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Seis pessoas foram acusadas e colocadas sob detenção preventiva, suspeitas de terem roubado, em 2019, da sala de shows Bataclan, em Paris, uma obra atribuída ao artista britânico Banksy - informaram fontes judiciais e policiais neste sábado (27).

A obra foi encontrada, recentemente, na Itália.

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Estas seis pessoas foram detidas na última terça (23), em vários departamentos do sul, centro e leste da França, disse uma fonte policial.

Duas delas foram acusadas de assalto em grupo organizado, e as outras quatro, de acobertamento de roubo em grupo organizado, acrescentaram as mesmas fontes. Todos os seis réus tiveram a prisão preventiva decretada.

Atribuída ao famoso artista britânico anônimo Banksy, a obra representa um personagem deprimido e triste. Foi pintada em 2018, em uma das saídas de emergência do Bataclan, em homenagem às 90 pessoas mortas ali durante os ataques em 19 de novembro de 2015, na capital francesa.

Os criminosos roubaram a porta na madrugada de 26 de janeiro de 2019.

A polícia italiana anunciou em 10 de junho que havia encontrado a obra em uma fazenda em Abruzzo (centro), durante uma operação conjunta entre as polícias francesa e italiana.

A França amanheceu silenciosa nesta segunda-feira (13). Hoje, o país relembra o aniversário de dois anos do maior atentado terrorista de sua história.

Em 13 de novembro de 2015, uma série de ataques simultâneos apavoraram Paris, deixando 130 mortos e 400 feridos - que até hoje tentam curar seus traumas. Os atos foram assumidos pelo Estado Islâmico (EI) e marcaram uma nova onda de atentados pela Europa.

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Os ataques foram cometidos por sete terroristas e começaram nos arredores do estádio Stade de France, em Saint-Denis, onde era disputado um jogo entre França e Alemanha. O autor do ataque detonou um cinto explosivos no local. Em seguida, quatro homens invadiram o teatro Bataclan, em Paris, que recebia naquela noite um show da banda Eagles of Death. Os terroristas, armados com fuzis, massacraram o público.

Também houve ataques e tiroteiros em bares e restaurantes das ruas Bichat, Fontaine ao Rio, Charonne e boulevard Voltaire. Tudo ocorreu ao mesmo tempo, entre 21h locais e meia-noite. O presidente Emmanuel Macron e a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, foram nesta manhã até o Stade de France, local da primeira explosão, para relembrar as vítimas daquela sexta-feira junto com familiares dos mortos e feridos. A banda Eagles of Death também voltou ao Bataclan hoje, com o vocalista Jesse Hughes vestido de branco.

As medidas de segurança foram reforçadas em todo o país para evitar qualquer incidente. Desde aquele dia, até 31 de outubro deste ano, a França viveu em estado de alerta máximo. Neste mês, entrou em vigor a nova lei de segurança, outra consequência dos atentados. "A vontade do Estado Islâmico de atacar de novo permanece alta", disse o líder do serviço de inteligência da França, Laurent Nunez, em uma entrevista publicada hoje pelo jornal "Le Figaro".

Já o ministro do Interior da França, Gérard Collomb, destacou que, naquele 13 de novembro, o país ainda estava em choque pelo massacre na redação do jornal Charlie Hebdo, em janeiro. "Não pensávamos que um outro assassinato em massa pudesse ocorrer na França. Hoje estamos muito mais preparados. Os nossos serviços de segurança são mais equipados e capazes de individualizar cada ameaça", confessou. 

Da Ansa

Dois membros do grupo Eagles of Death Metal, a banda americana que tocava na casa Bataclan na noite dos atentados de 13 de novembro passado em Paris, foram impedidos de entrar no show de reinauguração por suas polêmicas declarações sobre a segurança - informou o estabelecimento.

"Eles vieram, eu os expulsei. Há coisas que não se perdoa", declarou o codiretor da casa de espetáculos Jules Frutos, no fim do show de Sting.

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O evento do cantor britânico marcou a reabertura da casa e, ao mesmo tempo, o primeiro aniversário da tragédia, que deixou 90 mortos.

Um dos membros impedidos de entrar, o cantor Jesse Hughes, sugeriu que o atentado pode ter sido preparado de dentro do estabelecimento, com a ajuda dos seguranças.

Um ano após os atentados de 13 de novembro, o Bataclan renascerá neste sábado e lembrará com a voz do cantor Sting os 90 mortos no ataque jihadista a esta casa de shows de Paris.

A onda de terror começou nos arredores do Stade de France, ao norte da capital, durante uma partida entre França e Alemanha, e continuou no Bataclan e em bares e restaurantes da cidade. O balanço final dos ataques, reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI), foi de 130 mortos.

Os atos pelo primeiro aniversário dos atentados começaram na noite desta sexta-feira, no estádio nacional de Saint-Denis, onde os 80 mil espectadores guardaram um minuto de silêncio antes da partida entre França e Suécia pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

Há um ano, a primeira vítima foi identificada a poucos metros do Stade de France. Três homens acionaram seus cinturões de explosivos, tirando a vida de Manuel Dias, motorista português de 63 anos. Em seguida, morreram 129 pessoas em outros pontos da cidade.

'Deve-se lembrar'

"Deve-se lembrar: 130 mortos, centenas de feridos. Primeiro, por sua memória, mas também por todos os que sobreviveram, e para nós que temos que fazer este ato de recordação, de consolo, apoio e solidariedade", disse na noite de ontem o presidente francês, François Hollande, antes da partida.

Acompanhado de parentes das vítimas, Hollande, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, e seu colega de Saint-Denis, Didier Paillard, visitarão neste domingo todos os lugares atingidos pelos atentados: o estádio nacional, os bares e restaurantes Le Carillon, Le Petit Cambodge, La Bonne Bière, Cosa Nostra, Comptoir Voltaire e La Belle Équipe, e o Bataclan.

No dia do aniversário, serão inauguradas placas com o nome das vítimas. Já o Bataclan, que passou por uma reforma completa, será reaberto na noite deste sábado, com um show de Sting. O ex-vocalista do The Police se apresentará por cerca de uma hora a partir das 21h locais.

Os mil ingressos colocados à venda na última terça-feira se esgotaram em menos de meia hora. Os últimos fora distribuídos ontem. A sala, com capacidade para 1.497 personas, também receberá autoridades e parentes das vítimas.

Balões e velas

Inaugurado como teatro em 1865, o Bataclan vai "fazer muito barulho" hoje, aposta Jérôme Langlet, responsável pela Lagardère Live Entertainment, empresa proprietária do local. "Um ano depois dos atentados, a França e o mundo vão ver que o Bataclan renasce."

"Era necessário acontecer alguma coisa antes do domingo", disse Jules Frutos, diretor da casa de shows. "Começar com cerimônias em frente ao Bataclan e, depois, música, não me convencia."

A associação Life for Paris soltará balões na tarde deste sábado. À noite, serão depositadas lanternas, símbolos de esperança e vida", no Canal Saint Martin, próximo de vários dos locais atacados. A associação "13 de novembro: fraternidade e verdade" também convocou os franceses a participar dos atos, colocando velas em suas janelas.

Sting, 65, não cobrará pelo show, cuja renda será destinada a estas duas associações de vítimas. O cantor inglês, que fez no Bataclan um show memorável com o The Police em 23 de abril de 1979, prometeu "honrar a memória dos que morreram".

Os ingressos para o show que Sting fará no sábado, por ocasião da reabertura da casa de espetáculos Bataclan, um ano após o ataque extremista que deixou 90 mortos, esgotaram-se nesta terça-feira em menos de uma hora, segundo a sala parisiense.

"Todos os ingressos para o show do Sting foram vendidos, agradecemos por sua compreensão", anuncia o Bataclan em seu site.

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A venda começou às 08h00 GMT (06h00 de Brasília) e o site ficou rapidamente saturado pelo grande número de conexões. Em menos de uma hora, o site anunciou que os ingressos estavam esgotados.

Na sexta-feira, o dono da casa de espetáculos anunciou que convidaria as famílias das vítimas dos atentados de 13 de novembro de 2015. A capacidade do local, completamente reformado após oito meses de obras, é de 1.497 lugares.

A apresentação do cantor britânico Sting no Bataclan, onde sua antiga banda The Police se apresentou em 1979, será o primeiro show realizado na sala desde os atentados que deixaram 90 mortos no local e 130 na capital francesa.

O astro não cobrará nada pelo show, cuja renda será entregue a duas associações de vítimas.

No domingo, aniversário dos atentados, será realizada uma cerimônia com a instalação de uma placa diante do Bataclan. Vítimas e sobreviventes do ataque, incluindo membros do grupo Eagles of Death Metal, que se apresentava na noite do massacre, devem comparecer ao ato.

A casa de espetáculos Bataclan, em Paris, vai reabrir no dia 12 de novembro, véspera do aniversário de um ano do ataque extremista que deixou 90 mortos, com um show de Sting, anunciaram o cantor britânico e a proprietária do local, Lagardère Unlimited Live Entertainment.

No dia 13 de novembro de 2015, um grupo armado cometeu ataques dentro da casa de espetáculos, nas ruas de Paris e perto de um estádio de futebol ao norte da capital francesa que deixaram 130 mortos.

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Os atentados foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI).

Seis meses depois dos atentados de Paris, os familiares das vítimas foram recebidos pela primeira vez nesta terça-feira pelos promotores encarregados da investigação - um primeiro encontro "emotivo", "útil e instrutivo", embora ainda restem muitos pontos obscuros.

Esta reunião, inédita por sua magnitude, com mais de mil partes civis, é a primeira de uma série que serão realizadas ao longo de três dias em Paris. O encontro, organizado a portas fechadas na Escola Militar de Paris, esteve centrada nos ataques contra bares e restaurantes parisienses e no Stade de France. Na quarta e na quinta-feira, estão previstas outras reuniões com as vítimas da casa de shows Bataclan.

O juiz Christophe Teissier - acompanhado de outros cinco magistrados, encarregados da investigação, e três representantes do Ministério Público de Paris - fez uma exposição de mais de duas horas sobre a cronologia detalhada daquela noite de 13 de novembro, usando os registros da polícia e um registro encontrado no Bataclan, e falou da colaboração internacional e das perspectivas da investigação.

Os juízes informaram ter pedido aos colegas belgas o envio para a França de cinco pessoas acusadas na Bélgica, a base da retaguarda da célula extremista, e que viajaram para a Turquia, onde um suspeito-chave está detido atualmente. "O ambiente foi muito reflexivo", disse à AFP o advogado Philippe Stepniewski. "Não houve irritação, mas as pessoas demonstraram emoção e incompreensão".

Para Jean-François Mondeguer, pai de uma jovem que morreu no restaurante La Belle Equipe, este encontro "não era uma etapa do luto", mas "da busca pela verdade". "Tem havido muitos detalhes sobre o encadeamento dos fatos", resumiu, por sua vez, Claude-Emmanuel Triomphe, ferido em frente ao café La Bonne Bière. "Alguns vieram porque estão irritados, eu não sinto ódio, mas sinto pena destes pobres tipos", acrescentou.

Muitos esperavam obter informações sobre Salah Abdeslam, o único membro do comando que continua vivo, e que esfriou os ânimos na sexta-feira (20), em seu primeiro interrogatório pela justiça francesa, ao amparar-se em seu direito a permanecer em silêncio. "Podemos deixar que apodreça na prisão", afirmou Elisabeth Boissinot, que perdeu a filha nos ataques aos restaurantes.

Os juízes deram algumas informações sobre seu comportamento. "O nome das 130 vítimas foi enumerado pelo juiz" durante a audiência de sua acusação, em 27 de abril, na qual Abdeslam não esboçou "nenhuma reação", afirmou a advogada Samia Maktouf.

'Queremos saber por que'

Para a secretária de Estado encarregada de Ajuda às Vítimas, Juliette Méadel, "estes três dias fazem parte do processo de reconstrução, pois colocamos palavras no que aconteceu". Também estiveram presentes psiquiatras e médicos de emergência para apoiar as famílias.

Mas para as vítimas, ainda há muitas questões a responder. As partes civis perguntaram, sobretudo, aos magistrados sobre a segurança da sala de espetáculos Bataclan, que já tinha recebido ameaças. "Queremos saber porque os serviços de inteligência não fizeram seu trabalho!", afirmou, com irritação, o pai de uma vítima, assassinada na casa de shows, que não quis se identificar.

Dezessete famílias anunciaram sua intenção de reclamar contra o Estado belga, que consideram ter culpa pelas falhas na vigilância dos irmãos Abdeslam. A data de um possível processo não foi mencionada. "O que não surpreende, sabendo da complexidade deste procedimento", explicou o advogado Olivier Morice. "Será preciso ter muita paciência", destacou Georges Salines, presidente da associação "13 de novembro: fraternidade e verdade", que perdeu sua filha no Bataclan.

"A investigação deve ser a mais completa possível para remontar a cadeia de responsabilidades e evitar que o máximo de pessoas possa fazer algum mal", afirmou.

A justiça organiza reuniões como estas no contexto de investigações de catástrofes de grande magnitude, como o acidente aéreo com o avião da Air France que fazia o trajeto Rio-Paris, em 2009; o acidente ferroviário de Brétigny-sur-Orge (sul de Paris) em 2013, atentados como o de Karachi em 2002 ou os de janeiro de 2015 em Paris contra a revista satírica Charlie Hebdo e o supermercado kosher (de produtos permitidos de acordo com as leis alimentares judaicas), Hyper Cacher.

O cantor da banda Eagles of Death Metal sugeriu que o atentado que deixou dezenas de mortos na casa de shows parisiense Bataclan, em 13 de novembro passado, foi um "trabalho interno". Ele disse suspeitar dos seguranças do estabelecimento.

Jesse Hughes, cantor e guitarrista do grupo, disse que se sentiu muito desconfortável quando, nos preparativos para o show, o guarda responsável pela proteção dos bastidores não fez contato visual. "Não gostei nada dele. Imediatamente, fui para o promotor e perguntei a ele 'quem é esse cara? Quero outra pessoa nesse posto'", disse Hughes, em entrevista exibida na quarta à noite pelo Fox Business.

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"E ele me disse 'bom, alguns dos outros seguranças não chegaram'. E depois eu soube que uns seis deles não foram (ao show)", completou Hughes. "Com todo meu respeito pela Polícia que está investigando, não faço uma declaração definitiva, mas vou dizer que me parece bastante óbvio que eles tinham razões para não ir", acrescentou.

Quando os roqueiros californianos estavam tocando, homens abriram fogo e lançaram granadas. Pelo menos 90 pessoas morreram. Foi o mais letal da série de ataques coordenados naquela noite em Paris, cuja autoria foi reivindicada pelo grupo Estado Islâmico. Ao todo, foram 130 mortos e 350 feridos.

Hughes contou que um dos agressores permitiu que três pessoas da plateia deixassem o local. Para ele, isso seria uma prova de que os culpados já conheciam essa histórica casa de rock da capital francesa.

O americano há havia feito comentários parecidos em uma entrevista à revista "Vanity Fair". Nela, disse lamentar não ter seguido seu instinto, quando o técnico de som viu duas pessoas dentro da casa, antes da apresentação, com roupas e atitudes que destoavam claramente do típico público roqueiro.

O Eagles of Death Metal, grupo americano que tocava na casa de espetáculos Bataclan de Paris na noite de 13 de novembro, volta nesta terça-feira (16)aos palcos parisienses, com um show tomado pela emoção, e para o qual foram convidados os sobreviventes do massacre.

Apesar das fortes medidas de segurança previstas e do anúncio da presença de psicólogos, o vocalista da banda Jesse Hughes disse que será um show de rock normal. "Para mim, o rock'n'roll sempre foi algo divertido. Não vou deixar que ninguém me tire isso", afirma. "Mas tenho medo, realmente tenho medo", admite, com lágrimas nos olhos. "Espero ser capaz de entrar no palco e ser mais forte do que sou agora. Não quero desabar diante de todo o mundo, não quero decepcionar ninguém, é o que me dá mais medo", explica. "Eles não me abandonaram", acrescenta, referindo-se aos fãs.

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Hughes também recorda um dos momentos mais estranhos durante o tiroteio. "Estava fugindo para me salvar em uma ruela e vi uma pessoa ao meu lado, que tinha dificuldades para andar. Sangrava muito nas costas, não sei o que aconteceu depois. Mas lembro que ele me disse: 'Francamente, teu último show foi muito melhor'". "É preciso ser incrivelmente corajoso para fazer uma piada assim. É o exemplo que tentarei seguir".

O grupo californiano retomou no sábado sua turnê internacional que foi brutalmente interrompida com os atentados que deixaram 130 mortos em Paris, sendo 90 na casa de espetáculos em que se apresentava.

O Eagles of Death Metal (também conhecido pela sigla EODM) se apresentará no mítico Olympia de Paris, na presença de sobreviventes da matança e parentes das vítimas, que foram convidados pela produção. No início de dezembro, o EODM interpretou duas canções no show do U2 em Paris, mas a apresentação desta terça-feira será a primeira do grupo na França depois do massacre.

Como aconteceu no Bataclan, a dupla austríaca White Miles abrirá o show. Rebatizada "Nos Amis Tour" (Nossos Amigos Tour), em francês, as apresentações também cruzarão o Atlântico e acontecerão em Bogotá, São Paulo, Buenos Aires e Santiago.

Psicólogos a postos - Jesse Hughes acredita que este show será uma espécie de terapia. Mas, para alguns sobreviventes, às vezes é mais difícil. "Há pessoas que consideram isso importante, faz parte do processo de reconstrução, mas também há muita gente para quem é muito cedo ou que ainda não está em condições", avaliou Alexis, membro da associação "Life for Paris", que agrupa os sobreviventes. "Para muitos, eu entre eles, ir será uma decisão de último minuto", acrescentou.

Clotilde, outra sobrevivente do ataque no Bataclan, decidiu não ir, apesar de ter recebido um convite. Ainda abalada, diz que está assustada com o importante dispositivo de segurança anunciado.

As autoridades vão instalar um perímetro de segurança ao redor do Olympia. Para Carole Damiani, psicóloga e diretora da associação "Paris ajuda as vítimas", os sobreviventes, muitos dos quais não foram a nenhum outro show desde então, podem reviver o trauma do fatídico dia e ter reações inesperadas. "Par ajudá-los uma equipe de 30 pessoas, incluindo psicólogos, estarão no local durante toda a noite", afirma a psicóloga.

O grupo disse ainda que espera ser o primeiro a se apresentar no Bataclan quando a casa de espetáculos voltar a abrir suas portas, provavelmente no final de 2016.

O terceiro terrorista que realizou os ataques na casa de show Bataclan em Paris, antes de ser morto, foi identificado como um francês que foi para a Síria em 2013, afirmaram duas autoridades nesta quarta-feira, aumentando os temores de que cada vez mais o problema parece vir de dentro da Europa.

Foued Mohamed-Aggad deixou Estrasburgo com destino à Síria no final de 2013, disse uma autoridade francesa, um momento em que um grupo com cerca de 12 jovens deixou a cidade com destino à Síria. Alguns deles retornaram por vontade própria, incluindo seu irmão. Segundo os investigadores, os jovens que voltaram estavam revoltados com o que eles tinham visto. A autoridade acredita que o homem que recrutou esses jovens é Fares Mourad, que está preso.

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As autoridades falaram sob condição de anonimato, pois não podiam fornecer detalhes sobre a investigação em curso.

"Isso tudo vai levar tempo e em face da ameaça terrorista que infelizmente ocorre aqui, precisamos continuar com este trabalho de rastrear terroristas porque estamos em guerra com o Estado Islâmico", disse o primeiro-ministro da França, Manuel Valls.

Todos os 13 terroristas envolvidos nos ataques de 13 de novembro identificados até o momento nasceram na França ou na Bélgica e que se juntaram com extremistas do Estado Islâmico na Síria.

A polícia segue ainda com uma investigação crucial. Um dos terroristas, que foi morto em 18 de novembro durante uma operação policial em um esconderijo, permanece inteiramente desconhecido.

Fonte: Dow Jones Newswires

A estrela do cinema Arnold Schwarzenegger depositou neste sábado (5) um bilhete e uma coroa de flores na frente do Bataclan, a casa de shows parisiense na qual 90 pessoas morreram nos atentados de Paris em 13 de novembro. "Paris, je t'aime and I pray for you (Paris, eu te amo e rezo por você)", escreveu o ator e ex-governador republicano da Califórnia, misturando francês e inglês. Também deixou uma coroa de rosas e orquídeas, de cor amarela e rosa.

Em Paris, por ocasião da Conferência Internacional sobre o Clima (COP21), Schwarzenegger se recolheu brevemente e em silêncio diante do estabelecimento. Estava acompanhado de Michèle Sabban, presidente da R20 (Regions for Climate Action), uma ONG fundada pelo ator.

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Em frente ao Bataclan, o ator não passou despercebido entre a grande quantidade de vizinhos e de turistas, que prestavam homenagem às vítimas dos atentados extremistas. "É o Exterminador! Venham vê-lo!", dizia uma adolescente à outra. Outros passantes se aproximavam para fotografá-lo. Ninguém se atrevia a falar.

Os atentados de 13 de novembro deixaram 130 mortos e 350 feridos em vários locais do leste de Paris e Saint-Denis, ao norte da capital francesa. Depois disso, Schwarzenegger foi à Assembleia Nacional, onde participaria como convidado especial de uma sessão de trabalho de deputados de 167 países, junto com o ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, no marco da COP21.

Os integrantes da banda Eagles of Deathmetal (EODM) se proncunicaram pela primeira vez sobre o ataque terrorista ocorrido em paris, no último dia 13 de novembro, em entrevista ao site Vice. A EODM se apresentava na casa de shows Bataclan, na capital francesa, quando terroristas invadiram o local atirando e causando diversas vítimas fatais. 

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Na entrevista, o vocalista Jesse Hughes contou, emocionado, o que viu dentro do Bataclan na noite do ataque. "Várias pessoas se esconderam no camarim e os assassinos conseguiram entrar e matar todos eles, exceto um garoto que estava escondido embaixo da minha jaqueta de couro", disse. Ao lado do cofundador da banda, Josh Homme, o líder da EODM detalhou os momentos vividos no Bataclan: "As pessoas se fingiram de mortas e estavam muito assustadas. Uma grande razão para tantos terem sido mortos foi porque muitas pessoas não quiseram abandonar seus amigos. Tantas pessoas se colocaram na frente das pessoas". O depoimento completo irá ao ar na próxima semana.

Os ataques terroristas à Paris deixaram 130 pessoas mortas, 89 somente na casa de shows onde a banda californiana se apresentava. Todos os integrantes da Eagles of Deathmetal sobreviveram ao massacre mas o grupo perdeu alguns amigos como Nick Alexander, responsável pelo marketing da banda, Thomas Ayad, Marie Mosser e Manu Perez. A EODM cancelou todos os seus shows por enquanto. 


A venda de entradas para shows em Paris registrou uma queda de 80% desde os atentados de 13 de novembro, em comparação aos números habituais nesta época do ano - informou o Sindicato Nacional de Produtores nesta sexta-feira (20). "É uma onda de choque", declarou à AFP uma porta-voz do Sindicato, acrescentando que essa estimativa foi feita com base nos dados diários dos 20 maiores produtores de shows e variedades.

Uma das mais conhecidas casas de shows de Paris, o Bataclan, foi palco de uma tragédia em 13 de novembro. "Os produtores estão muito preocupados com o futuro. É um setor frágil com baixa margem de lucro", completou a fonte, acrescentando que o período de festas de fim de ano é vital para sua economia. "O desafio é devolver a confiança ao público para que volte aos shows com prazer e com total segurança", insistiu.

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A banda de rock californiana Eagles of Death Metal, que se apresentava na noite de sexta-feira na casa de espetáculos parisiense Bataclan, quando foi alvo de um atentado, decidiu retornar aos Estados Unidos, informou neste sábado a produtora do show. "O grupo vai voltar" aos Estados Unidos, disse um encarregado da produtora.

Outra banda americana, Deftones, com shows agendados no Bataclan entre o sábado e a segunda-feira e que estava na casa de shows na sexta à noite, também voltará aos Estados Unidos, acrescentou a fonte.

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O Eagles of Death Metal interrompeu uma turnê europeia que estava prevista para terminar em 10 de dezembro, em Portugal. Neste sábado, tinha previsto se apresentar em Tourcoing, no norte da França, antes de seguir viagem para a Bélgica no domingo, e depois para Alemanha, Suíça e Holanda. 

Os atentados da sexta-feira, em Paris, deixaram ao menos 128 mortos, entre eles mais de 80 nesta casa de shows com capacidade para 1.500 pessoas, segundo o último balanço provisório.

No cenário mais aterrorizante dos ataques em Paris, nesta sexta (13), a banda Eagles of Death Metal se apresentava na casa de shows Bataclan, quando homens armados perpetraram um dos piores atentados na capital francesa. Após a suspeita de que algum integrante poderia ter sido vítima, empresário e familiares dos membros da banda confirmaram a segurança da equipe. 

Mulher do baterista Julian Dorro, Emily Hal Dorio confirmou ao canal de notícias NBC News que o marido e demais integrantes conseguiram sair do local e seguiram até uma estação da polícia, no momento da chacina. No Facebook, a banda emitiu um comunicado:

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“Ainda estamos tentando verificar a segurança e assuntos relacionados de toda banda e equipe. Nossos sentimentos estão com as pessoas envolvidas nesta situação”. O fundador do grupo, Josh Homme, também líder da banda de rock Queens of The Stone Age, não viajava com o grupo durante a apresentação no país. 

A Eagles Of Death Metal está em turnê pela Europa para promover o seu novo álbum, “Zipper Down” ,o primeiro do grupo em sete anos, e tem um concerto agendado para Lisboa, no dia 10 de dezembro. 

Em meio ao terror da noite desta sexta-feira em Paris, aumentaram as tensões pela segurança de uma banda de rock americana cujo show foi interrompido por uma onda de ataques sem precedentes na capital francesa com explosões e disparos.

A banda Eagles of Death Metal tocava na casa de shows parisiense Bataclan, onde a polícia informou terem ocorrido ao menos 100 mortes.

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"Nós ainda estamos tentando descobrir o paradeiro e estado da nossa banda e equipe", segundo declaração na página do grupo no Facebook.

"Nossos pensamentos estão com todas as pessoas afetadas por esta trágica situação", destacou.

O Eagles of Death Metal é um grupo de garage rock criado na Califórnia, que tocou com alguns dos músicos mais famosos.

Seus membros fundadores são Jesse Hughes e Josh Homme - de 43 e 42 anos, respectivamente -, dois amigos de toda a vida que, em 1998, decidiram dar um passo a mais em sua amizade e se unir musicalmente.

Homme também é vocalista da aclamada banda de rock "Queens of the Stone Age".

Os dois decidiram se chamar Eagles of Death Metal, ao considerar que sua música está no meio do caminho entre o death metal e o som dos Eagles, uma das bandas americanas mais conhecidas do folk e do country rock, mundialmente conhecida com a canção "Hotel California".

Sua sonoridade particular os levou a tocar com Dave Grohl, vocalista e guitarrista do Foo Fighters e ex-baterista do Nirvana, e o ator e músico Jack Black.

As letras e shows da banda são, por vezes, considerados lascivos e libertinos, fiéis ao lema "sexo, drogas e rock'n'roll".

Longe de querer evitar polêmicas, Homme é famoso por seus comentários politicamente incorretos e por haver admitido ter posse de armas.

"Um dos meus hobbies é ser insolente, eu gosto de falar mal", disse no ano passado ao portal de música JamBase.

A banda está em turnê pela Europa para promover seu novo álbum "Zipper Down", o primeiro que produzem nos últimos sete anos.

Hughes descreveu o anterior, "Heart On" (2008), como uma mescla de metáforas militares e românticas, uma espécie de "música míssil".

Fontes policiais asseguraram que ao menos 100 pessoas morreram no Bataclan, foi vítimas, nesta sexta-feira, de uma onda de ataques terroristas.

A série de ataques terrorista desta noite em Paris deixou a população chocada e "cheia de medo", disse à Agência Lusa a dona do restaurante Chez Celeste, a cinco minutos a pé de um dos cafés onde houve um dos ataques.

A cabo-verdiana Celeste do Carmo disse que foi obrigada a fechar o restaurante e que a polícia aconselhou toda a gente a ficar lá dentro. "O meu filho tem um amigo que mora lá perto de onde houve o atentado e viram tudo, viram as pessoas  caírem umas sobre as outras, mortas", afirmou a comerciante. "Os cafés fecharam todos aqui na rua porque está todo mundo com medo. A polícia passou e disse que toda a gente tinha que entrar. Agora não podemos ir para a rua, está tudo bloqueado na rua, não se pode sair nem entrar", disse Celeste do Carmo.

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O filho da cabo-verdiana, Mateus Camões, fumava a cerca de 50 metros do café Le Petit Bayonne quando ouviu os disparos. "Vi toda a gente no chão, uns em cima dos outros, com muito sangue. Balas de pistola no chão, a pessoas fugindo e a gritando". 

Nos arredores de Paris, José Luis Fernandez estava no Stade de France com o cunhado para assistir ao jogo das seleções de futebol da França e Alemanha e ficou "chocado" com o que viu. "Foi o caos total. As pessoas entraram em pânico. Foi infernal. Estou ainda chocado. Não vi feridos, mas ouvi as explosões muito bem. Vi as ambulâncias, a polícia, bombeiros, helicópteros, foi tudo muito rápido. Ficamos dentro do estádio e não podíamos sair", disse.

O francês afirmou ainda que, assim que abriram as portas, começou a correr e que "todas as pessoas também corriam e gritavam", algo "horrível", e que depois ainda teve de ir "para o carro que estava perto de onde foi a explosão".

Fontes policiais citadas pela imprensa francesa informaram cerca de 100 mortos só na sala de concertos Bataclan, um dos locais dos ataques em Paris. O Bataclan é uma sala de espetáculos no 11º arrondissement (bairro) de Paris. Foi construído em 1864 pelo arquiteto Charles Duval. O seu nome refere-se a Ba-Ta-Clan, uma opereta de Jacques Offenbach.

A emissora de televisão France 24 citou relatos da polícia de que cerca de 100 pessoas morreram dentro da casa de shows Bataclan em Paris. O canal diz ainda que o presidente François Hollande, o primeiro-ministro Manuel Valls e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, se dirigem ao local neste momento. A polícia francesa afirma que foram registrados ao menos sete ataques em diferentes locais da cidade de Paris. Fonte: Associated Press.

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