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A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a TAM Linhas Aéreas S.A. a reembolsar uma comissária de voo pelas despesas com maquiagem. O colegiado reafirmou a jurisprudência do TST de que despesas com apresentação pessoal, como maquiagem, esmaltes, calçados e outros itens de uso obrigatório, devem ser reembolsadas.

Opção pessoal da mulher

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O pedido da empregada havia sido deferido no primeiro grau, mas o Tribunal Regional da 2ª Região excluiu da condenação o reembolso de despesas com maquiagem, entendendo que a própria comissária havia admitido, em depoimento, que usava maquiagem no dia a dia. Como resultado dessa afirmação, concluiu que ela usaria maquiagem por opção pessoal, independentemente da recomendação do empregador.

Estereótipo de gênero

O ministro Cláudio Brandão, relator do recurso da empregada, argumentou que a decisão do TRT se baseia em um estereótipo de gênero atribuído às mulheres e adota uma visão machista, ao presumir que todas as mulheres usam maquiagem comumente. O voto do relator registra que a conclusão adotada na origem se baseia no “dever ser de cada sexo”, atribuindo às mulheres a obrigação de sempre estarem maquiadas em situações de exposição pública, inclusive no trabalho. Esse entendimento, a seu ver, é equivocado e não pode passar despercebido pelo Judiciário.

Conclusão

Nesse contexto, a Turma restabeleceu a sentença para condenar a companhia aérea a pagar uma indenização mensal média no valor de R$ 50 pelas despesas da empregada com maquiagem. A decisão foi unânime.

Da assessoria.

O Governo de Pernambuco anunciou, através do secretário da Fazenda Wilson José de Paula, e da secretária da Controladoria-Geral do Estado Érika Lacet, um corte de R$ 150 milhões no orçamento de Pernambuco pelo Plano de Qualidade do Gasto Público. A gestão fará uma redução imediata de pelo menos 50% do gasto em relação a 2022. O trabalho será realizado em conjunto com as duas pastas. 

O Plano será detalhado pela gestão a partir de um decreto publicado no Diário Oficial do Estado na sexta-feira (6). O secretário Wilson José de Paula afirmou que a proposta trata sobre qualidade de gasto.“Vamos estar racionalizando o gasto do Estado do ponto de vista do custeio. Dentro desse Plano, vamos propor uma redução de gasto com diárias, combustíveis. Vamos definir uma redução de 25% dos contratos vigentes, suspender as novas contratações e as renovações [das contratações] deverão obedecer o índice de inflação previsto no contrato”, informou. “Vamos trabalhar com a rubrica do custeio. Estamos na expectativa de uma economia de R$ 150 milhões nos 12 meses”, disse. 

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O Plano de Qualidade começa pela base, com a redução de gasto em combustível, consumo, diárias, locação de veículos, locação de imóveis, publicações oficiais e serviços terceirizados.

Questionado se a economia de R$ 150 milhões tem destino, Wilson destacou que a missão da Secretaria é “de prover e gerir os recursos”. “E vamos prover esse recurso com um objetivo, que é o plano de governo que foi aprovado. É esse o nosso foco. Estamos trabalhando a despesa, vamos trabalhar a receita. Neste momento, não há nenhum objeto nosso, mas essas são as duas fontes que vamos trabalhar”, disse. 

A secretária Érika Lacet complementou que o trabalho em conjunto poderá gerar “uma redução ainda maior do que estamos querendo”. De acordo com Lacet, a pasta vai trabalhar em duas linhas de ação. “Vamos apoiar o gestor na reavaliação de todos os contratos existentes e vamos apresentar à governadora, no prazo de 30 dias, o plano de auditoria baseado em risco, potencialidade e materialidade da despesa pública, que será baseado em obras públicas paralisadas. Vamos ver quais serão as obras e recursos disponíveis para dar continuidade”. 

“Hoje, o Estado tem um recurso imenso de obras paralisadas. Então, o grande foco é nesse ponto. E o outro serão os contratos firmados a partir de 1º de junho de 2022 que, ao longo desses seis meses, a gente viu que houve um aumento grande na despesa”, observou Érika. 

Confira o Plano de qualidade do gasto público do governo

Custeio

Exemplos:

Redução imediata de pelo menos 50% em relação ao ano anterior:

Diárias de viagem e aquisição de passagens áreas

Serviços gráficos e impressão

Aquisição de material permanente

 

Suspensão imediata de:

Novas contratações de locação de mão de obra temporária;

Celebração de novos convênios que impliquem despesas;

Celebração de novos contratos de aluguel;

Renovação de contratos de aluguel com valor superior ao índice inflacionário previsto no contrato;

Novos contratos de obras e reformas de instalações, exceto nas áreas de educação, saúde, segurança e sistema prisional.

*As vedações e os limites poderão ser excepcionalizados pela Câmara de Programação Financeira (CPF) e/ou pela Câmara de Política de Pessoal (CPP) mediante solicitação com justificativa e planilha de custo a ser apresentada.

Num prazo de 30 dias, todos os órgãos e entidades da administração direta e indireta do Poder Executivo Estadual devem apresentar proposta para cumprir os seguintes objetivos:

Redução de 25% das despesas de custeio, incluindo água, energia elétrica, aluguel, telefonia, limpeza, etc..

Redução de 25% do valor global dos contratos corporativos, incluindo locação de veículos.

*Em relação à preservação dos serviços essenciais à população, a Câmara de Programação Financeira (CPF) poderá excetuar algum órgão ou entidade da administração estadual na hipótese de apresentar justificativa para o pleito.



 

Veículos oficiais

Redução de pelo menos 10% dos veículos oficiais da frota em até 60 dias;

Cotas mensais de combustíveis dos veículos oficiais da frota reduzidas imediatamente em pelo menos 10%.

*A critério da Câmara de Programação Financeira (CPF), poderá haver exceções quanto às despesas de combustível das Secretarias de Defesa Social, Saúde e Educação e Esportes

 

Contratos

Todos os órgãos e entidades da administração direta e indireta deverão promover a avaliação de todos os contratos vigentes.

Em 30 dias, a Secretaria da Controladoria Geral do Estado apresentará à governadora o cronograma de auditoria abordando as obras inacabadas e os contratos e convênios celebrados a partir de 1º de junho de 2022.

Em mais uma rodada de pesquisa, o Procon Pernambuco constatou que no mês de outubro a cesta básica na Região Metropolitana do Recife apresentou um aumento de 1,18% no valor. Em setembro, a cesta chegou a custar R$ 566,40, passando para R$ 573,11 no mês de outubro.

O resultado gera um impacto de 52,10% sobre o valor do salário mínimo do consumidor. O Procon-PE salienta que, comparando a pesquisa realizada no mesmo período do ano passado, o aumento passa de 21%. 

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Na época, a cesta era no valor de R$ 471,90, o que agora apresenta uma diferença de aumento de R$ 101,21. “Diante das dificuldades financeiras que todos os brasileiros vêm atravessando, essa pesquisa vem sendo feita de forma sistemática, a fim de ajudar o consumidor a enconomizar”, confirma o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Na pesquisa dos menores preços do Procon-PE, a batata inglesa, o feijão, o macarrão e a cebola foram os itens que mais subiram de preço. Um quilo da batata inglesa (27,51%) passou de R$ 3,49, para R$ 4,45. 

Tanto o feijão mulatinho como o carioca (14,85%) foram de R$ 4,78, para R$ 5,49. Um pacote de 500g do macarrão tipo espaguete (8,04%) custava R$ 1,99, foi para R$ 2,15. Já o quilo da cebola (14,39%) custava R$ 1,39 e agora chega ao valor de R$ 1,59.

Os fiscais do órgão passaram por 12 municípios de Pernambuco: Recife, Olinda, Paulista, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Ipojuca, Goiana, Vitória de Santo Antão, Gravatá, Palmares e Carpina. 

O menor valor da cesta básica foi detectado na cidade de Gravatá, Agreste do Estado, com a diferença percentual de 0,63%. A cesta na cidade chega a custar R$ 540,32.

Uma decisão da 4ª Vara Cível da comarca de Patos de Minas-MG determinou, em uma ação de divórcio, que o ex-marido faça o pagamento de R$ 200 mensais para o custeio das despesas de seis cães.

A autora da ação alegou que, durante o casamento, as partes adquiriram seis cães de estimação, chamados Nick, Fred, Baby, Laika, Thor e Sharon, existindo uma forte relação afetiva. Os cães foram deixados sob sua guarda, depois da separação de fato, e as despesas para a alimentação dos animais giram em torno de R$ 400 por mês.

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Para decidir, o juiz Rodrigo de Carvalho Assumpção observou que não há na legislação legal nenhuma norma que se aplique ao pedido da autora da ação. Contudo, há orientação na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, em seu artigo 4º, que "quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito."

O magistrado acrescentou que os animais não são considerados "sujeitos de direito" e são tipificados como "coisas", portanto, sem personalidade jurídica. "Todavia não se pode ignorar que os animais são seres dotados de sensibilidade e não podem ser equiparados de forma absoluta a coisas não vivas", assinalou.

Para o juiz, ao adquirir um animal de estimação, o indivíduo se compromete a prestar-lhe os cuidados necessários à sobrevivência e à integridade física. Tal obrigação não poderia ser afastada em razão da dissolução de um casamento.

No entendimento do juiz, ainda que inviável a equiparação da obrigação à prestação de alimentos tradicional, é possível condenar o cônjuge ao custeio da metade das despesas dos animais de estimação adquiridos durante o casamento. O ex-marido não contestou a decisão.

Com informações da assessoria

O Programa Farmácia Popular pode ser paralisado por falta de dinheiro, segundo alerta feito pelo Ministério da Saúde e obtido pelo jornal O Globo. A pasta pede a liberação de mais recursos ao Ministério da Economia para que o programa seja mantido.

Criado em 2004, o Farmácia Popular funciona por meio do credenciamento de farmácias e drogarias comerciais. São oferecidos medicamentos gratuitos ou até com 90% de desconto para hipertensão, diabetes, asma, dislipidemia (colesterol alto), rinite, Parkinson, osteoporose e glaucoma. O programa também oferece anticoncepcionais e fraldas geriátricas. 

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O orçamento previsto para o programa no sistema de copagamento é de R$ 429,9 milhões. No sistema de gratuidade, o orçamento total é de R$ 2 bilhões.

A previsão de orçamento total da Saúde para este ano é de R$ 136,7 bilhões, sendo a maior parte despesas obrigatórias, que não podem ser cortadas. O Farmácia Popular é classificado como despesa não obrigatória - ou discricionária. 

O Congresso Nacional ainda não aprovou o Orçamento de 2021. Por conta disso, o Ministério da Economia tem reduzido a liberação de verba para despesas discricionárias. 

Segundo o Ministério da Saúde, a pasta só pode usar R$ 12 milhões por mês para as despesas não obrigatórias. No documento assinado na última segunda-feira (22), a pasta ressalta que só o Farmácia Popular e o programa Academias de Saúde custam juntos R$ 39,9 milhões mensais.

"O limite mensal do Ministério da Saúde para movimentação e empenho foi estabelecido em R$ 12.551.403. Esse valor inviabiliza o pagamento de despesas discricionárias regulares desta pasta como, por exemplo, o Programa Farmácia Popular do Brasil pelo Sistema Co-pagamento e transferências fundo a fundo para manutenção das Academias de Saúde", assinalou o secretário-executivo do ministério, Élcio Franco, no ofício obtido pelo O Globo.

O Academia da Saúde, lançado em 2011,  disponibiliza espaços públicos com infraestrutura, equipamentos e profissionais para a prática de atividades físicas. 

Franco pede ao Ministério da Economia uma "expansão emergencial" do limite de despesas discricionárias da Saúde para R$ 18,8 mensais. "Informo, ainda, que mesmo o limite mensal de R$ 18,8 milhões é insuficiente para atendimento integral das despesas discricionárias não computadas para a aplicação mínima constitucional desta pasta, razão pela qual também solicito elevação do valor mensal para R$ 43,7 milhões, assim que aprovada a lei orçamentária para 2021", diz.

Ao longo de 2020, o Executivo Federal gastou mais de R$ 1,8 bilhão em refeições, aponta a atualização do Painel de Compras do Ministério da Economia. Mesmo com a crise financeira agravada pela pandemia, a despesa foi cerca de 20% mais cara do que em 2019. Além de geleia de mocotó e chantilly, produtos como chiclete chamam atenção pelo desembolso superior a R$ 2 milhões. As informações foram divulgadas pelo portal Metrópoles. 

O levantamento do (M)Dados verificou apenas gastos acima de R$ 1 milhão e indica que os órgãos geridos pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) usaram os recursos do contribuinte para adquirir cerca de R$ 5 milhões em uvas-passa. A goma mascada pelos servidores do Executivo custou R$ 2.203.681,89 aos cofres da União. Só de pizza e refrigerante, a conta foi de R$ 32,7 milhões.

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Somados, os molhos de pimenta, inglês e shoyo atingem R$ 14 milhões. Enquanto embutidos e bacon totalizam R$ 52,3 milhões. Frutos do mar também compunham os pratos servidos nos ministérios e renderam R$ 41,6 milhões. As sobremesas compostas por sorvete, picolé, frutas em calda, granulado, tabletes de doce e outros itens foram compradas por R$ 123,2 milhões.

A pasta que mais gastou com as refeições foi o Ministério da Defesa, que consumiu mais de R$ 632 milhões em alimentação. Só em vinhos, o órgão gastou R$ 2.512.073,59. Em segundo lugar vem o Ministério da Educação, com cerca de R$ 60 milhões. A lista segue com o Ministério da Justiça que registrou a despesa em torno de R$ 2 milhões, em itens como milho de pipoca, leite condensado e sagu.

Ao Metrópoles, o Ministério da Economia explica que a compra de aproximadamente R$ 2 bilhões está dentro do orçamento e a maior parte do montante foi destinada ao Ministério da Defesa para garantir a alimentação das Forças Armadas em serviço.

A queda de despesas obrigatórias e um leve aumento nas receitas fizeram a equipe econômica melhorar levemente a previsão de déficit primário em 2020. A estimativa caiu para R$ 844,57 bilhões. O valor consta no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, entregue hoje (20) pelo Ministério da Economia ao Congresso Nacional.

O déficit primário representa o resultado negativo nas contas do governo, desconsiderando os juros da dívida pública. No relatório anterior, divulgado no fim de setembro, a pasta previa que o rombo nas contas públicas ficaria em R$ 861 bilhões.

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Em relação às estimativas para a economia, o relatório manteve as projeções divulgadas há três dias. A previsão de queda para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) está em 4,5%. A estimativa está mais otimista que a das instituições financeiras, que preveem contração de 4,66% no PIB, segundo a última versão do boletim Focus, pesquisa semanal divulgada pelo Banco Central.

Segundo o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, a queda do PIB este ano não será “tão intensa” quanto esperado no início da crise.

O novo relatório leva em conta a alta da inflação causada pelos preços dos alimentos. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano, usado como índice oficial de inflação, subiu de 1,83% para 3,13% neste ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para corrigir o salário mínimo, passou de 2,35% para 4,1%. Esses números também tinham sido divulgados na última terça-feira (17).

Alta da arrecadação

A melhora do resultado primário decorre, em parte, da melhora nas projeções de receita. A nova versão do relatório aponta alta de R$ 4,68 bilhões nas receitas líquidas da União. A principal causa é o aumento na arrecadação de Imposto de Renda, cuja projeção subiu R$ 10,16 bilhões em relação ao relatório anterior por causa do aumento na arrecadação de Imposto de Renda das empresas.

A recuperação do emprego formal fez a projeção com a arrecadação da Previdência Social saltar R$ 4,3 bilhões. O aumento das vendas decorrente da retomada da economia fez a projeção com a arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) ser elevada em R$ 2,1 bilhões na comparação com o relatório de setembro.

As receitas não administradas, recursos não relacionados a tributos, subirão R$ 2,4 bilhões em relação à previsão apresentada no fim de setembro. A alta está relacionada aos royalties do petróleo, cuja estimativa subiu R$ 642 milhões por causa da alta na produção, e às contribuições do salário-educação, que superaram R$ 374,6 milhões a estimativa para o quinto bimestre.

Queda nos gastos

Quanto aos gastos, o relatório prevê recuo de R$ 12,48 bilhões nas despesas obrigatórias e leve alta de R$ 727,5 milhões nas despesas discricionárias (não obrigatórias).

Entre os gastos obrigatórios, a maior queda corresponde ao Bolsa Família, que deverá encerrar 2020 executando R$ 9,4 bilhões a menos que o previsto no relatório de setembro. Isso ocorre porque a maior parte dos beneficiários do Bolsa Família foi incorporada ao auxílio emergencial, que está inscrito no orçamento de guerra e fora do orçamento original de 2020.

O relatório também reduziu em R$ 2,1 bilhões a previsão de gastos com subsídios e subvenções. A reforma da Previdência aprovada no ano passado, começa a gerar economia para o governo. A previsão de gastos com benefícios previdenciários (aposentadorias, auxílios e pensões) caiu R$ 1,8 bilhão.

Folga no teto de gastos

O secretário Waldery Rodrigues afirmou que o relatório divulgado hoje aponta folga no teto de gastos de cerca de R$ 3,23 bilhões. Com a redução das despesas obrigatórias, a folga subiria para R$ 18,56 bilhões, mas uma série de acórdãos com o Tribunal de Contas da União obrigou o governo a deixar de custear alguns gastos por meio dos créditos extraordinários relacionados ao enfrentamento da pandemia de covid-19.

Segundo a legislação, os créditos extraordinários estão fora do teto de gastos. Como alguns programas, como o Bolsa Família, voltaram a ser executados com recursos próprios do orçamento de 2020, R$ 15,32 bilhões em despesas foram reincluídos no teto, reduzindo a folga para R$ 3,23 bilhões.

Em vigor desde 2017, o teto de gastos limita o aumento das despesas federais ao aumento da inflação do ano anterior. A medida vale por 20 anos.

Para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o portador do HIV, vírus transmissor da Aids, é "uma despesa para todos no Brasil" e um "problema sério" para a própria pessoa. A declaração foi dada nesta quarta-feira (5), quando Bolsonaro defendia a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves, que propõe a abstinência sexual como política pública.

Para ele, é a relação sexual 'precoce' que auxilia na propagação do vírus. Além disso, o presidente ainda apontou que a liberdade sexual é culpa do PT. "Essa liberdade que pregaram ao longo do PT todo, que vale tudo, se glamouriza certos comportamentos que um chefe de família não concorda, chega a esse ponto: uma depravação total. Não se respeita nem sala de aula mais", disse.

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Uma mulher conseguiu na Justiça que o ex-companheiro arque com metade das despesas com os animais de estimação adquiridos durante a união estável. Segundo informações presentes na coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, o homem terá que desembolsar R$ 1050 por mês.

O valor foi definido com base na quantidade de animais. São seis cães e uma gata que receberão R$ 150 cada. É a primeira vez que a Justiça do Rio de Janeiro discute divisão de despesa entre ex-companheiros para sustentar animais domésticos, conforme a assessoria do tribunal.

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Segundo o advogado do ex-companheiro em questão, Benedicto de Vasconcellos, em entrevista ao jornal Extra, o cliente alega que os animais são de propriedade exclusiva da mulher. O homem deverá recorrer.

Ainda conforme Vasconcellos, o caso não deve se tratar de pensão alimentícia, mas de divisão das despesas. O processo ainda está em segredo de Justiça. 

Já os advogados da requerente afirmam que a mulher precisa de ajuda financeira para cuidar dos animais que foram adquiridos "consensualmente pelo casal".

Para participar da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em janeiro de 2014, a coordenação da divisão de base do Santa Cruz, sob o comando de Helder Moura, está fazendo uma campanha. O objetivo é arrecadar R$ 65 mil para custear as despesas da delegação coral durante a competição. 

“Optamos por um financiamento coletivo, uma ferramenta de sucesso já utilizada pelo Coritiba, Palmeiras e Fluminense, caracterizada por doações financeiras através do site www.esporte.ca/santabase. Por lá, o torcedor pode colaborar a partir de R$ 10”, explicou Helder Moura.

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As doações podem ser feitas até o dia 30 de dezembro. Além disso, a mobilização está acontecendo também com a diretoria do clube, ex-presidentes e empresários que podem contribuir com valores maiores.

O Santa Cruz está no grupo F, sediado em Lins, juntamente com Linense, Goiás e São Mateus-ES. E a estreia será contra os goianos, no dia 5 de janeiro, às 15h (horário do Recife).

Na última sexta-feira (15), mesmo dia em que assinava a Parceria Público Privada (PPP) para universalização do esgotamento sanitário em 12 anos, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) deu entrada em um documento na Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Pernambuco, a Arpe, para elevar as tarifas de coleta e tratamento de esgotos sanitários e fornecimento de água no Estado. O pedido foi autorizado no mesmo dia e publicado na edição de sábado (16), do Diário Oficial do Estado.

De acordo com a publicação, a decisão de autorizar o aumento, de cerca de 7,98%, foi baseada em análises técnicas que indicaram o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo – como o mais adequado para compensar o efeito da inflação nas tarifas da Compesa “decorrente das despesas de Pessoal, Serviços de Terceiros, Materiais, Produtos Químicos,Gerais e Fiscais, e o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M),calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) como indexador para a Energia Elétrica”.

Além disso, a autorização para o aumento foi justificada pelo fato do último reajuste tarifário ter sido feito em novembro de 2011, há um ano e três meses.

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