Tópicos | Cartão Vermelho

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou, nessa quinta-feira (17), que o presidente Jair Bolsonaro “não deu cartão vermelho” para o programa Renda Brasil, mas para as fontes de financiamento inicialmente sugeridas para o programa. Segundo o líder, a equipe econômica do governo e o Congresso Nacional estão discutindo fontes alternativas para o programa de renda mínima.

“O presidente Bolsonaro não deu o cartão vermelho para o Renda Brasil, mas para as sugestões do Ministério da Economia de como financiar o programa. O presidente descartou a desindexação, que levaria ao congelamento dos benefícios previdenciários. Portanto, é preciso discutir novas ideias, para que a gente possa ver de onde virão os recursos para financiar o Renda Brasil”, disse, em entrevista à Rádio FolhaPE. “Na realidade, o presidente sinalizou que não vai tirar dos pobres para dar aos paupérrimos e provoca o Congresso Nacional e a sua equipe econômica para oferecer novas sugestões”, emendou.

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Fernando Bezerra ressaltou que o financiamento do Renda Brasil será feito respeitando o teto de gastos. “Do ponto de vista fiscal, faremos isso de forma responsável, procurando discutir com a sociedade de onde vamos identificar os recursos para que a gente possa definir um programa de renda mínima a partir de janeiro de 2021. O teto de gastos significa uma grande âncora das expectativas do mercado e dos investidores para manter a inflação baixa.”

*Da assessoria de imprensa

O presidente Jair Bolsonaro promete dar um "cartão vermelho" a ministros que usarem o cargo e as ações de suas pastas para se promover eleitoralmente. A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo nesta quarta-feira (5), após cerimônia que marcou os 400 dias de seu governo no Palácio do Planalto.

Bolsonaro afirmou que sua prioridade neste ano é fazer uma reforma tributária que "em 30 anos nunca foi feita". "Não importa quem vai ser o pai da criança", disse, fugindo da disputa entre Câmara e Senado sobre qual das propostas será aprovada.

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Ao comentar a possibilidade de fazer uma indicação ao Supremo Tribunal Federal, o presidente afirmou que, caso reeleito, poderá ter vaga para todos os ministros cotados, inclusive o ministro da Justiça, Sérgio Moro. "Dá para os três e mais um."

Qual é o balanço dos 400 dias de governo?

Eu sabia que não ia ser fácil, mas temos também realizações. Dependemos em grande parte do Parlamento, em parte estamos sendo atendidos.

Qual será a marca do segundo ano de governo?

Muita coisa já aconteceu. Os números estão aí para mostrar: economia, combate à violência, concessões, abertura do comércio para o mundo. Temos a reforma tributária conduzida pela equipe econômica - e não importa quem vai ser o pai da criança, se a Câmara ou o Senado. Eu quero é fazer depois de 30 anos uma reforma tributária que nunca foi feita.

Como está conduzindo a escolha do nome para o Supremo?

No momento, tenho três "supremáveis". Não vou falar os nomes deles, certo? Pode ser que apareça um quarto.

Os ministros… (interrompe a repórter antes de citar Moro, o advogado-geral da União, André Mendonça, e o chefe da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira)

Não vou responder. Agora, se eu for reeleito, vamos ter um total de quatro vagas. Dá para os três e mais um.

Existe um projeto no Senado para mudar o critério de escolha. O que o sr. pensa disso?

Acho que não vai para frente. (Pela proposta) eu não escolheria um nome da lista tríplice, quem vai escolher é o Senado. Está bem claro no projeto que um nome sairia da OAB. Imagina quem vai sair da OAB? Pelo amor de Deus! A regra não pode mudar com o jogo andando. Haveria reação da sociedade.

E as mudanças da Casa Civil? Na semana passada….

Outra pergunta.

E outros ministérios...

Outra pergunta.

O sr. não fala de mudanças?

Não. Tudo o que tiver que mudar em ministérios será mudado na hora certa e se tiver que mudar. Nós já mudamos quatro ministros.

Atualmente, quem são os seus principais conselheiros?

Todos as pessoas que estão próximas a mim têm minha confiança e dou a liberdade para me alertarem. O meu principal conselheiro é a minha humildade.

Como lida com disputa de poder no entorno da Presidência?

Se algum ministro quer ser eleito, que abra o jogo. E se, porventura, estiver usando ministério para seu respectivo Estado, vai pegar um cartão vermelho de primeira. É cartão vermelho na hora. Tem que trabalhar aqui para o Brasil como um todo. Não estou vendo movimentação por parte de nenhum ministro para ser vereador ou prefeito neste ano. É direito deles, mas usar o ministério não posso admitir.

E como o sr. se posicionará nas eleições municipais?

Você não me viu em nenhum momento dizer que vou apoiar qualquer pessoa.

Nem o (José Luiz) Datena?

Venho conversando com o Datena, ele pretende (se candidatar a prefeito de São Paulo).

Sobre o combustível, o sr. conversou com o ministro Paulo Guedes antes de falar em zerar tributos federais…

A conversa tem sido com o ministro das Minas e Energia (Bento Albuquerque) e com o presidente da Petrobras (Roberto Castello Branco). Há uma pressão para cima de mim, como se eu fosse o responsável pelo preço final.

Qual é a alternativa?

O ICMS tem que ser um valor fixo no preço do combustível ou um porcentual em cima do preço da refinaria. Agora, os governadores não querem perder a receita e tem esse joguinho aí. Pelo menos, está servindo para a gente mostrar quem é que ganha dinheiro em cima do combustível. Tem um lobby muito forte também dos transportadores, refinaria, distribuidores…

O governador de São Paulo (João Doria) disse que este seu discurso é populismo.

Vamos falar de coisa séria? Não vem me falar desse nome do governador de São Paulo para mim, não. Pergunte se ele sabe o que é "Bolsodoria" (slogan usado pelo tucano na campanha) e se o autorizei a usar alguma vez na vida. Esquece.

Como compensar a queda da arrecadação ao zerar tributos que incidem no combustível?

Problema é deles (governadores). Não estão reclamando que eu devo diminuir o meu? Vamos diminuir todo mundo.

E sobre a Educação: o sr. fazia elogios afirmando que o Enem não tinha tido problemas, mas houve.

Já foi resolvido. Problemas acontecem. Tivemos problemas seriíssimos em outras edições do Enem também.

O sr. concorda que o governo pague pensão a filhas solteiras de ex-servidoras civis da União?

Não vou falar sobre isso. Tem que respeitar independentemente de ser filho do Executivo, de militar ou do Judiciário. O que está aí temos acertado que a gente não mexe. É daqui para frente.

Quais diretrizes o sr. definiu para a Regina Duarte na Cultura depois que ela aceitou "casar"?

Até a consumação do ato, o casamento pode ser desfeito (a nomeação dela ainda não foi oficializada). A Regina tem um coração enorme, realmente é a "namoradinha do Brasil" e ela está se ambientando. Nós estamos abrindo para ela o que é a Cultura. Estamos nos dando muito bem.

O sr. está satisfeito com o relacionamento com o Congresso? O que precisa azeitar?

É igual a um casamento, tem umas briguinhas, mas lá na frente a gente dorme embaixo dos meus cobertores (Bolsonaro solta uma gargalhada).

O sr. quer dizer que o Parlamento dorme embaixo dos seus cobertores?

A gente dorme junto. É o preço para a gente ser feliz.

A Câmara tem evitado propostas que contrariem as pautas de costumes do governo?

Não vejo a Câmara votar mais nada neste sentido, até porque sabem que vão perder tempo. Eu veto aqui e dificilmente vão derrubar o veto lá, porque essas pautas sempre passam com votação bastante apertada. Quem é a nossa ministra da Mulher, Direitos Humanos e Família? É a Damares (Alves), não é a Maria do Rosário (PT-RS).

Como sr. lida com denúncias envolvendo seus auxiliares?

Tenho um pessoal que converso aqui, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e o respectivo ministro. A denúncia que, porventura, chega, muitas vezes é "fake". Não posso agir somente por ver uma matéria no zap (WhatsApp), no Facebook de alguém, na imprensa. Até porque tem muita contrainformação. O que aconteceu até agora (envolvendo sua equipe)? Nada. Já acabou o seu tempo.

O cartão vermelho mostrado por Dewson Freitas da Silva a Diego Souza, aos 33 minutos do jogo entre São Paulo e Fluminense, no último domingo, virou motivo de polêmica e muita reclamação do clube contra o árbitro da partida. Na visão da CBF, no entanto, a decisão foi acertada.

"Pelas circunstâncias do lance, do ângulo de sua visão, não tinha outra medida senão aplicar a medida disciplinar adotada. Devemos levar em consideração o que acontece em campo e não somente o que se vê repetidas vezes pela TV", afirmou ao Estado o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Marcos Marinho.

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No lance, o são-paulino é pressionado por Léo, do Fluminense, enquanto conduz a bola em direção ao campo de defesa tricolor, atrás da linha do meio-campo. Após tocá-la para trás, o camisa 9 abre o cotovelo e, aparentemente, atinge o adversário, que desaba no gramado levando as mãos ao rosto. Imediatamente, Dewson corre em direção a Diego Souza e aplica o vermelho direto.

Pelas imagens de TV, percebe-se que Diego Souza não acerta em cheio o oponente, e o braço parece pegar no peito do jogador. Indignado, o clube afirmou que prestaria uma queixa formal na CBF contra o juiz da partida. Até a tarde de segunda-feira, momento em que a reportagem contatou o chefe da arbitragem da entidade, ele disse não ter recebido nada.

Questionado sobre o que era analisado pela Comissão de Arbitragem em casos de reclamações formais dos clubes contra os árbitros, Marinho respondeu: "Todas as possibilidades. Concluído que não houve um equívoco por deficiência ou inobservância das orientações, o árbitro ou equipe seguem normalmente nas atividades".

SÃO PAULO RECLAMA - Dewson Freitas relatou na súmula da partida ofensas que o superintendente de relações institucionais do São Paulo, o ex-zagueiro Diego Lugano, teria proferido à equipe de arbitragem no intervalo, no túnel de acesso aos vestiários.

Depois do duelo, o técnico Diego Aguirre disse que a expulsão havia impedido a vitória do São Paulo no Morumbi: "O principal motivo para não ganharmos foi essa decisão do juiz. Depois disso, o time teve coração e identidade para lutar. Não é justo quando trabalhamos e damos o máximo para ganhar o jogo. Um erro dessa forma afeta todo o jogo".

3 minutos. Esse foi o tempo que Felipe Melo ficou em campo na noite da última quinta-feira (30) na partida entre Palmeiras x Cerro Porteño, pelo jogo da volta das oitavas de final da Copa Libertadores. O volante deu uma entrada dura em Victor Cáceres e recebeu um cartão vermelho.

Durante o programa Troca de Passes, do SporTV, o comentarista da Rede Globo, Walter Casagrande, fez duras críticas ao jogador do Palmeiras. "Que fazer isso, que vá lutar MMA. No futebol, isso não existe. Nem na rua, descalço. Que vá expulso sempre. Vai ficar um tempo sem jogar, se voltar e fizer isso de novo, que seja expulso. Quanto menos tempo o Felipe Melo jogar, menos risco os adversários têm de quebrar a perna", declarou.

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Casagrande ainda detonou a postura de alguns jogadores, que ao final da partida dedicaram a vitória ao volante expulso. "Não vai mudar nunca o estilo do Felipe Melo. Se quando acontece isso, coloca em risco uma classificação tranquila, os jogadores saem falando que correram por ele... eles correram por eles (mesmos). Um a menos e tiveram que correr para caramba. Ninguém chega e fala que é inadmissível o jogador ser expulso com três minutos num jogo importante".

O jogador de rugby Mark Meafua não se conformou ao perceber que seria penalizado com um cartão vermelho, partiu para cima do árbitro Niklas Gaal e o acertou com um forte soco no pescoço. O caso aconteceu na Austrália. Mark é jogador do Maitland Blacks e foi julgado pelo tribunal local. O jogador ficará suspenso por pelo menos dez anos.

Em entrevista ao jornal britânico 'The Daily Mail', o presdidente do Hunter Rugby Union, entidade responsável pelo rugby no país, declarou: "Nós não vimos nada como isso por aqui em 30 anos", disse Andy Fairfull. 

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"Além de garantir o bem-estar de Niklas, a União tem a obrigação de fornecer a Mark o suporte apropriado. Dentro destes dez anos, a associação de arbitragem e o clube de Maitland irão trabalhar com o jovem e ajudá-lo em algum tipo de reabilitação", concluiu o presidente.

Confira o vídeo do momento da agressão: 

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O jogo entre Kilmarnock e Dundee United, pela primeira divisão do Campeonato Escocês, ficou marcado por uma cena bem curiosa. O juiz Craig Thomson levantou o cartão vermelho e expulsou o bandeirinha Andy McWilliam por vomitar em campo.

Mc Williiam que já demonstrava não estar muito bem, aguentou o até a metade do primeiro tempo. Mas no momento em que o jogador do Kilmarnock, Jordan Jones, se preparava para bater um escanteio, o bandeirinha passou mal ali mesmo e a partida foi paralisada por alguns minutos.

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Na hora, o árbitro se dirigiu ao seu auxiliar e apresentou o cartão vermelho. O fato, claramente, não passou de uma brincadeira do juiz, que arrancou várias risadas dos próprios jogadores, de ambas as equipes e também dos torcedores que assistiam ao jogo. Em pouco tempo, o bandeirinha se recuperou e a partida foi reiniciada. 

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Apesar de ocupar a quarta colocação do Campeonato Brasileiro, o Sport lidera outros rankings. Um deles é sobre fair play (jogo limpo). No torneio, a equipe leonina é a única equipe que não recebeu cartão vermelho, a segunda que menos foi punida com o amarelo e a menos faltosa.

As boas estatísticas do Sport no que diz respeito ao Fair Play estão ligadas ao bom desempenho apresentado pelos atletas do sistema defensivo. O zagueiro Durval, por exemplo, que atuou em todos os jogos Campeonato Brasileiro, cometeu a primeira falta apenas na 14ª rodada diante do São Paulo. O time rubro-negro é o menos faltoso da competição (182), seguido de Corinthians (188) e Internacional (200). Já o Coritiba é a equipe mais agressiva (275).

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As poucas faltas influenciam diretamente na pequena quantidade - se comparada à média do torneio - de cartões recebidos pelo Sport. Foram 29 amarelos, upenas um a mais que o Atlético-MG (melhor no quesito). O time rubr-negro, comandado por Eduardo Baptista, é o único do Brasileirão que não teve expulsões. Fluminense, Santos e Vasco lideram a lista dos que mais receberam o vermelho (5).

Após o término da partida desse domingo (12), na Arena Fonte Nova, os jogadores do Sport partiram para cima do árbitro Pablo Roman Gonçalves Pinheiro para reclamar sobre o pênalti marcado em cima de Kieza que ocasionou o segundo gol do Bahia. No meio do tumulto, o meia Diego Souza acabou recebendo um cartão vermelho. Na súmula divulgada no site da CBF, nesta segunda-feira o árbitro relatou que o atleta rubro-negro recebeu o cartão vermelho não apenas pelo bate-boca, segundo Pablo o jogador teria tentado agredi-lo e só foi detido graças à intervenção policial.

“Após o término da partida, o referido atleta se dirigiu à equipe de arbitragem de forma alterada, reclamando ostensivamente, me peitando e chamando-nos de palhaços, chegando a puxar a camisa do assistente número 2, Sr. Vinícius Melo de Lima, que tentou o conter. Após a apresentação do cartão vermelho, o atleta expulso veio novamente em minha direção, ameaçando efetuar um soco, sendo contido somente pela intervenção policial”, conta o juiz na súmula.

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Diego Souza só irá cumprir a suspensão automática pelo cartão na próxima partida de uma competição oficial da CBF que Sport disputar, no caso será contra o CENE-MT pela Copa do Brasil. Porém o atleta ainda será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e levando em conta o que foi relatado na súmula poderá pegar uma punição maior.

O Náutico sofreu, na tarde deste sábado (30), sua primeira derrota após a chegada do técnico Dado Cavalcante. O time, que vinha embalado com três vitórias, estava com a vantagem em campo. Tinha um homem a mais, porém, não conseguiu passar pela Ponte Preta e perdeu por 2 a 0 no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Os gols foram marcados por Rafael Costa e Cafu, no segundo tempo, após a expulsão de Tiago Alves, no início da segunda etapa.

Com a derrota, os alvirrubros perderam duas posições e agora ocupam a 10ª colocação na Série B, com 27 pontos. A Ponte Preta está com 31 pontos, na sexta colocação. Na próxima partida, o Timbu encara o Bragantino, na Arena Pernambuco. Já a Macaca enfrenta o Icasa, no estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte.

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O JOGO

Apesar da forte marcação entre as equipes, a Ponte Preta buscou mais o gol. Aos 6 minutos, Roni invadiu a área e chutou de longe no meio do gol, mas Julio Cesar espalmou. O primeiro lance de perigo para o time alvirrubro foi com Marinho.  Bob errou passe para Bryan e o atacante ficou com a bola. Ele adiantou e bateu rasteiro pela esquerda, mas o goleiro Roberto praticou bela defesa.

A Ponte também chegou perto o gol com Rafael Costa. O goleiro Roberto mandou um longo lançamento para o atacante, que dominou com categoria, mas chutou rasteiro para fora. Em seguida, ele perdeu mais uma oportunidade de abrir o placar. Após tabela com Cafu, o atacante invadiu a área e bateu firme. A bola passou perto da trave direita de Julio Cesar.

No final do primeiro tempo, o time paulista continuou dando trabalho ao goleiro Julio Cesar. Juninho tirou dois marcadores e mandou uma bomba em direção à meta alvirrubra. O arqueiro espalmou do lado esquerdo da trave. Minutos depois, após cobrança de falta, a bola sobrou para Roni, que mandou um chute forte, mas o goleiro do Timbu defendeu mais uma vez.

Mesmo com um jogador a mais, Náutico leva dois gols

Com um primeiro tempo equilibrado, apenas o Náutico voltou com mudanças. Guilherme saiu para a entrada de Elicarlos. Os alvirrubros retornaram mais ofensivos. Sassá recebeu na ponta esquerda, cortou para a perna direita e soltou a bomba. Roberto caiu bem e espalmou. Pelo lado da Macaca, Rafael Costa por pouco não marcou o primeiro gol da partida. O atacante recebeu de Cajá e tocou por cima de Julio César, mas a bola passou à direita da meta alvirrubra.

Rafael Costa insistiu tanto que abriu o placar para a Ponte Preta. Aos 19 minutos do segundo tempo, após boa jogada de Rodinei pela direita, o atacante dominou e bateu na saída de Julio Cesar. Com um homem a menos, a Ponte Preta recuou um pouco e investiu nos contra ataques. E foi nesse tipo de jogada que saiu o segundo gol da equipe. Renato Cajá mandou para Cafu, que invadiu a área, tocou com categoria e ampliou o placar no Moisés Lucarelli.  2x0.

Ficha do jogo

Ponte Preta

Roberto; Rodinei, Tiago Alves, Diego Sacoman e Bryan; Fernando Bob, Juninho e Adrianinho (Renato Cajá); Roni (Gilvan), Cafu (Adilson Goiano) e Rafael Costa. Técnico: Guto Ferreira

Náutico

Júlio César; Rafael Cruz, Renato Chaves, Flávio e Raí (Roberto); João Ananias, Paulinho e Guilherme (Elicarlos); Sassá, Marinho e Tadeu (Marcos Vinicius). Técnico: Dado Cavalcanti

Local: Moisés Lucarelli (Campinas-SP)

Árbitro: André Luiz de Freitas Castro (GO)

Assistentes: Jesmar Benedito Miranda de Paula e Leone Carvalho Rocha (Ambos de GO)

Cartão Amarelo: Raí, Paulinho e Rafael Cruz (Náutico) Tiago Alves, Fernando Bob, Renato Cajá e Adilson Goiano (Ponte Preta).

Cartão vermelho: Tiago Alves

Gols: Rafael Costa (aos 19 minutos do 2º T) Cafu (aos 35 minutos do 2º T)

Público e Renda: 7.028 pagantes e R$ 63.290,00

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Os pedestres, passageiros e motoristas que seguem pela Avenida Agamenon Magalhães, nesta quarta-feira (11), estão sendo surpreendidos por faixas e cartões vermelhos. A iniciativa integra a ação “Cartão Vermelho ao Trabalho Infantil”, realizada no cruzamento da via com a Praça do Derby. A campanha marca o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, celebrado nesta quinta-feira (12).

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Paula Neves, membro da Comissão Executiva do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil em Pernambuco (Fepetipe), explica que – conforme a constituição – até os 13 anos uma criança não pode trabalhar. De 14 a 15 pode em condição de aprendiz. Já aos 16, o trabalho é liberado, exceto os noturnos, considerados perigosos e insalubres.

“Segundo dados de 2012 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), no Brasil tem 3,5 milhões de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. Em Pernambuco são 137,5 mil – entre 5 a 17 anos – e 34 mil, na faixa dos 5 aos 14 anos”, afirmou. 

Ainda conforme Neves, Pernambuco é o pior Estado nesse número. “Em 2012 e 2013 ficamos em primeiro lugar em estado com maior número de crianças e adolescente em situação de trabalho. Em 2014 já estamos novamente liderando a lista”, lamentou.

De janeiro a maio foram realizadas 350 ações de fiscalização em Pernambuco, onde foram identificadas 320 crianças em situação de trabalho. Na praia de Boa Viagem, em 2012, o Fórum identificou – durante uma hora - 70 a 80 crianças trabalhando. Hoje esse número caiu para 20. “As de 14 anos pra cima, o Fepetipe procura a família para encaminha-las para programas de aprendizagem”.

Na avaliação de Neves, o combate a esse tipo de exploração começou a progredir em 2000, mas atualmente voltou a cair. “Hoje se fala muito em exploração sexual, mas outras formas de trabalho não têm recebido o mesmo foco. O combate tem que ser um trabalho articulado. A prefeitura precisa incluir essas crianças em programas sociais. Se tivesse escolas em tempo integral isso poderia melhorar”, concluiu.

Com informações de Jorge Cosme

Os ânimos estavam exaltados nesta última rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. O fim de semana marcou o recorde de cartões vermelhos da competição até o momento. Gil, do Coritiba; Juan, do Santos; Henrique, do Palmeiras; Werley, do Grêmio e  Luiz Antônio, do Flamengo, foram os esquentados. Mesmo assim, dos cinco times que ficaram com menos um na partida, apenas o Coritiba saiu derrotado.

Vermelho direto e sem influência

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O volante Gil pelo menos pode falar que sua expulsão não influenciou tanto no resultado. O jogador foi expulso aos 44 minutos do segundo tempo, quando a partida já estava 3x1 para a Ponte Preta. Ele fez faz falta dura por trás em Marcinho e acabou expulso diretamente pelo árbitro. O atleta entrou no segundo tempo e não tinha recebido nem amarelo.  O atacante Roger ainda aproveitou nos descontos para dar números finais ao jogo: 4x1 para a Macaca.

Assistente atrapalha vida do Santos

A expulsão do lateral Juan, do Santos, teve “dedo” do bandeira. O assistente passou a informação para o árbitro Wagner Nascimento Magalhães que o santista teria cometido a falta. Prontamente Wagner aplicou o segundo cartão amarelo e tirou o atleta do jogo. Os comentaristas de arbitragem consideraram que o jogador colorado provocou o contato com Juan, sendo exagero a punição.

Nem parecia que era do Palmeiras

A expulsão do volante Henrique, do Palmeiras, não tirou o ímpeto alviverde. Com menos um, a equipe ainda foi mais perigosa que o São Paulo, inclusive desperdiçando um pênalti. Parecia mais que era o tricolor que estava com um a menos. O lance que tirou o palmeirense do jogo foi uma falta dura em cima do lateral Douglas.

Bom futebol ofuscou

A vitória do Grêmio por 3x1 contra o Cruzeiro foi conquistada com um jogador a menos. O zagueiro Werley foi expulso após falta em Montillo. Os tricolores reclamaram que deveria ser marcado apenas lance perigoso, opinião também de grande parte dos comentaristas de arbitragem.

Erro de todos os lados

A expulsão do volante Luiz Antônio foi considerada exagerada, mesmo o lance sendo de contra-ataque para o clube baiano. Porém, os cariocas não tiveram o que reclamar. No segundo tempo, um pênalti “fantasma” em cima de Ibson deu a vitória flamenguista por 2x1 em atuação criticada do árbitro Francisco Carlos do Nascimento.

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