Tópicos | Cais do Sertão

O Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga voltará a funcionar neste mês de janeiro. Pelo menos é o que prometeu a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (SDEC), nesta quarta-feira (6), ao divulgar que o funcionamento do espaço público voltará a ser de quinta a domingo, das 11h às 17h.

A estrutura, localizada no Recife Antigo, estava fechada desde 30 de dezembro, após o fim do contrato com a empresa que geria o equipamento cultural, o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG). Segundo a Secretaria de Desenvolvimento, a gestão do Cais agora ficará sob os cuidados da Fundação Gilberto Freyre até que o processo para contratação de uma nova Organização Social (OS) seja concluído.

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A Secretaria ainda informou que a Fundação integra o convênio que “consolidou o projeto e a construção do Cais do Sertão”. A previsão da pasta é que o edital de chamada pública para a nova gestão será disponibilizado nos próximos dias. A instituição que vencer deverá gerir o museu por dois anos.

Fechado desde o dia 30 de dezembro, o Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga, no bairro do Recife, na Zona Central da cidade, ainda não tem data para reabrir. O estabelecimento fechou as portas – a princípio, temporariamente – devido ao fim do contrato com a empresa que o geria, a Organização Social IDG.

A data prevista para o retorno das atividades normais era esta quinta-feira (6), mas, devido às indefinições contratuais, a expectativa fica em branco, por enquanto. As informações foram confirmadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, através de nota oficial divulgada para a imprensa.

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Confira a nota na íntegra:

"A Secretaria de Desenvolvimento Econômico esclarece que o modelo de funcionamento do Cais do Sertão para o mês de janeiro ainda está em definição, devido ao fim do contrato de gestão com a Organização Social que geria o Museu. Em paralelo, a SDEC trabalha na finalização do edital da Chamada Pública para contratação de uma Organização Social (OS) para gerir o equipamento pelos próximos dois anos."

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--> Pela segunda vez, Cais do Sertão reduz funcionamento

No próximo sábado (28), o centro cultural Cais do Sertão terá o seu horário de funcionamento ampliado. A mudança ocorreu devido a uma programação especial: no último fim de semana de novembro, três histórias retratadas no livro 'Na escuridão das Brenhas,' de Roberto Beltrão, serão encenadas por uma equipe de atores do projeto ‘Olha Recife!’, que traz lendas que permeiam o imaginário popular sertanejo. O museu encerrará as atividades às 18h. 

No último sábado de cada mês, o projeto realiza um circuito especial que permeia as lendas e mistérios recifenses. Em novembro, o projeto faz a conexão entre a capital e a região sertaneja, como forma de se integrar à programação deste mês do Museu: ‘Lendas Fantásticas do Cais ao Sertão’. As pessoas que se inscreverem para o passeio do próximo dia 28 de novembro do Olha! Recife contarão com uma nova parada no percurso. Sairão do tradicional ponto de encontro, na Praça do Arsenal, às 15h30, e farão a primeira parada no Cais do Sertão.

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Logo após a intervenção, o ônibus segue para outros lugares assombrados da cidade acompanhados por guias. O passeio conta com participação de atores, cantores, músicos e percussionistas. As inscrições podem ser realizadas através do site do Olha Recife!, a partir das 9h desta sexta feira (27). As vagas são limitadas e já incluem acesso ao museu. Os demais visitantes do Cais do Sertão também poderão apreciar as encenações.

Ainda no próximo dia 28, haverá o lançamento do livro Entremeios, dos fotógrafos Gustavo Bettini e Lia Lubambo. A publicação é fruto do desejo dos profissionais de mostrar um outro Sertão, buscando retratá-lo por suas lentes com uma estética diferente. O objetivo principal foi fugir do recorte da paisagem pautado na época em que ambos atuavam em jornais. Em vez do sol, o chão rachado e da caatinga seca, Bettini e Lia buscaram a noite e o luar estrelado do Sertão, atingindo uma nova associação imagética para a região.

Serviço

Sábado (28)

Contação de histórias para o público infantil baseada nas "Lendas Fantásticas do Cais ao Sertão"

Local: Espaço Todo Gonzaga

Horário: Das 15h30

Dia 28/11

Lançamento do Livro Entremeios dos fotógrafos Lia Lubambo e Gustavo Bettini

Local: Caixa de Poesia

Horário: Das 15h30

Horário de funcionamento - O Cais do Sertão funciona de quinta a domingo, das 11h às 17h. Às quintas-feiras, a entrada é gratuita.

Pela segunda vez, e em menos de três meses, o Cais do Sertão reduz o horário de visitação. No mês de julho, o equipamento cultural, que funcionava de terça-feira a domingo das 11h às 21h, diminuiu o horário para às 17h. A justificativa na época foi a necessidade de alinha-se ao momento econômico pelo qual o país passa e ao Plano de Contingenciamento de Gastos (PCG) adotado pelo Governo de Pernambuco.

Nesta quinta-feira (8), a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDEC) confirmou uma nova mudança. Desta vez, a alteração será nos dias de funcionamento. Agora, o local só estará aberto de quinta-feira a domingo, das 11h às 17h. A mudança no funcionamento é mais um dos ajustes necessários para a manutenção do Cais do Sertão, face ao desafiador cenário econômico vivido por todo o País.

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Em nota, a SDEC e o Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG) declararam que estão empenhados em garantir a manutenção do padrão de qualidade e funcionalidade do espaço em reconhecimento ao papel fundamental do equipamento, que se tornou ícone da cultura e economia criativa de Pernambuco. O Cais do Sertão, um dos mais modernos museus do Brasil, tem como proposta conectar o Litoral e o Sertão com o país e o mundo. Em abril de 2015, o equipamento celebrou um ano de atividades contabilizando mais de 110 mil visitantes neste período. O museu está instalado no antigo Armazém 10 do Porto Recife numa área total de 2 mil m². 

O Museu Cais do Sertão terá, a partir desta terça (14), um novo horário de funcionamento. O equipamento cultural continua abrindo à visitação do público de terça a domingo, porém com um horário reduzido, das 11h às 17h. Segundo nota divulgada pela assessoria do Cais, a mudança alinha-se ao momento econcômico pelo qual o país passa e ao Plano de Contingenciamento de Gastos (PCG) adotado pelo Governo de Pernambuco. 

O Cais do Sertão, um dos mais modernos museus do Brasil, tem a proposta de conectar o litoral e o sertão com o país e o mundo. Em abril de 2015 o equipamento celebrou um ano de atividades contabilizando mais de 110 mil visitantes neste período. O museu está instalado no antigo Armazém 10 do Porto Recife numa área total de 2 mil m². A segunda, e maior, parte do Cais do Sertão continua em construção e sem previsão de funcionamento. 

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Serviço 

Museu Cais do Sertão

Terça a domingo | 11h às 17h

Av. Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife, (antigo Armazém 10 do Porto do Recife

R$ 8 e R$ 4 

Gratuito às terças

 

*Com informações da assessoria

A poesia e musicalidade da cultura sertaneja está presente no trabalho de Adiel Luna. O novo CD do cantor, intitulado Baionada, vai das rimas do cordel ao coco. No repertório, canções como, Forró Bom, Pega o Boi e Legado, que conta com a participação de Hebert Lucena. Cocos, baiões e sambas compõem a base rítmica do projeto. No contexto das letras estão presentes paisagens, religiosidade, histórias cotidianas e sonoridades pernambucanas.

“Eu queria um disco de cultura popular, mas que musicalmente trouxesse outras referências. A ideia é que mesmo a pessoa que não escuta a cultura popular perceba o esmero com o trabalho. Uma hora eu canto, uma hora eu declamo, outra hora eu puxo um coco, mas tudo isso muito costurado musicalmente” , comenta o cantor. 

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O lançamento do novo álbum de Adiel Luna será no próximo domingo (31), no Cais do Sertão. O início do evento é gratuito e está marcado para as 17h. 

Com informações da assessoria

Serviço

Lançamento do CD de Adiel Luna

Domingo (31) | 17h

Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, S/N – Recife)

Gratuito

  

Uma área total de 2 mil m², projeções audiovisuais, acervo de grandes artesãos nordestinos, painéis interativos e uma releitura do rio São Francisco. O Museu Cais do Sertão, instalado no antigo Armazém 10 do Porto do Recife comemora, no próximo domingo (26), um ano de funcionamento e mais de 110 mil visitantes neste período. Para celebrar a data, uma grande festa será realizada em sua área externa com shows, performances e corte do bolo.

Primeira parte do Museu Cais do Sertão é inaugurada

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O museu, um dos mais modernos do país, nasceu com a proposta de conectar o litoral e o sertão com o Brasil e o mundo. O equipamento cultural oferece uma programação extensa com shows, lançamentos de livros e discos, peças teatrais, seminários, oficinas, mostras de filmes e outros eventos de diferentes linguagens artísticas. Para o próximo ano, o objetivo do Cais do Sertão, segundo o gerente geral do museu, Célio Pontes, é ampliar a apropriação do espaço como centro de referência em formação e educação cultural e fazer com que o público se identifique cada vez mais com o rico acervo que o equipamento oferece.

Apesar de comemorar o primeiro aniversário, o Cais do Sertão ainda não está pronto. Apenas a primeira fase do museu foi inaugurada e está sendo usada. Para a segunda (e maior) parte, ainda não há previsão de funcionamento.

No domingo (26), uma extensa programação foi montada para comemorar o primeiro aniversário do Cais. Abrindo a festa, o projeto Cais em Cena apresenta intervenções artísticas dentro dos diversos ambientes do museu. Às 18h, diversos shows prometem animar o público com apresentações dos bacamarteiros do 56º Batalhão, de Cruz das Almas, Orquestra Sanfônica de 8 Baixos, de Santa Cruz do Capibaribe, a cantora sertaneja Bia Marinho, que fará uma homenagem a Luiz Gonzaga e, fechando as celebrações, às 20h, o grupo de coco Bongar, da comunidade de Xambá, em Olinda.

Serviço

1º aniversário do museu Cais do Sertão

Domingo (26) | 11h

Museu Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, s/n - Bairro do Recife, (antigo Armazém 10 do Porto do Recife)

Gratuito

(81) 3089 2974

*Com informações da assessoria

Devido ao aumento da circulação de pessoas no período de férias e prévias de Carnaval, os museus Paço do Frevo e Cais do Sertão, no bairro do Recife, irão funcionar nesta segunda (26) e nos próximos dias 2 e 9 de fevereiro. A iniciativa tem por objetivo aumentar as opções de lazer para turistas e moradores da cidade durante as próximas semanas. 

Localizado na Praça do Arsenal da Marinha, o Paço do Frevo é um espaço de valorização de uma das principais tradições culturais pernambucanas. As entradas de acesso ao local custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). Já o Cais do Sertão, inaugurado em abril do ano passado no antigo Armazém 10 do Porto do Recife, é um museu que retrada a região mais seca do Estado. 

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Para que os visitantes tenham a impressão de estarem de fato no Sertão, o museu é dividido em sete territórios temáticos: Viver, Trabalhar, Ocupar, Cantar, Criar, Crer e Migrar. Para ter acesso ao espaço, as entradas custam R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia). Os dois museus funcionarão das 13h às 18h. 

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A acessibilidade tem sido pauta em diversos debates na sociedade brasileira. A temática é discutida amplamente em diversas esferas, buscando atingir o entendimento de que há a necessidade de promover iguais oportunidades a todos cidadãos. Em equipamentos culturais, a falta de investimento em prol do acesso universal à cultura ainda é uma barreira que portadores de alguma deficiência (PcD) têm de lidar diariamente.

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No Recife, com menos de um ano de inauguração, os museus Cais do Sertão, Paço do Frevo e Estação Central Capiba não possuem um conjunto completo de estrutura e materiais para auxiliar o público com deficiências mental, visual e auditiva - além de estrangeiros - na compreensão das obras de arte exibidas ou de materiais interativos.

De acordo com o Estatuto de Museus, lei 11.904/2009, os museus têm de proporcionar a "universalidade do acesso, o respeito e a valorização à diversidade cultural". Nas disposições finais do Estatuto, consta que após sua publicação, os museus teriam cinco anos para se adaptar as novas normas e estruturas. No cenário atual, no entanto, é possível perceber que pouco mudou. "Na adequação dos equipamentos culturais, a gente percebe que há uma grande preocupação com a acessibilidade física, construindo rampas, elevadores e banheiros acessíveis, mas acessibilidade vai muito além do que a estrutura física do espaço", explica a professora de Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Emanuela Ribeiro.

No último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 25% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência. A percentagem representa aproximadamente 45 milhões dos brasileiros, que podem sofrer com a falta de acesso a um bem cultural por terem limitações físicas ou mentais.

Cais do Sertão

Em abril de 2014, foi inaugurado o módulo 1 do Museu Cais do Sertão, no Bairro do Recife. O espaço é um dos equipamentos culturais , de Pernambuco com mais "tecnologias, tradições, desejos e sensações num só lugar", como diz em sua carta de apresentação. Ironicamente, em uma visita ao local, a equipe de reportagem do Portal LeiaJá constatou que ainda é escassa a presença da acessibilidade a todos os públicos.

Obras em formato de maquetes palpáveis, programação em Braille, legendas nos filmes exibidos nas cinco salas audiovisuais do museu e até mesmo opções de mudança de idioma em conteúdos interativos não fazem parte do moderno espaço expositivo. Em entrevista ao LeiaJá, o atual gestor do espaço, Célio Pontes, reconhece que o módulo 1 Cais do Sertão ainda não é acessível a todos os públicos. "Dentro de um mês estaremos realizando algumas mudanças para readaptar o museu", afirma. A assessora de Relações Institucionais do museu, Joana Chaves, informou que algumas mudanças já estão sendo programadas. "Traremos dentro de um mês cardápios de tradução em inglês e espanhol que falem sobre a exposição como um todo, audioguias e cardápio em Braille", esclarece.


Existem muitos elementos capazes de promover a acessibilidade a todos os públicos em espaços culturais. A museóloga Emanuela cita alguns: aparelhos de audiodescrição, audioguias, videoguias, materiais em Braille e profissionais preparados para lidar com visitantes diferentes. "Infelizmente, a gente tem um governo que ainda investe muito pouco numa maior qualificação dos equipamentos culturais da cidade e não prioriza a acessibilidade", diz a especialista.

Ela chama atenção para o fato de que a acessibilidade vai muito além do acesso de cadeirantes aos espaços culturais. "O investimento mais alto é a estrutura física para cadeirantes, que é presente em praticamente todos os museus do Estado porque é lei. Mas a acessibilidade de outras formas, embora seja acessível financeiramente, não desperta interesse", conclui Emanuela.

Paço do Frevo

Prestes a completar um ano, o Paço do Frevo, também localizado no Bairro do Recife, já atraiu mais de 100 mil pessoas desde a inauguração. Para a reestruturação do prédio onde funciona o museu, foram investidos mais de R$ 14 milhões. No Paço, existe a estrutura de acessibilidade física, com rampas, elevadores, pisos especiais e banheiros adaptados.

A falta de uma ‘cultura de acessibilidade’ pode atrapalhar quem precisa mesmo quando há toda a estrutura física disponível. Enquanto estava no Paço do Frevo, a reportagem do LeiaJá presenciou um fato que ilustra a necessidade desta cultura: uma cadeirante precisava subir no elevador e não havia nenhum guia para acompanhá-la. A filha da deficiente solicitou ajuda de uma das 'educadoras' que estava no elevador, mas ela alegou que não estava indo para o mesmo andar. "Acessibilidade não é só ter uma arquitetura apropriada. Ainda falta bastante essa cultura no Brasil e no Recife, principalmente", reforça a professora Emanuela Ribeiro.

A estrutura do Paço é dividida em três andares, com salas interativas, expositivas e de pesquisa. A maioria dos vídeos exibidos no museu conta com legenda, porém em uma das salas, que contém uma enorme quantidade de livros para os visitantes, nenhum deles está em Braille, o que prejudica a contemplação de um cego, por exemplo.

De acordo com o gerente de conteúdo do Paço do Frevo, Eduardo Sarmento, a acessibilidade tem sido uma pauta constante da gestão. "Nesses primeiros meses conseguimos estruturar uma acessibilidade física e também temos o intuito de tornar acessível o entorno do Paço", conta. Eduardo friza a importância de concluir novos desafios. "Neste momento, estamos construindo nosso repertório para garantir a acessibilidade de todas as formas. Em 2015, pretendemos desenvolver aplicativos que facilitem a comunicação com os visitantes, aprofundar a formação dos educadores e, de fato, garantir uma ampliação no público de visita", explica o gestor. "Queremos garantir que o maior número de pessoas possam visitar o espaço", conclui.

Estação Central Capiba (Museu do Trem)

A falta de acessibilidade (ou uma acessibilidade pela metade) é realidade em praticamente todos os espaços culturais da capital pernambucana. Reinaugurado recentemente, a Estação Central Capiba, localizada no centro do Recife, recebe em média 600 pessoas por dia. O museu passou por uma reforma que custou R$ 2,5 milhões.

O espaço ainda peca bastante em seguir o Estatuto dos Museus, com exceção da estrutura física para cadeirantes. Um guia - que preferiu não se identificar - comentou que cegos gostariam de tocar as peças em exposição no Museu, mas não há nenhuma luva especial para que se possa sentir o objeto através do tato. Os deficientes auditivos também sofrem, pois não há legendas nos vídeos nas salas de audiovisual do local.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o atual gestor e coordenador de artes visuais e conteúdo do Museu do Trem, Márcio Almeida, contou que há conversas diárias com a equipe e que, por não saber se continuará no cargo, não poderia prometer nada. "Sabemos que algumas coisas devem ser feitas pela gestão em relação à acessibilidade, Braille, outros idiomas. Atualmente, estamos vendo uma maneira de disponibilizar luvas para quem precisasse tocar nas peças, já estamos pesquisando isso", justifica Márcio.

Estrangeiros

De acordo com a Secretaria de Turismo e Lazer do Recife, no ano de 2014, no período do carnaval , cerca de 800 mil turistas visitaram a capital pernambucana. Dentre os turistas, existem os estrangeiros, que em grande parte não têm o domínio da língua portuguesa. Conhecer a cultura da cidade em equipamentos culturais é uma dos principais roteiros desses visitantes. No entanto, muitos esbarram na falta de investimento em tradução da exposição para outros idiomas e guias que não falam outra língua.

No Cais do Sertão, há poucas traduções de obras, e em materiais audiovisuais não há a opção de mudança do idioma. No Museu do Trem, o problema é grave. Praticamente nenhuma peça da exposição contém traduções para outros idiomas. O Paço do Frevo, no entanto, possui praticamente todas as obras traduzidas para o inglês. Ainda de acordo com o Estatudo do Museus, Art. 35. 'Os museus caracterizar-se-ão pela acessibilidade universal dos diferentes públicos, na forma da legislação vigente'. Embora há uma lei que guie os equipamentos culturais, não há um monitoramente desses espaços em sua maioria.

 

Com a proposta de abrigar salas de exposição temporária, auditório para 280 pessoas, salas para oficinas e cursos, restaurante, café e outros espaços de convivência, o Módulo 2 do Museu Cais do Sertão, localizado na área central do Recife, com previsão de entrega para o final do 2014, segue sem prazo para a conclusão de suas obras.

Inicialmente, a data prevista para o lançamento do equipamento cultural deveria ter sido durante as festividades juninas de 2012. A obra, no entanto, foi adiada para o centenário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, em dezembro de 2012 e depois para o aniversário de 101 anos do músico no ano de 2013. Com atrasos e embargos burocráticos, desde a assinatura da ordem para o início da construção do espaço em dezembro de 2010, o Cais do Sertão foi lançado em 3 de abril de 2014. Mas apenas o Módulo 1 da obra foi concluído e inaugurado.

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O Museu é um equipamento cultural do Governo do Estado que busca preservar e divulgar a cultura nordestina, através da exposições de vídeos, fotografias, objetos e plataformas interativas. O espaço foi avaliado inicialmente em R$ 26 milhões, porém o equipamento acabou custando aos cofres públicos R$ 97 milhões, com recursos do Ministério da Cultura e do Governo de Pernambuco.

Primeira parte do Museu Cais do Sertão é inaugurada

Na época da inauguração, o então secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Márcio Stefanni, justificou o aumento da verba para a finalização das obras. "A gente imaginou no começo das obras que apenas a parte física, sem o conteúdo, custaria R$ 26 milhões. Mas diante das adversidades que foram surgindo com o tempo, como a interdição do IPHAN e a aproximação com o mar, entre outras coisas, a obra passou a custar R$ 97 milhões", explicou.

Ainda na inauguração do Módulo 1, Stefanni afirmou que até o fim de 2014 o Módulo 2 do Cais do Sertão deveria ser inaugurado. O novo espaço é um prédio com 5,5 mil m² e de 56 metros de extensão. Porém, em janeiro de 2015, o espaço ainda não foi inaugurado e em uma visita, a reportagem do Portal LeiaJá constatou que não havia movimentação de funcionários trabalhando no local, com exceção de um segurança.

"A Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco informa que as obras de conclusão do Módulo 2 do Cais do Sertão, sob a responsabilidade do Porto do Recife, estão em processo de redefinição de fontes de financiamento. No entanto, a previsão é de que sejam concluídas em 2015. No momento, estão sendo finalizadas as obras físicas enquanto é viabilizado o início das instalações hidráulicas, elétrica e de equipamentos. O módulo 2 do Cais do Sertão abrigará salas para exposições temporárias, auditório para 280 pessoas, salas para oficinas e cursos, restaurante, café e outros espaços de convivência."

Responsável pelas obras de conclusão do Módulo 2 do Cais do Sertão, o Porto do Recife, através de sua assessoria de comunicação, informou que o atual presidente da empresa, Olavo de Andrade Lima Neto, teria assumido o cargo há pouco tempo e não estaria hábil a esclarecer informações sobre a conclusão das obras do módulo 2 do Cais do Sertão.

Qual a prioridade no seu orçamento para a cultura? Criado nos moldes de outros vales largamente usados no Brasil, como os de alimentação e transporte, o Vale-cultura pode ser usado para atividades como ir ao cinema, comprar livros ou fazer um curso de dança, por exemplo. A ideia é proporcionar ao trabalhador formal uma maior vivência cultural e também injetar mais dinheiro na cadeia produtiva da cultura brasileira.

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Cada trabalhador recebe mensalmente um crédito de R$ 50 para ter acesso a atividades culturais como teatro, cinema, museus, shows e compra de produtos culturais. Além disso, cursos culturais também podem ser pagos com o cartão. Cada beneficiário - que receba até cinco salários mínimos de empresas com vínculo empregatício formal - tem descontado da folha de pagamento até 10% do valor do benefício, que acumula se não for utilizado.

"A implementação de programas como o Vale-Cultura tem dois objetivos: fortalecer o mercado consumidor de bens e serviços criativos e contribuir para a formação de cidadãos apreciadores e consumidores de cultura", afirma o Ministério da Cultura (MinC) em nota. Segundo o ministério, o potencial de investimento do Vale-Cultura nas cadeias produtivas é de R$ 25 bilhões por ano e pode chegar às mãos de 42 milhões de trabalhadores.

Regulamentado por decreto presidencial no final de agosto de 2013, o benefício ainda tem presença tímida em Pernambuco. Segundo dados do MinC, 4.671 cartões foram emitidos no Estado, 40% no Recife. O consumo total foi R$ 3.146.425,55 até o último levantamento realizado pelo MinC, em novembro, a pedido do LeiaJá. Os maiores gastos com o cartão Vale-cultura no Brasil são no segmento de Livros, jornais e revistas, que representou 74% do consumo total, cerca de R$ 33, 576 milhões. Em seguida vem cinema, com mais de R$ 7 milhões, e lojas de departamento, com mais de R$ 1 milhão.

Aceitação

Em pouco mais de um ano, 255 mil cartões foram emitidos em todo o Brasil, principalmente no Sudeste, que detém 61% deste número. No Nordeste, foram emitidos 29 mil cartões, principalmente na Bahia, que representa 27% deste dado.

Os cartões são criados em parceria com empresas como Ticket e Sodexo, que fazem a ponte com estabelecimentos comerciais para estes receberem pagamentos com o Vale-cultura. Porém, no Estado de Pernambuco, os dois eixos que ajudam a manter a inicitiva - empresas que emitem os cartões para seus funcionários e estabelecimentos que aceitam o Vale-cultura - ainda apresentam um número tímido.

O LeiaJá entrou em contato com mais de 15 possíveis recebedores, de cinemas a museus, para verificar se recebem o Vale-cultura como pagamento. A maioria ainda não aceita o benefício.

Instituições culturais importantes, como o Museu do Estado, Instituto Ricardo Brennand, Oficina Francisco Brennand e o Teatro de Santa Isabel também não fazem parte da rede credenciada a aceitar o cartão. Novas iniciativas em Pernambuco, como o Paço do Frevo e o Cais do Sertão também estão na lista dos que não recebem o Vale-cultura.

Vale Cultura começa a ganhar forma em Pernambuco

Vale-Cultura ainda é benefício desconhecido em Pernambuco

como Cinemark e a Kinoplex, que aceitam o cartão na hora comprar ingressos. Já em cinemas mais tradicionais, como Cinema São Luiz e o Cinema da Fundação, ainda não é possível fazer isso, principalmente pela falta de informatização da bilheteria. No caso da Fundação, a instituição já vem trabalhando no processo de modernização.Os mais procurados pelos beneficiáriosa, depois de livrarias, são as grandes redes de cinema

Alécas lojas que aceitam é a PassaDisco, que fica no Parnamirim. Porém o pagamento pelo cartão é raro. "Achei o projeto bacana, mas precisa ser mais divulgado. Ainda são poucos os clientes que procuram, por achar que não vale para CD e DVD. Fala-se mais em cinema, show e teatro", afirma Fábio Cabral, dono da loja.

Cursos artísticos e também instrumentos musicais fazem parte da lista de possíveis usos para o Vale-Cultura, mas, na Região Metropolitana do Recife, é difícil encontrar quem já aceite o pagamento. "Eu achei a iniciativa excelente, já que ele vale para muitos tipos de bens culturais, o que é importante", comenta o artista plástico Eugênio Paxelly, coordenador cultural da Lago Academia de Artes, em Olinda, que por enquanto ainda não aceita o cartão no pagamento de seus cursos. Ele afirma que a possibilidade vem sendo discutida.

Empresários interessados em oferecer o Vale-Cultura a seus trabalhadores podem se inscrever no programa através do site Vale-Cultura.

O Cais do Sertão sai para passear pelo Recife, na companhia da Rural de Roger de Renor. O conteúdo do museu irá ser exibido também em espaços públicos do Recife no próximo domingo (16) e no dia 23 de novembro. As atividades são para comemorar o mês da consciência negra e reúnem atrações musicais e grupos representativas da cultura afrobrasileira.

Amanhã, o Parque da Macaxeira recebe às 16h dois filmes exibidos diariamente no Museu: Lua, de Paulo Caldas e 4 Kordel, de Lírio Ferreira. Além disso, também haverá apresentações da Companhia de Dança Daruê Malungo e do percussionista Toca Ogan.

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Lua fala sobre a influência da história de Luiz Gonzada na formação da identidade brasileira. Já 4 Kordel narra a história da literatura de cordel no Sertão: desde suas origens europeias até seu momento atual.

No dia 23 é a vez do Parque Santana receber o evento, com os filmes, o Som da Rural e também Zé Brown e Afoxé Oxum Pandá. 

Conexão Cais

No dia 30 de novembro, o Museu realiza o projeto Conexão Cais, promovendo atividades que conectam a cultura literânea a do sertão. Na ocasião o Parque do Juazeiro, nas dependências do museu, recebe show solo de sanfona de Heleno Truvinca. Além do forró, os visitantes também podem conferir a apresentação da Ciranda Imperial da Bomba do Hemetério.

 


O Bairro do Recife, região onde a capital pernambucana nasceu em meados do século XVI, é sem dúvida uma das regiões mais ricas da cidade quando o assunto é cultura. Além de toda a aura histórica e arquitetônica que o bairro possui em espaços como a primeira Sinagoga das Américas, o Chanteclair, o Paço Alfândega, e os Armazéns do Porto do Recife, há no chamado Recife Antigo uma concentração de equipamentos culturais não vivenciada em outros cantos do Recife.

É que nos cerca de 100 hectares da ilha onde o Recife nasceu estão fixados, de uma ponta a outra, espaços como o Centro Apolo-Hermilo, Centro Cultural Correios, Centro Cultural Caixa, Cais do Sertão, Torre Malakoff, Paço do Frevo, Centro de Artesanato e futuramente o Festival Center, formado pelos Armazéns 12, 13 e 14 do Porto do Recife, ainda em reforma.

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Relação entre os equipamentos culturais

Estes espaços culturais - públicos e privados - estão vivendo o início de uma relação de cooperação entre si, no sentido de fomentar uma rede informal voltada ao turista e ao visitante. “A Secretaria de Turismo da Prefeitura do Recife quer fazer um passaporte voltado ao turista e ao morador, com a proposta de que a pessoa visite vários espaços pagando um custo menor”, adianta Fátima Bulcão, gestora da Torre Malakoff. “A gente tem que pensar em ações conjuntas. O turismo no Bairro do Recife é um ponto forte da cidade e muitas vezes você quer fazer as coisas, mas não consegue dar continuidade. Acho que com a Prefeitura do Recife norteando este processo, dá pra se fazer algo mais em conjunto”, opina Fátima Bulcão. 

A assessoria de imprensa da Secretaria de Turismo da Prefeitura do Recife confirmou que de fato existe o projeto citado por Fátima, cujo objetivo é criar um passaporte que dê benefícios àqueles que forem visitar mais de um equipamento cultural no Bairro do Recife. No entanto, detalhes sobre a iniciativa não foram revelados porque o projeto ainda está em formulação. Por outro lado, enquanto a ideia não é colocada em prática, o jeito é apelar para o bom e velho contato informal.

Para Carlos Carvalho, gestor do Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo, há entre os equipamentos culturais deste bairro uma relação bastante efetiva. “Ano passado realizamos oficinas e palestras no Centro Cultural dos Correios. Além disso, temos uma relação próxima com o Bairro do Recife. A gente sempre convida os alunos da Escola Municipal do Pilar, por exemplo, para assistir às sessões que oferecemos”, comenta.

Em paralelo, Paulo Braz, gestor do Paço do Frevo, que foi inaugurado há menos de seis meses e já teve mais de 50 mil visitantes, acredita que ainda não existe uma relação mais próxima entre os espaços culturais do Bairro do Recife, mas ressalta um fato novo que surgiu com a chegada de equipamentos como o Museu Cais do Sertão e o próprio Paço do Frevo. “Até então os turistas permaneciam apenas um curto período no Bairro do Recife e depois seguiam para Olinda. Aproveitando a chegada destes novos espaços culturais, estamos tratando com as agências de turismo para que elas permaneçam por aqui pelo menos durante metade de um dia”, revela Paulo.

De acordo com Tereza Miranda, gestora da Caixa Cultural Recife, os demais espaços que estão no Bairro do Recife vivem entre si uma forte interação com o apoio da própria prefeitura. “A gente se esforça porque um se apoia no outro. Se a pessoa for à portaria da Caixa Cultural vai encontrar material de divulgação de outros espaços culturais do Bairro do Recife. Além disso, os meus monitores e atendentes fazem visitas para trocar experiências, e há um intercâmbio de atividades muito bom. A gente fazia muito isso com o Santander Cultural, que fechou”, comenta Tereza.

Teatros do Apolo e Hermilo

Inaugurado no ano de 2000, o Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo é formado por dois importantes e antigos teatros do Recife. O Teatro Apolo foi inaugurado em 1842, e é considerado o primeiro teatro do Recife. Após funcionar por 18 anos, foi desativado e o prédio transformado em um armazém de açúcar, retomando a vocação para as artes cênicas apenas em 1981. Já o Teatro Hermilo Borba Filho foi inaugurado em 1988. Mas inicialmente os dois equipamentos não estavam geminados com a proposta de ser um centro cultural único.

De acordo com Carlos Carvalho, a relação do equipamento com o Bairro do Recife não é tão forte como a que o espaço tem com o Recife em si. “Mas em 2015 queremos implantar um processo de mais atividades diurnas, com o objetivo de alcançar essa população flutuante do bairro que trabalha nas empresas de TI. Neste sentido, já tivemos algumas conversas com o Porto Digital para pensar em parcerias”, revela o gestor do espaço.

Por se tratar de dois teatros municipais instalados em prédios históricos, a manutenção e reformas são constantes necessárias. Desde o ano passado foram realizadas no local pequenas obras, mas de importância fundamental, como uma reforma nos camarins e banheiros, a retirada do mofo, pintura da parte interna, compra de equipamentos de luz e de som, entre outras coisas. Para o ano que vem estão previstas obras mais estruturadoras. “Em 2015 iremos colocar em prática obras como o restauro de paredes, ajeitar as infiltrações, troca dos telhados, tudo em parceria com a URB (Empresa de Urbanização do Recife). Para o Hermilo, já temos uma licitação para criação dos projetos de serviço e até junho do ano que vem o espaço já deve estar em obras. No caso do Apolo ainda será iniciada a licitação”, explica Carlos Carvalho. 

Caixa Cultural Recife

Ao todo, existem sete Caixas Culturais espalhadas pelo país, em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Recife e Fortaleza, inauguradas exatamente nesta ordem. No caso do Recife, a unidade foi inaugurada em maio de 2012, onde anteriormente funcionou a Bolsa de Valores Pernambuco-Paraíba, um prédio centenário de arquitetura eclética. A reforma durou cerca de quatro anos, mas manteve as características arquitetônicas do imóvel. “Inclusive durante as obras a gente fez um convênio com a Escola de Restauro, para que estudantes de lá trabalhassem na obra. Tivemos também acompanhamento de arqueólogos, e a reforma foi aberta para visitas de universidades e do Instituto de Arquitetos de Pernambuco (IAB-PE)”, revela Tereza Miranda.

Segundo a gestora do equipamento, a Caixa Cultural foi eleita o segundo melhor lugar pra ir de graça pela Revista Veja. “É um espaço que já entrou na vida cultural da cidade, e é gratuito. Quando tem um espetáculo que é pago, é a preço popular. O espetáculo mais caro que uma pessoa vai pagar aqui custa R$ 20”, comenta Tereza. Com pouco mais de dois anos de atuação, a Caixa Cultural ainda está tentando identificar o seu público, mas segundo Tereza Miranda, há no local um bom interesse em música e artes visuais por parte do público. 

“A gente tem também programas de arte e educação, como o Gente Arteira, que aqui ainda não foi instalado porque a gente depende de uma licitação”, comenta a gestora. No que diz respeito às licitações, há também uma proposta de implantação de um café na Caixa Cultural, mas que seja um espaço que dialogue com as atividades propostas pelo centro. “Estamos montando uma licitação para o café do centro cultural, mas estamos analisando a melhor proposta para implantar aqui porque não queremos um espaço pra se tomar café apenas. Queremos que o local tenha uma preocupação maior com a Caixa Cultural e que interaja com o programa Gente Arteira, por exemplo”, explica Tereza Miranda, que não sabe precisar quando esta licitação será lançada.

Torre Malakoff da 'arte e ciência'

O Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura, administra dois espaços culturais no Bairro do Recife. Um de menor porte, que é uma galeria de artes visuais dentro do Centro de Artesanato, e a Torre Malakoff, localizada em frente à Praça do Arsenal.

Segundo Fátima Bulcão, gestora do equipamento, o espaço conta com uma programação contínua. “Nos últimos quatro anos, que é o período que eu estou lá, a programação só foi interrompida durante a reforma ou quando o Governo do Estado faz algum uso específico, como agora recentemente a Secretaria da Copa fez. Fora isso é uma grade intensa, principalmente no que diz respeito às exposições. É entrando uma e saindo outra, e essas exposições chegam à Torre Malakoff normalmente pelo Funcultura. A comunidade artística tem um carinho especial por aquele espaço”, opina Fátima. “Tem também a questão do observatório astronômico, que surgiu com a construção da torre e é muito importante e requerido. Dia de domingo, quando o espaço está aberto à visitação, normalmente tem uma fila enorme. A gente diz que a Torre Malakoff é arte e ciência”, explica a gestora.

A Torre Malakoff é um equipamento voltado para todas as artes, sem ter um único segmento. Neste sentido, o espaço abriga artes visuais, música, literatura e outras linguagens. “A gente inclusive brincou entre si por causa da exposição sobre Paulo Leminski que teve por lá, a Múltiplo Leminski. Aquela foi uma exposição que tinha tudo a ver com o conceito do equipamento”, comenta Fátima. Segundo ela, nos três primeiros meses do ano já se tem a pauta anual definida.

No que diz respeito à estrutura do prédio, em 2012 houve uma reforma no local, mas as condições ainda não estão boas, como fala a gestora: “É um prédio que fica na beira-mar e a questão da maresia interfere muito. Vai diminuir um pouco porque estão construindo o Museu Cais do Sertão ali na frente. Mas é algo que prejudica até os nossos computadores. A manutenção que esses prédios tombados exigem, que devia ser anual, mas só acontece de três em três anos, é muito difícil pro Estado”. 

Mesmo com os problemas, Fátima Bulcão acredita na importância da Torre Malakoff no nesta nova configuração do Bairro do Recife que está para surgir. “A Torre está no centro do mapa dos equipamentos culturais, e o próprio prédio em si desperta a curiosidade dos visitantes. Acho que ele é um ponto central e cobiçado pelos pensadores da cultura por conta da sua função estratégica“, defende.

Equipamentos do Bairro do Recife em reforma

Em relação ao Museu Cais do Sertão, que teve parte do seu projeto inaugurado no começo deste ano, a segunda parte da obra, conhecida como Módulo 2, está instalada numa área de 5,5 mil m2 e corresponde ao centro cultural com auditório para 280 lugares, salas para oficinas, restaurante-escola, café e espaços de ambientação, convivência e exposições. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, responsável pela construção do prédio, as obras físicas estão em fase de execução com previsão de inauguração no final de 2014.

Já a assessoria de imprensa do edifício Chanteclair, uma lenda viva do Bairro do Recife, informa que ainda estão sendo executadas obras de reforma na fachada e que os planos futuros do espaço não estão definidos. Outros equipamentos culturais que passam por reformas são os armazéns 12, 13 e 14, este último mais conhecido por ter sediados vários shows e espetáculos teatrais. Estes armazéns fazem parte do projeto Porto Novo Recife e representam o Festival Center, espaço de lazer, cultura e gastronomia com mais de 13 mil m².

O Mestre Camarão, um dos maiores acordeonistas do Brasil e fundador da primeira banda de forró do país, fará um show instrumental de sanfona neste domingo (27) no Cais do Sertão. A apresentação, que faz parte do projeto Conexão Cais, começa às 16h. Depois de Camarão, irá se apresentar a Ciranda Dengosa. Os ingressos estão disponíveis no Cais e custam R$ 8 e R$ 4.

Tradição e música com o Mestre Camarão

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Camarão é um dos difusores da sanfona no Brasil, começou com a sanfona de 8 Baixos e hoje é um dos mestres de 120 baixos - tornando-se referência na técnica e na formação de sanfoneiros. Com isso, o Mestre tem grande importância na efervescência musical de Pernambuco. Atualmente dá aulas na Escola Acordeon de Ouro, localizada em Areias.

Serviço

Cais Sanfonado, com Mestre Camarão

Domingo (27) | 16h

Cais do Sertão (Avenida Alfredo Lisboa - Bairro do Recife)

R$ 8 e R$ 4

(81) 3089 2974

O Museu Cais do Sertão está com novo horário de funcionamento. O Centro Cultural, que mostra um pouco do dia a dia do sertanejo, é fechado nas segundas-feiras para manutenção, mas nas terças, quartas e quintas, funciona das 9h às 19h. As sextas-feiras passam a ter horário estendido, com visitas das 9h às 21h. Já nos fins de semana, o Cais abre das 13h às 19h. 

Primeira parte do Cais do Sertão é inaugurada

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Os ingressos custam R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia), exceto nas terças-feiras, quando o local é aberto gratuitamente. O Museu Cais do Sertão teve sua primeira parte inaugurada dia 3 de abril, trazendo o universo do Sertão Nordestino com base na obra de Luiz Gonzaga. O equipamento fica instalado no Armazém 10, no Bairro do Recife.

Serviço

Museu Cais do Sertão Luiz Gonzaga

Av. Alfredo Lisboa, s/n – Bairro do Recife

Terça a quinta | 9h às 19h

Sexta | 9h às 21h

Sábado e domingo |13h às 19h

R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia)

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O Classificação Livre desta semana traz música e cultura nordestina. A primeira matéria do programa mostra os detalhes da inauguração do Museu Cais do Sertão, localizado no Centro do Recife. O local é inteiramente dedicado à cultura nordestina e traz recordações em homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Espaço conta com dois módulos, este primeiro com 2 mil metros quadrados com recursos expositivos e tecnológicos.

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Ainda nesta edição, o Classificação Livre traz um bate-papo com o cantor Thiaguinho. O pagodeiro arrasta uma multidão de fãs pelo Brasil e, no Recife, o cenário se repetiu durante a festa de 16 anos da produtora cultural Caldeirão. Antes do show, ele conversou com a equipe do LeiaJá e comentou sobre as parcerias com Lulu Santos e Rodriguinho, além dos desafios na carreira.

Sobre a nova música de trabalho, "Caraca, Muleke!", o cantor explica que "essa é uma música que reflete bem o clima do brasileiro, tem tudo a ver com a alegria que o povo brasileiro tem de viver, que mesmo com problemas e todas as dificuldades que enfrenta, sempre dá um jeitinho de se divertir", contou Thiaguinho.

O programa desta semana ainda traz dicas para quem quer aproveitar bem o fim de semana. Entre os destaques estão os shows do rei Roberto Carlos, da banda Guns 'N' Roses e o Festival Nivea Viva Samba, que traz grandes nomes da música brasileira como Alcione, Martinho da Vila, Diogo Nogueira e Roberta Sá. Foto de capa de Luiz Fabiano.

O Classificação Livre é apresentado por Areli Quirino. Toda quarta-feira um novo programa é publicado no Portal LeiaJá

O Cais do Sertão busca voluntários para participarem do processo criativo de montagem do acervo do local. Os interessados farão a pintura de 25 mastros de eucalipto que formam o Bosque Santo, uma das instalações do Espaço Crer. As atividades começam às 14h desta segunda (20) e seguem até a quarta-feira (22).

As pinturas serão realizadas no Cais do Sertão, acompanhadas por um arquiteto. Para se inscrever, é preciso ter a partir de 15 anos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do Cais.

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A primeira visita guiada ao Cias do Sertão, marcada para esta quarta (8), já está com os seus 50 ingressos esgotados. As entradas gratuitas acabaram na tarde desta segunda, horas depois de começarem a ser distribuídas pelo site eventick.

A visita será conduzida por Gilberto Freyre Neto, coordenador-executivo do projeto. Os visitantes poderão conferir como anda o processo de montagem da exposição permanente do espaço previsto para ser inaugurado em março, percorrendo a área expositiva e acompanhando a montagem e instalação das peças.

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Na quinta (9), abrem as inscrições para a segunda visita guiada ao espaço, que acontece  no dia 15. Para reservar seu lugar acesse o site do Cais do Sertão.

Em coletiva realizada na tarde desta quarta-feira (11), foi anunciado que o Cais do Sertão, equipamento cultural projetado no antigo Armazém 10 do Porto do Recife terá sua inauguração somente em 2014. A abertura do espaço estava marcada para esta sexta (13), encerramento das comemorações do centenário de Luiz Gonzaga, mas ajustes na parte técnica do projeto adiaram a entrega. O esperado é que o acervo do Cais esteja pronto antes da Copa do Mundo de 2014.

O acervo físico, composto por objetos idênticos aos utilizados por Luiz Gonzaga, réplicas de suas vestimentas, esculturas, painéis e instalações criadas por vários artistas, além dasdiversas intervenções tecnológicas, está pronto e algumas peças já foram montadas. Outras peças e objetos começarão a ser instalados a partir de janeiro, após o local passar por um rigoroso processo de limpeza."Estamos afinados para que todos os espaços sejam constituídos até o carnaval", informou Gilberto Freyre Neto, coordenador executivo do Cais do Sertão.

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De acordo com o coordenador o Cais do Sertão é um equipamento cultural único, no estado da arte, e sua instalação representa, ao mesmo tempo, um desafio e um aprendizado." Por conta do seu ineditismo, o projeto tem um caráter experimental,que traz exigências muito específicas", explicou ele. Com relação às exigências, segundo Gilberto, acabou provocando um descompasso entre o cronograma físico e o de montagem do conteúdo.

Para o museu, o investimento é de R$ 97 milhões (recursos do Ministério da Cultura e do Tesouro Estadual) e mesmo com a inauguração adiada, o projeto não teve ainda ruptura orçamentária. Felipe Chaves, secretário executivo de Políticas de Desenvolvimento da SDEC, afirmou que o projeto contará com profissionais de Pernambuco e de outros estados." O equipamento tem um cronograma até o final de fevereiro, a data da inaugaração será a partir daí", disse Chaves.

Work in progress

Antes da inauguração, o museu vai promover visitas técnicas gratuitas para o público durante a etapa de montagem do acervo. As visitas vão acontecer semanalmente durante às quartas-feiras, a partir do dia 8, às 19h, com grupos de 50 pessoas e duração. Para participar é necessário a inscrição no site do museu, ainda em construção."Preferimos o turno na noite para as visitas técnicas para não atrapalhar o processo de montagem do arcevo que acontece durante o dia", explicou Gilberto Freire.

A partir do dia 24 de fevereiro, o Cais do Sertão vai passar a ter visitas guiadas por cineastas e tecnólogos para estudantes de cinema, artes audiovisuais e técnicos da área. Ações educativas e momentos de interação com a comunidade também estão previstos no cronograma de montagem, como a pintura do Mural Ir e Vir, de Derlon Almeida (de 6 a 13 de janeiro), e dos Mastros do Bosque Santo (de 20 a 26 de janeiro)." O público vai poder participar das instações, sendo co-produtor do museu", afirmou o coordenador.

O Cais do Sertão Luiz Gonzaga está dividido em dois módulos. O módulo 1, terá a exposição permanente que propõe uma imersão na cultura do Sertão e na obra do Rei do Baião Luiz Gonzaga, através de objetos, obras de arte especialmente criadas e intervenções tecnológicas. Já o módulo 2 corresponde ao Centro Cultural com auditório, salas para oficinas, restaurante, café e espaços de ambientação e convivência. A área total é de 5,5 mil m2. As obras físicas do módulo 2 estão em fase de execução, com previsão de inauguração no final de 2014.

Um dos destaques já posisionado na entrada do Cais do Sertão é um juazeiro que foi que integrado ao espaço expositivo em 13 de dezembro de 2012, assim como outras peças que vão representar o Rei do Baião e a cultura nordestina. A árvore possui 50 anos e 6 metros de altura e mesmo que se não fincar raízes, vai permanecer no local."Existe um risco grande dele não pegar, sabíamos do risco que estamos correndo", finalizou Gilberto Freire.

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