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Os Estados Unidos desmentiram nesta terça-feira (31) que seus militares tenham abandonado alguns dos seus cães no aeroporto de Cabul na retirada final do Afeganistão.

"Ao contrário das informações imprecisas, o exército americano não deixou cães em jaulas no aeroporto internacional Hamid Karzai, e particularmente nenhum suposto cão militar", garantiu o porta-voz do Pentágono, John Kirby.

Fotos difundidas nas redes sociais mostram cães em refúgios de animais no Afeganistão que não estão sob a responsabilidade do exército americano, acrescentou o funcionário no Twitter.

Citando fontes apresentadas como confiáveis, a organização de defesa dos animais PETA fez mais cedo ao presidente Joe Biden para que intervenha e permita a repatriação dos cães.

A associação evocou a situação de "cerca de 70 cães antiexplosivos sentados em jaulas na pista do aeroporto" e outros 60 de diferentes especialidades, "trancados em um canil em um hangar do aeroporto, sofrendo calor, sem acesso suficiente a água ou comida".

"Além disso, dezenas de animais de estimação que pertencem a famílias americanas evacuadas (...) aparentemente foram soltos (...), com poucas chances de sobreviver", afirmou a PETA.

Chamado de “NOSEiD” (ou “identidade do focinho”, em tradução livre), o aplicativo de celular tenta conectar cachorros perdidos aos donos de uma maneira inusitada: por meio do escaneamento do nariz do animal. A ideia funciona pois essa parte dos cães tem traços singulares, tal qual a digital humana.

Criado por uma marca de ração norte-americana, o software se soma às iniciativas crescentes que buscam prevenir a perda de animais, a exemplo das coleiras de rastreamento. O NOSEiD se difere por não gerar custos, já que precisa apenas que o tutor tire a foto do cachorro e anexe à plataforma.

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Após o download do app, os usuários criam um perfil com informações pessoais, dados que, em caso de desaparecimento do pet, ajudam a contactar os responsáveis. Ademais, informações sobre os animais também são solicitadas, mas só serão reveladas caso a imagem do focinho do cachorro encontrado seja equivalente à do animal perdido.

Quando alguém perde um pet, torna-se possível atualizar o status do aplicativo, funcionando quase como uma rede social onde donos de animais das proximidades podem se conectar. Da mesma maneira, quem encontrar um animal perdido pode procurar pelo proprietário.

A invenção está disponível somente nos Estados Unidos, na região de Nashville, mas de acordo com o site da empresa, os criadores estudam expandir o alcance.

Para a segunda quinzena do mês de agosto, a Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais do Recife (SEDA) realiza, nos dias 16 e 17, agendamentos para castração de cães e gatos no Hospital Veterinário do Recife Robson José Gomes de Melo (HVR). Nessa oportunidade, serão oferecidas 500 novas vagas.

Os procedimentos ocorrerão entre os dias 16 de agosto a 1º de setembro e são totalmente gratuitos. Outras 500 vagas foram disponibilizadas no início desse mês. As marcações devem ser feitas exclusivamente através do site seda.recife.pe.gov.br ou pelos telefones 3224-3001, 3224-4001, 3224-4002 e 3446-9808, no horário das 9h às 17h.

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Para ter acesso às castrações é preciso que os tutores apresentem originais de comprovantes de residência com CEP do Recife, podendo ser faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade, além de documento de identificação com foto.

O Hospital Veterinário do Recife fica situado à Av. Professor Estevão F. da Costa, S/N, no Cordeiro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Nesse período de pandemia, todas as dependências do hospital vêm recebendo sanitização diária contra o novo coronavírus.

BALANÇO DO HVR - Por mês, o Hospital Veterinário do Recife realiza mais de 4 mil cirurgias e consultas, entre urgência, emergência e ambulatoriais. Desde sua inauguração, em 2017, o HVR já castrou mais de 27 mil animais, fez cerca de 9 mil cirurgias e, somando todos os atendimentos, fez quase 100 mil procedimentos.

Serviço:

Castração de cães e gatos no HVR na 2ª quinzena de agosto

Dias de marcação: 16 e 17/08

Contatos: seda.recife.pe.gov.br ou pelos telefones 3224-3001, 3224-4001, 3224-4002 e 3446-9808

Horário: das 9h às 17h

Documentos necessários: Comprovante de residência com CEP do Recife (faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade) e documento de identificação com foto do tutor.

Da assessoria

A Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais do Recife (SEDA) abre nos dias 2, 3, 16 e 17 de agosto novos agendamentos para castração de cães e gatos no Hospital Veterinário do Recife Robson José Gomes de Melo (HVR), localizado no Cordeiro, Zona Oeste da capital pernambucana. Serão ofertadas mil vagas à população, com a realização dividida em duas levas de 500 procedimentos em cada quinzena. 

As cirurgias de castração ocorrerão entre os dias 2 de agosto a 1º de setembro e são totalmente gratuitas. As marcações devem ser feitas através do site seda.recife.pe.gov.br ou pelos telefones 3224-3001, 3224-4001, 3224-4002 e 3446-9808, no horário das 9h às 17h.

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Para ter acesso às castrações é preciso que os tutores apresentem originais de comprovantes de residência com CEP do Recife, podendo ser faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade, além de documento de identificação com foto. 

O Hospital Veterinário do Recife fica situado à Av. Professor Estevão F. da Costa, S/N, no Cordeiro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h. Nesse período de pandemia, todas as dependências do hospital vêm recebendo sanitização diária contra o novo coronavírus.

BALANÇO DO HVR - Por mês, o Hospital Veterinário do Recife realiza mais de 4 mil cirurgias e consultas, entre urgência, emergência e ambulatoriais. Desde sua inauguração, em 2017, o HVR já castrou mais de 27 mil animais, fez cerca de 9 mil cirurgias e, somando todos os atendimentos, fez quase 100 mil procedimentos.

Serviço:

Castração de cães e gatos no Hospital Veterinário do Recife no mês de agosto

Dias de marcação: 2, 3, 16 e 17/8

Contatos: seda.recife.pe.gov.br ou pelos telefones 3224-3001, 3224-4001, 3224-4002 e 3446-9808

Horário: das 9h às 17h

Documentos necessários: Comprovante de residência com CEP do Recife (faturas de concessionárias de água e de energia elétrica, de cartão de crédito ou declaração de associação de moradores com o CNPJ e assinatura do presidente da entidade) e documento de identificação com foto do tutor.

Com informações da assessoria

Yurika Igarashi, de 12 anos, conta com um guarda-costas fiel, quando volta da escola em Tóquio: Sakura, uma poodle que integra uma patrulha canina, inspirada no desenho de mesmo nome.

Esta iniciativa de donos de cães do bairro pretende criar e fortalecer os laços entre os moradores e lhes dar uma sensação de segurança.

"É claro que é divertido passear com os cães, mas sinto que eles me protegem", disse Yurika à AFP.

Sakura faz parte de uma patrulha local de 150 cães, chamada "Au Au" ("Wan Wan", em japonês). Há outras deste tipo no Japão, mas esta é uma das mais antigas.

Essa ação começou "unicamente graças aos voluntários. Os proprietários individuais participam quando podem e fazem seus cães usarem o mesmo lenço" característico, na cor verde, explica a responsável pela patrulha, Keiko Shimizu.

Isso pode tornar o bairro mais seguro, diz ela.

A maioria dos donos de cães são pais de alunos, ou ex-alunos, mas muitos participam das rondas simplesmente como moradores da vizinhança.

"Esta atividade nos ajuda a nos conhecermos melhor e a nos tornarmos bons vizinhos. Sinto que este lugar permanece mais seguro assim", afirma Michiko Takeuchi, dona de Kojiro - um cruzamento de poodle com maltês - e mãe de uma aluna.

Como fazem o mesmo caminho todos os dias sempre no mesmo horário, os membros da Patrulha Canina rapidamente se dão conta de qualquer coisa anormal, conta Shimizu.

Um dia, "um membro descobriu uma idosa que tinha morrido sozinha em casa, ao se dar conta de que a luz estava sempre acesa" na casa dela, lembra.

"O fato de os vizinhos zelarem pela segurança das crianças é uma grande ajuda", afirma o diretor de um colégio de ensino básico local, Jun Ameie.

"Os pais apreciam que muita gente no bairro se preocupe (...) sobretudo nestes tempos em que se ouve falar muito de atos criminosos com as criança", acrescenta.

O Japão tem, no entanto, a reputação de ser um dos países mais seguros do mundo.

A falta de laços sociais nas grandes cidades japonesas, em especial para os idosos, é um problema colossal para este país de forte envelhecimento demográfico.

Não tente fazer isso em casa: uma adolescente de 17 anos conseguiu afugentar uma ursa após empurrá-la com as próprias mãos enquanto o animal, que tinha escalado o muro do quintal nos fundos de sua casa no sul da Califórnia, atacava seus cães.

As imagens do inesperado e potencialmente perigoso encontro foram capturadas por uma câmera de segurança da casa e foram exibidas em várias emissoras de televisão americanas.

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Hailey Morinico e sua mãe estavam fazendo jardinagem em casa em Bradbury, a nordeste de Los Angeles, quando uma ursa negra escalou um muro baixo, seguida de dois filhotes.

A invasão alertou imediatamente os cães da família Morinico, que se dirigiram para o pé do muro, latindo para os ursos. Enquanto os dois filhotes fugiam, a mãe cobria a retirada, mantendo à distância os cães com suas patas.

Quando percebeu a confusão, Hailey Morinico foi rapidamente defender os cães. "Corri para ver porque latiam e não era um cachorro, era um urso", contou à emissora de televisão local KTLA.

"A primeira coisa que pensei foi empurrar o urso. E deu certo", disse a jovem.

Após perder o equilíbrio, a ursa caiu do muro e encontrou os filhotes. Todos fugiram.

Hailey Morinico saiu do encontro com apenas uma torção no dedo, mas agora é consciente do risco que correu: "Não faça o que eu fiz, pode ser que não acabe do mesmo jeito", afirma.

Um especialista em fauna selvagem estimou que a ursa negra pesava ceca de 75 kg e que seus filhotes tinham poucos meses.

Uma mulher, identificada como Hailey, ficou famosa no Tiktok após um resgate inusitado. Em um vídeo divulgado na rede social, é possível ver o momento em que a moradora da cidade de Utah, nos Estados Unidos, percebe que há um urso rondando o muro de sua casa, enquanto seus cachorros de estimação latem. As imagens mostram o exato momento em que o urso sobe o muro da casa e ataca um dos cães da mulher, que parte em defesa dos animais.

Embora o animal selvagem tenha o dobro do tamanho de Hailey, ela conseguiu empurrá-lo enquanto fazia o resgate de um de seus cães. Depois que a mulher e seus animais de estimação voltam para casa, o urso ainda pode ser visto novamente subindo pelo muro.

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Segundo informações da própria conta do Tiktok, a mulher, seus cães e os ursos saíram sem quaisquer ferimentos.

Confira o vídeo:

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Após Fiuk se defender das críticas de Luísa Mell, um funcionário que trabalhou no Projeto Anjinhos da Rua, abrigo onde o cantor teria deixado seus dois cachorros, contou para o colunista Léo Dias que a versão contada pelo artista não é verdade.

A fonte afirmou que os animais estão no local há pelo menos dois anos. Ele teria comprovado a veracidade da informação através de áudios e prints.

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Fiuk, por sua vez, afirmou que deixou os cachorros no local antes de entrar para o BBB21, já que não teria como dar assistência aos bichos, que estariam sendo muito bem cuidados por uma amiga sua que toma conta abrigo.

"Trabalhei lá de junho de 2020 a dezembro de 2020 e os cachorros já estavam lá, bem antes de começar BBB. E o pessoal fala que os animais já estão lá há muito mais tempo. Inclusive, tenho conversa aqui com um rapaz que trabalhou lá um ano antes de eu entrar e falou que os cachorros já estavam lá. Então, podemos contar no mínimo dois anos. Fiuk se apresentou no Faustão em 2013, o cachorro era bem novinho e hoje ele já está bem mais velhinho", disse.

A pessoa ainda afirmou que a amiga, na realidade, não seria a dona do abrigo: "Fiuk disse que deixou os cachorros com uma amiga, mas essa amiga na verdade não é a dona. Ela faz o marketing deste projeto. Os donos são a família Machado, que são donos de transportadora, pessoas muito bem de vida e têm atendimento para cachorros de rua, mas não fazem doação nenhuma de cachorro e eles ficam presos em canis. Eles têm os tratadores que limpam os canis e dão comida e água. Os cães do Fiuk ficam presos em canis separados, só os dois, inclusive são canis muito mais estruturados que os demais. Mas não tem passeio, não tem interação. Bem diferente do que ele falou".

A rainha Elizabeth II se encontra "arrasada" com a morte de um dos dois filhotes dados a ela para lhe fazerem companhia pouco antes do falecimento de seu marido, o príncipe Philip - informou a imprensa britânica nesta quarta-feira (19).

"A rainha está completamente arrasada", disse o jornal The Sun, citando uma fonte do Castelo de Windsor, residência real localizada cerca de 50 km a oeste de Londres, onde a monarca, de 95 anos, vive desde o início da pandemia da Covid-19.

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"Todo mundo está triste, porque isso aconteceu logo depois que ela perdeu o marido", acrescentou a fonte.

O príncipe Philip morreu em 9 de abril, um mês antes de seu 100º aniversário, deixando um "enorme vazio" na vida da soberana, relata um de seus filhos, príncipe Andrew.

Elizabeth II encontrou conforto passeando pelos jardins do Castelo de Windsor com seus filhotes de cinco meses, Muick e Fergus. Este último faleceu inesperadamente, segundo The Sun.

De acordo com a imprensa local, foi Andrew, de 61 anos, que deu à mãe estes pequenos dorgis - cruzamento de basset com corgi -, em fevereiro passado, para animá-la após a internação do marido.

A rainha costumava ser uma criadora entusiasta de corgis, uma raça galesa de patas curtas. Seu cão mais velho, Candy, é desta raça. Parou de criá-los, devido à idade avançada, mas estaria encantada com os filhotes, ainda conforme The Sun.

Em meio a mais uma perda, há também boas-novas para a família real britânica.

O Palácio de Buckingham anunciou, nesta quarta, que a filha mais velha de Andrew, princesa Beatrice, de 32 anos, e seu marido, Edoardo Mapelli Mozzi, estão esperando um bebê para o outono (primavera no Brasil).

Os dois se casaram em 17 de julho, em Windsor, em uma discreta cerimônia privada, atrasada e reduzida em público pela pandemia da Covid-19.

Este será o 12º bisneto da monarca, depois da filha que o príncipe Harry e Meghan Markle esperam, também para breve.

A família de Markus Salomon queria um cachorro há anos, e a pandemia do novo coronavírus finalmente os convenceu a levar Uschi para casa. Como eles, muitos alemães enfrentam o isolamento imposto pela Covid-19 com companheiros de quatro patas.

Salomon, um biólogo de 53 anos, se apaixonou por este jovem cão mestiço de pelagem malhada preta e castanha, que enche de alegria as suas duas filhas, de 9 e 14 anos.

“Ele é muito dinâmico, travesso, sensível” e serve de distração durante o horário escolar em casa, diz Annelie, a mais velha, referindo-se ao fato de as escolas ficarem fechadas na Alemanha durante grande parte do inverno.

“Você não pode fazer muita coisa, não pode sair de férias, não pode visitar amigos ou família. Mas você pode passear, ir para ao parque, e um cachorro é perfeito para isso”, diz o pai.

Os alemães foram privados de restaurantes, clubes esportivos e até recentemente algumas lojas por meses, mas eles podem andar para onde quiserem, sem restrições devido à pandemia.

O número de cães vendidos no país aumentou de forma "espetacular" em 20% em 2020, de acordo com a associação canina Deutsche Hundewesen (VDH).

Quase um milhão de animais entraram nas casas alemãs, principalmente cães e gatos. Agora são cerca de 35 milhões de animais peludos, pássaros, tartarugas e peixes, para um país de 83 milhões de habitantes, segundo estimativas da Federação Alemã de Produtos para Animais de Estimação (IVH).

Apoio emociona

É uma tendência planetária. A pandemia da covid-19 gerou solicitações de adoção de animais de estimação em muitos países.

Em Berlim, o abrigo Tierheim afirma ter registrado um recorde de 500 adoções em um fim de semana na primavera passada, no início da crise de saúde.

O setor de rações e acessórios para animais aumentou sua receita em 5% no ano passado, para 5,5 bilhões de euros (6,45 bilhões de dólares).

Em uma pesquisa recente do site alemão de animais de estimação Wamiz.de, 84% dos donos de cães reconheceram que os animais permitiram que eles se distraíssem durante a pandemia e forneceram suporte emocional indispensável.

“Animais de companhia são interlocutores para muitos, principalmente para quem vive sozinho”, analisa Frank Nestmann, psicólogo especializado na relação entre humanos e animais da Universidade de Tecnologia de Dresden.

Mas esse interesse tem um preço. O número de cães vendidos ilegalmente na Alemanha mais do que dobrou entre 2019 e 2020, de acordo com a Associação Alemã para a Proteção dos Animais.

Esses cães são frequentemente criados no exterior em condições precárias e, uma vez vendidos na Alemanha, se observa que estão doentes ou são difíceis de conviver, o que leva ao seu abandono.

- O comércio ilegal prospera -

“A demanda é muito alta e as organizações de proteção animal praticamente não têm mais animais. Isso significa que o comércio ilegal está prosperando”, disse Annette Rost, porta-voz do abrigo Tierheim.

Ele dá o exemplo de Marti, um Staffordshire Terrier ano e meio, importado ilegalmente da Romênia e trancado em um porão antes de chegar ao abrigo, onde recebe tratamento para diversos problemas de saúde e dificuldades de equilíbrio.

As pessoas costumam ser atraídas por cachorros como Marti por causa das "cores bonitas que são tão populares no Instagram", mas podem não ser capazes de cuidar deles quando crescerem, diz Xenia Katzurke, uma terapeuta comportamental canina do abrigo.

Muitos “pegam um animal sem pensar no que acontecerá quando a pandemia acabar e suas vidas voltarem ao normal”, diz Rost.

Este não parece um problema para Markus Salomon e sua família, que já se acostumaram com Uschi roubando comida de latas de lixo, latindo enquanto conversam e pulando na mesa na hora do almoço.

E quando a vida voltar ao normal e eles puderem viajar, planejam levá-lo com eles para qualquer lugar.

Uma decisão da 4ª Vara Cível da comarca de Patos de Minas-MG determinou, em uma ação de divórcio, que o ex-marido faça o pagamento de R$ 200 mensais para o custeio das despesas de seis cães.

A autora da ação alegou que, durante o casamento, as partes adquiriram seis cães de estimação, chamados Nick, Fred, Baby, Laika, Thor e Sharon, existindo uma forte relação afetiva. Os cães foram deixados sob sua guarda, depois da separação de fato, e as despesas para a alimentação dos animais giram em torno de R$ 400 por mês.

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Para decidir, o juiz Rodrigo de Carvalho Assumpção observou que não há na legislação legal nenhuma norma que se aplique ao pedido da autora da ação. Contudo, há orientação na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, em seu artigo 4º, que "quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito."

O magistrado acrescentou que os animais não são considerados "sujeitos de direito" e são tipificados como "coisas", portanto, sem personalidade jurídica. "Todavia não se pode ignorar que os animais são seres dotados de sensibilidade e não podem ser equiparados de forma absoluta a coisas não vivas", assinalou.

Para o juiz, ao adquirir um animal de estimação, o indivíduo se compromete a prestar-lhe os cuidados necessários à sobrevivência e à integridade física. Tal obrigação não poderia ser afastada em razão da dissolução de um casamento.

No entendimento do juiz, ainda que inviável a equiparação da obrigação à prestação de alimentos tradicional, é possível condenar o cônjuge ao custeio da metade das despesas dos animais de estimação adquiridos durante o casamento. O ex-marido não contestou a decisão.

Com informações da assessoria

Nove meses depois de serem devolvidos ao abrigo pela atriz Claudia Ohana, os cachorros Thor e Tigrão ainda aguardam pela adoção. A ONG Projeto Toca do Bicho, do Rio de Janeiro, publicou nas redes sociais que os animais estão tristes desde a devolução e fizeram um apelo para que eles possam encontrar novos tutores.

Os cães foram adotados pela atriz no início de 2020, e devolvido em junho, pois ela alegou não ter condições de oferecer os cuidados que eles necessitavam. De acordo com o post feito no perfil da ONG no Instagram, na última sexta-feira (26), não houve mais interesse pela adoção de Thor ou Tigrão desde que eles voltaram ao abrigo. "Os dois entraram em depressão. Não entendiam o que estava acontecendo, o porquê de estarem no abrigo", diz a publicação.

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Segundo o abrigo, a devolução por parte da atriz implicou em consequências para a vida dos animais. "Thor ainda brinca, faz uma gracinha, mas Tigrão continua triste, e quando algum humano chega perto ele fica num canto, acuado", explica a publicação da ONG. O Projeto Toca do Bicho também afirma que a chances de eles serem adotados diminuem à medida em que permanecem para adoção e por serem cães de porte grande, pois muitas pessoas preferem animais pequenos ou filhotes.

Na época do ocorrido, a atriz Claudia esclareceu os motivos que a levaram a devolver os animais. Ela alegou que os pets não a obedeciam e estavam destruindo a casa. Também afirmou que ela estava com dores na coluna, o que a impossibilitava de andar. A atriz também declarou que durante a pandemia não conseguiria levá-los para fazer exercícios ao ar livre.

Por Isabela de Paula

No dia 24 de fevereiro, Ryan Fischer, o passeador dos cães de Lady Gaga, estava dando uma volta com os três buldogues franceses da cantora - Koji, Gustav e Asia - quando foi baleado por uma dupla de homens que roubaram dois dos mascotes na sequência da agressão, deixando apenas Asia para trás. Os cães foram posteriormente recuperados, porém o estado de saúde de Ryan foi considerado grave - e o profissional entrou em detalhes sobre seu período no hospital através de suas redes sociais na última segunda-feira, dia 29.

Fischer teve o pulmão perfurado pelos disparos e teve que usar um dreno para controlar as secreções do órgão após o ferimento. Em seu relato, o passeador conta que teve que ser submetido a uma cirurgia e que seu pulmão teria colapsado diversas vezes:

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"No hospital, meu pulmão entrou em colapso apesar do dreno torácico cutucando minhas entranhas. E então ele colapsou de novo. E de novo. Ficou claro que meu pulmão não estava sarando, e o ferimento da bala havia marcado o tecido como uma queimadura. Poderia levar meses para o buraco selar - ou [isso poderia não acontecer] nunca. Enquanto eu era levado para a cirurgia, finalmente aceitei que minha recuperação havia se tornado tudo menos uma linha reta."

Passado o susto com os danos físicos do rapaz, Ryan foi liberado do hospital e seguiu se recuperando em casa - mas ele conta que o trauma psicológico ainda está longe de ser controlado:

"Agora estou encontrando meu caminho no mundo exterior, onde os gatilhos são reais e trabalhar com o trauma é muito mais do que lidar com um momento infeliz na vida. A jornada é difícil, é certamente dolorosa, e escolhas questionáveis ??que não me servem mais são feitas. Mas eu tento. E em algum lugar dentro disso eu encontro o absurdo, a maravilha e a beleza que esta vida oferece a todos nós."

De acordo com a People, o capitão da polícia de Los Angeles afirma que os suspeitos são dois homens negros que teriam entre 20 e 25 anos de idade. A dupla, que continua foragida, teria sido vista escapando da cena do crime em um carro branco de quatro portas da marca Nissan.

A polícia ainda teria apontado que a carteira de Ryan não foi levada pelos sujeitos, o que indica que o roubo teria sido motivado pela raça dos cães, que é uma das mais populares entre os ladrões graças ao porte pequeno. O capitão ainda acrescenta que acredita-se que os criminosos não tinham ideia de quem seria o dono dos mascotes.

Apesar de os animais terem sido devolvidos por uma mulher que aparentemente não tem ligação com o crime, as autoridades teriam aconselhado Gaga a aguardar pela conclusão do inquérito para pagar a recompensa prometida de 500 mil dólares - pouco mais que dois milhões e 870 mil reais.

Por Aina Bosch*

Essa pergunta pode beirar ao absurdo para alguns. Mas, calma, não estou duvidando do seu amor pelo seu cachorrinho! A questão é: será que você está impondo muitas condições para amar seu pet?

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Para refletir sobre isso, precisamos estar atentos o tempo todo para o fato de que você trouxe um animal da natureza para dentro da sua casa. Você fez essa escolha e, portanto, é toda sua a responsabilidade pelas experiências e emoções que ele vivenciará ao seu lado.

Sendo assim, o primeiro passo para garantir uma vida feliz e uma convivência saudável entre você e seu animalzinho, é entender como ele viveria se ainda estivesse no seu habitat natural e o que você pode fazer para que ele tenha a experiência mais próxima possível estando dentro de casa. E para saber o que fazer, você precisa compreender a espécie que você escolheu cuidar. Estudar sobre ela.

Quais são seus hábitos, o que gostam e o que não gostam, como se expressam e se comunicam? Em resumo: quais são os seus comportamentos naturais? De que forma ele se comportaria na natureza, sem você?

Agora, com essas informações em mãos, trace um paralelo para a forma que você está exigindo que ele viva com você.

No caso dos cachorros, o que ele costuma fazer na natureza que você está impedindo que ele expresse dentro de casa? Latir, destruir, caçar, farejar, brincar... Não estou falando que você tem que deixá-lo “comer” seus móveis!

Mas que atividades você está oferecendo para permitir que ele expresse a necessidade natural de roer, por exemplo? Vamos falar mais sobre tudo isso? No vídeo te explico melhor, vem conferir:

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*Aina Bosch é veterinária comportamentalista, formada em medicina veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (CRMV-PE 4729) e pós-graduada em Etologia Clínica pelo Instituto Qualittas de São Paulo, com estágio em Portugal no Centro Para o Conhecimento Animal (CPCA). Atua na área de comportamento há mais de 15 anos, é treinadora especialista na metodologia positiva e há 10 anos se dedica à educação preventiva de filhotes.

Contato: Instagram Aina Bosch e Aina Bosch Mentoria

Lady Gaga está oferecendo uma recompensa a quem devolver seus dois cães que foram sequestrados na última quarta (24), em Los Angeles. Durante o assalto, o passeador dos animais, Ryan Fischer, foi baleado e precisou ser hospitalizado. Um terceiro cão conseguiu escapar dos bandidos. A cantora estabeleceu um valor de US$ 500 mil (equivalente a R$ 2,7 milhões) para quem devolver os pets.

Segundo a CNN Internacional, a polícia de Los Angeles recebeu imagens de câmeras de segurança instaladas na avenida Sierra Bonita, em Hollywood, local onde aconteceu o crime. No vídeo, é possível ver um carro branco aproximando-se do passeador. Dois homens saltam do veículo e abordam Ryan, pedindo os cães. Com a recusa, o passeador acaba sendo baleado enquanto os criminosos levam dois dos animais. Um terceiro consegue escapar.

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Caído no chão, o funcionário de Gaga é socorrido por moradores da localidade. Ele foi levado ao hospital e, ainda de acordo com a CNN Internacional, seu estado de saúde é crítico. Os cães seguem desaparecidos e a cantora ofereceu uma recompensa de quase R$ 3 milhões para quem encontrá-los. 

Dois cães da raça pitbull que estavam soltos na BR-101, em Igarassu, Região Metropolitana do Recife (RMR), foram resgatados nesta quinta-feira (14). Um motorista de caminhão encontrou os animais e os deixou no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O motorista contou à PRF que encontrou os cachorros no quilômetro 21 da rodovia e os recolheu para que não fossem atropelados.

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Os policiais deram água aos cães e divulgaram a foto em um aplicativo de mensagens. Um homem se identificou como o dono e foi até o local. Ele disse que havia doado os cachorros para uma fazenda, mas eles fugiram do local. 

O homem afirmou ter se arrependido da doação e iria permanecer com os animais. Os cães são mãe e filho e se chamam Chiva e Sam.

Diversas entidades especializadas em defesa dos animais pediram nesta semana para que o Vaticano permita a presença de cachorros e gatos nos prédios do país.

De acordo com um regulamento de 1976 da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (Apsa), é estabelecido que os edifícios do Vaticano não podem receber cães ou gatos.

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A divulgação dessa norma não agradou diversas entidades que lutam pelos direitos dos animais, que já pediram para o papa Francisco analisar e retirar a medida.

Em nota, a presidente da Entidade Nacional de Proteção Animal (Enpa), Carla Rocchi, alertou que a norma "força a separação entre entes queridos, especialmente neste triste momento de pandemia".

"A vossa sensibilidade vai assegurar que acabe com este anacronismo do passado, que temos a certeza de que não reflete o seu sentimento e a profundidade de sua alma. Em nome de São Francisco, permita que cães e gatos sejam permitidos nos prédios do Vaticano", disse Rocchi.

Já Walter Caporale, presidente da Animalisti Italiani, afirmou em um comunicado que a "capacidade de amar não faz distinção".

"Santo Padre, a capacidade de amar não faz distinção. E quem se professa portador do amor universal, não pode discernir entre as criaturas, porque todas são obras de Deus", comentou o ativista.

Da Ansa

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Mais de meio quilo de haxixe foi encontrado por um cão farejador dentro de um carrinho de brinquedo na quarta-feira (9). O entorpecente, enviado do Rio de Janeiro, foi apreendido em uma agência dos Correios de Fortaleza, capital do Ceará.

Atenta ao tradicional aumento do fluxo postal de fim de ano, a Polícia Federal (PF) realizava uma fiscalização de rotina na agência, quando dois cães detectaram a presença do material orgânico dentro do pacote. A encomenda foi separada e levada à perícia, na sede da entidade.

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Dentro da encomenda foi localizado 582 g de haxixe, entorpecente extraído da maconha. A PF ainda investiga a origem, o remetente e o destinatário da droga.

A apreensão é decorrente do bom trabalho dos cães policiais Dea e Inu, que são fêmea e macho respectivamente. Inu, da raça pastor Belga, foi o primeiro a localizar o entorpecente, em seguida Dea, da raça pastor alemão, confirmou a suspeita.

Quem tem cachorro na família considera ele seu "eterno filhote". O que muitos não sabem é que a real infância canina passa rápido e vai apenas até os quatro meses de vida. E é justamente nessa curta fase que os peludos estão mais aptos a absorver e consolidar aprendizados que o acompanharão para a vida toda. Por isso, essa é a melhor idade para educar um cachorrinho e formar uma base firme de aprendizados, garantindo um cachorro adulto com controle das suas emoções e adaptado ao nosso mundo humano e urbano. Chamamos isso de educação preventiva ou treinamento preventivo, que evita problemas de comportamento que podem surgir num futuro próximo.

Dedicação e acompanhamento profissional são importantes nesse momento e com a pandemia da Covid-19, o atendimento presencial por parte desses profissionais ficou mais difícil. Pensando em trazer uma solução eficaz para não deixar os tutores sozinhos nesse momento crucial na vida de um filhote, a veterinária comportamentalista Aina Bosch criou a Mentoria Online de Educação Preventiva de Filhotes, destinada para as pessoas que desejam ter ou já têm um filhote de cachorro como ente da família. Assim, os próprios tutores podem colocar ‘a mão na massa’ e se tornarem aptos a realizar o treinamento preventivo com seus filhotes, pois terão acesso a orientações e técnicas corretas, seguindo a metodologia positiva.

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Durante três meses, a especialista Aina Bosch, acompanhará os tutores no processo de educação preventiva dos seus filhotes. Aina é a primeira veterinária de Recife com pós-graduação em comportamento animal pelo Instituto Qualittas (São Paulo). “Adquirir esses conhecimentos no momento certo, além de garantir que teremos um cachorro educado e socializado com o mundo, previne comportamentos indesejados que podem se revelar no futuro, como agressividade ou destruição de móveis, por exemplo”, explica a especialista. “A educação preventiva deve ser iniciada aos 60 dias, ou, pelo menos, antes dos quatro meses. Nessa idade, ensinamos aos pets como viver junto a nós, incluindo aprendizado sanitário, tornar os cachorros sociais, seguros e não agressivos, além da fundamental capacitação de seus tutores que passarão muitos anos da vida com eles”, completa.

Com abordagem realista, o curso segue uma linha inovadora, com informações baseadas em comprovações científicas e quebrará vários mitos sobre a educação canina. “Vejo muitos profissionais prometendo um cachorro perfeito em um prazo mínimo de tempo. Não é o que pretendo, pois a verdade é que isso não é possível. A educação preventiva é muito significativa e fundamental na vida do cachorro e deve ser aplicada seguindo os preceitos do treinamento positivo e respeitando o tempo e a personalidade de cada filhote no processo de aprendizagem”, comenta Aina que é treinadora comportamentalista especialista na metodologia positiva há mais de 15 anos e há mais de 10 anos se dedica à educação preventiva de filhotes. “A perfeição não existe. O que queremos é proporcionar as ferramentas necessárias para que o filhotinho se torne um cão adulto equilibrado emocionalmente, capaz de viver bem no nosso universo humano. Para isso, preciso munir os tutores de informações seguras. Assim, eles poderão se comunicar melhor com seus cachorros e serão capazes de lhes proporcionar bem-estar e uma vida, de fato, feliz e digna”, conclui.

O curso com Aina Bosch será 100% online e contará com aulas gravadas em vídeo, encontros semanais virtuais ao vivo para reforçar o aprendizado e esclarecer as dúvidas dos tutores, além da participação da mascote Amora, filhote que Aina está registrando todo o treinamento para demonstrar em vídeo os exercícios práticos e como os cachorros aprendem. O objetivo é formar turmas pequenas para que a especialista possa acompanhar cada família com toda atenção. Entre os principais assuntos que serão abordados, estão o aprendizado sanitário, sociabilização e habituação, iniciação aos passeios, inibição de mordida, enriquecimento ambiental no dia a dia com a família e técnicas de comandos. Na prática, isso significa, em resumo, que o filhote aprenderá a fazer xixi e cocô no lugar certo, não destruirá a casa, desenvolverá autocontrole, terá liberdade para expressar seu comportamento natural, irá encarar a ida ao veterinário ou passeio de carro como experiências positivas, estará habituado aos barulhos da vida urbana e socializado com outros cachorros, pessoas e animais.

“Meu objetivo é levar todo o conhecimento que acumulei durante todos esses anos de trabalho dedicado ao treinamento positivo e educação preventiva para os tutores que estão dispostos a colocar ‘a mão na massa’, conhecer as reais necessidades e estreitar a relação com seus cachorros ainda filhotes. De forma online, posso multiplicar o aprendizado e, assim, teremos mais cachorros e famílias felizes e vivendo em harmonia”, conclui Aina Bosch.

Com duração de três meses, o curso terá início no dia 16/11 e está com inscrições abertas no link. As vagas são limitadas, com turmas pequenas, para garantir que todos recebam a atenção necessária. Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas, o contato é o (81) 99691-0840 (WhatsApp).

Da assessoria

Perto de Moscou, "cães chacais", raça criada por um cientista na época soviética, são treinados para detectar pessoas com Covid-19 em aeroportos, enquanto a Rússia registra forte aumento de casos do coronavírus.

No laboratório do centro de adestramento canino de Khimki, a noroeste da capital, uma pequena cadela cinza cheira uma dúzia de frascos de amostras de urina. Posteriormente, o animal designa um deles e como recompensa recebe um pequeno pedaço de carne.

Para aprender a reconhecer o vírus, os cães se exercitam com a urina por ser "a substância mais pura, sem odores estranhos de cosméticos ou perfume", explica Elena Batayeva, diretora do centro de adestramento canino da empresa russa Aeroflot.

Segundo a responsável, o vírus não tem cheiro, mas a urina do doente tem um cheiro diferente. No entanto, não há risco de contágio para humanos ou cães participantes desses exercícios. "Os adestradores não trabalham com o vírus. A urina não o contém. Isso foi verificado e confirmado" por pesquisadores russos do centro Vektor, na Sibéria, que desenvolve uma das vacinas contra a covid-19, lembra Batayeva, durante apresentação à imprensa na sexta-feira.

O CEO da Aeroflot, Vitali Saveliev, indicou recentemente que os cães podem detectar um caso positivo de coronavírus simplesmente cheirando a máscara de um passageiro de avião ou uma amostra de sua saliva. Este projeto, que visa reforçar a segurança sanitária nos aeroportos, coincide com um forte surto de casos no país.

Na sexta-feira, foram anunciados 12.126 novos casos, saldo que supera o pico de maio, quando o país estava confinado, o que não ocorre hoje. Desde o início da epidemia, a Rússia registrou oficialmente 1.272.238 casos, 22.257 deles fatais, o que a coloca em quarto lugar no mundo em número de casos.

Raça recriada

O centro de adestramento canino da Aeroflot tem um total de 69 "chalaikas", raça obtida na época soviética por cruzamentos de cães e chacais, mas que não foi oficialmente registrada na Rússia até dois anos atrás.

Esses cães, que têm um olfato particularmente sensível, patrulharam nos últimos anos os aeroportos de Moscou para detectar explosivos. Em um pequeno terreno cercado, uma cadela vermelha, Yara, gira animada ao redor de um carro e rapidamente encontra uma caixa de metal que imita o cheiro de explosivos, escondida sob o veículo.

"Esses cães aprendem rápido e são capazes de sentir um cheiro a 1,5 metro de distância", diz Batayeva. Inicialmente, os "chalaikas" foram concebidos em 1977 pelo biólogo Klim Sulimov.

"Era uma época em que surgiam os problemas do tráfico de drogas na URSS. Os cães comumente usados pela polícia (laikas) tinham dificuldade para trabalhar nos climas quentes" das repúblicas soviéticas da Ásia Central, explica Batayeva.

O cientista Sulimov decidiu então cruzar o laika, tradicional guardião das renas no norte do país, com o chacal que vive nas regiões do sul. Após a queda da União Soviética, a população chalaika praticamente desapareceu, mas os adestradores da Aeroflot decidiram recriar a raça através de novos cruzamentos de cães e chacais.

O chacal "pai" que deu vida a várias gerações de "chalaikas" continua a morar no centro de adestramento de Khimki. Os primeiros resultados desse experimento para detectar o vírus devem ser conhecidos no início de dezembro.

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