletivos de aplicativos de comunicação, como o WhatsApp, por decisões judiciais.

A estratégia de impor limites na banda larga fixa começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual estratégia em 2011.

O Senado Federal quer saber a opinião dos internautas brasileiros sobre a limitação da banda larga fixa, proposta pelas principais operadoras de telefonia móvel. Até o próximo dia 15, qualquer pessoa pode dizer se é a favor ou contra esse novo tipo de cobrança. Para participar da enquete, basta acessar este link.

Além de dizerem se são a favor ou contra sobre o limite de banda larga, os consumidores podem opinar sobre quem, de fato, será beneficiado com uma possível limitação dos dados. A enquete ainda versa sobre o bloqueio de aplicativos de comunicação por decisões judiciais, como já aconteceu com o WhatsApp duas vezes.

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Atualmente, o consumo de internet é ilimitado. As empresas de telefonia que oferecem o serviço defendem que haja uma limitação. De acordo com as operadoras, isso permitirá a cobrança de acordo com os níveis de consumo e maior qualidade do serviço.

Em abril, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu examinar o tema das franquias na banda larga fixa, com base nas manifestações recebidas pelo órgão. Até a conclusão desse processo, sem prazo determinado, as operadoras continuarão proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente, ainda que tais ações estejam previstas em contrato de adesão ou plano de serviço.

Segundo a entidade reguladora, as operadoras devem oferecer aos clientes ferramentas que permitam o acompanhamento do consumo do serviço. Também deverão oferecer histórico detalhado de sua utilização e notificar o consumidor quando o esgotamento do plano estiver próximo.

A estratégia de impor limites começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual estratégia em 2011. 

Durante a dança das cadeiras do novo governo federal, o Ministério das Comunicações (MiniCom) publicou uma portaria, no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (12), que obriga a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a exigir que as operadoras de telefonia ofereçam pelo menos um plano de internet banda larga ilimitada no seu portfólio de ofertas e serviços aos consumidores.

O documento ainda versa sobre como estes planos devem ser ofertados, afirmando que a Anatel deve cobrar das empresas a divulgação destas informações para os consumidores. "Zelando para que as ofertas de serviços sejam transparentes, não enganosas, comparáveis, mensuráveis e adequadas ao perfil de consumo do cliente", diz o texto.

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A Anatel deverá, ainda, dar continuidade ao processo de discussão acerca dos aspectos jurídicos, técnicos e econômicos associados ao tema, com ampla participação social. O objetivo é favorecer a transparência e ampliar os debates sobre a comercialização de planos de serviço de banda larga com limitação de franquia, tema que gerou muita polêmica nas últimas semanas.

Em abril, a Anatel decidiu examinar o tema das franquias na banda larga fixa, com base nas manifestações recebidas pelo órgão. Até a conclusão desse processo, sem prazo determinado, as operadoras continuarão proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente, ainda que tais ações estejam previstas em contrato de adesão ou plano de serviço.

Segundo a entidade reguladora, as operadoras devem oferecer aos clientes ferramentas que permitam o acompanhamento do consumo do serviço. Também deverão oferecer histórico detalhado de sua utilização e notificar o consumidor quando o esgotamento do plano estiver próximo.

A estratégia de impor limites começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual estratégia em 2011.

A cidade de Olinda sedia, entre os dias 12 a 14 de maio no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon), a primeira edição do "Future ISP - Congresso Nacional de Provedores" – evento que reunirá empresas de telecomunicações para discutir o futuro do setor e, em pauta, está o fim da internet fixa ilimitada. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas pelo site futureisp.com.br.

Com a expectativa de reunir quatro mil visitantes durante os três dias do encontro, o Future ISP terá em mais de 5 mil m² expositores de todo o Brasil. Além da feira de negócios, os participantes terão acesso a palestras, treinamentos, workshops e apresentações de novos produtos e serviços. 

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"O momento para pensar no mercado de provedores não poderia ser mais estratégico. O setor encontra-se em plena mudança estrutural para construir um mercado sustentável visando os próximos anos e as novas tecnologias que estão sendo introduzidas e que apresentam constantes demandas e desafios", diz o diretor e organizador do Future ISP, David Marcony.

Mesmo que tenha proibido, por tempo indeterminado, as operadoras de limitarem a banda larga fixa no Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) parece estar longe de se ver livre desta polêmica. Isso porque um grupo de 46 senadores protocolou, nesta quarta-feira (27), o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação da entidade reguladora.

De acordo com o senador Hélio José (PMDB-DF), um dos eixos de trabalho vai ser apurar a possível limitação dos contratos de banda larga. O presidente da Anatel, João Batista de Rezende, chegou a afirmar, no último dia 18, que a era da internet ilimitada havia chegado ao fim.

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“Não poderíamos ficar quietos nem calados perante a tamanha irresponsabilidade. A medida forçaria milhões de usuários a aderir a franquias mais caras em um momento de grave desemprego e arrocho salarial”, ressaltou Hélio José, citado pela Agência Senado.

No último dia 22, a Anatel decidiu examinar o tema, com base nas manifestações recebidas pelo órgão. Até a conclusão desse processo, as operadoras continuarão proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente nos casos em que os consumidores utilizarem toda a franquia contratada, ainda que tais ações estejam previstas em contrato de adesão ou plano de serviço.

Outro assunto a ser apurado pela CPI será a precariedade no funcionamento da internet móvel. "Outro problema grave que a Anatel tem nos causado, que é um celular praticamente inoperante. A dez quilômetros da nossa cidade, já não conseguimos mais falar, porque há um sombreamento quase que total das empresas de telefonia móvel. Nos nossos próprios bairros temos uma dificuldade grande para falar", complementou Hélio José.

A estratégia de impor limites começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual estratégia em 2011.

A oferta de pacotes de internet fixa com franquia de dados poderá encarecer o serviço e limitar o acesso dos usuários no País. Segundo o especialista em propriedade intelectual e direito digital Maurício Brum Esteves, as operadoras querem impor limites de navegação porque precisam reduzir o uso da internet no Brasil.

“Elas constataram que as pessoas têm utilizado mais a internet, que está ficando sobrecarregada. Ao impor o limite de dados, elas querem literalmente tirar algumas pessoas da internet, que são aquelas pessoas que não vão conseguir pagar", ressalta.

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Para Esteves, a necessidade de estabelecer limites de navegação para os usuários é resultado da falta de investimentos no setor. “Na medida em que não se investe e as pessoas demandam mais, é natural que a banda fique sobrecarregada e é natural que se precise impor um controle”, complementa.

Na última semana, o debate sobre a possibilidade de as operadoras de telecomunicações passarem a oferecer internet fixa com limite de dados para navegação ganhou força entre os consumidores, especialmente nas redes sociais. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) entende que as empresas não são proibidas de estabelecer limites para a navegação, mas vetou na última sexta-feira (22) as operadoras de oferecer planos com franquia, por tempo indeterminado, até que a questão seja analisada com base nas manifestações recebidas pelo órgão.

Esteves avalia que a limitação de dados não seria problema se o consumidor tivesse a opção de contratar uma quantidade grande de dados por um valor razoável. Mas, na opinião do especialista, a franquia oferecida pelas operadoras será irrisória e caríssima. “O problema é que a limitação de dados vai acabar sendo cara e vai ser uma forma de limitar os consumidores”, acrescentou.

O professor Marco Aurélio Campos Paiva, que dá aulas de telecomunicações e redes no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG), considera que a adoção de franquias para a internet fixa é um retrocesso, principalmente porque vai estabelecer uma limitação digital para os usuários. “Caso seja adotado pelas empresas, será um grande prejuízo não só pela questão financeira para o usuário, como na própria tecnologia, porque vamos ficar limitados digitalmente”, avaliou.

Outra consequência, segundo Paiva, será a limitação de acesso de estudantes a cursos de ensino a distância, que dependem da internet. “Para o aluno pode ser um fator limitante, ele precisa fazer as aulas online, precisa fazer download de arquivos, exercícios. Vai aumentar o seu consumo, e dependendo da banda que ele tenha, o pacote será gasto muito rapidamente”, destacou.

Para o professor, as empresas pretendem adotar a franquia de dados por causa da falta de infraestrutura de telecomunicações adequada no Brasil. “Nossa estrutura de telecomunicações ainda é muito limitada, as operadoras investiram pouco. Se tivéssemos toda uma infraestrutura de telecomunicações melhor, ou seja, fibra óptica cortando o País de Norte a Sul, Leste a Oeste, não teríamos essa limitação”, analisou.

Já o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, diz que a oferta de pacotes de internet com franquia vai possibilitar que o consumidor faça uma adequação da quantidade de dados contratada com o seu consumo. “Há quem consome muito, outros que consomem pouco. Então, está na hora de ter essa tarifação por pacotes, como vemos em vários países", pontuou.

Tude avalia que o crescimento do consumo de internet no Brasil é um dos fatores para que as operadoras adotem um novo modelo de vendas. “A banda larga fixa está virando o serviço principal das empresas e o consumo de dados está crescendo muito, com um aumento de quase 50% por ano. Então, não dá para manter o preço com esse aumento”, disse. O consultor lembra que quando o governo lançou o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), em 2010, foi possível oferecer pacotes a preços populares porque havia uma cota de dados associada ao plano.

Em nota, a operadora Vivo, que pretende começar a oferecer pacotes com franquia, explicou que o volume de tráfego da rede cresce exponencialmente no Brasil e no mundo. “Cada byte que circula na rede consome capacidade e tem custo que compõe o valor das mensalidades dos planos praticados ao cliente, hoje aplicados de forma igual para todos, seja qual for o volume de dados consumido por mês”, diz o comunicado. A empresa nega que pretenda implantar o modelo de franquia para restringir o acesso a serviços de streaming ou de qualquer outro tipo.

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Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), as operadoras não apresentaram justificativas técnicas para inclusões ou reduções de franquias de dados nos novos planos. “Ao adotarem essas medidas, as operadoras elevam seus preços sem justa causa, detém vantagem excessiva nos contratos, limitam a competição e geram aumento arbitrário de lucro”, disse o pesquisador em telecomunicações do instituto, Rafael Zanatta.

A entidade ingressou com uma ação civil pública contra as operadoras Claro, Net, Oi e Telefônica. O objetivo é impedir a suspensão do serviço de internet, que, segundo o Idec, é uma importante ferramenta de acesso à informação, reconhecido como direito fundamental e essencial para o exercício da democracia e da cidadania, não devendo, portanto, prevalecer as alterações desejadas pelas operadoras.

Para a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), mesmo que as empresas ofereçam aos consumidores ferramentas para medir o consumo e saber quando a franquia está acabando, como determinou a Anatel, isso não é suficiente. “A questão não é o direito de ser avisado sobre a proximidade do esgotamento da franquia, o problema é adotar a franquia, que a Proteste julga indevida porque viola leis existentes”, disse a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.

A Proteste também entrou com uma ação judicial para impedir as operadoras de limitarem o acesso à internet por meio de franquia, tanto em celular, tablets e outros dispositivos móveis quanto em conexões fixas e lançou uma petição online contra o limite de uso de dados de internet dos serviços de banda larga fixa, que já tem mais de 150 mil assinaturas.

Uma petição online no site da Avaaz contra o limite na franquia de dados da banda larga fixa já alcançou 1,6 milhão de assinaturas e a página do Movimento Internet Sem Limites já tem mais de 460 mil seguidores em sua página do Facebook.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) decidiu, nesta sexta-feira (22), examinar o tema das franquias na banda larga fixa, com base nas manifestações recebidas pelo órgão. Até a conclusão desse processo, sem prazo determinado, as operadoras continuarão proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente nos casos em que os consumidores utilizarem toda a franquia contratada, ainda que tais ações estejam previstas em contrato de adesão ou plano de serviço.

Na segunda-feira (18) a Anatel já havia proibido, em caráter preventivo, a limitação da internet fixa. A determinação do órgão proibia as empresas de restringir a velocidade, suspender serviços ou cobrar excedente caso seja ultrapassado limites da franquia dos clientes por 90 dias. 

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O termo foi duramente criticado pelos órgãos de defesa do consumidor por estabelecer condições nas quais as teles poderiam restringir a banda larga após esses três meses. O presidente do órgão regulador, João Rezende, chegou a admitir que a era da internet ilimitada havia chegado ao fim. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também se posicionou sobre o tema polêmico, afirmando que o processo de normatizar este tipo de cobrança é inaceitável

“A Anatel diz que acompanha constantemente o mercado de telecomunicações e considera que mudanças na forma de cobrança – mesmo as previstas na legislação – precisam ser feitas sem ferir os direitos do consumidor, razão pela qual proibiu qualquer alteração imediata na forma de as prestadoras cobrarem a banda larga fixa”, disse a Anatel, em comunicado. 

A estratégia de impor limites começou em 2008, nos EUA, com a Comcast. Nos primeiros anos, clientes eram raramente acionados pelo uso. Atualmente, porém, há número crescente de reclamações de consumidores que atingem o limite e são obrigados a pagar mais. A também norte-americana AT&T adotou igual estratégia em 2011.

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